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Aspectos epidemiológicos e fonoaudiológicos de pacientes com câncer de cabeça e pescoço em tratamento oncológico

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Academic year: 2021

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(1)0. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE PROGRAMA DE PÓS- GRADUAÇÃO EM RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL INTEGRADA EM GESTÃO E ATENÇÃO HOSPITALAR NO SISTEMA PÚBLICO DE SAÚDE. Karoline Silveira Portes. ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS E FONOAUDIOLÓGICOS DE PACIENTES COM CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO EM TRATAMENTO ONCOLÓGICO. Santa Maria, RS 2019.

(2) 1. Karoline Silveira Portes. ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS E FONOAUDIOLÓGICOS DE PACIENTES COM CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO EM TRATAMENTO ONCOLÓGICO. Artigo de Conclusão de Curso apresentado ao Programa de Pós-Graduação em Residência Multiprofissional Integrada em Gestão e Atenção Hospitalar no Sistema Público de Saúde, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM, RS), como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Gestão e Atenção Hospitalar no Sistema Público de Saúde, Área de Concentração: Onco-Hematologia.. Orientador: Profª. Drª. RosmariHorner Co-Orientador: Farmacêutica Drª. Vanessa da Costa Flores. Santa Maria, RS 2019.

(3) 2. Karoline Silveira Portes. ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS E FONOAUDIOLÓGICOS DE PACIENTES COM CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO EM TRATAMENTO ONCOLÓGICO. Artigo de Conclusão de Curso apresentado ao Programa de Pós-Graduação em Residência Multiprofissional Integrada em Gestão e Atenção Hospitalar no Sistema Público de Saúde, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM, RS), como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Gestão e Atenção Hospitalar no Sistema Público de Saúde, Área de Concentração: Onco-Hematologia.. Aprovado em 26 de fevereiro de 2019:. Rosmari Hörner, Dra. (UFSM) (Presidente/Orientadora). Vanessa da Costa Flores, Dra. (HUSM/UFSM). Graciele Pontes, Esp. (HUSM/UFSM). Camille Salvany Caputi, Esp. (HUSM/UFSM). Santa Maria, RS 2019.

(4) 3. AGRADECIMENTOS. A Deus, por me fazer acreditar que tudo daria certo. À minha orientadora, professora Rosmari Horner, pela orientação e dedicação neste trabalho. À minha co-orientadora, Vanessa da Costa Flores, por toda colaboração, paciência, e, principalmente, pelas valiosas contribuições a este texto. À minha família, por todo amor, apoio, compreensão e companheirismo. Às minhas colegas de ênfase por compartilharem comigo os momentos de angústia e felicidade. Por fim, agradeço à Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e ao Programa de Residência Multiprofissional e em Área Profissional da Saúde, pela oportunidade de realizar esta pesquisa..

(5) 4. RESUMO ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS E FONOAUDIOLÓGICOS DE PACIENTES COM CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO EM TRATAMENTO ONCOLÓGICO AUTORA: Karoline Silveira Portes ORIENTADORA: RosmariHorner CO-ORIENTADORA: Vanessa da Costa Flores O câncer de cabeça e pescoço é o quinto tipo mais frequente no mundo e abrange as neoplasias malignas das vias aerodigestivas superiores (cavidade oral, faringe, laringe, cavidade nasal, tireoide e glândulas salivares. O objetivo do presente estudo foi caracterizar o perfil epidemiológico e descrever aspectos da intervenção fonoaudiológica em indivíduos com câncer (CA) de cabeça e pescoço antes, durante e após o tratamento com radioterapia e quimioterapia concomitante de um hospital universitário. Trata-se de um estudo de caráter observacional, descritivo, transversal, retrospectivo que se utilizou de método quantitativo. Foram considerados como critérios de inclusão todos os pacientes com diagnóstico de câncer de cabeça e pescoço que realizaram tratamento com quimioterapia e radioterapia concomitantemente no período de março a dezembro de 2017., atendidos em um Hospital Universitário. Os dados do estudo foram obtidos por meio da pesquisa em prontuários físicos do referido nosocômio e eletrônicos disponíveis no Aplicativo de Gestão para Hospitais Universitários (AGHU) da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH). A amostra foi composta por 43 pacientes, sendo 36 homens e sete mulheres, com média de idade de 60 anos, com mínimo de 41 e máximo de 82 anos, na sua maioria com nível fundamental de escolaridade incompleto, ex consumidores de tabaco e álcool, com localização do tumor principalmente em laringe e orofaringe. A maioria dos indivíduos deste estudo receberam atendimento fonoaudiológico durante o tratamento oncológico, se alimentavam por via oral de forma exclusiva e não faziam uso de traqueostomia. Estes pacientes apresentavam alterações nas estruturas que envolvem fala, deglutição e voz. Por essa razão a atuação fonoaudiológica constitui uma necessidade nesse tipo de CA, uma vez que contribui para restabelecer processos envolvidos na alimentação e comunicação. Palavras chave: câncer, cabeça e pescoço, fonoaudiologia.

