APROVADA POR:
P r e s i d e n t e
RIO DE JANEIRO
ESTADO DA GUANABARA
-
BRASIL NOVEMBRO DE 1971A
Vara
8 autor deseja expressar
sua gratidzo
a todos que, de uma maneira ou de outra, colaboraram na realizaçoo dêste trabalho,Espec3aZmente:
Ao Professor NELSON ORTBGOSA DA CUNHA, p e l a v a l i o s a oricn
-
taçgo,Aos Professures PRAVIN VARAYA, RODRIGO RBSIGRBFO e RICHARD SBBKS e demais colegas pelas disceissÕes
a
sujest"os,A
CAPES, pelo apÔão f inatrceiro.A
SONIA MARIA ESTRELA CARVALHO, pela sua dedicação no tra-
iii
RI3SUBIK)
O assunto desta tese
5
O Problema de ~ r o ~ r a m a ç g o ~ o n t g n u a , entendido como uma vers"â contPnua de problemas d i s c r e t o s de pgo gramação l i n e a r , Inicialmente tratamos do ca s o eal que as r e s t r i çaes s"a l i n e a r e s , no espaço das funções limitadas c Lebe~sgue-
mcnsur&veis, apresentando resultados envolvendo uso generaliza- do de dualidadc, Para tratar o caso em que a s wcstriç&?s nãos&
l i n e a r e s , demonstramos uma versão c o n t h u a de um teortma de/
tsTurnpilsetf, usado na Economia ~ a t e m & t i c a para processos discre- t o s . Êstc teorema indica a natureza do comportamento das s o l u-
çÕes Ótimas quando a duração do processoé.
suficientenr a t e grzg de.T h i s thes3s
is
concerned w i t h t h ã Continuoas Programming Problem, regaxdéd as a c o n t i n u o u s version of d i s c r e t e problemsin
l i n e a r programming, F i r s t we t r e a t the c a s e i n which t h e ~01%t ~ a i n t s a r e l i n e a r , in t h e spacc of bounded Lebesgue-rneasurable f u n c t i o n s , presenting r e s u l t s f n v o l v i n g extensive u s e of d u a l i t y , To tliieat t h e case when t h e c o n s t r a i n t s a r e n o t l i n e a r , a c o n t i - nuous v e r s i o n of a "Turnpikett thcorem, uscd in Mathematical Eco nomics f o r d i s c r e t e ! p r o c e s s e s t - i s der-ivcd. T h i s t-heorem-ind-ic-a- t e s t h e n a t u r e o£ t h c b e h a v i o r of a 1 1 o p t i n a l s o l u t i o n s &&R
INTRODUÇXO
.
..r~...rl...~o.,r....~.o...~e.e*~e..oe~.* 1l0 capitulo
...
.
.
.
...
...
...
4Exemplo Ilustrativo
...e...
5~ p l í c a q ã o ao controle Ótimo
...
,.....
14...
Teoremas de existência 16...
20 ~ a ~ r t u l o . Dualidade..
18...
Resultados fracos 20...
Uni teorema de dualidadc forte 2 1
...
3 ' ~ a ~ i t u l o ~ ~esoluçâo 28...
....*...e ~ e s s l u ~ o o algoritimica.
.
.
28...
~esolução usando equações dif erenciaf s 29
3.2 Parte: ~ g t o d o Prima1
...
3322 Parte: ~ 6 t o d o Dual
...
3840
capf
tulo. ~ r o ~ r a m a ç ã o continua com ~estríções nno Lingares
.
Um Teorema de "Turnpfkett para Processos ~ o n t z.
nuos
...
43Teorema de rlTurnpikett
...O...
58...
5 0 ~ a ~ % t u l o . ~onclusÕes 64
AP~JDICE. ~emonstraçÕes dos Teoremas do l2 capitulo
..
6 5Na a n g l i s e de p r o c e s s o s econÔmicos, surgem frequentemente problemas de o t i m i z a ç ã o d e formas l i n e a r e s , devendo s e r s a t i s - f e i t a s r e s t r i ç õ e s l i n e a r e s . No a t u a l e s t á g i o d a t e o r i a d a pro- gramação l i n e a r , uma grande p a r t e d e s s e s problemas podem s e r r e s o l v i d o s nurnèricamente, com o emprêgo d e computadores e de gl
gor ltmo % i r n p l e ~ ~ ~ ,
E n t r e t a n t o , no e s t u d o de p r o c e s s o s envolvendo um número mo
-
derado de a t i v i d a d e s mas um número muito grande de e s t á g i o s ,-
enc o n t r a - s e a d i f i c u l d a d e u s u a l da d i m e n s i o n a b i l i d a d e , quando s"m usados &todos computzcionais convencionais. Processos d ê s s e po s ã o encontrados na s i d e r u r g i a e n a s i n d G s t r i a s d e p e t r ó l e o e cimento, por exemplo,
fi
devido a Bellman [I] a i d é i a de se e f e t u a r v e r s õ e s con- t z n u a s de t a i s problemas, que êle mesmo e n f a t i z o u , podem em m u i-
t o s c a s o s r e a l m e n t e e s t a r mais próximos da r e a l i d a d e do que a s v e r s õ e s d i s c r e t a s ,Uma f e r r a m e n t a e s s e n c i a l n e s s e t r a t a m e n t o
é
a v e r s ã o con-t i n u a do problema d u a l , explorando assim a l i n e a r i d a d e do pro-
cesso.
