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A ESTATUÁRIA FUNERÁRIA NO BRASIL: A REPRESENTAÇÃO ICONOGRÁFICA DO RETRATISMO BURGUÊS.

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A ESTATUÁRIA FUNERÁRIA NO BRASIL: A REPRESENTAÇÃO ICONOGRÁFICA DO RETRATISMO BURGUÊS.

Julliana Rodrigues de Oliveira; Maria Elizia Borges1. Faculdade de Artes Visuais – Universidade Federal de Goiás

rodriguesdeoliveira5@gmail.com;maelizia@terra.com.br

Palavras-chave: Estatuária funerária; retratismo burguês; cemitérios brasileiros.

INTRODUÇÃO

É notória, ao longo da história da humanidade, a necessidade de retratar seus mortos, por necessidade de resguardo de sua memória e/ou como forma de afirmação social desse morto. O motivo pelo qual essas representações são feitas, dependem do local e do período ao qual este pertence e de suas relações sociais, tanto no âmbito público quanto privado.

Existem representações de mortos, em forma de retrato escultórico, na Grécia Clássica e na Roma Antiga, entretanto, é em Roma, que se nota de forma mais acentuada a preocupação de retratar o morto dentro do que ele representa na vida pública e social. Nesse período, talvez fosse mais importante a representação pública do morto, do que o apego privado dispensado pela família a esse ente querido conforme afirma Déborah Borges (2008; p. 36):

A importância atribuída ao indivíduo como membro de uma família era muito menor do que sua localização social. De fato, pode-se dizer que a morte, em Roma, pertencia ao domínio público, assim como também a vida. O termo “privado”, segundo Veyne (2002), tinha sentido pejorativo. Ora, segundo a mentalidade do período, tudo o que uma pessoa fizesse deveria estar de acordo com sua posição social e seus deveres perante a sociedade, não havendo a noção de privacidade e intimidade que existe hoje. Portanto, o ambiente privado, local privilegiado da família, não possuía tanto valor quanto a projeção pública do sujeito – especificamente, do homem chefe de família, proprietário de bens e direitos.

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É compreensível que na antiguidade nos deparamos com a existência quase exclusiva de representações visuais de homens que possuíam algum prestigio social. Mulheres, crianças, escravos e homens pobres, por não possuírem tal projeção na sociedade, raramente foram considerados merecedores de tal honraria, todavia deparamos com alguns modelos em museus lapidários na Europa.

Essa condição se estende ao longo de vários períodos da história ocidental, com exceção da Idade Média, onde prevalecia o caráter privado da morte e as relações familiares com o falecido e tinha-se o costume de representar o morto jacente. A volta do emprego do retrato escultórico chegou à sociedade burguesa nos séculos XIX e XX, objeto de estudo desta pesquisa. Costumava-se representar à memória do patriarca nos túmulos por meio de bustos idealizados que aos poucos foram perdendo espaço para os retratos memoriais (BORGES, 2010).

Para o entendimento do que se trata essa investigação, torna-se necessário colocar definidos dois termos essenciais ao desenvolvimento deste trabalho, são eles os conceitos de retrato e de busto. Segundo Cabral (2008), busto é a representação tridimensional de uma figura humana que compreende a cabeça, o pescoço, os ombros, o princípio dos braços e parte do tronco e retrato é a denominação da imagem em duas ou três dimensões de uma pessoa. Pode abranger somente a cabeça, uma parte do corpo ou ainda a pessoa por inteiro. Para tanto nesse momento, vamos nos ater mais ao conceito de retrato, por esse, ao nosso entendimento, abranger o conceito de busto.

Diante do levantamento de dados realizado por nós, notamos as semelhanças dos bustos do referido período (séculos XIX e XX), com os retratos fotográficos da mesma época, um exemplo disso, é a grande quantidade de bustos de perfis dentro das imagens levantadas. Esse tipo de reprodução é atribuída tanto à representação do retrato do vivo quanto do morto segundo aponta Fabris (2004; p. 35):

O próprio fato de a frontalidade absoluta não ser privilegiada nos retratos realizados nos ateliês fotográficos é um indicador social: a burguesia é estimulada a ostentar aquela mesma assimetria que caracterizava o retrato pictórico do século anterior. Daumier capta muito bem essa disposição numa charge de 1853, que contrapõe duas atitudes sociais perante a câmara: a do homem natural, rigidamente frontal; a do homem civilizado, afetadamente lateral.

