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Boletimj. Manual de Procedimentos. ICMS - IPI e Outros. Rondônia. Federal. Estadual. IOB Setorial. IOB Comenta. IOB Perguntas e Respostas

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(1)

Boletim

j

Manual de Procedimentos

Veja nos Próximos

Fascículos

a IPI - Substituição tributária -

Regime especial

a ICMS - Quadro prático de

operações com tratamento

fiscal diferenciado

ICMS - IPI e Outros

Fascículo N

o

35/2014

Rondônia

/

a

Federal

IOF

Operações de câmbio - Retificação . . . . 01

ITR

DITR 2014 - Apresentação . . . . 01

/

a

Estadual

ICMS

Produtor rural . . . . 05

/

a

IOB Setorial

Federal

Tecnológico - IPI - Incentivos fiscais - Padis - Alíquota zero . . . . 10

/

a

IOB Comenta

Estadual/Municipal

ICMS/ISSQN - Tributação das peças aplicadas no recondicionamento de motores . . . . 12

/

a

IOB Perguntas e Respostas

IOF

Cartão de crédito - Incidência - Hipótese . . . . 13

Motocicletas - Pessoa física - Alíquota zero . . . . 13

Seguro-garantia - Alíquota zero . . . . 13

ICMS/RO

Apuração do imposto - Regime de estimativa - Revendedores de veículos usados - Permanência . . . . 13

Pagamento do imposto - Auto de infração - Redução de multa - Hi-póteses . . . . 13

Acesse a versão eletrônica deste fascículo em www.iob.com.br/boletimiobeletronico

(2)

Capa:

Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Telefone: (11) 2188-7900 (São Paulo) 0800-724-7900 (Outras Localidades)

Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei no 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).

Impresso no Brasil

Printed in Brazil Boletim IOB Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

ICMS, IPI e outros : ITR : DITR 2014 :

apresentação .... -- 10. ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic EBS - SAGE, 2014. -- (Coleção manual de procedimentos)

ISBN 978-85-379-2228-6

1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.

14-08307 CDU-34:336.223(81)

Índices para catálogo sistemático:

1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81)

2. Brasil : Imposto sobre Produtos

Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)

(3)

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

Boletim

j

ITR

DITR 2014 - Apresentação

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Prazo 3. Obrigatoriedade 4. Apuração do ITR 5. Composição da declaração 6. Multa 7. Pagamento

8. Ato Declaratório Ambiental

1. InTROduçãO

A disciplina da apuração e do pagamento do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) do exercício de 2014, ano-base de 2013, bem como do preenchimento e da apresentação da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR), está prevista na Instrução Normativa RFB nº 1.483/2014.

É importante destacar que as normas gerais sobre o mencionado tributo estão contidas na Instrução Nor mativa SRF nº 256/2002.

Examinaremos, neste texto, os principais aspec-tos pertinentes à apresentação da DITR e aos prazos de recolhimento no exercício de 2014.

(Instrução Normativa SRF nº 256/2002; Instrução Normati-va RFB nº 1.483/2014)

2. PRazO

A DITR deverá ser apresentada no período de 18.08 a 30.09.2014, pela Internet, mediante utilização do programa de transmissão Receitanet, disponível no

site da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).

O serviço de recepção de declarações transmiti-das pela Internet será interrompido às 23h59min59s (horário de Brasília) do dia 30.09.2014.

A comprovação da apresentação da DITR é feita por meio de recibo gravado após a sua

transmissão, em disco rígido de com-putador ou em mídia removível que

contenha a declaração transmitida, cuja impressão deve ser realizada pelo contribuinte mediante a utili-zação do programa ITR2014.

(Instrução Normativa RFB nº 1.483/ 2014, art. 7º)

3. OBRIgaTORIEdadE

Estão obrigados à apresentação da DITR do exercício de 2014, em relação ao imóvel rural a ser declarado, exceto o imune ou o isento:

a) na data da efetiva apresentação:

a.1) a pessoa física ou jurídica proprietária, titular do domínio útil ou possuidora a qualquer título, inclusive a usufrutuária;

a

Federal

A DITR deverá ser apresentada no período de 18.08 a 30.09.2014, pela Internet, mediante utilização do programa de transmissão Receitanet, disponível no site da RFB

IOF

Operações de câmbio - Retificação

Solicitamos aos Srs. Clientes procederem à seguinte retificação no procedimento publicado na Edição nº 17/2014, sob o título em epígrafe:

Na página 03, letra “t”, e na “Nota” que a segue, onde consta “360 dias”, considerar “180 dias”.

(4)

a.2) um dos condôminos quando o imóvel ru-ral pertencer simultaneamente a mais de um contribuinte, em decorrência de con-trato ou decisão judicial ou em função de doação recebida em comum;

a.3) um dos compossuidores quando mais de uma pessoa for possuidora do imóvel rural; b) a pessoa física ou jurídica que, entre 1º.01.2014 e

a data da efetiva apresentação da DITR, perdeu: b.1) a posse do imóvel rural, pela imissão

prévia do expropriante, em processo de desapropriação por necessidade ou utili-dade pública, ou por interesse social, in-clusive para fins de reforma agrária; b.2) o direito de propriedade pela

transferên-cia ou incorporação do imóvel rural ao pa-trimônio do expropriante, em decorrência de desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, inclusive para fins de reforma agrária; b.3) a posse ou a propriedade do imóvel

ru-ral, em função de alienação ao Poder Pú-blico, inclusive às suas autarquias e fun-dações, ou às instituições de educação e de assistência social imunes do imposto; c) a pessoa jurídica que recebeu o imóvel rural

nas hipóteses descritas na letra “b”, desde que esses fatos tenham ocorrido entre 1º.01 e 30.09.2014; e

d) nos casos em que o imóvel rural pertencer a espólio, o inventariante enquanto não ultimada a partilha, ou, se esse não tiver sido nomeado, o cônjuge meeiro, o companheiro ou o suces-sor a qualquer título.

Está obrigado, também, à apresentação da DITR do exercício de 2014 aquele que, em relação ao imóvel rural a ser declarado, imune ou isento, e para o qual houve alteração nas informações cadastrais correspondentes ao imóvel rural, ao seu titular, à com-posse ou ao condomínio, constantes do Cadastro de Imóveis Rurais (Cafir), não comunicada à RFB, para fins de alteração no Cafir, se enquadre em qualquer das hipóteses anteriormente mencionadas.

