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CARACTERIZAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA DA OCUPAÇÃO

IRREGULAR EM ÁREAS DE RISCO DE ENCHENTES NOS

BAIRROS: OLARIAS, POTY VELHO, ALTO ALEGRE, SÃO

FRANCISCO E MOCAMBINHO – TERESINA (PI)

Renato Sérgio S. Costa1 Darlene Ap. Oliveira Ferreira2

RESUMO

O meio ambiente urbano é resultado das diversas interações das atividades humanas com o meio natural. À medida que as cidades crescem em tamanho e densidade populacional, as transformações e alterações nas condições físicas e bióticas do espaço agravam os problemas ambientais que afetam a qualidade de vida dos seus moradores. O presente trabalho tem como objetivo analisar o processo de urbanização e ocupação irregular em áreas de risco de enchentes nos bairros Poti Velho, Olarias, Alto Alegre, São Francisco e Vila Mocambinho da Zona Norte da cidade de Teresina – PI, uma vez que a referida área encontra – se em um nível de degradação sócio – econômico – ambiental bastante avançado, sendo confirmado pelos indicadores de desenvolvimento humano ali presentes. Para isso realizou – se aplicação de formulários com moradores das áreas de riscos; observações in locu; georreferenciamento com uso de GPS portátil da marca Garmin e modelo Etrex®. Constatou – se que nos bairros Mocambinho e Olarias, 46,15% dos entrevistados possuem ensino fundamental incompleto, no bairro Poti Velho 43,75% dos chefes de família são analfabetos, no bairro São Francisco, 39,39% conseguiram chegar ao ensino médio, e 30,23% dos moradores do bairro Alto Alegre são analfabetos ou possuem ensino fundamental incompleto. Com relação a porcentagem de pessoas atingidas por enchentes, no bairro Poti Velho foram 58,82%, seguido pelos bairros Mocambinho e Olarias com 57,69% e 57,14% respectivamente. Conclui – se que quando ocorre um rápido processo de urbanização das cidades, muitas vezes vem associado à falta de planejamento e à conseqüente existência de ocupações irregulares, origina inúmeros problemas ambientais e sociais. Em todos os bairros analisados constatou – se essa realidade.

Palavras – chave: urbanização, ocupação irregular, enchente. 1. INTRODUÇÃO

1 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí – IFPI, Praça da Liberdade Nº 1597,

Centro Teresina-Piauí, 64.000-040, (86) 3215-5212, e-mail: renatotwonight@yahoo.com.br

2 Programa de Pós-Graduação em Geografia / Núcleo de Estudos Agrários - Universidade Estadual

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_________________________________________________________________________________________________ Devido à grande expansão da urbanização de Teresina, muitas pessoas, principalmente migrantes, começaram o processo de favelização, já que estas não foram inseridas nas políticas públicas de habitação e como conseqüência ocupam espaços irregulares trazendo impactos ambientais, bem como problemas para os mesmos que ocupam áreas de riscos, como é o caso dos bairros Poti Velho, Olarias, Alto Alegre, São Francisco e Vila Mocambinho da Zona Norte da cidade de Teresina – PI, que apresentam em épocas de intensas chuvas enchentes e inundações.

Levando em consideração que a população desse local é predominantemente de baixa renda e possui baixa escolaridade nota – se que muitas vezes essas pessoas não sabem o risco que correm nesses locais.

É nesse contexto que o presente instrumento é de suma importância, pois possui como objetivo geral: perceber o processo de urbanização e ocupação irregular em áreas de risco de enchentes nos bairros já mencionados, uma vez que a referida área encontra – se em um nível de degradação sócio – econômico – ambiental bastante avançado. Isto, confirmado pelos indicadores de desenvolvimento humano ali presentes. A importância de se estudar a forma como se dá a ocupação dessas, parte do fato da mesma está localizada em uma área de risco. Ao mesmo tempo em que esta população convive com a falta de estrutura e atenção do Poder Público, têm – se os problemas ambientais gerados por este tipo localização. Identificar estes riscos e a situação real que vive a população da área vai auxiliar na proposição de medidas mitigadoras para os problemas da área.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O meio ambiente urbano é resultado das diversas interações das atividades humanas com o meio natural. À medida que as cidades crescem em tamanho e densidade populacional, as transformações e alterações nas condições físicas e bióticas do espaço agravam os problemas ambientais que afetam a qualidade de vida dos seus moradores.

