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PREMIS - Mariana Tato, Vânia Mota, PreCon

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Mariana Tato - ci11018 Vânia Silva – ci11037

O projeto e modelo PREMIS: preservation meta data

implementation strategies

Trabalho de Preservação e Conservação da LCI 2013/2014

Docente: Prof. Maria Manuela Pinto

Faculda de de Letras da Univ ersida de do Porto Licenciatura em Ciência da Informação

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Sumário

Índice de figuras ... 2 Resumo ... 3 Abstract ... 3 Introdução ... 4 1. Enquadramento teórico-concetual ... 5

1.1. Gestão e Preservação da Informação ... 5

1.2. Do suporte físico ao meio digital ... 6

2. Meta-informação e preservação ... 9 2.1. Meta-informação ... 9 2.2. Preservação ... 10 2.3. A importância da meta-informação ... 13 2.4. Tipos de meta-informação ... 13 2.5. Meta-informação de Preservação ... 15

2.6. Meta-informação de Preservação e o OAIS Information Model ... 18

3. Projeto PREMIS ... 22

3.1. Modelos e dicionários de dados ... 23

3.2. Premis: um subgrupo da meta-informação de preservação ... 25

3.3. Conceitos essenciais: bit-streams; file; representation ... 25

3.4. Modelo de dados Premis ... 26

3.4.1. Entidades ... 27

3.4.2. Relações ... 28

3.4.3. Unidades semânticas ... 28

3.4.4. O princípio 1:1 ... 29

3.5. O Dicionário de Dados PREMIS ... 29

3.5.1. Versões ... 32

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5. Vantagens e inconvenientes do dicionário de dados PREMIS ... 34

Conclusão ... 35

Referências bibliográficas ... 36

Índice de figuras

Figura 1- Modelo funcional do OAIS. Fonte: OCLC/RLG Working Group on Preservation Metadata ... 19

Figura 2- PREMIS- Coração da meta-informação de preservação ... 25

Figura 3 - Modelo de dados PREMIS ... 27

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Resumo

Neste trabalho, o objeto de estudo foi o projeto PREMIS. Para a melhor interação e integração do conhecimento por parte do leitor, dividimos esta análise em quatro partes. Na primeira parte, trabalhamos a parte teórica e a contextualização do projeto, dando especial enfoque à Preservação de Informação como pertencente da Gestão de Informação e à evolução dos suportes do físico até ao digital. Numa segunda parte, pretendemos transmitir alguns conceitos relacionados com o projeto, como, por exemplo, meta-informação, meta-informação de preservação, preservação. Esta parte é essencial para compreender bem todo o conteúdo do trabalho. Finalmente, na terceira parte, explicamos todo o funcionamento do projeto PREMIS, explicitando outros conceitos e todas as versões do projeto. Por fim, avaliamos as vantagens e desvantagens do projeto.

Palavras-chave: preservação, meta-informação, PREMIS, meta-informação de preservação, Gestão de Informação

Abstract

In this work, the object of study was the PREMIS project. For better interaction and integration of knowledge by the reader, we divide this analysis into four parts. In the first part, we explain the theory and the context of the project, with special focus on preservation of information as belonging Information Management and the evolution of media from the physical to the digital. In a second part, we intend to convey some concepts related to the project, eg, metadata, preservation metadata and preservation. This part is essential to fully understand the entire contents of the work. In the third part, we explain the overall functioning of PREMIS project, explaining concepts and all other PREMIS versions. Finally, we evaluate the advantages and disadvantages of the project.

Keywords: preservation, meta-data, PREMIS, preservation meta-data, Management Information

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Introdução

O presente trabalho foi realizado no âmbito da disciplina de Preservação e Conservação, presente no atual plano curricular do 1º semestre do 3º ano da licencituara em Ciência da informação, lecionada pela professora Maria Manuela Pinto. Tem como objectivo aprofundar o conhecimento na área lecionada e também em material relacionado com a mesma, promovendo assim a integração dos conteúdos nos estudantes.

Perante uma mudança significativa a todos os níveis, no que toca a preservação e conservação, novas tendências foram surgindo. Como tal, teve de existir um processo de moldagem para acompanhar as mudanças.

A mudança mais significativa atualmente está relacionada com a quarta revolução informacional, isto é, a revolução do computador. A criação desta máquina, tal como a criação da Web, alterou todos os processos relacionados com a informação, tendo transformado o tradicional e transformado em prol do avanço tecnológico. Com estas alterações nos processos, alteram-se e criam-se também conceitos, alguns deles importantíssimos para a área de Ciência da Informação.

Neste contexto de mudança e constante alteração é criado o Projeto PREMIS (PREservation Metadata Implementation Strategies) é um modelo internacional para meta-informação (um dos conceitos criados recentemente) que visa a normalização da preservação de objetos digitais e a garantia da usabilidade destes a longo prazo.

Dado o contexto do trabalho, iremos também interrelacionar com a parte teórica, explicitar detalhadamente o funcionamento do PREMIS e as suas relações, e por fim, analisar o seu benefício, ou não, na atualidade.

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1.

Enquadramento teórico-concetual

Visto que o Projeto PREMIS está relacionado com a preservação de meta-informação, para sua análise é necessário introduzir temas e conceitos que explicitem a sua pertinência.

Primeiramente, definimos Preservação de Informação e interrelacionamos com o conceito de Gestão de Informação - estes são indissociáveis. Ainda nesta parte, referimos o porquê da explicitação destes conceitos interligando-os com o objetivo do Projeto PREMIS.

Numa segunda parte, analisamos a evolução do suporte físico até ao meio digital, pois apenas assim conseguiremos perceber o porquê do surgimento de projetos e modelos como o PREMIS. Esta parte vai referir os contextos e o meio ambiente da tal evolução.

1.1. Gestão e Preservação da Informação

Numa época em que a Informação se tornou o centro, várias ciências e tendências foram-se formando e atualizando numa tentativa de maximizar e potenciar o benefício da utilização da primeira. Esta Era da Informação é a era contemporânea em que inúmeras transformações informacionais se verificaram e continuam a verificar.

