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Ensaios e Ciência: Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde ISSN: Universidade Anhanguera Brasil

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Academic year: 2021

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Ensaios e Ciência: Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde

ISSN: 1415-6938 editora@uniderp.br Universidade Anhanguera Brasil

Martins Ferreira, Charles; Vasques, Leonardo; Neis, Fernanda; Tardin, Mariana; Visioly, Valdir; Fernandes Eurico, Carlos

Biópsia endometrial em vacas Bos indicus em regime extensino de criação com problemas de fertilidade

Ensaios e Ciência: Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde, vol. 6, núm. 2, agosto, 2002, pp. 13-33 Universidade Anhanguera

Campo Grande, Brasil

Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=26060202

Como citar este artigo Número completo Mais artigos

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B

IÓPSIA ENDOMETRIAL EM VACAS BOS TAURUS INDICUS EM SISTEMA EXTENSIVO COM PROBLEMAS DE FERTILIDADE

Charles Ferreira Martins1 Leonardo Vasques2 Fernanda Neis2 Mariana Tardin2 Valdir Visioly2 Carlos Eurico Fernandes3

1Méd. Vet., M.Sc., Prof. Adjunto da Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal – UNIDERP, Campus III, Caixa Postal 2153, CEP 79003-010, Campo Grande, MS. e-mail martinscf@enersulnet.com.br 2Alunos de Iniciação Científica da UNIDERP. 3Méd. Vet. MSc. Dept. de Patologia, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, UFMS.

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RESUMO

Problemas reprodutivos têm adversamente afetado a performance reprodutiva de vacas em regime extensivo de criação. Baixos índices de natalidade são ocasionados pelo comprometimento da fertilidade da fêmea bovina, sendo as inflamações uterinas um importante agente deste acontecimento. Esta condição induz condições indesejáveis no lúmen uterino inviabilizando o desenvolvimento embrionário, além de promover sérios reflexos na fertilidade potencial das vacas. Este estudo foi conduzido para avaliar as mudanças histológicas endometriais do trato genital de trinta e nove (39) fêmeas bovinas “Bos Taurus Indicus “ com idade superior a dois anos e com história de infertilidade e repetições de cios, pertencentes a fazendas sediadas no Estado de Mato Grosso do Sul. Todas as fêmeas incluídas neste trabalho apresentaram-se soronegativas para brucelose. Previamente a coleta do tecido endometrial pela técnica de biópsia endometrial e todas as vacas foram submetidas a um exame ginecológico completo. Após o exame ginecológico foi coletado material para biópsia. Para a interpretação dos achados histológicos, os endométrios receberam um grau subjetivo de comprometimento para cada variável analisada. Foram atribuídos graus de 1 a 4 para inflamação (INF), onde a mucosa foi considerada do tipo 1 (normal), se dez campos ao acaso, contivessem até 20 células inflamatórias (campo/0,7mm); 21 a 40 células/campo/ 0,7mm (tipo 2); 41 a 70 células/campo/ 0,7mm (tipo 3); e mais que 70 células/ campo/0,7mm (tipo 4). Quando agregados focais de células foram identificados, o escore inflamatório foi descrito, de acordo com o número de agregados focais no tecido: 1 a 3, agregados focais, tipo 2; 4 a 5 agregados, tipo 3; 6 ou mais, tipo 4. A caracterização da inflamação (aguda ou crônica, superficial e/ou profunda) foi demonstrada através da presença de

ABSTRACT

Reproductive problems have had an adverse influence on the reproductive performance of cows under an extensive breeding system. Low birth-rates occur due to a reduction on the fertility of the cow, being the uterine inflammations an important agent for this occurrence. This fact leads to undesired conditions of the uterine lumen, making it not suitable for the development of the embryo, besides bringing up severe consequences on the potential fertility of the cows. This study has been carried out to evaluate the

histological- endometrical changes of the genital carriage of thirty-nine (39) “Bos Indicus “ cows, which are over two years old and with a history of infertility and recurrence of oestruses,, belonging to farm properties located in the state of Mato Grosso do Sul. All the cows included in this study have been negatively serum

diagnosed to brucellosis. Before the endometrical tissue collecting, carried out with the endometrical biopsy technique, all the cows have been submitted to a complete gynecological examination. The material for the biopsy has been collected after the gynecological examination. Aiming at the interpretation of the histological findings, the endometriums have recieved a subjective grade of loss to each variant analysed. Grades from 1 to 4 have been attributed to inflammation (INF). The mucus was considered as type 1 (normal) if the counting of inflammatory cells carried out on ten (10) randomized samples showed from 0 to 20 cells. The

inflammatory infiltrate was considered as type 2 when the counting of cells reached from 21 to 40 cells/sample; type 3, when the counting of cells reached from 41 to 70 cells/sample, and type 4, when over 70 cells/sample were found. When focal cell aggregates were found the inflamatory rate was described according to the number of focal aggregates on the tissue: 1 to 3 focal aggregates, type 2; 4 to 5 aggregates, type 3; 6 and up, type 4. The characterizing of