A s s i m , no 1 2 c a p h u l o , apresentamos a s o r i g e n s d e t a i s s e r
-
sÕes e formulamos e~ problema g e r a l , p a r t i c u l a r i z a n d o p a r a o c a-
s o d a s r e s t r i ç 8 e s serem l i n e a r e s , quando e n t ã o temos o proble- m a de programação l i n e a r c o n t h a . Estabelecemos também a l g u n s r e s u l t a d o s i n t r o d u t 6 r i o s sem o uso d e d u a l i d a d e . A d e f i n i ç ã o dd9,-
problema dual, r e s u l t a d o s f r a c o s é um teorema de d u a l i d a d e f o r - t e s ã o v i s t o s no 20 capP$ulo,
A r e s o l u ç ã o pròpriamente d i t a do problema de programação
Li
nenr continua t r a t a d a no 30 e â p ~ t u l o , onde discutimos duas m a-
n e i r a s , uma a l g o r i t m i c a e o u t r a fazendo uso de equações d i f e r e - . c i a i s .O 42 ~ a p i t u l o
é
dedicado anglise das propriedades d a s so- l u ç õ e s do problema d e programação continua c u j a s r e s t r i ç e e s não sejam l i n e a r e s . Para t a n t o ,6
demonstrada uma versão continua deum teorema de ttTurnpikett,
Finalmente, no 52 c a p i t u l o , fazemos consideraçées g e r a i s
&
b r e o a s s u n t o t r a t a d o e damos s u g e s t õ e s para p e s q u i s a s f u t u r a s .O B S ~ R V A Ç ~ E S
&BRB
A N O T A Ç ~ ADOTADAn
Denotaremos por
R
o conjunto de n-uplas de números reais.Um v e t a
x
d eR*
ser& representado por uma matriz coluna; xi i=
l,..,n será a i-ésirna componente dêsse vetor.A tmanspostâ de uma matriz A
~ a m b é m , se
x
e y são vetoresx $
Y
U=D Xi > / Y íX >,
Y
Xi2
Yi
será escrita A'.
i
=
l , r s t ni = l,,,,n mas exis-
mn+
ser& o conjunto dos vetores deR~
tais que x2
O.n
r++
o conjunto dos vetores de tais quex
>
0.n
Para e f e i t o de i l u s t r a s ã o , apresentaremos n ê s t e c a p i t u l o um processo elementar do ponto de v i s t a econômico, mas q u e apresen-
t a as c a r a c t e r $ s t i c a s c i t a d a s acima. Formularemos um problema d e
otimização em forma d i s c r e t a associado ao processo, e estâbele-
r emos sua versão cont h u a . Finalmente generalizaremos o probf em+
daremos uma aplicação ao controle Ótimo e estabeleceremos alguns r e s u l t a d o s i n t r o d u t 8 r ios.
O e x m p l o s e r á do t i p o **Botllenecktf, e f o i ao estudar um pro
-
blema dêsses que Bellman teve a i d é i a de e s t a b e l e c e r versões co'BXEMPLO ILUSTRATIVO
Seja um complexo de
t r ê s
i n d ú s t r i a s :D e automóveis, de aço e de ferramentas.
& t e mod~lo-a pargmetros concentrados- de intef depen- dência econ&ica,
nós
admitiremos que o estado de cada indÚg t r i a6
completamente especificado em qualquer i n s t a n t e peloseu estoque de matéria prima e pela sua capacidade de produ- z i r novas quantidades usando essa matéria prima, Admitiremos também que
é
s u f i c i e n t e considerar que mudanças nessa q u a n t i dades básicas (estoque e capacidade) ocorrem apenasem
temps d i s c r e t o s t=t3,1,.,,, Tf.Definamos e n t h as seguintes v a r i & v e i s de estado:
x l ( t ) = n6rnero de autos produzidos a t e o i n s t a n t e t.
x ( t ) = capacidade de f a b r i c a r autos no i n s t a n t e
t.
2 x g ( t ) = estoquede
aço e m t . x4@t)= capacidade de f a b r i c a r aço em t . x5(t)= estoque de ferramentas em t. x6(t)' capacidade de f a b r i c a r ferramentas emt.
~ i p ó t e s a s de intcrdependência das indÚstr i a s :
Aumento de todas as capacidades
só
requer aumento dos estoques de aço e de f e r ~ a m e n t a s ,~ r o d u ç z o de autos só requer capacidade d e produção de
autos e estoque de ags.
~rodtsç%.o de aço só requer capacidade de produção de
ço
e
estoque de ferramentas.~ r o d u ç ã o de ferramentas requer capacidade de produçao de ferramantas
e
estoque de aCo,f \
>
automóveis>
<
ferramentas
(
*
) Inf r a e s t r u t u r a i n d u s t r i a l responsável pelo aumento das~ i n h i c a do processo de p r ~ d u p ã o :
No i n i c i o de t ,
t+ll
alocamos uma c e r t a quantidade de aço e ferramentas tomadas de seus estoques, para:(i) aumentar o estoque dgsses m a t e r i a i s ,
( i i ) a u m n t a r
es
capacidades de produçzo das indústrias. ~ e f i n i ç ã o das v a r i á v e i s de alocação:I
vi(t)=quantidade de aço alocada em t com o pr6pÓsito de aumentas xi(t).
Gii(t)=quantidade de ferramentas alocada e m t com o pro- p ó s i t o de aumentar xi( t ) .
A quantidade produzida de um i t e m . e n t r e os i n s t a n t e s
t
e t + l6
diretamente proporcional ao mhimo das quantidades/ dos i t e n s r e l e v a n t e s ao caso ( vide(I.),
,,,
(4) ).Levando e m considecaç%o tanibbm o f a t o de que a poss-
l i d a d e de produção de termina o s n h i i s de p a l o 6 a ~ ã o , p o i g n& - - -
h& vantagem e m se a l o c a r maiores quantidades, teremos a s
se
guintes equaç&s :'v)
*ri
Q,
20
que justificaremos como de bom senso, baseados e m uma prcs- suposta expes%ncia industrial,
Baseados nessas r e s t r i ç z e s e procurando eliminar o ma& or n h e r o de variáveis, podemos escrever :
xl(t+l>
-
x p )=
d 1 Vl(t) x,to> = xg1
onde acrescentamos a s quantidades i n i c i a i s dos i t e n s ( xi(0) )
Agrupando a s r e s t r lçÕes : .I
Admitamos que o nosso problema seja Q de escolher Ti(t)
Gi(t), t=0,1,.
.
