Discovering the Universe
Eighth Edition
Discovering the Universe
Eighth Edition
Neil F. Comins • William J. Kaufmann III
© 2008 W. H. Freeman and Company
CHAPTER 1
Introdução
• Conteúdo:
• Localização de astros no céu noturno
• Principais movimentos da Terra • As estações do ano
• As fases lunares
• Os eclipses lunar e solar • Contagem do tempo
Introdução
• Em lugares escuros,
podemos observar mais objetos no céu noturno.
Introdução
• A poluição luminosa das cidades impede a
observação dos objetos menos brilhantes do céu.
Escalas do Universo
• Na astronomia, lidamos com partículas tão
pequenas quanto
aglomerado de galáxias gigantes.
• Na figura ao lado vemos a variação de tamanhos
Escalas do Universo
• Objetos de estudo da astronomia:
• Planetas – gasosos como Júpiter, ricos em hidrogênio e hélio; rochosos como a
Terra, ricos em ferro e níquel.
Escalas do Universo
• Objetos de estudo da astronomia: • Asteroides ou meteoroides – pedaços de rocha e metal remanescentes da formação planetáriaEscalas do Universo
• Objetos de estudo da astronomia: • Cometas – pedaços de rocha e gelo remanescentes da formação planetáriaEscalas do Universo
• Objetos de estudo da astronomia:
• Sol e estrelas –
objetos gasosos que produzem energia por reação termonuclear.
Escalas do Universo
• Objetos de estudo da astronomia: • Nebulosas – nuvens de gás e poeira distribuídas pela galáxia.Escalas do Universo
• Objetos de estudo da astronomia: • Galáxias – conjunto de estrelas e nebulosas.Escalas do Universo
• Objetos de estudo da astronomia: • Buracos negros – regiões de alta densidade; não há emissão de luz.Escalas do Universo
• Objetos de estudo da astronomia:
• Aglomerado de
galáxias – grupos de galáxias que são
mantidos juntos pela gravidade.
Escalas do Universo
• Objetos de estudo da astronomia: • Gás intergaláctico – grandes quantidades de gás encontrados entre galáxiasConfigurações de Estrelas
• O olho humano é capaz de observar 6 mil estrelas no céu noturno.
• Certas configurações de estrelas brilhantes são chamadas de asterismos ou constelações. • Os nomes de muitas destas constelações derivam de lendas antigas.
Configurações de Estrelas
• Localização de estrelas • Hemisfério norte:
localize a Grande
Concha e imagine que ela se encontra sobre uma mesa.
• As duas estrelas mais afastadas do cabo da Grande Concha são chamadas de estrelas
Configurações de Estrelas
• Localização de estrelas • Desenhe mentalmente
uma linha através das indicadoras afastando-se da mesa. • A primeira estrela brilhante que encontrar é a Polaris ou Estrela do Norte, localizada quase sobre o Polo Norte da Terra.
Configurações de Estrelas
• Localização de estrelas • Assim, sempre que
você estiver de frente para a Polaris, estará de frente para o norte. • Imagine agora, segurando o cabo da Grande Concha e batendo a concha contra a cabeça do Leão.
Configurações de Estrelas
• Localização de estrelas • A estrela mais brilhante desta constelação é Regulus. • Seguindo o arco do cabo da Grande Concha encontramos Arcturus, na constelação do Boiadeiro ou Vaqueiro.Configurações de Estrelas
• Localização de estrelas • Seguindo o mesmo
arco, mais a oeste, encontramos uma
estrela azulada, Spica, da constelação de
Configurações de Estrelas
• Localização de estrelas • Hemisfério Sul:
localize o Cinturão de Órion (três Marias). • Trace uma linha
imaginária em direção a sudeste.
Encontramos a estrela Sirius na constelação do Cão Maior.
• Sirius é a estrela mais brilhante do céu
Configurações de Estrelas
• Localização de estrelas • A estrela Sirius forma
um triângulo com Betelgeuse em Órion e Procyon em Cão Menor. • Esse triângulo é conhecido como Triângulo de Verão.
