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A Produção do GTT Educação Física/Esporte e Escola (1997-2005)

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(1)

A P R O D U Ç Ã O D O G T T E D U C A Ç Ã O F I S I C A / E S P O R T E E E S C O L A ( 1 9 9 7 - 2 0 0 5 )

DINAH VASCONCELLOS TERRA* ADMIR SOARES DE ALMEIDA JÚNIOR" ALDA LÚCIA PIROLO*"

CLÁUDIO MÁRCIO OLIVEIRA"" FABRINE LEONARD SILVA""* KEFREN CALEGARI DOS SANTOS****** LUZIA ANTÔNIA DE PAULA SILVA******* G T T 5 E S C O L A

INTRODUÇÃO

O

s Grupos de Trabalho Temático (GTTs) fazem parte da

dinâ-mica de produção e divulgação do conhecimento do Colégio

Brasileiro de Ciências do Esporte (CBCE). Essa estratégia criada

para possibilitar maior comunicação e interlocução entre os

pesquisado-res e suas pesquisas, professopesquisado-res e comunidade científica, no âmbito do

CBCE, completa, em 2007, dez anos de existência.

O GTT Educação Física/Esporte e Escola, atendendo à solicitação

da Diretoria Nacional do CBCE, apresenta um mapeamento dos trabalhos

divulgados no período de 1997-2005.

1

Pretendemos, com isso, expor à

comunidade científica da Educação Física algumas características desses

trabalhos discutidos nos Congressos Brasileiros de Ciências do Esporte

(Conbraces).

Sem dúvida a existência desse tipo de dinâmica no interior do

CBCE é necessária na medida em que possibilita rever critérios,

esta-belecer novas formas de organização dos grupos de trabalho,

repen-1 Ao longo de sua existência, o GTT Escola foi coordenado pelos professores: Dr. Tarcísio Mauro Vago - UFMG (1997-1999); Ms Francisco Eduardo Caparroz - UFES (1999-2001); Dr. José Ângelo Gariglio - Cefet/MG (2001-2003); Dr. Antônio Carlos Moraes - UFES (2003-2005); Dr» Dinah Vasconcellos Terra - UFU/MG (2005-2007).

(2)

2 1 6 Política Científica e Produção do Conhecimento em Educação Física

sar caminhos de aprofundamento das temáticas que, por fim, podem

suscitar novos encaminhamentos para futuras pesquisas e propostas

de intervenção. Assim, a avaliação aqui realizada nos ajudou tanto

na reflexão sobre as questões que foram os eixos de preocupação

dos pesquisadores desta área quanto na elaboração de alguns

apon-tamentos sobre os limites e avanços da produção neste campo de

conhecimento.

Este estudo em particular trata de apontar o que veio se

configu-rando como tema de pesquisa e estudo no interior deste GTT, buscando

incitar reflexões a respeito dos avanços e desafios que se impuseram e

se impõem à investigação e à pratica de intervenção no âmbito da

Edu-cação Física escolar.

Importa salientar que nos debruçamos sobre um universo de

125 trabalhos, que obviamente constituem apenas uma parcela da

produção neste campo de conhecimento, de forma geral e, em

es-pecífico, no âmbito dos congressos. Nesse recorte, como critério de

limitação do número de trabalhos, não se incluíram as produções

especificadas na categoria "poster", que se mostraram significativas

no período, limitando-nos à categoria "Comunicação Coordenada".

Consideramos ainda, dado o caráter interdisciplinar de muitas

pro-duções submetidas aos distintos comitês científicos dos congressos,

a possibilidade de se encontrar estudos atinentes ao nosso tema em

outros grupos de trabalho.

Para melhor entendimento de nossas considerações, procuramos

dividir esta exposição em quatro blocos:

O primeiro diz respeito aos procedimentos metodológicos. Nele,

procuramos esclarecer os passos adotados por este comitê no

andamen-to deste trabalho.

No segundo, apresentamos um panorama geral dos trabalhos,

es-pecificado em algumas tabelas e quadros que nos indicam a origem

dos trabalhos por região e estado brasileiro, a titulação e os níveis de

atuação profissional/acadêmica dos seus autores, a autoria desses

traba-lhos, se individual ou coletiva e, por fim, a vinculação, ou não, dos

au-tores/trabalhos a grupos de pesquisa. Para facilitar a leitura e dar maior

visibilidade às pontuações apresentadas desses dados, algumas tabelas e

quadros foram organizados, seguidos de uma singular discussão.

(3)

Capítulo X 2 1 7

Na etapa seguinte, realizamos uma breve descrição e avaliação

dos trabalhos que compõem cada categoria delineadas. Vale dizer que

os trabalhos reunidos em uma categoria temática podem estar muito

próximos a outra, e que a emersão das 14 categorias serviu a um

pro-pósito didático, para facilitar o entendimento das analises realizadas. A

inserção de cada título em uma categoria temática se estabeleceu com

base na intencionalidade e no enfoque dado pelos autores, pelo que

transpareceu ser seu maior alvo de preocupação.

Por fim, chegamos às considerações finais e apontamos algumas

lacunas ou ausências que se percebem na produção teórica nesta área

e, dentre outras questões, algumas reflexões para se pensar os próximos

encaminhamentos do GTT Escola.

NOSSOS PROCEDIMENTOS DE TRABALHO

Considerando a distância que separa os membros do Comitê

e a dificuldade que isso representa para o desenvolvimento de um

trabalho a princípio coletivo e dessa natureza, definimos, em um

pri-meiro momento, que cada participante escolhesse um dos Anais do

Conbrace e fizesse uma primeira leitura dos trabalhos para compor um

banco de dados: títulos dos trabalhos, autores, titulação, instituições

de origem, grupos de pesquisa, local/região, temática/objetivo, entre

outros aspectos.

Após a leitura do material, iniciamos o processo de

organiza-ção dos dados, procurando agrupar os artigos em temáticas comuns

ou de proximidade. Foi quando nos utilizamos de meios virtuais de

comunicação, em que as trocas de e-mails e as conversas por meio

do computador resultaram em um debate importante para a

defini-ção dos primeiros 17 indicadores de categorias. Após uma

reorga-nização, foram estabelecidos os 14 núcleos temáticos apresentados

no quadro 1. A partir desse agrupamento, procuramos dar sentido

a esses núcleos, descrevendo sucintamente a lógica interna de cada

um, para iniciarmos o processo de descrição e exposição das

infor-mações oriundas do banco de dados - primeiro processo de análise

- e das categorias.