(6) 5. ABSTRACT EPIDEMIOLOGICAL AND FONOAUDIOLOGICAL ASPECTS OF PATIENTS WITH HEAD AND NECK CANCER IN ONCOLOGICAL TREATMENT AUTHOR: Karoline Silveira Portes ADVISOR: RosmariHorner CO-ADVISOR: Vanessa da Costa Flores Head and neck cancer is the fifth most frequent type of cancer in the world and encompasses malignant neoplasms of the upper aerodigestive pathways (oral cavity, pharynx, larynx, nasal cavity, thyroid, and salivary glands. The objective of the present study was to characterize the epidemiological profile and to describe aspects of the speech-language intervention in individuals with head and neck cancer, during and after treatment with radiotherapy and chemotherapy with a university hospital. This is an observational, descriptive, cross-sectional, retrospective study using a quantitative method. Inclusion criteria were all patients with a diagnosis of head and neck cancer who underwent chemotherapy and radiotherapy concurrently between March and December 2017. They were attended at a University Hospital. The data of the study were obtained through the physical records of the mentioned hospital and electronics available in the Management Application for University Hospitals (AGHU) of the Brazilian Company of Hospital Services (EBSERH). The sample consisted of 43 patients, 36 men and 7 women, with a mean age of 60 years, with a minimum of 41 and a maximum of 82 years, mostly with incomplete level of schooling, former tobacco and alcohol users, with localization of the tumor mainly in larynx and oropharynx. Most of the individuals in this study received speech therapy during oncological treatment, were exclusively orally fed and did not use a tracheostomy. These patients presented alterations in the structures that involve speech, swallowing and voice. For this reason the speech-language pathology is a necessity in this type of CA, since it contributes to reestablish processes involved in food and communication. Key words: cancer, head and neck, speech therapy.

(7) 6. LISTA DE TABELAS. TABELA 1 – Caracterização dos dados epidemiológicos dos 43 casos de câncer de cabeça e pescoço que realizavam quimioterapia e radioterapia no período de março a dezembro de 2017 no HUSM ............................................................................... 13 TABELA 2 – Caracterização dos dados referentes aos aspectos fonoaudiológicosdos 43 casos de câncer de cabeça e pescoço que realizavam quimioterapia e radioterapia no período de março a dezembro de 2017 no HUSM .................................14.

(8) 7. SUMÁRIO. 1.. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 8. 2.. METODOLOGIA ................................................................................................. 11. 3.. RESULTADOS ................................................................................................... 12. 4.. DISCUSSÃO....................................................................................................... 15. 5.. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................ 18 REFERÊNCIAS .................................................................................................. 19 APÊNDICE ......................................................................................................... 23.