(Instrução Normativa RFB nº 1.483/2014, art. 2º)

3.1 apresentação fora do prazo

Após o prazo previsto para a apresentação da DITR 2014 (30.09.2014), esta deverá ser realizada:

a) pela Internet, mediante utilização do programa de transmissão Receitanet; ou

b) em mídia removível, nas unidades da RFB, du-rante o seu horário de expediente.

(Instrução Normativa RFB nº 1.483/2014, art. 8º)

3.2 Retificação

O contribuinte poderá apresentar a declaração retificadora, sem interrupção do pagamento do imposto, antes de iniciado o procedimento de lan-çamento de ofício, caso ocorram erros, inexatidões ou omissões de informações na declaração anterior-mente apresentada.

A declaração retificadora tem a mesma natu-reza da declaração originariamente apresentada, substituindo-a integralmente, devendo conter todas as informações anteriormente declaradas, com as alterações e exclusões necessárias, assim como as informações adicionais, se for o caso.

Para a elaboração e a transmissão da declaração retificadora, deverá ser informado o número constante do recibo de entrega da declaração anteriormente apresentada.

A declaração retificadora, apresentada dentro ou fora do prazo, deverá ser feita:

a) pela Internet, com a utilização do programa de transmissão Receitanet; ou

b) em mídia removível, nas unidades da RFB, du-rante o seu horário de expediente, se entregue após 30.09.2014.

(Instrução Normativa RFB nº 1.483/2014, art. 10)

3.3 Programa ITR/2014

A DITR deve ser elaborada com o uso de com-putador, mediante a utilização do Programa Gerador da Declaração do ITR, relativo ao exercício de 2014 (ITR2014), disponível no site da RFB na Internet (www. receita.fazenda.gov.br).

A DITR apresentada em desacordo com o men-cionado programa será cancelada de ofício.

(Instrução Normativa RFB nº 1.483/2014, art. 4º)

4. aPuRaçãO dO ITR

Toda pessoa física ou jurídica está obrigada à apuração do imposto na DITR, desde que o imóvel não se enquadre nas condições de imunidade ou de isenção (conforme descrito nos subitens 5.1.1 e 5.1.2), inclusive na hipótese da letra “b” do item 3.

A pessoa física ou jurídica, expropriada ou alienante, de que trata a letra “b” do item 3, deverá

(5)

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

apurar o imposto considerando a área desapropriada ou alienada como integrante da área total do imóvel rural, mesmo que este tenha sido, após 1º.01.2014, total ou parcialmente:

a) desapropriado ou alienado a entidades imu-nes ao ITR;

b) desapropriado por pessoa jurídica de direito privado delegatária ou concessionária de ser-viço público.

A apuração e o pagamento do ITR, na hipótese da letra “b” do item 3, serão efetuados no mesmo período e nas mesmas condições dos demais contribuintes, considerando-se antecipação o pagamento feito anteriormente ao referido período.

(Instrução Normativa RFB nº 1.483/2014, art. 5º)

4.1 Área tributável

É considerada área tributável a área total do imó-vel rural, excluídas aquelas:

a) de preservação permanente; b) de reserva legal;

c) de reserva particular do patrimônio natural; d) sob regime de servidão ambiental;

e) de interesse ecológico para a proteção dos ecossistemas, assim declaradas mediante ato do órgão competente (federal ou estadual) e que ampliem as restrições de uso previstas para as áreas de preservação permanente e de reserva legal;

f) comprovadamente imprestáveis para a ativi-dade rural, declaradas de interesse ecológico mediante ato do órgão competente (federal ou estadual);

g) cobertas por florestas nativas, primárias ou se-cundárias em estágio médio ou avançado de regeneração; e

h) alagadas para fins de constituição de reserva-tório de usinas hidrelétricas autorizadas pelo Poder Público.

O art. 80 da Lei nº 12.651/2012, cujo diploma dis-põe sobre a proteção da vegetação nativa, deu nova redação à alínea “d” do § 1º do inciso II do art. 10 da Lei nº 9.393/1996, a qual estabelece que para efeitos de apuração do ITR considera-se área tributável a área total do imóvel, subtraídas as áreas (entre outras) sob o regime de servidão ambiental (letra “d”).

(Lei nº 9.393/1996, art. 10, § 1º, II, “d”; Lei nº 12.651/2012, art. 80; Instrução Normativa SRF nº 256/2002, art. 9º, caput, I a VIII)

5. COMPOSIçãO da dEClaRaçãO

A DITR correspondente a cada imóvel rural é composta dos seguintes documentos:

a) Documento de Informação e Atualização Cadas-tral do ITR (Diac), por meio do qual devem ser prestadas à RFB as informações cadastrais cor-respondentes a cada imóvel rural e a seu titular; b) Documento de Informação e Apuração do ITR

(Diat), mediante o qual devem ser prestadas à RFB as informações necessárias ao cálculo do ITR e apurado o valor do imposto correspon-dente a cada imóvel rural.

As informações constantes no Diac devem fazer parte do Cadastro de Imóveis Rurais (Cafir), cuja admi-nistração cabe à RFB, que pode, a qualquer tempo, solicitar informações que visem à sua atualização.

Observe-se que é dispensado o preenchimento do Diat no caso de imóvel imune ou isento do ITR.

(Instrução Normativa RFB nº 1.483/2014, art. 3º)

5.1 Hipóteses de imunidade e de isenção 5.1.1 Imunidade

São imunes ao ITR:

a) a pequena gleba rural, desde que o proprietá-rio, titular do domínio útil ou possuidor a qual-quer título a explore sozinho ou com sua famí-lia e não possua outro imóvel;

b) os imóveis rurais pertencentes à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios; c) os imóveis rurais pertencentes às autarquias

e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, desde que vinculados às suas finali-dades essenciais ou às delas decorrentes; d) os imóveis rurais das instituições de educação e

de assistência social, sem fins lucrativos, desde que vinculados às suas finalidades essenciais.