(4)

Política Científica e Produção do Conhecimento em Educação Física

Quadro 1 - Temas encontrados nos Anais dos Conbraces de 1997 a 2005

- GTTs Escola

(~~ tf-* ( T o r i o ç

Anos

Total

1997 1999 2001 2003 2005

Anos

10

1 - Metodologia /Estratégias

de Ensino/Experiências

8

3

2

7

5

25

L — F l U g l d l I l a í v n u p Lio teto/

Diretrizes Curriculares para a

F Y i i íco e i f 4 Pítiicía l _ C l LI C c l L ut ) 1 l o l L tl /

a

a

2 0 2 A

ü

23

3 - Conteúdo

4 - 7 /

5

1 Z

19

4 - Educação do Corpo/Moral

7

2

9

5 - Produção Teórica/Campo

Acadêmico

4

-

1

3

1

9

6 - Representações Sociais/

Imaginário Social da Educação

Física e Esportes

2

2

1

1

1

- 7

7 - Infância e Educação Física

1 1 1 1U I 1 1 1 1

5

-

1

1

-

7

8 - Ordenamento Legal/

Regulamentos/Normativas

3

2

2

7

9 - Processo de Escolarização/

Tempo Espaço na Escola

2

1

2

5

10 - Conhecimento /Saber

Docente

1

2

3

11 - Gênero e Educação Física

Escolar

1

1

1

3

12 - Formação de Professores

2

2

13 - Relação Professor Aluno

2

2

14 - Outras*

1

1

2

4

Total

40

20

23

20

22

125

p* Essa categoria congregou os trabalhos que não dizem respeito à Educação Física escolar, trabalhos em que não ficaram claros os propósitos dos autores e outros, que não apresentam clareza na redação, na argumentação discursiva, e que são ambíguos na relação objetivo-problema-referencial teórico e aspectos conclusivos.

(5)

Capítulo X

APRESENTANDO A PRODUÇÃO DO GTT ESCOLA - 1997 A 2005

Observa-se uma significativa concentração de trabalhos oriundos

da Região Sudeste, que participou com a apresentação de 60 trabalhos

(48%), seguida das regiões Nordeste, com 29 trabalhos (23,2%), Sul, com

27 (21,6%) e Centro-Oeste, com apenas 9 trabalhos (7,2%), conforme

mostra a tabela 1. Cabe ressaltar que, nesses 10 anos, não houve

traba-lho oriundo da Região Norte do Brasil, situação já alertada

anteriormen-te por Cruz et al. (2003), com relação aos congressos de 1997 a 2001.

Se considerarmos a distribuição das Bolsas de Produtividade em

Pesquisa nas instituições universitárias e regiões do país, conforme

levan-tamento realizado por Molina Neto et al. (2005) sobre a produção do

co-nhecimento em Educação Física e Ciências do Esporte, podemos

compre-ender melhor as condições favoráveis para que ocorram concentrações de

trabalhos em algumas das regiões brasileiras. No caso específico das Bolsas

de Produtividade em Pesquisa, as instituições da Região Sudeste contaram

com 64,46% do financiamento propiciado por essas bolsas em 2005,

segui-da segui-da Região Sul, com 26,66%, Nordeste com 6,6% e Centro-Oeste, com

apenas 2,2%. Porém, em que pese a concentração sensivelmente maior

dessa modalidade de fomento nas instituições das regiões Sudeste e Sul

do Brasil, refletindo também o desnivelamento socioeconómico desses

eixos em relação às outras regiões do Brasil (Molina Neto et al., 2005), os

autores da Região Nordeste têm apresentado, mesmo assim, um número

expressivo de trabalhos nos Congressos (Tabela 1).

Tabela 1 - Concentração de trabalhos apresentados nos Conbraces

(1997 a 2005) de acordo com as regiões de origem dos autores.

Região

Freqüência (n)

Freqüência (%)

Sudeste

60

48

Nordeste

29

23,2

Sul

27

21,6

Centro-Oeste

9

7,2

Norte

0

0

Total

125

100

(6)

220 Política Científica e Produção do Conhecimento em Educação Física

Na tabulação de dados, consideramos o Estado onde o autor

pos-sui vínculo de trabalho, seja em universidades, escolas de educação

básica, secretarias de educação etc. Foi freqüente os autores informarem

apenas o programa de pós-graduação a que estavam vinculados como

estudantes. Nesses casos, ainda assim, privilegiamos o vínculo de

tra-balho, cujas informações foram obtidas por outros meios - Currículos

Lattes, informações pessoais etc.

Também foi possível detalhar os estados de origem dos autores

dos trabalhos apresentados nos Conbraces, como mostra a tabela 2.

Tabela 2 - Trabalhos apresentados nos Conbraces (1997-2005), região e

estados de origem dos seus autores

Região

Estado

Freqüência

Sudeste

60

MG

25

SP

15

ES

11

RJ

9

Nordeste

29

PE

16

RN

5

BA

4

MA

3

PB

1

Sul

27

PR

13

RS

10

SC

4

Centro-Oeste

9

GO

7

MT

1

MS

1

Total

125

(7)

Capítulo X 221

Na Região Sudeste, vemos uma concentração de trabalhos oriundos

do Estado de Minas Gerais. Dos trabalhos apresentados, 25 são de autores

desse Estado. Em seguida, vem o Estado de São Paulo, com 15 trabalhos.

Espírito Santo participa dos congressos com 11 trabalhos, ao passo que

o Rio de Janeiro, maior também em número de escolas e de cursos de

graduação e pós-graduação, conta com 9 trabalhos apresentados.

Nas regiões Nordeste e Centro-Oeste, percebemos,

respectiva-mente, uma concentração de trabalhos nos estados de Pernambuco,

com 16 trabalhos e Goiás, com 7. Já na Região Sul, o Estado do Paraná

participou dos Congressos com a apresentação de 13 trabalhos, seguido

do Rio Grande do Sul, com 10.

Os dados das duas tabelas indicam a necessidade de políticas

que contribuam para reduzir as diferenças entre as regiões brasileiras,

bem como entre os seus estados, temática que se poderia considerar

nos debates deste GTT, e se estender, sobretudo, no âmbito mais geral

do CBCE.

Na tabulação dos dados dessa tabela, também consideramos o

Estado onde o autor possui vínculo de trabalho. Quanto à titulação dos

autores, observamos que a maioria cursou ou cursava algum programa

de pós-graduação, estrito ou lato senso, como se vê na tabela

3-Tabela 3 - Titulação dos autores que apresentaram trabalhos nos

Conbraces (1997-2005)

Titulação

Freqüência (n)

Freqüência (%)

Mestre

61

26,1

Doutor

41

17,5

Estudante de graduação

35

14,9

Mestrando

29

12,6

Especialista

20

8,5

Graduado

19

8,1

Não informado

14

6,0

Doutorando

13

5,5

Livre Docente

01

0,4

"PhD"

01

0,4

Total

234

100

(8)

222 Política Científica e Produção do Conhecimento em Educação Física

Reunindo o número de doutores e doutorandos, mestres e

mes-trandos, especialistas, livre docente e "PhDs", temos um total 166

au-tores, que correspondem a 71% do total, ao passo que os graduados e

estudantes de graduação totalizam 54 autores - 23%. É ainda grande o

número de autores que não informam sua titulação - 6,0% -, justamente

em um evento considerado científico.

Consideramos a titulação dos autores no momento da produção/

apresentação do trabalho, ainda que, ao longo do período considerado

- 1997-2005 - os autores tenham elevado a sua titulação acadêmica.

Mesmo mobilizando outros meios - Currículos Lattes, informações

pes-soais etc. -, não conseguimos obter informações sobre a titulação de 14

autores.

Embora não seja requisito primordial, espera-se que em eventos

científicos a titulação dos autores reflita a qualidade acadêmica dos

trabalhos. Nesse sentido, busca-se a participação de mestres e,

princi-palmente, de doutores, apresentando os seus estudos, sobretudo, em

programas de pós-graduação. No entanto, em uma comunidade

cien-tífica que pretenda discutir a Educação Física, particularmente com

base nas questões da escola, a participação dos professores escolares,

titulados ou não em programas de pós-graduação, é fundamental.