Porque é que a preservação e a gestão de informação (GI) se conjugam? Para responder a esta pergunta é necessário regressar às suas origens. Primeiramente, a complexidade cada vez maior das organizações gera mais informação, o que dificulta a tarefa de gestão. Poder-se-ia simplesmente não organizar, mas, felizmente, as organizações consciencializaram-se de que a informação é tanto um fator decisivo numa tomada de decisão, como um objeto importantíssimo de preservação da história. Diferem-se aqui, portanto, várias sugestões de aplicação do termo informação. A GI vai obviamente também modelar-se consoante o contexto, isto é, é diferente gerir informação empresarial, em que o objetivo é trata-la de forma a que esta preste um bom serviço na tomada de decisão e preservá-la enquanto esta for útil, e gerir informação que

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contribui para a história, informação que vale a pena preservar porque contém memórias (o ser humano não é capaz de armazenar tudo) (Silva, 2007). Por estes motivos cresceu a necessidade de preservar e organizar. Isto significa que tanto a gestão como a preservação nasceram da necessidade, não foi espontâneo. (Ribeiro, 2009)

A GI, no fundo, analisa e organiza a informação a partir do seu ciclo de vida: criação ou aquisição, armazenamento, tratamento, recuperação, disseminação e por fim a preservação. Por isso, é a GI que vai integrar o método que a Preservação estabelece. A GI questiona ativamente os procedimentos a fim de alterar as estratégias e de melhorar resultados. Portanto, A GI e a Preservação em coligação promovem o alcance do objetivo infra referido: maximizar e potenciar o benefício da utilização e preservação da informação.1

Existem influências (internas e externas) que vão alterar a forma como a gestão da preservação é feita, desde as diversas situações, contextos e meio ambiente. Claramente, uma organização como uma universidade não vai ter a mesma estratégia que uma biblioteca municipal, ou uma empresa grande como a SONAE vai ter a mesma estratégia que uma pequena empresa. A caracterização e o fim da organização em questão alteram significativamente as estratégias a serem utilizadas. Contrapondo a ideia de diversidade, tentam-se formar modelos para que estes norteiem a gestão da preservação segundo o contexto apropriado. Um desses modelos que visa a problemática da preservação é o projeto PREMIS que ilustra o nosso trabalho. Este procura encontrar soluções para a gestão da preservação de meta-dados no meio digital. Posto isto, levanta-se uma questão: como chegamos ao meio digital?

1.2. Do suporte físico ao meio digital

O surgimento do meio digital, que está atualmente em voga, veio transformar radical e colossalmente o mundo (naturalmente também transformou a preservação e a conservação que até então eram bastante tradicionais). Mas as “revoluções” não são de agora, tendo já ocorrido várias desde o aparecimento da humanidade. Podem-se sugerir, portanto, 3 revoluções informacionais que causaram um grande impacto.

1 PINTO, Maria Manuela - GESTÃO DA INFORMAÇÃO E PRESERVAÇÃO DIGITAL: UMA

PERSPECTIVA PORTUGUESA DE UMA MUDANÇA DE PARADIGMA. Apresentação PowerPoint no âmbito da unidade curricular Preservação e Conservação, 2013-10-31

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Primeiramente, o ser humano desenvolveu uma necessidade muito particular – a de comunicar. Nasceu daí a primeira revolução – a revolução da linguagem – em que o importante não era nem o suporte, nem o armazenamento, nem a preservação, mas sim a transmissão de informação, feita oralmente, de humano para humano. A informação e o sujeito estavam intimamente relacionados, não havendo um sem o outro – chama-se a esta relação humano-informação, mentefacto.

A partir desta etapa que todas as outras modificações se começam a desenrolar e é precisamente nesta fase que nascem novas necessidades como o registo. Começam-se a definir suportes (que não o próprio sujeito), material de escrita e formas de linguagem, composta por caracteres que, em conjunto, formam um sentido e transmitem uma mensagem. A “escrita” começou na pré-história através da escrita pictográfica (desenhos), passando para a escrita ideográfica (símbolos com significados), a escrita fonética (como a conhecemos hoje – através do alfabeto e da gramática e sintaxe) e por fim a escrita eletrónica (novas linguagens computarizadas, ex. HTML, XML…). É nesta fase que se define o artefacto manuscrito.

Mais tarde, houve a necessidade de reproduzir em grande escala, para que as mensagens chegassem a várias pessoas. Iniciou-se, portanto, a revolução da imprensa. Até este momento a informação ainda não foi separada do suporto, formando ainda apenas uma unidade. A imprensa e a tipografia permitiram a melhor difusão de informação e por fim responderam à necessidade anteriormente referida.

Finalmente, e apenas na 4ª fase de evolução, surgiu a revolução do computador. Esta fase alterou completamente as normas anteriormente estipuladas. Criam-se novas linguagens (como referi anteriormente os exemplos do HTML e do XML) percetíveis pelo computador – hardware e software – e a máquina acabou por responder a necessidades de comunicação, armazenamento, automatização de tarefas, tratamentos e preservação, entre outras. Nesta fase também se procedeu a duas alterações importantes: a informação e o sujeito deixam de ser uma unidade e surgem os termos informação/objeto digital. Uma consequência destes factos foi a mudança de paradigma – do Paradigma Técnico e Custodial para o Paradigma Científico-Informacional – em que na Preservação não é apenas a preservação do suporte que conta, mas sim o seu conteúdo, a informação que contém. Com a facilidade da “informatização” dos

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documentos a partir da digitalização, desenvolveram-se novas questões bastante pertinentes como “Devemos guardar este documento quando ele já está digitalizado?” “Até que ponto é que a informação não se perderá?”. Separaram-se então dois tipos de informação: a informação do documento e a informação que simplesmente está registada no documento. Por exemplo, um documento de 1809 tem características físicas muito diferentes de um documento de 2013. A informação que lá está escrita pode ser igual mas a informação do próprio documento pode dizer quando é que o documento foi feito, entre outros factos. Por este motivo é que a tendência é informatizar, mas salvaguardar este tipo de situações. Porquê esta tendência? Depois de escrito, o documento nunca poderá ser alterado, é linear, no entanto, em ambiente digital, a informação é extremamente flexível, e pode estar em vários sítios e disponível de formas diferentes. Outra tendência muito comum hoje em dia é a preocupação de guardar na “nuvem” da Internet, a fim de evitar perder informação importante caso haja a falha do suporte físico.

Segundo a Professora Manuela Pinto, este “Ambiente” digital abrange vários “contextos” podendo distinguir três: o contexto externo em que se insere, o contexto dos sistemas de tecnologia de informação que tem disponível e o contexto interno da organização. Deste ambiente fazem parte todos os STI, todas as reder internas e toda a rede de Internet e WEB.

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2.

Meta-informação e preservação

Antes de mais, e de apresentarmos o ponto fulcral deste trabalho – o projeto PREMIS- é fundamental esclarecer algumas definições, tais como, a meta-informação no contexto da preservação digital, a sua importância, os vários tipos, bem como, esclarecer a meta-informação de preservação e a sua interligação com o modelo OAIS.

Nos pontos seguintes iremos explicitar de que modo a meta-informação se torna impreterível na utilização de um recurso digital, que a informação se encontre estruturada, de modo a que a preservação dessa mesma informação seja praticável.