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neutrófilos no estrato compacto (NEC), neutrófilos no estrato esponjoso (NEE), linfócitos no estrato compacto (LEC) e linfócitos no estrato esponjoso (LEE). O grau de fibrose foi classificado conforme o número de camadas de fibrócitos ao redor das glândulas; ausência de camadas de fibrócitos, tipo 1 (normal); 1 a 3 camadas, tipo 2; 4 a 5 camadas, tipo 3; e 6 ou mais camadas, tipo 4. Com isso, pode-se observar que a infiltração de células plasmáticas foi identificada em trinta e cinco (35) casos, uma incidência de 89,74%. Destes, 71,8% (n=28) apresentaram infiltração difusa no endométrio e 10,3% (n=7) infiltração celular focal. Houve comprometimento endometrial crônico (infiltrado mononuclear) em 76,9% (n=30) das vacas e apenas 12,8% (n=5) com comprometimento endometrial agudo (infiltração de polimorfonucleares). De acordo com a profundidade do comprometimento endometrial, pode-se inferir que 71,8 % (n=28) das vacas apresentaram comprometimento endometrial no extrato compacto e profundo, com 17,9% (n=7) exibindo apenas envolvimento superficial. De acordo com as observações histopatológicas inflamatórias e degenerativas associadas, 74.6% (n=29) das vacas foram classificadas em 3 grupos: 44,8% (n=13) grau leve (endométrio com infiltrado mononuclear discreto focal ou difuso e fibrose periglandular discreta), 41,4% (n=12) grau moderado (endométrio exibindo alterações mais severas que o grupo anterior, tais como infiltrado mononuclear moderado e fibrose periglandular moderada) e 13,79% (4) grau acentuado (neste grupo foram incluídas as vacas que apresentaram alterações endometriais mais graves, tais como: infiltrações mononucleares moderadas e fibrose periglandular severa). A análise estatística foi baseada na comparação da freqüência absoluta dos indivíduos nos distintos grupos e teste do Qui-quadrado (X2) e análise de variância ao

the inflammation (severe or chronic, superficial and/or inner) was demonstrated through the presence of neutrophils on the solid stratum (NEC), neutrophils on the spongeous stratum (NEE), lymphocytes on the solid stratum (LEC), and lymphocytes on the spongeous stratum (LEE). The fibrosis rate was classified according to the number of fibrocytes layers around the glands; the lack of fibrocytes layers, type 1 (normal); 1 to 3 layers, type 2; 4 to 5 layers, type 3; and 6 and up layers, type 4. Thus, it can be seen that the infiltration of plasmatic cells was identified on thirty-five (35) cases, an incidence of 89,74%. Among these, 71,8% (n=28) showed difuse infiltration on the endometrium, and 10,3% (n=7) showed local cell infiltration. There was chronic endometrial damage (mononuclear infiltrate) on 76,9% (n=30) of the cows, and only 12,8% (n=5) showed severe

endometrial damage (infiltration of polymorphonucleus). According to the extension of endometrial damage, it can be said that 71,8 % (n=28) of the cows showed endometrial damage on the solid and inner extratum, with 17,9% (n=7) of them showing only a superficial occurance. According to the associate inflammatory and

degenerative histopathological

observations, 74.6% (n=29) of the cows were classified in 3 groups: 44,8% (n=13) low rate (endometrium with focal or diffuse discrete mononuclear infiltrate, and discrete glandular fibrosis), 41,4% (n=12) moderate rate (with the endometrium showing changes that are more severe than the previous group, such as modarate mononuclear inflitrate and modarate periglandular fibrosis), and 13,79% (4) high rate (in this group, the cows that showed more severe endometrial changes - such as modarate mononuclear infiltrations and severe periglandular fibrosis - were included). The statistic analysis was based on the comparison of the absolute

frequency of the individuals in each group by using the X2 test. By these observations it can be said that the histopathological changes are mostly characterized by diffuse

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nível de significância (p < 0,05). Com estas observações pode-se concluir que as mudanças histopatológicas caracterizaram-se, predominantemente, por inflamação crônica difusa e degeneração endometrial discreta a moderada. Isso sugere que, possivelmente, as falhas reprodutivas possam estar atribuídas às condições de ambiente endometrial desfavoráveis. Logo, a biópsia endometrial pode representar uma alternativa importante para a tomada de decisões, quanto à permanência ou não das fêmeas bovinas no ciclo produtivo das fazendas.