Spirn (1995) relata que cada cidade tem uma identidade única formada pelo seu ambiente natural e sua forma urbana. Para ela:

Os recursos oferecidos e as dificuldades impostas pelo sitio natural de cada cidade compreendem uma constante com as quais sucessivas gerações tiveram de tratar sucessivamente, cada um de acordo com seus próprios valores e tecnologias. Civilizações e o governo ascendem e caem; tradições, valores e políticas públicas mudam; mas o ambiente natural de cada cidade permanece uma estrutura duradoura na qual atua a comunidade humana. Os

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_________________________________________________________________________________________________ ambientes naturais de uma cidade e sua forma urbana, tomados em conjunto, compreendem um registro de interação entre os processos naturais e os propósitos humanos através dos tempos.

Lombardo (2003) ensina que:

“As cidades entendidas como um espaço natural que foi ocupado pelo homem que o alterou, construindo ali um equipamento urbano e onde realiza suas funções, não perdem, por isso, o contato com meio circundante, nele interferido e sendo por ele alteradas. Portanto, os problemas ambientais precisam ser tratados em diferentes escalas”.

Segundo PELLIZZARO (2006) o rápido processo de urbanização das cidades brasileiras a partir da década de 60, muitas vezes associado à falta de planejamento e à conseqüente existência de ocupações irregulares, origina inúmeros problemas ambientais e sociais, além de condições paisagísticas deletérias.

O processo de urbanização que ocorre no país reforça o modelo “centro – periferia” fazendo com que os problemas nas cidades sejam semelhantes aos das áreas suburbanas ou periferias, variando em níveis e escalas, pois na medida em que as cidades se expandem, avolumam – se os problemas de diversas ordens, como: a falta de emprego, de habitação, de transportes, de lazer, de água, de esgotos, de educação, de saúde etc.

Assim, temos a expulsão das classes mais pobres das áreas onde os serviços e a formalidade estão presentes, não respondendo a demanda dessa população pelo direito à cidade, contribuindo para expulsá – la sempre para mais longe, e ultrapassando os limites periféricos até mesmo da cidade informal (LEFERBVRE, 1991).

Para SOUSA (2006) a especulação imobiliária conduz à retenção de uma grande quantidade de terrenos em áreas já urbanizadas (os quais permanecem vazios ou subutilizados), acaba por forçar a expansão horizontal da cidade. Levando a um crescimento exagerado das áreas periféricas dos centros urbanos. Como ocorrem de forma irregular e rápida, a ocupação destas áreas vulnerabilizam a população aos riscos que venham existir no local.

De maneira genérica, Maricato (2001, p. 25) mostra essa inversão do crescimento populacional nas cidades brasileiras de médio porte em relação às metrópoles nas décadas de 1980 e 1990.

A urbanização decorrente gera a desorganização social e o desemprego urbano, a carência de habitação, problemas de higiene e segurança, modifica a utilização do solo, deteriora o ambiente e degrada a paisagem urbana (CHEQUE JÚNIOR, 2005).

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_________________________________________________________________________________________________ O estudo de Silva (2002) demonstrou que a expansão acelerada da área urbana, nos últimos anos, causou inúmeros problemas ambientais, que vem da falta de consciência, tanto da população local como dos órgãos administrativos.

