S
S
í
í
ndrome da Dor
ndrome da Dor
Patelo
Patelo
-
-
Femoral
Femoral
:
:
Uma Nova
Uma Nova
Perspectiva
Perspectiva
Bento Abreu, FT, Ph.D.
Bento Abreu, FT, Ph.D.
CB/ UFRN
CB/ UFRN
A SA Sííndrome da dor ndrome da dor patelo
patelo--femoralfemoral(SDPF) (SDPF)
pode ser definida como
pode ser definida como
dor
dor periperiou retroou retro--patelar patelar resultante de altera
resultante de alteraçções ões f
fíísicas e bioqusicas e bioquíímicas na micas na
articula
articulaçção ão patelopatelo--femoralfemoral
(PF).
(PF).
Deve ser diferenciada da Deve ser diferenciada da condromal
condromalááceaceaou outra ou outra condi
condiçção degenerativa ão degenerativa
articular.
articular.
SDPF SDPF ééum enigma: os um enigma: os piores casos de dor e
piores casos de dor e
disfun
disfunçção ocorrem em ão ocorrem em
pacientes com m
pacientes com múúltiplas ltiplas cirurgias para corrigir
cirurgias para corrigir
moderada dor anterior
moderada dor anterior
inicialmente (
inicialmente (HillsgroveHillsgrove& &
Paulos
Paulos, 1995)., 1995).
ÍÍndices de falha ndices de falha iatrogênica s
iatrogênica sóóperdem perdem para cirurgia da LBP. para cirurgia da LBP. Introdução Causas de Dor Anterior no joelho Dixit et al., 2007
SDPF ou dor anterior na SDPF ou dor anterior na patela ou joelho de
patela ou joelho de
corredores, envolve
corredores, envolve
patela e
patela e retinretinááculoculo..
ÉÉo diagno diagnóóstico mais stico mais comum entre os
comum entre os
corredores e na cl
corredores e na clíínica nica
(16
(16--25% de todas as 25% de todas as
lesões) (
lesões) (FulkersonFulkerson, ,
1997).
1997).
11% das queixas 11% das queixas m
múúsculosculo--esquelesquelééticasticaspor por dor anterior no joelho,
dor anterior no joelho,
não necessariamente não necessariamente SDPF. SDPF. Introdução
A art. PF compreende a A art. PF compreende a tr
tróócleacleafemoral e a femoral e a
patela.
patela.
A patela, > osso A patela, > osso sesam
sesamóóideidedo corpo, age do corpo, age
como uma p
como uma polia olia mecânica que serve
mecânica que serve
como fulcro para o
como fulcro para o
quadr
quadrííceps, protege a ceps, protege a
superf
superfíície da articulacie da articulaçção ão
do joelho e possui papel
do joelho e possui papel
cosm
cosméético.tico.
Anatomia e Biomecânica
Durante caminhada, 50% Durante caminhada, 50% do peso corporal
do peso corporal éé colocado na patela e at
colocado na patela e atéé 7x o peso
7x o peso ééforforççado na PF ado na PF
durante agachamento
durante agachamento
(
(ReillyReilly& & MartensMartens, 1972)., 1972).
Estabilidade da PF Estabilidade da PF depende de depende de estabilizadores dinâmicos estabilizadores dinâmicos e est
e estááticos que controlam ticos que controlam o correto movimento
o correto movimento
patelar sobre a
patelar sobre a trtróócleacleana na
FLEX.
FLEX.
Anatomia e Biomecânica
Com aumento da FLEX, Com aumento da FLEX, á
área de contato aumenta rea de contato aumenta e passa de distal para
e passa de distal para
proximal.
proximal.
Em 90Em 90ººde FLEX, de FLEX, todastodasas as por
porççõesõesdadapatelapatela experimentam
experimentamalgumalgum contato
contato, com , com exceexceççãoãodada
faceta
facetaíímparmpar..
Com 135Com 135ººde FLEX, o de FLEX, o contato
contatoficaficasobresobreas as facetas
facetasexternasexternase e íímparmpar, ,
com a
com a facetafacetainternainterna
completamente
completamenteforaforade de contato
contato..
A forA forçça de compressão a de compressão patelar empurra a patela
patelar empurra a patela
contra a superf
contra a superfíície cie anterior do fêmur.
anterior do fêmur.
