Universidade Federal do Paraná Programa de Pós‐Graduação em Antropologia Disciplina: HS 771‐ Antropologia do Direito ‐ 2015/1 Profa. Ciméa B. Bevilaqua PROGRAMA AULA 1 (11/03) Apresentação e discussão do programa. 1. Constituição e desdobramentos clássicos de um campo de pesquisa AULA 2 (18/03) MOORE, Sally Falk. 2001. “Certainties Undone: Fifty Turbulent Years of Legal Anthropology, 1949‐1999”. The Journal of the Royal Anthropological Institute 7(1): 95‐116.
RILES, Annelise. 1994. “Representing in‐between: law, anthropology, and the rhetoric of interdisciplinarity”. University of Illinois Law Review 1994: 597‐650. KANT DE LIMA, Roberto. 2008 [1983]. “Por uma antropologia do direito, no Brasil”. In Ensaios de antropologia do direito. Rio de Janeiro: Lumen Juris, p. 1‐38. AULA 3 (25/03) DURKHEIM, Émile (1984) [1893] A divisão do trabalho social‐ vol I. Lisboa: Ed. Presença. . Excerto do Capítulo I (:79‐86); Capítulo II ‐ “Solidariedade mecânica ou por similitudes” (:87‐ 130); Capítulo III ‐ “A solidariedade devida à divisão do trabalho ou orgânica” (:131‐155). MALINOWSKI, Bronislaw. 2003 [1926]. Crime e costume na sociedade selvagem. Brasília: Ed. UnB. Complementar: GREENHOUSE, Carol. 2011. “Durkheim and the law; divided readings over Division of Labor”. Annual Review of Law and Social Science 2011. 7:165–85. MAUSS, Marcel (1988) [1925] Ensaio sobre a dádiva. Lisboa: Edições 70. 2. O estudo etnográfico de conflitos: abordagens normativas e processuais AULA 4 (01/04)
BOHANNAN, Paul (1973) [1957] “A categoria injô na sociedade Tiv”. In S.H. Davis (org.) Antropologia do Direito. Rio de Janeiro: Zahar, pp. 57‐69).
BOHANNAN, Paul (1973) [1969] “Etnografia e comparação em Antropologia do Direito”. In S.H. Davis (org.) Antropologia do Direito. Rio de Janeiro: Zahar, pp. 101‐123).
GLUCKMAN, Max (1973) [1965] “Obrigação e Dívida”. In S.H. Davis (org.) Antropologia do Direito. Rio de Janeiro: Zahar, pp. 25‐56). COMAROFF, John L. & Simon Roberts. Rules and Processes. The cultural logic of disputes in an African context. Chicago University Press 1986. . Introdução (:3‐29); Cap. 4 (:107‐131); Cap. 7 (: 216‐242); Conclusão (:243‐249) AULA 5 (08/04)
NADER, Laura. “Harmonia coerciva: a economia política dos modelos jurídicos”. Revista
Brasileira de Ciências Sociais nº 26, outubro de 1994 (14 pp).
CARDOSO DE OLIVEIRA, Luís Roberto. 2002. “Legalidade e eticidade nas pequenas causas”. In
Direito legal e insulto moral. Rio de Janeiro: Relume‐Dumará, pp. 31‐46.
HEYMAN, Josiah. 2013. “The Study of Illegality and Legality: Which Way Forward?”. PoLAR 36(1): 304‐307. GALEMBA, Rebecca B. 2013. “ Illegality and Invisibility at Margins and Borders. PoLAR 36(1): 274‐285. BARBOSA, Antônio Rafael; RENOLDI, Brígida. 2013. “Introdução”. In A. R. Barbosa, B. Renoldi e M. Veríssimo (orgs.) (I)legal: etnografias de uma fronteira difusa. Rio de Janeiro: EDUFF, p. 11‐22.
CUNHA, Manuela Ivone. 2013. “Categorias em tráfico: o caso dos mercados de droga portugueses de pequena escala”. In In A. R. Barbosa, B. Renoldi e M. Veríssimo (orgs.) (I)legal: etnografias de uma fronteira difusa. Rio de Janeiro: EDUFF, p. 59‐68. 3. Sensibilidades e instituições jurídicas AULA 6 (15/04) GEERTZ, Clifford (1997) [1983] “O saber local: fatos e leis em uma perspectiva comparativa”. In O saber local. Petrópolis: Vozes, pp. 249‐356.
KANT DE LIMA, Roberto. 2010. “Sensibilidades jurídicas, saber e poder: bases culturais de alguns aspectos do direito brasileiro em uma perspectiva comparada”. Anuário Antropológico/2009‐2: 25‐51.
Complementar:
BOURDIEU, Pierre. 1989. “A força do direito ‐ elementos para uma sociologia do campo jurídico”. In O Poder Simbólico. Lisboa: Difel, pp. 209‐254.
FOUCAULT, Michel. 2003 [1973]. A verdade e as formas jurídicas. Rio de Janeiro: NAU Editora (Conferências 3 e 4, pp. 53‐102).
AULA 7 (22/04)
SCHRITZMEYER, Ana Pastore. 2001. “Uma leitura antropológica do tribunal do júri”. In Controlando o poder de matar. Uma leitura antropológica do Tribunal do Júri – ritual lúdico e teatralizado. Tese de Doutorado. São Paulo: PPGAS/FFLCH/USP (cap. 5, pp. 151‐191)
EILBAUM, Lucía. 2006. “O corpo do acusado: escrita, oralidade e direitos na justiça federal argentina na cidade de Buenos Aires”. In M. P. Grossi, M. L. Heilborn & L. Z. Machado (orgs.)