Gonçalves e Guerra (2004, p.19) relatam que as áreas urbanas são locais sensíveis às transformações antrópicas, à medida que se dá a desmatamento, a erosão, ocupação irregular, o assoreamento de canais fluviais para ocupação e concentração humana de forma intensa e muitas vezes, desordenada.

Marino (2008) afirma, ainda, que de acordo com a intensidade e magnitude, os prejuízos causados pelos fenômenos podem gerar um desequilíbrio na oferta de serviços essenciais, como: queda de energia, caos no transito, deficiência na distribuição de água, caracterizando assim um típico cenário de desastre. Não obstante, quando a referida tempestade atua sobre áreas não-ocupadas ela volta a ser considerada um evento natural. Isso pode ser confirmado ao analisarmos a figura abaixo a qual demonstra que ao aumentar a freqüência do perigo e a intensidade da vulnerabilidade, aumentará conseqüentemente o risco de um perigo torna-se um desastre.

COELHO (2001) menciona que a urbanização transforma a sociedade, e os impactos ambientais são promovidos pelas aglomerações urbanas, ao mesmo tempo em que resultam da própria transformação das características naturais e das classes sociais.

Dentre os impactos decorrentes da urbanização acelerada, destaca-se o aumento da precariedade habitacional, a qual, segundo GROSTEIN (2001), gera problemas sócio-ambientais e situações de risco, que afetam tanto o espaço físico quanto a saúde pública, como desastres provocados por erosão, enchentes e deslizamentos; destruição indiscriminada de florestas e áreas protegidas; contaminação do lençol freático e das represas de abastecimento de água; epidemias e doenças provocadas por umidade e falta de ventilação nas moradias improvisadas ou por esgoto e águas servidas que circulam a céu aberto, dentre outros.

Conforme Antônio Filho (2002), os impactos ambientais provocam a ruptura do equilíbrio existente no meio ambiente, podendo comprometer todo um ecossistema. Esse equilíbrio é resultado de complexas relações que necessitaram de um longo tempo para se estabelecerem. Os impactos ambientais desencadeiam os impactos sociais, logo qualquer que seja a ação impactante que resulte em prejuízo ao meio urbano terá seus custos socializados. Esses impactos sempre representam um elevado ônus material e psíquico para a qualidade de vida de uma população.

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_________________________________________________________________________________________________ Com o aumento da população vivendo em áreas urbanas agravaram-se os impactos sobre o meio ambiente, que se deu tanto pelo aumento da demanda de infra-estrutura urbana e mais concentração de fluxo de energia, quanto pelas disparidades sócio-espaciais dentro dos próprios centros urbanos e suas conseqüências do uso e ocupação nas cidades.

Pressionados pela especulação capitalista as pessoas migram para estas regiões construindo suas moradias irregularmente em zonas inadequadas, não obedecem a lei de parcelamento dos solos, não possuem instrução sócio-ambiental, portanto causando graves impactos ao ambiente natural do local e pondo em risco a área residida.

No Brasil, 80% da população residem nos centros urbanos, em que a falta de percepção da sociedade sobre o papel da natureza, em especial quanto aos azuis urbanos, conjugada ao uso do solo desordenado, à erosão das encostas e ao aumento das áreas impermeáveis, tem provocado sérias conseqüências, como assoreamento e inundações (TORRES, 2001).

A vulnerabilidade coloca em jogo aspectos físicos, ambientais, técnicos, dados econômicos, psicológicos, sociais, políticos. Ela não pode ser definida com simples índices científicos ou técnicos. No caso das inundações, o limite máximo atingido pelas águas, supondo que ele seja cientificamente aceitável, não é suficiente para distinguir a vulnerabilidade desigual dos lugares. Muitos outros aspectos devem ser considerados. A capacidade de resposta institucional varia de acordo com o país e nem sempre ela é adequada ao risco ou à crise.