Esta forEsta forçça aumenta a aumenta durante a flexão
durante a flexão
Em extensão completa, a Em extensão completa, a á
área de contato patelar rea de contato patelar éé entre a por
entre a porçção distal da ão distal da patela com a
patela com a trtróócleaclea
superior.
superior.
Com a extensão de Com a extensão de joelho, a patela tende a
joelho, a patela tende a
medializar
medializar((tilttiltmedial).medial). Anatomia e Biomecânica
A patela não move A patela não move somente na dire
somente na direçção ão
superior
superior--inferior. Ela roda inferior. Ela roda
e sofre
e sofre ““tilttilt””..
Contato repetitivo em Contato repetitivo em á
áreas da patela associado reas da patela associado
ao mal posicionamento
ao mal posicionamento
patelar e assimetrias
patelar e assimetrias ééo o prov
prováável mecanismo da vel mecanismo da
SDPF.
SDPF.
Etiologia de carEtiologia de carááter ter multifatorial. Causas
multifatorial. Causas
incluem
incluem
overuse
overuse/sobrecarga, /sobrecarga, problemas biomecânicos
problemas biomecânicos
e disfun
e disfunçção muscular.ão muscular.
Etiologia
Sinal em J
1
1--OveruseOveruse/Sobrecarga:/Sobrecarga:
-- Flexão repetitiva e contFlexão repetitiva e contíínua nua
do joelho aumenta a do joelho aumenta a pressão na patela em pressão na patela em v
váários pontos de contato rios pontos de contato com o fêmur ( com o fêmur (BruknerBrukner& & Khan, 1993). Khan, 1993).
-- Sobrecarga Sobrecarga ééo termo mais o termo mais
apropriado porque a SDPF apropriado porque a SDPF tamb
tambéém afeta indivm afeta indivííduos duos inativos.
inativos.
-- Impacto repetitivo éImpacto repetitivo éum um
fator contribuinte, fator contribuinte, principalmente em principalmente em corredores (
corredores (ReidReid, 1992)., 1992).
Etiologia
Aumento da pressão Aumento da pressão intra
intraóósseasseacausa causa diminui
diminuiçção da absorão da absorçção ão de carga na cartilagem
de carga na cartilagem
articular por menor
articular por menor áárea rea de contato (
de contato (DoucetteDoucette& &
Goble
Goble, 1992)., 1992).
Aumento do Aumento do turnoverturnovere e remodelamento do osso
remodelamento do osso
subcondral
subcondral(femoral e (femoral e
patelar) pode ser
patelar) pode ser
doloroso (
doloroso (DyeDye& & ChewChew, , 1993).
1993).
Etiologia
2
2--Problemas Biomecânicos Problemas Biomecânicos
e Disfun
e Disfunçção muscular:ão muscular:
-- Nenhum Nenhum úúnico fator nico fator
biomecânico foi identificado biomecânico foi identificado como causa prim como causa primáário da rio da SDPF (
SDPF (NatriNatrietetal., 1998).al., 1998).
2.1
2.1--PPééPronadoPronado(plano): p(plano): péé
evertido
evertido, , dorsifletidodorsifletidoe e
abduzido com perda do
abduzido com perda do
arco medial.
arco medial.
-- CompensaçCompensação em RI da ão em RI da
t
tííbia, bia, valgismovalgismodo joelho do joelho e/ou
e/ou anteversãoanteversãofemoral femoral prejudica mecanismo PF. prejudica mecanismo PF.
2.2
2.2--PPéécavo (arco alto, cavo (arco alto,
supinado
supinado):):
-- PéPéinvertido, aduzido e com invertido, aduzido e com
flexão plantar flexão plantar
-- Menor amortecimento no Menor amortecimento no
contato da perna com o contato da perna com o solo.
solo.
-- Maior estresse sobre a PF Maior estresse sobre a PF
durante a corrida ( durante a corrida (ReidReid, , 1992). 1992). Etiologia
2.3
2.3
-
-
Ângulo Q:
Ângulo Q:
-- Formado pela linha Formado pela linha
EIAS
EIAS--centrocentroda patelada patela-
-tuberosidade da t
tuberosidade da tííbiabia
-- Embora bastante Embora bastante
controverso, alguns
controverso, alguns
autores sugerem que
autores sugerem que
o aumento do ângulo
o aumento do ângulo
Q pode levar
Q pode levar àà
subluxa
subluxaççãoãopatelar.patelar.
