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Prof. Msc. Marcus Zittei

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Academic year: 2021

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PERSPECTIVAS METODOLÓGICAS E

PERSPECTIVAS METODOLÓGICAS E

HISTÓRICAS DA CIÊNCIA CONTÁBIL

HISTÓRICAS DA CIÊNCIA CONTÁBIL

1

(2)

A CONTABILIDADE COMO

A CONTABILIDADE COMO

CIÊNCIA

CIÊNCIA

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CONTABILIDADE COMO CIÊNCIA

CONTABILIDADE COMO CIÊNCIA



Contabilidade torna-se Ciência no Séc.

XVIII.



O desenvolvimento da sociedade levaram o

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O desenvolvimento da sociedade levaram o

ser humano a um reflexão sobre os fatos contábeis que levaram ao crescimento dos conceitos contábeis.

(4)



Razões cientificas da contabilidade:

Ter objeto próprio. 

CONTABILIDADE COMO CIÊNCIA

CONTABILIDADE COMO CIÊNCIA

4

Finalidade Própria Método Próprio

Tradição como Conhecimento

Utilidade como Fonte de conhecimento Teorias Próprias

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Razões cientificas da contabilidade:

Correlação com outras Ciências 

CONTABILIDADE COMO CIÊNCIA

CONTABILIDADE COMO CIÊNCIA

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Verdades Universais e Perenes Permite Previsões

Permite Levantamento de hipóteses Tem caráter analítico

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As doutrinas determinaram os objetos e

estudos da contabilidade.

CONTABILIDADE COMO CIÊNCIA

CONTABILIDADE COMO CIÊNCIA

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Valores, Personalismo, Materialismo,

Controlismo,redutismo, aziendalismo, são doutrinas que dominaram o objeto da contabilidade.

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A doutrina que dominou o objeto da

contabilidade foi o Patrimonialismo, criando a mais poderosa corrente, sendo esta que

CONTABILIDADE COMO CIÊNCIA

CONTABILIDADE COMO CIÊNCIA

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mais poderosa corrente, sendo esta que proclamou a autonomia cientifica da

contabilidade, sendo que esta se ligava a

outras ciências, atraves do objeto, finalidade e métodos próprios.

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RETROSPECTIVA HISTÓRICA DA

RETROSPECTIVA HISTÓRICA DA

EVOLUÇÃO DA CIÊNCIA CONTÁBIL

EVOLUÇÃO DA CIÊNCIA CONTÁBIL

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EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE

EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE



Está ligada a fatos relacionados à

evolução da humanidade.

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Primeiras civilizações:

 Oriente Médio ≅≅≅≅ 4000 a.C.

ANTECEDENTES DA CONTABILIDADE

ANTECEDENTES DA CONTABILIDADE

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Influência Árabe:

 Conceito de zero

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Progressos tecnológicos:

Vela triangular, navegação contra o vento

ANTECEDENTES DA CONTABILIDADE

ANTECEDENTES DA CONTABILIDADE

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Desenvolvimento do comércio (Acumulo de

Riqueza)

Negociação Individual

Comércio de Representações

Proliferação de Doenças

Morte de indivíduos literatos

Gutenberg, livro móvel

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A ERA DA ESTAGNAÇÃO

A ERA DA ESTAGNAÇÃO



Decadência das cidades Italianas (centros

de comércio);



Novas rotas de comércio;

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Novas rotas de comércio;



Aplicação do sistema de partidas dobradas

em outros países;



Preocupação com o mecanismo de

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A ERA DO DESCOBRIMENTO

A ERA DO DESCOBRIMENTO



Poder das cidades-estado italianas (Europa x

Mediterrânio)



Portugueses. Navegação ao longo da costa

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Portugueses. Navegação ao longo da costa

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A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL



Difícil indicar uma data exata (bom período

na Inglaterra)



Elevação da população, demanda de

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Elevação da população, demanda de

alimentos



Novas invenções para atender demandas

maiores



Expansão enorme da indústria (Inglaterra e

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O PERÍODO CIENTÍFICIO DA

O PERÍODO CIENTÍFICIO DA

CONTABILIDADE

CONTABILIDADE

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O PERÍODO CIENTÍFICO DA

O PERÍODO CIENTÍFICO DA

CONTABILIDADE

CONTABILIDADE



Em 1833, com Coffy, na França, e com Villa,

na Itália, em 1840 admite-se tenha sido iniciada a verdadeira literatura científica,

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iniciada a verdadeira literatura científica,

embora seja impossível negar a validade dos trabalhos avançados de Grippa e Bornaccini.