(9) 8. 1. INTRODUÇÃO O câncer (CA) é definido como um grupo de diversas doenças que têm como particularidade a crescimento desordenado de células que invadem os tecidos e órgãos. Essas doenças podem se apresentar de diferentes formas e, também, espalhar-se para outras regiões do corpo (INCA, 2018). Segundo a Organização Mundial da Saúde, o CA é a segunda principal causa de morte no mundo e foi responsável por 9,6 milhões dos óbitos registrados em 2018. Em um nível global, uma em cada seis mortes está relacionada à doença, sendo que, o maior índice dessas ocorrências, aproximadamente 70%, ocorre em países de baixa e média renda(OMS, 2018). O CA de cabeça e pescoço é o quinto tipo mais frequente no mundo e abrange as neoplasias malignas das vias aerodigestivas superiores (cavidade oral, faringe, laringe, cavidade nasal, tireoide e glândulas salivares) (CAMPANA; GOIATO, 2013).O carcinoma espinocelular (CEC) é o tipo mais prevalente de câncer de cabeça e pescoço, correspondendo a 90% dos casos (GALBIATTI et al., 2013). A cavidade oral, faringe e a laringe são os locais mais frequentemente atingidos (MACHIELS et al., 2014). Esse câncer tem como principais sinais e sintomas a dificuldade para abertura da boca, dor, disfagia, nódulo cervical e sangramento (ROCHA et al., 2017; PEREIRA, 2018). Os estudos de Rocha e colaboradores (2017) evidenciaram que as principais causas associadas ao surgimento de casos de CA de cabeça e pescoço são o álcool e o tabaco. O consumo dessas substâncias pode aumentar ainda a chance de desenvolvimento de outros tumores e causar também recidivas da doença. O CA de cabeça e pescoço apresenta alta morbidade e mortalidade, e atinge mais os homens do que as mulheres (CASSATI et al., 2012; CAMPANA;GOIATO, 2013). Além disso, associado ao uso de álcool e tabaco, a infecção por vírus do papiloma humano (HPV), apresenta significativa relação com o surgimento de neoplasias de CA de cabeça e pescoço (SARAIVA et al., 2016). As modalidades de tratamento para o CA de cabeça e pescoço são cirurgia, radioterapia, quimioterapia e/ou a associação dessas (FREITAS et al., 2011). A escolha do tratamento depende da localização e extensão do tumor e da possibilidade de abordagens que visem à preservação dos órgãos envolvidos (WOOD, 2015). A reabilitação dos pacientes deve contar com a atuação multiprofissional em seu tratamento (GOMES et al., 2016). Sendo assim, se faz necessária uma.

(10) 9. abordagem multidisciplinar antes de intervenção terapêutica para o planejamento do tratamento. desses. pacientes.. Isto. deve. incluir. cirurgiões,. oncologistas,. radioterapeutas, cirurgiões-dentistas, nutricionistas, enfermeiros, fonoaudiólogos, farmacêuticos oncologistas, psicólogos e terapeutas da reabilitação (PEREIRA, 2017). Nos casos de CA de cabeça e pescoço, as estruturas acometidas pela doença têm funções básicas como, mastigação, deglutição, fonação e articulação. Com isso, os pacientes podem apresentar as alterações fonoaudiológicas, que apresentam impacto na qualidade de vida do indivíduo (ANGELIS et al., 2000). As alterações fonoaudiológicas são frequentes nesses pacientes e variam de acordo com o local da lesão, extensão e o tratamento realizado, além de características individuais. Dificuldades na deglutição e alimentação podem ocorrer como efeito adverso dos tratamentos cirúrgico, quimioterápico e radioterápico, envolvendo alterações no paladar, recusa alimentar, mucosite, xerostomia e disfagia (TAYLOR; WARE;WEIR, 2012). A dificuldade de deglutição nos casos de CA de cabeça e pescoço demanda maior cuidado, sendo que a intervenção fonoaudiológica oferece bons resultados funcionais e colabora na reintegração social do paciente (GIELOW, 1999). A finalidade da reabilitação fonoaudiológica é principalmente a deglutição funcional de todas as consistências e quantidades, mantendo ou recuperando o suporte nutricional (ROSA, 2009). A reabilitação fonoaudiológica se fundamenta em adaptar as funções básicas dos indivíduos, respeitando os tratamentos que são realizados (SANCHEZ, 2000). Dessa forma, o papel do fonoaudiólogo é proporcionar adaptações na deglutição, preservando. a. segurança. e. o. prazer. da. alimentação. por. via. oral.. O. acompanhamento fonoaudiológico durante o tratamento oncológico compreende orientações, monitoramentos, encaminhamentos, fonoterapia em alguns casos e educação continuada (SANTOS, 2015). Diante do exposto, o presente estudo objetivou caracterizar o perfil epidemiológico e descrever aspectos da intervenção fonoaudiológica em indivíduos com CA de cabeça e pescoço antes, durante e após o tratamento com radioterapia e quimioterapia concomitante em indivíduos com CA de cabeça e pescoço de um hospital universitário do interior do Rio Grande do Sul (RS)..