,
Tf-1 viáveis para êsse processo e que maxi- mize xl(Tf).ver
são continua :t)
/
nas equações e lévemoç ao limite quandoA
t tende parazero,
Teremos então :ou, matricialmente:
ou ainda, combinando
[
=
z ( t )Fica claro que z ( t )
6
um fluxo de alocação,Admitiremos, como Bellman, que êsse f l u x o f i c a também li- m i t a d o por quest&s tecnolÓgicas.
De uma maneira g e r a l :
G X O
+
K L
Z ( S ) ds, z ( t ) ) $ 0
Chamando
[i(.)
ds=
y ( t > .R
( ~ ( t ),
z ( t ) ) G ( x 0 + K y ( t ),
z ( t ) ) $ 0(*
4+) Podendo perfeitamente se tratar de uma função não linear, Entretanto, para completar o nosso exemplo, vamos supor que as r e s t r i ç h e s tenham forma semelhante%s
da vers& discreta,
Sendo B a m a t r i z dos c o e f i c i e n t e s do 12 membro das desi- gualdades de restrh$o, então:
(6) z < t ) &
6
9 Bz(t)Q
x ( t )O nosso problema s e r i a então o de escolher z ( t > t E
[
O,Tfvi6vcl
para o processo e que maxírnizc:b'xUf onde b
Podemos contudo seformular o
J o que levado em ( 6 ) : +
=
( 1,090,0,0,0 1' modêlo da seguintetambém. iaaxiiaizar b'x(~~)
4
equivalentea
maxhizar:A A
onde b * ~
=
a * . Chamemos tambdm c=
x0cont Pnuo,
maneira :
Ficamos assim com o seguinte problema:
máximizas
JL
d tO
t
com ~ z ( t )
6
c + Jo & < S Ia,
z ( t )a
o
ar
uma funçãÒ z:[
0 , ~ de ~componentes ) ~ zi ~ limi ~-
~ tadas e ~ e b e s ~ ~ e - m e n s u r á v e i s queonde
t/
t tO,Tf]
B í t )é
uma matriz real MxN, a ( t ) um v e t o r de ordemn,
c ( t ) um vetor de ordem m e sL
t# ( t , s )
é
uma matriz mxn.
Se s>
t ~ ( t , s ) =[O] B , K , a e c s"a ttodas limitadas e ~cbes~ue-niensur%veis,
( 7 )
-
LEMA:Se K
=
O,
B f & matriz constante, c e a v e t o r e s f i x o s ,n
para toda solução ótimo do problema existe um vetor de
R
+
q u e como função constante
6
vikvel e proporciona o mesmo va-lor que s solução Ó t i m a para o funcional objetivo. prova : Seja Z ( t ) solução Ótima de:
~ n t & ~ nas circunstâncias do Lema ('7) o nosso problema se reduz a um de programação linear, pois s e solucionarraos
Obteremos também urna soluçb para o problema .de progta-
masão
linear cont $nua, fazendofi
devido a Grinold [ 3 ] a seguinte aplicação ao ~ o n t r 6 - l e Ótimo linear:Seja x ( t ) uma variável de estado m dimensional e u ( t )
/
um vetor de controle n dimcnsional,Queremos maximar uma forma linear:
e Q sistema deve s a t i s f a z e r as restrições:
onde tódas as funções que aparecem s8o limitadas
e
Lebesgue-niensuráv&exce
to A( t) que deve ser cont $nua.sendo $(t>
=
A ( t ) y ( t ) .levando e m ( 8 ) e (10) e observando que :
-r
-1
já,
que chamando Y (s)H(s)
u ( s )=
y(s) ehtt)
y ( t )=
v(%)
c sendo w o degrau unitário:.podemos transformar o problema de controlo ótimo e m um de programaç& linear cont ?nua :
' f \
maximizar
r
L g * ( t j + { h * ( s ) V(S) ds) Y-' ( t ) H ( t )+
o .t;
+ ~ ' Y ( T ~ )
.
~(t)".
~ ( t ) - ) u ( t ) dt.s u j e i t o a u ( t )
h,
OTEOREMAS
DE
BXIST~~NCEA PARA O PROBLEMA DEPROGKAMAÇXQ
LINEARSejam:
onde
B
,
K matrizes r e a i s constantes nxn e &;uma soluqão Ótima pa-
r a o problema:=p va(t)* y t t ) d t
>
O nzo tem s a ~ u p z o g ( t ) enq.
'oprova : vide apgndicc
.
TEX)REMA: O
sistema
de inequações:prov* : vide apêndice.
Tl3OREMA:
2
6
uma solução ;ótima d=Pprova : vide apêndice.
No capitulo anterior, definimos o problema geral de pro- gramação lineax: continua:
-4.
onde
z ( t )
&
O limitada e Lebesgue-rnensuribreli
Passaremos a chama-lo problema prima1 de programaçh li- near contznua: ( P ) &
Podemes d e f i n i r taiab6m m problema dual ( D
>
,
de prg grmação
linearcontinua:
w ( t ) ) O limitada e ~cbes~ue-mensuribel
}
Consideremos o problema de programaçgo linear rcsul&an- t e quando tomamos
K
=
O,
c ca
vctores f i x o s para. ( P )r
min
u'casses problemas assim d e f i n i d o s são duais, e
6
bem conhc c i d o o s e g u i n t e teorema:(11) TBORBMA: dados o s problemas definidos acima:
A,
# $
=P
((
3
soluçao de (p) > 4 = b f l d f8.
)
n d f $ = b
( ( 2
601t1ç~0 de (1) 14 =bA,
+
8.
)
*
a
Sejam x solução de (p) e
u
de (d):O melhor tcorcma de dualidade para progrâmaç&o l i n e a r
/
conth.ms.., s e r i a uma generalização d i r e t a do teorema (11),
3nttetant0, t a l não s e r i a válido, e contraexemplos foram a- presentados p e l a primeira vez por Tyndall C 4 1.
RBSULTADOS FRACOS ( * ) : ( Tyndall C4
1 ,
Levinçon[
2 1,
@i-
.
z ( t )J
dt.prova: C53
*
pg 85.(#$ ) Assim denominamos porque &mente descrevem propriedades de soluçÕee Ótimas para os problemas prima1 e dual.