Diante desta definição observa-se a importância da população está atenta aos riscos aos quais estão vulneráveis dentro deste contexto no qual vivem. Existem outras maneiras de traduzir a vulnerabilidade, como a determinação dos danos máximos em função de diversos usos do solo e dos tipos de construção: em caso de inundação, uma casa construída com um entressolho não apresenta o mesmo grau de vulnerabilidade que uma construção sem essa arquitetura, cujo andar térreo habitado estará inteiramente exposto à área. É, portanto, indispensável estabelecer níveis de vulnerabilidade que definam a ocupação do solo e o nível de vulnerabilidade relativo a cada tipo de uso.

Vivendo nestas áreas as pessoas estão vulneráveis a quaisquer riscos existentes no local, como: escorregamento, inundações, etc. Estes riscos são produtos da associação entre a inexistência de infra – estrutura aos fenômenos naturais que promovem graves prejuízos as populações residentes nestes locais.

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_________________________________________________________________________________________________ Para Veyre (2007) o risco é uma construção social. Os fatores de risco são numerosos, podem ser processos naturais (terremotos, ciclones…) ou conseqüências das atividades humanas: agricultura (poluição, erosão…), indústria (poluição, explosão, incêndio), transportes, etc. Os riscos industriais compõem a família complexa dos riscos ambientais, que também podem ser analisados sob a perspectiva da saúde das populações. As estratégias econômicas podem gerar riscos econômicos, financeiros. As escolhas políticas estão na origem dos riscos geopolíticos, que se exprimem em escalas variadas. As imigrações, o crescimento urbano, as desigualdades sociais, fazem nascer os riscos sociais: insegurança, violência urbana, entre outras. Uma tipologia como essa é forçosamente esquemática e muito incompleta. Os diferentes fatores de risco evocados interagem uns com os outros, de forma que alguns pertencem simultaneamente a várias categorias.

Segundo Brandão (1999) os fenômenos naturais são uma das principais inquietações dos pesquisadores de desastres naturais que tentam compreender suas causas, avaliarem suas repercussões e encontrar formas mais seguras de prevenção para lidar com sucesso com os impactos na qualidade de vida e nas atividades econômicas.

Para Tucci, (2008), existe uma visão limitada do que é a gestão integrada do solo urbano e da sua infra-estrutura, e grande parte dos problemas urbanos é gerada por conta de aspectos como: a falta de informações, concepção inadequada dos profissionais de engenharia para o planejamento e o controle dos sistemas, visão setorizada do planejamento urbano, falta de capacidade urbana.

Dentre os desastres naturais que ocasionam prejuízos gravíssimos às pessoas que vivem nos locais considerados de risco são provocados por enchentes e as inundações. Estes problemas ambientais são bastante relacionados às proximidades do rio. Ainda segundo Brandão as cidades historicamente localizaram-se às margens de rios, a incidência das inundações motivou as classes médias e altas a se afastar das áreas urbanas delimitadas como área de elevado risco. As inundações continuam e vitimam as classes pobres. Fugindo das áreas inundáveis e insalubres, as classes mais favorecidas, que buscam as áreas com topografia elevada, só eventualmente estão sujeitas aos desmoronamentos e enchentes.

Corrêa (1999) descreve que o espaço urbano capitalista é fragmentado, articulado, reflexo, condicionante social cheio de símbolos e campo de lutas; uma vez que é um produto social, resultado de ações acumuladas através do tempo, e

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_________________________________________________________________________________________________ engendradas por agentes que produzem e consomem o espaço. São agentes sociais concretos, e não um mercado invisível ou processos aleatórios atuando sobre um espaço abstrato. A ação destes agentes é complexa, derivando da dinâmica de acumulação de capital, das necessidades mutáveis de reprodução das relações de produção, e dos conflitos de classe que dela emergem.

