Plantas Espontâneas da Família Solanaceae em Agroecossistema Amazônico e suas Contribuições na Conservação de Polinizadores Úteis na Produção
Agrícola
Spontaneous Plants of the Solanaceae Family in Agro-ecosystem Amazon and its Contributions in Conservation Pollinator Useful in Agricultural Production SILVA, Sergio Aparecido Seixas da1; RODRIGUES, Suellen Fernanda Mangueira2;
PINHEIRO, Pedro Eduardo Pandolfi1.
1Instituto Estadual de Educação Rural Abaitará, Pimenta Bueno, RO sergioseixassilva@gmail.com; pandolf.agrosustentavel@gmail.com; 2Ação Ecológica Guaporé (ECOPORÉ), Rolim de Moura, RO, sfernandamangueira@gmail.com.
Resumo: O objetivo deste trabalho foi realizar o levantamento das espécies de Solanaceae encontradas em um agroecossistema amazônico e demonstrar o papel dessas plantas como fonte de recurso para a manutenção de polinizadores importantes aos cultivos agrícolas. O estudo foi desenvolvido em uma propriedade agrícola sob transição agroecológica em Pimenta Bueno - RO. O levantamento das espécies botânicas pertencentes à família Solanácea foi realizado nos meses de março a novembro do ano de 2015, verificando-se quais as espécies estavam presentes no meio da pastagem, próximo e dentro dos cultivos de hortaliças. Foram registradas no levantamento florístico 9 espécies distribuídas em 2 gêneros, pertencente a família Solanácea, sendo que o gênero Solanum foi o que apresentou o maior número com 8 espécies. A manutenção da vegetação espontânea ao redor ou dentro da cultura de interesse acaba sendo uma forma de modificação ambiental, transformando a paisagem agrícola atrativa para os visitantes florais e potenciais polinizadores. Assim, um dos primeiros passos para promover a conservação dos polinizadores, é manter a preservação dos ambientes naturais e modificados pelo homem. Palavras-chave: Solanum, serviços ecossistêmicos, abelhas, polinização.
Abstract: The aim of this study was to survey the Solanaceae species found in an Amazonian agro-ecosystem and demonstrate the role of these plants as a source of resource for maintenance of important pollinators of agricultural crops. The study was carried out on a farm under agroecological transition in Pimenta Bueno - RO. The survey of plant species belonging to the solanaceous family was conducted from March to November 2015, verifying which species were present in the pasture, near and within the vegetable crops. They were recorded in the floristic survey nine species in two genera belonging to solanaceous family, and the Solanum genus was the one with the highest number with 8 species. The maintenance of natural vegetation around or within the culture of interest ends up being a form of environmental modification, transforming the agricultural landscape attractive to potential pollinators and floral visitors. So one of the first steps to promote the conservation of pollinators, is to maintain the preservation of natural environments and modified by man.
Introdução
O uso inapropriado das terras para a agricultura e pecuária tem sido um dos maiores problemas responsáveis pela perda e fragmentação dos ecossistemas naturais e pela diminuição da biodiversidade. A alteração dos habitats naturais afetam diretamente os serviços ecossistêmicos como a reciclagem de nutrientes, a polinização e a dispersão. No estado de Rondônia assim como em varias outras regiões da Amazônia, a agricultura itinerante, como é conhecida, utilizava práticas de derrubada seguida da queimada, como forma de cultivo da terra, sendo um dos contribuintes no desflorestamento do Bioma Amazônico.
As alterações feitas no ambiente em prol das atividades agrícolas desestabilizam os serviços ecossistêmicos, entre eles a polinização. Os agentes polinizadores fornecem serviços essenciais ao ecossistema e trazem inúmeros benefícios à sociedade humana, através do seu papel na produção de alimentos e na conservação da diversidade biológica (IMPERATRIZ-FONSECA, 2004). Dentro dos ecossistemas, os insetos representam os mais importantes agentes polinizadores, contribuindo com a produção da maioria das espécies de plantas cultiváveis pelos seres humanos (DESUÓ et al., 2010).