Existe ainda uma série de características dos retratos tipicamente burgueses identificados diretamente nos bustos analisados, como a pose, a indumentária, os atributos, enfim, todos os elementos que compõem a representação do retratado, eram

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pensados como forma de afirmar, mais do que beleza ou a memória, uma posição social do mesmo.

Segundo Fabris (2004, p. 30), nesse contexto de construção de uma identidade social, acessórios e cenários não devem ser analisados em termos de ilusão realista e nem mesmo de busca de efeitos plásticos. Seu verdadeiro âmbito é a simbologia social: cenário e vestimenta constituem uma espécie de “brasão burguês”.

Tomando essas referências como sustentação da hipótese de que os bustos são representações burguesas do estado social de seus mortos conduzimos esta pesquisa sob a prerrogativa de investigar os elementos das esculturas cemiteriais do acervo fotográfico da Professora Dra. Maria Elizia Borges que traduzem esta condição de forma imagética. Para tanto é importante pontuar a importância do uso de imagem fotográfica no processo de investigação artística e histórica na pesquisa de campo, aspecto sob o qual se refere Fochi (2011, p. 18):

A utilização de fotografias em pesquisas sociais favorece uma apresentação mais abrangente, aberta e holística das abordagens; representam dados por elas mesmas, possibilitam ao pesquisador deduzir enunciados, identificar semelhanças e diferenças; são incorruptíveis e poderão ficar a disposição de outras pessoas que queiram analisá-las e elaborar outras interpretações a partir destas.

O objeto de estudo dessa pesquisa é, portanto não só as estatuárias em si, mas também os registros fotográficos realizados por Maria Elizia Borges em 27 cemitérios de diferentes regiões do país, totalizando 170 imagens de bustos. Pode-se considerar estes cemitérios e este montante de túmulos com bustos como uma ótima amostragem deste tipo de gênero existente no Brasil.

No decorrer desse levantamento, foram também encontrados vários bustos de pessoas que se tornaram historicamente importantes para o país, trazendo assim, a necessidade de se investigar também os aspectos biográficos delas. Segundo Souza (2011, p. 80), a biografia é extremamente importante na pesquisa histórica, porque permite, primeiramente, lidar com a relação real e ficcional; em segundo lugar ela coloca em um plano central, um problema da narratividade que de certa maneira supõe ser visível no retrato. Portanto, a biografia se torna uma espécie de laboratório para a exploração teórica e metodológica, porque não é apenas contar a história da pessoa. É um processo mais complexo no qual se deve tomar cuidado com as idealizações em torno do biografado.

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Optou-se pela abordagem e interpretação qualitativa na elaboração e interpretação das analises das fotografias dos bustos e do levantamento bibliográfico, valendo-nos da descrição feita de maneira exploratória e generalizando dedutivamente em relação aos objetivos e a problemática da pesquisa. Foram primeiro identificados nas fotografias de registro de arte cemiterial no já referido arquivo aquelas em que há bustos que se encaixam no período histórico explorado por essa pesquisa, em seguida essas imagens foram mais intimamente observadas e foram enumerados os elementos constituintes desses retratos, a seguir foram identificados os bustos de figuras historicamente relevantes para o país e então foi feito o levantamento dos dados biográficos dessas mesmas pessoas, para por fim tomarmos algumas conclusões.

OBJETIVOS

-Temos por objetivo, recorrer à história da arte para compreender sobre o papel dos bustos no espaço cemiterial no transcorrer dos séculos XIX e XX, bem como sua implicação social e importância na representatividade dos padrões da época, tomando para tanto, a análise de artefatos específicos: os monumentos funerários.

-Nesta primeira fase do trabalho, aqui apresentada, propomos expor o levantamento dos tipos de bustos com suas devidas especificidades.

