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Os filões de quartzo com W-Au-Sb da região de Sarzedas - Castelo Branco Autor(es): Carvalho, P. C. S.; Neiva, A. M. R.

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Academic year: 2021

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Os filões de quartzo com W-Au-Sb da região de Sarzedas - Castelo Branco

Autor(es):

Carvalho, P. C. S.; Neiva, A. M. R.

Publicado por:

Imprensa da Universidade de Coimbra

URL

persistente:

URI:http://hdl.handle.net/10316.2/39212

DOI:

DOI:http://dx.doi.org/10.14195/978-989-26-0322-3_9

Accessed :

13-Jun-2018 22:16:39

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pombalina.uc.pt

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“ A Geologia de Engenharia e os Recursos Geológicos” C o i m b r a 2003 · I m p r e n s a da U n i v e r s i d a d e

OS FILÕES DE QUARTZO COM W-Au-Sb DA REGIÃO

DE SARZEDAS - CASTELO BRANCO

P.

C. S. Carvalho 1

e A. M. R.

Neiva 2

Palavras-chave: filões de quartzo, volfram ite, ouro, sulfuretos, Sarzedas.

Key w ords: quartz veins, w olfram ite, gold, sulphides, Sarzedas.

Resumo

Na área m ineira de Sarzedas, inserem -se três concessões (Gatas, Barroca da Santa e Pom ar-G ualdins), que foram interm itentem ente exploradas entre 1916 e 1951 para W, Au e Sb. A mineralização ocorre dominantemente em filões de quartzo, brechificados, com ferberite, ouro e estibina. Há tam bém diques felsíticos com estibina. Os filões de quartzo têm direcções N-S, N 2 0 -3 0 Έ , N 60-80° E e N 20- 25° W e espessura até 5 m etros. Os diques felsíticos têm orientação N 20-30° W, são subverticais e de espessura entre 5 e 10 metros. Os filões de quartzo e diques felsíticos intruiram o Com plexo X isto-G rauváquico Câmbrico.

A ferberite dos filões de quartzo de Pom ar é menos pura do que a ferberite dos filões de quartzo de Gatas. O ouro aparece como inclusão no quartzo, pirite e estibina. Nos filões de quartzo e diques felsíticos, a estibina é o minério dominante, ocorrendo em grandes cristais e filonetes que cortam os outros m inerais. Os filões de quartzo possuem ainda m oscovite, apatite, cobaltite, arsenopirite, pirite, blenda, calcopirite, glaucodote, galena, sem seiíte e siderite. Os sulfuretos apresentam recorrências e não estão zonados.

1 Departamento de Engenharia Civil, Universidade da Beira Interior. Calçada Fonte do Lameiro. 6201-001 Covilhã, pcsc@ciunix.ubi.pt

2 Departamento de Ciências da Terra, Universidade de Coimbra. 3000-272 Coimbra, neiva@ci.uc.pt

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Abstract: Quartz veins with W-Au-Sb from the Sarzedas region ( Castelo Branco)

In the mining area o f Sarzedas, there are three mines (Gatas, Barroca da Santa e Pom ar-G ualdins). This area was exploited, interm ittently, for W, Au and Sb, between 1916 and 1951. The m ineralization occurs mainly related to breccia quartz veins, which contain ferberite, gold and stibnite. There are also felsitic dykes w ith stibnite. The quartz veins are orientated N-S, Ν 2 0 -3 0 Έ , Ν 6 0 -8 0 Έ and N20-25°W and have a thickness up to 5 meters. The felsitc dykes orientated N20-30°W, are subvertical, with a thickness between 5 and 10 meters. The quartz veins and felsitic dykes intruded the Cam brian schist-m etagrayw acke complex.

