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LITERATURA BRASILEIRA

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Academic year: 2021

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(1)

LITERATURA BRASILEIRA 13

Assinale a alternativa correta.

a) A parte inicial de A Cocanha, de José Clemente Pozenato, revela a ansiedade vivida pelo imigrante italiano nos momentos que antecederam a vinda para o Brasil.

b) Luiz Antônio de Assis Brasil é conhecido pela vasta produção de crônicas, em que o humor é o ingrediente central.

c) Érico Veríssimo reconstitui em sua obra a saga dos imigrantes alemães no Rio Grande do Sul. d) Cíntia Moscovich retoma em seus contos aspectos da linguagem de Guimarães Rosa.

e) Sérgio Faraco destaca-se por expressar a problemática da imigração judaica em seus textos. 14

Leia o poema que segue de Claúdio Manuel da Costa. “Quando cheios de gosto, e de alegria

Estes campos diviso florescentes, Então me vêm as lágrimas ardentes Com mais ânsia, mais dor, mais agonia.

Se das flores a bela contextura

Esmalta o campo na melhor fragrância, Para dar uma idéia de ventura;

Como, ó Céus, para os ver terei constância, Aquele mesmo objeto, que desvia

Do humano peito as mágoas inclementes, Esse mesmo em imagens diferentes Toda a minha tristeza desafia.

Se cada flor me lembra a formosura Da bela causadora de minha ânsia?”

(In: RAMOS, Péricles Eugênio da Silva (Org.). Poemas de Cláudio Manuel da Costa. São Paulo: Cultrix, 1976. p. 72.) Analise a veracidade (V) ou falsidade (F) das proposições abaixo, sobre o poema.

( ) O poema de Cláudio Manuel da Costa apresenta o tema do amor a partir de uma contradição.

( ) O poema tematiza o conflito entre a razão e a emoção, característica predominante do Arcadismo.

( ) Diante da exuberância da natureza, o eu-lírico lamenta-se pela tristeza de um amor não correspondido.

Assinale a alternativa que preenche corretamente os parênteses, de cima para baixo. a) V – V – V

b) F – V – F c) V – F – V d) V – V – F e) F – F – V

(2)

Leia os seguintes fragmentos. I

Meu canto de morte, Guerreiros, ouvi: Sou filho das selvas, Nas selvas cresci; Guerreiros, descendo Da tribo Tupi

Da tribo pujante, Que agora anda errante Por fado inconstante, Guerreiros, nasci; Sou bravo, sou forte, Sou filho do Norte; Meu canto de morte, Guerreiros, ouvi. (...)

(In: DIAS, Gonçalves. Poesias completas. Rio de Janeiro: Ediouro, s.d.)

II

Se eu morresse amanhã, viria ao menos Fechar meus olhos minha triste irmã; Minha mãe de saudades morreria Se eu morresse amanhã!

(...)

Mas essa dor da vida que devora A ânsia de glória, o dolorido afã... A dor no peito emudecera ao menos

Se eu morresse amanhã! (...)

(In: AZEVEDO, Álvares de. Poesias completas. Rio de Janeiro: Ediouro, 1965.)

III

Deus! ó Deus! onde estás que não respondes? Em que mundo, em qu’estrela tu te escondes embuçado nos céus?

Há dois mil anos te mandei o meu grito, Que embalde, desde então, corre o infinito... Onde estás, Senhor Deus?

(...)

(In: ALVES, Antônio de Castro. Poesias completas. São Paulo: Nacional, 1952.) Em relação aos fragmentos lidos, é INCORRETO afirmar que

a) os três fragmentos constituem exemplos da poesia de cunho social produzida no Romantismo. b) através da uma linguagem precisa e de um jogo de ritmos que conferem originalidade à sua

poesia, o poema de Gonçalves Dias exalta a bravura do guerreiro tupi.

c) no fragmento de Álvares de Azevedo, a morte é entendida pelo eu-poético como a possibilidade de solução para a sua crise existencial.

d) o fragmento do poema “Vozes d’África”, de Castro Alves, é um exemplo da poesia de cunho abolicionista, na qual o poeta externa a dor das civilizações subjugadas.

e) os fragmentos expressam três momentos distintos da produção poética do Romantismo, correspondendo, respectivamente, à primeira, à segunda e à terceira geração românticas.

