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Valuation -Análise de Investimentos. Prof. Francisco Tavares

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Valuation -Análise de Investimentos

(2)

Análise de Investimentos

Efeitos fiscais

Considerando Investimentos no FCF

Estimando o crescimento

(3)

Efeitos fiscais

 Analisar questões ficais

– IR, ICMS, IPI, PIS e Cofins,

benefícios em termos de vencimentos e alíquotas,

créditos, ações judiciais, taxas diferenciadas, etc.

 Damodaran

sugere

analisar

a

empresa

sem

benefícios fiscais e depois incluir os benefícios.

 Algumas empresas tem benefícios fiscais em algumas

plantas e em outras não. Tomar cuidado com isto pois

pode mudar significantemente o valor da companhia.

(4)

Considerando Investimentos no FCF

 Investimentos

em

Capex(capital

expenditure,em

português, despesas de capital ou investimento em

bens de capital) , Capital de Giro, Pesquisa e

Desenvolvimento

(P&D)

e

eventualmente

em

aquisições e em grandes expansões.

 Em aquisições devemos levar em consideração

sinergias, gastos com a aquisição e alteração no

capital de giro.

 Podemos ignorar as aquisições ? Não em empresas

que constantemente fazem aquisições e sim em

empresas que geralmente crescem organicamente.

(5)

Considerando Investimentos no FCF

 Quando a empresa aumenta suas vendas, devemos

considerar

geralmente

um

aumento

na

sua

necessidade

de

capital

de

giro,

que

vem

da

necessidade de financiar seus clientes e de um

estoque maior.

 Este capital de giro deve vir de sua geração de caixa

ou mesmo de financiamentos bancários.

 Leva-se em consideração geralmente o prazo médio

de fornecedores, clientes e giro de estoque.

(6)

NCG - Necessidade de Capital de Giro

Vendas aumentam a necessidade de capital de

giro.

 NCG = Incremento de Vendas x ( PMR + PME

PMF)/360

PMR = Prazo médio de recebimento = Contas a

receber / Receita Líquida x360

PME = Prazo médio de estocagem = Estoque /

Custo dos produtos vendidos x 360

PMF = Prazo médio de fornecedores =

(7)

Considerando Investimentos no FCF

 Exemplo 1  Prazo médio de clientes - 60 dias

 Prazo médio de fornecedores – 30 dias  Prazo médio de estoques – 15 dias

 Vendas em 2004 – R$ 150 milhões

 Vendas projetadas para 2005 – R$ 180 milhões

 Qual o capital de giro extra necessário para o incremento de vendas em 2005 ?

 ΔKG = Δ Receitas x [( PMC + PME – PMF)/360]

(8)

NCG - Necessidade de Capital de Giro

 Exercício - A empresa X apresentou os seguintes números no final do ano de 2004:

 Receitas Líquidas – 5 milhões  Estoque – 500 mil

 Fornecedores – 1 milhão

 Contas a receber – 2 milhões  CPV – 4 milhões

 Considerando que a empresa está orçando suas Receitas Líquidas em 6 milhões em 2005, qual a sua necessidade de capital de giro para o ano de 2005 ?

(9)

Considerando Investimentos no FCF

 É possível ter capital de giro negativo ?  Melhoria de prazos médios

 Desinvestimentos

 Melhoria de processos

 Investimentos em Capex, P&D e em aumento de capacidade – devemos considerar quando os desembolsos de caixa ocorrem e quais os benefícios em termos de volume, custos e despesas e eventualmente em benefícios fiscais.

(10)

Estimando o crescimento

 Três formas:

Analisando o histórico de resultados e de vendas

da companhia

Utilizando índices de crescimento de analistas de

mercado

Analisando os fundamentos da companhia e do

setor,

principalmente

em

relação

ao

seu

planejamento estratégico.

(11)

Estimando o crescimento

 Para a modelagem precisamos estimar o crescimento

das vendas, resultados operacionais e valor terminal.

 Analisar em que estágio a empresa está

– estável ou

em decadência.

 Para empresas em alto crescimento o histórico de

suas vendas não ajuda muito, devemos olhar qual a

projeção de suas vendas pois as tendências são

explicadas para parâmetros diferentes.

(12)

Estimando o crescimento

 Para empresas estáveis, podemos olhar as receitas

históricas para analisar as vendas futuras. O ideal é

analisar como a empresa irá crescer, ou seja, como

são seus planos para incrementar suas vendas

(exportações, novos nichos, publicidade, novos canais

de vendas, novos produtos, etc).