A lei que dispõe sobre o Uso do Solo urbano, Lei Nº 2.265 DE 16 Dezembro de 1993, define a organização do espaço urbano de Teresina de acordo com alguns objetivos, como: orientar a utilização do solo quanto a seu uso, a população e ao desempenho das funções urbanas; promover uma estruturação urbana para melhorar a distribuição e artiulação de pólos dinamizadores; e, preservar os elementos naturais da paisagem e os sítios de valor histórico e cultural. Essa Lei também dispõe sobre a divisão de zonas urbanas, sendo que são: zonas residenciais, comerciais, serviços, industriais, especiais e de preservação ambiental.

Moura (2006) expõe que a expansão da ocupação e uso do solo em Teresina, realizado tanto pelo particular como pelo poder público tem sido desordenado e, muitas vezes, inadequado. Isso acontece, principalmente, devido a fatores tais como, invasões, loteamentos mal projetados, ocupação de áreas de riscos, obras mal projetadas, e ainda, às deficiências do planejamento, da fiscalização, do acompanhamento e do controle do Poder Público Municipal.

A lei que delimita os perímetros os bairros de Teresina, Lei n.° 1.934 de 16 de agosto de 1988, aborda sobre quais os requisitos que tem que está presente na criação de novos bairros, como, no minimo 500 familias presentes, área não inferior a 30 hectares e a delimitação de acordo com o sistema viário da cidade. Nessa lei também está disposto todos os bairros da cidade e, delimitando a área de abrangência do mesmo, divididos por zona, sendo um total, quando foi feita essa lei, zona norte (20 bairros), zona sul (21 bairros), zona sudeste (15 bairros), zona leste (28 bairros) e zona centro (23 bairros).

A lei que delimita o perímetro da zona urbana de Teresina, Lei n° 2.109 de fevereiro de 1982, objetivando assegurar melhores condições de habitabilidade e conforto para a população e, também, a otimização e economia dos serviços públicos de infra-estrutura urbana, propiciando crescimento urbano racional, com a preservação do meio ambiente e dos bens culturais, aumento das taxas de área verde, e ocupação

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_________________________________________________________________________________________________ adequada do solo urbano. O município é dividido em zona urbana e zona rural no perímetro urbano, sendo que a urbana é a área urbanizada e a área de expansão urbana.

A lei que institui o Plano de Desenvolvimento Sustentável – Teresina Agenda 2015 como Plano Diretor de Teresina, Lei no 3.151, de dezembro de 2002, essa lei serve como instrumento normativo e orientador da política de desenvolvimento urbanístico, sócio-econômico, político-administrativo e ambiental do município. Os objetivos e estratégias deste Plano deverão nortear as adequações necessárias da legislação de parcelamento, uso e ocupação do solo, patrimônio ambiental, código de posturas e edificações e demais leis que regulamentam o Plano Diretor. Esses planos deverão ser priorizados nos planos municipais.

3. METODOLOGIA

Teresina, nascida de uma população de apenas 49 habitantes, foi se multiplicando de maneira intensa. Em 1872, duas décadas após a sua fundação, a população do município chegava a 21.642 habitantes, e representava cerca de 10,2% da população do estado. De 1872 a 1890 houve um aumento da população, na faixa de 2,5% ao ano, enquanto que, de 1890 a 1900, apresentou um crescimento acelerado, ficando na ordem de 4,5% ao ano. Entre 1900 e 1920, o crescimento ficou reduzido a 1,39% ao ano, e a partir de 1920, caiu ainda mais chegando à taxa de, apenas, 0,8% ao ano (TERESINA, 1994).

As áreas de estudo estão localizadas nos bairros do Poti Velho, Olarias, Alto Alegre, São Francisco e Vila Mocambinho ocupando uma área de 574,34 ha, e com população de 44.305 habitantes (TERESINA, 2003a; citado por MOURA, 2006). A situação ambiental do local é bastante fragilizada, considerando-se a sua configuração de planície flúvio – lacustre com extensa área plana inundável, solos arenosos permeáveis e grandes corpos d’água rasos, que sofreram alterações ao longo dos anos, devido à construção de diques, e de sistema de interligação das lagoas e à ocupação populacional de forma irregular.