METODOLOGIA

A pesquisa foi realizada em duas etapas principais, a primeira quantitativa na coleta de dados e a segunda de levantamento bibliográfico. Durante a primeira fase da pesquisa, foi feito o levantamento de todos os túmulos contendo bustos presentes no arquivo fotográfico da Professora Dra. Maria Elizia Borges. Foram considerados somente os bustos pertencentes a falecidos dos séculos XIX e início do século XX. As fotografias desses bustos foram escaneadas uma a uma e tratadas no programa Adobe Photoshop e separadas em pastas por localização (cemitério, cidade e estado).

A seguir, foram separadas as imagens de bustos de homens importantes na história do Brasil e suas respectivas biografias com a ajuda de sites. Fez-se também um minucioso levantamento bibliográfico específico no que diz respeito ao retrato artístico.

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RESULTADOS E DISCUSSÃO

Para equacionar a leitura e análise dos dados, os resultados das primeiras observações realizadas do acervo fotográfico, foram dispostos seguindo uma classificação voltada à feitura material do retratado, seus artesões/ escultores, seus modos de representação dentro do contexto de época, e procuramos ainda identificar os bustos de pessoas tidas como ilustres dentro da historia brasileira.

A-Tipos de Bustos2: Houve um predomínio de bustos em baixo- relevo: onde o retratado se coloca em posição de perfil (medalhão)3 ou em posição frontal. Existe uma quantidade representativa de esculturas e de Hermas4 e poucos exemplos de altos-relevos.

B – Materiais: Houve um predomínio de bustos esculpidos em mármore de Carrara (86), seguido de reproduzidos em bronze (83) e dentro de uma peculiaridade deparamos com apenas um busto em pedra sabão. Estes dados advêm do grande emprego do mármore pela burguesia durante o fim do século XIX e o começo do século XX, quando a abertura dos portos trazia esta pedra bruta da Itália para as marmorarias instaladas no Brasil. O emprego desta pedra era sinônimo de “status social” segundo Maria Elizia Borges (2002, p. 143):

Na primeira fase de ocupação do cemitério foi freqüente o uso do mármore importado nos túmulos pomposos das grandes figuras do Império e da República. Foi o caso da Marquesa de Santos, doadora do terreno. Sutilmente, Mario de Andrade alcunhou de “cupido” o grandioso anjo que encima seu

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Segundo Almir Paredes Cunha (2005):

Escultura: Qualquer obra de arte, tridimensional, em que os volumes são os componentes essenciais. Ela

pode usar a cor como recurso auxiliar. Ao contrário da arquitetura, para quem os espaços são fundamentais, eles são elementos complementares para a obra escultórica. A escultura se subdivide em escultura de relevo, ou simplesmente estatuária ou, ainda, apenas estatua e relevo. A escultura utiliza os mais diversos materiais como matéria-prima: a pedra, o metal, a madeira, o marfim, entre outros.

Alto-relevo e Baixo- relevo = Relevo normal: Aquele que se desenvolve acima do plano de referência

sobre o qual se situa – ele se subdivide em: baixo, alto e pleno. No baixo-relevo uma figura humana representada tem uma espessura menos que a metade da que deveria ter em relação á sua altura, da mesma forma, qualquer outro elemento representado. No alto-relevo a figura teria uma espessura maior que a metade da que deveria ter em relação a sua altura.

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Para José Francisco Alves (2004): o medalhão pode ser esculpido dentro de uma forma de medalha circular ou oval.

4 De acordo com José Francisco Alves (2004): a Herma representa um busto onde as costas o peito e os

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túmulo. Na segunda fase, ocorreu o empobrecimento do emprego do mármore lavrado que, aos poucos foi sendo substituído por materiais locais, mas mantendo o uso de figuras marmóreas importadas. Ao mesmo tempo construíram-se sepulturas monumentais, de propriedade de imigrantes enriquecidos. Os jazigos mais antigos apagaram-se diante da pomposidade dos mausoléus dos novos ricos da sociedade republicana e industrial do princípio do século.

C – Marmoristas/ Escultores Identificados: A maioria das obras funerárias é realizada em marmorarias que muitas vezes não têm a preocupação de se identificar na feitura dos seus túmulos; outras vezes as placas de reconhecimento são colocadas, mas com o passar dos anos elas foram deterioradas e hoje não temos como identificá-los. Dentro do possível relacionamos aqui alguns escultores e artistas/ artesãos responsáveis pela feitura de bustos: Rodolfo Bernadelli (Rio de Janeiro), Décio Villares (Rio de Janeiro), Alfredo Adloff, Giuseppe Galdenzi e Vitório Livi (Porto Alegre), Luigi Brizzolara e Materno Garibaldi (Italianos em São Paulo), Colin George (Francês no Rio de Janeiro).