PALAVRAS- CHAVE Biópsia, endométrio, vacas.

chronic inflammation, and discret to moderate endometrial degeneration. This implies that, probably, the reproductive failure can be related to the unfavorable conditions of the endometrial environment. Thus, the endometrial biopsy can represent an important alternative for the decision making, as to the permanence or not of the cows which are in the productive cycle in the farms.

KEY-WORDS Biopsy, endometrium, cows.

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1 INTRODUÇÃO

Fertilidade é um termo genérico que define apenas a capacidade dos indivíduos de procriar ou perpetuar a espécie. Porém, em termos de produtividade, em sistemas de criação, onde se associam os efeitos não apenas da capacidade intrínseca do macho e da fêmea, mas também do homem, nas decisões de manejo, a eficiência reprodutiva passa a ser a fertilidade expressa no maior número de nascimentos, em menor período, refletindo maior lucratividade ao sistema.

Especificamente no gado de corte, fêmeas que apresentam ineficiência geralmente são descartadas sem que, em muitas ocasiões, se tenha uma análise mais detalhada de cada caso. Este fato pode estar associado a vários fatores como falha na detecção precoce de indivíduos albergando alguma patologia reprodutiva, doenças sexualmente transmissíveis, sêmen de má qualidade, adversidade no manejo reprodutivo e, ainda, fatores intrínsecos à fêmea, ligados à deficiência nos mecanismos de defesa uterino (WAGNER, 1991), baixa capacidade de resposta às terapias adotadas (MARQUES JÚNIOR, 1991) e anormalidades congênitas ou adquiridas do aparelho reprodutivo, idade, número de crias, entre outros (FARIN; ESTILL, 1993; YOUNGQUIST; BRAUN, 1993).

Neste contexto, o exame ginecológico torna-se indispensável para diagnosticar as alterações presentes, estabelecer um prognóstico e, se possível, orientar a terapêutica correta. Este exame consiste basicamente em avaliarmos a história reprodutiva da fêmea, inspeção geral e específica, palpação retal uterina e ultra-sonografia (GRUNERT; GREGORY, 1984; VAN CAMP et al., 1992; PIMENTEL, 1998). Dentre estes, a biópsia endometrial foi largamente utilizada nas décadas de setenta e oitenta, porém, nos últimos anos este método não tem sido utilizado na vaca. Na égua, ao contrário, a biópsia endometrial tem sido amplamente utilizada como ferramenta indispensável na avaliação da função reprodutiva (KENNEY, 1978; SILVA et al., 1987; PIMENTEL et al., 1996). A interpretação dos achados histopatológicos é semelhante para ambas as espécies (PIMENTEL, 1998).

Por definição, biópsia refere-se ao exame de um tecido coletado de um indivíduo vivo (McENTEE, 1990). Entretanto, o uso consagrou o termo “biópsia

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endometrial” tanto para coleta como para o exame. A importância da biópsia de endométrio reside na avaliação histológica do endométrio, permitindo prognosticar sobre o potencial reprodutivo da fêmea, bem como orientar o tratamento e manejo reprodutivo (KENNEY, 1978; MANSPEAKER; HAALAND, 1983; BONNET et al., 1991a). A biópsia endometrial permite, além de caracterizar as variações histológicas do endométrio decorrentes das estações do ano, ou seja, da atividade ovariana (anestro por exemplo), observar alterações de natureza inflamatórias e/ ou degenerativas. A resposta inflamatória pode ser aguda ou crônica. Ocasionalmente pode-se verificar um processo crônico com uma reação aguda superposta. Nas reações agudas predominam neutrófilos no estrato compacto e/ ou epitélio luminal. A inflamação crônica é caracterizada pela infiltração de linfócitos (mais raramente plasmócitos, eosinófilos, siderófilos e mastócitos). A reação crônica geralmente envolve o estrato compacto e o estrato esponjoso, e a infiltração pode ser focal, difusa ou disseminada. A presença de plasmócitos é indicativa de estímulo antigênico contínuo e prolongado (KENNEY, 1978; McENTEE, 1990).