A metodologia adotada neste trabalho consistiu em um levantamento bibliográfico sobre o tema em estudo. Aplicação de questionários com moradores das áreas de riscos, para obtenção das questões sócio econômico e ambiental dos moradores do local em estudo; observações in locu através de um Quadro de Observação, para que haja uma melhor observação do quadro em que se encontram essas pessoas; utilização

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_________________________________________________________________________________________________ de dados secundários e levantamento fotográfico, esse último se faz necessário para ilustrar a situação dos bairros.

4. ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS

Os dados foram obtidos, através da aplicação de questionários estruturados, com perguntas abertas e fechadas. Foram aplicados através de grupos de recenseadores compostos cada de 5 pessoas, sob orientação do professor Renato Sérgio.

Figura 1 – Mapa Temático representando os percentuais de CHEFE DO DOMICÍLIO. Fonte: Pesquisa Direta AUTOR- Núcleo de Pesquisas GEOMAS. Maio/2009.

De acordo com a pesquisa pode – se obter a sexualidade dos chefes de família dos bairros estudados. O bairro Olarias foi o que obteve o maior índice de chefes de família do sexo masculino, com representativos 71,42%. Nos bairros Mocambinho e Vila São Francisco, 67,64% são do sexo masculino. O bairro Alto Alegre obteve um percentual de 63,63%, e o Poti Velho, o menor dos bairros, obteve o menor índice, com 62,50%.

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Figura 2 – Mapa Temático representando os percentuais de ESCOLARIDADE DO CHEFE DO DOMICÍLIO. Fonte: Pesquisa Direta AUTOR- Núcleo de Pesquisas GEOMAS. Maio/2009.

Os moradores, chefes do domicílio em específico, quando perguntados sobre suas escolaridades determinaram os seguintes percentuais: nos bairros Mocambinho e Olarias, 46,15% dos entrevistados possuem ensino fundamental incompleto, tendo alguns que não chegaram nem a cursar o quarto ano; o bairro Poti Velho conta com um alto índice de analfabetismo, 43,75% dos chefes de família; no bairro São Francisco, 39,39% conseguiram chegar ao ensino médio, sendo que, alguns chegaram a não concluir o referido ensino; 30,23% dos moradores do bairro Alto Alegre possuem como característica da escolaridade, o analfabetismo e ensino fundamental incompleto.

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Figura 3 – Mapa Temático representando os percentuais de QUANTOS ANOS MORA NO BAIRRO. Fonte: Pesquisa Direta. Maio/2009.

Com relação ao tempo de moradia em seu respectivo bairro, pode-se constatar o grande tempo de permanência dos entrevistados no local, o que reflete as adaptações e sobrevivência no ambiente selecionado para viver. O Poti Velho é o bairro em que 35,29% dos moradores, ali residem há mais de 30 anos. No bairro São Francisco, 23,52% dos moradores reside no referido bairro em faixas de anos de: 10 a 14 anos e 20 a 24 anos. O Mocambinho e o Olarias possuem 27,50% dos moradores que vivem nos respectivos bairros em um período de tempo de 15 a 19 anos. Já no bairro Alto Alegre, 25,00% de seus residentes moram de 20 a 24 anos no local.

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Figura 4 – Mapa Temático representando os percentuais de SITUAÇÃO EMPREGATÍCIA. Fonte: Pesquisa Direta. Maio/2009.

No quesito da situação empregatícia, responderam nos bairros Mocambinho, São Francisco, Poti Velho e Olarias, respectivamente, 41,77%, 51,16%, 60,00% e 51,16% moradores que se encontram no estado de biscateiros, pois devido não terem empregos fixos e assalariados, têm que se virar para conseguirem garantir suas necessidades diárias. No bairro Alto Alegre, 35,71% dos moradores são celetistas, sendo este bairro, dentre os demais, que possui esta característica percentual.