Notas

(1) Pequena gleba rural é o imóvel com área igual ou inferior a: a) 100 ha, se localizado em município compreendido na Amazônia

Oci-dental ou no Pantanal mato-grossense e sul-mato-grossense; b) 50 ha, se localizado em município compreendido no Polígono das

Secas ou na Amazônia Oriental;

c) 30 ha, se localizado em qualquer outro município.

As regiões e os municípios referidos anteriormente estão relacionados na Instrução Normativa SRF nº 256/2002, Anexo I.

(2) Está sujeita à incidência do ITR a pequena gleba rural que tenha área explorada por contrato de arrendamento, comodato ou parceria.

(Instrução Normativa SRF nº 256/2002, art. 2º, §§ 1º a 3º, Anexo I)

(6)

5.1.2 Isenção

São isentos do imposto:

a) o imóvel rural compreendido em programa ofi-cial de reforma agrária, caracterizado pelas autoridades competentes como assentamen-to, que, cumulativamente, atenda aos seguin-tes requisitos:

a.1) seja explorado por associação ou coope-rativa de produção;

a.2) cuja fração ideal por família assentada não ultrapasse os limites da pequena gleba rural, conforme descrito na nota 1 do subitem 5.1.1;

a.3) cujo assentado não possua outro imóvel; b) o conjunto de imóveis rurais de um mesmo

proprietário, titular do domínio útil ou possui-dor a qualquer título, cuja área total em cada região observe o respectivo limite da pequena gleba (descrito na nota 1 do subitem 5.1.1), desde que, cumulativamente, o proprietário, o titular do domínio útil ou o possuidor a qual-quer título:

b.1) explore-o sozinho ou com sua família, ad-mitida ajuda eventual de terceiros; b.2) não possua imóvel urbano.

Notas

(1) Estão sujeitos ao pagamento do ITR os imóveis rurais que tenham áreas exploradas por contrato de arrendamento, comodato ou parceria.

(2) Entende-se por ajuda eventual de terceiros o trabalho, remunerado ou não, de natureza eventual ou temporária, realizado nas épocas de maior serviço.

(3) Para fins do disposto na letra “b”, deve ser considerada a soma das áreas dos imóveis rurais por região em que se localizem, a qual não poderá suplantar o limite da pequena gleba rural da respectiva região.

(Instrução Normativa SRF nº 256/2002, art. 3º)

6. MulTa

A apresentação da DITR fora do prazo previsto sujeita o contribuinte à multa de:

a) 1% ao mês-calendário ou fração de atraso, calculada sobre o total do imposto devido, não podendo seu valor ser inferior a R$ 50,00, no caso de imóvel rural sujeito à apuração do imposto, sem prejuízo da multa e dos juros de mora devidos pela falta ou insuficiência do re-colhimento do imposto ou quota; ou

b) R$ 50,00, no caso de imóvel rural imune ou isento do ITR.

A multa é objeto de lançamento de ofício e tem, por termo inicial, o 1º dia subsequente ao fixado para

a entrega da declaração e, por termo final, o mês da apresentação da DITR.

(Instrução Normativa RFB nº 1.483/2014, art. 9º)

7. PagaMEnTO

O pagamento do ITR poderá ser efetuado em até 4 quotas iguais, mensais e sucessivas, observando--se o seguinte:

a) nenhuma quota deverá ser inferior a R$ 50,00; b) o ITR de valor inferior a R$ 100,00 deverá ser

pago em quota única;

c) a 1ª quota ou quota única deverá ser paga até 30.09.2014;

d) as demais quotas deverão ser pagas até o último dia útil de cada mês, acrescidas de juros equi-valentes à Taxa Referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic), para títulos federais, acumulada mensalmente, calculados a partir de outubro/2014 até o mês anterior ao do pagamento, e de 1% no mês do pagamento.

Notas

(1) É facultado ao contribuinte:

a) antecipar, total ou parcialmente, o pagamento do imposto ou das quotas, não sendo necessário, nesse caso, apresentar declaração retificadora com a nova opção de pagamento; ou

b) ampliar o número de quotas do imposto inicialmente previsto na de-claração, até a data de vencimento da última quota pretendida, ob-servadas as regras anteriormente descritas, mediante apresentação de declaração retificadora.

(2) Em nenhuma hipótese o valor do imposto devido será inferior a R$ 10,00.

(3) O pagamento integral do ITR ou de suas quotas e de seus respecti-vos acréscimos legais poderá ser efetuado:

a) por transferência eletrônica de fundos, por meio de sistemas eletrô-nicos das instituições financeiras autorizadas pela RFB a operar com essa modalidade de arrecadação; ou

b) em qualquer agência bancária integrante da rede arrecadadora de receitas federais, por meio do Documento de Arrecadação de Recei-tas Federais (Darf), no caso de pagamento efetuado no Brasil.

(Instrução Normativa RFB nº 1.483/2014, art. 11)

7.1 Códigos de arrecadação

Os códigos para pagamento do ITR são os seguintes:

a) 1070, para pagamento das quotas ou quota única; e

b) 5300, para pagamento da multa por atraso na entrega da DITR.

(Instrução Normativa SRF nº 256/2002, art. 62)

8. aTO dEClaRaTóRIO aMBIEnTal

É tributável pelo ITR a área total do imóvel, excluí- das as não tributáveis, relacionadas no subitem 4.1.

(7)

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

Para fins de reconhecimento da exclusão das citadas áreas da apuração do ITR, o contribuinte que lançar no Diat áreas sujeitas ao desconto do imposto deverá apresentar, anualmente, ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renová- veis (Ibama), o Ato Declaratório Ambiental (ADA).

O ADA deverá ser apresentado por meio da Internet, com utilização de formulário eletrônico

(sis-tema ADA Web), disponível no site do Ibama (www. ibama.gov.br).

O usuário deverá posicionar o ponteiro do mouse sobre o link “Serviços On-line”. Será aberto um menu ao lado, no qual o usuário deverá clicar em “Ato Declaratório Ambiental - ADA”, como demonstrado na ilustração a seguir, quando será apresentada a tela principal do ADA:

a

Estadual

ICMS

Produtor rural

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Conceito 3. Inscrição estadual

4. Principais obrigações acessórias 5. Nota Fiscal de Produtor

6. Livros fiscais

7. Tributação nas operações realizadas pelo produtor rural 8. Penalidades

1. InTROduçãO

Toda pessoa física ou jurídica, inclusive o produ-tor, localizada no Estado de Rondônia que desenvolva qualquer atividade econômica que a caracterize como contribuinte do ICMS deverá, antes de iniciar suas atividades, providenciar a inscrição estadual e

a confecção de notas fiscais para acobertar todas as operações com mercadorias a qualquer título.