(+*)
Se A6
uma matriz, A i *6
&a i-ésirna l i n h a e A e j suaOBSB~~VA~ÃO: T a i s s o l u ~ õ e s são d i t a s de e q u i l i b r i o .
OBSBRVAC%~: $ uma aberta ainda, se a desigualdade do
Lema
(13) pode ser transformada em igualdade.Foram dsmonst,rado'i teoremss de daalidade for t e , [4]
,
[
21 com condições d i f e r e n t e s de regularidade deB,a,c
eK,
Entre-
tanto, todos z l e s requerem as mesmas condiçÕeç âlg6bricaç :O teortma que apresentaremos aqui demonstrado por Grinold [ 3 ]
,
6
unia gcncra1izaç"P daqueles. Vamos entretanto i n i c i a l -mente e s t a b e l e c e r algumas d e f i n i ç b e %emas a u x i l i a r e s :
onde F
6
unia matrizmxn e
pos[P ]
;
o cone p o l i é d r i-
co gerado p e l a s colunas de F( i i ) pos
[
F']8
o cone gerado pelas linhas de F(iii)
pos[
I]
=
ortante não negativo(iv)
c 6 pos [ B ~ I ]4=P
B x 6
cx
$
0 tem unia soiu- ção v i á v e l ,BXEMPW: Podemos rtscrever o teorema de ciualidade pare pro- gramação linear usando a definição acima:
%c as condições:
a * ~ pos
[
B*:-11
I
s& s a t i s f e i t a s , o s problemas prima1 e dual de pro
-
*
gramação linear
têm
soíug&x ótimasx*
e u, com:As condiq&s garantem a viabilidade respectivamente d o s problemas pr imal c dual,
Em programação linear eontfnua, a viabilidade
&
garanti- da pelas condições:L r n :
__I
A s condiç&s (17), (18) são garantfdas respectivamente por
prova:
C 3 3 , pg 86.W r
-
Se a s condiçaes (15) e (16) são s a t i s f e i t a s , a s condi
-
Ç ~ (19) S e (20) ( conscquentemente (17) c (18) )
o
são.prova: [ 3 ]
,
pg 88.DBP
I N I @ ~ S :( i i i )
F ( B , ~ )
4
a envoitbria convexa cios pontes ex- tremos de K(B,d)-
A(5v)
X B , ~ )
=
a envoitória convexa cios pontos ex- tremos da J(B,h)&I:
-
( Dualidade forte):(23) i) As
funçoes
B,
a ( r ) e c(,>i são con- tinuas em quase todo t e[o,T~]
,
i
=
1,2,..,nii)
As funções K(t,sIij sao conthuas em quase todoii) pos [ ~ ( t , s ) ] =pos [ ~ ( t ) :
I ]
d
ss
tI
Implicam a e x i s t ê n c i a de s o l u ç & s d e e q u i l i b r i o p a r a os
problemas prima1 e dual de programação l i n e a r c o n t i n u a .
OBSBRVBÇ&~ : Se i3 e
K
forem m a t r i z e s c o n s t a n t e s as condi-
~ Z e s (22) ( e òbviamentc as (23) ) s ã o s a t i s f e i
-
t a s ,(26) O B S B R V A ~ ~ ~ ~ t
As condições (25)
=b
3
s o l u ç ã o &tima p a r aOBSBRVACXO
: H; um teoremã de d u a l i d a d e f o r t e denonstrado por Tyndal [ 5]
onde as matrizes &o c o n s t a n t e s n a s a e c s ã o funç8es apenas l i m i t a d a s e Lebesgue-men-shr h e i s ,não sendo por t a n t o englobado p e l o Tcorema (21)- E n t r e t a n t o , n ê s s e c o n t e x t o a ebservaçao (26) n"ao
é
v e r d a d e i r a , sendo n e c e s s á r i a s a s condições/
(24)
c
(25) t a n t o p a r a g a r a n t i e a e x i s t ê n c i a de soluqão ó t i m a p a r a(P),
como para (D).QB
SBRVAÇXO
: A prova d o Teorema (21)é
feita discretiaando os problemas prima1 c dual, transformando-os csnse- N quentemente em problemas de programação linear (P )N
e < D ). Usando o Teorema (11) obtemos soluções de e
-
q u i l i b r i o para Csses problemas. Como a s condições(24) c (25) garantem a limitação dessas soluções,as
N
N
soluçges de e q u i l i b r i o de (P
3
c(D
) convergirão/
fracamente para soluçÕes de e q u i l i b r i o de ( P ) e(D),
a medida que a discretizoç% fique mais fina,A discretização usada
é
a seguinte:O intervalo
[o,T~
3
C
d i v i d i d o em N intervalos de comprimentoA
=
T/N.
Para k=
l , S , , . , N e 1>
k: C = c ( kA,)
c
=
B(ha
), uma matriz mxn N?l,k K-
-
NK(la,.
kA,>
u m a n a t r i z ~ l x nAssim, :
Trataremos agora da resolução de um problema de programa- ção l i n e a r continua. s e r ã o v i s t a s duas maneiras, uma algoritmi- ca e o u t r a u t i l i z a n d o equações d i f e r e n c i a i s .
O Teorcma (21) do c a p i t u l o a n t e r i o r nos s u j c r e , quando as
r e f e r i d a s condições forem s a t i s f e i t a s , uma solução aproximdsc/ do problema, já que a s soluç&s dos problemas d i s c r e t o s conveg gem fracamente Zs do problema l i n e a r contznuo, medida q u e a d i s c r e t i z a ç ã o torna-se mais f i n a , Entretanto, como tócnica, cs
-
se maneira apresenta v á r i o s inconvenientes: as s o l u ç ~ c s do p r c blema d i s c r e t o
não
são v i á v e i s para o problema conthuca; não/
h& nenhym c r i t & i o de parada f i c i l m e n t c v e r i f i c á v e l ; t f i n a l-
mente, embora o problema g e r a l de programaçzo continaa tenha/
ganho c e r t a indepcndgneia dos problemas dos q u a i s se priginou,a d i f icgldadc da dimensionalidade, da qual com versões c o n t i
-
nuas nós pretendiamos escapar, reaparecem, p o i s o número de rgsN
triçÕes e v a r i á v e i s de ( P ) aumenta quando a d i s c r e t i z a ç ã o s e torna mais f i n a .