 Para empresas maduras, alguns usam modelos

estatísticos encontrando retas de tendência para fazer

as projeções.

(13)

Estimando o crescimento

 Geralmente fazemos projeções de crescimento baseadas em como a empresa reagirá em relação a mudanças na economia, seja em termos de PIB, inflação e variações na moeda. Deve-se analisar quais destes fatores podem alterar os números da companhia.

 Quando fazemos análises históricas para analisar o crescimento da empresa, devemos tomar cuidado com resultados negativos do passado. Analisar se devem ser expurgados das projeções.

(14)

Estimando o crescimento

 Analisar o setor em que a empresa está. Se está em setor de alto crescimento. Ex. tecnologia, logística, exportadores, etc.  Analisar capacidade ociosa, tecnologia e logística. Podem ser

limitadores para o crescimento.  Dicas importantes

 focar em crescimento de receitas e custos ao invés de analisar resultados

 analisar receitas mensais ou anuais ao invés de analisar médias de anos ou meses, podem-se encontrar ciclos e discrepâncias.

(15)

Estimando o crescimento

Para analisarmos o crescimento e fazermos as

projeções da empresa devemos antes de tudo

analisarmos como é a sua estratégia de

crescimento e mais do que isto como é a sua

estratégia para manter-se competitiva.

Seguem alguns slides com as teorias de Porter

sobre

vantagem

competitiva,

estratégias

genéricas e forças competitivas.

(16)
(17)

Vantagem Competitiva

• A situação atual das empresas é de altíssima competitividade, por isso elas devem ficar constantemente atentas ao ambiente. • Para uma empresa sobreviver ao seu mercado é preciso

mapear seus concorrentes e distingui-los. Portanto, se uma empresa quiser ser eficaz no mercado, ela deve ter significativa vantagem competitiva.

• A vantagem competitiva de uma empresa pode ser resultado do ambiente onde ela opera, da situação geral da empresa, bem como da postura de atuação da sua alta administração.

(18)

Estratégias Genéricas

• Liderança no custo total – exige a construção agressiva de instalações em escala eficiente, uma perseguição vigorosa de redução de custo pela experiência, um controle rígido do custo e das despesas gerais, que não seja permitida a formação de contas marginais dos clientes e a minimização do custo em áreas como P&D, assistência técnica, força de vendas, publicidade etc.

• A posição de custo dá à empresa uma defesa contra a rivalidade dos concorrentes, porque seus custos mais baixos significam que ela ainda pode obter retornos depois que seus concorrentes tenham consumido seus lucros na competição

.

(19)

Estratégias Genéricas

• Diferenciação – está relacionada a diferenciação do produto e ou do serviço oferecido, criando algo que seja único. Os métodos para esta diferenciação podem assumir muitas formas – projeto ou imagem da marca, tecnologia, serviços sob encomenda, ou outras dimensões.

• Enfoque é enfocar um determinado grupo comprador, um segmento da linha de produtos, ou um mercado geográfico; como a diferenciação, o enfoque pode assumir diversas formas. Buscam-se nichos determinados.

(20)

Estratégias Genéricas

• As empresas que não souberem lidar com as

três estratégias genéricas estarão, portanto, no

meio-termo

(“stucked

in

the

middle”),

apresentando

uma

situação

estratégica

extremamente pobre.

(21)

Estratégias Genéricas

- Riscos da Liderança no Custo Total

• A liderança no custo impõe severos encargos para a empresa preservar sua posição, o que significa reinvestimento em equipamento moderno, desfazer-se sem pena dos ativos obsoletos, evitar a proliferação na linha de produtos e estar alerta para aperfeiçoamentos tecnológicos. Alguns destes riscos:

• Mudança tecnológica que anula o investimento ou o aprendizado anteriores;

• Aprendizado de baixo custo por novas empresas que entrem na indústria ou por seguidores, por meio da imitação ou de sua capacidade de investir em instalações modernas;

• Incapacidade de ver a mudança necessária no produto ou no seu marketing em virtude da atenção colocada no custo; e

• Inflação em custos que estreitam a capacidade de a firma manter o diferencial de preço suficiente para compensar a imagem da marca do produto em relação ao preço dos concorrentes ou outras formas de diferenciação.