-- ThomeeThomeeetetal., 1995: al., 1995:
ângulo Q similares em
ângulo Q similares em
pacientes sintom
pacientes sintomááticos ticos
e não.
e não.
Etiologia
Etiologia
2.4
2.4
-
-
Causas musculares:
Causas musculares:
-- Podem ser relacionadas Podem ser relacionadas ààfraqueza ou fraqueza ou
inflexibilidade (
inflexibilidade (JuhnJuhn, 1999)., 1999).
-- A fraqueza do quadrA fraqueza do quadrííceps ceps ééa causa mais citada a causa mais citada
(
(LapradeLapradeetetal., 1998).al., 1998).
Etiologia
TS tensos levam a prona TS tensos levam a pronaçção do pe e ão do pe e Encurtamento do tr
Encurtamento do trííceps ceps suralsural
VMO origina do tendão do adutor VMO origina do tendão do adutor magno. Disfun
magno. Disfunçção da RE causa ão da RE causa prona
pronaçção do pão do péé, G. m, G. méédio dio estabilzaestabilza pelve
pelve Fraqueza ou encurtamento dos mm do Fraqueza ou encurtamento dos mm do quadril (ABD, ADD e RE)
quadril (ABD, ADD e RE)
Maior for
Maior forçça posterior no joelho, a posterior no joelho, aumentando pressão da patela no aumentando pressão da patela no fêmur
fêmur Encurtamento de
Encurtamento de IQTsIQTs
Tensionamento
Tensionamentoda BIT coloca forda BIT coloca forçça a lateral excessiva na patela e causa RE lateral excessiva na patela e causa RE da t
da tííbiabia Encurtamento da BIT
Encurtamento da BIT
Posicionamento lateral da patela pela Posicionamento lateral da patela pela fraqueza do VMO (?) Fortalecimento fraqueza do VMO (?) Fortalecimento isolado do VMO (?)
isolado do VMO (?) Fraqueza do quadr
Fraqueza do quadrííceps medial, VMOceps medial, VMO
Estabilizadores dinâmicos Estabilizadores dinâmicos Fraqueza do quadr
Fraqueza do quadríícepsceps
Patofisiologia Patofisiologia Etiologia Etiologia Etiologia
-- Coletar histColetar históória, ria, sintomas, sinais sintomas, sinais (cinema) que (cinema) que evidenciem a dor evidenciem a dor anterior no joelho. anterior no joelho. -- Diferenciar a SDPF.Diferenciar a SDPF.
-- Se malSe mal--alinhamento das alinhamento das pernas como um todo,
pernas como um todo,
avaliar est
avaliar estáática e tica e dinamicamente a perna
dinamicamente a perna
como um todo andando
como um todo andando
com p
com péés descals descalçços.os.
-- Avaliar discrepâncias e Avaliar discrepâncias e desequil
desequilííbrios no pbrios no péé..
-- Avaliar a movimentaAvaliar a movimentaçção ão da PF e buscar se mal
da PF e buscar se mal- -alinhamento da PF
alinhamento da PF ééde de origem muscular ou não.
origem muscular ou não.
-- Avaliar PF com Avaliar PF com quadr
quadrííceps contraceps contraíído ou do ou
em repouso,
em repouso, singlesinglelegleg squat
squat
-- Avaliar mobilidade PF Avaliar mobilidade PF medial
medial--lateral.lateral.
-- Avaliar dAvaliar dééficits de forficits de forçça a do quadr
do quadrííceps, hipotrofia ceps, hipotrofia
do
do quadquade VMO, e VMO, hophoptesttest, , timing VMO/VL (?), timing VMO/VL (?), flexibilidade muscular. flexibilidade muscular. Avaliação Clínica
SDPF Mal-Alinhamento Disfunção neuromuscular Mal-Alinhamento de toda perna Mal-Alinhamento da PF Flexibilidade Déficit de força Disfunção neuromuscular Origem não muscular Origem ` muscular
VMO Quad DifunçãoTiming VMO/VL IQT Quad Gastroc BIT Witvrouw et al., 2002
Na palpaNa palpaçção, buscar ão, buscar ind
indíícios de efusão e cios de efusão e estruturas dolorosas.
estruturas dolorosas.