Vamos admitir que
K
6
uma matriz constante, e Bi
uma mo-
triz constante não singular tal que :(i)
todos os elementos de 3 são n& negativos eu (ii) todos os elementos de BQ' &o não n e g a t i v o s~ a m b é m , rcdef inamos :
funções limitadas e ~tbes~ue-manduráveis
}
para t~ [ o , T ~ ] C w ( t )
=
O para t > T f funções limitadas e ~ebes~ue-mensur6veis
( 2 0 ) DEFINIÇÃO : l(zi)
=
lse
zi
>
O(B9 Achar um z
*
é Z t a l que(D) Achar um w* C W t a l que
c ( t ) d t = min /TIwít)* c ( t ) d t
(21) DEF IN 1 ~ x 0 : S e j a Kp o conjunto d e pares <x,u) de f u ~ ~ õ e s
x : I R + R n
,
u:R*
Rn
t a i s q u eA equação ( 2 5 )
é
o b t i d a introduzindo-se e m Z a rnudan-~ a m b d m , (25)
=b
a segunda parte de (23)i
equivalente aLt)
a
O para tc
[
O *Tf]
completando as condiçõesde 2;.
Os pares (x,u) que forem elementos de
$
serão chamados/ soluções vi&v.veis para o problema primal.ItjIg têrmos d e (21), podemos reescrever o problema primal: (P'
1
S e j a J p d e f i n i d o por:
( z ) u ) e k p
=
maxJp<x,u)
(x,u)t
Kp&
ficilmente verificado que (26) define o mesmo funcionaldo problema original (I?) quando levamos (22), ( 2 3 ) , ( 2 5 ) e m consideraçãc~. Qualquer par (x,u)
C
que maximizeJ
seráP referido como
uma
solução &tima para o problema primal,( 2 8 ) v
6
mensurável E y6
absolutamente continuaA equoçzo (31)
e
obtida introduzindo-se em W a mudança de~ambérn, (31)
=b
a segunda parte de ( 2 9 )e
equivalentea
a y < t )
b
O para t E [O,Tf] completando as condiç8os de W.Os pares (y,v) que forem elementos de
Kd
serão chamados soluç&s viáveis parao
problemadual.
Fim tgrmos de (271, podemos reescrever
o
prsblema dual:f&cilmcnte v e r i f i c a d o que (32) defina o mesmo funciona% do problema originalfD) quando levamos (28), (29), (3O), (31)/ e m considerasão. Qualquer par ( y ,v) E Kd que ninimize Jd
será
r e f e r i d o como uma sedução ótima para o problema dual.N ~ S consideraremos o problemq p r h ã 3 (J?) e, por meio de
funç&ç multiplicadoras, obteremos uma condição s u f i c i e n t e pg.
ra a e x i s t h c i a de uma s o l u ~ b Qtima ( x , u ) . ~ n t ã o , admitindo/ que existe uma solução Ótima para o problema prima1 (P')
,
okteremos uma condição s u f i c i e n t e para a exist&wia de uma soPu ~ ã o para o problema dual (D' ).
a(t)
=
d i a g ( l ( a i ( t )-
b i ( t )
) )v
t
f [O,Tf] (351T R O m : se a f u q ã o . a
é
continua por partes em [O, T ~ ],
as equações :têm solução absolutamente cont:nua &i- ca definida em todo [O,Tf]
,
que usaremos comofunções
multipliTEORBMA : Se a s equaqões ( 3 6 ) e (37) têm so1ug"os  e
$
,
as equações:que aquelas s o l u ç k s definem por intermedio de
A e A ,
t e m
soluç&?s Únicas que serao denotadas respectivamen- t e por x ~ x e8
DBFINI@~O : Se ( 3 6 ) e (37)
t 6 m
soluç%o, estas, por i n t c r - médio deh
ea
def incm:onde I
é
a matriz identidade (41)& = I - A
DBP XN 1 ~ x 0 : Sejaia x h c x S as soluções de (38) e ( 3 9 ) , r e l a
-
cionadas com as mesmas matrizes eA
q u e aparecemna
dsf
iniç"a (33).~ n t a o definamos:
8
v i s t o f & c i i m e n t e que se:entãe (x7,,u ) e ( x 6 ,uS
-A são soluç&s viáveis para o problc
-
ma primal,(44) TEOREMA: . S e a função multiplicadora
3\
determina-da por ( 3 6 ) e x i s t i r , s e
(xn
, u A ) determinado/ por e l a por intermidio de (38) e ( 4 2 )é
v i g v e l e s e todos os elementos da matriz B são na0 n= gativos, então (x h ,uA )é
una solução Ótima/
para o problema primal,(45) TEOREhlA : Se a função multiplicadora
2
dctaxmina-da por (37) e x i s t i r , s e (x h . u 6 ) determinado/
por e l a por intermidie de (39) e (43)
6
v i á v e l e se todos os elementos da matriz B" são &e/ negativos, então (x g , u á )6
uma soiução ótimapara o problema primal. prova: 1 6 1
.
pg 15.T360REMA : Suponhamos que a função multiplicadora definida
por ( 3 6 ) e x i s t a e que e l a defina uma solução ótima
/
(X t " h ) para e problema p r i m 1.
