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(1)

Winter January 1, 2012

ECO 112 - Economia Brasileira Eloi Martins Senhoras

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Economia Brasileira

Economia Brasileira

Prof. Dr. Elói Martins Senhoras

eloisenhoras@gmail.com works.bepress.com/eloi

(3)

Programa

(4)

Programa

(5)

Programa

(6)

Programa

(7)

Programa

(8)

7

Programa

(9)

8

Programa

(10)

Programa

(11)

10

Programa

(12)

11

Programa

(13)
(14)

ECONOMIA BRASILEIRA NOS

ECONOMIA BRASILEIRA NOS

ANOS 1990:

ANOS 1990:

Plano Real

(15)

Contextualização do mundo no pós guerra

• Idade de Ouro até anos 70

• Políticas Keynesianas e presença do Estado

• Estado do Bem Estar Social – proteção social

• Fordismo: produção em larga escala

• Base: economias nacionais mas crescimento das

multinacionais

• Início restrição dos fluxos de capitais internacionais

depois ampliação

• Anos 70 este tipo de economia entre em crise: crise do

Sistema monetário internacional, choque do petróleo,

recessão etc.

(16)

Globalização

• Globalização: nome genérico dado às transformações

ocorridas mundialmente no período recente

– Comercial, produtiva, financeira

– Valorização do mercado e menor participação do Estado – Preocupação com competitividade

– Volta do liberalismo econômico

– maior interdependência (comercial, financeira, produtiva e institucional) entre as nações

– Reformas: aberturas, privatizações, proteção social, desregulamentação

(17)

Consenso de Washington

• disciplina fiscal,

• redirecionamento das prioridades de gastos públicos

para as áreas de saúde, educação e infra-estrutura

• reforma fiscal - ampliando a base fiscal e reduzindo

impostos marginais

• estabelecimento de taxas de câmbio competitivas,

• garantia dos direitos de propriedade,

• desregulamentação,

• liberalização comercial,

• privatização,

• eliminação de barreiras ao investimento estrangeiro e

liberalização financeira

(18)

Brasil e América Latina nos anos 90

• Dois aspectos importantes:

1. Estabilização

– Plano Real, Cavallo etc.

2. Reformas

– Aberturas, Papel do Estado etc.

• Problemas:

– grau de planejamento das reformas ? – Seqüência, preparação

– Utilização de 2 para promover 1 comprometendo qualidade de 2

(19)

Síntese das Datas de Início das Reformas no Brasil

Reformas / Ano

88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98

Comercial

X

x

x

x

x

x

x

x

x

Capital Financeiro Externo

x

x

x

Privatização

X

x

x

x

x

Sistema Financeiro

x

x

x

x

Seguridade Social

x

x

x

Administrativa

x

Educação

x

x

x

x

Saúde

x

x

x

x

(20)

Plano Real e Ação Política

 Plano Real estabilizou o valor da moeda brasileira

 Pré-condição do sucesso do Plano Real: Acumulação de reservas entre 1991-93

 Razão do sucesso da estabilização:

=> Aumento da renda (↑Y) e diminuição dos preços (↓p) associados à utilização da taxa de câmbio como âncora.

=> Soluções do ajustamento de fora para dentro: Criam maior sensibidade e vulnerabilidade econômica nacional diante das relações internacionais

(21)

O Brasil Rompeu

com o Passado de

Inflação

17,0 43,1 32,9 22,4 9,6 5,2 1,7 8,9 6,0 7,7 1950-1959 1960-1969 1970-1979 1980-1989 1990-1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 233,5 1.305,3

(22)

Mas não retomou o

crescimento

econômico...