D – Gênero e idade aparente: Houve predomínio de bustos de homens de forma geral, mas, sobretudo, de homens com aparência de mais velhos, sendo estes correspondentes a 101 bustos do total observado, em seguida há uma grande número (32) de bustos de homens adultos e 7 de homens jovens. Uma pequena parcela corresponde a bustos de mulheres sendo estes 13 de mulheres mais velhas, 13 de mulheres adultas e apenas três de mulheres jovens. O que há de atípico é a presença de um único busto de criança.

E – Indumentárias: Tratando busto como uma escultura idealizada da sociedade burguesa, detectamos uma presença maciça de trajes sociais masculinos característicos da época: terno e gravata (longa ou borboleta), algumas vezes o homem veste-se com trajes condizentes com a sua profissão como o emprego do casaco militar, vestimenta do clero e até beca de graduação, todos possuem cabelo curto e o bigode e barba passam a ser uma identidade visual dos homens mais velhos, assim como o uso dos óculos. Quanto à representação feminina, elas normalmente vestem o meio corpo do vestido composto de manga, gola com botões e babados conforme o figurino de época, seus cabelos

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geralmente são apresentados em forma de coque ou em um modelo curto Chanel. A vestimenta da mulher muitas vezes agrega colares, brincos e broches. Tanto os bustos de homens quanto de mulheres são algumas vezes complementados com atributos5 que têm significado cristão como: ramo e coroa de flores, ramo de oliveira e livro; que têm conotação profissional: medalha de honra, de atleta e caneta de pena.

F – Homens ilustres: Dentro do material levantado conseguimos perceber a importância de se colocar o busto em túmulos de pessoas que se tornaram representativas do seu período, dada a importância que tiveram na área da política e na das artes.

→ Presidente Manuel Ferraz de Campos Salles – Cemitério da Consolação/ SP (15-2-1841* 28-6-1913 +) – político.

→ Julio Prates de Castilho – Cemitério da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia/ Porto Alegre-RS (29/06/1860 * 24/10/1903 +) – político.

→ Bento Quirino dos Santos – Cemitério da Saudade/ Campinas-SP (18/04/1837 * 26/12/1914 +) – político.

→ Manoel de Moraes Barros Júnior – Cemitério da Saudade/ Piracicaba-SP ( 01/05/1836 * 20/12/1902 +) – político.

→ Presidente José Prudente de Moraes – Cemitério da Saudade/ Piracicaba-SP (4-10-1841 * 3/12/1902 +) – político.

→ José Ferraz de Almeida Júnior – Cemitério da Saudade/ Piracicaba-SP (08/05/1850 * 13/11/1899 +) – artista plástico.

→ Presidente Olegário Maciel – Cemitério do Bonfim/ Belo Horizonte-MG (08/10/1855 * 05/09/1933 +) – político.

→ Manoel Borba – Cemitério Santo Amaro/ Recife-PE (19/03/1864 * 11/08/1928 +) – político.

5 Segundo Moura (1983, p. 50), atributos são objetos portadores de significados identificadores do

retratado, objetos esses que se incorporavam definitivamente àquelas figuras, funcionando como o seu “emblema distintivo”.

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→ Joaquim Nabuco – Cemitério Santo Amaro/ Recife-PE (19/08/1849 * 17/01/1910 +) – político.

→ Getúlio Vargas – Cemitério Municipal Jardim da Paz/ São Borja-RS (19/04/1882 * 24/08/1954 +) – político.

→ Alberto Maranhão – Cemitério São João Batista/ RJ (02/10/1872 * 01/02/1944 +) – político.

→ Ary Barroso – Cemitério São João Batista/ RJ (7/11/1903 * 9/2/1964 +) – músico. → Cônsul Diogo Duarte Silva – Cemitério São João Batista/ RJ

(10/07/1774 * 24/05/1857 +) - Diretor do Banco do Brasil.