(22)

-

Riscos da Diferenciação

 O diferencial de custos entre os concorrentes de baixo custo e a empresa diferenciada torna-se muito grande para que a diferenciação consiga manter a lealdade à marca. Os compradores sacrificam, assim, algumas das características, serviços, ou imagem da empresa diferenciada em troca de grandes economias de custo;

 A necessidade dos compradores em relação ao fator de diferenciação diminui. Isto pode ocorrer à medida que os compradores se tornem mais sofisticados;

 A imitação reduz a diferenciação percebida, uma ocorrência comum quando a empresa amadurece.

(23)

- Risco do Enfoque

 O diferencial de custos entre os concorrentes que atuam em todo o mercado e as empresas que adotaram enfoques particulares se amplia de tal modo que elimina as vantagens de custos de atender um alvo estreito ou anula a diferenciação alcançada pelo enfoque;

 As diferença nos produtos e serviços pretendidos entre o alvo estratégico e o mercado como um todo se reduzem; e

 Os concorrentes encontram sub-mercados dentro do alvo estratégico e desfocalizam a empresa com estratégia de enfoque.

(24)

Como as forças competitivas moldam a estratégia

• A competição pode resumir-se em clientes,

fornecedores, os entrantes em potencial e os

produtos substitutos. Todos são concorrentes

mais

ou

menos

ostensivos

ou

ativos,

dependendo do setor.

• Portanto,

a

essência

da

formulação

estratégica

consiste

em

enfrentar

a

competição.

(25)

• O que os administradores vêm buscando é um posicionamento mais adequado na qual a empresa seja capaz de melhor se defender contra as forças ou as de influencia-las a seu favor. • Quando se tem conhecimentos profundos dessas forças, elas

realçam os pontos fortes e os pontos fracos mais importantes da empresa, inspiram seu posicionamento no setor, iluminam as áreas em que as mudanças estratégicas talvez proporcionem o maior retorno e identificam os pontos em que as tendências setoriais são mais significativas, em termos de oportunidades ou ameaças.

(26)

• Forças contendoras

• A força ou as forças competitivas mais poderosas determinam à rentabilidade de um setor e, em conseqüência, são da maior importância na formulação da estratégia.

• Ameaça de entrada

• O desejo de ganhar participação num mercado novo, está representado pelo novo entrante que trás consigo novas capacidades e desejos que muitas vezes alavancam os recursos para “sacudir” este setor.

(27)

• As barreiras de entrada :

Economias de escala – bloqueiam os aspirantes a ingressar pois, são forçados

a participarem de uma grande escala ou aceitar uma desvantagem de custos. As economias de escala também atuam como obstáculos na distribuição, na utilização da força de vendas, nos financiamentos e em quase qualquer outra parte da empresa;

Diferenciação do produto – a identificação com a marca cria barreiras que

forçam os entrantes a grandes investimentos para superar a lealdade dos clientes. A propaganda, os serviços ao cliente, pioneirismo fazem uma identificação direta com a marca;

Exigências de capital – é uma grande barreira pois, muitas vezes o capital é

empregado em propaganda e P&D e são irrecuperáveis em curto prazo;

(28)

• As barreiras de entrada :

Desvantagens de custo, independentes do tamanho – as empresas

estabelecidas talvez desfrutem de vantagens de custos não disponíveis para os rivais em potencial. Essas vantagens são adquiridas através da curva de aprendizagem e curva de experiência;

Acesso a canais de distribuição – quanto mais limitado for seu canal, mais

difícil será a entrada no setor. Muitas vezes para sobreviver é preciso que o novo concorrente crie seus próprios canais de distribuição; e

Política governamental – é capaz de limitar e até mesmo bloquear a entrada

em certos setores, através de controles como exigências de licença prévia e limitação ao acesso às matérias-primas. Observação – O governo às vezes de forma indireta, influencia as barreiras de entrada através de controles como normas de poluição da água e do ar e normas de segurança do trabalho.

(29)

• A curva de experiência como barreira à entrada

– Os adeptos enfatizam a importância de conquistar a liderança do mercado para maximizar a barreira de entrada e ter ações agressivas para que haja uma redução dos preços em antecipação à queda dos custos, a fim de aumentar o volume.

– O declínio do custo cria uma barreira de entrada, pois os novos concorrentes , sem “experiência”, enfrentam custos mais elevados do que os dos concorrentes estabelecidos, em especial se comparados com os do produtor de maior participação no mercado, tendo dificuldade de alcança-los.