Seja (yl
,v%
) determinado por3
como soluçõesSe (ya ,v ) s a t i s f a z :
y3(t) ) O V I (t) ) O
* c
[ ~ J f l
c a matriz B-I comuta
com
h
< t > então (y,,vl
é
uma sg luçao Ótima para o problema dual.prova:
r 6 1.
pg 15.TEOR.EMA : Suponhamos que a funçzo h u l t i p l i e a d s r a d e f i n i d a por ( 3 7 ) e x i s t a e que e l a d e f i n a una solução &tima/
(x6
r u s ) para o problema primal.S e j a
(Y
6
,vti ) determinado por2
como soluç&s das equaçÕes :e a matriz comuta com
4
< t ) entao ( y S ,v5 )6
uma solu$o &tima para e problema dual,prova: [ b ]
,
pg 17.2 e PARTE : ~ g t o d o dual
Faremos agora a oposto q u e no método primal. Por meio de
funç%s multiplicadoras obteremos uma condiçao s u f i c i e n t e pah ra a e x i s t ê n c i a de uma solução ótima (y,v) para o problema du
-
a1 (D'). ~ n t ã o , admitindo que e x i s t a uma s o l u ç h ótima para/
& t e problema, obteremos uma condição s u f i c i e n t e para a exis- tgncia de uma seluçao para o problema p r h a l ( P * ) ,T E Q m : Se ét função a continua por partes e m O ,Tf
1
en-
t6m soluções absolutamente cont :nuas Únicas :
prova: [ 6 ]
,
pg 21.onde
É visto facilmente que se:
então ( y y ,vy ) c ( y y
,vy
) &o soluções viáveis para o pro-
blcrna dual.TEOREMA : Se as e q u a ç b s ( 5 0 ) e (51) têm soluções y r
,
yv,
tcm soluções Gnicas,
prova:
[ 6 ] , pg 22.TEOREMA : Se o par (yy ,vp ) determinado por ( 5 0 ) e ( 5 5 )
-
ex i s t c c
6
v i á v e l , se todos os elementos da matrizB
&o não negativos e ia função multiplicadora
r
deter-
minada por ( 5 7 ) s a t i s f a z :
(59) ~'l
[-
r
(t)+
~ ( t )3
3
O'd
[ O & ]entao (y
r
, vr
)6
uma soiuq%o Ó t i m a para o problema/
duâl,TEOREMA : Se o par (yy ,v,, ) determinado por (51) e ( 5 6 ) e x i s t e e
d
v i ó v e l , se todos os elementes da matrizB-I
são &o negativos e s e a funçzo multiplitzadoray
d e terminada par ( 5 8 ) satisfaz :então ( y y
,vy
)d
uma solução ótima para o problema dual. prova:[ e ]
,
pg 24.TEOREMA : Suponhamos que a função
r
definida por ( 5 7 ) e- xista e que o par (gy, v p
) relacionado com ela e de- terminado por ( 5 0 ) e ( 5 5 ) s e j a ótimo. ~ n t z o , se (xr
u p ) que são definidos por:satisfaz:
c as matrizes B-' e M ( t ) comutam9
é
uma s o l u ç 8 o Ótima para o probf ema pr imal.prova:
[ e ] .
pg 25.TfjOREMA : Suponhamos que a funçao
'S
d e f i n i d a por ( 5 8 ) e x i s t a e que o par (y, ,v, ) relacionado com e l a e d e t e m & nado por (51). ( 5 6 ) s e j a ótimo. ~ n t " a ~ se (x,, , u , ) qs são definidos por :s a t i s f a z :
e as
matrizes B-' e N ( t ) comutam,6
u m
solução Ótima pa- r a o problema primal.prova: r 6 3
,
pg 25..
o &o há nenhuma d i f i c u l d a d e computacional f o r a
do comum envolvida com o cálculo das soluçÕcs das
e
quações d i f e r e n c i a i s que apareceram acima, ~ o d e r h - mos por exemplo na aplicação do Teorema (44), inte-
g r a r primeiramente a equação ( 3 6 ) de tr&s para dian
-
t e
no tempo para obter1
.
~ a l c u l a r ~ a m s então -fL por ( 3 4 ) correspondente ae
i n t e g r a r h n o s f i n a l-
mente a equaqão ( 3 8 ) . Se a solução da equae$o (38)
juntamente com u dado pela expressão (42) farmar
um par que
é
uma solução viável, então s e r á tamb&puma soluqão Ótimapara o problema prúnal. Podemos
/
proceder a n h o g a m e n t c na aplicação dos o u t r o s teo-PARA PROãUBSSOS C O N T ~ NUOS
Podemos considerar quê um problema da programação contz- aua consiste em determinar um processo conthuo, que s a t i s f a- zendo certas r e s t r i ç õ e s , maximizc um funcional objetivo,
en-
t r e todos o s processos contfnuos que satisfaçam as referidas/ restriqQes,Assim,
no primeiro cap$.tulo, retirando a hip8taae de íi-neargdade das restrições, tinhamos que determinar :
com
onde
I s t o , por convenitncia, considerando-se y m a f u n c b absolutamente coatinua) pode ser r e e s c r i t o :
Determinar :
OBSERVA@~O :
No
caso de prograrnaçgo liaert continua:Para processos discretos, existem Teorema d i t o s de "Turs- piket8 (
L?]
,
1 8 1
r [ 9]
), que nos d b informaçóes valdosasez
ra
a
determinaçio de processos v i i v e i s ótimos.te
capf 4x10, demonstraremos um Teorema de Turnpikel* &ar a processos eontinuos, aplie&vel a problemas de programação
/
c o n t h a d o lineares,n
.
.