Sendo que a maior parte das hortaliças e frutos que são cultivados para o consumo humano depende de insetos, principalmente das abelhas, para a polinização, tais relações são exemplos belíssimos de coevolução entre plantas e animais (DESUÓ et al., 2010). Para que corra a fecundação e que uma angiosperma produza frutos e sementes é necessário que tenha a polinização (TOREZAN-SILINGARDI, 2012). O transporte de grãos de pólen até o estigma pode ser feito via biótica por animais ou abiótica através do vento e água (ALVES et al., 2012).
A polinização realizada pelas abelhas é um serviço essencial ao equilíbrio do ecossistema que deve, portanto, ser melhor aproveitado, seja pela conservação de espécies nativas, pela introdução de abelhas na cultura ou pela manipulação do ambiente de modo a favorecer a fixação das abelhas no ambiente de cultivo (OLIVEIRA, 2014). No Brasil, dentre as principais culturas agrícolas de importância socioeconômica e que depende da polinização para seu desenvolvimento, destacam-se as de abóbora, berinjela, café, feijão, soja, entre outras (D’ÁVILA & MARCHINI, 2005).
Segundo Imperatriz-Fonseca (2004) & Landis et al. (2005) para a manutenção dos polinizadores próximo dos cultivos, devem ser fornecidos aos polinizadores recursos necessários à sua alimentação e locais para a construção de ninhos. A manutenção da vegetação espontânea ao redor ou dentro da cultura de interesse agrícola pode
ser uma forma de modificação ambiental para atrair os visitantes florais e potenciais polinizadores para a área de cultivo agrícola (OLIVEIRA, 2014).
Assim, a manutenção de plantas espontâneas em agroecossistemas pode desempenhar importante papel na conservação de polinizadores, pois elas poderão fornecer recursos na época em que a cultura não estiver florida (ALTIERI, 1999; OLIVEIRA, 2014).
A família Solanaceae possuem aproximadamente 106 gêneros (OLMSTEAD., et al. 1999) e 2.300 espécies, com distribuição cosmopolita, sendo a América do Sul como uma das principais regiões de diversidade e endemismo (STEHMANN et al., 2010). Solanum é o maior gênero de Solanaceae, com cerca de 1.400 espécies (BOHS, 2005). A qual engloba muitas culturas de importância econômica e alimentícia, como o tomate, o pimentão, a batata, a pimenta e o jiló (ZAMBON, 2015). Necessitam do polinizador para a remoção mecânica de uma maior quantidade de grãos de pólen, cuja polinização é feita, normalmente, por abelhas do gênero Bombus que são capazes de vibrar as anteras da flor (buzz pollination) (SLAA et al., 2006).
O objetivo deste trabalho foi realizar o levantamento das espécies de Solanaceae encontradas em um agroecossistema amazônico e demonstrar o papel dessas plantas como fonte de recurso para a manutenção de polinizadores importantes aos cultivos agrícolas.
Metodologia
O estudo foi desenvolvido em uma propriedade agrícola sob transição agroecológica no município de Pimenta Bueno, no estado de Rondônia. De acordo com a classificação de Köppen, o clima é do tipo “Aw”, Clima Tropical, cuja temperatura média anual é de 24 a 26 °C e a precipitação fica entre 1.400 a 2.600 mm/ano. Os solos que predominam na região são latossolos e neossolos quartzarênicos (ADAMY, 2005). A vegetação natural ao entorno da área de estudo é caracterizada como, Floresta Ombrófila Aberta Submontana, que compreende um tipo de vegetação de transição entre a Floresta Amazônica e Cerrado, ocorrendo entre 100-600 metros de altitude, associada a quatro faciações florísticas (palmeiras, cipós, bambus e sororocas) (VELOSO et al., 1991; IBGE, 2012).
O levantamento das espécies botânicas pertencentes à família Solanácea foi realizado nos meses de março a novembro do ano de 2015, verificando-se quais as espécies estavam presentes no meio da pastagem, próximo e dentro dos cultivos de hortaliças.