Considerando as características produtivas do Estado de Mato Grosso do Sul, onde se verifica um marcante efeito estacional (susceptibilidade ao anestro nutritivo) sobre a produção, bem como a diversidade de manejo no gado de corte, estima-se que 5 milhões de fêmeas com potencial reprodutivo estão deixando de conceber a cada ano (ANUÁRIO ESTATÍSTICO DA PRODUÇÃO ANIMAL, 1998). Este quadro torna-se mais preocupante em função da escassez de informações nesta área. É possível, assim, que um grande percentual de fêmeas com alto padrão zootécnico muitas vezes são mantidas na reprodução sem chances de concepção, resultando em maiores custos. Segundo Bois e Manspeaker (1986), nesta categoria de fêmeas, a biópsia torna-se extremamente útil, já que as fêmeas apresentam-se clinicamente “normais” e necessitam de um diagnóstico mais acurado.

Apesar de a biópsia ser uma técnica alto invasiva, a coleta de material não oferece riscos à fêmea, nem deixa seqüelas (BONNET et al., 1991b). Entretanto, suas vantagens são consideráveis em relação a outros métodos de diagnóstico: é de fácil realização a campo, custo reduzido e resultado rápido. Além disso, a importância da biópsia de endométrio reside na possibilidade de relacionarmos sua classificação (resultados) histológica com outros achados

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clínicos, como a palpação retal, vaginoscopia, ultra-sonografia, período da vida reprodutiva (pós-parto), comportamento e idade, permitindo obter um diagnóstico apropriado e sobretudo prognosticar sobre o potencial reprodutivo da fêmea.

Assim, este trabalho teve por objetivo determinar as alterações morfohistológicas no endométrio de vacas de corte “Bos Taurus Indicus”, em regime extensivo com história de infertilidade e repetições de cios e relacioná-las a sinais clínicos evidenciados ao exame do aparelho reprodutivo.

2 MATERIAL E MÉTODOS

2.1 Animais

Neste experimento foram utilizadas trinta e nove (n=39) vacas “Bos Taurus Indicus”, com idade variando de 4 a 12 anos, sendo classificadas quanto ao seu status reprodutivo em: vacas subférteis e inférteis.

Foram divididas em dois grupos, conforme a história reprodutiva, provenientes de propriedades localizadas próximo ao município de Campo Grande e distribuídas nas seguintes categorias após exame ginecológico completo (GRUNERT; GREGORY, 1984): CATEGORIA I: vacas com história de subfertilidade ou infertilidade com presença de sinais macroscópicos de infecção do aparelho genital (corrimento anormal, espessamento da parede do útero e inflamação do colo uterino; n=13, 33,4%); CATEGORIA II: vacas com história de subfertilidade ou infertilidade sem alterações clínicas significativas (n=26, 66,6%), mas todos os animais apresentaram repetição de cio.

2.2 Exame ginecológico

Previamente à coleta do tecido endometrial pela técnica de biópsia endometrial, todas as vacas foram submetidas a um exame ginecológico estabelecendo-se a fase do ciclo estral bem como as características individuais em termos de função ovariana e uterina à palpação retal, seguida de um exame vaginal por meio de um espéculo tubular, previamente flambado.

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As vacas foram submetidas a uma rigorosa limpeza e assepsia, constando de lavagem com água e sabão da região perineal, secagem com papel toalha e limpeza dos lábios vulvares com algodão embebido em álcool a 70%.

Das vacas utilizadas neste experimento, 19 se encontravam em diestro, 18 em estro e 2 estavam em anestro.