(3)

Em relação a Os tambores silenciosos, é INCORRETO afirmar que

a) a história se passa em uma pequena cidade gaúcha chamada Lagoa Branca, situada entre Passo Fundo e Cruz Alta.

b) a narrativa transcorre na Semana da Pátria, em 1936, época que antecede a implantação do Estado Novo por Getúlio Vargas.

c) a figura do prefeito que proíbe a distribuição de jornais e a posse de aparelhos de rádio, além de controlar a correspondência dos cidadãos, retrata a censura vivida no regime ditatorial brasileiro.

d) as personagens, como nas tradicionais epopéias gaúchas, são marcadas por seus gestos heróicos.

e) Josué Guimarães, através do elemento fantástico, satiriza os desmandos da ditadura. 17

Leia o fragmento que segue.

Começo a arrepender-me deste livro. Não que ele me canse; eu não tenho que fazer; e, realmente, expedir alguns magros capítulos para esse mundo sempre é tarefa que distrai um pouco da eternidade. Mas o livro é enfadonho, cheira a sepulcro, traz certa contração cadavérica; vício grave, e aliás ínfimo, porque o maior defeito deste livro és tu, leitor. Tu tens pressa de envelhecer e o livro anda devagar; tu amas a narração direita e nutrida, o estilo regular e fluente, e este livro e o meu estilo são como os ébrios, guinam à direita e à esquerda, andam e param, resmungam, urram, gargalham, ameaçam o céu, escorregam e caem...

(In: ASSIS, Machado. Memórias póstumas de Brás Cubas. São Paulo: Abril Educação, 1978. p. 102.) Analise a veracidade (V) ou falsidade (F) das proposições abaixo sobre o fragmento.

( ) Pelo uso do recurso da metalinguagem, através do qual faz uma reflexão sobre a própria escrita, o autor critica a literatura romântica.

( ) O diálogo com o leitor, observado no fragmento, revela, na obra de Machado de Assis, a presença de uma antecipação de características da literatura do século XX.

( ) O fragmento sugere uma crítica ao leitor da época, acostumado com histórias lineares e desfechos previsíveis.

Assinale a alternativa que preenche corretamente os parênteses, de cima para baixo. a) F – F – V

b) F – F – F c) V – V – V d) V – V – F e) F – V – F

(4)

Leia o trecho que segue.

Em Casa de Pensão, a vida airada do estudante que vem do Norte para __________, o ambiente pegajoso da pensãozinha onde se instala, enfim o rumor dos jornais e da boêmia em volta do caso escandaloso em que se envolve, formam o coro, estruturalmente superior ao desenho flácido, do protagonista, cujas __________ são atribuídas desde as primeiras páginas à herança do __________.

(BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 1994. p. 190 – Adaptado.) Assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas do texto acima. a) Minas Gerais – fraquezas – idioma

b) o Rio de Janeiro – alegrias – idioma c) o Rio de Janeiro – fraquezas – sangue d) a Bahia – dúvidas – interior

e) a Bahia – alegrias – sangue 19

Em relação ao texto “A capital federal”, de Artur Azevedo, é INCORRETO afirmar que

a) foi escrito no final do século XIX e, nele, o autor expõe os costumes brasileiros de seu tempo, de uma forma crítica.

b) conta a história de uma família que viaja de São João de Sabará, Minas Gerais, para o Rio de Janeiro, a capital federal.

c) Lola tenta seduzir Eusébio quando este lhe pede que deixe Gouveia, noivo de sua filha Quinota.

d) a importância da peça para o teatro brasileiro do século XIX reside no fato de ter sido escrita em linguagem padrão.

e) o autor, nesse texto, aproxima o leitor do universo das personagens interioranas, ao revelar os seus costumes.

20

Em relação ao conto “Missa do galo”, de Lygia Fagundes Telles, é INCORRETO afirmar que a) o narrador reporta-se ao conto “Missa do Galo”, de Machado de Assis, usando a estratégia de

presentificá-lo aos olhos do leitor.

b) o conto é narrado numa linguagem coloquial, com predomínio do diálogo entre as personagens.

c) o título e a epígrafe reforçam a intertextualidade presente entre o texto de Lygia Fagundes Telles e o de Machado de Assis.

d) o narrador, no final, tenta interferir no desenrolar dos fatos, no entanto, nada de concreto acontece entre Conceição e Nogueira – exatamente como no conto de Machado de Assis. e) o conto de Lygia Fagundes Telles torna evidentes alguns pensamentos e algumas intenções

(5)

Leia o poema “Cavador do infinito”, de Cruz e Sousa. Com a lâmpada do Sonho desce aflito

E sobe aos mundos mais imponderáveis, Vai abafando as queixas implacáveis, Da alma o profundo e soluçado grito. Ânsias, Desejos, tudo a fogo escrito Sente, em redor, nos astros inefáveis. Cava nas fundas eras insondáveis O cavador do trágico Infinito.