2.1. Meta-informação

Meta-informação é, habitualmente, definida por “dados estruturados sobre dados” ou “informação sobre informação”.

Digitalmente a meta-informação é, por norma, a informação estruturada textualmente que descreve algo sobre criação, conteúdo ou contexto de um arquivo individual ou de uma coleção de arquivos digitais.

No contexto dos “records management”, define-se META-INFORMAÇÃO como a informação que descreve o contexto, o conteúdo, e a estrutura dos “records” e a sua gestão ao longo do tempo

ISO 15489-1: 2001, 3.12 A meta-informação pode assumir a forma de uma terminologia controlada, construída cuidadosamente, ou então, escolhida a partir de listas formais através de categorias pré-estabelecidas. Pode, ainda, ser simplesmente uma descrição de texto livre ou um conjunto de palavras-chave usadas para anotar ou tagar uma imagem.

A meta-informação é, por norma, integrada em bases de dados, no entanto, esta pode assumir outras formas, tais como, os arquivos digitais.

Em suma, a meta-informação fornece-nos meios para que possamos descrever os nossos recursos digitais de uma forma estruturada, bem como, a sua partilha com outras pessoas e máquinas.

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2.2. Preservação

A preservação surgiu da tradição de guardar informação e/ou documentos para conservar a memória, esta sempre esteve inerente à informação, desde os tempos mais remotos, que existe a prática de guardar e preservar documentos, papiros, pergaminhos, tabuinhas de argila em lugares importantes e seguros, de modo a existir um testemunho material, na categoria de “património” e também o valor dado à “prova documental” na vertente histórica.(Ribeiro, 2005)2

Atualmente existe uma maior preocupação devido ao excesso de informação que somos assombrados, devido à mudança de paradigma, pois a informação passou a ser entendida como um fenómeno humano e social potenciadora de conhecimento científico.

Segundo o dicionário DELTCI a preservação pauta-se pelo conjunto de medidas

de gestão tendentes a neutralizar potenciais fatores de degradação de documentos”,

sendo, também, “a aquisição, organização e distribuição de recursos, a fim de impedir

posterior deterioração ou renovar a possibilidade de utilização de um seleto grupo de materiais (CONWAY, 1997:6).

Preservation processes and operations involved in ensuring the technical and intellectual survival of authentic records through time

ISO 15489

De uma forma muito sucinta é possível percecionar, através do quadro seguinte, a evolução dos modelos de preservação.

2 RIBEIRO, Fernanda - Gestão da informação/ preservação da Memória da era pós-custodial: um

equilíbrio precário?

Modelos empíricos Período

Proteção do “artefacto escrito” Da antiguidade ao séc. XVIII Conservação do “artefacto cultural escrito” Séc. XVIII – anos 70 séc. XX

P&C do “artefacto cultural escrito” Anos 70 séc. XX - início séc. XXI Preservação Sistêmica Em construção na atualidade

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Tabela 1- Evolução dos modelos empíricos ao modelo teórico de Preservação3 Os arquivos/bibliotecas, com as suas oficinas de copistas inicialmente localizados em palácios e templos, resultam desta necessidade de proteger a memória registada. As questões de foro diplomático, instalação, organização, controlo, acesso e proteção, faziam parte dos processos de gestão e controlo destes acervos. Pode-se aqui colocar as origens do modelo empírico de proteção do “artefacto escrito”, criado em torno do artefacto, e que posteriormente pode ser designado por modelo da conservação do “artefacto cultural”, visto reportarmo-nos a toda a informação produzida/acumulada, independentemente do serviço que irá gerir/preservar.

Com a revolução da imprensa, não ocorrendo uma alteração do conjunto de símbolos e mantendo-se o registo num suporte material, a escrita passa da fase manuscrita para a impressa, através da invenção da imprensa e da tipografia de Gutembeg. A informação vê a possibilidade da sua reprodução e difusão.

O modelo da conservação do “artefacto cultural” emerge da necessidade de agregar objetos diversos, humanos e naturais, e da associação de memória registada ao conceito de património documental, vincando o carater histórico e cultural e especificando o artefacto manuscrito e impresso como artefacto cultural. Assim, define-se a condefine-servação como a aplicação de procedimentos simples de tratamento e reforço de livros, capas, lombadas e o desenvolvimento de ações para a utilização de materiais fisicamente mais robustos na produção de livros, bem como procedimentos mais complexos aplicáveis à conservação a longo termo de documentos importantes.

Em 1987, por iniciativa conjunta da UNESCO, IFLA e CIA são publicados os resultados do inquérito sobre o estado do património documental, este documento aborda o que é necessário fazer em termos de P&C, bem como a perceção de problemas a enfrentar. Evidenciando-se a transição para o modelo de P&C do “artefacto cultural”escrito, entendendo-se como preservação o armazenamento e proteção dos documentos através de processos e operações e conjunto de medidas para proteger e manter esses documentos. Planeamento, estratégia e visão a longo prazo no que concerne aos documentos. Assim fala-se em estratégia e alinhamento dessa estratégia com a organização e o seu ambiente externo.

3 PINTO, Maria Manuela - DA PRESERVAÇÃO DE DOCUMENTOS À PRESERVAÇÃO DA

INFORMAÇÃO. Apresentação PowerPoint no âmbito da unidade curricular Preservação e Conservação, 2013-10-31

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Por fim, devido as fragilidades do modelo anterior, houve necessidade de se mudar para um modelo empírico que tivesse um novo formato de operacionalização, que envolvesse todos os agentes e atores, que se concentra-se na informação como um processo que inclui o processo info-comunicacional, garantindo o domínio de um ambiente digital pluridimensional, assumir o equilíbrio da organicidade com uso da informação e assumir que o ciclo de vida começa com a conceção da plataforma.

Assim surgiu, a preservação sistémica a par da transição do paradigma técnico- custodial para o paradigma científico- informacional, caracterizando-se por ser um modelo sistémico que abrange o SI, começa na fase da conceção da plataforma tecnológica onde se vai integrar a informação, tem uma visão transversal, foca-se num sistema hibrido e preocupa-se com o ciclo de vida da informação; e sistemática visto ter que se desenvolver continuamente ações de refrescamento para que os suportes não se tornem obsoletos.

Contudo, este percurso é considerado um pouco complexo, devido à inerente afirmação dos meios tecnológicos.

Em suma, a preservação pauta-se por um conjunto de medidas/métodos com vista a salvaguardar a informação, de modo a que esta possa ser acessível ao longo dos tempos, apesar de todos os fatores que possam prejudicar essa mesma preservação.