Assim, cabe o desafio de se pensar coletivamente a participação ativa

de professores escolares na programação do GTT Educação

Física/Es-porte e Escola.

Nesses dez anos de trajetória, o GTT Educação Física/Esporte e

Es-cola, nos congressos, tem propiciado a participação tanto de professores

universitários quanto de professores escolares, inclusive nos trabalhos

apresentados como comunicações orais - objeto da análise deste

estu-do. Ao longo desses anos, 107 professores universitários apresentaram

trabalhos, o que corresponde a quase metade dos participantes - 45,3%.

A participação de 49 professores escolares representa 20,8% do total de

autores. Entre os professores universitários e escolares, encontramos

também alguns estudantes que cursavam programas de pós-graduação

no momento em que apresentaram os seus trabalhos - 8,9% - e,

supe-rando esses números, estudantes de cursos de graduação em Educação

Física representam 13,6% do total.

Posteriormente poderão ser levantados os dados mais detalhados

da participação de cada uma dessas categorias de sujeitos por evento, a

(9)

Capítulo X 223

fim de identificar tendências dessas participações. Por ora, cabe apenas

ressaltar também a presença, embora reduzida, de três gestores

educa-cionais, uma pedagoga e uma técnica administrativa, entre os autores de

trabalhos, apresentados na tabela 4.

Tabela 4 - Nível de atuação dos autores que apresentaram trabalhos nos

Conbraces (1997-2005)

Nível de atuação

Freqüência (n)

Freqüência (%)

Professor universitário

107

45,3

Professor escolar

49

20,8

Estudante de graduação

32

13,6

Não informado/não identificado

22

9,3

Estudante de pós-graduação

21

8,9

Gestor educacional

03

1,3

Pedagoga

01

0,4

Técnica Administrativa

01

0,4

Total

236*

100

Fonte: Elaborada pelo GTT Escola para esta publicação

* Dois dos 234 autores se inserem em duas categorias. Daí a freqüência total de 236.

Vários estudantes de graduação apresentaram os seus trabalhos como

bolsistas de iniciação científica em co-autoria com professores orientadores.

No entanto, pudemos observar também a participação de estudantes de

gra-duação apresentando individualmente os seus trabalhos, principalmente no

primeiro ano do GTT Educação Física/Esporte e Escola, em 1997, quando o

número de trabalhos era bem maior em conseqüência de uma seletividade

inversamente menor.

No âmbito geral, porém, houve o predomínio de apresentações

individuais. Foram apresentados 78 trabalhos de autoria individual e 47

de autoria coletiva, conforme apresenta a tabela 5. Dos trabalhos de

au-toria coletiva, a maioria, 25, foi apresentada em dupla. Foram

apresenta-dos 9 trabalhos assinaapresenta-dos por trios, outros 9 por quartetos e 4 trabalhos

com 5 ou mais autores - especificamente, 5, 6, 12 e 20 autores, como

se vê na tabela 6.

(10)

KEC] Política Científica e Produção do Conhecimento em Educação Física

Tabela 5 - Autoria (individual ou coletiva) nas apresentações de trabalhos

nos Conbraces (1997-2005)

Autoria

Freqüência

Individual

78

Coletiva

47

Total

125

Fonte: Elaborada pelo GTT Escola para esta publicação

Tabela 6 - Número de autores nas apresentações coletivas de trabalhos

nos Conbraces (1997-2005)

Autoria coletiva

Freqüência

Em dupla

25

Em trio

09

Em quarteto

09

Acima de quatro autores

04

Total

47

Fonte: Elaborada pelo GTT Escola para esta publicação

Ainda quanto ao trabalho coletivo, pudemos perceber a presença

de vários autores vinculados a grupos de pesquisa. De acordo com a

ta-bela 7, abaixo, 74 autores de trabalhos apresentados nos congressos do

CBCE possuíam, no momento, alguma vinculação a grupos de pesquisa.

Isso equivale a quase um terço do total de 234 autores. Normalmente,

são trabalhos com um número mais elevado de autores, incluindo até

12 pessoas. Assim, quando consideramos o número de trabalhos

vincu-lados a grupos de pesquisa, a proporção reduz aproximadamente a um

quarto. Ou seja, dentre os 125 trabalhos apresentados ao longo dos dez

anos, 30 deles apresentaram algum vínculo a grupos de pesquisa.

Tabela 7 - Autores e trabalhos vinculados a grupos de pesquisa ao

longo das apresentações nos Conbraces (1997-2005)

Vinculação

Freqüência (n) Freqüência (%)

Total (n)

Autores

74

31,6

234

Trabalhos

30

24

125

(11)

Capítulo X Í225

Normalmente os grupos de pesquisa estiveram presentes em mais

de uma edição dos cinco Conbraces. Alguns, porém, tiveram apenas uma

participação nesses eventos, de modo que os 3 0 trabalhos vinculados a

grupos de pesquisa foram apresentados por 1 6 desses grupos. O quadro

2 lista os grupos de pesquisa que têm atuado junto aos demais autores,

na construção da história do GTT Educação Física/Esporte e Escola.

Quadro 2 - Grupos de Pesquisa em apresentações de trabalhos nos

Conbraces (1997-2005)

Número

Grupos de Pesquisa

0 1

Bacor/DEF/PPGEd/UFRN

0 2

Centro de Estudos em Educação Física e Esportes — Esef/UPE

0 3

Grupo de Estudos sobre o Esporte Escolar - FEF/UFG

04

Ethnós - Esef/UPE

05

Grupo de estudo Corpo e Cultura de Movimento - UFRN

0 6 \J\J

í^rUiITAC4 H f3 " P f ^ ç n n i ç c i f ^ m ( ~ \ i m u c t " i c a C\CVA 1 PTHTH/T I n i r d t n n v j 1 U 1 7V.J V_IC 1 GcICJ L J l O c l C l l l YJlllclOLlV_«3. U U d l 1 l õ l / L J l l l L í l l l l L '

07

Grupo de Trabalhos Ampliado em Educação Física -

Florianópolis/SC

08

Grupo de Educação Física Escolar e Grupo de Ginástica

Geral — FEF/Unicamp

09

- Proteoria/CEFD/UFES

Instituto de Pesquisa em Educação e Educação Física

1 0

Laboratório de Ciências Humanas e Sociais

-Lacihs/Esef/UPE/Loedefe

11

Laboratório de Estudos em Educação Física - Lesef/CEFD/

UFES

1 2

Laboratório de Estudos Pedagógicos em Educação Física e

Esportes/ Departamento de Ginástica da EEFD/UFRJ

1 3

Lepel - Linha de Estudos e Pesquisa em Educação Física &

Esporte e Lazer - Nepec/UFBA

14

Loedefe - UFPE

1 5

Núcleo em Estudos em Planejamento e Metodologia de

Ensino da Cultura Corporal - Nepecc/UFU

1 6

Núcleo de Estudo e Pesquisa em Educação de 0 a 6 anos

(12)

226 Política Científica e Produção do Conhecimento em Educação Física

Finda essa etapa de caráter mais descritivo, passemos à organi-zação das categorias centrais o u núcleos temáticos e à sua discussão, segundo o que nos apresentam os artigos.

O QUE EXPRESSAM AS TEMÁTICAS ENCONTRADAS

Para iniciar as discussões sobre as categorias especificadas no quadro 1 - entendidas como categorias centrais o u núcleos temáticos - , neste espaço serão apresentados 13 quadros, numerados de 3 a 15. Não foram consideradas as publicações correspondentes à categoria de número 14 - Outras - pois reunia trabalhos cuja especificidade não se enquadraram nas características do GTT Escola o u apresentaram pro-blemas diversos que não permitiram identificar a lógica do texto, bem como o assunto que estavam tratando.

Quadro 3 - Categoria temática Metodologia /Estratégias de Ensino/ Experiências

Categoria 1 Anos Total

Metodologia / Estratégias de Ensino/ Experiências 1997 1999 2001 2003 2005 10 Anos Metodologia / Estratégias de Ensino/ Experiências 8 3 2 7 5 25

Esta categoria temática congregou os estudos cujos assuntos se orientam para os aspectos de ordem metodológica - formas de organização do trabalho pedagógico e o trato do conhecimento - , especificados em: descrição de vivências e experiências em aulas o u atuação/prática pedagógica com base o u não e m uma determinada teoria pedagógica; desenvolvimento de estratégias de ensino que possam ter como ponto de partida uma proposta curricular e m desenvolvimento, vinculada ou não com u m trabalho de formação continuada de professores; discussões teóricas a respeito de proposições isoladas o u de trabalhos coletivos desenvolvidos em centros educativos e outros aspectos.

Nessa categoria, os trabalhos percorrem três dimensões. São elas: descrição/sistematização de experiências de ensino; analise e discussão de práticas pedagógicas de professores e reflexões teóricas sobre os aspectos metodológicos no ensino da Educação Física na escola e das abordagens pedagógicas.

(13)

Capítulo X 227

Na dimensão descrição/sistematização de experiências de ensino encontramos 15 trabalhos. Dois tecem críticas ao processo de avaliação tradicional utilizado nas aulas Educação Física escolar e descrevem uma trajetória de intervenção apresentando os procedimentos de u m proces-so avaliativo aplicado e m uma escola dentro da perspectiva crítica.

Buscando superar a lógica "esportivizada" e seletiva das compe-tições esportivas escolares no interior da escola, que terminam por ex-cluir alguns alunos d o processo, outros dois trabalhos descrevem suas experiências destacando a possibilidade de outra organização de com-petição, ainda que inicialmente ocorra resistência de alunos, de profes-sores da área o u da comunidade escolar. As experiências avaliam como significativa a participação e o engajamento dos alunos no processo de construção da competição.

Fechando a etapa de experiências sistematizadas, estão onze tra-balhos que se serviram dos conteúdos do esporte e do jogo, uns anco-rados pela Teoria Pedagogia Frereana, outros pela Teoria de Desenvol-vimento H u m a n o de Vygotsky, e pelas abordagens Crítico-Superadora, Crítico-Emancipatória e Concepções de Aulas Abertas.

Abordando temas c o m o corporeidade, consciência corporal, mí-dia, interdisciplinaridade e avaliação, cinco trabalhos analisam aspec-tos metodológicos da prática pedagógica dos professores na escola, e u m n o curso de formação de professores de Educação Física. Alguns desse trabalhos utilizaram a descrição detalhada do cotidiano como elemento principal para suas análises, destacando a complexidade do cotidiano escolar, ora p r o p o n d o novas orientações, ora não. Outros se limitaram à análise da prática e seus aspectos metodológicos, fina-lizando c o m novas proposições para a organização de planejamento de ensino.

Finalizando essa categoria, quatro trabalhos focalizaram-se em reflexões teóricas sinalizadas em diferentes perspectivas, como deba-te sobre o deba-termo "cultura corporal", apresentando princípios para uma intervenção pedagógica no ensino médio; reflexão crítica sobre a obra de Greco & Benda (1998); análise sobre o trato pedagógico do esporte, apresentando indicadores para a sistematização desse conteúdo a partir da perspectiva crítico-superadora; tendo com base outra proposta me-todológica, propõem uma orientação metodológica para o ensino do movimento, expressão e ritmo na escola.

(14)

Política Científica e Produção do Conhecimento em Educação Física

Quadro 4 - Categoria temática Programas/Propostas /Diretrizes para a Educação Física Escolar

Categoria 2 Anos Total

Programas/ Propostas/ Diretrizes para a Educação Física Escolar 1997 1999 2001 2003 2005 10 anos 7 4 3 3 6 23

Os trabalhos sobre propostas de organização e implementação de diretrizes curriculares, planejamentos de ensino, projetos político-pedagógicos e ciclos de escolaridade para o componente curricular "Educação Física" na estrutura curricular no interior da escola estão agrupados neste item.

Dos trabalhos dessa categoria, quatro descrevem propostas curriculares vinculadas às Secretarias de Educação, ora apresentadas por assessores, ora por professores de Educação Física responsáveis pela coordenação de área nessas Secretarias. As propostas são incisivas na participação efetiva dos professores no processo de construção da política pública de ensino. A tônica é o trabalho coletivo. O u seja, perspectivam e consideram essa situação como uma das mais relevantes para que o trabalho de construção e, sobretudo, de implementação das propostas não esteja fadado a terminar prematuramente. Vinculam a construção da proposta ao trabalho de formação continuada de professores.

Na perspectiva apresentada pelos autores, percebe-se a intenção de rompimento com as propostas curriculares vindas como pacotes o u receitas didático-pedagógicas prontas, para que os professores as apli-quem. Eles também entendem que o assessor/especialista não deve ser alguém que apresente soluções para as dificuldades enfrentadas no âm-bito do trabalho de docência, criando uma situação de dependência e submissão e m relação ao conhecimento dos professores. A o contrário, o especialista deve entender o professor como u m sujeito intelectual que constrói saberes no confronto com sua prática pedagógica.

Na discussão sobre a organização curricular, os autores apontam a perspectiva de ciclos na organização dos saberes escolares. Esta foi uma

(15)

Capítulo X 229

das propostas mais contundentes na descrição e contextualização das origens e conceitos desta organização.

Apresentam a idéia de organização curricular orientada por eixos, temáticas e/ou temas, e apontam os conteúdos correspondentes. U m estudo descreve o seu entendimento de cada eixo, temática e/ou tema, contextualizando a sua inserção e m relação ao espaço tempo escolar, e afirma que a Educação Física deve olhar para o espaço escolar.

Todos esses trabalhos definem sua orientação político-pedagógica centrada na perspectiva crítica da educação. Com essa mesma orien-tação, encontramos oito experiências desenvolvidas isoladamente em escolas públicas ou privadas.

As dissertações de mestrado e os trabalhos de iniciação científica, que totalizam três, recorrem ao processo da pesquisa qualitativa no inte-rior de escolas públicas, e m que o sistema educacional está consolidado por uma política crítica e inovadora de educação, e problematizam o planejamento e as práticas corporais nesses espaços. Nas conclusões, apontam, entre outras questões, que a Educação Física segue desvincu-lada de outros desafios da escola e que o planejamento ainda se apre-senta e m uma ordem técnica e isolada.

Das duas monografias, uma analisa uma proposta de Educação Física Infantil enquanto política pública de ensino para a cidade levan-tando as dificuldades dos professores em sua materialização, na sua prática, e propõe uma intervenção pedagógica por meio de u m projeto no interior de uma escola. A outra faz uma debate teórico sobre a or-ganização do trabalho pedagógico tendo com principio o debate das macroestruturas político-econômicas da sociedade capitalista para a su-peração do trabalho fragmentado.

U m desses estudos reflete sobre a saída da Educação Física nos cursos superiores e problematiza sua relevância no interior do ensino da Educação Tecnológica.

Finalizando, encontramos aquelas experiências isoladas em es-colas públicas o u privadas, que totalizam doze. Dois trabalhos relatam experiências na construção de Projetos Políticos Pedagógicos, uma pro-blematiza as práticas pedagógicas e constatando que as estruturas de organização escolar muitas vezes acabam por limitá-las. Outro realiza uma discussão teórica sobre infância, Educação Infantil e Educação

(16)

Físi-230 Política Científica e Produção do Conhecimento em Educação Física

ca como condição para a elaboração de uma proposta de trabalho nessa modalidade de ensino.

Os dois últimos trabalhos são explícitos em orientar, a partir do planejamento pedagógico, a seleção, organização e critérios dos conte-údos nas aulas de Educação Física.

Quadro 5 - Categoria temática Conteúdo

Categoria 3 Anos Total

Conteúdo 1997 1999 2001 2003 2005 10 Anos

4 7 5 1 2 19

Foram agrupados nesta categoria os trabalhos cujas discussões ficaram centradas nos conteúdos específicos de determinadas práticas corporais, como a dança, a ginástica, o esporte, a capoeira, o jogo entre outros aspectos.

Pela análise do material, podemos perceber que a maioria dos trabalhos foca sua discussão nas diferentes concepções teóricas que dão legitimidade pedagógica ao processo de ensino das práticas corporais - dança, ginástica, esporte, capoeira, jogo - nas aulas de Educação Fí-sica escolar.

Os trabalhos se baseiam nas contribuições dos estudos críticos do campo da Educação Física, sobretudo a perspectiva crítico-superadora (CASTELLANI FILHO et al., 1991) e crítico-emancipatória (KUNZ, 1994).

É possível perceber que esses trabalhos buscaram construir u m entendimento acerca da relevância do ensino dos conteúdos no pro-cesso de formação humana dos educandos, explicitando uma grande expectativa na potencialidade educativa dessas práticas.

Dos trabalhos apresentados, o esporte figura como principal tema, seguido da ginástica, da dança e do jogo e da capoeira. No tocante ao tema esporte, o predomínio é de trabalhos que procuram desvelar os usos e significados atribuídos a essa prática corporal no contexto esco-lar. Os trabalhos realizaram uma crítica à perspectiva de reprodução do modelo de esporte de alto rendimento na escola. Alguns apresentaram relatos de práticas pedagógicas desenvolvidas no cotidiano escolar, sem contudo indicar, especificar e/ou sistematiar u m caminho metodológico.

(17)

Capítulo X 231

Quadro 6 - Categoria temática Educação d o Corpo/Moral

Categoria 4 Anos Total

Educação d o Corpo/ Moral

1997 1999 2001 2003 2005 10 Anos

7 2 9

Juntamos neste tema os estudos sobre as diferentes teorias - psicológicas ou não - relativas ao corpo, b e m como aqueles que procuram analisar as concepções sobre a educação do corpo, problematizando-a n o âmbito escolar.

Os trabalhos dessa categoria explicitam o entendimento sobre corpo enquanto objeto de diversos estudos e temáticas abrangendo o fenômeno da corporeidade e algumas relações c o m a construção de cidadania, concepções de corpo presentes n o imaginário de professores e corpos-sujeitos nas práticas de Educação Física, além da educação de corpos partindo d o pressuposto freudiano.

Apresentam pesquisas baseadas e m estudos relativos à corporei-dade, constituindo-se a partir de elementos individuais e sociais e m que se destacam questões referentes a concepções de corpo presentes na Educação Física escolar.

É importante considerar e m relação a essa categoria que no corpo estão inscritos valores, regras, norma de uma sociedade. Dessa forma, atuar n o corpo significa compreender a sociedade, pois as práticas edu-cativas são inerentes a esses contextos. É isto que os trabalhos dessa temática vêm traduzindo.

Quadro 7 - Categoria temática Produção Teórica/Campo Acadêmico

Categoria 5 Anos Total

Produção Teórica/ Campo Acadêmico

1997 1999 2001 2003 2005 10 Anos

4 1 3 1 9

Reuniram-se nesta temática os textos dos autores que se preocuparam em discutir e interpretar o universo da produção acadêmica n o campo de conhecimento e m Educação/Educação Física escolar.

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232 Política Científica e Produção do Conhecimento em Educação Física

Dos nove trabalhos agrupados nessa categoria, três analisam a produção teórica da Educação Física, notadamente a que se baseou na concepção Histórico-Crítica da Filosofia da Educação. Dois deles foram apresentados no Conbrace de 1997 e u m no de 2005.

A analise dos trabalhos e m sua totalidade possibilita a percepção de u m tema comum: a tentativa de apreender o processo de legitima-ção da Educalegitima-ção Física na escola e seu processo e enraizamento como conteúdo curricular.

Alguns desses trabalhos, como o de Caparroz (1997), centram-se especificamente sobre a produção teórica dos anos 80 e início dos anos 90, e o m o d o como os estudos tratam/entendem a Educação Física como componente curricular. Esses trabalhos fundamentam-se, sobretu-do, e m referenciais que discutem a história das disciplinas escolares e a especificidade do conhecimento escolar.

Os demais trabalhos apresentam uma discussão acerca do lugar da didática, da avaliação e do currículo, vinculados à presença da Edu-cação Física na escola.

Por fim, vale ressaltar o trabalho de Bracht apresentado no ano de 2003 (BRACHT, 2003) que efetuou u m primeiro movimento de análise das pesquisas apresentadas no interior do GTT Escola nos congressos de 1997, 1999 e 2001. Além de apresentar uma análise da produção de conhecimento sobre a Educação Física escolar presente no GTT Escola, esse trabalho apresenta/sugere alguns temas de estudo ainda pouco explorados pelos pesquisadores.

Quadro 8 - Categoria temática Representações Sociais/Imaginário Social da Educação Física e Esportes

Categoria 6 Anos Total

Representações Sociais/ Imaginário Social da Educação Física e Esportes

1997 1999 2001 2003 2005 10 Anos

2 2 1 1 1 7

Aqui ficaram demarcados os trabalhos que tratam dos aspectos do imaginário social dos professores de Educação Física e m relação à sua formação e à prática pedagógica; também se encontram aqueles que expõem sobre as representações dos conteúdos e os seus sentidos/ significados nas aulas de Educação Física.

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Capítulo X 233

Com base e m diferentes instrumentos de coleta de informações - cartas (memoriais), entrevistas e observação in loco de aulas de Edu-cação Física - , percebemos quais são os diferentes discursos acerca da Educação Física, da sua compreensão e legitimidade na escola. Nos trabalhos acima referidos, há u m anúncio c o m forte caráter de "denún-cia" sobre as diferentes maneiras de a Educação Física ser reconhecida na escola: como importante para o desenvolvimento integral do aluno, como detentora de u m forte poder (positivo) socializador, de u m con-siderável sofreamento o u de quase subjugação, por u m lado, aos dita-mes da aptidão física e do esporte de alto rendimento e, por outro, de uma prática pela prática. Como conseqüência dessas representações, a Educação Física é reconhecida pelos professores como lugar dentro da escola de reprodução da exclusão produzida na sociedade - seja por questões de gênero e/ou de ausência de habilidades motoras. Mesmo os estudos que procuram trabalhar com representações acerca daquilo que a área chama de concepção crítica da Educação Física em nome da cultura corporal, há uma ausência de compreensão sobre os conceitos que balizam tal perspectiva e, conseqüentemente, uma dificuldade de materialidade da proposta.

Mesmo reconhecendo a necessidade de trabalhos que tragam para a comunidade deste GTT tais percepções acerca do enraizamento da Educação Física nas escolas, apontamos uma fragilidade teórica no que se refere ao conceito de "representação social", o u seja, a existência de algumas lacunas e m trabalhos que tratam dessa temática. Acreditamos que tal conceito pode ampliar nossa compreensão acerca de tais dados e, conseqüentemente, trazer outras questões para futuras pesquisas. Quadro 9 - Categoria temática Infância e Educação Física Escolar

Categoria 7 Anos Total

Infância e Educação Física Escolar

1997 1999 2001 2003 2005 10

Anos

5 1 1 7

Os estudos para esta temática revelam as diferentes teorias de desenvolvimento humano e sua "problematização" no contexto das aulas de Educação Física Infantil; as concepções e os aspectos históricos da infância na Educação Física Infantil; e a inserção da Educação Física na educação infantil.

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234 Política Científica e Produção do Conhecimento em Educação Física

Os sete trabalhos desta categoria apresentam temáticas relacionadas à discussão de teorias do desenvolvimento humano contextualizadas nas aulas de Educação Física voltadas para a Educação Infantil, incluindo concepções sobre criança, infância e seus aspectos históricos, além das políticas educa-cionais e propostas de inserção da Educação Física na Educação Infantil.

Esses trabalhos configuram-se e m estudos de mestrado, artigos, experiências de extensão no curso de licenciatura e processos de elabo-ração de propostas de Educação Física para a Educação Infantil. U m tra-balho foi direcionado para o ensino privado, outro analisou a trajetória das políticas implementadas e m uma Rede de Ensino Público Municipal; outros se apresentam como síntese de pesquisas. Os demais demons-tram preocupação com a necessidade de discutir e analisar a questão da infância brasileira, desde a sua concepção até as orientações voltadas para propostas e políticas educacionais.

Em torno dos aspectos históricos da Infância e da Educação Infantil, ganha evidência a necessidade em analisá-los tendo em vista a compreen-são geral a respeito das modificações ocorridas historicamente e a relação direta com a atualidade e o reconhecimento desse processo enquanto luta social e direito das crianças atendidas em instituições infantis.

No campo das políticas e propostas para a Educação Infantil, al-guns autores destacam o novo ordenamento jurídico - a Constituição de 1988, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a Lei de Dire-trizes e Bases (Lei n . 9-394/96) e os Referenciais Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (RCNEI). Esses dispositivos legais apresentam-se como o resultado de momentos de disputa e constituição de espaços fundamentais para a crescente demanda de propostas direcionadas às instituições de atendimento às crianças de zero a seis anos.

É evidente a manifestação de alguns autores acerca do conceito de infância. Eles enfatizam a inexistência de uma infância e declaram a existência de várias, sobretudo, n o âmbito da realidade social. Em relação à concepção de Educação Infantil, apresentam u m rompimento com a idéia compensatória de atender a crianças desde cuidados bási-cos, como alimentação e saúde. Em contrapartida, apontam para uma concepção educativa que amplia o conceito de criança e infância.

A Educação Física nesse contexto da Educação Infantil insere-se, de acordo com alguns autores, em u m campo de pesquisas ainda restrito. Es-ses pesquisadores apontam para a necessidade de ressignificar elementos como o conceito de criança, seu desenvolvimento e aprendizagens.

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Capítulo X

Quadro 1 0 - Categoria temática Ordenamento Legal/Regulamentos/ Normativas

Categoria 8 Anos Total

Ordenamento Legal/ Regulamentos/ Normativas 1997 1999 2001 2003 2005 10 Anos Ordenamento Legal/ Regulamentos/ Normativas 3 2 2 7

Ficaram especificados neste item os estudos que analisaram os aspectos le-gais relacionados à legislação e às diretrizes educacionais para educação nas diferentes modalidades de ensino, nos âmbitos federal, estadual e municipal, e sua especificidade para a Educação Física como componente curricular.

A discussão dos ordenamentos legais da Educação Física apresen-ta-se no GTT Escola a partir do Conbrace de 2001, momento em que se completavam quatro anos da nova LDB, além da implementação dos Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental e das Dire-trizes Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental e das DireDire-trizes Curriculares da Educação Física.

Dentre as questões encontradas nos sete trabalhos dessa categoria, podemos citar:

• tentativas de análise dos ordenamentos legais à luz de modelos de Estado e projetos de sociedade, e seus desdobramentos na formulação da Educação Física escolar;

• Leitura das concepções de Educação e de Educação Física presen-tes no corpo dos ordenamentos legais - em especial os PCNs; • crítica à justaposição de concepções de Educação Física no

corpo de cada documento - em especial os PCNs;

• identificação de processos de educação do corpo e padrões de normalidade no corpo dos PCNs, tomando por base o tema da Orientação Sexual;

• discussão da legalidade e da legitimidade do conteúdo esporte na forma de treinamento e evento esportivo na escola, com base n o texto da LDB;

• discussão do lugar que a Educação Física ocupa e m cada orde-namento legal e sua efetivação pelas secretarias de Educação; efetivação dos ordenamentos legais e m contextos específicos; • concepções de tempos e espaços escolares da disciplina

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236 Política Científica e Produção do Conhecimento em Educação Física

• Leituras e avaliações dos ordenamentos legais à luz de teorias do desenvolvimento humano;

• Representações de Educação Física nos ordenamentos legais junto ao ensino noturno; concepções de Educação Física presentes nos discur-sos acerca da obrigatoriedade e da facultatividade da Educação Física; • formulação de defesa da presença da disciplina Educação Física

com base nos ordenamentos legais;

• relações entre terceirização, modelos econômicos e formas de efetivação na Educação Física escolar.

Em linhas gerais, os estudos analisados t o m a m como pressuposto o caráter imprescindível da Educação Física na escola, respaldando os ordenamentos legais que corroboram c o m essa percepção. Vale dizer que a legalidade e a legitimidade são analisadas por diversas concep-ções de modelos societários e de Educação Física. Os textos realizam algumas inflexões acerca das concepções de currículo escolar, mas que não alcançam maior centralidade na análise dos ordenamentos. Quadro 11 - Categoria temática Processo de Escolarização/Tempo Espaço na Escola

Categoria 9 Anos Total

Processo de Escolari-zação/Tempo Espaço na Escola 1997 1999 2001 2003 2005 10 Anos Processo de Escolari-zação/Tempo Espaço na Escola 2 1 2 5

Nesta categoria estão os estudos que analisam e problematizam o processo de escolarização tendo como referência questões históricas, pedagógicas, curriculares e o processo de organização do tempo e espaço da Educação Física escolar.