(11) 10. Este trabalho foi desenvolvido por uma profissional fonoaudióloga após a percepção de inúmeras alterações fonoaudiológicas identificadas em pacientes com CA de cabeça e pescoço, e torna-se relevante visto que, a terapia fonoaudiológica contribui significativamente na melhora de aspectos relacionados à linguagem, fala e deglutição..

(12) 11. 2. METODOLOGIA Esta pesquisa trata-se de um estudo de caráter observacional, descritivo, transversal, retrospectivo que se utilizou de método quantitativo. Foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade Federal de Santa Maria com número de CAAE 00180218.3.0000.5346. Os dados do estudo foram obtidos por meio da pesquisa em prontuários físicos do Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM) e eletrônicos disponíveis no Aplicativo de Gestão para Hospitais Universitários (AGHU) da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH). Esses dados foram obtidos por meio de uma ficha de coleta elaborada pelas próprias pesquisadoras. A amostra de conveniência foi constituída por pacientes com diagnóstico de CA de cabeça e pescoço em tratamento oncológico, submetidos à radioterapia e quimioterapia de forma concomitante, atendidos no Hospital Universitário de Santa Maria, no interior do estado do RS. Não houve necessidade de abordagem direta com o paciente. Dessa forma, a pesquisa não trará riscos ou benefícios aos mesmos. Foram considerados como critérios de inclusão todos os pacientes com diagnóstico de câncer de cabeça e pescoço que realizaram tratamento com quimioterapia e radioterapia concomitantemente no período de março a dezembro de 2017. Foram considerados como critérios de exclusão pacientes que realizaram apenas uma forma de tratamento ou que utilizaram mais de um método de tratamento que não quimioterapia e radioterapia concomitante, com outro diagnóstico diferente de CA de cabeça e pescoço ou que foram tratados em período diferente do citado. Os dados foram tabulados no Software Microsoft Excel® versão 2007 e analisados através do Software STATISTICA 9.0. No método estatístico foram realizadas as análises descritiva e quantitativa dos dados simples por meio de frequência absoluta e porcentual. É importante destacar que para esta pesquisa foram coletadas diversas informações referentes aos pacientes com CA de cabeça e pescoço, no entanto, para este estudo, especificamente, foram utilizados apenas os dados que apresentam relevância e relação direta com o objetivo deste trabalho..