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Figura 5 – Mapa Temático representando os percentuais de RENDA MENSAL. Fonte: Pesquisa Direta. Maio/2009.

O bairro Mocambinho, por se tratar de sua extensão e da prática de diversas atividades comerciais é o bairro que apresenta maior distinção entre as rendas de seus moradores, sendo que, de 25,00%, alguns somam um salário mínimo (SM), ou dois SM, e em alguns casos mais de dois SM. O bairro Poti Velho também possui casos em que cada família (30,00%) chega a arrecadar mais de dois SM. Os bairros São Francisco, Alto Alegre e Olarias, 35,71%, 34,88 % e 35,71% respectivamente, somam apenas um SM mensal para a sobrevivência da família.

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Figura 2 – Mapa Temático representando os percentuais de JÁ FOI ATINGIDO POR UMA ENCHENTE Fonte: Pesquisa Direta AUTOR – Núcleo de Pesquisas GEOMAS. Maio/2009.

A porcentagem de pessoas atingidas por enchentes é menor que a porcentagem dos que apenas presenciaram as mesmas. O bairro Poti Velho foi o que apresentou o maior índice de pessoas atingidas por enchentes, 58,82%, seguido pelos bairros Mocambinho e Olarias com 57,69% e 57,14% respectivamente; o menor índice encontra – se no bairro Alto Alegre, onde 51,11% dos entrevistados já foram atingidos por enchentes. No entanto, o bairro São Francisco destaca – se dos demais por apresentar 58,53% de pessoas entrevistadas que NÃO foram atingidas por enchentes.

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Figura 3 – Mapa Temático representando os percentuais de PRINCIPAL CONSEQÜÊNCIA DAS ENCHENTES. Fonte: Pesquisa Direta AUTOR – Núcleo de Pesquisas GEOMAS. Maio/2009.

De acordo com o questionamento da principal conseqüência das enchentes, o que obteve – se foi que no bairro Mocambinho a principal conseqüência são as doenças, com 34,04%. Assim como no bairro Alto Alegre com 62,22%. Nos bairros Olarias e Poti a principal conseqüência com 41,17%, seria o risco de desmoronamento. Outra conseqüência apontada seria a contaminação da água com 47,50%, no bairro Vila São Francisco.

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Figura 3 – Mapa Temático representando os percentuais de JÁ PRESENCIOU UMA ENCHENTE. Fonte: Pesquisa Direta AUTOR – Núcleo de Pesquisas GEOMAS. Maio/2009.

Quando questionados quanto a ter presenciado uma enchente, no bairro Mocambinho, por ser o maior apresenta a maior porcentagem de casos afirmativos 96,20% dos entrevistados, no bairro Poti Velho foram 82,35%, no bairro São Francisco que apesar de pequeno apresentou uma grande porcentagem 80,48%, bairro Olarias 78,57% e o bairro Alto Alegre apresentou o menor índice 68,88%. A ocupação irregular destes bairros, devido ao fato de estarem as margens dos dois rios que banham a cidade de Teresina contribui para que este grande número de pessoas já tenham presenciado uma enchente.

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Figura 3 – Mapa Temático representando os percentuais de QUANTAS VEZES JÁ PASSOU POR UMA ENCHENTE. Fonte: Pesquisa Direta AUTOR – Núcleo de Pesquisas GEOMAS. Maio/2009. Nos bairros São Francisco e Mocambinho 44,44% e 37,17% dos entrevistados nunca passaram por uma enchente, já nos bairros Alto Alegre e Poti Velho, 42,50% e 35,29% dos entrevistados já passaram ao menos uma vez por uma enchente e no bairro Olarias 28,57% dos entrevistados passaram duas ou três vezes por uma enchente.

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Figura 3 – Mapa Temático representando os percentuais de ABASTECIMENTO DE ÁGUA. Fonte: Pesquisa Direta AUTOR – Núcleo de Pesquisas GEOMAS. Maio/2009.