Foram registradas no levantamento florístico 9 espécies distribuídas em 2 gêneros, pertencente a família Solanácea, sendo que o gênero Solanum foi o que apresentou o maior número de espécies 8 (Tabela 1). De acordo com Lima et al. (2014) em Rondônia, o gênero Solanum é representado por 17 espécies identificadas, catalogadas, herborizadas e incorporadas ao Herbário Dr. Ary Tupinambá Penna Pinheiro do Centro de Ensino São Lucas (HFSL): S. acanthodes Hook., S. americanum Mill., S. crinitum Lam., S. grandiflorum Ruiz & Pav., S. jamaicense Mill., S. lycocarpum A. St.-Hil., S. lycopersicum L., S. mauritianum Scop., S. monachophyllum Dunal, S. nigrum L., S. palinacanthum Dunal S. paniculatum L., S. rugosum Dunal, S. sisymbriifolium Lam., S. stramoniifolium Jacq., S. subinerme Jacq., e S. viarum Dunal.
Tabela 1. Principais plantas espontâneas pertencentes à família Solanacea encontradas no ambiente de estudo que oferecem recursos florais para a biodiversidade de polinizadores. Centro de Estudos Agroecológicos Abaitará, Pimenta Bueno, RO.
Nome Científico Nome Popular
Solanum crinitum Joá-bravo
Solanum grandiflorum Lobeira
Solanum lycocarpum Fruto-de-lobo
Solanum mauritianum Fumo-bravo
Solanum palinacanthum Melancia-da-praia
Solanum rugosum Amor-de-cunhã
Solanum sisymbrifolium Juá-da-roça
Solanum viarum Joá-bravo
Physalis angulata Bucho-de-rã
Espécies de plantas nativas que nascem espontaneamente dentro dos agroecossistemas têm contribuído de forma efetiva na produtividade das culturas agrícolas, visto que servem de abrigo, refugio, ou no fornecimento de alimentos para a entomofauna benéfica as lavouras. A manutenção da vegetação espontânea ao redor ou dentro da cultura de interesse acaba sendo uma forma de modificação ambiental, transformando a paisagem agrícola atrativa para os visitantes florais e potenciais polinizadores.
De acordo com Tavares et al. (2014) a Lobeira (Solanum lycocarpum) é um importante elemento na manutenção da fauna de abelhas polinizadoras de culturas. Isso mostra a importância das espécies da família Solanacea na conservação da fauna de espécies benéficas para as plantações agrícolas.
Além da família Solanácea, no ambiente de estudo, foram registradas outras espécies pertencentes a outras famílias botânicas e que também contribui na conservação de polinizadores (Tabela 2).
Tabela 2. Plantas espontâneas pertencentes a outras famílias encontradas no ambiente de estudo que também oferecem recursos florais para a biodiversidade de polinizadores. Centro de Estudos Agroecológicos Abaitará, Pimenta Bueno, RO.