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DOUTRINAS, ESCOLAS E CORRENTES

DOUTRINAS, ESCOLAS E CORRENTES

DO PENSAMENTO CONTÁBIL

DO PENSAMENTO CONTÁBIL



Como em todos os ramos do conhecimento

humano, na Contabilidade, a ciência construiu-se de teorias, que parte da obconstruiu-servação de um objeto qualquer, como base de estudos, que

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se de teorias, que parte da observação de um objeto qualquer, como base de estudos, que levam a raciocínios organizados que geram conceitos, estes produzem enunciados ou teoremas e estes, ainda, as teorias.



Os que criam bases doutrinárias e teorias,

passam a ter adeptos e assim se forma uma

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DOUTRINAS, ESCOLAS E CORRENTES

DOUTRINAS, ESCOLAS E CORRENTES

DO PENSAMENTO CONTÁBIL

DO PENSAMENTO CONTÁBIL



Quando vários mestres, com suas próprias

observações, partindo de uma teoria principal, formam suas teorias derivadas, em diversos locais, estabelece-se uma corrente científica

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formam suas teorias derivadas, em diversos locais, estabelece-se uma corrente científica de pensamentos semelhantes.



De uma escola saem, em geral, muitas outras

e o amadurecimento cultural de um líder tende a agrupar sempre outros grandes valores que também vão-se tornando líderes.

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DOUTRINAS, ESCOLAS E CORRENTES

DOUTRINAS, ESCOLAS E CORRENTES

DO PENSAMENTO CONTÁBIL

DO PENSAMENTO CONTÁBIL

 Escola Européia

Após o surgimento inicial do método contábil, na Itália, provavelmente no século XVIII ou XIV, de sua divulgação no século XV (obra de Frà Luca Pacioli), da disseminação da “escola italiana” por toda a Europa, surge

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Pacioli), da disseminação da “escola italiana” por toda a Europa, surge no século XIX um período que muitos denominaram de científico, e ao qual preferimos chamar de “romântico”. É neste período que, talvez pela primeira vez, a teoria avança com relação às necessidades e às reais complexidades das sociedades. Esta fase também teve seus expoentes máximos na Itália, que denominou o cenário contábil provavelmente até os primeiros vinte e cinco anos do século XX. No fim do período a que chamei de romântico ou em seus limites, surgem os vultos, entre outros, de Fábio Besta, Giuseppe Cerboni, e, no fim do século XIX e inícios do século XX, Gino Zappa e outros; mais recentemente, Aldo Amaduzzi, TeodoroD‘Ippolito e muitos outros.

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DOUTRINAS, ESCOLAS E CORRENTES

DOUTRINAS, ESCOLAS E CORRENTES

DO PENSAMENTO CONTÁBIL

DO PENSAMENTO CONTÁBIL



Escola Anglo-Saxônica

O surgimento das gigantescas corporations, principalmente em inícios do século, aliado ao

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principalmente em inícios do século, aliado ao

formidável desenvolvimento do mercado de capitais e ao extraordinário ritmo de desenvolvimento que aquele país experimentou e ainda experimenta, constitui um campo fértil para o avanço das teorias e práticas

contábeis norte-americanas. Não podemos esquecer-nos, também, de que os Estado Unidos herdaram da Inglaterra uma excelente tradição no campo da

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DOUTRINAS, ESCOLAS E CORRENTES

DOUTRINAS, ESCOLAS E CORRENTES

DO PENSAMENTO CONTÁBIL

DO PENSAMENTO CONTÁBIL



Escola Anglo-Saxônica

 A evolução da Contabilidade nos Estados Unidos apóia-se, portando, em um sólido embasamento. A saber:

o grande avanço e o refinamento das instituições econômicas e sociais;

