PERSPECTIVAS METODOLÓGICAS E
PERSPECTIVAS METODOLÓGICAS E
HISTÓRICAS DA CIÊNCIA CONTÁBIL
HISTÓRICAS DA CIÊNCIA CONTÁBIL
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A CONTABILIDADE COMO
A CONTABILIDADE COMO
CIÊNCIA
CIÊNCIA
CONTABILIDADE COMO CIÊNCIA
CONTABILIDADE COMO CIÊNCIA
Contabilidade torna-se Ciência no Séc.XVIII.
O desenvolvimento da sociedade levaram o3
O desenvolvimento da sociedade levaram oser humano a um reflexão sobre os fatos contábeis que levaram ao crescimento dos conceitos contábeis.
Ter objeto próprio.
CONTABILIDADE COMO CIÊNCIA
CONTABILIDADE COMO CIÊNCIA
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Finalidade Própria Método Próprio
Tradição como Conhecimento
Utilidade como Fonte de conhecimento Teorias Próprias
Correlação com outras Ciências
CONTABILIDADE COMO CIÊNCIA
CONTABILIDADE COMO CIÊNCIA
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Verdades Universais e Perenes Permite Previsões
Permite Levantamento de hipóteses Tem caráter analítico
estudos da contabilidade.
CONTABILIDADE COMO CIÊNCIA
CONTABILIDADE COMO CIÊNCIA
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Valores, Personalismo, Materialismo,Controlismo,redutismo, aziendalismo, são doutrinas que dominaram o objeto da contabilidade.
contabilidade foi o Patrimonialismo, criando a mais poderosa corrente, sendo esta que
CONTABILIDADE COMO CIÊNCIA
CONTABILIDADE COMO CIÊNCIA
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mais poderosa corrente, sendo esta que proclamou a autonomia cientifica da
contabilidade, sendo que esta se ligava a
outras ciências, atraves do objeto, finalidade e métodos próprios.
RETROSPECTIVA HISTÓRICA DA
RETROSPECTIVA HISTÓRICA DA
EVOLUÇÃO DA CIÊNCIA CONTÁBIL
EVOLUÇÃO DA CIÊNCIA CONTÁBIL
EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE
EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE
Está ligada a fatos relacionados àevolução da humanidade.
Oriente Médio ≅≅≅≅ 4000 a.C.
ANTECEDENTES DA CONTABILIDADE
ANTECEDENTES DA CONTABILIDADE
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Influência Árabe:Conceito de zero
Vela triangular, navegação contra o vento
ANTECEDENTES DA CONTABILIDADE
ANTECEDENTES DA CONTABILIDADE
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Desenvolvimento do comércio (Acumulo de
Riqueza)
Negociação Individual
Comércio de Representações
Proliferação de Doenças
Morte de indivíduos literatos
Gutenberg, livro móvel
A ERA DA ESTAGNAÇÃO
A ERA DA ESTAGNAÇÃO
Decadência das cidades Italianas (centrosde comércio);
Novas rotas de comércio;12
Novas rotas de comércio; Aplicação do sistema de partidas dobradasem outros países;
Preocupação com o mecanismo deA ERA DO DESCOBRIMENTO
A ERA DO DESCOBRIMENTO
Poder das cidades-estado italianas (Europa xMediterrânio)
Portugueses. Navegação ao longo da costa13
Portugueses. Navegação ao longo da costaA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Difícil indicar uma data exata (bom períodona Inglaterra)
Elevação da população, demanda de14
Elevação da população, demanda dealimentos
Novas invenções para atender demandasmaiores
Expansão enorme da indústria (Inglaterra eO PERÍODO CIENTÍFICIO DA
O PERÍODO CIENTÍFICIO DA
CONTABILIDADE
CONTABILIDADE
O PERÍODO CIENTÍFICO DA
O PERÍODO CIENTÍFICO DA
CONTABILIDADE
CONTABILIDADE
Em 1833, com Coffy, na França, e com Villa,na Itália, em 1840 admite-se tenha sido iniciada a verdadeira literatura científica,
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iniciada a verdadeira literatura científica,
embora seja impossível negar a validade dos trabalhos avançados de Grippa e Bornaccini.
DOUTRINAS, ESCOLAS E CORRENTES
DOUTRINAS, ESCOLAS E CORRENTES
DO PENSAMENTO CONTÁBIL
DO PENSAMENTO CONTÁBIL
Como em todos os ramos do conhecimentohumano, na Contabilidade, a ciência construiu-se de teorias, que parte da obconstruiu-servação de um objeto qualquer, como base de estudos, que
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se de teorias, que parte da observação de um objeto qualquer, como base de estudos, que levam a raciocínios organizados que geram conceitos, estes produzem enunciados ou teoremas e estes, ainda, as teorias.
Os que criam bases doutrinárias e teorias,passam a ter adeptos e assim se forma uma
DOUTRINAS, ESCOLAS E CORRENTES
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DO PENSAMENTO CONTÁBIL
DO PENSAMENTO CONTÁBIL
Quando vários mestres, com suas própriasobservações, partindo de uma teoria principal, formam suas teorias derivadas, em diversos locais, estabelece-se uma corrente científica
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formam suas teorias derivadas, em diversos locais, estabelece-se uma corrente científica de pensamentos semelhantes.
De uma escola saem, em geral, muitas outrase o amadurecimento cultural de um líder tende a agrupar sempre outros grandes valores que também vão-se tornando líderes.
DOUTRINAS, ESCOLAS E CORRENTES
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DO PENSAMENTO CONTÁBIL
DO PENSAMENTO CONTÁBIL
Escola Européia
Após o surgimento inicial do método contábil, na Itália, provavelmente no século XVIII ou XIV, de sua divulgação no século XV (obra de Frà Luca Pacioli), da disseminação da “escola italiana” por toda a Europa, surge
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Pacioli), da disseminação da “escola italiana” por toda a Europa, surge no século XIX um período que muitos denominaram de científico, e ao qual preferimos chamar de “romântico”. É neste período que, talvez pela primeira vez, a teoria avança com relação às necessidades e às reais complexidades das sociedades. Esta fase também teve seus expoentes máximos na Itália, que denominou o cenário contábil provavelmente até os primeiros vinte e cinco anos do século XX. No fim do período a que chamei de romântico ou em seus limites, surgem os vultos, entre outros, de Fábio Besta, Giuseppe Cerboni, e, no fim do século XIX e inícios do século XX, Gino Zappa e outros; mais recentemente, Aldo Amaduzzi, TeodoroD‘Ippolito e muitos outros.
DOUTRINAS, ESCOLAS E CORRENTES
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DO PENSAMENTO CONTÁBIL
DO PENSAMENTO CONTÁBIL
Escola Anglo-SaxônicaO surgimento das gigantescas corporations, principalmente em inícios do século, aliado ao
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principalmente em inícios do século, aliado ao
formidável desenvolvimento do mercado de capitais e ao extraordinário ritmo de desenvolvimento que aquele país experimentou e ainda experimenta, constitui um campo fértil para o avanço das teorias e práticas
contábeis norte-americanas. Não podemos esquecer-nos, também, de que os Estado Unidos herdaram da Inglaterra uma excelente tradição no campo da
DOUTRINAS, ESCOLAS E CORRENTES
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DO PENSAMENTO CONTÁBIL
DO PENSAMENTO CONTÁBIL
Escola Anglo-SaxônicaA evolução da Contabilidade nos Estados Unidos apóia-se, portando, em um sólido embasamento. A saber:
o grande avanço e o refinamento das instituições econômicas e sociais;
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o grande avanço e o refinamento das instituições econômicas e sociais;
o investidor médio é um homem que deseja estar permanentemente bem informado, colocando pressões não percebidas no curtíssimo prazo, mas frutíferas no médio e longo prazos, sobre os elaboradores de demonstrativos financeiros, no sentido de que sejam evidenciadores de tendências.
o governo, as universidades e os institutos de contadores empregam grandes quantias para pesquisas sobre princípios contábeis; e
o Instituto dos Contadores Públicos Americanos é um órgão atuante em matéria de pesquisa contábil, ao contrário do que ocorre em outros países;
mais recentemente, a criação da Financial Accounting Standards Board (FASB) e, há muitos anos, da SEC (a CVM deles), têm propiciado grandes avanços na pesquisa sobre procedimento contábeis.
DOUTRINA / ESCOLA / CORRENTE CIENTÍFICA
PRECURSOR - LÍDER INTELECTUAL
ALGUNS PRINCIPAIS INTELECTUAIS
Materialismo substancial
Francesco Villa Foi base para Besta, Zappa e Mais Personalismo Giuseppe Cerboni Giocanni Rossi, Giovanni Massa,
Frncesco Alberigo Bonalumi, Vincenzo Gitti
Controlismo Fabio Besta Carlo Ghidiglia, Pietro D'Alvise, Vittorio Alfieri, Pietro Rigobon, Francesco De Gobbis
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Reditualismo Eugen
Schmalenbach
Mallberg, Gelmacher, E. Walb, K. Mallerowicz, M. R. Lehmann, W. Rieger F. Leitner, A . Hoffmann
Aziendalismo Alberto Ceccherelli, Gino Zappa
Pietro Onida, Lino Azzini, Carlo Masini, G. Cudini, Aldo Amaduzzi Patrimonialismo Vincenzo Masi Francisco D'Auria, Alberto Arevalo,
Jaime Lopes Amorin, José Maria Fernandez Pirla
A Contabilidade e seu ambiente no
A Contabilidade e seu ambiente no
Brasil
Brasil
Até a década de 70, a contabilidade foi marcada pela
forte influência fiscal. Em 1976, foi criada a CVM e editada a Lei no 6.404/76.
Crescimento econômico x inflação crescente marcaram
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Crescimento econômico x inflação crescente marcaram
essa década. Ao final, a maxi-desvalorização cambial trouxe efeitos danosos para a contabilidade brasileira.
Década de 80 e 90: a CVM editou a Instrução 84
determinando a elaboração de demonstrações financeiras em moeda constante e o CFC editou a Resolução 750 estabelecendo os Princípios
A Contabilidade e seu ambiente no
A Contabilidade e seu ambiente no
Brasil
Brasil
Origem:
a) legislação tributária e societária
b) regulamentação editada por organismos
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b) regulamentação editada por organismos
governamentais como CVM, BC, SUSEP, ANATEL, ANEEL, entre outros).
A influência dos órgãos de classe ou
institutos representativos da profissão é
relativamente fraca na definição de normas contábeis no Brasil.
A Contabilidade e seu ambiente no
A Contabilidade e seu ambiente no
Brasil
Brasil
Historicamente a contabilidade brasileira
mostra forte vinculação com escrituração como conseqüência da formação da
educação constituída por cursos de nível
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educação constituída por cursos de nível
secundário (técnicos) e, a partir de 1946, por cursos de nível superior.
A expressão “princípios contábeis” constou
originariamente da Circular 179/72 do BC e da Resolução 321/72 do CFC, mas ninguém definiu o que e quais são tais princípios.
A Contabilidade e seu ambiente no
A Contabilidade e seu ambiente no
Brasil
Brasil
Qualidade da educação influencia a
qualidade da informação e sistema contábil? Experiência dos países com tradição em
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Experiência dos países com tradição em
matéria contábil: contabilidade forte x países sem essa tradição: contabilidade fraca (prof. Saudagarhan, Oklahoma Univ.)
Experiência brasileira:
A Contabilidade e seu ambiente no
A Contabilidade e seu ambiente no
Brasil
Brasil
b) a sociedade (brasileira) nos enxerga como
responsável pela escrituração, principalmente Imposto de Renda;
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c) poucos cursos de mestrado e doutorado para estudos avançados em contabilidade.