(13) 12. 3.. RESULTADOS A amostra foi composta por 43 pacientes, sendo 36 homens e sete mulheres,. com média de idade de 60 anos, com mínimo de 41 e máximo de 82 anos. Em relação ao uso de tabaco, 15 (34,89%) eram fumantes ativos, 22 (51,16%) ex consumidores e seis (13,95%) afirmaram ser não fumantes. O índice dos pacientes com baixa escolaridade foi predominantemente alto, onde 81,39% dos pacientes apresentavam o ensino fundamental incompleto. A localização mais frequente do tumor foi na região da laringe 13 (30,23%) e orofaringe 13 (30,23%). Com relação aos fatores de risco, referente ao uso de álcool, 10 (23,25%) afirmaram ser usuários mesmo após o diagnóstico, 11(25,60%) não faziam uso, 21 pacientes (48,83%) afirmaram ser ex consumidores e para de um paciente (2,32%) não havia informação sobre o consumo de álcool. Dos 43 pacientes, 27 (62,80%) receberam atendimento fonoaudiológico durante a internação e 16 (37,20%) não foram atendidos pela profissional fonoaudióloga. Dos pacientes que realizaram acompanhamento fonoaudiológico (27 usuários), 17 (62,97%) receberam atendimento durante o tratamento, dois (7,40%) antes do tratamento e oito (29,63%) após o tratamento oncológico. A alimentação por via oral foi identificada em 24 (55,81%) pacientes, o uso de via alternativa exclusiva em sete (16,29%) já o uso combinado de via oral e via alternativa em 12 (27,90%) pacientes. Em relação ao uso da cânula de traqueostomia, 13 (30,23%) pacientes faziam uso e 30 (69,74%) não necessitavam do uso de traqueostomia.. Tabela 1. Caracterização dos dados epidemiológicos dos 43 casos de câncer de cabeça e pescoço que realizavam quimioterapia e radioterapia no período de março a dezembro de 2017 no HUSM Variável. Categoria. N. (%). Gênero. Masculino Feminino. 36 7. 16,28 83,72. Idade. Média. 60,77.

(14) 13. Mín:máx 41:82 Escolaridade. 1° grau incompleto 1° grau completo 2° grau incompleto 2° grau completo Ensino superior completo. 35 1 1 5 1. 81,39 2,33 2,33 11,62 2,33. 15 6 22. 34,89 13,95 51,16. 10 11 21 1. 23,25 25,58 48,84 2,33. Boca. 5. 11,62. Laringe. 13. 30,23. Faringe. 6. 13,95. 13. 30,23. Laringe e orofaringe. 1. 2,33. Laringe e Faringe. 1. 2,33. Orofaringe, laringe e boca. 1. 2,33. Boca e Orofaringe. 2. 4,65. Cavidade Nasal. 1. 2,33. Uso de tabaco. Sim Não Ex consumidor. Uso álcool. Sim Não Ex consumidor Sem informação. Localidade do tumor. Orofaringe. Legenda: Mín:máx -mínima:máxima Fonte: Elaborada pela autora.

(15) 14. Tabela 2. Caracterização dos dados referentes aos aspectos fonoaudiológicos dos 43 casos de câncer de cabeça e pescoço que realizavam quimioterapia e radioterapia no período de março a dezembro de 2017 no HUSM Variável Atend. fonoaudiológico. Período de Tto. fono. Via de alimentação. Uso de Traqueostomia. Categoria Sim Não Antes Durante Depois VO VA Combinado (VO+VA) Sim Não. Legenda: Atend.- atendimento; Tto. - tratamento; fono – fonoaudiológico. Fonte: Elaborada pela autora. N 27 16. (%) 62,80 37,20. 2 17 8. 7,40 62,97 29,63. 24 7 12. 55,81 16,29 27,90. 13 30. 30,23 69,74.