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 o grande avanço e o refinamento das instituições econômicas e sociais;

 o investidor médio é um homem que deseja estar permanentemente bem informado, colocando pressões não percebidas no curtíssimo prazo, mas frutíferas no médio e longo prazos, sobre os elaboradores de demonstrativos financeiros, no sentido de que sejam evidenciadores de tendências.

o governo, as universidades e os institutos de contadores empregam grandes quantias para pesquisas sobre princípios contábeis; e

o Instituto dos Contadores Públicos Americanos é um órgão atuante em matéria de pesquisa contábil, ao contrário do que ocorre em outros países;

mais recentemente, a criação da Financial Accounting Standards Board (FASB) e, há muitos anos, da SEC (a CVM deles), têm propiciado grandes avanços na pesquisa sobre procedimento contábeis.

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DOUTRINA / ESCOLA / CORRENTE CIENTÍFICA

PRECURSOR - LÍDER INTELECTUAL

ALGUNS PRINCIPAIS INTELECTUAIS

Materialismo substancial

Francesco Villa Foi base para Besta, Zappa e Mais Personalismo Giuseppe Cerboni Giocanni Rossi, Giovanni Massa,

Frncesco Alberigo Bonalumi, Vincenzo Gitti

Controlismo Fabio Besta Carlo Ghidiglia, Pietro D'Alvise, Vittorio Alfieri, Pietro Rigobon, Francesco De Gobbis

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Reditualismo Eugen

Schmalenbach

Mallberg, Gelmacher, E. Walb, K. Mallerowicz, M. R. Lehmann, W. Rieger F. Leitner, A . Hoffmann

Aziendalismo Alberto Ceccherelli, Gino Zappa

Pietro Onida, Lino Azzini, Carlo Masini, G. Cudini, Aldo Amaduzzi Patrimonialismo Vincenzo Masi Francisco D'Auria, Alberto Arevalo,

Jaime Lopes Amorin, José Maria Fernandez Pirla

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A Contabilidade e seu ambiente no

A Contabilidade e seu ambiente no

Brasil

Brasil

 Até a década de 70, a contabilidade foi marcada pela

forte influência fiscal. Em 1976, foi criada a CVM e editada a Lei no 6.404/76.

Crescimento econômico x inflação crescente marcaram

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 Crescimento econômico x inflação crescente marcaram

essa década. Ao final, a maxi-desvalorização cambial trouxe efeitos danosos para a contabilidade brasileira.

 Década de 80 e 90: a CVM editou a Instrução 84

determinando a elaboração de demonstrações financeiras em moeda constante e o CFC editou a Resolução 750 estabelecendo os Princípios

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A Contabilidade e seu ambiente no

A Contabilidade e seu ambiente no

Brasil

Brasil

 Origem:

a) legislação tributária e societária

b) regulamentação editada por organismos

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b) regulamentação editada por organismos

governamentais como CVM, BC, SUSEP, ANATEL, ANEEL, entre outros).

 A influência dos órgãos de classe ou

institutos representativos da profissão é

relativamente fraca na definição de normas contábeis no Brasil.

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A Contabilidade e seu ambiente no

A Contabilidade e seu ambiente no

Brasil

Brasil

 Historicamente a contabilidade brasileira

mostra forte vinculação com escrituração como conseqüência da formação da

educação constituída por cursos de nível

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educação constituída por cursos de nível

secundário (técnicos) e, a partir de 1946, por cursos de nível superior.

 A expressão “princípios contábeis” constou

originariamente da Circular 179/72 do BC e da Resolução 321/72 do CFC, mas ninguém definiu o que e quais são tais princípios.

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A Contabilidade e seu ambiente no

A Contabilidade e seu ambiente no

Brasil

Brasil

 Qualidade da educação influencia a

qualidade da informação e sistema contábil? Experiência dos países com tradição em

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 Experiência dos países com tradição em

matéria contábil: contabilidade forte x países sem essa tradição: contabilidade fraca (prof. Saudagarhan, Oklahoma Univ.)