ADM: se dor em RE ou RI ADM: se dor em RE ou RI de quadril, dor referida
de quadril, dor referida
(?). Geralmente pacientes
(?). Geralmente pacientes
com DSPF apresentam
com DSPF apresentam
ADM normal, mas
ADM normal, mas
crepita
crepitaçção pode ser ão pode ser
ind
indíícios de dano articular.cios de dano articular.
Testes são especTestes são especííficos ficos (72
(72--100%) mas pouco 100%) mas pouco
sens
sensííveis (veis (HaimHaimetetal., al., 2006).
2006).
Avaliação Clínica
Teste de Mobilidade patela para Contratura de estruts laterais
Teste de pressão patelar durante extensão Avaliação do quad em prono Rodin
De onde vem a dor na SDPF?
É a assimetria entre as estruturas ósseas e articulares, por
mal-alinhamento ou desequilíbrios, que originam a
SDPF?
Como o tratamento conservador pode resolver a SDPF ou um mal-alinhamento estrutural?
A dor na PF pode ser A dor na PF pode ser r
ráápida (aguda, cortante, pida (aguda, cortante, el
eléétrica) ou lenta trica) ou lenta
(crônica, em queima
(crônica, em queimaçção e ão e constante) (
constante) (GuytonGuyton& &
Hall, 1996) e a
Hall, 1996) e a
intensidade
intensidade éé
correlacionada com o tipo
correlacionada com o tipo
de lesão estrutural (ex:
de lesão estrutural (ex:
subluxa
subluxaççãoãopatelar x patelar x
rea
reaçção quão quíímica articular).mica articular).
TerminaTerminaçções nervosas ões nervosas livres tipo
livres tipo IVaIVavaria em varia em
estruturas diversas como
estruturas diversas como
no tendão do
no tendão do quadquad, ,
retin
retinááculoculomedial e medial e
lateral, tendão patelar e
lateral, tendão patelar e
estruturas
estruturas sinoviaissinoviais (
(sinsinóóviavia, , plicaplicae e bursabursa).).
AferênciaAferênciaCGRP e SP em CGRP e SP em peri
perióósteo e osso steo e osso subcondral
subcondral
Dor na SDPF
Biedert & Kernen, 2001 SP +
Dye, 2001
Mapa neurosensório de joelho humano obtido por palpação de estruturas intra-articulares sem anestesia
Dor na SDPF
DestruiDestruiçção da cartilagem ão da cartilagem libera substâncias da
libera substâncias da
matrix e part
matrix e partíículas que culas que iniciam e sustentam uma
iniciam e sustentam uma
rea
reaçção inflamatão inflamatóória na ria na
sin
sinóóviavia(Van (Van dendenBerg, Berg, 1999).
1999).
CitocinasCitocinase fatores de e fatores de crescimento liberados
crescimento liberados
afetam a
afetam a homeostasehomeostase
articular.
articular.
Cartilagem possui baixos Cartilagem possui baixos í
índices de reparo e danos ndices de reparo e danos
à
àcartilagem cartilagem aneuralaneural
cont
contíínuos proporcionam nuos proporcionam inflama
inflamaçção secundão secundáária.ria.
Lesão mecânica tambLesão mecânica tambéém m causa lesão neural e
causa lesão neural e
irrita
irritaçção e ão e pinpinççamentosamentos
repetitivos levam
repetitivos levam àà
inflama
inflamaçção crônica e ão crônica e achados histol
achados histolóógicos.gicos.
NeuromasNeuromasno no compartimento lateral
compartimento lateral
(
(SanchisSanchis--AlfonsoAlfonso& &
Rosello
Rosello--SastreSastre, 2000), 2000)
InervaInervaçção ão éérelacionada relacionada àà dor no peri
dor no perióósteo, medula steo, medula
ó
óssea... Mas no joelho sssea... Mas no joelho sóó
estruturas de tecido mole
estruturas de tecido mole
(
(sinsinóóviavia, , bursabursa, c, cáápsula, psula,
peri
perióósteo) haviam sido steo) haviam sido
relacionadas
relacionadas ààsensasensaçção ão dolorosa.
dolorosa.
Barton Barton etetal., 2007: al., 2007: Estudo histol
Estudo histolóógico para gico para observar a inerva
observar a inervaçção da ão da patela em cad
patela em cadááveres.veres.