(16) 15. 4.. DISCUSSÃO A população estudada caracterizou-se em sua maioria por homens (87,72%).. Esse resultado é compatível com os encontrados por Gonçalves e colaboradores (2014) (64%) e Pereira (2017) (76,6 %), onde também foi realizado levantamento de dados por meio de análise de registros. Conforme os estudos (MARTINS, 2018; SILVA, 2012), o gênero masculino torna-se mais exposto e vulnerável a ocorrência deste tipo de câncer, quando comparado ao feminino, devido à práticas e costumes como o uso de tabaco e álcool, e a maior contato com o vírus do papiloma humano (HPV). Em relação à faixa etária, Rigoni e colaboradoes (2016) e Queija (2018) apontam pacientes com uma média de idade entre a quinta e sexta década de vida, corroborando com a faixa etária prevalente entre os pacientes analisados (60,77%). Também nesta perspectiva, um estudo realizado por Cayol (2017) no Hospital Italiano de Buenos Aires encontrou uma média de idade de 63 anos entre os pacientes participantes da pesquisa. Desse modo, verifica-se que a literatura em geral aponta estudos que vão ao encontro dos resultados obtidos nessa pesquisa, caracterizando a população masculina na faixa de idade dos 60 anos, como mais suscetíveis ao surgimento de CA de cabeça e pescoço (SANTOS, 2018; CASTRO, 2017). Na população analisada, percebeu-se o predomínio da escolaridade do 1° grau incompleto, onde 35 indivíduos (81,39%) não completaram o ensino fundamental. Dessa forma, destaca-se o baixo nível escolar presente nos pacientes incluídos nesse estudo. Gonçalves e colaboradores (2008) referem que o baixo nível de escolaridade entre as pessoas com câncer é frequente, porém de forma geral apresentam bom grau de instrução. Considera-se importante, a realização de projetos e a constante educação multiprofissional em saúde, voltadas para a prevenção e as maiores necessidades da população (CASARIN et al., 2011). Em relação à localização do tumor, os de laringe e orofaringe apresentam a maior incidência, visto que 13 pacientes (30,23%) foram diagnosticados com CA de laringe e 13 (30,23%) com CA de orofaringe de forma isolada. Além disso, outras localizações de tumores foram encontradas, porém em menor número. Os dados da.

(17) 16. pesquisa de Kfouri (2018) tornam-se interessantes ao serem comparados com os desta pesquisa, pois a autor encontrou maior prevalência de casos de CA de laringe e menor prevalência nos casos de orofaringe, em um estudo que atribuiu os casos de CA de cabeça e pescoço ao tabaco e álcool. Conforme o INCA (2012), os principais sintomas em relação aos casos de CA de laringe e orofaringe são as dificuldades de fala, mastigação e deglutição, além de emagrecimento acentuado, dor e presença de linfadenomegalia cervical (ABC do câncer, 2012). Os casos de CA de laringe e orofaringe apresentam bons resultados nas pesquisas brasileiras, visto que apresentam alto índice de mortalidade e baixos índices de sobrevida (SILVA, 2017; MORO, 2018). No presente estudo, verificou-se que mais de 80% dos usuários faz uso e/ou é ex consumidor de tabaco e 75% faz uso e/ou é ex consumidor de álcool. Esses dados vão ao encontro aos descritos por Pereira (2017), no estudo que descreve o perfil do paciente com CA de cabeça e pescoço em Minas Gerais. O uso de tabaco e álcool está diretamente relacionado com o aparecimento de diversos tipos de doenças, especialmente aos casos de CA de cabeça e pescoço. De acordo com o Instituto Vencer o Câncer (2017), essas drogas de forma associada aumentam o risco de surgimento dessa doença. Rosseto. e. colaboradores. (2018). consideram. que. o. atendimento. multiprofissional nos casos de CA de cabeça e pescoço atua de forma conjunta, visando o cuidado integral ao sujeito. Neste sentido, o profissional fonoaudiólogo possibilita ao paciente em tratamento oncológico, uma melhor forma de se comunicar e também minimiza riscos aspirativos, promovendo uma alimentação por via oral segura (TAQUEMORI, 2008). Os resultados encontrados neste estudo identificaram que mais da metade da amostra (62,80%) dos pacientes em tratamento oncológico para CA de cabeça e pescoço realizaram acompanhamento fonoaudiológico, corroborando com os dados encontrados em um estudo que identificou a necessidade de atendimento fonoaudiológico em pacientes oncológicos (OLIVEIRA, 2018). Assim sendo, a necessidade de acompanhamento fonoaudiológico torna-se importante e primordial a fim de possibilitar melhor qualidade de vida e bem estar aos pacientes em tratamento oncológico (CARRO; MORETI; PEREIRA, 2017)..