Configurações de Estrelas
• Localização de estrelas • O Triângulo de
Inverno é formado pelas estrelas Altair em Águia, Deneb em Cisne e Veja e Lira. • Essas estrelas estão na
direção de um dos braços da Via Láctea, visto ao fundo.
Esfera Celeste
• A esfera celeste é uma esfera oca onde as
estrelas estão fixas em sua superfície. • Ela corresponde a um mapa do céu. • Os astrônomos criaram um sistema de coordenadas celestes, utilizando a esfera celeste.
Esfera Celeste
• A esfera celeste está dividida em 88
constelações.
• Os astrônomos utilizam a palavra constelação para descrever uma área
delimitada no céu e todos os objetos contidos nela. • As estrelas de uma
constelação estão a
diferentes distâncias da Terra.
Esfera Celeste
• Círculos máximos celestes: • Equador celeste – projeção do equador terrestre na esfera celeste. • Polos celestes – projeção dos polos terrestres na esfera celeste.Esfera Celeste
• Círculos máximos celestes: • Eclíptica – trajetória aparente do Sol na esfera celeste ao longo de 1 ano. • Ponto Vernal e Outonal – pontos de intersecção entre a eclíptica e o equador celeste.Esfera Celeste
• Sistema de coordenadas celeste: • Declinação – equivale a latitude terrestre. É o ângulo entre o equador celeste e o astro, medida ao longo do meridiano que passa pela estrela (direção norte-sul). Varia de 0º a 90ºEsfera Celeste
• Sistema de coordenadas celeste: • Ascenção reta – equivale a longitude terrestre. É o ângulo entre o ponto vernal e o meridiano que passa pela estrela. Medida ao longo do equador celeste de oeste para leste. Varia de 0h a 24h.Esfera Celeste
• Medidas angulares: • Um ângulo é a
abertura entre duas linhas que se interceptam em um ponto. • Exemplos: • A distância angular entre as duas estrelas indicadoras da Grande Concha é de ~ 5º. • O diâmetro angular da Lua é de ~ 0,5º.
Esfera Celeste
• Medidas angulares:
• Podemos utilizar nosso corpo para estimar
ângulos. • Exemplos:
• Cinco dedos abertos com o braço esticado subtende um ângulo de ~ 8º.
• A ponta dos dedos subtende ~ 1,5º.
• Os segmentos do dedo indicador também
podem ser utilizados para estimar ângulos.
Esfera Celeste
Submúltiplos do grau: 1° = 60 arcmin = 60’
1’ = 60 arcsec = 60" Diâmetro (R$ 1,00) = 24 mm
Distância de 1 m Tamanho angular = 1,4° Distância de 5 m Tamanho angular = 16,5’ Distância de 80 m Tamanho angular = 1’ Distância de 5 km Tamanho angular = 1’’
Esfera Celeste
D d
Ciclos Terrestres
• Rotação
• Movimento executado
pela Terra em torno de seu eixo.
• A rotação diária da Terra produz o nascer e o pôr do Sol criando o dia e a noite. • O movimento diurno dos
astros no céu provocado pela rotação fica aparente na foto ao lado.
• A Terra gira de Oeste para Leste, fazendo com que o céu gire de Leste para Oeste.
Ciclos Terrestres
• Revolução
• Movimento executado pela Terra em torno do Sol.
• Um ano terrestre
corresponde a uma volta completa e é medida em relação às estrelas. Esse período é chamado de período sideral.
• Devido a revolução as estrelas nascem a cada dia 4 minutos mais cedo que no dia anterior.
• O efeito se acumula,
apresentando constelações diferentes ao longo do ano.
Ciclos Terrestres
• Revolução
• Assim, quando o Sol estiver na direção de Virgem (18/09 a
1/11), os hemisférios que contêm o Sol
serão visível durante o dia.
• Durante esta época, as constelações
centradas em Peixes poderão ser
observadas durante a noite.
Ciclos Terrestres
• Revolução
• Seis meses depois, quando o Sol estiver em Peixes, não
veremos esse lado da esfera celeste,
podendo observar Virgem e sua
vizinhança durante a noite.
