MINI VADE MECUM TRIBUTÁRIO
L
EGISLAÇÃOS
ELECIONADAPARAOAB,C
ONCURSOSEP
RÁTICAP
ROFISSIONALCÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL
CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
E PROCESSUAL TRIBUTÁRIA
SÚMULAS SELECIONADAS
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Mini Vade Mecum tributário : legislação selecionada para OAB, Mini Vade Mecum tributário : legislação selecionada para OAB, con-cursos e prática profi ssional / Caio Marco Bartine, Leandro Leão, cursos e prática profi ssional / Caio Marco Bartine, Leandro Leão, organiza-dores; Darlan Barroso, Marco Antonio Araujo Junior, coordenação. – 3. ed. dores; Darlan Barroso, Marco Antonio Araujo Junior, coordenação. – 3. ed. rev., ampl. e atual. – São Paulo : Editora Revista dos Tribunais, 2014. rev., ampl. e atual. – São Paulo : Editora Revista dos Tribunais, 2014.
ISBN 978-85-203-5364-6 ISBN 978-85-203-5364-6
1. Direito – Manuais 2. Direito tributário – Brasil 3. Direito tributário – 1. Direito – Manuais 2. Direito tributário – Brasil 3. Direito tributário – Brasil – Concursos 4. Manuais, vade-mécuns etc. I. Bartine, Caio Marco. Brasil – Concursos 4. Manuais, vade-mécuns etc. I. Bartine, Caio Marco. II. Leão, Leandro. III. Barroso, Darlan. IV. Araujo Junior, Marco Antonio. II. Leão, Leandro. III. Barroso, Darlan. IV. Araujo Junior, Marco Antonio.
14-06089 CDU-34(81)(02)
14-06089 CDU-34(81)(02) Índices para catálogo sistemático
Índices para catálogo sistemático: 1. Direito : Brasil : Vademécuns 34(81): 1. Direito : Brasil : Vademécuns 34(81) (02) 2. Vademécuns : Direito : Brasil 34(81)(02)
(02) 2. Vademécuns : Direito : Brasil 34(81)(02)
Mini Vade Mecum Tributário
Legislação selecionada para OAB, Concursos e Prática Profi ssional
Código Tributário Nacional • Código de Processo Civil •
Constituição Federal • Legislação Tributária
e Processual Tributária. • Súmulas Selecionadas.
Organizadores Caio Marco Bartine; Leandro Leão
3. ed. rev., ampl. e atual. São Paulo. RT, 2014.Mini Vade Mecum Tributário
Legislação selecionada para OAB, Concursos e Prática Profi ssional
Código Tributário Nacional • Código de Processo Civil •
Constituição Federal • Legislação Tributária
e Processual Tributária • Súmulas Selecionadas.
Organizadores Caio Marco Bartine; Leandro Leão 3. ed. rev., ampl. e atual. São Paulo. RT, 2014.Diagramação eletrônica: Editora Revista dos Tribunais Ltda., CNPJ 60.501.293/0001-12. Impressão e encadernação: Geo-Gráfi ca e Editora Ltda., CNPJ 44.197.044/0001-29.
© desta edição [2014]
EDITORA REVISTA DOS TRIBUNAIS LTDA.
MARISA HARMS Diretora responsável Visite nosso site www.rt.com.br
CENTRALDE RELACIONAMENTO RT
(atendimento, em dias úteis, das 8 às 17 horas) Tel. 0800-702-2433
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TODOSOSDIREITOSRESERVADOS. Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo, especialmente por sistemas gráfi cos, microfílmicos, fotográfi cos, reprográfi cos, fonográfi cos, videográ-fi cos. Vedada a memorização e/ou a recuperação total ou parcial, bem como a inclusão de qualquer parte desta obra em qualquer sistema de processamento de dados. Essas proibições aplicam-se também às características gráfi cas da obra e à sua editoração. A violação dos direitos autorais é punível como crime (art. 184 e parágrafos, do Código Penal), com pena de prisão e multa, conjuntamente com busca e apreensão e indenizações diversas (arts. 101 a 110 da Lei 9.610, de 19.02.1998, Lei dos Direitos Autorais). Impresso no Brasil [07- 2014]
Atualizada até [20.06.2014]
Apresentação
A E
DITORAR
EVISTADOST
RIBUNAISlança a 3.ª edição da Coleção Mini Vade
Mecum, destinada a prover os candidatos do Exame da OAB, concursos
públicos e profi ssionais da prática jurídica. Um material legislativo
selecio-nado e específi co de cada área de atuação.
Em seu segmento, a Coleção Mini Vade Mecum não encontra similar,
inicialmente por ser organizada e coordenada por professores com
altíssi-ma experiência em concursos públicos, Exame de Ordem e atividade
pro-fi ssional, e, depois, por ter como suporte a legislação compilada pela RT,
criteriosamente reproduzida das publicações ofi ciais e sempre atualizada.
Cada volume da Coleção é dedicado a um ramo do Direito.
Orga-nizado por juristas de renome, seu formato, tipo de letra e diagramação
foram especialmente selecionados para proporcionar mais praticidade e
agilidade à pesquisa, que é ainda mais facilitada e sistematizada pelo
auxílio de fi tas marcadoras coloridas.
O presente volume foi organizado por C
AIOB
ARTINE– doutor em
Direito pela Universidad del Museo Social Argentino – UMA; MBA em
Direito Empresarial pela FGV Management; professor de Direito Tributário
e Administrativo do Curso Damásio Educacional; professor da Escola da
Magistratura do estado do Espírito Santo; advogado e consultor; e –
L
EANDROL
EÃO– especialista em Direito Empresarial pela GVLaw; professor
de Processo Civil nos cursos preparatórios do Damásio Educacional e
da Faculdade de Direito Damásio de Jesus – FDDJ; advogado e membro
efetivo da Comissão de Direito Processual Civil da OAB/SP.
A 3ª edição conta com uma novidade: foram inseridos índices de
súmulas de cada área. Em conformidade com os editais, os organizadores
prepararam um índice remissivo com os assuntos de cada súmula
sele-cionada. Isso facilita muito a busca durante as provas e vida profi ssional.
A E
DITORAR
EVISTADOST
RIBUNAISprocura sempre consultar as
necessida-des dos seus leitores, esperando, assim, merecer a sua preferência. Para
isso, garante empenho permanente no aperfeiçoamento dos seus
produ-tos e não prescinde de críticas e sugestões.
Esperamos que esse material seja de grande auxílio no sucesso dos
candidatos ao Exame de Ordem, concursos públicos, bem como
instru-mento hábil para a prática profi ssional.
D
ARLANB
ARROSOM
ARCOA
NTONIOA
RAUJOJ
UNIOR CoordenadoresÍndice geral
Apresentação
...
5
C
ONSTITUIÇÃOF
EDERALÍndice Sistemático da Constituição da República Federativa do Brasil ... 11
Índice Cronológico das Emendas à Constituição da República Federativa
do Brasil ...
15
Constituição da República Federativa do Brasil ...