95% (19/20) dos 95% (19/20) dos esp
espéécimenscimensapresentaram apresentaram inerva
inervaçção ão intraintraóósseassea, ,
geralmente
geralmente
acompanhando vasos.
acompanhando vasos.
A densidade de nervos A densidade de nervos intra
intraóósseossseosfoi maior nas foi maior nas
regiões medial e central
regiões medial e central
com uma diminui
com uma diminuiçção ão significativa na região significativa na região lateral. lateral. Inervação Inervação
E a geometria articular e
E a geometria articular e
ó
ó
ssea da
ssea da
tr
tr
ó
ó
clea
clea
e/ou patela?
e/ou patela?
O mal
O mal
-
-
alinhamento responde
alinhamento responde
pela S
pela S
í
í
ndrome e seus
ndrome e seus
sintomas?
sintomas?
StaubliStaublietetal., 2001: 28 al., 2001: 28 pacientes (
pacientes (±±33 anos) 33 anos)
com instabilidade e
com instabilidade e
outras desordens foram
outras desordens foram
analisados por RM
analisados por RM
artrotomogr
artrotomográáficafica..
Em nenhum dos Em nenhum dos pacientes houve
pacientes houve
correspondência entre a
correspondência entre a
cartilagem
cartilagem retropatelarretropatelare e
o contorno do osso o contorno do osso subcondral subcondral correspondente da patela correspondente da patela Convexidade da Convexidade da cartilagem articular a cartilagem articular a ~49,2% da ~49,2% da baselinebaseline patelar enquanto o osso
patelar enquanto o osso
subcondral
subcondralapresentou apresentou
uma
uma indentaindentaççãoãoanterior anterior a ~44.7%.
a ~44.7%.
Anatomia da Anatomia da trtróócleaclea femoral tamb
femoral tambéém não m não
corresponde com a altura
corresponde com a altura
da superf
da superfíície articular da cie articular da patela.
patela.
Incongruência Incongruência óóssea.ssea. Geometria
Geometria
Por que pacientes com mal-alinhamento
radiográfico bilateral apresentam
sintomas unilateralmente?
Exame na população em geral
detecta diversos fatores de risco
mas nenhuma SDPF...
Por que 90% dos pacientes com
mal alinhamento tem sucesso com o
tto conservador, mesmo sem
corrigir tróclea rasa, ang Q...?
HomeostaseHomeostaseééfator fator importante na gênese dos
importante na gênese dos
sintomas.
sintomas.
MMéétodo de todo de bonebonescanscan: : 50% de pacientes com
50% de pacientes com
SDPF apresentaram
SDPF apresentaram
grande capta
grande captaçção patelar ão patelar
de part
de partíículas enquanto culas enquanto
somente 4% controle
somente 4% controle
obtiveram esse resultado
obtiveram esse resultado
(
(DyeDye& & BollBoll, 1986), 1986)
O aumento da atividade O aumento da atividade metab
metabóólica lica óóssea referessea refere- -se ao remodelamento
se ao remodelamento
ó
ósseo, e os achados são sseo, e os achados são
idênticos
idênticos ààmanifestamanifestaçções ões histol
histolóógicas de fraturas gicas de fraturas
por estresse.
por estresse.
Pacientes c/ Pacientes c/ ttotto conservador e resolu
conservador e resoluçção ão dos sintomas
dos sintomas
apresentaram atividade
apresentaram atividade
normal no
normal no bonebonescanscan (
(DyeDye& & PeartreePeartree, 1989)., 1989). E o tto Conservador?
Bone Scan patelar
Tratamento conservador com resolução dos sintomas restaurou homeostase óssea em 4 meses em paciente
com “dor anterior no joelho”.
50% dos pacientes com 50% dos pacientes com dor na PF apresentaram
dor na PF apresentaram
perda na
perda na homeostasehomeostase
ó
óssea.ssea.
InervaInervaçção ão periperie/ou e/ou retropatelar
retropatelarpodem ser as podem ser as estruturas não
estruturas não--óósseas sseas
relacionadas
relacionadas ààdor.dor.