Família Nome Científico Nome Popular
Amaranthaceae Amaranthus sp. Caruru
Apiaceae Apium leptophyllum Gertrudes
Apocynaceae
Peschiera
fuchsiaefolia Leiteiro Asteraceae Acanthospermum sp. Carrapicho
Vernonia sp. Assa-Peixe Bidens pilosa Picão Preto Conyza bonariensis Buva Conyza Canadensis Voadeira
Porophyllum ruderale Couve-Cravinho
Bignoniaceae Memora peregrina Ciganinha
Boraginaceae Heliotropium indicum Borragem
Brassicaceae Cleome affinis Mussambê
Commelinaceae
Commelina
benghalensis Trapoeraba
Convovulaceae Ipomoea nil Corda-de-viola
Ipomoea quamoclit Flor-de-cardeal Ipomoea triloba Corda-de-viola Cucurbitaceae Momordica charantia
Melão-de-São-Caetano
Euphorbiaceae Chamaesyce hirta Erva-de-Santa-Luzia Croton glandulosus Gervão-Branco Euphorbia
heterophylla Leiteira Fabaceae-Caesalpinioideae
(Leguminosae) Senna sp. Fedegoso
Fabaceae-Faboideae (Leguminosae) Crotalaria incana Guizo-de-Cascavel
Hypericaceae Vismia guianensis Lacre
Lamiaceae (Labiatae) Hyptis lophantha Hortelã
Malvaceae Sida sp. Guanxuma
Sidastrum micranthum Malva
Onagraceae Ludwigia leptocarpa Cruz-de-Malta Oxalidaceae Oxalis corniculata Azedinha Portulacaceae Portulaca oleracea Beldroega Rubiaceae Richardia brasiliensis Poaia-do-Campo
E vale ressaltar que o agroecossistema é cercado por vegetação nativa, composta por uma floresta ombrófila aberta submontana, que compreende um tipo de vegetação de transição entre a Floresta Amazônica e Cerrado, associada a quatro faciações florísticas (palmeiras, cipós, bambus e sororocas), que também fornece recursos florais e abrigo para os polinizadores.
Oliveira (2014) descreve a importância da vegetação espontânea na polinização de pimenta, Capsicum frutescens, e que os cultivos associados com a vegetação atraíram uma maior abundância de abelhas, quando comparado com áreas livres de vegetação espontânea. E que o aumento foi significativo na qualidade e quantidade de frutos de pimentas associadas à vegetação espontânea. São dados que reforçam a hipótese de que essas plantas atraem polinizadores para os agroecossistemas. Uma das formas de cultivo da agricultura convencional é a remoção completa da vegetação espontânea, com isso as abelhas não encontram condições e recursos necessários para permanecerem no agroecossistema, refletindo em diminuição na abundância de polinizadores e insetos benéficos e consequentemente na redução da produção agrícola em qualidade e quantidade.
Conforme Imperatriz-Fonseca (2004) a intensificação da Agricultura propiciou também um declínio na proporção de hábitats naturais nas adjacências das propriedades rurais, o aumento no uso de pesticidas, o decréscimo de recursos florais em propriedades rurais, bem como aumento no tamanho dos campos, monoculturas, uso intensivo do solo e da água e o uso de fertilizantes sintéticos. Desta forma é evidente a importância de cultivos agroecológicos, na produção de alimentos de boa qualidade e na conservação da biodiversidade em ecossistemas amazônicos.
Uma das tendências para o presente e futuro é a necessidade de produzir alimentos em quantidades adequadas e de elevada qualidade biológica para toda a sociedade, numa perspectiva que favoreça a busca da segurança alimentar e soberania. A associação e as interações entre plantas e animais é uma alternativa natural e benéfica ao ambiente e ao homem, uma dessas interações é feita pelos animais polinizadores, que pode ser feita por vários tipos de animais. Uma opção “barata” e natural, a qual contribui para a diminuição do uso de aditivos e componentes químicos nas plantações.
Conclusões
Assim, um dos primeiros passos para promover a conservação dos polinizadores, é manter a preservação dos ambientes naturais.
Outra estratégia e a manutenção da vegetação espontânea ao redor ou dentro da cultura de interesse, pois acaba sendo uma forma de modificação ambiental, transformando a paisagem agrícola, deixando mais atrativa para os visitantes florais e potenciais polinizadores.
Entretanto, é importante ressaltar que a presença de vegetação espontânea junto aos cultivos deve ser bem manejada para que não haja competição com a cultura de interesse, o que poderia ocasionar déficits na produção.
Referências bibliográficas
ADAMY, A. Zoneamento geoambiental de Pimenta Bueno. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente-Núcleo de Ciências e Tecnologia), Universidade Federal de Rondônia, Porto Velho, 146f. il., color. 2005.
ALTIERI, M.A. The ecological role of biodiversity in agroecossystems. Agriculture Ecosystems & Environment, (74): 19-31. 1999.