 Experiência brasileira:

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A Contabilidade e seu ambiente no

A Contabilidade e seu ambiente no

Brasil

Brasil

b) a sociedade (brasileira) nos enxerga como

responsável pela escrituração, principalmente Imposto de Renda;

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c) poucos cursos de mestrado e doutorado para estudos avançados em contabilidade.

 Quantos cursos de ciências contábeis estão

autorizados a funcionar? Quase 984 (Censo Mec 2008).

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A Contabilidade e seu ambiente no

A Contabilidade e seu ambiente no

Brasil

Brasil

 Influência da escola italiana (até a década de 70) x

influência da escola norte-americana (principalmente após a Lei no 6.404/76 inspirada no modelo americano).

Temos quatro cursos de doutorado em contabilidade no

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 Temos quatro cursos de doutorado em contabilidade no

País e 19 de mestrado; muito pouco para o número de contadores e alunos matriculados (204.553 em todo o país em 2008).

 O Censo de 2008 do MEC revela que o curso de ciências

contábeis é o 5o no ranking, liderado pelo Curso de

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A CLASSIFICAÇÃO DA

A CLASSIFICAÇÃO DA

CONTABILIDADE

CONTABILIDADE

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A CLASSIFICAÇÃO DA

A CLASSIFICAÇÃO DA

CONTABILIDADE

CONTABILIDADE



A resolução C.F.C. no.774/94 aprovou o

apêndice sobre os princípios fundamentais de contabilidade onde determina a Contabilidade

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contabilidade onde determina a Contabilidade como Ciência Social



Apêndice : ″″″″A Contabilidade possui objeto

próprio – o Patrimônio das Entidades e consiste em conhecimentos obtidos por metodologia racional....”

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A CLASSIFICAÇÃO DA

A CLASSIFICAÇÃO DA

CONTABILIDADE

CONTABILIDADE



Conselho Nacional de Desenvolvimento

Científico e Tecnológico (CNPq)

“Classificação das Ciências Sócias Aplicadas”:

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“Classificação das Ciências Sócias Aplicadas”:

6.00.00.00-7 Ciências Sociais Aplicadas 6.02.00.00-6 Administração 6.02.01.00-2 Administração de Empresas 6.02.02.00-9 Administração Pública 6.02.03.00-5 Administração de Setores Específicos 6.02.04.00-1 Ciências Contábeis

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A CLASSIFICAÇÃO DA

A CLASSIFICAÇÃO DA

CONTABILIDADE

CONTABILIDADE



Na Doutrina Contábil Escola Matemática

Defendia a classificação da ciência contábil

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Defendia a classificação da ciência contábil

como uma Ciência Matemática nominando-a

Contabilidade Pura.

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A CLASSIFICAÇÃO DA

A CLASSIFICAÇÃO DA

CONTABILIDADE

CONTABILIDADE



Na Doutrina Contábil

Muitas críticas por parte Besta , Masi e Zappa:

“é simplista a concepção de uma

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“é simplista a concepção de uma

contabilidade voltada apenas para registros matemáticos e totalmente desvinculada da gestão.”

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A CLASSIFICAÇÃO DA

A CLASSIFICAÇÃO DA

CONTABILIDADE

CONTABILIDADE



Na Doutrina Contábil Antônio Lopes de Sá

 “Se a Contabilidade trata do patrimônio das

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 “Se a Contabilidade trata do patrimônio das

células sociais e se estas se inserem no todo social , é fácil concluir que seja ela uma ciência social”

“Na realidade não existe uma uniformidade

entre os pensadores no que tange a classificação dos ramos científicos, nem entre os intelectuais da ciência contábil... visando à classificação “

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A CLASSIFICAÇÃO DA

A CLASSIFICAÇÃO DA

CONTABILIDADE

CONTABILIDADE



Na Doutrina Contábil Frederico Herrmann Jr: Arte ou Ciência ? 35 Arte ou Ciência ?

“A Contabilidade ocupa-se, portanto, de fatos

exteriores relacionados com a atividade econômica do homem, limitados ao âmbito das empresas e entidades econômicas e sociais”.

Portanto podemos entender como sendo a Ciência Contábil uma ciência social aplicada, ainda de recente formação , no sentido científico, não no sentido histórico , pois como já vimos suas origens são bem antigas.

Referências

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