Nesta matéria, trataremos sobre as pessoas físi-cas que se dedicam às atividades enquadradas no conceito de produtor rural, destacando fato gerador do ICMS, inscrição estadual e diferimento do imposto, entre outras informações.

2. COnCEITO

Considera-se produtor rural o empresário rural, pessoa natural, não equiparado a comerciante ou industrial, que realize profissionalmente atividade agropecuária, de extração e exploração vegetal ou animal, de pesca ou de armador de pesca.

O produtor rural, quando constituído em pessoa jurídica, será equiparado ao comerciante e/ou indus-trial.

(Instrução Normativa SRF nº 256/2002, art. 9º, § 3º; Instrução Normativa RFB nº 1.483/2014, art. 6º; Instrução Normativa Ibama nº 5/2009, art. 6º, caput)

8.1 Prazo de entrega do ada

O ADA relacionado à DITR/2014 deve ser apresentado no período de 1º.01 a 30.09.2014. A retificação do ADA anteriormente entregue poderá ser feita até 31.12.2014.

(Decreto nº 4.382/2002, art. 10, § 3º; Instrução Normativa RFB nº 1.483/2014, art. 6º; Instrução Normativa SRF nº 256/2002, art. 9º, § 3º, I; Instrução Normativa Ibama nº 5/2009, art. 6º, § 3º)

(8)

Observa-se que produtor rural é aquele que exerce atividade, seja como proprietário, posseiro, usufrutuário ou possuidor, a qualquer título, de imóvel rural ou, ainda, aquele que exerce atividade de pro-dutor rural como participante temporário em imóvel alheio, na condição de arrendatário, parceiro, meeiro, comodatário e outros.

(RICMS-RO/1998, art. 155, § 1º)

3. InSCRIçãO ESTadual

Toda pessoa física que exercer a atividade de produtor rural no Estado de Rondônia deverá inscre-ver-se no Cadastro de Produtor Rural (CAD/Rural), na Secretaria Municipal de Fazenda, na unidade de atendimento da Coordenadoria da Receita Estadual (CRE), Emater, Idaron ou nos mutirões do Ministério do Desenvolvimento Agrário/Incra, da situação do imóvel.

Se o imóvel se estender a outro Estado, o produtor rural promoverá o seu cadastramento relativamente à área situada no Estado de Rondônia, ainda que parte da área do imóvel ou sua sede se encontre no Estado limítrofe.

Havendo mais de um imóvel, a cada imóvel rural corresponderá um número de inscrição de proprie-tário ou condômino, salvo quando 2 ou mais imóveis se constituírem em área contínua, hipótese em que a inscrição será única.

(RICMS-RO/1998, art. 155, §§ 3º e 4º)

3.1 documentos exigidos para a inscrição estadual

Para a inscrição no CAD/Rural, o produtor rural deverá apresentar os seguintes documentos:

a) quando se tratar de produtor rural proprietá-rio, posseiro, usufrutuário ou possuidor, a qual-quer título, de imóvel rural:

a.1) Ficha de Atualização Cadastral/Rural (FAC/Rural);

a.2) prova da propriedade ou da existência de documento que comprove estar o produtor na posse ou na condição de ex-plorador do imóvel, ou prova de inscrição no Incra;

a.3) cópia reprográfica do documento de identidade;

a.4) cópia reprográfica do CPF;

b) quando se tratar de participante temporário no imóvel:

b.1) FAC/Rural;

b.2) contrato que comprove sua condição de participante temporário em imóvel alheio, como arrendatário, parceiro, meeiro, co-modatário ou qualquer outro tipo de par-ticipação;

b.3) cópia reprográfica do documento de identidade; e

b.4) cópia reprográfica do CPF.

Quando o posseiro ou ocupante não possuir documento de posse da terra, a prova mencionada na letra “a.2” deverá ser constituída por certidão ou declaração do órgão competente da prefeitura municipal, em que conste que o interessado está explorando o imóvel na condição de produtor rural.

No ato da apresentação da documentação refe-rida ao órgão público, será preenchida a FAC/Rural- -Eletrônica.

(RICMS-RO/1998, art. 156, §§ 1º e 2º)

3.1.1 FaC/Rural-Eletrônica

Na Ficha de Atualização Cadastral de Produtor Rural Eletrônica (FAC/Rural-Eletrônica), disponível por meio de acesso restrito ao site da Sefin (www. sefin.ro.gov.br), constarão os dados necessários para a inscrição do produtor rural no CAD/Rural.

Após o preenchimento da FAC/Rural-Eletrônica, o servidor deverá enviar eletronicamente as informa-ções constantes no documento para a CRE.

Caberá à CRE realizar o cadastro do produtor rural no CAD/Rural com a correspondente atribuição do número da inscrição com base nos dados constan-tes na FAC/Rural-Eletrônica.

O titular da unidade incumbida da recepção das solicitações de inscrição no CAD/Rural e preenchi-mento da FAC/Rural-Eletrônica deverá arquivar na sua unidade de lotação os documentos necessários à inscrição do produtor rural previstos no subtópico “3.1”.

(RICMS-RO/1998, art. 158)

3.2 alterações cadastrais

Sempre que ocorrerem alterações, o contribuinte deverá requerer atualização dos seus dados cadas-trais.

(9)

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

A alteração de dados cadastrais será solicitada pelo contribuinte no prazo de 30 dias, contados da data de sua ocorrência.

A alteração dos dados cadastrais deverá ser feita diretamente nas unidades de atendimento da CRE, mediante apresentação dos documentos originais que motivaram a alteração.

A alteração de dados cadastrais poderá ser solici-tada nos órgãos ou entidades credenciadas, devendo o servidor que realizar o atendimento preencher e enviar a FAC/Rural-Eletrônica, na forma prevista no art. 158 do RICMS-RO/1998, cabendo à CRE efetivar a alteração com base nos dados eletrônicos recep-cionados.