ALVES, M. A. S.; VECCHI, M. B.; TOMAZ, V. C.; PIRATELLI, A. J. O impacto de vertebrados terrestres sobre a comunidade vegetal: aves como exemplo de estudo. In: DEL-CLARO, K.; TOREZAN-SILINGARDI, H. M. (orgs.) Ecologia das Interações plantas-animais: uma abordagem ecológico-evolutiva. Technical Books Editora, cap. 4, p. 89-108, 2012.
BOHS, Lynn. Major clades in Solanum based on ndhF sequence data.Monographs
in Systematic Botany, v. 104, p. 27, 2005.
D’ÁVILA, M. & L. C. MARCHINI. Polinização realizada por abelhas em culturas de importância econômica no Brasil. Boletim da Indústria Animal v. 62 n. 1, 79-90, 2005.
DESUÓ, I. C.; MURAKAMI, A. S.N.; GOMES, G.; GOMES, L. Insetos e suas relações com o homem. In: GOMES, L. (org.) Entomologia Forense: novas tendências e tecnologias nas ciências criminais. Technical Books Editora, cap. 2, p. 87-121, 2010.
IBGE. Manual Técnico da Vegetação Brasileira. (IBGE, 2°ed.), Rio de Janeiro. 2012.
IMPERATRIZ-FONSECA, Vera Lucia. Serviços aos ecossistemas, com ênfase nos polinizadores e polinização. São Paulo: USP, 2004.
LANDIS, D.A., MENALLED, F.D., COSTAMAGNA, A.C., WILKINSON, TK. Manipulating plant resources to enhance beneficial arthropods in agricultural landscapes. Weed Science, v. 53, n. 6, p. 902-908, 2005.
LIMA, R. A.; SANTOS, M. A.; SMOZINSKI, C. V. Flora de Rondônia, Brasil: Solanum L.(Solanaceae). Porto Velho-RO: EDUFRO, 2014.
OLIVEIRA, R. M. Importância da vegetação espontânea na polinização de pimenta, Capsicum frutescens. Dissertação (Magister Scientiae) – Programa de Pós-Graduação em Entomologia, Universidade Federal de Viçosa, MG. 2014.
OLMSTEAD, Richard G. et al. Phylogeny and provisional classification of the Solanaceae based on chloroplast DNA. Solanaceae IV, v. 1, n. 1, p. 1-137, 1999. SLAA, E. J.; SÁNCHEZ CHAVES, L. A.; MALAGODI-BRAGA, K. S.; HOFSTEDE, F.E. Stingless bees in applied pollination: practice and perspectives. Apidologie, v. 37, n. 2, p. 293, 2006.
STEHMANN, J. R. et al. Solanaceae. In: Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010.
TAVARES, P. R. A.; ALVES-JUNIOR, V. V.; MORAIS, G. A. A Lobeira (Solanum
lycocarpum A. St. Hil.) como um Significativo Elemento para a Manutenção da
Fauna de Abelhas Polinizadoras de Culturas. Cadernos de Agroecologia, v. 9, n. 4, 2014.
TOREZAN-SILINGARDI, H. M. Flores e animais: uma introdução à história natural da polinização. In: DEL-CLARO, K.; TOREZAN-SILINGARDI, H. M. (orgs.) Ecologia das Interações plantas-animais: uma abordagem ecológico-evolutiva. Technical Books Editora, cap. 5, p. 111-140, 2012.
VELOSO, H. P.; RANGEL FILHO, A. L. R.; LIMA, J. C. A. Classificação da vegetação brasileira, adaptada a um sistema universal. Rio de Janeiro, RJ.
IBGE, CDDI, p. 124, 1991.
ZAMBON, V. Biologia da polinização e eficácia de polinizadores em Solanum
melongena L. (Solanaceae). Dissertação (Mestrado em Agricultura e Ambiente) –
Programa de Pós-Graduação em Agricultura e Ambiente, Universidade Federal de São Carlos. Araras: 115 p. 2015.