A capacidade funcional de A capacidade funcional de uma articula
uma articulaçção de ão de
aceitar e transferir cargas
aceitar e transferir cargas
e manter a
e manter a homeostasehomeostase
do tecido pode ser
do tecido pode ser
representada por um
representada por um
gr
grááfico carga/fico carga/frequênciafrequência
denominado
denominado ““funfunçção ão
envelope
envelope””..
Pouca ou muita carga Pouca ou muita carga tamb
tambéém alteram m alteram
homeostase
homeostase..
E o tto
Causas de perda da Causas de perda da
homeostase
homeostasee fontes de e fontes de
dor no joelho dor no joelho anteriormente incluem anteriormente incluem cargas sustentadas na cargas sustentadas na região
região suprafisiolsuprafisiolóógicagica, ,
seja por evento
seja por evento úúnico nico (trauma, fratura...) ou (trauma, fratura...) ou sobrecarga repetitiva sobrecarga repetitiva (subir continuamente as (subir continuamente as escadas, sobrepeso...) escadas, sobrepeso...)
A articulaA articulaçção PF suporta as ão PF suporta as
maiores cargas no corpo e
maiores cargas no corpo e
frequentemente funciona
frequentemente funciona
pr
próóxima aos limites de xima aos limites de
sobrecarga biol
sobrecarga biolóógica.gica.
O envelope de funO envelope de funçção ão
frequentemente diminui
frequentemente diminui
ap
apóós lesão ao ns lesão ao níível das vel das AVDs
AVDs..
RestriRestriçção de sobrecargas ão de sobrecargas
facilita processo de reparo
facilita processo de reparo
a fim de promover
a fim de promover
homeostase
homeostasesem sem recorrência.
recorrência.
Função
Envelope EnvelopeFunção
O objetivo do O objetivo do ttotto conservador para a SDPF
conservador para a SDPF
é
émaximizar o envelope maximizar o envelope
de fun
de funçção de maneira ão de maneira
segura e progressiva
segura e progressiva
(
(DyeDye, 2001)., 2001).
Programa de reabilitaPrograma de reabilitaçção ão deve ser individualizado e
deve ser individualizado e
deve focar na
deve focar na disordemdisordem
espec
especíífica e disfunfica e disfunçção ão (
(WilkWilk& & ReinoldReinold, 2001)., 2001).
PrincPrincíípios de reabilitapios de reabilitaçção ão espec
especíífica:fica: 1
1--ReduReduçção de edema:ão de edema:
-- Efusão articular Efusão articular éé
geralmente presente ap geralmente presente apóós s lesão ou cirurgia e edema lesão ou cirurgia e edema crônica ocorre por crônica ocorre por microtrauma microtraumaem partes em partes moles.
moles.
-- Efusão articular causa Efusão articular causa
inibi
inibiçção muscular.ão muscular.
E o tto Conservador? Edema e inibição articular Mangine et al.,1983: Pico do torque e atividade eletromiográfica da musculatura do quadríceps diminui com adição de líquido no joelho. Vasto medial tem diminuição dramática se comparado aos outros músculos - RICE: foque na crioterapia, elevação, compressão e gelo. - Compressão articular, principalmente no pós-cirúrgico de liberação do retináculo lateral. - Espuma e bandagem na lateral da patela promovem medialização da patela e compressão em torno da artéria genicular lateral. Edema e inibição articular 2
2--ReduReduçção da dor:ão da dor:
-- A dor tambA dor tambéém contribui m contribui
para a diminui para a diminuiçção da ão da atividade muscular, atividade muscular, juntamente com a efusão juntamente com a efusão articular (Young articular (Young etetal., al., 1983).
1983).
-- ADM passiva, modalidades ADM passiva, modalidades
eletrotermoter eletrotermoteráápicaspicas, , crioterapia crioterapia..
Redução da dor
3
3--TTéécnicas de treinamento cnicas de treinamento
muscular:
muscular:
-- ExercíExercícios terapêuticos e cios terapêuticos e
estimula
estimulaçção elão eléétrica devem trica devem facilitar a contra facilitar a contraçção ativa ão ativa do quadr
do quadrííceps.ceps.
-- EstimulaçEstimulação elão eléétrica em trica em
quadros agudos e p quadros agudos e póóss- -cir
cirúúrgicos.rgicos.