Ciclos Terrestres
• Movimento diurno em função da latitude
• No Polo Norte todas as estrelas se movem paralelamente ao horizonte no sentido anti-horário. • Polaris estaria localizada no zênite (ponto exatamente sobre sua cabeça).
• As estrelas que nunca se põem são
chamadas de circumpolares.
Ciclos Terrestres
• Movimento diurno em função da latitude
• Para observadores do hemisfério norte,
Polaris pode ser observada a uma altura igual a sua latitude.
• As estrelas que estiverem entre
Polaris e o horizonte serão circumpolares.
Ciclos Terrestres
• Movimento diurno em função da latitude • No equador, todas as estrelas nascem perpendicularmente no horizonte leste e se põem no horizonte oeste. • Polaris é visível apenas no horizonte norte e nenhuma estrela é circumpolar.Ciclos Terrestres
• Movimento diurno em função da latitude
• Em latitudes
intermediárias, o ângulo com que as estrelas nascem
depende da latitude. • A figura ao lado foi
obtida em uma latitude 35º norte. Polaris se encontra a uma altura de 35º.
Estações do Ano
• Se pudéssemos observar as estrelas durante o dia, poderíamos observar o movimento aparente do Sol na esfera celeste.
• A trajetória descrita pelo Sol ao longo de um ano é chamada de eclíptica.
Estações do Ano
• O termo eclíptica também é utilizado para representar o plano da órbita da Terra. • As duas eclípticas coincidem quando projetadas na esfera celeste.
Estações do Ano
• O eixo de rotação da Terra é inclinado de 23,5º em relação a perpendicular da eclíptica.• Por conta disso, o equador celeste está inclinado de 23,5º em relação a eclíptica.
Estações do Ano
• A eclíptica e o equador se interceptam em dois pontos chamados equinócios.
• Solstícios
• Quando o hemisfério norte estiver voltado para o Sol será verão nesse hemisfério e inverno no hemisfério sul.
• Quando o hemisfério sul estiver voltado para o Sol será verão nesse hemisfério e inverno no hemisfério norte.
Estações do Ano
• Equinócios
• Quando o Sol estiver em um dos equinócios será primavera/outono nos hemisférios.
• O equinócio vernal ocorre quando o Sol atravessa o equador vindo do hemisfério sul, portanto primavera no hemisfério norte e outono no hemisfério sul.
Estações do Ano
• Equinócios
• O equinócio outonal ocorre quando o Sol atravessa o equador vindo do hemisfério norte, portanto outono no hemisfério norte e primavera no
Estações do Ano
• Observador no hemisfério norte
• No solstício de
inverno o Sol nasce mais afastado do leste na direção sul • Na eclíptica, o Sol se encontra no ponto mais ao sul do equador. • Ao meio-dia, o Sol se encontra na altura mínima, acarretando no dia mais curto do ano.
Estações do Ano
• Observador no hemisfério norte • No equinócio vernal, o Sol nasce exatamente no ponto leste e se põe exatamente no oeste. • Na eclíptica, o Sol se encontra no ponto vernal • A duração do dia é igual ao da noite.Estações do Ano
• Observador no hemisfério norte
• No solstício de verão, o Sol nasce o mais afastado do leste na direção norte. • Na eclíptica, o Sol se encontra no ponto mais ao norte do equador • Ao meio-dia a altura que o Sol atinge é máxima e a duração do dia é a maior do ano.
Estações do Ano
• Observador no hemisfério norte • No equinócio outonal, o Sol nasce exatamente no ponto leste e se põe exatamente no oeste. • Na eclíptica, o Sol se encontra no ponto outonal • A duração do dia é igual ao da noite.Estações do Ano
• Observador no hemisfério norte
• Em latitudes acima de 66,5º o Sol não nasce durante alguns meses do inverno assim
como não se põe
durante alguns meses do verão
• Por isso, em alguns lugares ocorre o Sol da meia-noite (Foto: nordeste do Alasca, latitude 69º
A trajetória do Sol
• O Sol leva 365,25 dias para completar uma volta de 360º na eclíptica
• Assim, ele se move na eclíptica a uma taxa de ~ 1º por dia
• As constelações por onde ele passa são chamadas de constelações do
zodíaco
• Na tabela ao lado vemos os período de passagem pelo Sol por cada uma das constelações do zodíaco
Relógio baseado na localização do Sol
• O movimento diário do Sol proporciona um referencial para a contagem do tempo.