O titular da unidade incumbida da recepção das solicitações de alteração de dados no CAD/Rural deverá arquivar na sua unidade de lotação copias reprográficas dos documentos que motivaram a alte-ração.

(RICMS-RO/1998, art. 160)

3.3 Baixa de inscrição

Sempre que, por qualquer motivo, o contribuinte deixar de explorar a atividade de produtor rural no local cadastrado, deverá solicitar a baixa da respec-tiva inscrição no CAD/Rural ou a alteração de ende-reço em unidade de atendimento da Coordenadoria da Receita Estadual.

(RICMS-RO/1998, art. 161)

3.4 Cancelamento da inscrição por iniciativa do Fisco

Será cancelada automaticamente a inscrição no CAD/Rural por iniciativa do Fisco quando:

a) mediante formalização de processo, for com-provado que o contribuinte não mais exerce a atividade no local cadastrado e não solicitou a baixa de sua inscrição ou alteração de ende-reço;

b) houver prova de infração praticada com dolo, fraude, simulação ou de irregularidade que caracterize crime de sonegação fiscal;

c) o contribuinte deixar, por prazo igual ou supe-rior a 3 anos, de entregar as vias das notas de produtor destinadas ao Fisco, conforme disposições dos arts. 213 e 214 do RICMS--RO/1998; e

d) o contribuinte deixar de emitir a Nota Fiscal de Produtor Rural, quando obrigado.

O cancelamento ora previsto implica considerar o contribuinte como não inscrito no CAD/Rural, ficando sujeitos à retenção, até regularização, os documentos fiscais encontrados em seu poder.

(RICMS-RO/1998, art. 167)

3.4.1 Reativação da inscrição

Poderá ser reativada a inscrição no CAD/Rural mediante apresentação de requerimento simples à unidade de atendimento da Coordenadoria da Re-ceita Estadual, registrada imediatamente no Sistema Integrado de Tributação e Administração Fiscal para Estados (Sitafe), e arquivado o documento na Agência de Rendas de Circunscrição do Contribuinte:

a) após cessadas as causas que motivaram o cancelamento; e

b) por iniciativa do Fisco, no caso de cancela-mento indevido, após ser constatada a regu-laridade da situação.

(RICMS-RO/1998, art. 168)

4. PRInCIPaIS OBRIgaçÕES aCESSóRIaS

O produtor rural, em relação às operações que realizar, deve cumprir as seguintes obrigações:

a) emitir o documento fiscal antes da saída da mercadoria;

b) exigir do estabelecimento adquirente a nota fiscal pela entrada das mercadorias no es-tabelecimento destinatário, na qual deverá constar o número da Nota Fiscal de Produtor que acobertou a operação;

c) entregar, até o dia 15 de março de cada exer-cício, na repartição fazendária de sua jurisdi-ção, o documento demonstrativo de produção e estoque das mercadorias produzidas, infor-mando a quantidade:

c.1) produzida no período compreendido en-tre 1º de janeiro do ano anterior e 31 de dezembro do ano da declaração;

c.2) existente em estoque no dia 31 de de-zembro do ano da declaração, com indi-cação do local de depósito.

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5. nOTa FISCal dE PROduTOR

Os estabelecimentos de produtores agropecuá-rios pessoa física emitirão Nota Fiscal de Produtor, modelo 4:

a) sempre que promoverem a saída de mercado-rias;

b) na transmissão da propriedade de mercado-rias;

c) sempre que, no estabelecimento, entrarem bens ou mercadorias, real ou simbolicamente, nas hipóteses do RICMS-RO/1998, art. 201; d) em outras hipóteses previstas na legislação. A Nota Fiscal de Produtor tem validade jurídica em todo território nacional, devendo ser adequados à Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), até 31.12.2014.

(RICMS-RO/1998, art. 209, caput e § 2º)

5.1 nota Fiscal avulsa

O produtor rural não inscrito no CAD/Rural, antes de iniciada a remessa da mercadoria, deverá obter, na repartição fiscal de sua jurisdição, a Nota Fiscal Avulsa, que deverá acompanhar a mercadoria até o seu destino.

(RICMS-RO/1998, art. 216)

6. lIVROS FISCaIS

O produtor rural inscrito no CAD/Rural deverá manter, em cada um de seus imóveis onde explora a atividade, os seguintes livros fiscais, em conformidade com as operações e prestações que realizar:

a) Registro de Entradas (RE), modelo 1-A; b) Registro de Saídas (RS), modelo 2-A;

c) Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências (RUDFTO), modelo 6; d) Registro de Inventário (RI), modelo 7, caso o

produtor mantenha estoque;

e) Registro de Apuração do ICMS (RAICMS), mo-delo 9.

Nota

O produtor rural não constituído em pessoa jurídica está dispensado da emissão dos livros citado nas letras “b” e “e”.

(RICMS-RO/1998, art. 303 e § 11)

6.1 Esclarecimentos diversos sobre os livros fiscais

Os livros fiscais, impressos e de folhas numeradas tipograficamente, em ordem crescente, serão usados

depois de visados pela repartição fiscal de jurisdição do produtor rural.

O visto fiscal será aposto em seguida ao termo de abertura, lavrado e assinado pelo produtor rural, juntamente com a apresentação do livro anterior a ser encerrado, desde que não se trate de início de atividade.

Os livros fiscais terão suas folhas costuradas e encadernadas, de forma que impeça sua substituição.

O livro a ser encerrado também deverá ser exibido à repartição competente do Fisco estadual dentro de 5 dias contados da data do último lançamento.

(RICMS-RO/1998, art. 304)

6.2 lançamentos nos livros fiscais

Os lançamentos nos livros fiscais serão feitos a tinta, exceto nos casos em que o produtor utiliza sistema de processamento de dados com prévia autorização do Fisco, com clareza, não podendo a escrituração atrasar-se por mais de 5 dias, ressalva-dos os livros com prazos especiais de escrituração.

Os livros fiscais não poderão conter emendas ou rasuras e seus lançamentos serão somados nos prazos estabelecidos.

Quando não houver período expressamente pre-visto, os livros fiscais serão encerrados no último dia útil de cada mês.

O produtor rural que mantiver mais de um imóvel, seja filial, depósito ou outro qualquer, manterá em cada um deles escrituração em livros fiscais distintos, vedada sua centralização, exceto no caso de adoção de regime especial.