(30)

• Fornecedores e Compradores poderosos

– Os fornecedores exercem poder sobre os participantes através da elevação dos preços ou da redução da qualidade dos bens e serviços. Portanto, dispõem de condições para espremer a rentabilidade de um setor que não consiga compensar os aumentos de custos nos próprios preços. Da mesma forma, os clientes têm poder de forçar a baixa dos preços, de exigir melhor qualidade ou de cobrar maior prestação de serviços, jogando os concorrentes uns contra os outros em detrimento dos lucros do setor.

(31)

• Um grupo de Fornecedores é poderoso se :

 É denominado por poucas empresas e é mais concentrado do que o setor comprador;

 Seu produto é exclusivo ou pelo menos diferenciado ou ele desenvolveu custos de mudança;

 Não está obrigado a competir com outros produtos nas vendas ao setor;

 Representa uma ameaça concreta de integração para a frente, invadindo o setor dos compradores; e

 O setor não é um comprador importante. Se o fosse, a sorte dos fornecedores estaria estreitamente vinculada ao setor. Nessa situação, os fornecedores estariam dispostos a proteger o setor através de preços razoáveis e mediante assistência em atividades como P&D e lobby.

(32)

Um grupo de Compradores é poderoso se:

 É concentrado ou compra em grande volumes;

 Os produtos adquiridos no setor são padronizados ou não diferenciados;

 Os produtos adquiridos no setor são componentes dos produtos dos compradores e representam parcelas significativas de seus custos;

 Seus lucros são baixos, criando um forte incentivo para a redução de suas compras;

 Os produtos do setor não são importantes para a qualidade dos produtos ou serviços dos compradores;

 O produto do setor não economiza o dinheiro do comprador; e

 Os compradores representam uma ameaça concreta de integração para trás, incorporando o produto do setor.

(33)

• Produtos Substitutos

– Por imporem um teto aos preços, os produtos ou serviços substitutos limitam o potencial de um setor.

– Os produtos substitutos que, do ponto de vista estratégico, exigem a maior atenção são aqueles que estão sujeitos a tendências que melhoram sua opção excludente, o preço - desempenho em relação aos produtos do setor, ou são produzidos por setores de alta rentabilidade. – Os substitutos logo entram em cena se algum acontecimento aumenta a

competição no setor e provoca uma redução no preço ou melhoria do desempenho.

(34)

• A rivalidade entre concorrentes assume a forma usual de manobra pelo posicionamento – a utilização de táticas como competição no preço, introdução de produtos e combates publicitários.

• A rivalidade intensa está relacionada com a presença de vários fatores:

 Os concorrentes são numerosos e se encontram mais ou menos em igualdade de condições em termos de tamanho e poder;

 O crescimento do setor é lento, dando origem a lutas pela participação no mercado entre concorrentes com mentalidade expansionista;

 O produto ou serviços carecem de diferenciação ou de custos de mudanças que retenham os compradores e protejam um combatente contra os ataques dos demais contendores aos clientes;

(35)

Continuação

 Os custos fixos são elevados ou o produto é perecível criando a tentação de reduzir os preços;

 Os aumentos de capacidades ocorrem em grandes saltos;

 As barreiras de saídas são altas – a situação prolonga indefinidamente o excesso de capacidade e a rentabilidade dos concorrentes saudáveis sofre as conseqüências, enquanto as empresas enfermas permanecem no setor;

 Os rivais apresentam diversidades de estratégias, de origem e de “personalidades”. Têm idéias diferentes sobre como competir e, com freqüência, chocam-se uns com os outros.

(36)

• Após avaliar as forças que influenciam a competição no setor e as respectivas causas subjacentes, o analista tem condições de identificar os pontos fortes e fracos da empresa e as questões descritas abaixo:

 O posicionamento da empresa no setor e sua estratégia de defesa contra as forças competitivas;

 A sua capacidade de antecipação de mudanças nos fatores subjacentes às forças competitivas e de sua capacidade de reação às alterações de seu ambiente na busca constante de equilíbrio competitivo.

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Estimando o crescimento

 Dicas

 Taxas de crescimento caem a medida que as empresas crescem

 Empresas podem ter taxas agressivas de crescimento de vendas mas podem ter que sacrificar preços o que diminui as margens

 Normalmente as empresas abertas divulgam seus investimentos.

 Lembre sempre: crescimento tem aspectos subjetivos como qualidade do management, capacidade de fazer alianças e competição.

 As grandes diferenças nas avaliações estão nos aspectos qualitativos e subjetivos, logo, ai estão os grande erros, ou mesmo os grandes acertos.

Referências

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