A leitura e análise desses trabalhos mostram uma possibilidade me-todológica para captarmos o fenômeno da escolarização, desde pesqui-sas que consideram fontes históricas, análise de conteúdo documental, além de instrumentos outros da pesquisa qualitativa, como a observação participante e as entrevistas semi-estruturadas. Os trabalhos apresentados convidam a pensar de maneira cautelosa e verticalizada o conceito e os processos de escolarização, os diferentes usos de tempos e espaços, a influência da escolarização nos processos de formação de pessoas e

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Capítulo X 237

de uma sociedade. Conseqüentemente, tais discussões ajudam a rever, permanentemente, o lugar da escolarização, das práticas corporais e a responsabilidade da Educação Física nesse contexto. Apontamos ainda a imposição de duas ações a partir da leitura desses trabalhos: (1) o apro-fundamento de alguns outros conceitos - cultura corporal, práticas corpo-rais, por exemplo; (2) o estreitamento do diálogo com outros grupos de trabalho dentro da dinâmica dos Conbraces, como o de Memória, o de Epistemologia, para avançarmos a compreensão de tais conceitos. Quadro 12: Categoria temática Conhecimento/Saber Docente

Categoria 10 Anos Total

Conhecimento/ Saber Docente

1997 1999 2001 2003 2005 10 Anos

1 2 3

Trata-se de uma categoria temática cujos trabalhos procuraram identificar, interpretar, analisar a construção de saberes dos professores de Educação Física no cotidiano de suas práticas pedagógicas na escola.

A temática acerca da produção de saberes docentes ainda é tímida na produção dos trabalhos apresentados no GTT. Poucos são os trabalhos que se preocupam em discutir os diferentes processos de construção de saberes que orientam a organização do trabalho pedagógico do professor de Edu-cação Física nas escolas. Em trabalhos dessa natureza, temos possibilidade de analisar como o cotidiano escolar confere outra organização para os sa-beres dos professores, ora contextualizando-os, ora ampliando-os. Aqui, a realidade escolar, seus ritos e ritmos, sua cultura é essencial para a formação do professor, para sua aprendizagem cotidiana de ser professor. Mas fica o desejo de ver outro movimento em que tais estudos acerca de saberes docentes "devolvam" para a escola e a ajudem a repensar seu cotidiano. Quadro 13 - Categoria temática Gênero e Educação Física Escolar

Categoria 11 Anos Total

Gênero e Educação Física Escolar

1997 1999 2001 2003 2005 10 Anos

1 1 1 3

Estudos acerca da reflexão e compreensão dos aspectos relativos às diferenças sexuais e suas implicações no contexto da Educação Física no interior da escola compõem esta categoria.

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238 Política Científica e Produção do Conhecimento em Educação Física

Chama-nos a atenção o número reduzido de trabalhos que abordem esse tema. A Educação Física escolar, principalmente após o final dos anos 80, tem-se debatido c o m a questão de meninos e meninas compartilharem o mesmo tempo e o mesmo espaço para a realização das aulas. Diferentemente, em tempos passados, o uniforme, a ocupação de espaços, a seleção de conteúdos, dentre outros aspectos, eram pensados de maneira específica para rapazes e moças. De qualquer forma, os trabalhos apresentados apontam contribuiçõ es no que dizem respeito à conceituação de gênero, de autores nacionais e estrangeiros responsáveis por alavancar essa discussão em contextos sociais amplos.

Entretanto, quando tais reflexões são apropriadas, as discussões acabam sendo restritas à Educação Física. Os processos de produção de gênero nesse campo são discutidos, e m alguns trabalhos, dissociados de uma discussão mais ampla sobre como tais processos se constituem nas escolas, ao longo do processo de escolarização, e, daí, apontar as práticas de superação e o u de reforço ocorridas nas aulas de Educação Física. Outro ponto refere-se ao enorme anúncio acerca da produção do feminino e m detrimento da produção do "ser h o m e m " e, conseqüentemente, das diferentes identidades de sermos homens e mulheres construídas e/ou reforçadas na escola e na Educação Física, como a homossexualidade, por exemplo.

Quadro 14 - Categoria temática Formação de Professores

Categoria 12 Anos Total

Formação de Professores

1997 1999 2001 2003 2005 10 Anos

2 2

Esta categoria abordou assuntos relativos aos estudos sobre os aspectos metodológicos que envolvem o processo de formação de professores de Educação Física na escola.

Com perspectivas distintas tanto nos aspectos teórico-metodológicos como no objeto de análise, u m primeiro na modalidade de ensino formação inicial e o segundo na continuada, os trabalhos se caracterizam por descreverem o percurso metodológico de u m projeto de intervenção.

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Capítulo X 239

No primeiro trabalho, os autores utilizam a dança como elemento básico de intervenção na formação inicial de professoras regentes. Orientam-se teoricamente nos princípios metodológicos de Rudolf Laban na construção d o processo ensino-aprendizagem do conhecimento corporal das professoras, colando-o como possibilidade de favorecer o trabalho pedagógico mais criativo e prazeroso.

Já o segundo trabalho trata das experiências em cursos de capacitação de professores e cursos de especialização e m Educação Física escolar, e m que os autores constatam que o processo de formação continuada não tem conseguido efetivar mudanças na prática dos professores. Diante do desafio de propor alternativas para uma formação continuada, diferente da citada anteriormente, propõem a perspectiva metodológica denominada de "pesquisa-ação" como uma alternativa possível nesse campo.

Buscam, em autores nacionais da área da Educação e Educação Física e internacionais da área da Educação, referências teóricas da pesquisa-ação e refletem também sobre aquelas proposições do professor-pesquisador e professor-reflexivo. Após descrição da etapa metodológica, terminam o estudo destacando, entre outros aspectos, que u m processo de formação continuada que se pretende crítico e reflexivo deve cuidar para os falsos conceitos, para que não se tornem modismos pedagógicos, referindo-se, aqui, ao caso do professor-pesquisador e professor-reflexivo.

Constatam que a metodologia da pesquisa-ação é profícua para projetos de formação continuada, mas destacam a necessidade de superar as limitações e os problemas da descontinuidade do processo, de buscar privilegiar também o aporte da unidade escolar e não o professor, individualmente.

Quadro 15 - Categoria temática Relação professor-aluno

Categoria 13 Anos Total

Relação Professor A l u n o 1997 1999 2001 2003 2005 10 Anos

2 2

Nesta categoria estão reunidos os estudos que procuraram sistematizar as atitudes e os comportamentos de professores e alunos no processo ensino-aprendizagem, tendo com foco a análise e a interpretação das interações estabelecidas entre eles.

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240 Política Científica e Produção do Conhecimento em Educação Física

Os dois únicos trabalhos dessa categoria apresentam questões da relação professor-aluno m u i t o diferentes, tanto nos tipos de instru-mentos metodológicos quanto na abordagem teórica e intencionalidade da pesquisa. U m dos estudos discute a relação professor-aluno nas aulas de Educação Física, a partir d o tema da autoridade, tomando como referência a perspectiva pedagógica tomista numa escola de ensino regular religioso. Por f i m , ressalta que ainda que a pedagogia tomista tenha como princípio básico a autoridade do professor, os investigados possuem muita dificuldade de colocar esse tipo de peda-gogia e m ação.