No que diz respeito ao abastecimento de água, através da figura 6 observa – se que nos bairros, Olarias, Alto Alegre, São Francisco e Mocambinho, 100% do abastecimento é proveniente da AGESPISA, e apenas no bairro Poti Velho 88,23% do abastecimento provém da AGESPISA.

Figura 3 – Mapa Temático representando os percentuais de Destino do lixo. Fonte: Pesquisa Direta AUTOR – Núcleo de Pesquisas GEOMAS. Maio/2009.

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_________________________________________________________________________________________________ Apenas nos bairros Alto Alegre e São Francisco, a coleta de lixo é feita 100% pelo poder público; no bairro Mocambinho, que é o maior, 98,76% da coleta é feita pelo poder público, e nos bairros Olarias e Poti Velho, esta porcentagem é menor, 81,25% e 82,35% respectivamente. A porcentagem que não é coletada pelo poder público acaba sendo descartada nas ruas, terrenos baldios, fundos de quintais e até mesmo nos corpos d’água, pois como mostra a figura, todos os bairros estão próximos tanto do Rio Poti como do Rio Parnaíba.

Figura 3 – Mapa Temático representando os percentuais de QUEM SÃO OS RESPONSÁVEIS. Fonte: Pesquisa Direta AUTOR – Núcleo de Pesquisas GEOMAS. Maio/2009.

Quando perguntados quem são os responsáveis pelas enchentes aos moradores apontaram da seguinte forma: no bairro Olarias, 38,48% afirmaram ser os próprios moradores; no Poti Velho apontaram 43,75% como o principal responsável, a prefeitura. Do mesmo modo no bairro Mocambinho 47,42% afirmaram ser a prefeitura e no bairro São Francisco da mesma forma 51,42%. E no bairro Alto Alegre, responderam como o principal culpado sendo o governo do estado com 61,36%.

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Figura 3 – Mapa Temático representando os percentuais de QUEM SÃO OS RESPONSÁVEIS. Fonte: Pesquisa Direta AUTOR – Núcleo de Pesquisas GEOMAS. Maio/2009.

No quesito o que levaria a você se mudar do bairro, o que os moradores responderão: No bairro Poti Velho 31,25%, violência e enchentes. No bairro Olarias, 37,50% responderão que não havia motivos para que mudassem de bairro. Assim como da mesma maneira responderão 43,18% dos entrevistados do bairro Alto Alegre que não tinham motivos para se mudar. E cerca de 50% no bairro Mocambinho, afirmaram serem as enchentes o principal motivo que levaria que ele se mudasse.

5. CONCLUSÃO

Realizada a análise dos dados obtidos pode – se confirmar que, quando ocorre um rápido processo de urbanização das cidades, muitas vezes vem associado à falta de planejamento e à conseqüente existência de ocupações irregulares, origina inúmeros problemas ambientais e sociais. Em todos os bairros analisados constatou-se essa realidade.

Assim, como Corrêa (1999) descreve que o espaço urbano capitalista é fragmentado, articulado, reflexo, condicionante social cheio de símbolos e campo de lutas, percebeu-se que o meio que a população local reside, condiciona seus modos de vida, tanto social – econômico – ambiental, pois devido encontrarem-se em áreas inadequadas para moradia, os moradores enfrentam diversas as dificuldades oriundas de áreas de risco de enchentes.

Medidas preventivas e corretivas objetivando atenuar e evitar-se a expansão da população para áreas inadequadas para se residir, devem ser empregadas no atual processo de expansão urbanística da cidade de Teresina, para que assim não se torne necessários gastos de

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_________________________________________________________________________________________________ reestruturação desses locais de risco, como por exemplo, após uma enchente que tenha atingido os bairros no período chuvoso, podendo aplicar esse capital em outros setores que possam vir a melhorara a qualidade de vida da população local.

REFERÊNCIAS

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