• O dia de 24h está baseado no movimento diário do Sol
• 24h é o intervalo de tempo entre dois trânsitos sucessivos do Sol (passagem pelo meridiano local)
• Porém, devido a inclinação do eixo de rotação e a excentricidade da órbita a duração do dia solar varia ao longo do ano.
• O intervalo de tempo médio entre dois trânsitos solares é de 24h e é chamado de dia solar médio.
• A diferença entre o meio-dia do relógio e o meio-dia verdadeiro pode ser até de 16 minutos.
Relógio baseado na localização do Sol
• O meio-dia verdadeiro ocorre em momentos diferentes em lugares diferentes.
• Por exemplo: a cidade de Niteroi está a leste do Rio de Janeiro, assim o meio-dia verdadeiro ocorre primeiro em Niteroi. • Para facilitar a medição do
tempo foi criado o fuso horário no final do século XIX.
• Estando no mesmo fuso horário todos acertam seus relógios para a mesma
Relógio baseado na localização do Sol
• O fuso horário de
referência é o fuso de
Greenwich na Inglaterra
onde passa o meridiano
primordial (longitude
0
o)
• A cada 15º de longitude
inicia-se um novo fuso
horário (+1h em direção
a leste e – 1h a oeste).
• O Rio de Janeiro
encontra-se no fuso
de – 3h.
Dia Sideral
• O dia sideral é o intervalo de tempo entre dois trânsitos
sucessivos de uma dada estrela.
• Como as estrelas nascem 4 minutos mais cedo a cada
dia devido ao movimento de revolução da Terra, o dia
sideral dura 23 horas e 56 minutos enquanto o dia solar
médio dura 24h.
Calendários
• Como o período de revolução da Terra não tem um número inteiro de dias (365,25 dias) eventos importantes ocorriam sempre em dias errados.
• Para resolver esse problema, o imperador romano Julio César (46 a.C.) criou o ano bissexto (a introdução de um dia extra a cada quatro anos)
• Assim, o calendário “juliano” asseguraria que certos eventos, como o começo da primavera, ocorressem sempre na mesma data.
• Porém, o ano não tem 365,25 dias “exatos”. Além disso, o eixo de rotação da Terra muda de direção. Assim, depois de séculos foi acumulada uma discrepância entre o calendário e os eventos astronômicos.
Calendários
• Como o período de revolução da Terra não tem um número inteiro de dias (365,25 dias) eventos importantes ocorriam sempre em dias
errados.
• Para resolver esse problema, o imperador romano Julio César (46 a.C.) criou o ano bissexto (a introdução de um dia extra a cada quatro anos) • Assim, o calendário “juliano” asseguraria que certos eventos, como o
começo da primavera, ocorressem sempre na mesma data. • Porém, esse sistema apresentava alguns problemas:
• O ano não tem 365,25 dias “exatos”. Ele produz um erro de três dias a cada quatro séculos.
• Além disso, o eixo de rotação da Terra muda de direção.
• Assim, depois de séculos foi acumulada uma discrepância entre o calendário e os eventos astronômicos.
Calendários
• No século XVI, o Papa Gregório XIII fez ajustes no calendário. • Primeiro, retirou dez dias do calendário em 1582 (o dia 5 de
outubro foi proclamado como 15 de outubro)
• Assim, o primeiro dia de primavera voltou para o dia 21 de março
• Segundo, ele modificou o sistema de anos bissextos: o último ano de qualquer século seria bissexto apenas se fosse
divisível por 400.
• Por exemplo, 1700, 1800 e 1900 não seriam bissextos, mas o ano de 2000 seria bissexto por ser divisível por 400.
• Assim, o comprimento do ano nesse calendário é de 365,2425 dias, o que introduz um erro de 1 dia em 3300 anos.
• Esse calendário foi chamado de calendário gregoriano e é utilizado até hoje.