E quanto mais pelo Infinito cava Mais o Infinito se transforma em lava E o cavador se perde nas distâncias... Alto levanta a lâmpada do Sonho E com seu vulto pálido e tristonho Cava o abismo das eternas ânsias! (In: Últimos sonetos, p. 109-110.)

Sobre o poema transcrito, é correto afirmar que

a) se trata de uma expressão genuinamente parnasiana, pela distância emocional entre o sujeito e o tema representado.

b) sua construção em forma fixa – o soneto – assegura o estilo totalmente parnasiano do autor. c) expressa um questionamento dos valores vigentes na sociedade do final do século XIX.

d) tematiza, através de elementos simbólicos, a eterna busca de transcendência da condição humana, na qual predominam ansiedades e desejos não satisfeitos.

e) expressa o louvor de Cruz e Sousa à divindade. 22

Leia o poema. Via láctea Soneto XIII

“Ora (direis) ouvir estrelas! Certo

Perdeste o senso!” Eu vos direi, no entanto, Que, para ouvi-las, muita vez desperto E abro as janelas, pálido de espanto... E conversamos toda a noite, enquanto A via láctea, como um pálio aberto,

Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto, Inda as procuro pelo céu deserto.

Direis agora: “Tresloucado amigo! Que conversas com elas? Que sentido Tem o que dizem, quando estão contigo?” E eu vos direi: “Amai para entendê-las! Pois só quem ama pode ter ouvido Capaz de ouvir e de entender estrelas.”

(In: BILAC, Olavo. Poesia. p. 47-48.)

Analise a veracidade (V) ou falsidade (F) das proposições abaixo sobre o poema “Via láctea”, de Olavo Bilac.

( ) O sujeito poético, através do uso de aspas, simula um diálogo com um interlocutor que o interroga sobre a sua capacidade de ouvir estrelas.

( ) Em “Via láctea”, Olavo Bilac assume uma postura mais intimista e subjetiva, afastando-se da objetividade parnasiana.

( ) O poema descreve, em um tom irônico, uma situação vivida pelo sujeito lírico. Assinale a alternativa que preenche corretamente os parênteses, de cima para baixo. a) V – F – V

b) V – V – V c) F – F – V d) V – F – F e) V – V – F

(6)

Assinale a alternativa em que NÃO há correspondência entre a obra citada e o comentário apresentado.

OBRA COMENTÁRIO

a) O quinze Aprofunda o tema da seca, ampliando-o ao introduzir a dimensão

psicológica na caracterização das personagens.

b) Vidas secas Romance em primeira pessoa, que faz uma profunda análise

psicológica das personagens, das quais se destaca o menino Fabiano.

c) Macunaíma Parte do projeto nacionalista, constitui a obra mais importante da

primeira fase do Modernismo brasileiro. d) Triste fim de Policarpo

Quaresma

Traça um rico painel social e urbano dos subúrbios cariocas na virada do século XIX para o XX.

e) Os ratos Narração das angústias vividas, durante 24 horas, pelo funcionário

público Naziazeno, que sai em busca de recursos para pagar o fornecedor de leite.

24

Associe os autores, indicados na Coluna A, com as informações a eles correspondentes, apresentadas na Coluna B.

COLUNA A COLUNA B

1) 2) 3)

Carlos Drummond de Andrade Cecília Meireles

Mário Quintana

( ) Considerado um neo-simbolista, produz uma poesia reflexiva e em tom coloquial, abordando temas como a transitoriedade da vida, o fazer poético e a morte.

4) Adélia Prado ( ) Poeta que, através do humor, reflete sobre o sentido

da vida e o desacerto do homem com o mundo. ( ) Primeira grande escritora brasileira, produziu vasta

obra de orientação intimista.

( ) Aborda temas do cotidiano, muitas vezes, numa perspectiva feminista.

Assinale a alternativa que preenche corretamente os parênteses da Coluna B, de cima para baixo. a) 1 – 2 – 4 – 3 b) 1 – 4 – 3 – 2 c) 4 – 2 – 1 – 3 d) 2 – 3 – 1 – 4 e) 3 – 1 – 2 – 4

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