No contexto deste trabalho é importante referir, também, o conceito de preservação digital que surgiu do confronto de uma nova realidade, a do meio digital, posto isto, tornou-se necessário a preservação da informação por meios tecnológicos.

Digital preservation is used to describe the processes involved in maintaining information and other kinds of heritage that exist in a digital form (…). The purpose of preserving digital materials is to maintain accessibility: the ability to access their essential, authentic message or purpose.

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A par do avanço tecnológico que cada vez mais tem vindo a mostrar o seu impacto na sociedade, vivemos na era da tecnologia, e desta forma acresceu a preocupação da preservação da informação em meio digital, existindo preocupações, tais como, a obsolescência tecnológica de todo o ambiente tecnológico que permite ler essa informação, pois o que importa preservar é o conteúdo, ou seja, a informação em si e para tal, é necessário preservar o acesso.

Deste modo, o principal objetivo da preservação digital passa pela recuperação exata de documentos digitais autênticos ao longo do tempo, tornando-se, assim, necessário a criação de um conjunto de políticas, estratégias e ações que assegurem o acesso aos documentos digitalizados, como por exemplo, o dicionário PREMIS.

2.3. A importância da meta-informação

A meta-informação, ao longo do tempo, tem vindo a adquirir uma grande importância, essencialmente, no campo da acessibilidade através da melhoria da eficácia da pesquisa e na possibilidade de criar coleções virtuais, quanto à retenção de contexto os objetos têm relações complexas entre si, bem como associações com pessoas, lugares e eventos. No alargamento do uso através da disseminação de versões digitais, na existência de várias versões em que a preservação é alta, contudo a divulgação é baixa. Nos campos dos aspetos legais cujos repositórios podem manter os registos das camadas de meta-informação de direitos e da preservação pois os processos de migração exigem meta-informação para caraterizar o objeto.

2.4. Tipos de meta-informação

A meta-informação divide-se em cinco tipos, sendo estes: Administrativa - Usada na gestão e administração de recursos

– Informação de aquisição;

– Registo de direitos e de reproduções;

– Documentação dos requisitos legais de acesso; – Informação de localização;

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– Critérios de seleção para digitalização; – Controlo de versões.

Descritiva - Meta-informação que descreve ou identifica recursos – Registos de catalogação;

– Auxiliares de pesquisa; – Índices especializados;

– Relações de hiper-ligação entre recursos; – Anotações dos utilizadores.

Preservação - Relacionada com preservação dos recursos – Documentação da condição física dos recursos;

– Documentação das ações realizadas para preservar versões físicas e digitais dos recursos

• refrescamento • migração

O PREMIS Data Dictionary for Preservation Metadata é um exemplo de meta-informação de preservação e ponto fulcral do presente trabalho.

Técnica - Relacionada com o funcionamento do sistema ou da meta-informação • Documentação de hardware e software

• Informação de digitalização: – formatos

– taxas de compressão – rotinas de escalamento

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• Dados de autenticação e segurança: – encriptação e chave

– senhas de acesso

Uso - Relacionada com o uso dos recursos – Registos de exibição;

– Registo de utilização e de utilizadores;

– Reutilização de conteúdos e informação de versões.4

2.5. Meta-informação de Preservação

A meta-informação de preservação surgiu com o propósito de assegurar a preservação dos acervos digitais, sendo a informação que suporta e documenta a preservação desses mesmos materiais digitais, incluindo elementos descritivos, estruturais e administrativos de meta – informação.

Metadados de preservação correspondem à informação estruturada sobre o objeto digital que: (i) identifica o material sobre o qual o programa de preservação tem responsabilidade; (ii) indica o que é necessário para manter e proteger os dados; (iii) indica ao utilizador aquilo que é necessário para representar o objeto digital pretendido, independentemente das evoluções que tenham ocorrido nas tecnologias de armazenamento e acesso; (iv) regista o histórico do objeto, bem como as consequências das operações que tem sofrido; (v) documenta a identidade e a integridade do objeto para certificar a sua autenticidade; (vi) permite ao utilizador e ao programa de preservação compreenderem o contexto do objeto digital armazenado.

Webb, 2003, p. 100

4 RIBEIRO, Cristina - Tipos de meta informação [Em Linha] [Consultado em 2013-11-1] Disponível em:

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Criada como um modelo de saída de dados e não de entrada, indica as informações que pretendemos de um sistema de meta-informação e não, necessariamente, os dados que devem ser inseridos, como, por quem e em que momento, nem a forma como essa meta-informação é associada a quem a esta a descrever.

Mais concretamente, a meta-informação de preservação pode ser utilizada para:  tomadas de decisão de preservação de documentos, tais como, as políticas de migração ou de emulação

 informações técnicas para apoiar decisões e ações de preservação  registar os efeitos de estratégias de preservação

 garantir a autenticidade dos recursos digitais ao longo do tempo  informações sobre a gestão dos direitos

Com dois objetivos fundamentais proporcionar aos gestores de preservação conhecimento suficiente de modo a que estes tomem as medidas apropriadas para manter o bitstream de um objeto digital a longo prazo e garantir que o conteúdo de um objeto preservado possa ser processado e interpretado apesar de mudanças futuras.

Segundo o Premis “preservation metadata” é a informação que um repositório usa de modo a apoiar o processo de preservação digital. Sendo que este grupo definiu 5 áreas fundamentais no que concerne à meta – informação de preservação:

• Proveniência: conservação de qualidades históricas do objeto digital.

• Autenticidade: engloba as informações necessárias de modo a se compreender a veracidade do objeto digital, se este não foi alterado.

• Atividades de preservação: compreende as sucessivas ações de transações do objeto digital e consequentemente guarda as suas pistas, resumindo a funcionalidade do objeto.

• Ambiente técnico: descreve o material, o sistema e o software necessário à utilização do objeto no estado em que se encontra conservado.

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• Gestão dos direitos: conservação de todos os direitos restritos de propriedade intelectual cujos limitem o poder de depósito de conservação e tomadas de decisões para a preservação do objeto digital.

A estrutura (framework) da meta-informação de preservação é uma visão geral ou uma descrição dos tipos de meta-informação que deve ser associada a um objeto digital arquivado. Esta contém cinco componentes principais: um esquema (schema) conjunto de categorias de meta-informação selecionados, um modelo concetual que descreve a forma como toda informação e conceitos relativos a um recurso se relacionam entre si, um vocabulário, isto é, “palavras” específicas ou “valores” que se inserem nesses elementos/categorias, a norma de conteúdo (content standard), ou seja, normas que descrevem como a informação deve ser inserida nos elementos/categorias do esquema de meta-informação e por fim a codificação (enconding) que é a forma como a meta-informação é apresentada, como por exemplo o XML, que será, posteriormente, no ponto 4 explicado.

