Laboratórios Virtuais
Rafael SantosResumo
● O que são laboratórios virtuais e para que servem? ● Por que implementar laboratórios virtuais?
● Visita técnica à Johns Hopkins University. ● O NVO (US National Virtual Observatory).
● Considerações sobre arquiteturas para (pequenos) laboratórios virtuais.
Laboratórios Virtuais
● Definição bem genérica:
Um ambiente eletrônico para colaboração e experimentação à distância; em pesquisa ou em outras atividades criativas; para produzir resultados usando informações distribuídas e tecnologias de comunicação (adaptado do Report of the
Expert Meeting on Virtual Laboratories; http://virtuallab.tu-freiberg.de/).
Laboratórios Virtuais: Motivação
● Desafios grandes demais para um único laboratório/instituição.
● Expertise distribuída entre instituições. ● Expertise ou objetivos específicos para
instituições/regiões/países.
● Compartilhamento de recursos caros ou complexos. ● Acesso virtual a dados e operações.
Laboratórios Virtuais: Taxonomia
● Comunicação pessoa-a-pessoa (ou pessoa-a-repositório):
Laboratórios Virtuais: Taxonomia
● Comunicação pessoa-a-equipamento (pessoa-a-experimento):
– Teleoperação de equipamentos (ex. dispositivos de
medição, robôs).
– Feedback pode ser imediato e/ou posterior.
– Qualidade do serviço de comunicação é essencial!
● Variante: teleprogramação (assíncrona).
● Laboratório Virtual para Simulação: permite execução local, simulada de experimentos (educação).
Laboratórios Virtuais: Taxonomia
● Comunicação pessoa-a-metamáquina:
– Grandes bases de dados (possivelmente distribuídas). – Algoritmos de transformação.
– Grande poder computacional.
– (Idealmente) acesso através de poucas interfaces. – Exemplo clássico: Observatórios Virtuais.
Exemplos (Pessoa-a-repositório): SDSS
Exemplos (Teleoperação): SOAR
● SOAR (SOuthern Astrophysical Research) Telescope:
– Parceria entre o MCT (LNA) e universidades americanas. – Um comitê científico, três comitês de alocação de tempo. – Cientistas podem solicitar tempo de observação através
de propostas (que devem incluir dados sobre a observação).
Exemplos (Simulações)
Virtual Scanning Electron Microscope NASA, University of Illinois
http://learn.arc.nasa.gov/vlab/index.html
Engineering Virtual Laboratory Johns Hopkins University,
http://www.jhu.edu/~virtlab/ virtual-laboratory/
Exemplos (Simulações)
Learn Genetics University of Utah
http://learn.genetics.utah.edu/ units/biotech/
The Chemistry Collective Mantido pela NSF
Exemplos (Metamáquinas): NCBI
● NCBI (National Center for Biotechnology Information):
Exemplos (Metamáquinas): NCBI ● BLAST:
Exemplos (Metamáquinas): NCBI ● BLAST:
Exemplos (Metamáquinas): NCBI ● BLAST:
Exemplos (Metamáquinas): NCBI ● BLAST:
Exemplos (Metamáquinas): NCBI ● Outras ferramentas:
– PubMed – MyNCBI
– Bases de dados (seqüências, muitos gigabytes!).
– Ferramentas stand-alone e integradas ao navegador para
Exemplos (Metamáquinas): NVO ● NVO (US National Virtual Observatory)
Exemplos (Metamáquinas): NVO ● Registry: catálogo de metadados.
Exemplos (Metamáquinas): NVO ● Registry: catálogo de metadados.
Exemplos (Metamáquinas): NVO ● Registry: catálogo de metadados.
Exemplos (Metamáquinas): NVO ● Registry
Exemplos (Metamáquinas): NVO ● Registry:
– Somente catálogo de recursos (SIAP, SSAP, Cone
Searches, TabularSkyService, etc.)
– Não existe medida de QoS!
Exemplos (Metamáquinas): NVO
Exemplos (Metamáquinas): NVO
Exemplos (Metamáquinas): NVO
Exemplos (Metamáquinas): NVO
Exemplos (Metamáquinas): NVO
Exemplos (Metamáquinas): NVO
Exemplos (Metamáquinas): NVO
Exemplos (Metamáquinas): NVO
Exemplos (Metamáquinas): NVO
● Montage: Mosaicos de
Exemplos (Metamáquinas): NVO ● Montage: Mosaicos de várias imagens.
Exemplos (Metamáquinas): NVO
● Montage: Mosaicos de
Ferramentas do NVO
● Spectrum Services: busca em bancos de dados espectrais.
● Web Enabled Source Identification with Cross-Matching
(WESIX): extração de objetos em imagens e cross-matching. ● VOPlot/TOPCAT: Análise e visualização de VOTables.
● NESSSI Web Services: execução de serviços (assínctronos) em Grid.
Ferramentas do NVO
● Existem APIs para uso e extensão de serviços de Vos.
● Programadores podem criar seus próprios consumidores de dados.
● Provedores de dados podem se registrar no Registry.
● Infelizmente algumas APIs são confusas ou inconsistentes (ou ambos!)
Visita Técnica à JHU
● Visita técnica à Johns Hopkins University, em Baltimore, Maryland, entre Junho e Dezembro de 2007.
– Colaboração no desenvolvimento de ferramentas para
divulgação de dados astronômicos.
– Entender melhor a estrutura (arquitetura, design, etc.) do
Visita Técnica à JHU
● A equipe da JHU trabalha em várias frentes (SDSS, Galaxy Zoo).
● Trabalha também com divulgação para diversos segmentos da comunidade (em especial estudantes/professores).
● Uma das áreas de atuação ferramentas para outreach:
Simple tools for simple tasks.
● Colaboração com I. Fernandes do LNA/MCT.
Visita Técnica à JHU
● Objetivo: ferramentas para disponibilizar imagens e outros dados de forma transparente (DataScope).
Visita Técnica à JHU
● Segunda versão: servidor dedicado, cliente em HTML/CSS, uso de AJAX.
● Terceira versão: servidor dedicado, cliente applet.
PocketVO Client PocketVO Server VO Services
Sesame SkyView SDSS Synchronous Asynchronous Cache and Concierge
Visita Técnica à JHU
Visita Técnica à JHU
Visita Técnica à JHU
● Quinta versão: PocketVO Toolkit. ● Contém:
– PocketVO como applet independente e como aplicação
independente.
– Componentes gráficos para visualização/LUT/composição. – Clientes de web services.
Laboratórios Virtuais: Iniciativas
● Modelo e protótipo com distribuição diferente de tarefas:
Dados Algoritmos
● Onde ficam dados, parâmetros,
processamento e algoritmos?
Laboratórios Virtuais: Possíveis Atividades
● Clima Espacial ● BRAVO
● Processamento de Imagens ● Mineração de Dados
Laboratórios Virtuais: Considerações
● Interatividade depende do objetivo (equipamento, metamáquina, etc.)
– Que informações devem ser enviadas
síncrona/assincronamente?
– Quais são as políticas e restrições de acesso?
● Não é “só fazer uma pagininha...” nem só sair programando.
– É preciso um conhecimento adequado de técnicas
computacionais.
– Sistemas não são só máquinas!