Um conjuntoT
de pares de vetores de,
satigfazendo as c o n d i ç ~ á s abaixo, ser6 chamado u9n conjunto/ transformação,
Para a obtenção. dos resultados a seguir será necess&rio adicionar as seguintes hipóteses:
(64) Se < y , z )
,
(u,v) C T e y e u &o linearmente indepen dentes, então,v&,()
++.
ol+(i
=
13 w 3 ( ~ y + ~ u 9 w ) E T e d z + ( 3 v < w
( nem sempre precisaremos de todas condições)
LEMA:
-
SeT
satisfaz tambk (621 c (63), entaoprova: O
,
pags 338. 339.L m :
-
SeT
s a t i s f a z (64)a
, p V,
'
A
r e f e r i d a no lema an-
terior satisfazem:y
=
C3
y't para algum E ++y*
6nico a menos de um fator de escala.r71
,
pags 203, 206,DEF 1 ~ 1 ~ 1 8 0 : O conjunto
{
y ( t )I
O,< t,<
Th
( abreviado-
-
onde y:
R +
R
e
absoluta-
mente conthua ,será denominado um processo viável
de horizonte f l n i t o Th
<
Tf
,
T f i n i t o , se: f 0 ( y ( t ) , pCt-9 ) f ã'v
.t C[
OSTh‘]
LIMA;:-
se3
IC +++-
processo viável-
i
y < t ) i ',
T f >L
,
com y ( T y ) > O,
acontecer de o( e assim, segundo Nikaido [ 71
,
pg 204, o conjunto transfor-
moçzoé
dito indecompon$vel)Esse
processo viável
paraTf
>
k satisfaria e %*ti Yi "r = O( O < ti
<
Tf
) contrariando o nossa hip&tese.1
LEMA
r ;t;-
Y*>
0=b
P
>
O prova: [7],
pag 209. LEMA:-
SeT
s a t i s f a z (62) s a t i s feitz;
e y*
>
O, a seguinte condiçze&
( 6 8 ) Dado um vetor inicial y O > O
,
para algum6
E(R
++ erneçando e m r ( O ) = y e e terminando em r(T,)
=
6
y * cemprova: Seja a equaçao:
Integrando ( 6 9 ) :
Come, para viabilidade,
z
tem que ser &.o negativa, temos a condição a ser s a t i s f e i t a :Evidentementev ati & t e ponto, podemos garantir a cxistên
-
C ~ P de soluções de ( 6 9 ) satisfazendo a condição adicional (70),
6
s u f i c i e n t e que tomemos para -zi(t) uma função tal q u ei =
l,,,,n, valor &sefP
-
xo t bem determinado para cada
i
.
Bntr~tanto, para o processo
ter :
Agora, uma condiçgo s u f i c i e n t e para isso
t
que: para algumpois estamos admitindo ( 6 2 ) e o processo
4
6 eMas para que as condiqões (71) e (72) possam s e r satisl feitas por soluções de (69) com a c o n d i ç ~ o (?O),
é
preciso que:ou ainda:
'Também, já que
ou s e j a :
ou ainda:
E, finalmente, t$ grec+s& que:
Reunindo entao a s condiçoes (73) e (74) em uma só, temos as seguintes condições a ser s a t i s f e i t a s por
,
%
e To, para que xistam soluçÕes de (69) v i a v e i s :I
To = ( l o g G
-
l o g%
)>
ORealmente, e s s a s condições são s u f í c i e n t e s para que solu- ções de ( 6 9 ) possam satisfazer ( 7 1 ) e (72) e portanto serem v i
-
á v e i s ,Ora, a s condições ( 7 5 ) são sempre p o s s i v e i s de serem sa- t i s f e i t a s
,
escolhendo suficientemente ,grande e
suf
icientemcnte pequeno.To
que o processo
{
r ( t ) deve satisfazer, introduz, e s c o l h i-
dss jí6
,
G e T, a p r ~ p i a d o s ,o
seguinte limitaçãoi
nossa e 25F
que, pelas condições ( 7 5 ) e (73)
6
& G y-
y 0I
J
uma função vatssial cujas componentes sejam cxponénciais pas-
res
6
y i-
y$6
uma solução viável de ( 6 9 ) .[
DBF
INIGXO
: S e j au
unia coleção de funçies u:R
"
->
R
++
y(0) E= y O
é
dito U-8tirnose:
se viável w ( t ) \ l i começando em w ( 8 )
=
y iIc e terminando/
prova : basta tomar
u
=
min a'q a E P,L W :
K_3 Se U
é
o do lema a n t e r i o r e p ) 0 . temos tambh:( 7 7 ) A s funções
E
U
são ma joradrs uniformemente por3
' y*
'
no s e n t i d o de que existe um C E
R
++ ) u(y) $ CP
Y
V u é u e b ' y ~
prova : Faqamos C = max
l
/
pU;i )ai
<
I
\C
C$-
i
= lt..)n 'da C P,( 7 8 )
-
LBMA
r Se T s a t i s f a z (62), o conjuntot, f
[o,T~
I
f
o conjunto dos vetores z ( t o )f
3
um p r o c e s s ov&&
com y ( t ) € P, e ;(to)=
z ( t o ) n"a6
l h i t a d a .O
P
Seja
1
y i ( t ) uma sequência d e t a i s processos comobservande que ( t o
,
t eE
T e ,em v i s t a
de T ser um cone, temos:E , T
Como yi(t,)
&
limitado por hipótese,&te)
mas tem norma un&
II
z i ( t o )ll
t á r i a , então sem perda. de generalidade, pode ser admitido -que :
=%to) +
6
comI1 Z
li
= i11
zi(t,)ll 3Y
( t o ) &to) então, t---+
( 0 , f 5 ) f
T p o i sT
I1
zi(to)ll
(1
zi(t*)[(6
f echads,A
Logo ( 6 1 ) =p z
=
0, absurdo p o i s112
11
=
1Vamos agora mostrar que
6
fechado. Seja uma sepuência~ n t & ($,$) T, p o i s T
é
fechado,\
já q u e Pn
é
fechado,?
P,.Por (62), podemos construir um processo v i á v e l :
C o r n o f = y ( 0 ) 6
(F,z)GA
eh
é
fechado e2n
Mas
S\.