Sem prévia autorização da repartição fiscal a que estiver jurisdicionado o produtor rural, os livros fiscais não poderão ser retirados do estabelecimento sob nenhum pretexto, salvo para serem levados à repartição fiscal ou quando arrecadados pelo Fisco mediante a lavratura de termo específico ou, ainda, quando autorizados a permanecerem no escritório contábil responsável indicado pelo produtor.

Presume-se retirado do estabelecimento o livro que não for exibido ao Fisco quando solicitado.

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ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

7. TRIBuTaçãO naS OPERaçÕES REalIzadaS PElO PROduTOR RuRal

As operações realizadas pelo produtor rural dentro do Estado de Rondônia estão beneficiadas pelo diferimento do ICMS. Contudo, o mesmo não ocorre com as operações interestaduais, pois são normalmente tributadas, devendo seguir as regras de tributação, tais como base de cálculo, alíquota etc.

Por outro lado, deve-se observar se a operação interestadual realizada tem algum benefício isencional ou alguma suspensão do pagamento do imposto.

(RICMS-RO/1998, art. 9º, Anexo III, itens 5 a 9, 12 e 20)

7.1 Operações internas

As operações internas com os produtos a seguir relacionados, realizadas pelo produtor rural, estão beneficiadas com o diferimento do ICMS na:

a) saída interna de gado bovino ou bubalino para abate, promovida por produtor agropecuário, destinada a estabelecimento industrial ou co-mercial;

b) importação e saída promovida por produtor para estabelecimento agropecuário situado no Estado de Rondônia, de gado bovino magro, assim entendido aquele cujo peso não supere: b.1) 11 arrobas, caso se trate de boi;

b.2) 9 arrobas, se for vaca;

c) saída interna promovida por produtor destina-da a estabelecimento comercial ou industrial, ou à Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) de:

c.1) algodão em caroço ou em rama; c.2) alho e pimenta do reino;

c.3) arroz em casca ou beneficiado;

c.4) aves e demais produtos hortifrutícolas não abrangidos por norma concessiva de isenção;

c.5) borracha in natura ou beneficiada e láti-ces vegetais;

c.6) cacau em amêndoas ou refugo; c.7) cana-de-açúcar;

c.8) café cru, em coco ou em grão;

c.9) castanha do Brasil e essência de pau--rosa;

c.10) couros e peles; c.11) feijão e milho; c.12) farinha de mandioca;

c.13) fumo em folha;

c.14) guaraná em semente, extrato, bastão ou refugo;

c.15) juta e piaçava;

c.16) madeira em tora, em bloco, lasca, torete e lenha resultante do abate de árvore; c.17) madeira serrada ou beneficiada; c.18) mamona em baga e soja; c.19) óleo de copaíba e sorva;

c.20) suíno, ovino, caprino, equino, muar e asi-nino;

c.21) caroço de algodão; c.22) peixe;

c.23) girassol;

d) saída de mercadoria remetida por estabeleci-mento de produtor ou produtor equiparado a comerciante, para estabelecimento de coope-rativa de que faça parte, situada neste Estado; e) saída interna de leite fresco, pasteurizado ou

não; e

f) saída interna de arroz em casca destinada a estabelecimento comercial ou industrial ou à Conab.

(RICMS-RO/1998, art. 9º, Anexo III, itens 5 a 9, 12 e 20)

7.2 Operações interestaduais

As operações interestaduais realizadas pelo pro-dutor rural configuram fato gerador do ICMS, devendo seguir as regras de tributação quanto à aplicação da alíquota, base de cálculo, redução da base de cál-culo, isenção, não incidência e prazo de pagamento, entre outras obrigações.

(RICMS-RO/1998, art. 2º)

8. PEnalIdadES

Se o produtor rural inscrito no CAD/Rural deixar de emitir o documento fiscal antes da saída da mer-cadoria ou de exigir do estabelecimento adquirente nota fiscal pela entrada das mercadorias no esta-belecimento destinatário, implicará o recolhimento dos blocos de notas fiscais e, em qualquer caso, a suspensão do diferimento quanto às operações a serem realizadas, e, ainda, multa de 40% do valor da operação ou prestação.

(RICMS-RO/1998, art. 217; Lei nº 688/1996, art. 78, III, “k”)

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FEdERal

Tecnológico - IPI - Incentivos fiscais -

Padis - Alíquota zero

O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) envolve, entre outros projetos e sistemas, o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (Padis), sendo que este último está estruturado, basicamente, pelos seguintes atos:

a) Lei nº 11.484/2007 - dispõe sobre os incenti-vos às indústrias de equipamentos para TV Di-gital e de componentes eletrônicos semicon-dutores e sobre a proteção à propriedade in-telectual das topografias de circuitos integra-dos, instituindo o Padis;

b) Decreto nº 6.233/2007 - estabelece os critérios para efeito de habilitação de empresas ao Padis; c) Instrução Normativa RFB nº 852/2008 - estabe-lece procedimentos para habilitação ao Padis; d) Portaria Interministerial MCT/MDIC nº 290/2008 -

aprova as instruções para apresentação dos projetos a que se refere o § 4º do art. 6º do Decreto nº 6.233/2007, para fins de concessão dos incentivos fiscais do Padis; e

e) Portaria MCT nº 697/2013 - Aprova instruções para a elaboração dos relatórios demons-trativos de que trata o art. 9º do Decreto nº 6.233/2007, referentes ao ano-base de 2012 e demais anos-base subsequentes.