Tornou-se imperativo chegar a um consenso em relação à estrutura da meta-informação de preservação, desta forma, elaboraram-se três requisitos, esta deve ser abrangente – a meta-informação de preservação deve ser estendida a todos os aspetos do processo de preservação digital, estruturada – a estrutura da meta-informação de preservação deve contemplar uma descrição de topo das maiores funcionalidade dos componentes/processos do sistema digital de arquivo e amplamente aplicável- a estrutura da meta-informação de preservação deve ser aplicável a uma gama ampla de objetos digitais, atividades de preservação digital e instituições.

A junção desses requisitos da estrutura da meta-informação de preservação deve representar uma descrição completa dos tipos de informação, necessária para apoiar uma ampla gama de atividades de preservação digital.

O primeiro passo para o desenvolvimento da meta-informação de preservação foi a criação do modelo OAIS - Open Archival Information System.

Pela mesma razão, em 2002, o consórcio Online Computer Library Center e

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único documento onde se enumeram as diversas classes de informação que deverão estar presentes num esquema de metainformação de preservação.5

Posteriormente, este mesmo consórcio elaborou o designado PREMIS (PREservation Metadata: Implementation Strategies) cujo objetivo se prendia com a continuação do esquema de meta-informação acima mencionado. Note-se que este projeto será explicado, posteriormente, no ponto 3 do presente trabalho.

2.6. Meta-informação de Preservação e o OAIS Information

Model

De modo a alcançar os requisitos da estrutura da meta-informação de preservação, anteriormente referidos, tornou-se necessário a criação de um modelo de referência (OAIS) capaz de alcançar esses mesmos objetivos.

Por conseguinte, surge no âmbito da preservação digital o Modelo de referência OAIS como uma arquitetura para a construção de arquivos digitais. Aprovado como norma internacional em 2003 - ISO Standard 14721:2003 - com o objetivo de controlar e preservar o armazenamento da informação digital a longo prazo.

O modelo de referência OAIS assume a responsabilidade de preservar informação disponibilizando-a para uma determinada identidade consumidora (comunidade, organização, etc) através de um arquivo constituído numa organização de pessoas e sistemas. Sendo, este modelo, um grande impulsionador na preocupação da preservação de informação digital.

OAIS information model

Além de destacar os atributos chave de um arquivo digital, incorpora um modelo de informação que descreve de forma ampla os requisitos associados à meta-informação para a retenção de um objeto digital a longo prazo. A informação é compreendida para

5 FERREIRA, Miguel – Introdução à Preservação Digital: Conceitos, Estratégias e Actuais Conceitos.

[Em Linha] Guimarães, Escola de Engenharia da Universidade do Minho, 2006. [Consultado em 2013-11-1] Disponível em http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/5820/1/livro.pdf

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significar, uma qualquer forma, de conhecimento registado (dados) que pode ser trocado.

Este é construído em torno do conceito de um pacote de informação (information package): a conceptualização da estrutura da informação, como se move dentro, através e fora do sistema de arquivo.

No contexto do OAIS a informação pode existir de duas formas: como objeto físico (papel de documento) ou como objeto digital (documento PDF). Sendo que estes dois tipos – físico e digital – são denominados de dados.

Como é possível percecionar através da figura 1, um objeto de dados (data

object) pode também conter dados auxiliares ao objeto preservado, como é o caso de um

registo de informação Dublin Core. A interpretação do objeto de dados é alcançada através da combinação da base de conhecimento (knowladge base) dos usuários e a informação de representação (representation information) associada ao objeto de dados. Cada indivíduo tem uma base de conhecimento, que é usada para entender e interpretar a informação. Contudo, esta base de conhecimento nem sempre é suficiente pelo que

Figura 1- Modelo funcional do OAIS. Fonte: OCLC/RLG Working Group on Preservation Metadata

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para que esta seja entendida na íntegra é necessário que o objeto de dados seja complementado com a informação de representação.

O objeto de dados, a base de conhecimento e a informação de representação, quando combinados, formam um objeto de informação (information object) que é definido como um objeto de dados combinado com a representação da informação. Por sua vez, um objeto de informação pode ser de quatro tipos: informação de conteúdo (content information), informação de descrição de preservação (preservation description information), informação de pacote (packaging information) e informação descritiva

(descriptive information).

De forma sucinta, a informação de conteúdo é a informação principal, alvo da preservação que se encontra associada à sua informação de representação. Quanto à informação de descrição de preservação, esta, contém a informação necessária para preservar de forma adequada a informação de conteúdo à qual está associada, podendo ser subdivida em quatro subcategorias: referência (regista identidade, descritores); contexto (regista relacionamentos); proveniência (regista proveniência e histórico) e rigidez (regista a integridade, mecanismos de autenticação).

A informação de pacote (information packaging) agrega a informação de conteúdo e a informação de descrição de preservação num pacote identificável, enquanto que a informação descritiva facilita o acesso à informação de pacote através de ferramentas de pesquisa e recuperação.

Um pacote de informações (information package) consiste no objeto digital que é o foco da preservação, juntamente com meta-informação necessários para apoiar a sua preservação e o seu acesso a longo prazo ligado a um único pacote lógico. Posto isto, existem três varáveis num pacote de informação:

SIP – pacote de submissão de informação, é o pacote de informação entregue pelo usuário para construção de um ou mais AIP.

AIP- pacote de arquivamento de informação, é pacote de informações realmente armazenadas pelo arquivo que será objeto de preservação.

DIP- pacote de disseminação de informação, é o pacote informação transferido do arquivo para um usuário em resposta a um pedido de acesso.

(22)

Em suma, o modelo OAIS representa uma descrição de alto nível dos tipos de informação gerada e gerida em conformidade com um sistema de arquivo. Este modelo proporciona uma base útil para o desenvolvimento de uma preservação estruturada de meta-informação que atenda aos requisitos. Ainda o modelo OAIS integra diversos esforços em torno de um sistema concetual padrão que pretende servir de base e/ou linguagem comum para futuras iniciativas em arquivos de informação digital.

(23)

3.

