UTI NEONATAL
ORIENTAÇÃO ALTA MÉDICA
Mamães e Papais,
Para auxiliá-los, separamos algumas orientações e infor-mações a seguir.
Após dias de internamento chega o esperado momento de levar seu bebê para casa. As orientações abaixo são para ajudá-los a cuidar melhor do seu bebê. Desejamos que vocês vivam esta experiência única com mais segurança e tranquilidade.
Ÿ Agendar consulta entre 7 a 10 dias após a alta hospitalar. Se houver dificuldade para ganhar peso po-dem ser necessárias consultas se-manais para controle.
Consulta com pediatra ou neonato-logista
Ÿ Levar na consulta todos os
im-pressos entregues pela equipe multidisciplinar da UTI Neonatal na alta (ideal organizar uma pasta com resumo de alta do internamento, caderneta de nascimento/ vacina-ção e receitas).
Ÿ A mãe deve ingerir bastante líquido, entre 3 a 4 litros de água por dia
Ÿ Para uma boa amamentação o bebê deve abocanhar grande parte da
aréola e não apenas o mamilo. Deve-se estar com a boca aberta, co-mo “boquinha de peixe”, lábios virados para fora, queixo encostado no seio materno. A barriga e o tronco do bebê devem estar voltados para a mãe.
Ÿ O leite materno contém todos os nutrientes necessários ao recém
nascido e é de fácil digestão e absorção. Os benefícios do leite ma-terno são: menor risco de diarréia, pneumonia e alergias, melhora do desenvolvimento neurológico e menos reinternações nos primeiros anos de vida. Amamentar melhora o vínculo mãe-filho e faz o bebê se sentir querido e seguro.
Amamentação
Ÿ Uma equipe multidisciplinar atua no acompanhamento pós-alta do
prematuro, dentre eles estão médicos especialistas, fisioterapia, fono-audiologia, psicologia clínica, terapia ocupacional. A indicação será avaliada pela equipe médica, que orientará os responsáveis do bebê.
Ÿ Seio materno exclusivo até 6º mês e em livre demanda, porém a
Ÿ Dormir de barriga para cima é mais seguro.
Ÿ O que fazer para melhorar? Certifique-se que seu bebê está
adequada-mente agasalhado, faça pequenas pausas durante a amamentação (se seu bebê mamar rápido) e coloque o bebê para arrotar.
Ÿ O soluço é uma contração involuntária do diafragma;
Ÿ Deixe fora do berço travesseiros,
almofadas e objetos fofos.
Sono
Ÿ Uso de medicamentos apenas com recomendação do pediatra.
Soluço e Eructação
Ÿ O bebê deve ser mantido numa
superfície firme (ex: colchão adequado, em berço aprovado por normas de segurança).
Ÿ Não agasalhe excessivamente o
bebê.
Cólicas
Ÿ As cólicas se iniciam entre a 3ª semana de vida e podem durar até 3
me-ses de vida. Em geral o bebê apresenta choro inconsolável, emite gritos agudos com extensão e flexão das pernas por pelo menos 3 horas, em mais de 3 dias por semana. Ocorre geralmente ao anoitecer.
Ÿ O “arroto” eructação acontece por um retorno involuntário de ar do
estô-mago.
Ÿ Engolir ar durante a mamada, mudanças de temperatura, amamentação
rápida e em grandes volumes pode estimular ou irritar o diafragma oca-sionando o soluço.
Ÿ Devido a “imaturidade” no controle desse músculo, o soluço é frequente
em bebês.
Ÿ Em geral, 5 a 10 minutos são suficientes para o bebê arrotar.
Ÿ Técnicas de alívio: banho morno, aplicar compressas mornas na barriga,
procurar ambiente tranquilo (podendo ser usado música suave), pegar o bebê no colo (contato direto da barriga do bebê com a barriga da mãe).
Hábito intestinal e Diurese
Ÿ Bebês que mamam exclusivamente no seio podem evacuar de 10 a 12 vezes por dia e uma vez a cada 7 dias.
Ÿ Nos primeiros dias de vida, a urina costuma apresentar cristais de urato, que podem deixar manchas rosadas na fralda, simu-lando sangue.
Ÿ As evacuações podem apresentar coloração marrom, amarelo ouro e esverdeado. Sinais de alerta como pus, sangue, muco ou ausência de coloração nas fezes (evacuação branca) precisam de ajuda e avaliação médica.
Coto Umbilical
O choro é uma forma de comunicação e nem sempre signifi-ca sofrimento. As razões podem ser: fome, signifi-calor, frio, fralda suja, ne-cessidade de carinho.