O Brasil Rompeu

(23)

Ciclos Espasmódicos de

Crescimento

4 ,9 2 % 4 ,9 2 %4 ,9 2 % 4 ,9 2 % 5 ,8 5 % 5 ,8 5 % 5 ,8 5 % 5 ,8 5 % 4 ,2 2 % 4 ,2 2 % 4 ,2 2 % 4 ,2 2 % 2 ,6 6 % 2 ,6 6 %2 ,6 6 % 2 ,6 6 % 3 ,2 7 % 3 ,2 7 % 3 ,2 7 % 3 ,2 7 % 1 ,3 0 % 1 ,3 0 % 1 ,3 0 % 1 ,3 0 % 2 ,3 2 % 2 ,3 2 %2 ,3 2 % 2 ,3 2 % 4 ,3 6 % 4 ,3 6 % 4 ,3 6 % 4 ,3 6 % 3 ,1 0 % 3 ,1 0 % 3 ,1 0 % 3 ,1 0 % 1 ,9 3 % 1 ,9 3 %1 ,9 3 % 1 ,9 3 % 3 ,5 1 % 3 ,5 1 % 3 ,5 1 % 3 ,5 1 % -0 ,2 2 % -0 ,2 2 % -0 ,2 2 % -0 ,2 2 % 1 9 9 3 1 9 9 4 1 9 9 5 1 9 9 6 1 9 9 7 1 9 9 8 1 9 9 9 2 0 0 0 2 0 0 1 2 0 0 2 2 0 0 3 2 0 0 4

(24)

 Estabilização acontece por meio de 4 medidas: Elevadas taxas de juros + âncora cambial + abertura comercial + esterilização monetária

⇒ Taxas de juros elevadas=> Atração de fluxos de capitais especulativos (k) ⇒ Âncora cambial: Aumento da entrada capitais especulativos (k) =>

Valorização real da taxa de câmbio (e) => Aumenta poder de compra nacional. ⇒ Abertura comercial: Faz com que os preços dos produtos da indústria

nacional caiam diante da força da competitividade internacional. Dificuldade da indústria doméstica em responder à nova estrutura de preços e

produtividade dos mercados internacionais.

⇒ Esterilização Monetária: Todo dólar que entra no Brasil não é transformado em reais (perigo de inflação e valorização do câmbio). Surgem as políticas de esterilização monetária: Emissão de títulos públicos.

 Essas 4 medidas de estabilização criam uma série de desequilíbrios nas contas externas e fiscais

(25)

Política Monetária

=> Principal objetivo:

 Manutenção da estabilidade da moeda: regime de metas de inflação  Adoção de uma Política Monetária Contracionista. Maior taxa de

juros nominal do mundo no período. => Efeitos colaterais

 Queda da atratividade dos investimentos produtivos no País  Valorização da taxa de câmbio

 Aumento da dívida pública  Queda da demanda agregada

(26)

Ta x a se lic (%a .a .) 0 20 40 60 80 100 120 140 ju l ja n jul ja n jul ja n jul ja n jul ja n jul ja n jul ja n jul ja n jul ja n jul ja n jul 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004

(27)

S e lic de fla c io na da pe lo IP C A a c umula do e m 1 2 me se s 0 ,0 0 % 5 ,0 0 % 1 0 ,0 0 % 1 5 ,0 0 % 2 0 ,0 0 % 2 5 ,0 0 % 3 0 ,0 0 % 3 5 ,0 0 % 4 0 ,0 0 % 4 5 ,0 0 % ju l o u t ja n a b r ju l o u t ja n a b r ju l o u t ja n a b r ju l o u t ja n a b r ju l o u t ja n a b r ju l o u t ja n a b r ju l o u t ja n a b r ju l o u t ja n a b r ju l o u t ja n a b r ju l o u t 1 9 9 5 1 9 9 6 1 9 9 7 1 9 9 8 1 9 9 9 2 0 0 0 2 0 0 1 2 0 0 2 2 0 0 3 2 0 0 4

(28)

Política Monetária e Cambial

 Tentativa de manter o controle da política cambial e monetária num ambiente de abertura financeira criou pressões sobre o lado fiscal.

 Operações de esterilização

=> manutenção do diferencial de juros => continuidade dos fluxos de capitais => pressões adicionais sobre a taxa de câmbio.

=> Nesse contexto, a valorização da moeda brasileira foi inevitável em função do custo fiscal

=> Valorização do câmbio levou ao surgimento e aumento de déficits comerciais.

=> Deterioração da conta corrente e das contas públicas = resultado inevitável da absorção dos fluxos de capitais, que buscam valorização na esfera financeira.