21
Ato das Disposições Constitucionais Transitórias ... 139
Emendas à Constituição da República Federativa do Brasil ... 167
Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro ... 205
CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL
Índice Sistemático do Código Tributário Nacional ... 213
Código Tributário Nacional ... 217
CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
Índice Sistemático do Código de Processo Civil ... 259
Exposição de Motivos do Código de Processo Civil ... 267
Código de Processo Civil ... 283
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA E PROCESSUAL TRIBUTÁRIA
...
451
S
ÚMULASSELECIONADASSupremo Tribunal Federal – STF
I. Súmulas vinculantes ... 1403
II. Súmulas ... 1404
Superior Tribunal de Justiça – STJ ... 1420
ÍNDICES
Índice Alfabético-remissivo da Constituição da República Federativa do
Brasil ... 1445
Índice Alfabético-remissivo do Código Tributário Nacional, da Legislação
e das Súmulas selecionadas ... 1525
Índice Alfabético-remissivo do Código de Processo Civil, da Legislação e
das Súmulas selecionadas ... 1547
Índice de Súmulas ... 1605
Índice Cronológico da Legislação Tributária e Processual Tributária ... 1609
C
ÓDIGO
T
RIBUTÁRIO
N
ACIONAL
LEI 5.172,
DE 25 DE OUTUBRO DE 1966
Dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e institui normas gerais de direito tributário aplicáveis à União, Estados e Municípios.
• A Lei 5.172, de 25 de outubro de 1966, com alte-rações posteriores, passa a denominar-se Códi-go Tributário Nacional (Ato Complementar 36, de 13.03.1967, art. 7º).
O Presidente da República:
Faço saber que o Congresso Nacional decre-ta e eu sanciono a seguinte Lei:
DISPOSIÇÃO PRELIMINAR
Art. 1°
Esta Lei regula, com fundamento na Emenda Constitucional n. 18, de 1º de dezembro de 1965, o sistema tributário na-cional e estabelece, com fundamento no art. 5º, XV, b, da Constituição Federal, as normas gerais de direito tributário aplicáveis à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, sem prejuízo da respectiva legislação complementar, supletiva ou regu-lamentar.• Refere-se à CF/1946. • V. arts. 145 a 162, CF.
• V. Lei 4.320/1964 (Normas gerais de direito finan-ceiro).
L
IVROP
RIMEIROSISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 2°
O sistema tributário nacional é re-gido pelo disposto na Emenda Constitucio-nal n. 18, de 1º de dezembro de 1965, em leis complementares, em resoluções do Se-nado Federal e, nos limites das respectivas competências, em leis federais, nas Consti-tuições e em leis estaduais, e em leis munici-pais.• V. notas ao art. 1º, CTN. • V. art. 96, CTN.
• V. Lei 4.320/1964 (Normas gerais de direito finan-ceiro).
Art. 3°
Tributo é toda prestação pecuniá-ria compulsópecuniá-ria, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e co-brada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.• V. art. 97, CTN.
• V. arts. 186 a 188 e 927, CC. • V. Súmula 545, STF. •• V. art. 142, CTN.
Art. 4°
A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes pa-ra qualificá-la:• V. arts. 97, III, e 114 a 118, CTN.
I – a denominação e demais características formais adotadas pela lei;
II – a destinação legal do produto da sua ar-recadação.
Art. 5°
Os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria. • V. arts. 145, 146, III, a, 148, 149, 154 e 195, § 6º, CF. • V. arts. 16 a 82, CTN.TÍTULO II
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
Capítulo I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 6°
A atribuição constitucional de competência tributária compreende a com-petência legislativa plena, ressalvadas as li-mitações contidas na Constituição Federal, nas Constituições dos Estados e nas Leis Or-gânicas do Distrito Federal e dos Municí-pios, e observado o disposto nesta Lei. Parágrafo único. Os tributos cuja receita seja distribuída, no todo ou em parte, a ou-tras pessoas jurídicas de direito público per-tencem à competência legislativa daquela a que tenham sido atribuídos.• V. arts. 146, I e II, e 150 a 152, CF. • V. Súmula 69, STF.
Art. 7°
218
C
ÓDIGOT
RIBUTÁRION
ACIONALArt. 7°
A competência tributária é indele-gável, salvo atribuição das funções de arre-cadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrati-vas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a ou-tra, nos termos do § 3º do art. 18 da Consti-tuição.• Refere-se à CF/1946. •• V. art. 153, § 4º, III, CF.
§ 1º A atribuição compreende as garantias e os privilégios processuais que competem à pessoa jurídica de direito público que a con-ferir.
• V. art. 183 e ss., CTN.
§ 2º A atribuição pode ser revogada, a qual-quer tempo, por ato unilateral da pessoa ju-rídica de direito público que a tenha confe-rido.
§ 3º Não constitui delegação de competên-cia o cometimento, a pessoas de direito pri-vado, do encargo ou da função de arrecadar tributos.
• V. art. 150, § 6º, CF. • V. art. 119, CTN.
Art. 8°
O não exercício da competência tributária não a defere a pessoa jurídica de direito público diversa daquela a que a Constituição a tenha atribuído.• V. art. 155, § 2º, XII, g, CF.
Capítulo II
LIMITAÇÕES
DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
• V. arts. 150 a 152, CF.Seção I
Disposições gerais
Art. 9°
É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:• V. art. 150, CF. •• V. art. 150, § 6º, CF.
I – instituir ou majorar tributos sem que a lei o estabeleça, ressalvado, quanto à majora-ção, o disposto nos arts. 21, 26 e 65;
• V. arts. 5º, II, e 150, I, CF. • V. art. 97, I e II, CTN.
II – cobrar imposto sobre patrimônio e a renda com base em lei posterior à data
ini-cial do exercício financeiro a que corres-ponda;
• V. art. 150, III, CF.
III – estabelecer limitações ao tráfego, no território nacional, de pessoas ou mercado-rias, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais;
• V. arts. 5º, XV, 150, V, e 155, II, CF.
IV – cobrar imposto sobre:
a) o patrimônio, a renda ou os serviços uns
dos outros;
• V. art. 150, VI, a, e §§ 2º e 3º, CF. • V. arts. 12 e 13, CTN. b) templos de qualquer culto;
• V. arts. 19, I, e 150, VI, b, e § 4º, CF.
c) o patrimônio, a renda ou serviços dos
partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistên-cia soassistên-cial, sem fins lucrativos, observados os requisitos fixados na Seção II deste Capítulo;
• Alínea c com redação determinada pela LC 104/ 2001.
• V. art. 150, VI, c, e § 4º, CF. • V. art. 14 e § 2º, CTN. •• V. Súmulas 724 e 730, STF.
d) papel destinado exclusivamente à
im-pressão de jornais, periódicos e livros.
• V. art. 150, VI, d, CF.
§ 1º O disposto no inciso IV não exclui a atri-buição, por lei, às entidades nele referidas, da condição de responsáveis pelos tributos que lhes caiba reter na fonte, e não as dis-pensa da prática de atos, previstos em lei, assecuratórios do cumprimento de obriga-ções tributárias por terceiros.
• V. arts. 12, 13, parágrafo único, 14, § 1º, e 128, CTN.
•• V. art. 122, CTN. •• V. Súmula 447, STJ.
§ 2º O disposto na alínea a do inciso IV apli-ca-se, exclusivamente, aos serviços próprios das pessoas jurídicas de direito público a que se refere este artigo, e inerentes aos seus objetivos.