Choro
Ÿ O curativo do coto umbilical deve ser feito 3 vezes ao dia, utili-zando álcool 70%. Elevar o coto suavemente, de modo que o ál-cool atinja a área em que o cordão se insere na base da pele.
Ÿ Se houver secreção ou sangramento, faça o curativo sempre que trocar a fralda. Aos poucos o coto ficará mais endurecido, seco e escuro.
Ÿ A maior parte cai entre uma e duas semanas de vida e um peque-no sangramento é peque-normal. É importante que a área esteja sem-pre seca; deve-se evitar atrito com roupas.
Banho
Ÿ A região da fralda está exposta a muitos fa-tores irritantes e portanto é importante
Ÿ O banho deve ser realizado em local segu-ro; a temperatura da água deve estar pró-xima à temperatura corporal, entre 36,5-37,5 °C. Utilizar sabonete neutro. Ao fina-lizar o banho o bebê deve ser coberto ime-diatamente por uma coberta seca e suave, sendo o corpo secado com toques leves sem friccionar a pele.
Ÿ O banho é uma experiência prazerosa e re-laxante, que ajuda a fortalecer os laços en-tre crianças e seus pais/responsáveis.
Rio Verde
manter a pele mais seca possível. É essencial manter a limpeza con-tínua e adequada da pele.
Ÿ Não usar lenço umedecido excessivamente.
Ÿ Evitar uso de pomada em troca de fraldas, usando somente se ne-cessário.
Transporte
Ÿ Utilizar o bebê conforto, desde a saída do hospital e em todos os passeios.
Ÿ O bebê conforto deve ser posicionado de costas para o painel do
veículo, preferencialmente no meio do banco de trás. Leia com atenção o manual de instruções para instalação correta.
Ÿ Não se esqueça da Vacinação!
Vacinas
Ÿ Ao nascimento o bebê deve receber as vacinas para Hepatite B e BCG ( a BCG quando peso for maior ou igual a 2.000gramas)
Ÿ Vacinar o bebê é essencial para prevenir inúmeras doenças. É um ato de amor e carinho.
Ÿ Posteriormente, seguir calendário vacinal conforme orienta-ção da equipe na ocasião de alta e do seu pediatra no consultó-rio.
Vacinas de contactantes
Ÿ A vacina de contactantes é especialmente indicada para quem convive e cuida dos recém nascidos prematuros e inclui as vaci-nas: coqueluche, influenza, varicela, sarampo, caxumba e ru-béola.
Ÿ Teste da linguinha - antes da alta
Ÿ Teste da orelhinha-preferencialmente antes da alta
Ÿ Teste do olhinho - antes da alta
Ÿ Podem ser realizados outros exames de triagem devido à ne-cessidade, dentre eles: ecocardiograma, ultra-som transfonta-nela, ultra-som coxo-femoral, fundo de olho.
Manobra de Heimlich: desobstrução de vias aéreas superiores.
Importante conhecer:
Triagem Neonatal- Cuidados com a saúde de seu bebê
Ÿ Teste do pezinho-realizado entre o 3° ao 5° dias de vida Ÿ Teste do coraçãozinho - entre 24 a 48 horas de vida
Rio Verde
Cuidados importantes
Ÿ Mudança no padrão respiratório;
Ÿ Temperatura maior que 37,5°C, ou hipotermia (abaixo de 36°C).
Ÿ Não beijar as mãozinhas ou a boca do bebê;
Ÿ Lavar as mãos com água e sabão quando for pegar ou trocar o bebê. Deve-se usar álcool gel frequentemente;
Ÿ Converse com seu pediatra e conforme necessidade procure a urgência/ emergência médica.
Ÿ Recusa da mamada frequente, sucção fraca ou presença de vô-mitos frequentes;
Ÿ Evitar locais fechados e com aglomerações de pessoas;
Ÿ Observação da cor da pele: palidez ou cor azulada nos lábios e extremidades (cianose), surgimento ou acentuação de icterí-cia;
Ÿ Pessoas com resfriado ou febre não devem ter contato com o bebê, ou se não for possível, deverão utilizar máscara;
Ÿ Evite fumar em casa ou qualquer lugar perto do bebê.
Ÿ Manifestação gastrointestinal: distensão abdominal (aumen-to da barriga), alteração do padrão e características das fezes;
Sinais de Alerta
Ÿ Alteração do estado geral: pouco ativo, sonolência persistente ou irritabilidade intensa, choro fraco, gemência;