(29)

Política Fiscal

Principal objetivo:

 Manutenção da estabilidade. Subordinação da Política Fiscal à Política Monetária

 Adoção de uma Política Fiscal Contracionista. Baixo nível de Gastos do Governo devido ao aumento da dívida pública (↑i). => Efeitos colaterais:

 Queda do nível de investimentos no País  Aumento da dívida pública

 Queda da demanda agregada  2º Mandato: Forte Ajuste Fiscal

 corte dos gastos públicos

(30)

D ív id a T o ta l d o S e to r P ú b lic o - L íq u id a - A n u a l - % P IB 0,00 10,00 20,00 30,00 40,00 50,00 60,00 70,00 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 Dívida do S etor P úblic o c om o P orc entagem do P IB

(31)

Lógica do Superávit Fiscal

S

Suuppeerráávviitt PPrriimmáárriioo

Sustentabilidade da dívida

Redução do Risco-país

Investimentos externos

Financiamento do BP Controle da inflação

Relaxamento da política monetária Queda dos juros

Retomada do crescimento

(32)

Juro Juro Alto Alto Menos Menos Emprego Emprego Maior Maior Prêmio de Risco Prêmio de Risco Pior Pior Desempenho nas Desempenho nas Contas P

Contas Púúblicasblicas

Maior Vulnerabilidade Maior Vulnerabilidade Externa Externa Baixo Baixo Investimento Investimento Produtivo Produtivo Menor Menor Produtividade Produtividade Menor Menor Crescimento Crescimento Menor Menor Competitividade Competitividade Menor Menor Arrecada

Arrecadaççãoão

Pior Pior Desempenho nas Desempenho nas Contas Externas Contas Externas Especula

Especulaçção ão Financeira

(33)

Círculo

vicioso

na

economia

brasileira

Fonte: Plihon (2002)

(34)

A estabilização dos anos 90

• Anos 90 - Estabilização

– redução significativa das taxas de inflação

• Mas problemas e vulnerabilidades persistem:

– Crescimento econômico comprometido

– Aumento das taxas de desemprego

– Vulnerabilidade externa

(35)

Pressupostos do Plano Real

• Inflação: caráter inercial – aproxima-se da

proposta Larida (reforma monetária)

• Cuidado com erros anteriores:

– Adoção gradualista ; não congelamento mas

substituição natural da moeda

– Problemas com déficit público, explosão do

crescimento, crises externas

• Contexto diferente:

– Existência de reservas, ambiente competitivo (abertura

comercial), possibilidade de financiamento externo

(36)

O Plano Real

Plano Real: 3 fases:

a) Ajuste fiscal prévio

• Corte de despesas (PAI), aumento de impostos (IPMF),

diminuição de transferências (FSE)

b) Indexação completa da economia URV

• URV – unidade de conta com paridade fixa com o dólar

• conversão dos preços e rendimentos

• Sistema bi-monetário, tentativa de simular efeitos de

uma hiperinflação em um moeda sem prejudicar a outra e alcançar sincronia de preços

c) Reforma monetária – Real

(37)

Plano Real: aspectos ortodoxos

• Plano Real em si – preocupação com aspectos

tendências da inflação.

• Necessário impedir que novos choques se

transformem em processos inflacionários:

– Sinalização de preocupação com controle de DA

– Metas (ancoras) monetárias – não cumpridas

– Manutenção de juros elevados e entrada de recursos

– Ancora cambial e abertura comercial

• Na verdade existe um super ancora cambial – pois entrada de recursos externos fez com houvesse uma valorização cambial – principal aspecto na estabilização pós Real

(38)

Impactos do Plano Real

• Queda rápida da inflação

– Mais lento que Cruzado

– Valorização cambial (real e nominal), entrada de recursos externos e abertura comercial – camisa de força para preços – Bens tradeables x não tradeables – trajetórias diferentes

• Crescimento da demanda: Consumo e Investimento

– Aumento do poder aquisitivo – fim do imposto inflacionário – Recomposição dos mecanismos de crédito

– Demanda reprimida

– Aumento do horizonte de previsão – Ilusão monetária

(39)