• V. art. 12, CTN.
Art. 10
. É vedado à União instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional, ou que importe distinção oupre-Art. 16
219
C
ÓDIGOT
RIBUTÁRION
ACIONALferência em favor de determinado Estado ou Município.
• V. arts. 19, III, 150, II, e 151, I, CF.
Art. 11
. É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer dife-rença tributária entre bens de qualquer na-tureza, em razão da sua procedência ou do seu destino.• V. art. 152, CF. • V. Súmula 591, STF.
Seção II
Disposições especiais
Art. 12
. O disposto na alínea a do inciso IV do art. 9º, observado o disposto nos seus §§ 1º e 2º, é extensivo às autarquias criadas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Fe-deral, ou pelos Municípios, tão somente no que se refere ao patrimônio, à renda ou aos serviços vinculados às suas finalidades es-senciais, ou delas decorrentes.• V. arts. 37, XIX, e 150, §§ 2º e 3º, CF. • V. Súmulas 73, 74, 75, 336 e 583, STF.
Art. 13
. O disposto na alínea a do inciso IV do art. 9º não se aplica aos serviços públi-cos concedidos, cujo tratamento tributário é estabelecido pelo poder concedente, no que se refere aos tributos de sua competên-cia, ressalvado o que dispõe o parágrafo único.• V. arts. 150, § 3º, e 173, § 1º, CF.
Parágrafo único. Mediante lei especial e tendo em vista o interesse comum, a União pode instituir isenção de tributos federais, estaduais e municipais para os serviços pú-blicos que conceder, observado o disposto no § 1º do art. 9º.
• V. art. 150, § 6º, CF.
• V. Súmulas 77, 78, 79 e 81, STF. •• V. art. 151, III, CF.
•• V. art. 152, I, b, CTN.
Art. 14
. O disposto na alínea c do inciso IV do art. 9º é subordinado à observância dos seguintes requisitos pelas entidades ne-le referidas:•• V. art. 146, II, CF.
I – não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a qualquer tí-tulo;
• Inciso I com redação determinada pela LC 104/ 2001.
II – aplicarem integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos seus obje-tivos institucionais;
III – manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formali-dades capazes de assegurar sua exatidão. § 1º Na falta de cumprimento do disposto neste artigo, ou no § 1º do art. 9º, a autori-dade competente pode suspender a aplica-ção do benefício.
§ 2º Os serviços a que se refere a alínea c do inciso IV do art. 9º são exclusivamente os di-retamente relacionados com os objetivos institucionais das entidades de que trata es-te artigo, previsto nos respectivos estatutos ou atos constitutivos.
• V. art. 150, § 4º, CF.
Art. 15
. Somente a União, nos seguintes casos excepcionais, pode instituir emprésti-mos compulsórios:• V. art. 148, CF.
I – guerra externa, ou sua iminência; II – calamidade pública que exija auxílio fe-deral impossível de atender com os recursos orçamentários disponíveis;
• V. Súmula 236, TFR.
III – conjuntura que exija a absorção tempo-rária de poder aquisitivo.
• V. art. 148, CF.
Parágrafo único. A lei fixará obrigatoria-mente o prazo do empréstimo e as condi-ções de seu resgate, observando, no que for aplicável, o disposto nesta Lei.
• V. notas ao art. 5º. • V. Súmula 418, STF. • V. Súmula 236, TFR.
TÍTULO III
IMPOSTOS
Capítulo I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 16
. Imposto é o tributo cuja obriga-ção tem por fato gerador uma situaobriga-ção in-dependente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.Art. 17
220
C
ÓDIGOT
RIBUTÁRION
ACIONALArt. 17
. Os impostos componentes do sistema tributário nacional são exclusiva-mente os que constam deste Título, com as competências e limitações nele previstas.• V. arts. 146, III, a, e 154, I, CF. • V. art. 217, CTN.
Art. 18
. Compete:• V. arts. 147, 155 e 156, CF.
I – à União instituir, nos Territórios Federais, os impostos atribuídos aos Estados e, se aqueles não forem divididos em Municípios, cumulativamente, os atribuídos a estes; II – ao Distrito Federal e aos Estados não di-vididos em Municípios instituir, cumulativa-mente, os impostos atribuídos aos Estados e aos Municípios.
Capítulo II
IMPOSTOS SOBRE
O COMÉRCIO EXTERIOR
• V. Dec. 6.759/2009 (Regulamento Aduaneiro).
Seção I
Imposto sobre a importação
Art. 19
. O imposto, de competência da União, sobre a importação de produtos es-trangeiros tem como fato gerador a entrada destes no território nacional.• V. arts. 150, § 1º, e 153, I, CF. • V. art. 74, II, CTN.
• V. Lei 3.244/1957 (Reforma da tarifa das alfânde-gas).
• V. arts. 1º, 17, 20 e 23, parágrafo único, Dec.-lei 37/1966 (Imposto de Importação).
• V. Lei 5.314/1967 (Fiscalização de mercadorias estrangeiras).
• V. Dec.-lei 1.427/1975 (Emissão de guia de im-portação e criação do registro de importador). • V. Dec.-lei 1.736/1979 (Multa de mora pelo não
recolhimento no vencimento do Imposto de Im-portação).
• V. art. 1º, Dec.-lei 1.804/1980 (Tributação simplifi-cada das remessas postais internacionais). • V. Dec.-lei 2.120/1984 (Tratamento tributário
rela-tivo a bagagem).
• V. Dec.-lei 2.434/1988 (Isenção e redução do Im-posto de Importação).
• V. art. 11, Dec.-lei 2.472/1988 (Legislação adua-neira).
• V. Lei 8.010/1990 (Importações de bens destina-dos à pesquisa científica e tecnológica). • V. art. 2º, Lei 8.032/1990 (Isenção ou redução de
Imposto de Importação).
• V. Lei 8.085/1990 (Imposto de Importação). • V. Lei 8.961/1994 (Isenção do Imposto de
Impor-tação).
• V. Súmulas 89, 132, 142, 302, 404 e 577, STF. • V. Súmulas 4, 5, 6, 27 e 165, TFR.
•• V. art. 146, III, a, CF.
Art. 20
. A base de cálculo do imposto é:•• V. art. 146, III, a, CF.
I – quando a alíquota seja específica, a uni-dade de medida adotada pela lei tributária;
• V. art. 2º, I, Dec.-lei 37/1966 (Imposto de Importa-ção).
II – quando a alíquota seja ad valorem, o preço normal que o produto, ou seu similar, alcançaria, ao tempo da importação, em uma venda em condições de livre concor-rência, para entrega no porto ou lugar de entrada do produto no País;
• V. arts. 2º, II, e 17 a 21, Dec.-lei 37/1966 (Imposto de Importação).
• V. art. 22, V, § 5º, Lei 8.666/1993 (Licitações e contratos da administração pública).
• V. Súmula 97, TFR.
III – quando se trate de produto apreendido ou abandonado, levado a leilão, o preço da arrematação.
• V. arts. 1.204 e 1.263, CC.
• V. art. 2º, Dec.-lei 37/1966 (Imposto de Importa-ção).
• V. art. 22, V, § 5º, Lei 8.666/1993 (Licitações e contratos da administração pública).