O Padis reduz a zero a alíquota do IPI incidente na importação realizada por pessoa jurídica devidamente habilitada, ou na saída do estabelecimento industrial ou equiparado, em razão de aquisição efetuada no mer-cado interno por pessoa jurídica também habilitada, de:

a) máquinas, aparelhos, instrumentos e equipa-mentos, para incorporação ao ativo imobiliza-do da importaimobiliza-dora, destinaimobiliza-dos às atividades mencionadas nas letras “a” a “c” seguintes; b) ferramentas computacionais (softwares) e

in-sumos relacionados às mesmas atividades. Poderá pleitear habilitação ao Padis a pessoa jurí-dica que invista, anualmente, em pesquisa e desen-volvimento (P&D) no País e que exerça, isoladamente ou em conjunto:

a) em dispositivos eletrônicos semicondutores classificados nas posições 85.41 e 85.42 da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produ-tos Industrializados (TIPI), as atividades de: a.1) concepção, desenvolvimento e projeto

(design);

a.2) difusão ou processamento físico-quími-co; ou

a.3) corte, encapsulamento e teste;

b) em mostradores de informações (displays), as atividades de:

b.1) concepção, desenvolvimento e projeto (design);

b.2) fabricação dos elementos fotossensíveis, foto ou eletroluminescentes e emissores de luz; ou

b.3) montagem final do mostrador e testes elétricos e ópticos; e

c) em insumos e equipamentos dedicados e des-tinados à industrialização dos produtos descri-tos nas letras “a” e “b” anteriores, a atividade de fabricação conforme processo produtivo básico (PPB) estabelecido pelos Ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Ex-terior e da Ciência, Tecnologia e Inovação. Nas vendas dos dispositivos eletrônicos semi-condutores, mostradores de informação (displays) e insumos e equipamentos dedicados e destinados à fabricação destes componentes, referidos nas letras “a” a “c” anteriores, efetuadas por pessoa jurídica beneficiária do Padis, fica reduzida a zero a alíquota do IPI incidente na saída do estabelecimento indus-trial.

Quanto aos mostradores de informações

(dis-plays), o programa:

a) alcança somente os relacionados no Anexo I do Decreto nº 6.233/2007, com tecnologia baseada em componentes de cristal líquido (LCD), fotoluminescentes (painel mostrador de plasma - PDP), eletroluminescentes (dio-dos emissores de luz - LED, dio(dio-dos emissores de luz orgânicos - OLED ou displays eletrolu-minescentes a filme fino - TFEL) ou similares com microestruturas de emissão de campo

(13)

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

elétrico, destinados à utilização como insumo em equipamentos eletrônicos; e

b) não alcança os tubos de raios catódicos (CRT).

O investimento em P&D e o exercício das ativida-des abrangidas pelo programa devem ser efetuados de acordo com projetos aprovados em portaria con-junta dos Ministros de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e poderão ser apresentados até 22.01.2015.

Para efeito de fruição do benefício fiscal em re-ferência, considera-se que a pessoa jurídica exerce as atividades, isoladamente ou em conjunto, quando executar todas as etapas anteriormente descritas, em relação às quais estiver enquadrada.

Nesse sentido, os projetos apresentados pelas empresas interessadas em beneficiar-se dos incenti-vos do Padis deverão atender às normas da Portaria Interministerial MCT/MDIC nº 290/2008, pois, caso contrário, serão rejeitados.

A Portaria em referência estabelece que o pro-jeto de investimento em P&D poderá ser alterado a qualquer tempo, mediante a apresentação de prévia justificativa escrita e das informações solicitadas nas Seções A e B de seu anexo, podendo ser exigidas outras informações relevantes para a análise da pro-posta.

A aprovação do projeto está condicionada à com-provação da regularidade fiscal da pessoa jurídica interessada, em relação aos impostos e às contribui-ções administrados pela RFB.

A pessoa jurídica beneficiária do Padis deverá investir, anualmente, em atividades de P&D, a serem realizadas no País, no mínimo 5% do seu faturamento bruto no mercado interno, deduzidos os impostos inci-dentes na comercialização dos dispositivos, insumos e equipamentos e o valor das aquisições de produtos incentivados abrangidos pelo Padis.

Para as pessoas jurídicas beneficiárias do Padis, e exclusivamente sobre o faturamento bruto decor-rente da comercialização dos dispositivos, insumos e equipamentos, no mercado interno, o percentual para investimento em P&D fica reduzido:

a) de 5% para 3%, de 1º.01.2014 a 31.12.2015; e b) de 5% para 4%, de 1º.01.2016 a 31.12.2018.

A pessoa jurídica beneficiária do Padis deverá encaminhar ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, até 31 de julho de cada ano, os relatórios demonstrativos do cumprimento, no ano-calendário anterior, das obrigações pertinentes ao programa.

Nota

A Portaria MCT nº 697/2013 aprova instruções para a elaboração dos relatórios demonstrativos ora referidos.

No caso de os investimentos em P&D não atin-girem, em determinado ano, o percentual mínimo fixado nos termos da regulamentação específica, a pessoa jurídica beneficiária do Padis deverá aplicar o valor residual no Fundo Nacional de Desenvolvi-mento Científico e Tecnológico (FNDCT) (CT-Info ou CT-Amazônia), acrescido de multa de 25% e de juros equivalentes à taxa do Sistema Especial de Liquida-ção e de Custódia (Selic), calculados desde 1º de janeiro do ano subsequente àquele em que não foi atingido o percentual até a data da efetiva aplicação.

A pessoa jurídica beneficiária do Padis deverá efetuar a aplicação até o último dia útil do mês de março do ano subsequente àquele em que não foi atingido o percentual.

A não realização da aplicação no referido prazo obriga o contribuinte ao pagamento de juros e de multa de mora, na forma da lei tributária, referentes ao imposto não pago em decorrência da redução das alíquotas.

Os juros e a multa serão recolhidos isoladamente e devem ser calculados, a partir da data da saída do produto do estabelecimento industrial, sobre o valor do imposto não recolhido, proporcionalmente à diferença entre o percentual mínimo de aplicações em P&D fixado e o efetivamente realizado.

Os pagamentos efetuados não desobrigam a pessoa jurídica beneficiária do Padis do dever de efe-tuar a aplicação no FNDCT (CT-Info ou CT-Amazônia). A falta ou a irregularidade do recolhimento sujeita a pessoa jurídica a lançamento de ofício, com apli-cação de multa de ofício na forma da lei tributária.

A pessoa jurídica beneficiária do Padis será punida, a qualquer tempo, com a suspensão dos benefícios fiscais, sem prejuízo da aplicação de pena-lidades específicas, no caso das seguintes infrações: a) não apresentação ou não aprovação de

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b) descumprimento da obrigação de efetuar in-vestimentos em P&D;

c) infringência aos dispositivos de regulamenta-ção do Padis; ou

d) irregularidade em relação a impostos ou con-tribuições administrados pela RFB.