Inflação Mensal (%) -20,00 0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 C Cruzado Bresser Verão Collor 1 Color 2 Real

(40)

Variação de Preços Acumulada – Agosto de 1994 à Janeiro de 1997 Itens Selecionados

Item % Item %

Índ de Preços por Atacado – OG 22,88 Equipamentos Eletrônicos 11,25 Índ de Preços ao Consumidor – Brasil 55,04 Serviços de Residência 66,58

Gêneros Alimentícios 20,93 Roupas 29,01

Alimentação Fora do Domícilio 48,14 Serviços de Vestuário 92,94

Aluguel 198,12 Medicamentos 39,36

Roupas de Cama, Mesa e Banho 18,12 Médico, Dentista e Outros 92,46

Material Escolar 36,41 Peças e Acessórios – Veículos 14,01

(41)

Taxa de Câmbio N ominal e D eflacionada, Jul/94 a Fev/00. 0,700 0,900 1,100 1,300 1,500 1,700 1,900 2,100 Ju l/ 94 O u t/ 94 Ja n /9 5 A br /9 5 J ul /9 5 O u t/ 95 Ja n /9 6 A b r/ 9 6 Ju l/ 96 O u t/ 9 6 J an /9 7 A br /9 7 J ul /9 7 O u t/ 97 Ja n /9 8 A b r/ 9 8 Ju l/ 98 O u t/ 9 8 J an /9 9 A br /9 9 Ju l/ 99 O u t/ 99 Ja n /0 0 R $ /U S $

(42)

-6 -4 -2 0 2 4 6 8 10 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995

(43)

Problemas com o Plano Real: A

questão externa

• Combinação apreciação cambial, abertura e

demanda aquecida - aparecimento de déficits

comerciais

• Financiamento com queima de reservas e/ou

entrada de recursos (endividamento externo)

• Brasil dois problemas:

– Pauta de importação: excesso de bens de consumo –

dificuldade com capacidade futura de pagamento da

dívida

(44)

Exportações e Importações, em US$ Milhões Acumulados Últimos 12 meses, Jan/94 a Dez/99 20.000 25.000 30.000 35.000 40.000 45.000 50.000 55.000 60.000 65.000 ja n/ 94 ab r/ 94 ju l/9 4 ou t/ 94 ja n/ 95 ab r/ 95 ju l/9 5 ou t/9 5 ja n/ 96 ab r/ 96 ju l/9 6 ou t/9 6 ja n/ 97 ab r/ 97 ju l/9 7 ou t/9 7 ja n/ 98 ab r/ 98 ju l/9 8 ou t/9 8 ja n/ 99 ab r/ 99 Exportações Importações

(45)

(US$ milhões) Itens 1992 1994 1996 1998 1999 Total 21.837 36.475 57.844 64.526 53.869 Bens de Consumo 2.450 4.658 9.010 8.826 6.283 Matérias-primas 7.628 11.662 17.916 19.310 16.960 Petróleo 4.141 4.069 6.142 4.314 4.817 Bens de Capital 6.335 12.690 20.277 25.283 21.158 Material de Transpote 1.283 3.396 4.499 6.793 4.651

Fonte: Boletim do Banco Central do Brasil, Março/2000

(46)

Constrições Sistêmicas

Crise Mexicana=>1994 Crise Asiática=>1997 Crise Russa=>1998

Crise Cambial Brasileira=>1999 Crise Argentina=>2001

=> Efeito Manada

=> Reações do governo brasileiro:

a) Aumento da taxa de juros,

(47)

Crises Internacionais e Variação das Reservas Internacionais no Brasil- US$ bilhões

ago/98 m ar/99 nov/97 set/97 set/94 abr/95 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01

Constrições Sistêmicas

(48)

A Crise do México

• Situação arriscada e insustentável no longo prazo:

depois das eleições

– primeiras tentativas de controle da DA

– Estanca-se a apreciação cambial e controle de entrada

de capitais

• Crise do México: fim da 1ª fase do Plano Real

– Desvalorização tímida e gradativa (risco inflacionário)

– Controle de demanda agregada:

• restrições monetárias e creditícias, • Elevação da taxa de juros

(49)

O Plano Real pós crise do México

• Nova fase principal instrumento:

política monetária

– Conter DA e evitar déficits comerciais expressivos

– Administração da taxa de juros: conter atividade e

promover ingresso de capital

• Efeitos:

– retração da atividade econômica

– Inadimplência e crise financeira

(50)

O Plano Real pós crise do México

• Juros altos e entrada de recurso mas com não valorização

cambial – ampliação de reservas

• Para evitar impacto monetário – esterilização: ampliação

da dívida pública interna, dado que não se conseguia

obter superávits fiscais

• A partir de então define-se uma trajetória de stop and go

em que os condicionantes externos dão o ritmo da

economia brasileira:

crise externa – aumento dos juros – contração econômica alívio externo – diminuição dos juros - crescimento

(51)

Taxa de Juros (Over/Selic), % a.a. 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 Ago /94 Out /94 Dez /94 Fev/ 95 Abr/9 5 Jun/ 95 Ago/ 95 Out /95 Dez /95 Fev/ 96 Abr/9 6 Jun/ 96 Ago/ 96 Out /96 Dez /96 Fev/ 97 Abr/9 7 Jun/ 97 Ago/ 97 Out /97 Dez /97 Fev/ 98 Abr /98 Jun/ 98 Ago /98 Out /98 Dez /98 Fev/ 99 Abr/9 9 Jun/ 99 Ago /99 Out /99 Dez /99 Fev/ 00 México Ásia Rússia

(52)

brasileira

• Crise asiática:

– Aumento dos juros e recomposição das reservas – Pacote fiscal não cumprido

• Crise Russa:

– Também elevação juros e pacote fiscal, mas reservas não se recuperam

• Dificuldades no Brasil

– Elevação dos spreads

(53)

Reservas Internacionais, em US$ milhões, Jan/93 a Fev/00 0 10.000 20.000 30.000 40.000 50.000 60.000 70.000 80.000 J a n /9 3 M a i/9 3 S e t/ 9 3 J a n /9 4 M a i/9 4 S e t/ 9 4 J a n /9 5 M a i/9 5 S e t/ 9 5 J a n /9 6 M a i/9 6 S e t/ 9 6 J a n /9 7 M a i/9 7 S e t/ 9 7 J a n /9 8 M a i/9 8 S e t/ 9 8 J a n /9 9 M a i/9 9 S e t/ 9 9 J a n /0 0 México Ás ia Rússia

(54)

A mudança cambial

• Depois da crise russa – desvalorização eminente: duas

ressalvas para ela ocorrer:

– Calendário eleitoral (reeleição FHC)

– Exposição do setor privado à desvalorização cambial (setor privado com passivos em moeda externa)

• 2º semestre 1998 – preparação para desvalorização

– Pacote com o FMI

– Governo assume risco cambial (dá hedge para setor privado: mercado futuro e à vista de dólar, dívida pública interna com clausula cambial) – socialização dos prejuízos

(55)

Conseqüências da mudança cambial

• Desvalorização- riscos :

– volta da inflação - México – contração econômica – Ásia

• Brasil adota sistema de metas inflacionárias.

– Inflação pequena elevação no curto prazo mas não permanente – Não grande contração como Ásia

• não grande efeito patrimonial da desvalorização • Existe alguma substituição de importações,

• recuperação do crescimento reprimido por manutenção de juros elevados – Desvalorização permite queda da taxa de juros mas inferior ao

imaginado, juros mantidos altos em função das dificuldades externas e da inflação

(56)

cambial

– Setor comercial externo – recuperação lenta,

• maior sensibilidade no curto prazo ao crescimento econômico • Também problemas com termos de troca

• Dificuldade em se recompor mecanismos exportadores

– Problema nas Finanças Públicas

• Efeitos patrimoniais da desvalorização suportada por Governo – ampliação do endividamento público

• Para evitar explosão da dívida pública necessário geração de superávits fiscais primários, também para compensar

pagamentos de juros

• expressivo aumento da carga tributária federal não compartilhada e implementação da LRF

Referências

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