Quantos cursos de ciências contábeis estão
autorizados a funcionar? Quase 984 (Censo Mec 2008).
A Contabilidade e seu ambiente no
A Contabilidade e seu ambiente no
Brasil
Brasil
Influência da escola italiana (até a década de 70) x
influência da escola norte-americana (principalmente após a Lei no 6.404/76 inspirada no modelo americano).
Temos quatro cursos de doutorado em contabilidade no
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Temos quatro cursos de doutorado em contabilidade no
País e 19 de mestrado; muito pouco para o número de contadores e alunos matriculados (204.553 em todo o país em 2008).
O Censo de 2008 do MEC revela que o curso de ciências
contábeis é o 5o no ranking, liderado pelo Curso de
A CLASSIFICAÇÃO DA
A CLASSIFICAÇÃO DA
CONTABILIDADE
CONTABILIDADE
A CLASSIFICAÇÃO DA
A CLASSIFICAÇÃO DA
CONTABILIDADE
CONTABILIDADE
A resolução C.F.C. no.774/94 aprovou oapêndice sobre os princípios fundamentais de contabilidade onde determina a Contabilidade
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contabilidade onde determina a Contabilidade como Ciência Social
Apêndice : ″″″″A Contabilidade possui objetopróprio – o Patrimônio das Entidades e consiste em conhecimentos obtidos por metodologia racional....”
A CLASSIFICAÇÃO DA
A CLASSIFICAÇÃO DA
CONTABILIDADE
CONTABILIDADE
Conselho Nacional de DesenvolvimentoCientífico e Tecnológico (CNPq)
“Classificação das Ciências Sócias Aplicadas”:
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“Classificação das Ciências Sócias Aplicadas”:
6.00.00.00-7 Ciências Sociais Aplicadas 6.02.00.00-6 Administração 6.02.01.00-2 Administração de Empresas 6.02.02.00-9 Administração Pública 6.02.03.00-5 Administração de Setores Específicos 6.02.04.00-1 Ciências Contábeis
A CLASSIFICAÇÃO DA
A CLASSIFICAÇÃO DA
CONTABILIDADE
CONTABILIDADE
Na Doutrina Contábil Escola MatemáticaDefendia a classificação da ciência contábil
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Defendia a classificação da ciência contábil
como uma Ciência Matemática nominando-a
Contabilidade Pura.
A CLASSIFICAÇÃO DA
A CLASSIFICAÇÃO DA
CONTABILIDADE
CONTABILIDADE
Na Doutrina ContábilMuitas críticas por parte Besta , Masi e Zappa:
“é simplista a concepção de uma
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“é simplista a concepção de uma
contabilidade voltada apenas para registros matemáticos e totalmente desvinculada da gestão.”
A CLASSIFICAÇÃO DA
A CLASSIFICAÇÃO DA
CONTABILIDADE
CONTABILIDADE
Na Doutrina Contábil Antônio Lopes de Sá“Se a Contabilidade trata do patrimônio das
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“Se a Contabilidade trata do patrimônio das
células sociais e se estas se inserem no todo social , é fácil concluir que seja ela uma ciência social”
“Na realidade não existe uma uniformidade
entre os pensadores no que tange a classificação dos ramos científicos, nem entre os intelectuais da ciência contábil... visando à classificação “
A CLASSIFICAÇÃO DA
A CLASSIFICAÇÃO DA
CONTABILIDADE
CONTABILIDADE
Na Doutrina Contábil Frederico Herrmann Jr: Arte ou Ciência ? 35 Arte ou Ciência ?“A Contabilidade ocupa-se, portanto, de fatos
exteriores relacionados com a atividade econômica do homem, limitados ao âmbito das empresas e entidades econômicas e sociais”.
Portanto podemos entender como sendo a Ciência Contábil uma ciência social aplicada, ainda de recente formação , no sentido científico, não no sentido histórico , pois como já vimos suas origens são bem antigas.