The ferberite from Pom ar quartz veins has low er hubnerite content than ferberite from Gatas quartz veins. The gold is included in quartz, pyrite and stibnite. Stibnite is the m ost abundant ore in the quartz veins and felsitic dykes and occurs in coarse-grains and also in veinlets, w hich cut the other minerals. Quartz veins also co n tain m u sc o v ite , a p a tite , c o b a ltite , a rse n o p y rite , p y rite , sp h a le rite , chalcopyrite, glaucodote, galena, semseyite and siderite. Sulphides show recurrences and are not zoned.

Introdução

A área m ineira de Sarzedas (42 km 2), localizada a cerca de 19 km a noroeste de Castelo Branco (fig. la), constitui desde os prim eiros registos, que datam de 1916, um a região para extracção de W, Au e Sb. O m inério foi explorado pelo concessionário Sociedade das M inas das Sarzedas, Lda. em associação com as “ In d u stria s R eu n id as M inero M e ta lu rg ig a s S .A .” (IN D U M E T A L ), em três concessões m ineiras, Gatas, Barroca da Santa e Pom ar-Gualdins, encontrando-se actualm ente desactivadas. Foram explorados estibina, volfram ite e ouro em filões de quartzo e estibina em diques felsíticos.

Esta contribuição apresenta o estudo m ineralógico e a com posição quím ica dos m inérios dos filões de quartzo de Sarzedas.

Geologia

N a região de Sarzedas (fig. Ib), dom ina o Com plexo X isto-M etagrauváquico do Câmbrico, que está representado pela Formação do Rosmaninhal e é constituido pela alternância de siltitos e m etapelitos, com alternâncias menos frequentes de metagrauvaques e, raramente, de metaconglomerados. Os metasiltitos e metapelitos formam camadas m ilim étricas a centim étricas, que constituem barras de espessura superior a uma dezena de metros. Os m etaconglom erados afloram a sudoeste do 124

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marco geodésico da Gesteira e os m etam icroconglom erados notam -se a nordeste do Pé da Serra (Sh eph er d, 1994).

Sobre a F o rm ação do R o sm an in h al assen ta, p o r d isc o rd â n c ia an gular, provocada pela fase Sárdica, a Formação de Quartzitos Armoricanos do Ordovícico Inferior e é constituída por m etaquartzitos que alternam com xistos m icáceos.

Diques ácidos, pré-Variscos, deform ados pela clivagem de fluxo regional (Si) e com orientação N 45-70°W instruíram o C om plexo X isto-M etagrauváquico. A floram em Rapoulinha e Vale de M aria Dona.

Os filões de quartzo provavelm ente Variscos, instruíram o Com plexo X isto- -M etagrauváquico Câmbrico e são muito descontínuos e de fraca espessura, porque preenchem fendas de tracção, que são paralelas ou fazem cerca de 45° com os eixos das dobras (Ν 2 5 -4 0 Έ ) form adas durante a fase Sárdica. Estes filões afloram a sudeste do Marco geodésico da Gesteira (fig. lb).

Diques de diabase Variscos, com orientação N10°W, intruiram o Com plexo X isto-M etagrauváquico e afloram a W da povoação de Pé da Serra.

Diques felsíticos, Variscos, subverticais, de orientação N20-30°W, instruíram também o Complexo Xisto-M etagrauváquico. Têm cerca de 150 m de comprimento e 2 a 3 metros de espessura e afloram junto a Gatas, segundo o alinham ento da crista da Serra do M oradal.

Os depósitos de cobertura Terciária e Q uaternária assentam em discordância sobre o soco Varisco; são formados na base por unidades conglom erático-argilosas e areno-arcósicas e no topo por cascalheira de planalto. Ocorrem dispersos, mas apresentam a sua m aior expressão na Serra do M agarefe e em Gesteira.

Mineralização

A m ineralização está relacionada com a intersecção da zona de cisalham ento de orientação N25-30°W, da 2a fase Varisca, com as fracturas tardi-variscas de direcção NE-SW (Sh ep h e r d, 1994).