Projeto PREMIS

O projeto PREMIS (PREservation Metadata Implementation Strategies) é um modelo internacional para meta-informação que visa a normalização da preservação de objetos digitais e a garantia da usabilidade destes a longo prazo. Este projeto é implementado em projetos de preservação em todo o mundo e está também agregado a sistemas e ferramentas de preservação digital. Os responsáveis pelas revisões e pela efetuação do modelo do projeto é feita pelo Comité Editorial PREMIS. Este modelo é constituído por um Dicionário de Dados e um esquema XML, embora também tenha anexado documentação de suporte.6

Surgiu a Junho de 2003, quando OCLC (Online Computer Library Center)e RLG (Research Libraries Group) em coligação, criaram o e patrocinaram o novo grupo de trabalho do PREMIS. 7

O grupo de trabalho do PREMIS é constituído por sensivelmente 30 membros 8 de 5 países diferentes. Estes membros são representantes de bibliotecas, museus, arquivos, agências governamentais e ainda de organizações do sector privado. Este grupo subdivide-se em dois grupos: o Subgrupo de Implementação de Estratégias e o Subgrupo dos Elementos Core. O primeiro é o grupo responsável pela avaliação das estratégias relacionadas com a codificação e o armazenamento, tanto como a gestão da preservação e a troca de meta-dados em sistemas de preservação digital. Além desta função, também tem o encargo de observar e pesquisar os sistemas infra referidos que surgem ou estão a ser planeados. O segundo grupo está responsável pela definição dos elementos core com grande que seja aplicável na comunidade de preservação digital tal como o desenho do Dicionário de dados que apoiará os elementos core antes referidos. 9 No fundo, o primeiro grupo é o grupo estratégico, administrativo, enquanto o segundo é o mais operacional e técnico.

6

PREMIS Home in The Library of Congress [Em Linha] The Library of Congress, 2013. [Consultado em 2013-11-1] Disponível em http://www.loc.gov/standards/premis/

7 LAVOI, Brian - PREMIS and Preservation Metadata Standards Londres: DPC Meeting on

Preservation Metadata, 2005.

8

An Introduction to Metadata in JICS Digital Media [Em Linha] [Consultado em 2013-10-30]. Disponível em http://www.jiscdigitalmedia.ac.uk/guide/an-introduction-to-metadata

9 An Introduction to Metadata in JICS Digital Media [Em Linha] [Consultado em 2013-10-30].

(24)

Este projeto teve por base vários contextos que motivaram a sua criação, por exemplo, o facto de antes de 2002 haver uma explosão de criação e preservação de meta-dados e as matrizes serem várias e terem todas diferentes objetivos e propósitos, pois não havia um modelo internacional com a melhor prática de preservação de meta-dados. Cria-se então a necessidade de implantar manuais/guias para a preservação de meta-informação que definissem o melhor modo de aplicação e de utilização. Foi neste contexto que o PREMIS Working Group foi fundado, foi nestes moldes que o PREMIS se desenvolveu. 10 Em conclusão, o projeto que tem o objetivo de homogeneizar a partir do seu modelo e do Dicionário de Dados, e evoluir, a partir da avaliação do contexto e do meio ambiente externo. 11

A partir daqui também desenvolvem uma estratégia de desenvolvimento que se resume à não utilização de apenas meios mecânicos e automáticos na tarefa de analisar e estar sempre na vanguarda no que toca à inovação do ambiente digital e das práticas de preservação de meta-informação12

Apesar de ser de aplicação independente, o PREMIS foi modelado a partir do modelo de referência OAIS, sobre o qual falamos no ponto anterior.13

3.1. Modelos e dicionários de dados

Apesar da inovação trazida pelo projeto PREMIS, outros modelos, dicionários e esquemas foram criados antes e durante o desenvolvimento no primeiro.

Na seguinte listagem passo a citar modelos e esquemas diferentes mas semelhantes ao PREMIS:

Anglo American Cataloguing Rules

Audio Engineering Society’s drafts for Core Audio technical metadata

CERA

CF conventions for climate and forecast metadata Data Documentation Initiative

Dublin Core, or Dublin core based

10

LAVOI, Brian - PREMIS and Preservation Metadata Standards. Londres: DPC Meeting on Preservation Metadata, 2005.

11 PREMIS Working Group - Implementing Preservation Repositories For Digital Materials: Current

Practice And Emerging Trends In The Cultural Heritage Community USA: OCLC, 2004

12

An Introduction to Metadata in JICS Digital Media [Em Linha] [Consultado em 2013-10-30]. Disponível em http://www.jiscdigitalmedia.ac.uk/guide/an-introduction-to-metadata

13 An Introduction to Metadata in JICS Digital Media [Em Linha] [Consultado em 2013-10-30].

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EAD

MAB2 scheme, MARC e MARCXML NewsML

Newspaper Association of America ONIX

Record of Archival Description SMIL Spectrum TEI Header UNIMARC VRA Core WAGILS

Text Encoding Inictiative METS;

MODS;

 ISAD(G): Norma geral internacional de descrição arquivística - Segunda edição;  EAD;

NISO Z39.87 - Technical Metadata for Digital Still Images (MIX)14 Seguidamente apresentamos também uma citação sobre listas

“National Library of Australia Preservation Metadata for Digital Collections;

Reference Model for an Open Archival Information System;

RLG/OCLC report Trusted Digital Repositories: Attributes and Responsibilities; OCLC/RLG Metadata Framework to Support the Preservation of Digital Objects; National Library of New Zealand Metadata Standards Framework –Preservation

Metadata;

RLG/NARA Audit Checklist for the Certification of Trusted Digital Repositories.”15

14

Home in The Library of Congress [Em Linha] The Library of Congress, 2013. [Consultado em 2013-11-1] Disponível em http://www.loc.gov/standards/premis/

15 An Introduction to Metadata in JICS Digital Media [Em Linha] [Consultado em 2013-10-30].

(26)

3.2. Premis:

um

subgrupo

da

meta-informação

de

preservação

É possível pensar no PREMIS como um subgrupo da meta-informação de preservação que se situa no centro porque não tem funções muito amplas. No entanto, e citando a fonte, apenas define a meta-informação necessária para que a execução das funções de preservação. Em baixo, colocamos uma figura que esquematiza, com o intuído de explicar estas relações da melhor forma. Na imagem, é possível verificar os tipos de meta-informação relevantes para a preservação e é possível também descrever a relação destes com o PREMIS (que se encontra no centro e é considerado o “coração” da meta-informação de preservação).16

Figura 2- PREMIS- Coração da meta-informação de preservação

3.3. Conceitos essenciais: bit-streams; file; representation

Como veremos mais à frente, o modelo de dados PREMIS define 5 entidades distintas, sendo estas: Entidades Intelectuais, Objetos, Eventos, Agentes e Direitos. A entidade objetos subdivide-se em três subtipos- bitstream, file e representation - que, para a sua perceção aquando da leitura é necessário especificar bem o seu significado.