→ Floriano Peixoto – Cemitério São João Batista/ RJ (30/04/1839 * 29/06/1895 +) – político.

→ José de Alencar – Cemitério São João Batista/ RJ (01/05/1829 * 12/12/1877 +) – escritor.

→ Marc Ferrez – Cemitério São João Batista/ RJ (07/12/1843 * 12/01/1923 +) – artista plástico e fotógrafo.

→ Príncipe Sebastião de Belfort – Cemitério São João Batista/ RJ (05/07/1708 * 15/03/1775 +) – corte imperial.

→ Alberto Santos Dumont – Cemitério São João Batista/ RJ (20/7/1873 * 23/7/1932 +) – cientista.

→ Olavo Braz Martins dos Guimarães Bilac – Cemitério São João Batista/ RJ (16/12/1865 * 28/12/1918 +) – escritor.

CONCLUSÕES/CONSIDERAÇÕES FINAIS

Homenagear seus mortos com bustos era uma pratica que não pertencia as classes mais baixas da sociedade brasileira, este era um costume caro e tipicamente burguês. Isso fica claro ao observarmos, que mesmo sendo feita a análise de imagens de todas as regiões do país, existe uma espécie de padrão dentre os representados ali, trata-se de

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homens que são chefes de família, bem sucedidos, que usam roupas sérias e inerentes a classe social a que pertence que eram retratados com expressão forte, digna e de forma idealizada segundo o padrão de beleza clássica advinda da arte greco-romana, conforme referendamos no início do capítulo.

Estas representações não significam o retrato fiel do indivíduo, mas sim exemplos de ícones burgueses. Assunto que pretendemos trabalhar com mais detalhes na próxima fase dessa pesquisa, cabe ainda refletir sobre esse “busto de características da raça ariana” que de certa forma copia os valores da cultura européia. Pretendemos também estudar a posição que o busto ocupa dentro do monumento como um todo, além de detalhar mais as feições do rosto grego, romano, neoclássico e realista que se acham presentes nos cemitérios secularizados brasileiros.

REFERÊNCIAS.

ALVES, José Fernando. A Escultura Pública de Porto Alegre: história, contexto e

significado. Porto Alegre: Artfolio, 2004.

BORGES, Déborah Rodrigues. Registros de memória em imagens: usos da fotografia

mortuária em contexto familiar na cidade de Bela Vista de Goiás (1920 – 1960). 2008.

Dissertação (Mestrado em Cultura Visual). Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal de Goiás.

BORGES, Maria Elizia. Arte Funerária no Brasil (1890 – 1930): Ofício de Marmoristas

Italianos em Ribeirão Preto. Belo Horizonte: Editora Arte, 2002.

______________. Arte funerária: representação do vestuário da criança. Locus: Revista de História. Juiz de Fora, v. 5, n. 2, jul. – dez. 1999.

______________. A Fotografia como Ornamento e Objeto de Memória em Túmulos Brasileiros. IV Encontro da Associação Brasileira de Estudos Cemiteriais (ABEC). 2010.

CABRAL, Maria Madalena Roberto (org.). Iconografia: documentação histórica e

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CUNHA, Almir Paredes. Dicionário de Artes Plásticas: Volume I. Rio de Janeiro: EBA/UFRJ, 2005.

FABRIS, Annateresa. Identidades Virtuais: uma leitura do retrato fotográfico. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2004.

FOCHI, Graciela Márcia. Morte, cemitérios e jazigos: um estudo do cemitério municipal

de Joinville. Universidade da Região de Joinville. Programa de pós-graduação; Mestrado

em patrimônio cultura e sociedade. Joinville SC. Fevereiro: 2011.

MOURA, Carlos Eugênio Marcondes de Moura (org.). Retratos Quase Inocentes. São Paulo: Nobel, 1983.

SOUSA, Cíntia Guimarães Santos. “Quando falo Paulo Bruscky...” A nova história

biográfica e os sentidos de uma vida: Os outros, o eu-outro, o nós e as relações entre historicidades e processos de criação artística. 2011. Tese (Doutorado em História) –

Programa de Pós-Graduação em História da Faculdade de História da Universidade Federal de Goiás, Goiânia/GO.

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