Na principal concessão mineira da área de Sarzedas, Gatas, há referência, desde 1916, da exploração de estibina, volframite e ouro. Nesta zona, ocorrem dois diques felsíticos orientados N30° a 40°W, com 7 m de possança e afloram ao longo de 200 m. Existem ainda filões de quartzo a preencher zonas de cisalham ento, com orientação Ν 1 5 Έ , 3 0 Έ , num a extensão de 50 m e um filão de quartzo secundário com orientação Ν 5 0 Έ , 30°SE. Na Barroca da Santa, o filão de quartzo mineralizado tem um a extensão de 170 m e atitude Ν 5 Έ , 30°E. Entre o período de 1936 e 1938 há registos da produção de 5 5 8 ,9 61 de concentrados de estibina (Pa rr aet a l., 2002).

N a concessão m ineira das Gatas, há ainda registos da exploração de ouro, com início em 1937. O ouro foi explorado a partir de um a brecha tectónica argilosa que apresenta bolsadas de quartzo e xisto que continham cerca de 17 g/t de ouro.

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Esta brecha situa-se num a zona de cisalham ento, com orientação N35° a 4 5 Έ , 30° a 40°SE, apresenta 0,6 a 0,7 m de possança numa extensão de 275 metros. Os diques felsíticos apresentam tam bém teores em ouro ( Pa r r a et a i , 2002).

Na concessão mineira Gualdins-Pomar, foi explorado um filão de quartzo com volfram ite, algum ouro e estibina, com orientação N50°W, 30°SW e um a possança entre 1 a 1,7 m e extensão de 200 m. Em Gualdins foi explorada ainda um a brecha filoneana instalada numa zona de cisalham ento argilosa, cuja orientação é N15°W, 6 0 Έ , com 0,5 a 0,7 m de possança em 50 m de extensão. Foi ainda explorado um dique felsítico N50°W contendo ouro e estibina ( Di r e c ç ã o Ge r a l d e Ge o l o g i a e Mi n a s, 1988).

Características mineralógicas dos filões de quartzo mineralizados

de Sarzedas

A m ostras colhidas nas escom breiras das concessões da área m ineira de Sarzedas foram estudadas por m icroscopía de luz transm itida e reflectida e várias d essas a m o stras foram se le c c io n a d as p a ra o b ter an á lise s p o r m ic ro sso n d a electrónica.

O zircão e a apatite são euédricos, pequenos, raros e ocorrem inclusos na moscovite. O rútilo é acicular, incluso no quartzo e mais raramente em arsenopirite e pirite. A m oscovite é subédrica, de grão fino a grosseiro.

O quartzo é subédrico a anédrico, de grão grosseiro a fino e ocorre em várias gerações. A cobaltite é anédrica, surge em grãos pequenos inclusos no quartzo.

O ouro ocorre em cristais euédricos inclusos em quartzo, pirite e óxidos de ferro (fig. 2a) e tam bém em agregados anédricos. O ouro é penetrado e rodeado por estibina (fig. 2b). O núm ero de grãos de ouro encontrados é lim itado e as suas dim ensões são pequenas.

Fig. 2 - Imagens “backscattered”, obtidas na microssonda electrónica, de ouro de filões de quartzo de Sarzedas, a. Ouro (Au) incluso em óxidos de ferro (Oxi); b. estibina (Sb) penetrando e rodeando ouro. Q - quartzo, Py - pirite.

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A arsenopirite ocorre dom inantem ente em grãos euédricos de 50 μηι a 800 μηι. Há arsenopirite euédrica, inclusa na pirite (figs. 3a, b), mas há também cristais anédricos tardios de arsenopirite substituindo a pirite (fig. 3 c). A arsenopirite apresenta inclusões de rútilo e moscovite.