O outro estudo tem a preocupação de analisar a linguagem verbal do professor, verificando como ela contribui para mediar as relações professor-aluno e aluno-aluno. Na conclusão, foram apresentadas duas situações: o movimento dos alunos acontece sempre e m resposta às expressões verbais do professor, que são muito constantes e repetitivas; as falas o u expressões verbais dos professores estão sempre carregadas da necessidade de manter a ordem. Existe, pois, uma necessidade de melhor reconhecer como essa expressividade acontece e de perceber que valores estão sendo reforçados nestas manifestações.

CONSIDERAÇÕES FINAIS:

LACUNAS, PAUTAS... PARA REPENSAR O GTT ESCOLA

O mapeamento e a análise inicial da produção acadêmica n o interior d o GTT Escola realizado por este trabalho procurou mostrar que a produção da Educação Física na escola, ainda que não seja determinante, concentrou significativa maioria, 67 dos 125 trabalhos, distribuídos e m três categorias: Metodologia/Estratégias de Ensino/ Experiências; Programas/Propostas/Diretrizes Curriculares para a Edu-cação Física; e Conteúdo. Destaca-se também a distribuição equilibrada desses trabalhos nas diferentes edições do Conbrace, no decorrer desses 10 anos.

O conjunto dos trabalhos nos ajuda a perceber que, no âmbito da produção acadêmica, existe u m movimento que procura garantir o reco-nhecimento da Educação Física como componente curricular na escola, por meio das especificidades de seus conteúdos, de metodologias de ensino e de diretrizes curriculares.

(27)

Capítulo X 241

Os trabalhos restantes estão distribuídos e m dez categorias que também retratam a complexidade d o cotidiano escolar, b e m como re-fletem as mudanças, as reorientações e as contradições das políticas públicas para a Educação nos diferentes sistemas de ensino - federal, estadual, municipal.

Foi c o m u m nos trabalhos a crítica ao modelo tradicional de Edu-cação e EduEdu-cação Física determinado pela perspectiva técnico-instru-mental d o ensino da Educação Física na escola e nos cursos de forma-ção inicial e continuada de professores.

A análise revela a necessidade de superação dessa perspectiva de ensino e aponta - p o r meio das diversas sistematizações de experiên-cias, d o diagnóstico das práticas pedagógicas e das reflexões teóricas - a possibilidade de se orientar por aqueles modelos pertencentes às teorias criticas de Educação e Educação Física. Esse discurso, na produção ana-lisada, muitas vezes aparece identificado como críticos, emancipatórios, dialógicos, comunicativo etc.

O caminho trilhado nas análises mostra alguns percalços, na pro-dução, que merecem cuidadosa apreciação e crítica reflexão pela co-munidade, pois revelam algumas das fragilidades da área. Entretanto, sabemos que tais problemáticas p o d e m nos ajudar a reorientar as ações do GTT e da instituição cientifica nos diversos compromissos assumidos frente às demandas de políticas públicas e científicas para a área.

Diante disso, passamos a apresentar alguns aspectos, cuja enun-ciação neste momento consideramos pertinente:

1. Em relação à estrutura: houve trabalhos c o m problemas de co-nexão entre suas partes constitutivas - título, resumo, palavras-chave, objetivo, metodologia e considerações finais. Apresenta-ram-se pouco o u muito confusos e m u m o u mais itens, dificul-tando o processo de análise.

2. Seguindo a perspectiva d o item anterior, alguns textos refletem certa dificuldade d o ponto de vista da clareza e objetividade na linguagem. Cabe assinalar que essa ausência de rigor compro-mete a qualidade d o conhecimento.

3. C o m relação à ausência de questões, percebida e m grande parte da produção, destacamos uma que consideramos, nes-te momento, de maior relevância para a comunidade do GTT

(28)

242 Política Científica e Produção do Conhecimento em Educação Física

Escola: ainda que os trabalhos tenham se ocupado do espaço escolar, a ausência do debate, da descrição, da reflexão e da intervenção crítica sobre o espaço/tempo da instituição escola; da complexidade que ela envolve e das tensões que se fa-zem refletir no seu cotidiano. Também é necessário aprofundar as discussões sobre o modelo de escolarização instituído, que acaba legitimando práticas conservadoras.

Nossa pretensão com este texto é poder suscitar o debate, pois entendemos que o espaço de problematizar a escola e o lugar da Educação Física deverá acontecer no próprio Conbrace, em setembro de 2007, na cidade de Recife, com a participação ampliada da comunidade acadêmica.

NOTAS SOBRE OS AUTORES

Doutora em Ciências da Educação pela Universidade de Barcelona-Espanha (UB/ES). Professora da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Uberlândia (UFU-MG). Coordenadora do GTT Escola do CBCE, Gestão 2005-2007.

Mestre em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC/MG). Professor da Rede Municipal de Ensino de Belo Horizonte (MG) e Coordenador do Curso de Licenciatura do Centro Universitário de Sete Lagoas (MG).

Doutora em Ciências da Educação pela Universidade de Barcelona-Espanha (UB/ES). Professora da Universidade Estadual de Maringá (PR). Mestre em Educação Física pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Professor da Rede Municipal de Ensino de Belo Horizonte (MG). Mestre em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Professor do Curso de Educação Física da Fundação Helena Antipoff (MG).

Mestre em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP). Professor da Rede Municipal de Ensino de Vitória e da Escola Superior São Francisco de Assis (ESFA/ES).

Mestre em Educação pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Professora da Rede Municipal de Ensino de Goiânia (GO).

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Capítulo X 243

REFERÊNCIAS

BRACHT, Valter. A produção de conhecimento no GTT Escola nos anos de 1997, 1999 e 2001. Conferência proferida n o X I I Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte, e m setembro de 2003- Caxambu, 2003.

CAPARROZ, Francisco Eduardo. Entre a educação física na escola e a educação física da escola. Vitória: UFES, Centro de Educação Física e Desporto, 1997.

CASTELLANI FILHO, L.; BRACHT, V.; TAFFAREL, C. N . Z.; ESCOBAR, M . O.; SOARES, C. L.; VARJAL, E. Metodologia do Ensino da Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992.

CRUZ, Amália Chatarina Santos et al. Pesquisando as pesquisas do campo da Educação Física escolar: analisando o GTT Escola. I n : CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS D O ESPORTE, 12., 2003, Caxambu. Anais... Caxambu: CBCE, 2003. CD-ROM. (Nao paginado)

GRECO, P. J.; BENDA, R. N . Iniciação esportiva universal 1: da aprendi-zagem motora ao treinamento técnico. Belo Horizonte: Escola de edu-cação Física da UFMG, 1998.

KUNZ, Elenor. Transformação Didático-pedagógica do Esporte. Ijuí: Unijuí, 1994

MOLINA NETO, Vicente et al. A produção do conhecimento e m Educa-ção Física e Ciências do Esporte: campos e métodos. I n : CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS D O ESPORTE, 14., e CONGRESSO INTER-NACIONAL DE CIÊNCIAS D O ESPORTE, 1., 2005, Porto Alegre Anais... Porto Alegre: CBCE, 2005. p. 93-108.

Referências

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