-- SLR, isoméSLR, isométricos, tricos,
concêntricos, ADD e ABD concêntricos, ADD e ABD de quadril. de quadril. Técnicas de Treinamento Muscular 4
4--Treino em cadeias aberta Treino em cadeias aberta ou fechada:
ou fechada:
-- A A áárea de contato femoral rea de contato femoral
aumenta assim que o aumenta assim que o joelho
joelho ééflexionado e flexionado e aumenta a 90 aumenta a 90ººde FLEX de FLEX (6x o peso corporal). (6x o peso corporal).
-- CCF replica CCF replica exercexerc
funcionais
funcionaise e promovepromoveco-co -contra
contraççãoãoenquantoenquantoa a CCA
CCA consegueconsegue fortalecimento fortalecimentomuscular muscular isolado
isoladoe espece especííficofico((WilkWilk &
& ReinoldReinold, 2001)., 2001).
Treino em Cadeias
-- Durante Durante exercexercem CCA, a em CCA, a
for
forçça necessa necessáária para EXT ria para EXT do joelho aumenta com a do joelho aumenta com a diminui
diminuiçção do ângulo. ão do ângulo. ÉÉ necess
necessáário um aumento rio um aumento de 60% na for de 60% na forçça do a do quadr
quadrííceps para ceps para completar os 15 completar os 15 ººúúltimos ltimos graus de extensão de graus de extensão de joelho.
joelho.
-- DiminuiDiminuiçção da vantagem ão da vantagem
mecânica do mecanismo mecânica do mecanismo extensor e redu extensor e reduçção da ão da á
área de contato total rea de contato total resulta em grande resulta em grande estresse/pressão na PF. estresse/pressão na PF. CCA Extensão
-- A forA forçça do quadra do quadrííceps ceps
é
émmíínima se joelho jnima se joelho jáá
em EXT e aumenta
em EXT e aumenta
com a FLEX do joelho.
com a FLEX do joelho.
-- Aumento na forAumento na forçça a éé
distribu
distribuíído sobre uma do sobre uma
grande superf
grande superfíície que cie que aumenta com os graus
aumenta com os graus
de flexão do joelho.
de flexão do joelho.
-- Grande Grande áárea de rea de
contato previne contato previne excessiva pressão na excessiva pressão na PF durante atividades PF durante atividades
com FLEX do joelho.
com FLEX do joelho.
CCF
Leg-Press
Comparação do estresse na PF nas CCF e CCA durante
várias angulações Steikamp, 1993 Leg-Press Extensão - Leg-Press - Extensão Cadeia Fechada ou Aberta? Quad IQTs Witvrouw et al., 2004
-- Os 2 tipos de Os 2 tipos de
treinamento propiciam
treinamento propiciam
diminui
diminuiçção da dor, ão da dor, aumento da for aumento da forçça a muscular e muscular e performance funcional performance funcional tanto em 3 meses e 5 tanto em 3 meses e 5 anos ap
anos apóós reabilitas reabilitaçção ão não operativa.
não operativa.
-- CCF e CCA devem ser CCF e CCA devem ser
ambos encorajados na
ambos encorajados na
reabilita
reabilitaçção de acordo ão de acordo
com a margem com a margem segura, de preferência segura, de preferência o menos doloroso. o menos doloroso.
-- CCA: Extensão de CCA: Extensão de
joelho de 90 a 40
joelho de 90 a 40°°de de
flexão
flexão((menormenorforforççaade de rea
reaççãoãoPF).PF).
-- CCF: CCF: InicialmenteInicialmentede 0 de 0
a 30
a 30°°e e depoisdepois
progredir
progredirparapara00--6060°°
(menor
(menor forforççaade de
rea
reaççãoãoPF).PF).
-- Com Com remissãoremissãodos dos
sintomas
sintomas, , progressãoprogressão da
daADM e ADM e cargacarga..
Treino em Cadeias
5
5--Treinamento de VMO:Treinamento de VMO:
-- Insuficiência e timing Insuficiência e timing
assicrônico
assicrônicode VMO (?).de VMO (?).
-- PowersPowers, 1998: , 1998:
Fortalecimento do Fortalecimento do quadr
quadríícescescomo um todo como um todo mudar
mudarááos vetores de foros vetores de forçça a na PF e alteraria o local de na PF e alteraria o local de contato e distribui contato e distribuiçção de ão de for
forçças na articulaas na articulaçção. ão.