(18) 17. Alterações funcionais em pacientes com CA de cabeça e pescoço são consequência da própria doença e influenciam na produção de fala e principalmente na alimentação (CARVALHO, 2012). O sintoma disfagia geralmente ocorre em pacientes com CA de cabeça e pescoço devido às estruturas acometidas, interferindo na alimentação exclusiva por via oral (CARRERA et al., 2017). Na presente pesquisa, evidenciou-se que 55,80% dos pacientes mantinham a alimentação somente por via oral, e que 44,20% necessitavam de alguma via alternativa de alimentação de forma isolada ou complementar. A necessidade do uso de via alternativa de alimentação decorre de diversos fatores e é associada à doença ou ao tratamento dela (FÚRIA, 2010; PORTAS et al., 2011). No que se refere ao uso de cânula de traqueostomia, no atual estudo pode-se identificar que 69,77% dos pacientes não precisaram passar por essa intervenção cirúrgica. Este dado vai ao encontro do descrito por Silva, Leão e Scarpel (2009), estudo que caracterizou a população com câncer de boca e orofaringe atendida em um ambulatório de cabeça e pescoço. Já os dados encontrados por Fernandes, Bergmann e Oliveira (2013), no estudo que realizou a análise epidemiológica da população com CA de cabeça e pescoço, o uso de traqueostomia foi necessário em 73,6% dos casos e desses. Além disso, 47,1% a utilizaram de forma temporária e 26,5% de forma definitiva, diferentemente dos dados encontrados no presente estudo. A necessidade da atuação fonoaudiológica com pacientes diagnosticados com CA de cabeça e pescoço é evidente, visto que as diferentes estruturas que são acometidas podem influenciar nos processos de fala, deglutição e motricidade orofacial (CERVANTES, 2000). Portanto é importante que esse tipo de caracterização fonoaudiológica continue para, além de obter informações adicionais sobre a temática em questão, propor ações pontuais (medidas preventivas) sobre os agravos decorrentes do CA e seu tratamento..

(19) 18. 4.. CONSIDERAÇÕES FINAIS Os pacientes com diagnóstico de CA de cabeça e pescoço em tratamento. oncológico desse estudo caracterizaram-se por adultos homens, na sexta década de vida, com o ensino fundamental incompleto de escolaridade, a maioria ex consumidores de tabaco e álcool, com localização do tumor principalmente em laringe e orofaringe. Assim, é importante verificar e analisar o porquê este perfil é recorrente e realizar abordagens que visem à prevenção. Em. relação. às. características. fonoaudiológicas,. a. maioria. recebeu. atendimento fonoaudiológico durante o tratamento oncológico, se alimentava por via oral de forma exclusiva e não fazia uso de traqueostomia. Os pacientes com diagnóstico de CA de cabeça e pescoço que estavam em tratamento oncológico apresentavam alterações nas estruturas que envolvem fala deglutição e voz. Por essa razão a atuação fonoaudiológica constitui uma necessidade nesse tipo de CA, uma vez que contribui para restabelecer processos envolvidos na alimentação e comunicação..