O bitstream são dados adjacentes (ou não) contidos num file (ficheiro) que partilham características semelhantes e servem o fim da preservação. Não pode ser transformado num file isoladamente, isto é, requer uma estrutura do determinado

16 CAPLAN, Priscilla – Understanding PREMIS [Em Linha] USA: Library of Congress, 2009

[Consultado em 2013-11-18] Disponível em http://www.loc.gov/standards/premis/understanding-premis.pdf

(27)

ficheiro ou então é necessária a reformatação do primeiro segundo determinado formato. 17 Existe uma exceção: os filestreams. Estes não precisam de informação adicional e seguem-se pelas regras de um dicionário de dados, ao contrário dos

bitstream que se regem por regras próprias. 18

Um file é uma sequência ordenada e nomeada de Bytes reconhecidos por um sistema, tem um formato específico (apesar de não haver restrição19), permissões de acesso e dados estatísticos (como o tamanho e a última modificação). O número de Bytes é relativo podendo ter o valor 0 ou maior que zero. 20

Representation é um objeto digital e um conjunto de files previamente

armazenados e de meta-informação estruturada que está agregado a uma Entidade Intelectual. Este objeto vai “representar” e caracterizar a Entidade Intelectual respetiva.

21

3.4. Modelo de dados Premis

Da elaboração do Projeto PREMIS surgiu como principal resultado a elaboração do Dicionário de Dados (Data Dictionary), que reúne a descrição de um conjunto de meta-informação de suporte à preservação digital através do Modelo de dados PREMIS. Tendo sido elaborado com o intuito de esclarecer o significado e o uso das unidades semânticas do Dicionário de dados.

O Modelo de dados PREMIS define 5 entidades distintas, sendo estas: Entidades Intelectuais, Objetos, Eventos, Agentes e Direitos.

17 PREMIS Editorial Committee - PREMIS Data Dictionary for Preservation Metadata: version 2.2

[Em Linha] 2012 [Consultado em 2013-10-19] Disponível em http://www.loc.gov/standards/premis/v2/premis-2-2.pdf

18 An Introduction to Metadata in JICS Digital Media [Em Linha] [Consultado em 2013-10-30].

Disponível em http://www.jiscdigitalmedia.ac.uk/guide/an-introduction-to-metadata

19

An Introduction to Metadata in JICS Digital Media [Em Linha] [Consultado em 2013-10-30]. Disponível em http://www.jiscdigitalmedia.ac.uk/guide/an-introduction-to-metadata

20 PREMIS Editorial Committee - PREMIS Data Dictionary for Preservation Metadata: version 2.2

[Em Linha] 2012 [Consultado em 2013-10-19] Disponível em http://www.loc.gov/standards/premis/v2/premis-2-2.pdf

21 PREMIS Editorial Committee - PREMIS Data Dictionary for Preservation Metadata: version 2.2

[Em Linha] 2012 [Consultado em 2013-10-19] Disponível em http://www.loc.gov/standards/premis/v2/premis-2-2.pdf

(28)

Figura 3 - Modelo de dados PREMIS

3.4.1. Entidades

Intelectuais - conjunto coerente de informação identificado e descrito como uma unidade, são alguns exemplos: livros, fotografias, bases de dados, artigos. Pode conter outras entidades intelectuais no seu interior como é o caso de um site, este pode conter várias páginas web.

Objetos – unidade responsável por descrever a informação em forma digital, constitui o que é armazenado e gerido pelo repositório na realidade, como por exemplo, um arquivo PDF. Esta entidade pode ainda ser dividida em três subtipos: Representação, Ficheiro ou Sequência de bits, anteriormente definidos.

Eventos – entidade responsável pela descrição de ações que envolvem ou afetam todo o ciclo de vida de um objeto no repositório, incorporam informação sob a forma de meta-informação relativa às ações de preservação com o intuito de alterar o objeto digital. Agentes – entidade constituída por pessoas, organizações ou aplicações informáticas que se encontram diretamente ligadas à preservação de determinado objeto digital.

(29)

Direitos - são direitos de propriedade e permissões legais vinculadas ao objeto relevantes para a preservação, por exemplo, autorização para fazer uma cópia em PDF. De salientar que cada uma destas entidades, anteriormente, referidas contêm informação e relacionando-se, de forma a reforçar a fiabilidade e usabilidade da preservação digital.

3.4.2. Relações

As relações são princípios de associação das ocorrências entre as várias entidades presentes do modelo de dados. As relações têm três variações de base:

Relação de estrutura- demonstram as relações entre os objetos e as suas partes. As relações entre os ficheiros que constituem uma representação de uma entidade inteletual de meta-informação de preservação são essenciais, pois se num depósito de preservação as partes de um objeto digital não puderem ser recuperadas em conjunto, então este objeto não se encontra preservado.

Relação de derivação- resulta da replicação ou da transformação de um objeto. O conteúdo intelectual de um objeto resultante é o mesmo, mas a instância do objeto e do seu formato são diferentes.

Relação de dependência- quando esta existe quando um objeto requer outro para apoiar a sua função, os resultados ou a coerência do seu conteúdo.

3.4.3. Unidades semânticas

Definidas pelo dicionário de dados, não confundir com meta informação, é uma componente de informação e de conhecimento. O PREMIS não especifica de que modo a meta-informação deve ser representada, apenas define o que o sistema precisa de saber de modo a ser capaz de a exportar para outros sistemas. Assim, as unidades semânticas devem conter termos bastante abstratos. As unidades semânticas são mapeadas através de elementos de meta-informação definidas no esquema PREMIS XML.

(30)

3.4.4. O princípio 1:1

Na preservação digital a prática deste princípio – 1:1- é muito comum para criar novas cópias ou versões de objetos armazenados.

O princípio 1:1 assegura que cada descrição apenas descreve um recurso, quando aplicado à meta-informação do PREMIS, cada objeto, no âmbito do depósito de preservação (arquivo, bitstream , representação ) é descrito como um conjunto estático de bits.

É possível alterar um arquivo (bitstream ou representação), contudo só é possível criar um novo arquivo (bitstream ou representação), desde que este se encontre relacionado com o objeto de origem.

O Dicionário de Dados tem uma unidade semântica que data de criação de um objeto (dateCreatedByApplication) , contudo não altera para a data a de modificação de um objeto , pois por definição um objeto não pode ser modificado.

Quando novos objetos são derivados de objetos já existentes, do evento que criou o novo objeto este deve ser registado como um novo evento, que contará com um carimbo de data / hora. A relação entre os objetos deve ser gravada utilizando a unidade semântica de relacionamento associada a entidade objeto. O relatedEventIdentification é o componente semântico a ser usado para fazer a associação com o evento.

3.5. O Dicionário de Dados PREMIS

A elaboração do Dicionário de Dados PREMIS surgiu através do consórcio OCLC/RLG - grupo de trabalho do PREMIS, em 2005, sendo este dicionário o resultado do relatório final desde grupo especializado.

Como referido anteriormente, este dicionário de dados reúne a descrição de um conjunto de meta-informação de suporte à preservação digital.

Podemos, assim, afirmar como função primordial a documentação dos objetos digitais ao longo do tempo tornando-os acessíveis a longo prazo.

(31)

O dicionário de dados não define elementos de meta-informação, mas sim unidades semânticas - fração de informação ou de conhecimento. Cada um destes níveis é definido por um conjunto de atributos, normalizados (ISO 11179) para descrição dos elementos dos dados.

Nessa direção, o PREMIS não especifica como os metadados devem ser representados em um sistema, ele simplesmente define o que o sistema precisa entender e o que ele deve ser capaz de exportar para outros sistemas.

CAPLAN, 2009

Posto isto, o dicionário de dado encontra-se organizado segundo o modelo de dados apresentado no ponto 3.5 que relaciona as entidades associadas à preservação digital. Para estas entidades, inclui as seguintes unidades semânticas (semantic units): objetos, eventos, agentes e direitos. Sendo que a quinta unidade – entidades inteletuais- encontra-se fora dos limites do dicionário pois encontra-se preenchida de meta-informação descritiva.

Quanto à sua estrutura, na versão 1.0, esta encontra-se disponível num documento que inclui tópicos gerais, implementação, tópicos especiais, um glossário, exemplos de casos de utilização, assim como por um conjunto de dados, tabelas e elementos de dados, bem como, um conjunto de esquemas XML para apoiar o uso do Dicionário.

(32)

Cada entrada no Dicionário de Dados é definida, assim, por atributos para uma unidade semântica:  Nome da Unidade Semântica;  Componentes Semânticos;  Definição da unidade semântica;  Racionalidade;  Contraste de Dados;  Categoria do Objeto;  Aplicabilidade;  Exemplos;  Repetição;  Obrigação;  Criação/manutenção de notas;  Notas de Uso.

Por fim, apresenta também um conjunto de esquemas em XML como apoio à utilização do Data Dictionary, explicado posteriormente, no ponto seguinte.

Figura 4 - Exemplo de uma entrada do Dicionário PREMIS

(33)

3.5.1. Versões

O dicionário tem vindo ao longo do tempo a sofrer alterações com o objetivo de melhorar a sua performance na meta-informação de preservação digital.

O Dicionário de Dados PREMIS 1.0 elaborado em 2005 O Dicionário de Dados PREMIS 2.0 elaborado em 2008

O Dicionário de Dados PREMIS 2.1 elaborado em Janeiro de 2011 O Dicionário de Dados PREMIS 2.2 elaborado em Julho de 2012

(34)

4.

A utilização do PREMIS: XML e esquemas de meta-informação

Visto que o contexto do PREMIS é puramente digital, então a preservação de que falamos também é digital. Por este motivo, e contrariamente aos métodos físicos e tradicionais, é preciso haver uma adequação de linguagem que esteja em coerência com o meio digital e que seja reconhecia por vários sistemas, a fim de possibilitar a comunicação.

O XML (Extensible Markup Language) é uma linguagem (metalinguagem) informática que descreve outras linguagens de “anotação de documentos”. Muito basicamente, esta linguagem define a estrutura e diz precisamente como os dados têm ou devem ser inseridos, definindo semântica e a estrutura do conteúdo, o que facilita o manuseamento (no entanto, não define formatos e precisa de linguagens externas como CSS ou o XSL para a apresentação visual dos dados). O XML é o ideal para a manipulação, comunicação e pesquisa de dados 22.

Como foi referido anteriormente, a estrutura de meta-informação contém 5 componentes essenciais. Dois dessas componentes são o esquema de meta-informação e a codificação. O primeiro é esquematização que agrega elementos de meta-informação, enquanto o segundo é a “sintaxe” do esquema, isto é, um esquema tem de estar escrito numa linguagem (numa codificação) que, por sua vez, dita a forma do esquema – não menosprezando todas as regras “sintáticas” agregadas à codificação. No caso do Dicionário de Dados PREMIS, é utilizada a linguagem XML que suporta o esquema de meta-informação de preservação. A utilização destes esquemas XML facilita e assegura a comunicação e distribuição da meta-informação em outros vários sistemas.

22

VILA VERDE, Isidro – XML. Apresentação PowerPoint no âmbito da unidade curricular Informação para a Internet, 2013-10-31

(35)

5. Vantagens e inconvenientes do dicionário de dados PREMIS

O dicionário de dados PREMIS: preservation meta data implementation strategies como o próprio nome indica é um conjunto de estratégias que pretendem ser implementadas na área da meta-informação. Este é um processo em construção, consensual e internacional, aumentando, assim, a sua hipótese de ser amplamente utilizável por todo o tipo de instituições/organizações cujo enfoque é a preservação digital e a implementação em diferentes sistemas informáticos.

Como um dicionário de meta-informação deverá cobrir a totalidade das necessidades pretendidas por quem o utiliza.

A sua vertente carateriza-se pela implementação e interoperabilidade, de modo, a facilitar a manipulação de objetos digitais, cumprindo o sua função primordial, isto é, documentar objetos digitais através do tempo e torná-los acessíveis a longo termo.

Quanto ao seu inconveniente este passa pela incerteza de afirmar a sua plena eficácia, pois o impacto dos futuros desenvolvimentos na utilização de objetos digitais não é fácil de prever. A sua complexidade é um fator a ter em conta, pois pode implicar a formação dos colaboradores na execução do dicionário de dados.

(36)

Conclusão

A preservação a longo prazo de objetos digitais implica a implementação de funcionalidades que permitam o estabelecimento e a integridade dos documentos.

Desta forma, tornou-se necessário criar uma solução para o problema da preservação digital, surgindo, assim, através do consórcio OCLC/RLG a elaboração do projeto PREMIS que delineava as estratégias e forma de implementar a preservação de informação a nível digital.

O dicionário de dados PREMIS é uma peça fundamental, visto que reúne a descrição de um conjunto de meta-informação de suporte à preservação digital. Sendo possível implementar estratégias duradouras e eficazes de preservar a informação do objeto digital.

Salienta-se a meta-informação de preservação como o grande motor para o acesso rápido e eficaz da informação digital, tornando-se vantajosa a sua adaptação a vários modelos que estejam inseridos na meta-informação.

Por fim, em contexto pessoal, é de referir a complexidade do presente trabalho pelo facto da “preservação sistémica” ser um processo ainda em construção, não estando plenamente definido. A evolução tecnológica é um fator a apontar, que influência as várias estratégias do objeto digital e consequentemente as suas dimensões.

(37)

Referências bibliográficas

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