-- QuadríQuadríceps tambceps tambéém m
funciona como absorvedor funciona como absorvedor de for
de forçças durante descarga as durante descarga de peso e compressão. de peso e compressão.
-- WilkWilk& & ReinoldReinold, 2001: , 2001:
Agachamento na parede Agachamento na parede pode gerar os maiores pode gerar os maiores í
índices de VMO:VL.ndices de VMO:VL.
-- CCF com aduçCCF com adução de quadril ão de quadril
e RI da t e RI da tííbiabia Treino de VMO 6 6--Flexibilidade:Flexibilidade:
-- Restaurar extensão passiva Restaurar extensão passiva
completa de joelho para completa de joelho para minimizar posicionamento minimizar posicionamento usual de joelho usual de joelho semisemi--fletidofletido em pacientes com SDPF. em pacientes com SDPF.
-- Restaurar flexibilidade total Restaurar flexibilidade total
de quadr
de quadrííceps e, assim, de ceps e, assim, de estruturas
estruturas retinacularesretinaculares tamb
tambéém.m.
-- IQT, BIT e IQT, BIT e GastrocGastroc..
Treino de Flexibilidade
7
7
-
-
Ganho de mobilidade
Ganho de mobilidade
tecidual:
tecidual:
-- Flexibilidade do Flexibilidade do
retin
retinááculoculomedial e medial e
lateral e c
lateral e cáápsula ajuda psula ajuda a controlar as for
a controlar as forçças as
de rea
de reaçção PF.ão PF.
-- TTéécnicas para cnicas para
mobiliza
mobilizaçção superior e ão superior e
inferior da patela.
inferior da patela.
-- TapingTapinge e bracingbracing
-- CrossleyCrossleyetetal., 2000: al., 2000:
Taping
Tapingpatelar pode patelar pode
afetar o alinhamento
afetar o alinhamento
da patela, fun
da patela, funçção do ão do
quadr
quadrííceps ou PF a ceps ou PF a
lidar com as for
lidar com as forçças de as de rea
reaçção na PF mas não ão na PF mas não
se sabe se esses
se sabe se esses
t
tóópicos são causa ou picos são causa ou consequência consequênciada da SDPF. SDPF. Mobilidade Tecidual 8
8--PropriocepPropriocepççãoão::
-- PropriocepPropriocepe treino e treino
de equil
de equilííbrio postural brio postural devem ser prescritos devem ser prescritos imediatamente ap imediatamente apóós s lesão ou cirurgia. lesão ou cirurgia. -- Treinamento de Treinamento de dificuldade dificuldade progressiva e progressiva e angula
angulaçção funcional.ão funcional.
Propriocepção e Controle Neuromuscular
9
9--NormalizaNormalizaçção da marcha:ão da marcha:
-- Componente importante Componente importante
para a reabilita
para a reabilitaçção da SDPF ão da SDPF muitas vezes
muitas vezes negligenciado. negligenciado.
-- Treino funcional para Treino funcional para
controle do
controle do quadquade diminuir e diminuir o padrão de flexão de o padrão de flexão de joelho muitas vezes exibido joelho muitas vezes exibido atrav
atravéés do s do ““andar de andar de costas pelos cones costas pelos cones””..
Normalização da Marcha
10
10--CorreCorreçção Biomecânica:ão Biomecânica:
-- Discrepância de Discrepância de
comprimento dos MMII. comprimento dos MMII.
-- PronaçPronação do pão do péé
-- Baixa flexibilidadeBaixa flexibilidade
-- Inadequado controle Inadequado controle
p péélvicolvico
-- Treino de G. MéTreino de G. Médio para dio para
diminuir RI e ADD quadril, diminuir RI e ADD quadril, minimizando o minimizando o valgismovalgismo compensat
compensatóório. rio.
11
11--Progressão da atividade Progressão da atividade funcional:
funcional:
-- ÍÍndice de progressão de ndice de progressão de
acordo com a tolerância do acordo com a tolerância do paciente.
paciente.
-- ExercExercíícios fisiolcios fisiolóógicos gicos
progressivos devem progressivos devem respeitar ao respeitar ao ““funfunçção ão envelope
envelope””para assegurar para assegurar n
nííveis tolerveis tolerááveis de veis de estresse e volta estresse e volta ààs s atividades pr atividades préévias.vias.
Calma pessoal,