Art. 21
. O Poder Executivo pode, nas condições e nos limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas ou as bases de cálculo do imposto, a fim de ajustá-lo aos objetivos da política cambial e do comércio exterior.• V. art. 153, § 1º, CF. • V. arts. 9º, I, e 97, I e II, CTN.
• V. Dec.-lei 2.479/1988 (Redução de Impostos de Importação de bens).
• V. Lei 7.810/1989 (Imposto de Importação – re-dução).
Art. 22
. Contribuinte do imposto é:•• V. art. 146, III, a, CF.
I – o importador ou quem a lei a ele equipa-rar;
• V. arts. 31 e 32, Dec.-lei 37/1966 (Imposto de Im-portação).
II – o arrematante de produtos apreendidos ou abandonados.
Art. 31
221
C
ÓDIGOT
RIBUTÁRION
ACIONALSeção II
Imposto sobre
a exportação
Art. 23
. O imposto, de competência da União, sobre a exportação, para o estran-geiro, de produtos nacionais ou nacionaliza-dos tem como fato gerador a saída destes do território nacional.• V. art. 153, II, CF.
• V. art. 1º, Dec.-lei 1.578/1977 (Imposto sobre a Exportação).
•• V. art. 146, III, a, CF.
Art. 24
. A base de cálculo do imposto é:• V. art. 1º, Dec.-lei 1.578/1977 (Imposto sobre a Exportação).
•• V. art. 146, III, a, CF.
I – quando a alíquota seja específica, a uni-dade de medida adotada pela lei tributária; II – quando a alíquota seja ad valorem, o preço normal que o produto, ou seu similar, alcançaria, ao tempo da exportação, em uma venda em condições de livre concor-rência.
Parágrafo único. Para os efeitos do inciso II, considera-se a entrega como efetuada no porto ou lugar da saída do produto, deduzi-dos os tributos diretamente incidentes so-bre a operação de exportação e, nas vendas efetuadas a prazo superior aos correntes no mercado internacional, o custo do financia-mento.
Art. 25
. A lei pode adotar como base de cálculo a parcela do valor ou do preço, refe-ridos no artigo anterior, excedente de valor básico, fixado de acordo com os critérios e dentro dos limites por ela estabelecidos.• V. art. 2º, Dec.-lei 1.578/1977 (Imposto sobre a Exportação).
•• V. art. 146, III, a, CF.
Art. 26
. O Poder Executivo pode, nas condições e nos limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas ou as bases de cálculo do imposto, a fim de ajustá-lo aos objetivos da política cambial e do comércio exterior.• V. arts. 9º, I, e 97, II, CTN.
• V. arts. 2º e 3º, parágrafo único, Dec.-lei 1.578/ 1977 (Imposto sobre a Exportação).
•• V. art. 153, § 1º, CF.
Art. 27
. Contribuinte do imposto é o ex-portador ou quem a lei a ele equiparar.• V. art. 5º, Dec.-lei 1.578/1977 (Imposto sobre a Exportação).
•• V. art. 146, III, a, CF.
Art. 28
. A receita líquida do imposto des-tina-se à formação de reservas monetárias, na forma da lei.• V. art. 9º, Dec.-lei 1.578/1977 (Imposto sobre a Exportação).
Capítulo III
IMPOSTOS SOBRE
O PATRIMÔNIO E A RENDA
Seção I
Imposto sobre a propriedade
territorial rural
Art. 29
. O imposto, de competência da União, sobre a propriedade territorial rural, tem como fato gerador a propriedade, o do-mínio útil ou a posse de imóvel por nature-za, como definido na lei civil, localizado fora da zona urbana do Município.• V. arts. 153, VI e § 4º, e 191, CF. • V. art. 32, § 1º, CTN.
• V. arts. 1.196, 1.228, 1.238 a 1.259, 1.473, III, 1.784 e 1.791, CC.
• V. art. 47 e ss., Lei 4.504/1964 (Estatuto da Terra). • V. arts. 8º a 10, Dec.-lei 57/1966 (Lançamento e
cobrança do Imposto Territorial Rural). • V. arts. 5º e 7º, Lei 5.868/1972 (Sistema Nacional
de Cadastro Rural).
• V. Lei 9.393/1996 (Imposto Territorial Rural). •• V. art. 146, III, a, CF.
Art. 30
. A base do cálculo do imposto é o valor fundiário.• V. art. 50, Lei 4.504/1964 (Estatuto da Terra). • V. art. 1º, Lei 9.393/1996 (Imposto Territorial
Ru-ral).
•• V. art. 146, III, a, CF.
Art. 31
. Contribuinte do imposto é o pro-prietário do imóvel, o titular de seu domínio útil, ou o seu possuidor a qualquer título.• V. arts. 1.196 a 1.224, 1.228 a 1.259, 1.281 e 1.473, III, CC.
• V. art. 1º, Lei 9.393/1996 (Imposto Territorial Ru-ral).
Art. 32
222
C
ÓDIGOT
RIBUTÁRION
ACIONAL• V. Dec. 6.190/2007 (Isenção do pagamento de foros, taxas de ocupação e laudêmios).
Seção II
Imposto sobre a propriedade
predial e territorial urbana
Art. 32
. O imposto, de competência dos Municípios, sobre a propriedade predial e territorial urbana tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou por acessão fí-sica, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do Município.• V. art. 156, I, CF.
• V. arts. 79 a 81, 1.196 a 1.224, 1.228 a 1.259, 1.281, 1.473, III, 1.784 e 1.791, CC.
•• V. art. 146, III, a, CF.
§ 1º Para os efeitos deste imposto, enten-de-se como zona urbana a definida em lei municipal, observado o requisito mínimo da existência de melhoramentos indicados em pelo menos dois dos incisos seguintes, cons-truídos ou mantidos pelo Poder Público: I – meio-fio ou calçamento, com canaliza-ção de águas pluviais;
II – abastecimento de água; III – sistema de esgotos sanitários; IV – rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domici-liar;
V – escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de três quilômetros do imóvel considerado.
§ 2º A lei municipal pode considerar urba-nas as áreas urbanizáveis, ou de expansão urbana, constantes de loteamentos aprova-dos pelos órgãos competentes, destinaaprova-dos à habitação, à indústria ou ao comércio, mes-mo que localizados fora das zonas definidas nos termos do parágrafo anterior.
• V. art. 16, Dec.-lei 57/1966 (Lançamento e co-brança do Imposto Territorial Rural).
• V. arts. 2º, § 1º, e 3º, Lei 6.766/1979 (Parcela-mento do solo urbano).
Art. 33
. A base do cálculo do imposto é o valor venal do imóvel.•• V. art. 146, III, a, CF.
Parágrafo único. Na determinação da base de cálculo, não se considera o valor dos
bens móveis mantidos, em caráter perma-nente ou temporário, no imóvel, para efeito de sua utilização, exploração, aformosea-mento ou comodidade.
• V. arts. 156, § 1º, e 182, §§ 2º e 4º, II, CF. • V. Súmulas 539, 589 e 668, STF. • V. Súmula 160, STJ.