2.3 Biópsia endometrial

Os fragmentos endometriais foram coletados logo após o exame ginecológico. O instrumento de biópsia (pinça de Yeoman) foi introduzido através da vagina e cérvice, até atingir a luz do útero, com o auxílio da mão oposta introduzida no reto, a fim de direcionar a pinça para o local adequado (corno direito e corno esquerdo). Aplicou-se pressão digital com o propósito de direcionar o tecido endometrial de encontro à extremidade da pinça para proceder-se ao fechamento do instrumento e coleta do fragmento. A amostra para biópsia foi retirada cuidadosamente do instrumento, com o auxílio de uma agulha e colocada em solução de Bouin (LUNA, 1968) por, pelo menos, quarenta e oito horas. A seguir, esse tecido foi lavado em água e processado pela técnica de hematoxilina e eosina. Para a interpretação dos achados histológicos do endométrio das vacas de corte “Bos Taurus Indicus”, com história de infertilidade foi determinado à presença e intensidade de inflamação, presença e grau de fibrose com base nas alterações inflamatórias e degenerativas, onde o endométrio foi classificado histologicamente em quatro categorias, conforme Gonzales et al. (1985). A intensidade de alteração histológica para cada variável foi registrada.

Foram atribuídos graus de 1 a 4 para inflamação (INF), onde a mucosa foi considerada do tipo 1 (normal), (Figura 1) se dez campos ao acaso, contivessem até 20 células inflamatórias (campo/0,7mm); 21 a 40 células/campo/0,7mm (tipo 2); 41 a 70 células/campo/0,7mm (tipo 3); e mais que 70 células/campo/0,7mm (tipo 4). Quando agregados focais de células foram identificados, o tipo de inflamação foi classificado, de acordo com o número de agregados focais no tecido: 1 a 3, agregados focais, tipo 2; 4 a 5 agregados; tipo 3, 6 ou mais, tipo 4.

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Figura 1 - Aparência de um endométrio bovino (Estrato compacto e Estrato esponjoso) sem alterações histológicas

A caracterização da inflamação (aguda ou crônica, superficial e/ou profunda) foi demonstrada através da presença de neutrófilos no estrato compacto (NEC), neutrófilos no estrato esponjoso (NEE), linfócitos no estrato compacto (LEC) e linfócitos no estrato esponjoso (LEE).

O grau de fibrose foi classificado conforme o número de camadas de fibrócitos ao redor das glândulas; número de camadas de fibrócitos, tipo 1 (normal); 1 a 3 camadas, tipo 2; 4 a 5 camadas, tipo 3; e 6 ou mais camadas, tipo 4.

Para dilatação glandular, estimou-se a proporção de glândulas dilatadas / campo / 0,7mm sendo mensurados subjetivamente (5% a 10% de glândulas dilatadas / campo / 0,7mm; mais de 10% a 30 % de glândulas dilatadas e mais de 30% de glândulas dilatadas) e foram associadas às alterações histopatológicas inflamatórias e degenerativas.

As alterações histopatológicas determinadas foram relacionadas à história reprodutiva e demais sinais clínicos evidenciados ao exame do aparelho reprodutivo.

Os fragmentos de biópsia foram processados no laboratório de Reprodução Animal, da Faculdade de Medicina Veterinária, Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal (UNIDERP).

Conforme os exames histopatológicos realizados neste experimento, as vacas foram classificadas (de acordo com o grau de comprometimento

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endometrial) em grau leve (endométrio com infiltrado mononuclear discreto focal ou difuso e fibrose periglandular discreta), grau moderado (endométrio exibindo alterações mais severas que o grupo anterior, tais como infiltrado mononuclear moderado e fibrose periglandular moderada) e grau acentuado (neste grupo foram incluídas as vacas que apresentaram alterações endometriais mais graves, tais como: infiltrações mononucleares moderadas e fibrose periglandular severa).

A análise estatística foi baseada na comparação da freqüência absoluta dos indivíduos nos distintos grupos e teste do Qui-quadrado (X2) e análise de

variância ao nível de significância (p < 0,05).

3 RESULTADOS

3.1 Alterações clínicas

As anormalidades de endométrio encontradas nos casos diagnosticados como endometrite, foram uma ou mais das seguintes características: Infiltração leucocitária linfocitária (Figura 2), fibrose periglandular e dilatação glandular (Figura 3;4)

Figura 2 - Útero bovino, os linfócitos estão distribuídos no estrato compacto e no estrato esponjoso; presença de discreta inflamação

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Figura 3 - Presença de uma glândula endometrial dilatada com duas (n=2) camadas de fibrócitos ao seu redor (seta)

Figura 4 - Endométrio de um útero bovino, com a presença de glândulas endometriais dilatadas

A infiltração de células leucocitárias foi identificada em trinta e cinco (n=35) casos, uma incidência de 89,74%. Destes, 71,8% (n=28) das vacas apresentaram infiltração difusa no endométrio e 10,3% (n=7) infiltração celular focal (Tabela 1) (Figura 2;5).