Precessão
• A rotação da Terra faz
com que sua forma seja
diferente de uma esfera.
• A Terra tem uma forma
achatada nos polos. O
diâmetro medido pelo
equador é 43km maior
que o medido pelos
polos.
• A força gravitacional
exercida pelo Sol e pela
Lua é maior no equador
terrestre.
Precessão
• A combinação do
movimento de rotação
com a força
gravitacional do Sol e
da Lua faz com que o
eixo de rotação da Terra
descreva um círculo na
esfera celeste.
• Este movimento é
Precessão
• Um pião girando
também possui
movimento de
precessão.
• A combinação da força
gravitacional da Terra
mais o seu movimento
de rotação cria a
Precessão
• A taxa de precessão da
Terra é de
aproximadamente
26.000 anos.
• Atualmente, o eixo de
rotação se encontra a 1º
de Polaris.
• Em 3.000 a.C., ele
apontava para próximo
de Thuban no Dragão.
• Em 14.000 d.C., ele
apontará para próximo
de Vega em Lira.
Precessão dos equinócios
• O plano equatorial
também se move com a precessão do eixo de rotação.
• Assim, o equador celeste também se move
alterando os pontos de intesecção com a
Precessão dos equinócios
• Os equinócios (vernal e outonal) se movem na
esfera celeste alterando as datas dos solstícios e dos equinócios.
• Atualmente, o equinócio vernal está em Peixes.
Dois mil anos atrás estava em Áries. Em 2600 d.C. ele estará em Aquarius.
Movimentos da Lua
• Assim como a Terra, a Lua apresenta movimento de rotação e revolução. • O período de rotação é
aproximadamente igual ao período de revolução (27,3 dias).
• Este fato faz com que a Lua mantenha sempre o mesmo lado voltado para a Terra (lado visível).
• O lado que não conseguimos ver é
Fases da Lua
• A fase da Lua depende de qual fração do lado visível que está iluminado pelo Sol. • Quando a Lua está entre a
Terra e o Sol, o lado visível não está iluminado. Esta fase é chamada de Lua nova.
• Neste caso, a Lua nasce (6h) e se põe (18h) junto com o Sol.
• Assim, ela está alta no céu durante o dia e pouco
brilhante (vemos no
máximo um pequeno filete iluminado)
Fases da Lua
• Ao se mover pela órbita, a face da Lua voltada para a Terra fica cada vez mais exposta ao Sol (Lua
crescente côncava).
• Sete dias após a Lua nova, metade do lado visível da Lua está iluminado pelo Sol. Esta fase é chamada de Lua quarto crescente ou primeiro quarto da Lua.
• Neste momento, a Lua está 90º a leste do Sol. Portanto, ela nasce às 12h e se põe à 0h.
Fases da Lua
• Nos sete dias seguintes, o lado visível fica cada vez mais exposto ao Sol (Lua crescente convexa ou Lua gibosa crescente).
• Quatorze dias após a Lua nova, toda face voltada para a Terra está
iluminada pelo Sol. A Lua está do lado oposto em relação ao Sol. Esta fase é chamada de Lua cheia.
• A Lua cheia nasce às 18h e se põe às 6h.
Fases da Lua
• Nas duas semanas
seguintes, a face visível da Lua fica cada vez menos iluminada pelo Sol.
• As fases produzidas são: • Lua minguante
convexa (gibosa decrescente)
• Lua quarto minguante (terceiro quarto)
• Lua minguante côncava
• O ciclo completo dura 29,5 dias.
Mês lunar e sideral
• O mês sideral é o período de revolução da Lua (27,3
dias). Ele é medido em relação às estrelas.
• O mês lunar ou sinódico é o período para a Lua
completar um ciclo de fases (29,5 dias), ou seja, ele é medido em relação ao Sol. • A diferença ocorre devido
ao movimento de revolução da Terra. A Lua precisa se mover mais que 360º para completar um ciclo de fases.
Eclipses
• A órbita da Lua está
inclinada de 5º em relação ao plano da eclíptica.
• A intersecção entre os dois planos define uma linha chamada linhas dos nodos.