Art. 34
. Contribuinte do imposto é o pro-prietário do imóvel, o titular do seu domínio útil, ou o seu possuidor a qualquer título.• V. notas ao art. 31 do CTN. • V. Súmulas 74 e 583, STF. • V. Súmula 399, STJ. •• V. art. 146, III, a, CF. •• V. Súmulas 397 e 399, STJ.
Seção III
Imposto sobre a transmissão
de bens imóveis e de direitos
a eles relativos
Art. 35
. O imposto, de competência dos Estados, sobre a transmissão de bens imó-veis e de direitos a eles relativos tem como fato gerador:• V. arts. 155, I e § 1º, I e II, e 156, II e § 2º, II, CF. •• V. art. 146, III, a, CF.
I – a transmissão, a qualquer título, da pro-priedade ou do domínio útil de bens imó-veis, por natureza ou por acessão física, co-mo definidos na lei civil;
• V. notas ao art. 32. •• V. art. 1.245, CC.
II – a transmissão, a qualquer título, de di-reitos reais sobre imóveis, exceto os didi-reitos reais de garantia;
• V. art. 156, II, CF.
• V. arts. 1.228, 1.369, 1.378, 1.390, 1.412, 1.414, 1.417 e 1.419, CC.
•• V. art. 1.225, CC.
III – a cessão de direitos relativos às trans-missões referidas nos incisos I e II.
Parágrafo único. Nas transmissões causa
mortis, ocorrem tantos fatos geradores
dis-tintos quantos sejam os herdeiros ou legatá-rios. • V. arts. 79 a 81, 1.225, 1.228 a 1.232, 1.248, 1.281, 1.473, III, 1.784, 1.786, 1.829 a 1.844 e 1.851 a 1.856, CC. • V. Súmulas 108, 110 a 115, 326 a 331, 435, 470 e 590, STF.
Art. 43
223
C
ÓDIGOT
RIBUTÁRION
ACIONALArt. 36
. Ressalvado o disposto no artigo seguinte, o imposto não incide sobre a transmissão dos bens ou direitos referidos no artigo anterior:• V. art. 156, § 2º, I, CF.
I – quando efetuado para sua incorporação ao patrimônio de pessoa jurídica em paga-mento de capital nela subscrito;
II – quando decorrente da incorporação ou da fusão de uma pessoa jurídica por outra ou com outra.
Parágrafo único. O imposto não incide sobre a transmissão aos mesmos alienantes, dos bens e direitos adquiridos na forma do inciso I deste artigo, em decorrência da sua desincorporação do patrimônio da pessoa jurídica a que foram conferidos.
• V. art. 223, Lei 6.404/1976 (Sociedades por ações).
Art. 37
. O disposto no artigo anterior não se aplica quando a pessoa jurídica ad-quirente tenha como atividade preponde-rante a venda ou locação de propriedade imobiliária ou a cessão de direitos relativos à sua aquisição.• V. art. 156, §§ 2º, I, in fine, e 3º, CF.
§ 1º Considera-se caracterizada a atividade preponderante referida neste artigo quan-do mais de 50% (cinquenta por cento) da receita operacional da pessoa jurídica ad-quirente, nos 2 (dois) anos anteriores e nos 2 (dois) anos subsequentes à aquisição, de-correr de transações mencionadas neste ar-tigo.
§ 2º Se a pessoa jurídica adquirente iniciar suas atividades após a aquisição, ou menos de 2 (dois) anos antes dela, apurar-se-á a preponderância referida no parágrafo ante-rior, levando em conta os 3 (três) primeiros anos seguintes à data da aquisição. § 3º Verificada a preponderância referida neste artigo, tornar-se-á devido o imposto, nos termos da lei vigente à data da aquisi-ção, sobre o valor do bem ou direito nessa data.
§ 4º O disposto neste artigo não se aplica à transmissão de bens ou direitos, quando
realizada em conjunto com a da totalidade do patrimônio da pessoa jurídica alienante.
• V. arts. 481 e 565, CC.
• V. Dec.-lei 9.760/1946 (Bens imóveis da União). • V. Lei 4.504/1964 (Estatuto da Terra). • V. art. 40, Lei 4.591/1964 (Condomínio em
edifi-cações e as incorporações imobiliárias). • V. Lei 6.120/1974 (Alienação de bens imóveis de
instituições federais de ensino).
• V. art. 25, Lei 6.766/1979 (Parcelamento do solo urbano).
• V. Lei 8.245/1991 (Locações).
• V. Súmulas 75, 108, 110, 111, 113, 326, 328, 329, 470 e 590, STF.
• V. Súmula 132, TFR.
Art. 38
. A base de cálculo do imposto é o valor venal dos bens ou direitos transmiti-dos.• V. arts. 79 e 80, CC. •• V. art. 146, III, a, CF. •• V. Súmulas 112 a 115, STF.
Art. 39
. A alíquota do imposto não exce-derá os limites fixados em resolução do Se-nado Federal, que distinguirá, para efeito de aplicação de alíquota mais baixa, as trans-missões que atendam à política nacional de habitação.• V. art. 155, § 1º, IV, CF. • V. art. 97, II e IV, CTN.
Art. 40
. O montante do imposto é dedu-tível do devido à União, a título do imposto de que trata o art. 43, sobre o provento de-corrente da mesma transmissão.Art. 41
. O imposto compete ao Estado da situação do imóvel transmitido, ou sobre que versarem os direitos cedidos, mesmo que a mutação patrimonial decorra de su-cessão aberta no estrangeiro.• V. art. 155, § 1º, III, a e b, CF. • V. arts. 1.784 e 1.786, CC.
Art. 42
. Contribuinte do imposto é qual-quer das partes na operação tributada, co-mo dispuser a lei.• V. Súmulas 75 e 108, STF. •• V. art. 146, III, a, CF.
Seção IV
Imposto sobre a renda
e proventos de qualquer natureza
Art. 43
. O imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos dequal-Art. 44
224
C
ÓDIGOT
RIBUTÁRION
ACIONAL quer natureza, tem como fato gerador aaquisição da disponibilidade econômica ou jurídica:
• V. art. 153, III e § 2º, I, CF. • V. arts. 40 e 45, CTN.
• V. Dec.-lei 1.705/1979 (Obrigatoriedade de reco-lhimento antecipado, pelas pessoas físicas, do Imposto de Renda).
• V. Dec.-lei 1.736/1979 (Cobrança com multa de mora do Imposto de Renda).
• V. Dec.-lei 1.780/1980 (Concede isenção do Im-posto de Renda às empresas de pequeno porte e dispensa as obrigações acessórias).
• V. Dec.-lei 2.394/1987 (Altera a legislação do Im-posto de Renda).
• V. Lei 9.430/1996 (Altera a legislação tributária fe-deral).
• V. Súmulas 386, 447 e 463, STJ. •• V. art. 146, III, a, CF.
•• V. Súmula 386, STJ.
I – de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos;
• V. Súmulas 125 e 136, STJ.
II – de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos no inciso anterior.
• V. Dec.-lei 5.844/1943 (Cobrança e fiscalização do Imposto de Renda).
• V. Lei 4.506/1964 (Imposto de Renda). • V. Lei 8.023/1990 (Imposto de Renda sobre o
re-sultado da atividade rural).
• V. Lei 8.034/1990 (Imposto de Renda das pes-soas jurídicas).