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TABELA 1 - Disposição endometrial da inflamação N % o ã ç a m a l f n i e d a i c n ê s u A 4 10,3 a s u f i D o ã ç a m a l f n I 28 71,8 l a c o F o ã ç a m a l f n I 7 17,9 l a t o T 39 100,0

Figura 5 - Agregado linfocitário

Houve comprometimento endometrial crônico (infiltrado mononuclear) em 76,9% (n=30) das vacas e apenas 12,8% (n=5) com comprometimento endometrial agudo (infiltração de polimorfonucleares, Tabela 2).

TABELA 2 - Caracterização do comprometimento endometrial quanto à inflamação

N % o ã ç a m a l f n I e d a i c n ê s u A 4 10,3 a d u g A o ã ç a m a l f n I 5 12,8 a c i n ô r C o ã ç a m a l f n I 30 76,9 l a t o T 39 100,0

De acordo com a profundidade do comprometimento endometrial pode-se inferir que 71,8% (n=28) das vacas aprepode-sentaram comprometimento endometrial no extrato compacto e esponjoso, com 17,9% (n=7) exibindo apenas envolvimento superficial (Tabela 3).

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TABELA 3 - Profundidade de comprometimento endometrial quanto à inflamação o ã ç a m a l f n i a d e d a d i d n u f o r P N % o ã ç a m a l f n I e d a i c n ê s u A 4 10,3 C E 7 17,9 E E C E 28 71,8 l a t o T 39 100,0

EC: Extrato Compacto; ECEE: Extrato Compacto e Extrato Esponjoso

De acordo com as observações histopatológicas inflamatórias e degenerativas associadas, 74.3% (n=29) das vacas foram classificadas em 3 grupos: 33,3% (n=13) com grau leve (Figura 6), 30,7% (n=12) com grau moderado (Figura 7) e 10,3% (n=4) com grau acentuado (Figura 8). O restante dos animais (10 vacas) não apresentaram nenhuma alteração histopatológica (Tabela 4) (Figura 1).

TABELA 4 - Distribuição das vacas de acordo com a gravidade de alterações histopatológicas inflamatórias e degenerativas associadas

e d u a r G o t n e m i t e m o r p m o c l a i r t e m o d n e n % o ã ç a r t li f n I r a l u l e c ) o p m a c /. s l é c ( e d s a d a m a C r o d e r o a s o t i c ó r b i f s a l u d n â l g s a d e d % s a l u d n â l G s a d a t a li D e d a i c n ê s u A s e õ ç a r e t l a 10 25,70 - - -0 2 -0 - -e v e L 13 33,30 0-20 1-3 5-10 0 2 -0 1-3 20 0 2 -0 4-5 30 o d a r e d o M 12 30,7 20-40 1-3 5-10 0 7 -0 4 - -0 7 -0 4 1-3 10 e v a r G 4 10,30 0-20 1-3 40 0 4 -0 2 1-3 40 0 4 -0 2 4-5 30 l a t o T 39 100,00

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Figura 6 - Útero bovino com grau de comprometimento endometrial leve

Figura 7 - Endométrio bovino com comprometimento endometrial moderado. Presença de quatro (n=4) camadas de fibrócitos ao redor de uma glândula endometrial (seta) com secreção retida em seu interior

Figura 8 - Endométrio bovino com comprometimento endometrial grave. Presença de um grupo de glândulas endometriais dilatadas com fibrose (ninho)

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Na Tabela 5 observa-se a interação entre evidências clínicas e histológicas em ambiente endometrial. Apenas 69,2% (n=9) das vacas com sintomas clínicos apresentaram secreção mucopurulenta fluindo do colo uterino, ou seja evidências clínicas de inflamação, as quais não foram confirmadas nas observações microscópicas do útero. Já, 19,2% (n=5) dos úteros apresentaram inflamação histológica endometrial sem sinal clínico através da vaginoscopia de secreção uterina. Isso, evidencia a presença de anormalidades endometriais (reação histológica inflamatória de grau moderado a acentuado) em indivíduos sem sinais clínicos de endometrite. Ainda foi demonstrada a presença de secreção mucosa em ambiente vaginal. Onde, 34,6% (n=9) indivíduos não apresentaram alterações histopatológicas de infecção, sendo atribuído a manifestações de estro. Com estas observações pode-se inferir que, a presença de manifestações clínicas de endometrite nem sempre são oriundas de alterações inflamatórias histológicas uterinas.

É importante comentar que a persistência dessas lesões no endométrio poderão ocasionar sérios reflexos na capacidade funcional reprodutiva, colocando as vacas sob certos riscos em relação ao comprometimento futuro de sua fertilidade.

TABELA 5 - Interação entre as observações clínicas e alterações histológicas inflamatórias s e õ ç a v r e s b O s a c i g ó l o t s i h o ã ç e r c e s / S Mucosa Mucosanguinolenta Mucopurulenta N % N % N % N % e d a i c n ê s u A o ã ç a m a l f n i l a i r t e m o d n e 2 1 46,2 9 34,6 0 0,0 9* 69,2 e d a ç n e s e r P o ã ç a m a l f n i l a i r t e m o d n e ) 3 e 2 u a r g ( * 2 7,7 3* 11,5 1 7,7 3 23,1 l a t o T 14 53,9 12 46,1 1 7,7 12 92,3

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4 DISCUSSÃO

O critério quantitativo para estimar as modificações histopatológicas deste trabalho, embora subjetivo, permitiu avaliação da capacidade funcional endometrial no útero de vacas.

Os resultados demonstram que 41% dos casos de infertilidade foram atribuídos a metrite, superior aos 35% verificado por Aragão et al. (1984) e inferior a Brus (1954) que encontrou 70% de endometrite em 110 vacas inférteis e Harden-Brook (1958) 80% de inflamações do endométrio em vacas repetidoras de serviço. Estes achados justificam a importância das inflamações uterinas, na criação de gado de corte no MS, confirmada pela baixa interação entre observações clínicas e histologia do endométrio avaliada pela biópsia. Existe uma provável margem de erro no diagnóstico clínico das inflamações uterinas. A freqüência de falsos negativos 19,2% observada foi inferior àquelas verificadas por Neves (1976) e Aragão et al. (1984), de 36%. Pode-se especular uma possível causa dos falsos negativos a não padronização de uma fase específica do ciclo estral para se realizar a vaginoscopia. Durante o estro, haveria maior probabilidade de se detectarem secreções inflamatórias provenientes do útero. E, ainda, a reação inflamatória observada em alguns animais pode ser atribuída à intervenção ginecológica que, embora realizada com máxima assepsia, não deixa de ser uma técnica invasiva que determina uma reação tecidual e certo grau de contaminação não pode ser descartado.

A interação entre evidências clínicas e histológicas em ambiente endometrial (Tabela 5) torna-se de suma importância no procedimento clínico do aparelho genital, uma vez que as alterações histológicas endometriais e sinais clínicos podem refletir importantes mudanças na função do aparelho genital, colocando a fêmea sobre risco de descarte, quando relacionada à sanidade do ambiente uterino.

A ausência de manifestações clínicas de endometrite em indivíduos com endométrios com alterações inflamatórias histológicas permite concordar com as informações científicas determinadas por Brus (1964), Neves (1976) e Vinha e Arias (1986) sobre a inexistência de associação entre grupos clínicos

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considerados e lesões de endométrio e discordar das observações de Aragão et al. (1984), que observaram correlação significativa.

Portanto, nem todas anormalidades uterinas podem ser detectadas grosseiramente pelo exame clínico externo de rotina, pois existe uma provável margem de erro no diagnóstico clínico das inflamações uterinas. Assim, visando estabelecer maior fundamentação diagnóstica de sanidade endometrial, bem como para orientar o tratamento, é fundamental o suporte da biópsia endometrial. Neste estudo as mudanças histopatológicas caracterizaram-se predominantemente por inflamação crônica difusa e degeneração endometrial discreta a moderada (Figura 5, 6). Logo, não exprimiu severidade extrema pois, conforme Gonzales et al. (1985), a presença celular torna-se abundante com o incremento da severidade do dano endometrial. A quantidade de células é um indicador da severidade ou cronicidade das endometrites. Das células inflamatórias identificadas houve predominância de linfócitos, caracterizando a presença de infecção crônica espalhada pelo estrato compacto e esponjoso (Figura 2). Tal ocorrência, já havia sido encontrada por Vinha e Arias (1985), em um estudo histológico realizado no endométrio de 30 vacas repetidoras de cio, em que observaram infiltração leucocitária em 27 dos 30 animais estudados, em graus variados, principalmente nos animais que não apresentaram alterações clínicas. Apenas a localização dos infiltrados, quando observado no estroma, foi no estrato compacto, diferente do verificado neste experimento, conforme relatado acima.