(20) 19. REFERÊNCIAS ANGELIS, E. C. D. E.; et al. A atuação da Fonoaudiologia no câncer de cabeça e pescoço. São Paulo: Lovise, 2000. CAMPANA, I. G.; GOIATO, M. C. Tumores de cabeça e pescoço:epidemiologia, fatores de risco, diagnóstico e tratamento. Revista Odontológica de Araçatuba.v. 34, n. 1, p. 20-26, 2013. CARRERA, M.;et al. Swallowing quality of life and head and neck cancer: literature review. Journal of Dentistry & Public Health.v. 8, n. 1, p. 26-32, 2017. CARRO, C.Z.; MORETI, F.; PEREIRA, J.M.M. Proposta de atuação da Fonoaudiologia nos Cuidados Paliativos em pacientes oncológicos hospitalizados. Distúrbios da Comunicação. v. 29, n. 1, p. 178-184, 2017. CARVALHO, M. B.; et al. Características clínico-epidemológicas do carcinoma epidermóide de cavidade oral no sexo feminino. Revista da Associação Médica Brasileira. v. 47, n. 3, p. 208-214, 2001. CARVALHO, V.; SUGUENO, L.A. Intervenção fonoaudiológica em pacientes com câncer de boca e orofaringe. In: CARVALHO, V.BARBOSA, E.A. Fononcologia. Rio de Janeiro: Revinter. p. 221-71, 2012. CASARIN, M.R.; PICCOLI, J.C.E. Educação em saúde para prevenção do câncer de colo do útero em mulheres do município de Santo Ângelo/RS. Ciência & Saúde Coletiva.v. 16, p. 3925-3932, 2011. CASATI, M.F.M.; et al. Epidemiologia do câncer de cabeça e pescoço no Brasil: estudo transversal de base populacional. Revista Brasileirade Cirurgia de Cabeça e Pescoço.v. 41, n. 4, p. 186-91, 2012. CASTRO, G. Câncer de cabeça e pescoço é um dos tumores mais frequentes em homens. Centro de Oncologia do Hospital Sírio-Libanês, 2017. CAYOL,F.;et al. Carcinoma epidermoide de orofaringe. Experiência institucional. Oncologia Clínica. v. 22, n. 1, p. 32-35, 2017. CERVANTES, O. O CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO E A EQUIPE MULTIDISCIPLINAR In: Fundação Oncocentro de São Paulo. Comitê de Fonoaudiologia em Cancerologia. Fonoaudiologia em Cancerologia. São Paulo: FOSP; 2000. FERNANDES, G.M.; BERGMANN, A.; OLIVEIRA, J.F. Análise epidemiológica de população com câncer de cabeça e pescoço: influência sobre as complicações pós operatórias. Revista Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço. v. 42, n. 3, p. 140-149, 2013..

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(24) 23. APÊNDICE FICHA DE COLETA. 1) Nome: 2) Same:. 3) Data de Nasc.:. 4) Idade:. /. 5) Cor:. / 6) Sexo: (. )F(. )M. 7) Estado civil: 8) Escolaridade:. -. 9) Profissão: 10). Local. de. nascimento: 11) Procedência: 12) Fumante: ( 13) Etilista: (. ) Sim (. ) Não (. ) Ex-consumidor (. ) Sem informação. ) Sim ( ) Não ( ) Ex-consumidor ( ) Sem informação. 14) História familiar de câncer: ( 15). ) Sim (. ) Não (. ) Sem informação. Localização. do. tumor: 16). Tipo. histológico. do. tumor: 17). Estágio. do. tumor: 18). Ocorrência. de. metástase:. se. sim,. 19). qual. local?. Quimioterapia. utilizada: 20). Trocou. 21). de. protocolo:. Apresentou. se. sim,. reação. por. quê? adversa/. toxicidade: 22) Apresentou algum efeito colateral à radioterapia: (__) Sim ( qual?. ) Não. Se sim,.

(25) 24. 23) Acompanhamento com fonoaudiólogo: ( ) Sim ( ) Não. 24) Se fez tratamento com fonoaudiólogo, por qual período? ( ) Antes do tratamento oncológico ( ) Durante o tratamento oncológico (. ). Depois. do. tratamento oncológico 25) Uso de traqueostomia: ( 26). ) Sim (. ) Não. Qual. via. de. alimentação: 27) Comorbidades:. 28) Dor: 39)Pré-Radioterapia( ) Sim ( )Não 30)Edêntulo Total ( ) Sim. ( )Não. 31) Presença de Doença Periodontal ( ) Sim ( )Não 37) Presença de Halitose ( ) Sim ( )Não 38) Necessidade de Extração Dentária ( ) Sim ( )Não 39) Necessidade de Restaurações Dentárias ( ) Sim ( )Não 40) Necessidade de Tratamento Endodôntico ( ) Sim ( )Não 41) Acompanhamento durante o Tratamento Oncológico pelo Cirurgião-Dentista ( ) Sim ( )Não.

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