• Quando a Lua se encontra em um dos nodos durante sua fase nova ou cheia, ocorre um eclipse.
• Existem dois tipos de eclipses: lunar e solar
Eclipses
• O eclipse lunar ocorre quando a Lua cruza um dos nodos durante a fase cheia. • Existem três tipos de eclipse lunar: • Eclipse penumbral • Eclipse parcial • Eclipse total • Eclipse penumbral:
quando a Lua atravessa a penumbra da Terra. O brilho da Lua varia pouco.
Eclipses
• Eclipse parcial: quando parte da Lua atravessa a umbra da Terra. Vemos apenas parte da Lua.
• Eclipse total: quando a Lua passa completamente pela umbra.
• A duração máxima de um eclipse total pode chegar a mais de 1h 47min
quando a Lua passa pelo centro da sombra.
Eclipses
• Durante um eclipse lunar total, a Lua fica avermelhada. Isso ocorre porque parte da luz do Sol sofre refração na atmosfera da Terra e é desviada para a umbra. A luz que sofre maior refração é a luz
vermelha.
• Os eclipses lunares são os mais fáceis de serem observados pois todas as pessoas localizadas no hemisfério terrestre que estiver voltado para a Lua irá observá-lo.
Eclipses
• 2012
• 4/jun – Eclipse parcial – América, Pacífico e Oceania.
• 28/nov – Eclipse penumbral – América do Norte, Pacífico, Oceania, Ásia e Europa
• 2013
• 25/abr – Eclipse parcial – África, Europa, Ásia e Oceania.
• 25/mai – Eclipse penumbral – Oeste africano, Oeste europeu, América e Pacífico.
Eclipses
• O Sol é 400 vezes maior que a Lua, porém ele está 400 vezes mais distante da Terra em relação a Lua.
• Assim, o tamanho angular do Sol e da Lua, visto da Terra, são
aproximadamente iguais (0,5º).
• O eclipse solar ocorre quando a Lua cruza um dos nodos durante a fase nova.
Eclipses
• Quando o disco lunar cobre totalmente o Sol
podemos observar a coroa solar (atmosfera mais
Eclipses
• NUNCA OBSERVE O SOL DIRETAMENTE SEM A PROTEÇÃO DE FILTROS ADEQUADOS. • A OBSERVAÇÃO SEM OS DEVIDOS CUIDADOS CAUSA DANOS PERMANENTES.Eclipses
• A imagem do Sol pode ser projetada com o uso de um telescópio.
Eclipses
• A sombra da Lua
projetada na superfície da Terra é muito pequena. • Devido aos movimentos
de rotação da Terra e de revolução da Lua, a
sombra se desloca pela superfície (trajetória do eclipse).
• A velocidade da sombra é de aproximadamente
1.700 km/h. A totalidade nunca dura mais que 7,5 minutos.
Eclipses
• O eclipse solar é mais difícil de ser observado pois somente as regiões na trajetória do eclipse é que conseguirão observá-lo. • A largura da trajetória é de apenas 270 km. • Existem três tipos de eclipses solares: • Eclipse parcial • Eclipse total • Eclipse anular
Eclipses
• Eclipse parcial:
observado pelas regiões atingidas pela penumbra da Lua.
• Eclipse total: observado pelas regiões que estão na trajetória do eclipse.
• Eclipse anular: quando a Lua encontra-se próxima do apogeu. Neste caso a umbra não toca a
Eclipses
• No eclipse anular, o
tamanho angular da Lua é menor que o do Sol.
• Assim, observamos um anel fino de luz ao redor da Lua no meio do
eclipse.
• O comprimento da umbra é 5.000 km menor que a distância média da Terra a Lua.
• Assim, os eclipses anulares são mais
frequentes que os eclipses totais.
Eclipses
Eclipses
• 2012
• 20/mai – Eclipse anular – América do Norte, Pacífico e leste asiático. • 13/nov – Eclipse total – Pacífico e nordeste da Oceania.
• 2013
• 10/mai – Eclipse anular – pacífico sul e norte da Oceania. • 3/nov – Eclipse Total – África central e Atlântico.