Essa infiltração mononuclear caracteriza uma reação inflamatória que normalmente segue ao processo agudo, caracterizando a persistência da inflamação (crônica) em ambiente endometrial.

Neste trabalho, 33,3% (n=13) vacas apresentaram grau discreto (leve) de alterações endometriais (endométrio com infiltrado mononuclear discreto focal ou difuso e fibrose periglandular discreta) (Figura 6). Segundo (WEBER; MORGAN, 1949; SKJERVEN, 1956; STUDER; MORROW, 1978) um pequeno número de leucócitos e leve reação inflamatória não impedem a concepção e podem estar presentes durante o estro. Ainda assim, a presença de leucócitos em outros momentos do ciclo tem sido considerada como normal (GRIFFIN et al., 1974; REVADI; THOMAS, 1980). Já 30,7% (n=12) foram classificadas em grau

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moderado de comprometimento endometrial (endométrio exibindo infiltrado mononuclear moderado e fibrose periglandular moderada) (Figura 7) e 10,3% (n=4) grau acentuado (alterações endometriais mais graves, tais como: infiltrações mononucleares moderadas e fibrose periglandular severa) (Figura 8). Estes achados podem corroborar a explicação atribuída pelos trabalhos experimentais de Cupps et al. (1973), em que altas concentrações de leucócitos foram associadas à condições anormais do útero, possivelmente provocando mudanças funcionais uterinas. Estas mudanças são responsáveis por alterações no ambiente endometrial, as quais interferem no sucesso da fertilização e implantação levando a falhas na concepção e insucesso da gestação de animais afetados, com ocorrência de infertilidade temporária.

Quando se analisou as alterações glandulares, pôde-se determinar que as mudanças morfológicas glandulares e endometriais foram evidenciadas nos úteros anormais desencadeadas por oclusão do lúmen das glândulas afetadas, com presença de secreção no lúmen de algumas das glândulas alteradas (Figura 6). Essas transformações endometriais não diferiram do verificado por Cupps et al. (1973), os quais salientaram que o trauma do endométrio como resultado do parto ou infecção uterina está associado com reorganização endometrial. Em alguma instância, durante o processo de cicatrização subseqüente do lúmen, algumas glândulas tornam-se ocluídas. Essas oclusões evitam que as secreções glandulares atinjam o lúmen do útero sendo aprisionadas dentro das glândulas. Esta reabsorção de material secretado originado das glândulas, e as diferenças morfológicas no útero refletem mudanças progressivas, as quais se desenvolvem durante o processo. O achado deste trabalho, no que se refere às lesões degenerativas, foi caracterizado como limitado e um número pouco expressivo de glândulas estiveram funcionalmente inativadas (33,3% (n=13) com grau leve, 30,7% (n=12) com grau moderado, Tabela 4). Nesta situação, segundo Cupps et al. (1973), o útero pode recuperar-se e a fertilidade ser restaurada. Caso o dano seja extensivo, ou seja, dilatação glandular cística associada a endométrios comprometidos por severa fibrose (grau 3 ou 4), conforme observado no estudo realizado por Gonzales et al. (1985), a função normal do útero ficaria prejudicada, tornando o animal permanentemente estéril.

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Embora a inflamação e fibrose possam prejudicar o funcionamento normal do endométrio, a infiltração celular pode ser eliminada, mesmo que a fibrose persista. Por outro lado, também poderão ser identificados ambientes endometriais de vacas inférteis com severa fibrose periglandular, sem infiltração celular (GONZALES et al., 1985), logo, nesta situação, não há como promover a recuperação da capacidade funcional do ambiente endometrial. Desta forma, a histologia endometrial através da técnica de biópsia endometrial torna possível a predição da fertilidade da fêmea bovina, proporcionando a decisão sobre o futuro da matriz no rebanho de cria antes do período de acasalamento.

5 CONCLUSÕES

Com estas observações pode-se concluir que as mudanças histopatológicas caracterizaram-se, predominantemente, por inflamação crônica difusa e degeneração endometrial discreta a moderada.

Isso sugere que, possivelmente, as falhas reprodutivas possam ser atribuídas as condições de ambiente endometrial desfavoráveis. Logo, a biópsia endometrial pode representar uma alternativa importante para a tomada de decisões quanto à permanência ou não das fêmeas bovinas no ciclo produtivo das fazendas.

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