• V. art. 4º, Lei 8.383/1991 (Altera a legislação do Imposto de Renda – UFIR).
• V. art. 2º, Lei 8.541/1992 (Altera a legislação do Imposto de Renda).
• V. art. 7º, Lei 8.981/1995 (Altera a legislação tribu-tária federal).
• V. Lei 9.249/1995 (Imposto de Renda das pes-soas jurídicas).
• V. Lei 9.250/1995 (Imposto de Renda das pes-soas físicas).
• V. Lei 9.430/1996 (Altera a legislação tributária fe-deral).
• V. Súmulas 93, 94, 96, 97, 98, 100 e 587, STF. • V. Súmulas 125 e 136, STJ.
• V. Súmulas 39, 76, 100, 101 e 174, TFR.
§ 1º A incidência do imposto independe da denominação da receita ou do rendimento, da localização, condição jurídica ou naciona-lidade da fonte, da origem e da forma de per-cepção.
• § 1º acrescentado pela LC 104/2001. •• V. art. 153, § 2º, CF.
§ 2º Na hipótese de receita ou de rendimen-to oriundos do exterior, a lei estabelecerá as condições e o momento em que se dará sua disponibilidade, para fins de incidência do imposto referido neste artigo.
• § 2º acrescentado pela LC 104/2001. •• V. art. 74, MP 2.158-35/2001 (Altera a legislação
das Contribuições para a Seguridade Social – Cofins, para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público – PIS/PASEP e do Imposto sobre a Renda).
Art. 44
. A base de cálculo do imposto é o montante, real, arbitrado, ou presumido, da renda ou dos proventos tributáveis.• V. art. 35, Lei 7.713/1988 (Imposto sobre a Renda – alterações).
• V. arts. 4º a 19, Lei 8.383/1991 (Altera a legislação do Imposto de Renda – UFIR).
• V. arts. 2º, 3º, 15 e 22, Lei 8.541/1992 (Altera a le-gislação do Imposto de Renda).
• V. Súmula 584, STF. • V. Súmulas 130 e 182, TFR. •• V. art. 146, III, a, CF.
Art. 45
. Contribuinte do imposto é o titu-lar da disponibilidade a que se refere o art. 43, sem prejuízo de atribuir a lei essa condi-ção ao possuidor, a qualquer título, dos bens produtores de renda ou dos proventos tributáveis.• V. art. 6º, Lei 8.134/1990 (Altera a legislação do Imposto de Renda).
•• V. art. 146, III, a, CF.
Parágrafo único. A lei pode atribuir à fonte pagadora da renda ou dos proventos tributáveis a condição de responsável pelo imposto cuja retenção e recolhimento lhe caibam.
• V. art. 5º, Lei 4.154/1962 (Cobrança com multa de mora do Imposto de Renda).
• V. arts. 2º e 5º, Lei 5.421/1968 (Recolhimento do Imposto de Renda).
• V. Dec.-lei 1.736/1979 (Cobrança com multa de mora do Imposto de Renda).
• V. Lei 7.751/1989 (Imposto sobre a Renda – apli-cações financeiras).
• V. Lei 7.782/1989 (Imposto sobre a Renda – apli-cações de renda fixa).
• V. art. 36, Lei 8.541/1992 (Altera a legislação do Imposto de Renda).
Art. 51
225
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ÓDIGOT
RIBUTÁRION
ACIONAL• V. art. 64, Lei 9.430/1996 (Altera a legislação tri-butária federal). • V. Súmula 94, STF. • V. Súmula 174, TFR. •• V. art. 128, CTN. •• V. Súmula 394, STJ.
Capítulo IV
IMPOSTOS SOBRE
A PRODUÇÃO E A CIRCULAÇÃO
Seção I
Imposto sobre produtos
industrializados
Art. 46
. O imposto, de competência da União, sobre produtos industrializados tem como fato gerador:•• V. art. 146, III, a, CF.
I – o seu desembaraço aduaneiro, quando de procedência estrangeira;
II – a sua saída dos estabelecimentos a que se refere o parágrafo único do art. 51; III – a sua arrematação, quando apreendido ou abandonado e levado a leilão.
Parágrafo único. Para os efeitos deste imposto, considera-se industrializado o pro-duto que tenha sido submetido a qualquer operação que lhe modifique a natureza ou a finalidade, ou o aperfeiçoe para o consumo.
• V. art. 153, IV e §§ 1º e 3º, CF. • V. arts. 74, I, 83 e 86, CTN.
• V. art. 2º, Lei 4.502/1964 (Imposto sobre Produ-tos Industrializados).
• V. art. 1º, Dec.-lei 2.108/1984 (Isenção sobre Im-posto de Importação e ImIm-posto sobre Produtos Industrializados).
• V. Lei 7.798/1989 (Altera a legislação do Imposto sobre Produtos Industrializados).
• V. Dec. 542/1992 (Não incidência do Imposto de Renda sobre bens de pequeno valor). • V. Lei 8.687/1993 (Não incidência do Imposto de
Renda sobre benefícios percebidos por deficien-tes mentais).
• V. Lei 8.989/1995 (Isenção do Imposto sobre Pro-dutos Industrializados – IPI).
• V. Lei 9.000/1995 (Concede isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados).
• V. Dec. 7.212/2010 (Regulamento do IPI). • V. Súmulas 536 e 591, STF.
• V. Súmulas 43, 81 e 103, TFR.
Art. 47
. A base de cálculo do imposto é:• V. art. 14, Lei 4.502/1964 (Imposto sobre Produ-tos Industrializados).
• V. Dec. 7.212/2010 (Regulamento do IPI). •• V. art. 146, III, a, CF.
I – no caso do inciso I do artigo anterior, o preço normal, como definido no inciso II do art. 20, acrescido do montante:
a) do Imposto sobre a Importação; b) das taxas exigidas para entrada do
produ-to no País;
c) dos encargos cambiais efetivamente
pa-gos pelo importador ou dele exigíveis; II – no caso do inciso II do artigo anterior:
a) o valor da operação de que decorrer a
saí-da saí-da mercadoria;
b) na falta do valor a que se refere a alínea
anterior, o preço corrente da mercadoria, ou sua similar, no mercado atacadista da praça do remetente;
III – no caso do inciso III do artigo anterior, o preço da arrematação.
Art. 48
. O imposto é seletivo em função da essencialidade dos produtos.• V. art. 153, § 3º, I, CF.
• V. Dec. 7.212/2010 (Regulamento do IPI).
Art. 49
. O imposto é não cumulativo, dis-pondo a lei de forma que o montante devido resulte da diferença a maior, em determina-do períodetermina-do, entre o imposto referente aos produtos saídos do estabelecimento e o pa-go relativamente aos produtos nele entra-dos.Parágrafo único. O saldo verificado, em determinado período, em favor do contri-buinte, transfere-se para o período ou pe-ríodos seguintes.
• V. art. 153, § 3º, II, CF. •• V. Súmula 411, STJ.
Art. 50
. Os produtos sujeitos ao imposto, quando remetidos de um para outro Estado, ou do ou para o Distrito Federal, serão acompanhados de nota fiscal de modelo es-pecial, emitida em séries próprias e conten-do, além dos elementos necessários ao con-trole fiscal, os dados indispensáveis à elabo-ração da estatística do comércio por cabota-gem e demais vias internas.•• V. art. 113, § 2º, CTN.