A suspensão será convertida em cancelamento da redução a zero das alíquotas do IPI no caso de a pessoa jurídica beneficiária do Padis não sanar a infração no prazo de 90 dias contados da notifica-ção da suspensão. A penalidade de cancelamento

somente poderá ser revertida após 2 anos de sanada a infração que a motivou.

A pessoa jurídica que der causa a duas suspen-sões em prazo inferior a 2 anos-calendário será punida com o cancelamento do benefício fiscal relativo ao Padis (redução a zero das alíquotas do IPI).

(Lei nº 11.484/2007, arts. 1º a 11; Decreto nº 6.233/2007, arts. 2º, caput, III, 4º, caput, II, 6º, 7º, 8º, caput, § 5º, 9º, caput, 10 e 11, § 2º, Anexo I; RIPI/2010, arts. 150 a 157; Instrução Norma-tiva RFB nº 852/2008; TIPI - Decreto nº 7.660/2011; Portaria In-terministerial MCT/MDIC nº 290/2008; Portaria MCT nº 697/2013)

N

a

IOB Comenta

ESTadual/MunICIPal

ICMS/ISSQN - Tributação das peças

aplicadas no recondicionamento de

motores

Perante a legislação tributária do Estado de Rondônia, ocorre o fato gerador do ICMS no momento do fornecimento de peças aplicadas na prestação de serviço de recondicionamento de motores.

De acordo com a Lei Complementar nº 116/2003, art. 1º, § 2º, ressalvadas as exceções expressas na lista anexa à referida lei, os serviços nela mencionados não ficam sujeitos ao ICMS, ainda que sua prestação envolva fornecimento de mercadorias.

No entanto, no serviço descrito no subitem 14.03, que consiste no recondicionamento de motores, há exceção, ou seja, as peças e partes empregadas ficam sujeitas ao ICMS.

Considera-se recondicionamento a atividade que, exercida sobre produto usado ou parte remanescente

de produto deteriorado ou inutilizado, o renova ou o restaure para utilização.

Assim, na atividade de recondicionamento de motores, o valor da mão de obra fica sujeito à inci-dência do ISSQN, e sobre o valor das peças aplicadas incide o ICMS.

Esclarecemos que a atividade de recondiciona-mento de motores estará no campo de incidência do imposto municipal quando o serviço for prestado ao usuário final e a remessa do bem objeto da prestação do serviço for executada por ele. Nesse caso, como já visto, a aplicação de peças e partes no processo está sujeita ao ICMS.

De outro modo, se a remessa dos motores para recondicionamento for executada por estabelecimento que, após o retorno, os destine à comercialização ou industrialização, as operações estarão sujeitas à tributação do ICMS, inclusive o valor da mão de obra, hipótese em que não incidirá o ISSQN.

(Lei Complementar nº 116/2003, art. 1º, § 2º; RICMS--RO/1998, arts. 2º, VIII, “b”, e 557)

(15)

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

IOF

Cartão de crédito - Incidência - Hipótese

1) Em que hipótese ocorrerá a cobrança do IOF sobre os valores em débito no cartão de crédito?

A cobrança do IOF só ocorrerá quando o titular não pagar a fatura integral no dia do vencimento.

Dessa forma, o contribuinte passará a pagar o IOF de 0,0041% ao dia, mais 0,38% de alíquota adicional sobre o valor do débito.

(Decreto nº 6.306/2007, art. 7º, caput, V, “b”, 2, § 15)

Motocicletas - Pessoa física - Alíquota zero

2) Qual é a alíquota do IOF relativa a financiamen-to para a aquisição de mofinanciamen-tocicleta, mofinanciamen-toneta e ciclo-motor em que o mutuário seja pessoa física?

A alíquota do IOF é reduzida a zero na operação de crédito relativa a financiamento para aquisição de motocicleta, motoneta e ciclomotor em que o mutuário seja pessoa física.

No entanto, há incidência do adicional de 0,38%, independentemente do prazo da operação, de acordo com o disposto no § 5º do art. 8º do Decreto nº 6.306/2007.

(Decreto nº 6.306/2007, art. 8º, caput, XXVI, § 5º)

Seguro-garantia - Alíquota zero

3) Qual é a alíquota do IOF sobre as operações de seguro-garantia?

As operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários (IOF), sobre as operações de seguro-garantia são tributadas à alíquota zero.

Note-se que esse seguro tem por finalidade a garantia do fiel cumprimento das obrigações contra-ídas pelo tomador junto ao segurado em contratos privados ou públicos, bem como em licitações.

(Decreto nº 6.306/2007, art. 22, § 1º, I, “g”)

ICMS/RO

Apuração do imposto - Regime de estimativa - Revendedores de veículos usados - Permanência

4) O comerciante de veículos usados enquadrado no regime de estimativa do imposto permanecerá no mesmo regime no exercício seguinte?

Sim. Porém, a cada ano civil, a partir da data de determinação do valor da UPF/RO vigente para o exercício seguinte e antes do dia 15 de janeiro daquele exercício, o Fisco deverá notificar o contri-buinte do lançamento do imposto estimado para o período seguinte e do valor de cada parcela.

(Resolução Conjunta GAB/SEFIN/CRE nº 5/2006, art. 7º, § 2º)

Pagamento do imposto - Auto de infração - Redução de multa - Hipóteses

5) Quais as hipóteses de redução da multa exigida em Auto de Infração?

A legislação do imposto estabelece que o valor das multas será reduzido:

a) no caso de pagamento integral, em:

a.1) 50%, se efetuado no prazo de 30 dias, contados da data da ciência do Auto de Infração;

a.2) 30%, se efetuado até 60 dias, contados da data da ciência do Auto de Infração; e a.3) 10%, antes de sua inscrição na dívida ativa; b) no caso de pagamento parcelado, no prazo

de 30 dias contados da data da ciência do Auto de Infração, em:

b.1) 30%, se efetuado em até 4 parcelas; b.2) 20%, se efetuado em até 8 parcelas; e b.3) 15%, se efetuado em até 12 parcelas. O sujeito passivo não fará jus às reduções previs-tas na letra “b” quando o pagamento da parcela for efetuado em atraso.

(RICMS-RO/1998, art. 842, § 2º)

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