A pirite apresenta-se em grãos de tam anho pequeno a médio, m as geralm ente de m enores dim ensões do que a arsenopirite. É euédrica a subédrica. Há pirite inclusa na arsenopirite (fig. 3d,e) e pirite mais tardia rodeando parcialm ente a arsenopirite (fig. 3d) e ainda pirite preenchendo fracturas. A pirite tem inclusões de rútilo, micas, quartzo, apatite e calcopirite.

Fig. 3 - Imagens de “backscattered”, obtidas na microssonda electrónica, de minérios dos filões de quartzo de Sarzedas; a) Pirite (Py) com inclusão de arsenopirite (Ars); b) filonetes de estibina (Sb) penetrando arsenopirite e pirite; c) arsenopirite anédrica substituindo pirite e penetrada por filonete de estibina; d) arsenopirite com inclusões de pirite e rodeada parcialmente por uma geração mais tardia de pirite; e) arsenopirite com inclusões de pirite e filonetes de estibina a penetrar a arsenopirite; f) Ferberite (Ferb) a penetrar arsenopirite e pirite.

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A blenda surge raram ente em cristais anédricos inclusos no quartzo e na pirite e tam bém em filonetes penetrando a pirite. A calcopirite foi encontrada m uito raram ente, em cristais anédricos, muito pequenos e inclusos na pirite. Há raríssim a glaucodote, anédrica, pequena, que penetra a calcopirite. Sem seiíte e galena de grão m édio, anédricas, foram raram ente encontradas inclusas no quartzo.

A estibina ocorre em cristais de dimensões variadas, como pequenas inclusões na arsenopirite, em filonetes penetrando arsenopirite e pirite (figs. 3b, c, e) e em cristais grandes anédricos e muito abundantes.

A ferberite aparece em cristais grandes anédricos, é abundante e penetra arsenopirite e pirite (fig. 3f) e é penetrada por filonetes de estibina.

A siderite é abundante em grandes cristais anédricos.

Geoquímicademineraisdefilõesdequartzode Sarzedas

Foram efectuadas análises, por m icrossonda electrónica, de ouro, sulfuretos, sulfossais e ferberite de várias am ostras seleccionadas entre as colhidas nas escom breiras dos filões de quartzo m ineralizados da área m ineira de Sarzedas.

U tilizou-se um a Jeol JxA 8600, no Departam ento de Ciências da Terra da Universidade de Bristol, Inglaterra, à intensidade de 20 mA e aceleração de voltagem de 20 kV. No Instituto G eológico e M ineiro, S. M amede de Infesta usou-se uma Cam eca Cam ebax nas m esm as condições de intensidade, mas a uma aceleração de voltagem de 15 kV. Em ambos os equipam entos, cada elem ento foi contado durante 20 segundos.

Só foi possível analisar raros grãos de ouro penetrados e rodeados por estibina (fig. 2b), que têm com posição hom ogénea e são com postos em m édia por 99,82 peso % de Au e 0,23 peso % de Ag. A “fineness” [1000 x peso % de Au/ (peso % de Au + peso % de Ag)], definida por Fi s c h e r (1945), varia entre 997 e 1000, por isso, trata-se de ouro puro ( Ha r r i s, 1990).

As com posições quím icas m édias de alguns sulfuretos e sulfossal de filões de q u artzo de S arzedas são a p resen tad as na T abela I. N ão há d istin ção na com posição quím ica das arsenopirites analisadas de diferentes filões de quartzo (figs. 4a, b). É arsenopirite deficiente em As e rica em S. Os teores m áxim os de Au e Sb encontrados na arsenopirite são de 0,14 e 0,78 peso % respectivam ente. A arsen o p irite euédrica possui 31,76 - 33,15 de % at. As + Sb, enquanto a arsenopirite anédrica têm 29,82 - 30,64 % at. As + Sb.

Também não há distinção significativa nas com posições da pirite dos vários filões de quartzo (figs. 4a, c). Os teores m áxim os de Au e Sb na pirite são muito baixos, de 0,04 e 0,05 de peso % respectivam ente.