Art. 51
. Contribuinte do imposto é:Art. 52
226
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ÓDIGOT
RIBUTÁRION
ACIONAL I – o importador ou quem a lei a eleequipa-rar;
II – o industrial ou quem a lei a ele equipa-rar;
III – o comerciante de produtos sujeitos ao imposto, que os forneça aos contribuintes definidos no inciso anterior;
IV – o arrematante de produtos apreendi-dos ou abandonaapreendi-dos, levaapreendi-dos a leilão. Parágrafo único. Para os efeitos deste imposto, considera-se contribuinte autô-nomo qualquer estabelecimento de impor-tador, industrial, comerciante ou arrema-tante.
• V. arts. 20, III, e 46, II, CTN. • V. arts. 966 a 980 e 1.237, CC.
• V. art. 35, Lei 4.502/1964 (Imposto sobre Produ-tos Industrializados).
• V. arts. 31 e 32, Dec.-lei 37/1966 (Imposto de Im-portação).
• V. art. 53, § 2º, Lei 8.666/1993 (Licitações e con-tratos da administração pública).
• V. Dec. 7.212/2010 (Regulamento do IPI).
Seção II
Imposto estadual
sobre operações relativas
à circulação de mercadorias
• V. art. 155, II e § 2º, CF.
• V. Dec.-lei 406/1968 (Normas gerais de direito fi-nanceiro aplicáveis ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias).
• V. Dec.-lei 1.438/1975 (Imposto sobre Transpor-tes).
• V. Dec.-lei 2.186/1984 (Imposto sobre Serviços de Comunicações).
• V. Res. SF 22/1989 (Alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). • V. LC 65/1991 (Produtos semielaborados). • V. Súmulas 536, 569, 571 a 574, 576 a 579 e 615,
STF.
•• V. LC 87/1996 (Imposto dos Estados e do Distrito Federal sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de co-municação).
Art. 52
. (Revogado pelo Dec.-lei 406/ 1968.)• A Lei 5.589/1970 deu nova redação ao art. 52, § 3º, II, da Lei 5.172/1966 (CTN), porém este artigo já havia sido revogado pelo Dec.-lei 406/1968.
Arts. 53 a 58
. (Revogados pelo Dec.-lei 406/1968.)Seção III
Imposto municipal
sobre operações relativas
à circulação de mercadorias
Arts. 59 a 62
. (Revogados pelo Ato Complementar 31/1966.)Seção IV
Imposto sobre operações
de crédito, câmbio e seguro,
e sobre operações relativas
a títulos e valores mobiliários
• V. Dec. 6.306/2007 (Regulamenta o Imposto so-bre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários – IOF).
Art. 63
. O imposto, de competência da União, sobre operações de crédito, câmbio e seguro, e sobre operações relativas a títu-los e valores mobiliários tem como fato ge-rador:• V. art. 153, V e § 5º, CF.
•• V. arts. 146, III, a, e 155, § 2º, X, c, CF.
I – quanto às operações de crédito, a sua efetivação pela entrega total ou parcial do montante ou do valor que constitua o obje-to da obrigação, ou sua colocação à disposi-ção do interessado;
II – quanto às operações de câmbio, a sua efetivação pela entrega de moeda nacional ou estrangeira, ou de documento que a re-presente, ou sua colocação à disposição do interessado, em montante equivalente à moeda estrangeira ou nacional entregue ou posta à disposição por este;
III – quanto às operações de seguro, a sua efetivação pela emissão da apólice ou do documento equivalente, ou recebimento do prêmio, na forma da lei aplicável;
Art. 68
227
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ÓDIGOT
RIBUTÁRION
ACIONALIV – quanto às operações relativas a títulos e valores mobiliários, a emissão, transmissão, pagamento ou resgate destes, na forma da lei aplicável.
Parágrafo único. A incidência definida no inciso I exclui a definida no inciso IV, e re-ciprocamente, quanto à emissão, ao paga-mento ou resgate do título representativo de uma mesma operação de crédito.
• V. art. 1º, Lei 5.143/1966 (Imposto sobre Opera-ções Financeiras).
• V. Dec.-lei 73/1966 (Sistema nacional de seguros privados).
• V. Lei 6.385/1976 (Mercado de valores mobiliá-rios).
• V. Dec.-lei 1.783/1980 (Imposto sobre Opera-ções Financeiras).
• V. Lei 7.766/1989 (Ouro como ativo financeiro). • V. art. 1º, Lei 8.033/1990 (Imposto sobre
Opera-ções Financeiras – institui incidências de caráter provisório).
• V. Lei 8.894/1994 (Imposto sobre Operações Fi-nanceiras).
• V. Lei 8.981/1995 (Alteração da legislação tributá-ria).
• V. Dec. 1.821/1996 (Redução da alíquota do Im-posto sobre Operações Financeiras). • V. Súmula 588, STF.
Art. 64
. A base de cálculo do imposto é:•• V. art. 146, III, a, CF.
I – quanto às operações de crédito, o mon-tante da obrigação, compreendendo o prin-cipal e os juros;
II – quanto às operações de câmbio, o res-pectivo montante em moeda nacional, re-cebido, entregue ou posto à disposição; III – quanto às operações de seguro, o mon-tante do prêmio;
IV – quanto às operações relativas a títulos e valores mobiliários:
a) na emissão, o valor nominal mais o ágio,
se houver;
b) na transmissão, o preço ou o valor
nomi-nal ou o valor da cotação em Bolsa, como determinar a lei;
c) no pagamento ou resgate, o preço. • V. art. 2º, Lei 5.143/1966 (Imposto sobre
Opera-ções Financeiras).
• V. art. 1º, Dec.-lei 1.783/1980 (Imposto sobre Operações Financeiras).
Art. 65
. O Poder Executivo pode, nas condições e nos limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas ou as bases de cálculo do imposto, a fim de ajustá-lo aos objetivos da política monetária.• V. arts. 9º, I, e 97, II e IV, CTN.
• V. arts. 3º e 10, Lei 5.143/1966 (Imposto sobre Operações Financeiras).
• V. Lei 8.894/1994 (Imposto sobre Operações Fi-nanceiras).
• V. Dec. 1.612/1995 (Reduz a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras).
•• V. art. 153, § 1º, CF.
Art. 66
. Contribuinte do imposto é qual-quer das partes na operação tributada, co-mo dispuser a lei.• V. art. 4º, Lei 5.143/1966 (Imposto sobre Opera-ções Financeiras).
•• V. art. 146, III, a, CF.
Art. 67
. A receita líquida do imposto des-tina-se à formação de reservas monetárias, na forma da lei.• V. art. 12, Lei 5.143/1966 (Imposto sobre Opera-ções Financeiras).
•• V. art. 167, IV, CF.
Seção V
Imposto sobre serviços
de transportes e comunicações
Art. 68
. O imposto, de competência da União, sobre serviços de transportes e co-municações tem como fato gerador:• V. art. 155, II e § 2º, CF. •• V. art. 146, III, a, CF.
I – a prestação do serviço de transporte, por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores, salvo quando o trajeto se conte-nha inteiramente no território de um mes-mo Município;
• V. arts. 1º e 2º, lei 1.438/1975 (Altera o Dec.-lei 284/1967 e estende a incidência do Imposto sobre Transportes).
