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BALANCEAMENTO DE LINHA: ESTUDO DE CASO NA PRODUÇÃO DE BONELESS LEG (BL) EM UM FRIGORÍFICO DE AVES

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(5) P PQ RSRUT8VW XYVAZ\[XVA]W RSXYVA]^F_Y`6`.aYbY`8aYcY% dYe %f_Y`6gUdhY_Yijk% h l'mMn?mIo p?q rsut9mv wJx*myrz9o w9{?t9|~}~w??t?v€{9q ~‚ w?p9wƒ~w9„?o myq nO mMp9o r~|u}~w9†>z?o wO‡ˆm NwmyƒIt?ƒN mMnJ rM„?q ‚ q {?r~{9m Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 09 a 11 de outubro de 2007. 1. Introdução A produção de carne em um frigorífico apresenta como característica marcante a possibilidade de geração de uma grande quantidade de produtos finais a partir de um pequeno número de matérias-primas. Outra característica marcante desse tipo de indústria é que a geração de um conjunto de produtos implica na geração de outros novos conjuntos de produtos. Essa característica de diversificação de produtos, ao longo da estrutura produtiva, torna altamente impactante à questão do Balanceamento de Linha, visto que esta ferramenta tem por finalidade melhorar o fluxo do processo de produção. Balancear os diferentes postos de trabalho que compõem uma linha de produção, ajustando-a a demanda, nem sempre é uma tarefa fácil, principalmente quando o processo trabalha para atender diferentes produtos e variadas demandas. Neste sentido, este estudo realizou-se em uma unidade frigorífica de aves, visando encontrar a quantidade de postos de trabalho que proporcionasse um fluxo constante ao processo de produção da Desossa de Coxa e Sobrecoxa, cujo nome do produto é Boneless Leg (BL). O objetivo desta pesquisa foi o de estudar como o Balanceamento de Linha na Mesa do Boneless Leg pode auxiliar na avaliação da eficiência dos postos de trabalho. Contudo, apresenta como objetivos específicos os seguintes pontos: descrever o processo de produção; identificar as atividades realizadas no processo; levantar os tempos de cada operação na mesa de produção do produto; analisar por meio do Balanceamento de Linha a eficiência dos postos de trabalho da linha de produção do BL. 2. Fundamentação Teórica Sabe-se que o balanceamento de linha é uma técnica utilizada para melhorar o fluxo de produção, dando suporte à área de Planejamento e Controle da Produção (PCP). Para Motta (1990, p.251) PCP é “a função administrativa que tem por objetivo fazer planos que orientam a produção e servirão de guia para seu controle”. Nesta mesma vertente, Russomano (2000, p. 28) afirma que o PCP “é aquele setor responsável pela coordenação dos vários departamentos da fábrica, cabendo-lhe providenciar que as mesmas sejam atendidas no prazo e quantidade exigidos”. Na visão de Tubino (2000), o PCP é responsável pela coordenação e aplicação dos recursos produtivos de forma a atender os planos estabelecidos em três níveis: Nível estratégico: são definidas as políticas estratégicas de longo prazo, na qual o PCP formula o Planejamento Estratégico da Produção; Nível tático: o PCP desenvolve o Plano-mestre da Produção (PMP), ou seja, estabelece os planos de médio prazo para produção; Nível operacional: o PCP prepara a Programação da Produção, sendo este definido em curto prazo. A programação da produção é visualizada no nível operacional compreendendo a última fase de planejamento, onde são elaborados os programas de curto prazo. Seu foco conforme Moreira (2004) reside na alocação de carga e no seqüenciamento das tarefas. O balanceamento de linha é uma ferramenta da programação da produção, cujo sua função é definir um conjunto de atividades executadas por operários e máquinas, garantindo tempos padrões entre os postos de trabalho. Segundo Moreira (2004), a função do balanceamento de linha é a de atribuir as tarefas aos postos de trabalho para atingir a taxa de produção de forma que o trabalho seja dividido igualmente entre os postos. Esse também chamado de balanceamento de capacidade por alguns autores “é a combinação do ato de balancear com a. 2.

(6) P PQ RSRUT8VW XYVAZ\[XVA]W RSXYVA]^F_Y`6`.aYbY`8aYcY% dYe %f_Y`6gUdhY_Yijk% h l'mMn?mIo p?q rsut9mv wJx*myrz9o w9{?t9|~}~w??t?v€{9q ~‚ w?p9wƒ~w9„?o myq nO mMp9o r~|u}~w9†>z?o wO‡ˆm NwmyƒIt?ƒN mMnJ rM„?q ‚ q {?r~{9m Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 09 a 11 de outubro de 2007. qualidade e a quantidade de determinados recursos para satisfazer um certo fim” (BUENO, 1986, p. 164). Na visão de Tubino (2000), a meta do balanceamento de linha é empregar eficientemente os recursos produtivos para um determinado tempo de ciclo, a eficiência de uma alternativa é avaliada em função de quanto tempo livre ela gera. Para se iniciar um balanceamento é necessário definir limites técnicos da capacidade de produção, bem como, o tempo do ciclo que é disponível em cada posto de trabalho de uma linha de produção. A eficiência e os tempos de produção são influenciados pelo tipo do fluxo de material dentro da empresa, processo escolhido, tecnologia utilizada e características do trabalho que está sendo analisado. Sendo que na visão de Martins e Laugeni (2003), os tempos de produção de linhas automatizadas variam muito pouco, já com a intervenção humana na produção, será maior a dificuldade de se medir corretamente os tempos, uma vez que cada operador tem habilidades, força e vontades diferentes. Os métodos utilizados para a determinação dos tempos de produção, são escolhidos através dos dados disponíveis e objetivos da medição. De acordo com Davis (2001), os trabalhos ou tarefas são analisados separadamente e cronometrados individualmente, deste modo, depois de um determinado número de repetições serão calculadas as medidas dos tempos então coletados. Para tanto, Martins e Laugeni (2003) revelam as principais finalidades do estudo de tempos, que são: estabelecer padrões para os programas de produção; fornecer dados para a determinação dos custos padrões; estimar o custo de um produto novo; fornecer dados para o estudo de balanceamento das estruturas de produção. Vale salientar então, que é necessário conhecer o processo, na qual se aplicará o balanceamento de linha, bem como descrevê-lo através de um fluxograma do processo. Este fluxograma segundo Corrêa (2006), é utilizado como ferramenta visual do fluxo do processo envolvido em produzir o produto. É útil para se ter uma noção de todo processo, do papel das partes nesse todo, de potenciais problemas e oportunidades de melhorias e simplificação. 3. Metodologia A metodologia descreve os procedimentos e regras utilizadas por um determinado método, sendo também definida como a descrição, análise e avaliação dos métodos a serem investigados. Segundo Richardson (1999), a pesquisa científica define a escolha dos procedimentos para a descrição e explicação do problema. Assim, o problema a ser estudado é composto por duas variáveis: variável dependente e a variável independente. Variável independente, conforme Lakatos e Marconi (2003), é aquela que influencia, determina ou afeta outra variável para ver que influência exerce sobre um possível resultado, enquanto variável dependente são os valores a serem explicados ou descobertos em virtude de serem influenciados, determinados ou afetados pela variável independente. No caso em estudo, como o propósito é avaliar a eficiência dos postos de trabalho, a variável independente é o Balanceamento de Linha e a variável dependente é a eficiência dos postos de trabalhos. O tipo de pesquisa é considerado um estudo de caso, sendo este “caracterizado pelo estudo de um ou poucos objetos, de maneira a permitir conhecimento mediante os outros delineamentos considerados” (GIL, 1990, p. 46). Isso se caracteriza, porque o estudo realizou-se em uma determinada unidade de produção, ou seja, averiguou-se “in loco” o problema central da eficiência dos postos de trabalho da produção do Boneless Leg via utilização de Balanceamento de Linha, logo, escolheu-se a mesa de cortes da Desossa de Coxa e sobrecoxa para a realização da pesquisa.. 3.

(7) P PQ RSRUT8VW XYVAZ\[XVA]W RSXYVA]^F_Y`6`.aYbY`8aYcY% dYe %f_Y`6gUdhY_Yijk% h l'mMn?mIo p?q rsut9mv wJx*myrz9o w9{?t9|~}~w??t?v€{9q ~‚ w?p9wƒ~w9„?o myq nO mMp9o r~|u}~w9†>z?o wO‡ˆm NwmyƒIt?ƒN mMnJ rM„?q ‚ q {?r~{9m Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 09 a 11 de outubro de 2007. Em relação ao tipo de pesquisa, Vergara (2000) classifica as pesquisas de acordo com a sua finalidade, quanto aos fins e quanto aos meios. No presente trabalho, quanto aos fins utilizou-se da pesquisa exploratória e descritiva. No parecer de Vergara (2000) a pesquisa exploratória proporciona maior familiaridade do problema, enquanto a pesquisa descritiva expõe características de determinada população podendo estabelecer correlação entre variáveis e definir sua natureza. Na visão de Gil (1991), a pesquisa exploratória busca desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e idéias, com vistas à formulação de problemas mais preciosos ou hipóteses pesquisáveis para estudos posteriores. Desta forma, utilizou-se dos dados de produção, que serviram de base para o estudo, procurando identificar as variáveis determinantes no processo investigado, tais como: quantidade de produção do BL mensal, número de pessoas no processo de produção, índice de improdutividade, de absenteísmo, banco de horas e férias. Com relação ao emprego descritivo nesta pesquisa, salienta-se que à parte da pesquisa bibliográfica do Balanceamento de Linha, aplicou-se no processo de produção do BL a modelagem matemática já construída pelos autores referenciados na seção fundamentação teórica, assim o caráter descritivo se justifica neste estudo por aplicar fórmulas já construídas do Balanceamento de Linha na presente problemática, usando relatar ao leitor os resultados obtidos por meio do emprego da modelagem matemática deste balanceamento. Quanto aos meios utilizou-se do estudo de caso e de estudos bibliográficos, pois ainda de acordo com Vergara (2000), o estudo de caso tem o objetivo o estudo em uma unidade que se analisa profunda e intensamente, neste caso o estudo aplicado no processo de Desossa da Coxa e Sobrecoxa na Avícola e as pesquisas bibliográficas, sendo estes já explicados anteriormente. Para a análise e tratamento dos dados, utilizou-se dos métodos qualitativos e quantitativos. Segundo Trujillo (1982), não existe análises quantitativas nem qualitativas completamente puras, elas estão relacionadas entre si. Portanto neste estudo utilizou-se das duas vertentes para a análise de dados. O método qualitativo para Richardson (1999), não emprega um instrumental estatístico como base do processo de análise de um problema. Ainda na visão de Richardson (1999), esse representa em princípio a intenção de garantir a precisão dos resultados, evitar distorções de análise e interpretação, sendo freqüentemente aplicado nos estudos descritivos. Para tanto, utilizaram-se da análise qualitativa no tocante a análise dos resultados e suas influências no foco do problema referentes aos resultados indesejados encontrados no processo de produção da Avícola. Sendo assim, como um complemento, as análises qualitativas dos dados foram utilizados com o auxílio da técnica de análise de conteúdos, tais como, artigos técnicos, como também dados primários fornecidos pela Empresa, observações e bibliografias específicas que tratam dos assuntos de Balanceamento de Linha. Em relação ao método quantitativo, este é considerado como uma investigatória, ou seja, um estudo de campo. Na visão de Oliveira (2003), significa quantificar opiniões, dados, nas formas de coleta de informações, assim como também com o emprego de recursos e técnicas estatísticas. Para o cálculo do Balanceamento de Linha, empregou o método quantitativo para quantificar e tabular estatisticamente o tempo coletado através de um cronômetro e folha de observações, na qual registrou os postos operacionais observados e os tempos cronometrados através de 20 amostras em horários aleatórios, considerando os funcionários com maior e menor. 4.

(8) P PQ RSRUT8VW XYVAZ\[XVA]W RSXYVA]^F_Y`6`.aYbY`8aYcY% dYe %f_Y`6gUdhY_Yijk% h l'mMn?mIo p?q rsut9mv wJx*myrz9o w9{?t9|~}~w??t?v€{9q ~‚ w?p9wƒ~w9„?o myq nO mMp9o r~|u}~w9†>z?o wO‡ˆm NwmyƒIt?ƒN mMnJ rM„?q ‚ q {?r~{9m Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 09 a 11 de outubro de 2007. experiência. Também se utilizou do software Excell para registrar os tempos coletados e encontrar a média das atividades. 4. Resultados Realizou-se observação dentro do abatedouro para possíveis conhecimentos do layout da produção do BL podendo assim, coletar os dados e tempos. Para a efetivação destes utilizouse de um cronômetro, ficha de observações, na qual registrou os postos operacionais observados e os tempos cronometrados através de 20 amostras em horários diferentes e de diferentes funcionários, tendo por objetivo fazer o comparativo entre o tempo e o volume de produção em determinado setor. O expediente de trabalho das duas mesas de Desossa, inicia-se às 06:00 horas da manhã, tendo um intervalo para almoço das 10:00 às 11:00 horas e terminando as 14:20 horas da tarde, que apresenta uma jornada de 7,33 horas. Deste, 5 minutos é destinado para a ginástica laboral e 24 minutos para banheiro (12 minutos de manhã e 12 minutos à tarde), podendo assim considerar estes tempos de paradas como tempos improdutivos de 7%. Além dos tempos de improdutividade foram incluídos para os cálculos de tempo real trabalhado 2% de absenteísmo (funcionários de atestado médico, que faltaram, entre outros) e 9% de banco de horas e férias, resultando desta forma em 6,04 horas trabalhadas/dia ou 21.744 segundos trabalhados/dia durante o turno. Estes dados podem ser observados na tabela 1: Descrição. Porcentagem/Segundos. % Média de Improdutividade. 7%. % Média de Absenteísmo. 2%. % Média de Banco de Horas/ Férias. 9%. Tempo Real trabalhado (dia). 21.744 segundos Tabela 1 – Tempos não produtivos e trabalhados. Cronometrado os tempos dos postos, pode-se calcular a média e encontrar o Conteúdo de Trabalho (T), ou seja, o tempo que gasta para fazer uma unidade se houvesse um só posto de trabalho, sendo assim, a tabela 3 mostra as atividades que são executadas, a duração em segundos de cada uma das atividades que são precedentes, ou seja, uma tarefa depende da anterior para sua realização. Salienta-se que os tempos em segundos apresentados na tabela 2, são referentes a uma peça, porém, para a tarefa empacotar, considerou-se 2,71 na tabela 2, devido ser empacotadas 10 peças por vez, assim, o tempo padrão correspondente foi de 27,1 segundos, logo, considerouse uma média entre as 10 peças empacotadas, chegando então ao valor de 2,71 segundos/peça. Tarefa. Duração (Segundos). Tarefas Precedentes. A – Desossa da Coxa/Sobrecoxa. 21,3. ---. B – Revisão. 5,9. A. C – Classificação por gramatura. 2,6. B. D - Empacotar. 2,71. C. 5.

(9) P PQ RSRUT8VW XYVAZ\[XVA]W RSXYVA]^F_Y`6`.aYbY`8aYcY% dYe %f_Y`6gUdhY_Yijk% h l'mMn?mIo p?q rsut9mv wJx*myrz9o w9{?t9|~}~w??t?v€{9q ~‚ w?p9wƒ~w9„?o myq nO mMp9o r~|u}~w9†>z?o wO‡ˆm NwmyƒIt?ƒN mMnJ rM„?q ‚ q {?r~{9m Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 09 a 11 de outubro de 2007. E - Pesar. 1,4. Conteúdo de Trabalho (T). D. 33,91. Tabela 2 – Tempos de Operações e Relações de Precedência. Com a determinação dos tempos padrões dos postos de trabalho e a utilização do plano de produção, encontrou-se a média de produção/dia que neste caso é de 73.413 aves/dia, sendo destinado 21,66% para a produção BL que equivale a 15.902, como uma ave possui duas coxas/sobrecoxas multiplicamos por 2 e obtemos uma taxa de produção de 31.803 peças ou coxas/sobrecoxas. Aves para Abate (dia). 73.413 Aves. Taxa de Produção do Produto. 31.803 Peças. Tabela 3 – Plano de Produção. Ao levantar os tempos reais trabalhados e a taxa de produção da Empresa, calcula-se o tempo de ciclo, ou seja, o tempo disponível para se fazer uma unidade, logo: Tempo. de Ciclo ( TC ) =. Tempo. de Ciclo. Tempo Trabalhado Taxa de Pr odução. ( TC ) =. ...(1). 21 . 744 seg / dia 31 . 803 peça / dia. Tempo de Ciclo (TC) = 0,683 seg/peça, sendo este número arredondado para 0,68. Conforme o quadro atual de funcionários, pode-se constatar que para a produção do BL utiliza-se de 54 funcionários, conhecendo o número de funcionários N pode-se calcular a eficiência atual do ciclo, =. Eficiência. Conteúdo. do Trabalho N *C. (T ). ...(2) Eficiência =. 33 ,91 54 * 0 , 68. Logo encontramos a eficiência do ciclo de produção do BL que é igual a 92,34%. Depois de obter o número de eficiência de todo o ciclo de produção, pode se calcular a eficiência de todos os postos de trabalho. Eficiência. =. 21 , 3 39 * 0 , 68. Os cálculos da eficiência dos demais postos de trabalho estão apresentados no tabela 4, sendo estes calculados da mesma forma do posto de Desossa. Posto operacional. Nº de funcionários atual. Tempo padrão(segundo). Eficiência (%). 6.

(10) P PQ RSRUT8VW XYVAZ\[XVA]W RSXYVA]^F_Y`6`.aYbY`8aYcY% dYe %f_Y`6gUdhY_Yijk% h l'mMn?mIo p?q rsut9mv wJx*myrz9o w9{?t9|~}~w??t?v€{9q ~‚ w?p9wƒ~w9„?o myq nO mMp9o r~|u}~w9†>z?o wO‡ˆm NwmyƒIt?ƒN mMnJ rM„?q ‚ q {?r~{9m Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 09 a 11 de outubro de 2007. Desossa da Coxa e Sobrecoxa. 39. 21,3. 80,31. Revisão. 10. 5,9. 86,76. Classificação por gramatura. 2. 2,6. 191,17. Empacotar. 2. 2,71. 198,52. Pesar. 1. 1,4. 205,88. 54. 33,91. 152,53. TOTAL/MÉDIA. Tabela 4 – Eficiência dos Postos de Trabalho Atual. Para o cálculo do balanceamento de linha entre os postos de trabalho é necessário calcular o número de funcionários necessários (N): N =. Conteúdo do Trabalho ( T ) Tempo de Ciclo ( TC ). N =. 33 , 91 seg / peça 0 , 68 seg / peça. ...(3). N = 49,86 funcionários, como este valor se refere aos números de pessoas necessárias para a linha de produção, arredonda-se para 50, sendo assim, conclui-se que para a linha de produção do produto Boneless Leg necessita-se de 50 funcionários. Logo, a eficiência da linha de produção do BL teoricamente é dada por: Eficiência =. Eficiência. Conteúdo. =. do Trabalho (T ) N *C. 33 , 91 50 * 0 , 68. Eficiência = 99,70%, Pode-se também utilizar para calcular a eficiência outros métodos como o valor encontrado de funcionários necessários de 49,86 funcionários divididos pelo arredondamento deste valor, neste caso 50, sendo resultado de 99,70% de eficiência da linha de produção. Nota-se que existe uma diferença de 7,36% da eficiência prática com a teórica, ou seja, a eficiência atual da linha de produção da Empresa que é de 92,34%, já a eficiência teórica é de 99,70%. Após obter os números dos funcionários da linha de produção, podemos calcular o número de operadores para cada posto de trabalho, neste caso, calculou-se o número de funcionário da Desossa da Coxa e Sobrecoxa a seguir: N=. 21,3 ; N = 31,32 funcionários. 0,68. Conforme demonstrados pelos cálculos, os números de funcionários necessários para o posto de trabalho da Desossa é de aproximadamente 31,3, ou seja, com 31 funcionários bem. 7.

(11) P PQ RSRUT8VW XYVAZ\[XVA]W RSXYVA]^F_Y`6`.aYbY`8aYcY% dYe %f_Y`6gUdhY_Yijk% h l'mMn?mIo p?q rsut9mv wJx*myrz9o w9{?t9|~}~w??t?v€{9q ~‚ w?p9wƒ~w9„?o myq nO mMp9o r~|u}~w9†>z?o wO‡ˆm NwmyƒIt?ƒN mMnJ rM„?q ‚ q {?r~{9m Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 09 a 11 de outubro de 2007. treinados e aptos para a execução deste posto, reduzirá a ociosidade, pois conforme a tabela 4, o número de funcionários atual neste posto é 39, na qual comparando com o número de funcionários encontrados na teoria de 31 existe uma ociosidade de 8 funcionários. Após encontrar os números de funcionários necessários pode-se encontrar a eficiência deste posto de trabalho.. Eficiência =. 21,3 31 * 0,68. Eficiência = 101% Nota-se que neste posto operacional a eficiência é de 80,31% conforme a tabela 4, e após o cálculo do balanceamento de linha esta eficiência aumentou para 101%. Para os cálculos dos demais postos de trabalho, vale ressaltar que se utilizou a mesma lógica de cálculo acima demonstrado. Já no caso do posto operacional da Revisão, averiguou-se no quadro atual 10 funcionários, sendo que com os cálculos realizados encontramos 8,6 funcionários, na qual foi arredondado para 9 funcionários para haver ociosidade de trabalho e aumentará a eficiência deste posto, pois de 86,76% passará a obter 96,40%. Para os demais postos de trabalho nota-se que acontece o contrário dos postos já citados, pois existe uma sobrecarga nestes postos. No posto de Classificação por gramatura o número de funcionários atual é de 2, com o balanceamento de linha encontrou 3,8, percebe-se que este posto possui sobrecarga, então arredonda-se para 4 funcionários, sua eficiência de 191,17% cai para 95,58%. A atividade Empacotar possui atualmente 2 funcionários, sendo que após os cálculos encontramos 3,98 funcionários, ou seja, o conveniente é arredondar para 4 funcionários. A eficiência de 198,52% reduzirá para 99,63%, na qual é uma eficiência mais aceita, já que existe uma sobrecarga de trabalho, fazendo com que reduza esta de forma a trazer benefícios para os operários e conseqüentemente para a Empresa. E por fim o posto operacional Pesar que têm um quadro atual de 1 funcionário e que após o balanceamento de linha encontrou 2 funcionários, sendo que sua eficiência é de 205,88%, contudo teoricamente passando este posto operacional de 1 para 2 funcionários além de reduzirá a sobrecarga dos operários como também a eficiência que será mais próxima da realidade que é de 102,94%. Conforme explicados acima os cálculos, verifica-se no tabela 5 o número de funcionários necessários e suas eficiências. Posto operacional. Nº de funcionários necessários. Eficiência (%). Desossa da coxa/sobrecoxa. 31. 101. Revisão. 9. 96,4. Classificação por gramatura. 4. 95,58. Empacotar. 4. 99,63. Pesar. 2. 102,94. 50. 99,12. Total/Média. Tabela 5 – Eficiência dos Postos de Trabalho com o Balanceamento de Linha. 8.

(12) P PQ RSRUT8VW XYVAZ\[XVA]W RSXYVA]^F_Y`6`.aYbY`8aYcY% dYe %f_Y`6gUdhY_Yijk% h l'mMn?mIo p?q rsut9mv wJx*myrz9o w9{?t9|~}~w??t?v€{9q ~‚ w?p9wƒ~w9„?o myq nO mMp9o r~|u}~w9†>z?o wO‡ˆm NwmyƒIt?ƒN mMnJ rM„?q ‚ q {?r~{9m Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 09 a 11 de outubro de 2007. 5. Considerações Finais O estudo possibilitou colocar em evidências os elementos referentes ao Balanceamento de Linha, que permitiram identificar os postos de trabalho necessário para operar a linha de produção do Boneless Leg, bem como, definir os tempos que os funcionários levam para realizar as atividades de cada posto. Contudo, obteve-se a eficiência, evitando assim, a ociosidade e a sobrecargas desta linha de produção. Com o Balanceamento de Linha identificou 50 funcionários necessários para a produção de Boneless Leg, podendo verificar no quadro atual os números de funcionários na Empresa é de 54, tão logo, percebe-se que existe ociosidade na linha de produção. A seguir verificou-se que os postos de Desossa e Revisão são ociosos e que existi uma sobrecarga nas atividades de Classificação por gramatura, Empacotar e Pesar. Neste sentido, a Empresa poderá melhor alocar os postos de trabalho e tempos de execução, deixando a linha de produção num ritmo equilibrado, além de evitar gastos com contratação de funcionários, ou distribuindo os funcionários que excedem no processo, sendo que o produto Boneless Leg é feito exclusivelmente para o mercado externo, ou seja, este depende de uma demanda prevista á médio prazo, na qual a Empresa possui uma flexibilidade para a tomada de decisões no que diz respeito à programação da produção, podendo assim, identificar o número de funcionários para a produção, evitando gastos com contratação de funcionários. De modo geral, como o produto é destinado para exportação exige uma mão-de-obra qualificada, sendo que no setor “in loco” existe uma rotatividade dos funcionários, devido às causas de fadigas em relação ao ambiente frio, atividades repetitivas, posição em pé, na qual a Empresa não consegue manter esta linha de produção com eficiência em termos de mão-deobra qualificada, tendo que sempre estar contratando e treinando novos funcionários. No entanto, sugere-se que a Empresa tenha maior atenção no setor de Desossa, principalmente na questão ergonômica dos funcionários como, treinando-os em relação às condições não ergonômicas e a forma correta de desenvolver as atividades, orientação postural, maior número de vezes de ginástica laboral, banco semi-sentado, para que assim reduza a fadiga dos mesmos e que estes melhorarem seu desempenho, podendo assim a Empresa atender eficientemente a taxa de produção almejada, as especificações do cliente, dentro do tempo disponível de trabalho, se tornando forte na competitividade tanto em qualidade dos produtos quanto nos fins lucrativos. Portanto, o Balanceamento de Linha deve ser operado e mantido pela Avícola, na qual são igualmente satisfeitas as condições de benefícios, ou seja, tanto para a Empresa que obterá produtos com qualidade evitando perdas e gastos com contratações, adquirindo assim, maior participação no mercado e garantindo os ganhos que possibilitaram novos investimentos e do outro lado os operários que não estarão sobrecarregados e sobre efeito das fadigas e conseqüentemente a sociedade. Referências BUENO, Francisco. Dicionário da língua portuguesa. Rio de Janeiro: FAE, 1986. CORRÊA, Henrique L. Administração de produção e Operação: manufatura e serviços: uma abordagem estratégica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2006. DAVIS, Mark M. Fundamentos da Administração da produção. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001. GIL, Antônio Carlos. Técnicas de Pesquisa em Economia. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1991.. 9.

(13) P PQ RSRUT8VW XYVAZ\[XVA]W RSXYVA]^F_Y`6`.aYbY`8aYcY% dYe %f_Y`6gUdhY_Yijk% h l'mMn?mIo p?q rsut9mv wJx*myrz9o w9{?t9|~}~w??t?v€{9q ~‚ w?p9wƒ~w9„?o myq nO mMp9o r~|u}~w9†>z?o wO‡ˆm NwmyƒIt?ƒN mMnJ rM„?q ‚ q {?r~{9m Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 09 a 11 de outubro de 2007. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos da Metodologia Científica. 4. ed. São PAULO: Atlas, 2001. MARTINS, Petrônio Garcia; LAUGENI, Fernando P. Administração da Produção. São Paulo: Saraiva, 2003. MOREIRA, Daniel Augusto. Administração da Produção e Operações. 5. ed. São Paulo: Pioneira, 2004. OLIVEIRA, T. O. Ferramentas para o Aprimoramento da Qualidade, equipe Grifo. 2 ed, São Paulo Pioneira, 2003. RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa Social: métodos e técnicas. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1999. RUSSOMANO, Victor Henrique. Planejamento e controle da produção. 6. ed. São Paulo: pioneira, 2000. TUBINO, Dalvio Ferrari. Manual de Planejamento e controle da produção. São Paulo: Atlas, 2000. TRUJILLO, Alfonso Ferrari. Metodologia da Pesquisa Científica. São Paulo: McGraw-Hill, 1982.. VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2000.. 10.

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Referências

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