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T ab ela I - A n á lise s q u ím ic a s re p re se n ta tiv a s de su lfu re to s e su lfo ssa l d e fd õ e s de q u a rtz o de S arzed as

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As blendas dos vários filões de quartzo apresentam com posição sem elhante (figs. 5a, b). O Fe aum enta com um decréscim o em Zn, pois Fe substitui Zn. O teor de FeS varia entre 0,8 e 6 mol %, que pode reflectir variação na actividade de FeS no fluido e nas condições físico-químicas durante a precipitação. Cada cristal de blenda tem com posição homogénea. Geralm ente, a blenda possui teor baixo em Cu, atingindo 0,62 de peso % na blenda m ais rica em FeS, pois o Cu foi exsolvido como calcopirite. Os teores de Au e Sb na blenda são baixos, atingindo 0,05 e 0,02 de peso % respectivam ente. A calcopirite tem com posição hom ogénea e os seus teores de Au e Sb não são significativos (Tabela I).

O glaucodote tem a com posição (Coo,6 7Nio,i4Fe0,i3)Eo,9 4A s0,8 5S. A galena PbS possui os valores próxim os de 0,30 peso % de Ag e 0,13 peso % de Sb.

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T ab ela 11 - C o m p o s iç õ e s q u ím ic a s e fó rm u la s e s tru tu ra is re p re se n ta tiv a s d a fe rb e rite de filõ e s de q u a rtz o m in e ra liz a d o s d e S a rzed as

O sulfossal sem seiíte tem a com posição P b8,7Sb8,4(S b 2o,9A so,i)E2i que é homogénea.

Os g rão s de e stib in a têm c o m p o siç ã o h o m o g é n e a e não há d istin ç ã o significativa na composição química das estibinas dos vários filões de quartzo (figs. 5 c,d). Possui o valor máxim o de 0,11 peso % de Au.

As ferberites dos filões de quartzo de Gatas e Pom ar (Tabela II) possuem em média 0,67 e 0,97 moles % de hubnerite respectivamente. O teor máximo de N b2C>5 nestas ferberites é de 0,20 e 0,17 de peso % respectivam ente.

Conclusões

1) Os filões de quartzo de Sarzedas, com ouro, ferberite e estibina, provavel­ mente Variscos, estão relacionados com fluidos hidrotermais que circularam principalmente através de fissuras e falhas no Complexo Xisto-M etagrauvá- quico Câmbrico.

2) As c a ra c te rís tic a s m in e ra ló g ic a s e co m p o siç õ e s q u ím icas de ouro, arsenopirite, pirite, ferberite, blenda, calcopirite e estibina são idênticas nos vário s filões de q u artzo da área. Os m in ério s têm com p o siçõ es hom ogéneas, mas apresentam recorrências.

3) O ouro em m édia com 99,8 de peso % de Au, ocorre incluso em quartzo, pirite, óxidos de ferro, e é penetrado e rodeado por estibina.

4) A ferberite, com teor de hubnerite de 0,67 m oles % em Pom ar e 0,97 mol % em Gatas, tem o valor m áxim o de N b2C>5 de 0,20 peso %.

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Ag r a d e c i m e n t o s

P aula C arvalho agradece reco n h ecid a ao Prof. B. J. W ood pelo estágio concedido através de “G eochem ical Facilities EU GF-Bristol Facility, para utilizar a m icrossonda electrónica e o m icroscópio electrónico no D epartam ento o f Earth Sciences, U niversity o f Bristol, U. K. A gradece tam bém ao Prof. Doutor M. R. M achado Leite e D outor J.M . Farinha Ram os por ter utilizado a m icrossonda electrónica no IGM, S. M amede de Infesta. Este trabalho foi desenvolvido com o apoio do Centro de G eociências da Universidade de Coimbra.

Bibliografia

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Referências

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