Antropologia e Direitos Humanos 4. Blumenau: Nova Letra/ABA, pp. 243‐302.
RENOLDI, Brígida. 2010. “Persona, agencia y estado: rutinas de instrucción judicial en el proceso federal argentino”. Cuadernos de Antropología Social 32: 95–120.
DAICH, Deborah & Mariana Sirimarco. 2008. “Anita Anota. El antropólogo en la aldea (penal y burocrática)”. Cadernos de Campo 18: 13‐28.
AULA 8 (29/04)
LATOUR, Bruno. 2002. La fabrique du droit. Une ethnographie du Conseil d’État. Paris: La Découverte. (Avertissement (:7‐9); Caps. 4 e 5 (:139‐260). 06/05 – não haverá aula 4. Práticas jurídicas e práticas etnográficas AULA 9 (13/05)
RILES, Annelise. 2006. “A new agenda for the cultural study of law: taking on the technicalities”. Buffalo Law Review 53: 973‐1033, 2005‐2006.
YNGVESSON, Barbara; Susan Coutin. 2008. “Schrödinger’s Cat and the Ethnography of Law”.
LEZAUN, Javier. 2012. “The Pragmatic Sanction of Materials: Notes for an Ethnography of Legal Substances”. Journal of Law and Society 39(1): 20‐38. AULA 10 (20/05) LEWANDOWSKI, Andressa. 2014. O direito em última instância: uma etnografia do Supremo Tribunal Federal. Tese de doutorado. Brasília: UnB/PPGAS.
BARRERA, Leticia. 2008. “Files Circulation and the Forms of Legal Experts: Agency and Personhood in the Argentine Supreme Court”. Journal of Legal Anthropology 1:3‐24. 5. Direitos e sujeitos: a produção jurídica de pessoas e coisas AULA 11 (27/05) THOMAS, Yan. “Le sujet de droit, la personne et la nature. Sur la critique contemporaine du sujet de droit”. Le Débat 100: 85‐107.
POTTAGE, Alain. 2004. “Our original inheritance”. In Alain Pottage & Martha Mundy (eds.) Law, Anthropology, and the Constitution of the Social: making persons and things. Cambridge: Cambridge University Press, pp. 249‐285.
FONSECA, Claudia. 2011. “As novas tecnologias legais na produção da vida familiar. Antropologia, direito e subjetividades”. Civitas 11(1): 8‐23. BEVILAQUA, Ciméa B. 2011. “Chimpanzés em juízo: pessoas, coisas e diferenças”. Horizontes Antropológicos 35: 65‐102. 6. Direitos e diferenças AULA 12 (03/06) WADE, Peter. 2000. “Introduction”. In P. Wade (ed.) The Right to Difference is a Fundamental Human Right. GDAT Debate 1999. Manchester: University of Manchester, pp. 1‐7. STRATHERN, Marilyn. 2005. “Losing (out on) intellectual resources”. In Kinship, Law and the Unexpected – relatives are always a surprise. Cambridge: Cambridge University Press, pp. 111‐134.
BOWEN, John R. 2011. “How the French State Justifies Controlling Muslim Bodies: From Harm‐Based to Values‐Based Reasoning”. Social Research 78: 2: 325‐348.
RILES, Annelise. 2006. “[Deadlines] Removing the brackets on politics in bureaucratic and anthropological analysis”. In A. Riles (ed.) Documents: artifacts of modern knowledge. Ann Arbor: The University of Michigan Press, p. 71‐92.
AULA 13 (10/06)
RILES, Annelise. 2008. ”Cultural conflicts”. Law and Contemporary Problems 71(3): 273‐299.
CLIFFORD, James. 1988. “Identity in Mashpee". In The predicament of culture: twentieth‐ century ethnography, literature, and art. London: Harvard University, p.277‐346.
JACKSON, Jean E. 2007. “Rights to indigenous culture in Colombia”. In Mark Goodale and Sally Engle Merry (eds.) The Practice of Human Rights: Tracking Law Between the Global and the Local. Cambridge: Cambridge University Press, p. 204‐41.
AULA 14 (17/06)
CARNEIRO DA CUNHA, Manuela. 2009. “Cultura” e cultura: conhecimentos tradicionais e direitos intelectuais. In Cultura com aspas. SP: Cosac Naify, p. 311‐373.
MURPHY, Tim. 2004. “Legal fabrications and ‘cultural property’”. In Alain Pottage & Martha Mundy (eds.) Law, Anthropology, and the constitution of the social: making persons and things. Cambridge: Cambridge University Press, p. 115‐141.
SOUZA, Marcela Stockler Coelho de. 2012. “A pintura esquecida e o desenho roubado: contrato, troca e criatividade entre os Kisêdjê”. Revista de Antropologia 55(1): 209‐253. AULA 15 (24/06) HARTUNG, Miriam Furtado. 2013. ““Ser E não ser”, eis a questão: relatórios antropológicos, categorias nativas e Antropologia”. Revista de Antropologia 56(2): 323‐364.
LEAL, Alejandra. 2006. “Burocracia, justicia y pluralismo jurídico. Una exploración de los espacios del poder en Oaxaca. Alteridades 16(31): 39‐48.
BURKE, Paul. 2011. Law’s anthropology: from ethnography to expert testimony in native title. Canberra: ANU E Press (The Australian National University Canberra). Capítulos 6, 7 e 8 (p. 173‐261).