• V. art. 4º, Dec.-lei 2.186/1984 (Imposto sobre Serviços de Comunicações).
• V. Lei 7.450/1985 (Imposto sobre Transportes). •• V. LC 87/1996 (Imposto dos Estados e do Distrito
Federal sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de co-municação).
Art. 69
228
C
ÓDIGOT
RIBUTÁRION
ACIONAL II – a prestação do serviço decomunica-ções, assim se entendendo a transmissão e o recebimento, por qualquer processo, de mensagens escritas, faladas ou visuais, sal-vo quando os pontos de transmissão de re-cebimento se situem no território de um mesmo Município e a mensagem em curso não possa ser captada fora deste território.
• V. art. 1º, Dec.-lei 2.186/1984 (Institui o Imposto sobre Serviços de Comunicações).
•• V. Súmulas 334 e 350, STJ.
•• V. LC 87/1996 (Imposto dos Estados e do Distrito Federal sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de co-municação).
Art. 69
. A base de cálculo do imposto é o preço do serviço.• V. art. 7º, Dec.-lei 1.438/1975 (Imposto sobre Transportes).
• V. art. 4º, Dec.-lei 2.186/1984 (Imposto sobre Serviços de Comunicações).
•• V. art. 146, III, a, CF.
•• V. LC 87/1996 (Imposto dos Estados e do Distrito Federal sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de co-municação).
Art. 70
. Contribuinte do imposto é o prestador do serviço.• V. arts. 3º e 4º, Dec.-lei 1.438/1975 (Imposto so-bre Transportes).
• V. arts. 3º e 6º, Dec.-lei 2.186/1984 (Imposto so-bre Serviços de Comunicações).
• V. LC 87/1996 (Imposto dos Estados e do Distrito Federal sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de co-municação).
•• V. art. 146, III, a, CF.
Seção VI
Imposto sobre serviços
de qualquer natureza
• Sobre ISS: v. Dec.-lei 406/1968 (Normas gerais de direito financeiro aplicáveis ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias).
Arts. 71 a 73
. (Revogados pelo Dec.-lei 406/1968.)Capítulo V
IMPOSTOS ESPECIAIS
Seção I
Imposto sobre operações
relativas a combustíveis,
lubrificantes, energia elétrica
e minerais do País
Art. 74
. O imposto, de competência da União, sobre operações relativas a combus-tíveis, lubrificantes, energia elétrica e mine-rais do País tem como fato gerador:• V. art. 155, II, § 2º, XII, h, e §§ 3º e 5º, CF. •• V. art. 146, III, a, CF.
•• V. arts. 2º, § 1º, III, e 3º, III, LC 87/1996 (Imposto dos Estados e do Distrito Federal sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação).
I – a produção, como definida no art. 46 e seu parágrafo único;
II – a importação, como definida no art. 19; III – a circulação, como definida no art. 52;
• O art. 52 foi revogado pelo Dec.-lei 406/1968.
IV – a distribuição, assim entendida a colo-cação do produto no estabelecimento con-sumidor ou em local de venda ao público; V – o consumo, assim entendida a venda do produto ao público.
§ 1º Para os efeitos deste imposto, a ener-gia elétrica considera-se produto indus-trializado.
§ 2º O imposto incide, uma só vez, sobre uma das operações previstas em cada inciso deste artigo, como dispuser a lei, e exclui quaisquer outros tributos, sejam quais fo-rem sua natureza ou competência, inciden-tes sobre aquelas operações.
• V. arts. 95 e 217, CTN. •• V. art. 155, § 3º, CF.
Art. 75
. A lei observará o disposto neste Título relativamente:I – ao Imposto sobre Produtos Industrializa-dos, quando a incidência seja sobre a produ-ção ou sobre o consumo;
• V. arts. 46 a 51, CTN.
II – ao Imposto sobre a Importação, quando a incidência seja sobre essa operação;
Art. 81
229
C
ÓDIGOT
RIBUTÁRION
ACIONALIII – ao Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias, quando a inci-dência seja sobre a distribuição.
• V. art. 155, II e § 2º, CF.
• V. arts. 1º a 7º, Dec.-lei 406/1968 (Normas gerais de direito financeiro aplicáveis ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias).
Seção II
Impostos extraordinários
Art. 76
. Na iminência ou no caso de guerra externa, a União pode instituir, tem-porariamente, impostos extraordinários compreendidos ou não entre os referidos nesta Lei, suprimidos, gradativamente, no prazo máximo de 5 (cinco) anos, contados da celebração da paz.• V. art. 154, II, CF. •• V. art. 150, § 1º, CF.
TÍTULO IV
TAXAS
Art. 77
. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exer-cício regular do poder de polícia, ou a utili-zação, efetiva ou potencial, de serviço públi-co específipúbli-co e divisível, prestado ao públi- contri-buinte ou posto à sua disposição.Parágrafo único. A taxa não pode ter ba-se de cálculo ou fato gerador idênticos aos que correspondam a imposto nem ser cal-culada em função do capital das empresas.
• Parágrafo único com redação determinada pelo Ato Complementar 34/1967.
• V. arts. 5º, XXXIV, 145, II e § 2º, 150, V, e 206, IV, CF. • V. arts. 78 e 79, CTN. • V. Súmulas 82, 128, 129, 132, 140 a 142, 302, 324, 348, 545, 550, 595 e 596, STF. • V. Súmula 80, STJ. •• V. Súmulas vinculantes 19 e 29, STF.
Art. 78
. Considera-se poder de polícia a atividade da administração pública que, li-mitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abs-tenção de fato, em razão de interesse públi-co públi-concernente à segurança, à higiene, à or-dem, aos costumes, à disciplina da produ-ção e do mercado, ao exercício de atividadeseconômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilida-de pública ou ao respeito à propriedatranquilida-de e aos direitos individuais ou coletivos.
• Artigo com redação determinada pelo Ato Com-plementar 31/1966.
Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando de-sempenhado pelo órgão competente nos li-mites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder.
• V. arts. 61, II, g, 92, I, e 350, CP. • V. Lei 4.898/1965 (Abuso de autoridade).
Art. 79
. Os serviços públicos a que se re-fere o art. 77 consideram-se:I – utilizados pelo contribuinte:
a) efetivamente, quando por ele usufruídos
a qualquer título;
b) potencialmente, quando, sendo de
utili-zação compulsória, sejam postos à sua dis-posição mediante atividade administrativa em efetivo funcionamento;
• V. Súmula 670, STF.
II – específicos, quando possam ser desta-cados em unidades autônomas de interven-ção, de utilidade ou de necessidade públi-cas;
III – divisíveis, quando suscetíveis de utiliza-ção, separadamente, por parte de cada um dos seus usuários.
Art. 80
. Para efeito de instituição e co-brança de taxas, consideram-se compreen-didas no âmbito das atribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Mu-nicípios aquelas que, segundo a Constitui-ção Federal, as Constituições dos Estados, as Leis Orgânicas do Distrito Federal e dos Municípios e a legislação com elas compatí-vel, competem a cada uma dessas pessoas de direito público.•• V. art. 145, II, CF.