é
uni subcon junto limitado e fechado deR
,
logo6
compacto.I
(79)
-
LEMA: Dado um conjunto transformaqão L, admitindo ( 6 5 ) , (66) e (68) s a t i s f e i t a s , e , sem perda de generalidade, q u e
11
y*(l
=
1, Temos :prova
r
ComoT
6
um cone, só precisamos provar para proces-s o v i á v e l , ;(to)
=
z,
11
yII=
1,
II
y-
Y * I I + E
\
Se V =
4
,
qualquer6
R++
satisfazendo (80j C satisfaráSe V f
a(
reescrevamo-lo:em
a:
2n eé
compacto, Vé
compacto.$ ' z
<
?\*p ' y por (66) ~ n t ã o , pi'y ) 0. Definamos:mo V
6
compacto, f tem um máximo em V que por (66)é
menorTlX3RIGEVIA: Dado um conjunto transformação T e admitindo s a t i s
-
f e i t a s ( 6 5 ) , ( 6 6 ) , (68), (76) e ( V ) , temos que:V
E E R + + ~ " C R + + $
todos os processos u-&timos, y ( t )
f
,
Tf
3
k,Tf
Li
n i t o não f i x o , começando em ~ ( 0 )=
y o>
O s z t i s f a z e 3 :-
v"I/
<
f
exceto possiveimente durante uni tempo máximo Ic. (estamos considerando, como no lema (79) queJ ~ B * I \
= 1)vaie para um processo v i h e i
i
y ( t )1:
começandoem
y 0.
Como y e11
I(
s i o aplicações continuas, Lé
mensur&e~.%
ja então 1 a sua medida.
como
também 1 dependem do processo e m questão, O teorema será esta0 provado se 1é
limitada uni- formemente para todos os processos &ótimos começando e m y O .cular, pelo Lema (79), O
<
?
<
?:
f
Consideremos também
:
( veja r111 )]
f(s)ds q 68
n
Seja agora
7:
,
a
+ definida por :Y
*
r(0)
=
yO, r(To)=
y e w ( 0 )=
y,
o que6
sempre poss%velpelas hipgteses (68) e (76).
?? [
~ f - (To+%11
Logo: e
G
w<O)=
eTamb~rn, os dois primeiros conjuntos são evidentemente pro- cessos vi&veis, assim como o terceiro:
j
5
[T~-(T~+T~)I
'4
Agora, s e Tf
4
To
+'
TI e o processoi
y ( t ) } em questãoO
é
U-ótimo, existe CrE
u
to1 que U ( ~ ( T ~ ) )é
máximo pata t o-
dos os processos v i & v e i s começando e m y O .Mas então, e m particular:
finalmente
,
vemos que o s prhneiros membros de (87) e ( 8 9 ) &o relacionados
por :
Como 1
>
(?_
) O,
de (91) nós conseguimos a majoração o:9
*
l o g
6
u
-
'X
(To+T1) log C p*' y Q+
i(C
-
3\X)
Finalmente, k
=
mâx (%+'EI
,
11
Bste k
6
independente dos processos U-ótimos, dependendo6 d c a m e n t e de
6
, Provamos então o @6proximidade uniforme dosprocessos U-ótimos exceto para um tempo de d u r a ç b mgxima k. I s t o nos d& informaç&x sobre o comportamento dos pro- cessos U-Ótimos para uma dada tecnologia ( uin dado conjunto transformaçao
).
Ou s e j a , d a s soluçÕes de problemas de pro- gramação c o n t h a em que as r e s t r i ç õ e s e o s funcionais obje-
t i v o s s a t i s f a ~ a m certas condições.As soluções das versões cont!h~as, ainda que mais próxi-
mas da r e a l i d a d e do que as vtrs?ks d i s c r e t a s , necessitam grag
de complexidade matemática p a r a sua obtenção, Essa d i f i c u l d a -
de
e
perceptfvel na t e n t a t i v a de s o l u ç ~ o por equações d i f e r e n-
elas apresentada no 30 capftulo.Se as d i f i c u l d a d e s &o grandes no caso de r e s t r i ç õ e s li-
neares, com muito mais razão o serão no caso de problemas com r e s t r i ç õ e s não lineares. Foi tentado então um novo enfoque,eg tabelecendo-se uma versgo continua de um teorema de tlTurnpike't u t i l i z a d o na Bconomf a ~ a t e r n g t i c a em pf o c e s s ~ s . : d i 8 ~ f etoã,
Como s u j e s t ã o para pesquisas f u t u r a s poder-se-ia t e n t a r
/
vers&s continuas de o u t r o s Teoremas de "Turnpikett como o de
Mc. Kenzie
e o de Tsukui [ 8 J,
onde algumaship6teses r e s t r i t i -prova : ( c o n t r a d i ç b )
S e j a y E
Q
solução,TEOREMA: O sistema de inequações:
Seja y solução
,
Como
Z
é
viável :(92) T m W : z h e I uma s o l u ç ~ o Ótima
<I
=
Para provar
&se teorema, necessitaremos de varias defini- ções e Lemas a u x i l i a r e s :DEFINP@BS Seja Q1 uma classe de funções continuas tais que
(93)
-
NOTA :Q
CQ"
=
Q1u
Q2u
Q3u
Q4NOTA :
-
.f% óbvio queQ4
consiste do conjunto das funqÕes n-ve- t o r i a i s continuas que têm pelo menos uma das componentes tm-
cando sinal pelo menos uma vez em
C0Jf
1
e
,
zero d e outra f e i t a se yj(t)^.
Opara j
=
l,.e9 NNOTA:
propriedades :
Acrescentaremos a s seguintes hipóteses:
a ( t ) O
b'
t (não consideraremos o caso a=
0)prova: (contradição)
Suponhamos que
3
y €Q
fl
Q2z
por ( 9 7 ) c (98) cozitradiz a otirnilidade de2
,(3.04) z + ( t )
=
Z ( t >
+
y P ( t )Para provar a v i a b i l i d a d e de z'
,
peguemos um componentei-
a r b i t r i r i o z j ( t )
em
um instante de tempo arbitrório tE
[o,T~]
3nt& :a) z p = z . ( t ) ou J
fi
s u f i c i e n t e considerar apenas os dois primeiros casos.caso a ) : ~omo z v i á v e l ,
KJ
O por hipótese. ~ n t a o ,/
caso b) : An&logamentc chegamos a:
sam escolhidos asbitr%riarnente,
=p
Mas a prova e s t á então completa, p o i s <107) e (109) con- tradizem a o t h i l i d a d c de
Z
,prova: