CATEGORIA: CONCLUÍDO CATEGORIA:
ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE ÁREA:
SUBÁREA: BIOMEDICINA SUBÁREA:
INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS INSTITUIÇÃO:
AUTOR(ES): MARIANA DELLA MÉA DE OLIVEIRA BRITO AUTOR(ES):
ORIENTADOR(ES): MARIANA EUNICE ALVES DE ALMEIDA ORIENTADOR(ES):
Resumo
As práticas integrativas e complementares têm se tornado cada vez mais
relevantes para os sistemas de saúde do mundo. Além de servirem de complemento
para a medicina tradicional no sentido de tentar minimizar a carência de acesso à
saúde pública, as práticas integrativas e complementares desempenham um papel
fundamental na ampliação dos serviços de saúde disponibilizados à população e
ainda oferecem uma alternativa viável e válida para os pacientes que, muitas vezes,
não se adaptam às práticas tradicionais da medicina. Nesse sentido, a Organização
Mundial de Saúde tem incentivado cada vez mais a implementação dessas práticas
e no Brasil a situação não é diferente. O Sistema Único de Saúde já possui um
programa de implementação destas práticas em andamento. O presente trabalho
contém uma revisão bibliográfica acerca destas práticas integrativas e
complementares e traça um paralelo acerca de qual é o papel do profissional
Biomédico nesta nova área de atuação.
Introdução
As "Práticas Integrativas e Complementares" existem há milênios nos países
orientais, no entanto apenas no século XX começaram a ser difundidas no ocidente.
Nos últimos anos, a Organização Mundial de Saúde (OMS) reconheceu a existência
e a importância destas práticas e desde então tem incentivado a sua progressiva
implementação nos diversos sistemas de saúde do mundo.
Alinhandose a estas recomendações da OMS, o Sistema Único de Saúde
(SUS) brasileiro tem recomendado a implantação das referidas Práticas em seus
procedimentos. Exemplo prático dessa mudança de paradigma foi o lançamento, em
2006, da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), que
define o que pode ser entendido como tais práticas e institucionaliza a sua prática.
Indo ao encontro desta Política, o Conselho Federal de Biomedicina publicou,
em janeiro de 2016, a Instrução Normativa 001/2016, que autoriza o profissional
os profissionais das ciências biomédicas, pois agora estão compreendidas entre as competências dos biomédicos. Objetivos
O presente trabalho tem como principal objetivo efetuar a revisão bibliográfica
das publicações que tratam dessas Práticas Integrativas e Complementares,
almejando documentar qual é o estado da arte deste tema e entender qual é o
contexto atual do papel do Biomédico em relação ao processo de implementação
dessas Práticas no SUS, auxiliando assim a divulgação das informações
relacionadas a este processo.
Metodologia
A metodologia utilizada neste trabalho é a revisão bibliográfica. Ao longo do
processo, foram pesquisados artigos, livros e periódicos relacionados à temática das
Práticas Integrativas e Complementares. Considerando que este é um tema que
possui estrita relação com a legitimidade e legalidade da atuação não apenas dos
biomédicos, mas também de todos os profissionais da área da saúde, foi necessário
também buscar nos textos legais (Leis, Portarias, Normativas, etc.) o conteúdo
necessário para a consolidação da pesquisa. Desenvolvimento As Práticas Integrativas e Complementares
"Práticas Integrativas e Complementares" (PIC) é o termo utilizado para se
chamada medicina tradicional, também conhecida como prática biomédica tradicional.
Segundo SOUSA et al, existem diversas nomenclaturas diferentes para as
referidas práticas nos mais diversos países em que elas são reconhecidas, como,
por exemplo, "Medicina Complementar e Integrativa", no México; "Medicina Natural e
Tradicional", em Cuba; e "Medicina Complementar e Alternativa", nos Estados
Unidos e Canadá. Finalmente, no Brasil é utilizado o termo "Práticas Integrativas e
Complementares" por expressa determinação do Ministério da Saúde.
No Brasil, é utilizado o referido termo justamente devido ao seu papel em
relação às práticas biomédicas e às práticas alternativas, pois, em determinados
casos, tais práticas terão caráter integrador, na medida em que estabelecem uma
ligação entre as práticas biomédicas e as alternativas e, em outros casos, terão
caráter complementar, de forma a trazer novos elementos ainda não utilizados pelas
práticas biomédica e alternativa.
É possível, ainda, entender as PIC como as práticas em que, indo além da
mera cura de doenças, buscase o estado de não doença. São práticas que
objetivam o equilíbrio do indivíduo e a cura através de processos internos do
organismo, também chamada de resposta natural do organismo.
Como exemplos dessas práticas integrativas e complementares, podese
destacar a acupuntura, o reiki, o uso de florais, a quiropraxia, a somaterapia, a
meditação transcendental, a biodança, a antroposofia, a medicina tradicional
chinesa, entre muitas outras.
Breve Histórico das Práticas Integrativas e Complementares
As práticas integrativas e complementares não são práticas novas ou de
utilização apenas recente. Elas datam de séculos e até mesmo milênios atrás.
Algumas delas, como, por exemplo, as práticas tradicionais chinesas conhecidas
como Taichichuan ou a própria Yoga, são praticadas e utilizadas há milênios e
apenas nos últimos anos foram incorporadas ao vocabulário relacionado à saúde no
Nos últimos anos, começou a ocorrer um processo de difusão das práticas
tradicionais orientais (de forma mais genérica) e chinesas (de forma mais
específica). Além disso, com as diversas crises econômicas que marcaram o
capitalismo do século XX, o sistema de saúde inevitavelmente entrou em colapso no
ocidente e as populações mais carentes começaram a buscar alternativas de saúde
que fossem viáveis tanto a partir do aspecto financeiro quanto do aspecto de
efetividade.
É nesse contexto que surge, por exemplo, a figura dos curandeiros (healers
)
nos Estados Unidos 1. Tais healers já existiam desde os primórdios da colonização
americana quando foram trazidos nos navios negreiros, entretanto foi apenas no
século XX que o interesse pela cura alternativa que esses curandeiros promoviam
se intensificou e se espalhou por todo o país.
Aqui no Brasil, o processo ocorreu de maneira similar. Luiz Carlos Brant
afirma que o processo de expansão das práticas integrativas e complementares se
intensificou principalmente na década de 1970. O autor esclarece que tais práticas
eram implementadas através de atividades isoladas e não articuladas realizadas por
grupos transversais às práticas da biomedicina tradicional. Tais grupos realizavam
oficinas e encontros em sítios próximos aos grandes centros urbanos e
disseminavam as referidas práticas de forma que os espectadores e/ou pacientes
pudessem atuar como multiplicadores dessas práticas2.
Nesse contexto, tornouse necessário que os governos constituíssem projetos
políticos e pedagógicos que tivessem como objeto a formalização e a
regulamentação das práticas integrativas e complementares no âmbito dos seus
sistemas nacionais de saúde. Inclusive, tornouse primordial que tais projetos
englobassem a formação e a qualificação dos profissionais que utilizariam as
referidas práticas2.
Práticas Integrativas e Complementares no SUS
No Brasil, a utilização das práticas integrativas e complementares, conforme
praticadas por grupos isolados e sem articulação entre si que se reuniam em locais
próximos aos centros urbanos para praticar e difundir os métodos relacionados a tais
práticas.
Barros e Simoni (2007), por sua vez, afirmam que o processo de legitimação
e institucionalização das práticas integrativas e complementares no âmbito da saúde
pública do Brasil se iniciou na década de 1980 através de alguns atos específicos
dos governos locais e regionais.
Todavia, o verdadeiro marco de reconhecimento, legitimação e
institucionalização das práticas integrativas e complementares no âmbito da saúde
pública no Brasil foi a publicação da portaria número 971, de 03 de maio de 2006,
pelo Ministério da Saúde, que aprovou a Política Nacional de Práticas Integrativas e
Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde (SUS)4.
Brant et al. (2014) destacam a importância da publicação da referida portaria
na medida em que a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares
reconhece entre as suas diretrizes básicas a necessidade da organização e da
consolidação de tais práticas no âmbito da saúde pública no Brasil. O autor ressalta
também o caráter interprofissional e articulador que esta Política Nacional possui em
relação às outras políticas do Ministério da Saúde e também a relevância da
inserção de tal política em todos os níveis de atenção à saúde, dando especial
ênfase para a atenção básica2.
A partir de 2006, iniciouse, então, o processo de difusão das práticas
integrativas e complementares para os entes da federação (Estados, Distrito Federal
e Municípios).
Esse processo de difusão se intensificou com o passar dos anos e nos anos
seguintes novas ocupações biomédicas foram incluídas na Classificação Brasileira
de Ocupações. "Entre 2009 e 2010 foram incluídas na Classificação Brasileira de
Ocupações (CBO) as seguintes ocupações: fisioterapeuta acupunturista,
fisioterapeuta quiropraxista, técnico em quiropraxia, terapeuta holístico e técnico em
acupuntura"1.
Atualmente, as práticas complementares que são mais utilizadas no âmbito
do SUS são: Reiki, Lian Gong, Fitoterapia, Homeopatia e Acupuntura 3. De acordo
Práticas Integrativas e Complementares vai além do caráter assistencial relacionado à saúde, chegando inclusive a consolidar a integralidade do SUS.
A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares possui
diretrizes e objetivos e ainda apresenta uma lista exemplificativa das
responsabilidades institucionais dos gestores de saúde no âmbito do Sistema Único
de Saúde.
O Papel do Biomédico e a publicação da Instrução Normativa nº 001/2016
A profissão do Biomédico foi regulamentada no Brasil através da Lei nº 6.684,
de 03 de setembro de 1979. Esta mesma lei também criou o Conselho Federal de
Biomedicina. Desde então, inúmeras resoluções foram publicadas pelo referido
Conselho com o objetivo de estabelecer claramente o papel do profissional
biomédico no âmbito da saúde e em quais campos esse profissional pode atuar.
Com relação à Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, o
Conselho Federal de Biomedicina publicou, em 28 de janeiro de 2016, a Normativa
CFBM nº 001/2016, que dispõe sobre Atividade do Biomédico Acupunturista7.
Nesta normativa, o Conselho Federal de Biomedicina estabelece que o
Biomédico que estiver devidamente registrado no Conselho Regional de
Biomedicina e que possuir habilitação em Acupuntura poderá desenvolver uma série
de atividades relacionadas à Acupuntura e a outras práticas integrativas e
complementares.
É importante frisar que, com a publicação desta Normativa nº 001/2016, o
Conselho Federal de Biomedicina deu um passo importante para a valorização e
para o reconhecimento do trabalho do profissional biomédico. Simultaneamente, a
publicação da referida portaria tem o condão de reconhecer a importância das
Práticas Integrativas e Complementares e de legitimar a atuação do Biomédico
nesta seara de trabalho.
Dificuldades e Desafios na Implementação das Práticas Integrativas e Complementares
Desde a publicação da portaria, em 2006, foram encontrados inúmeros
obstáculos e desafios que precisam ser superados para que seja realizada a efetiva
implementação da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares. Nos
trabalhos revisados, é possível encontrar inúmeros exemplos que sustentam o
argumento de que a implementação de tais Práticas ainda está em um estágio
aquém do ideal e da demanda da população.
A correta difusão das referidas práticas é fundamental para que elas se
tornem efetivas no âmbito da saúde pública. Islândia Maria Carvalho de Sousa
reconhece o benefício da aproximação das Práticas Integrativas à política de
promoção à saúde, mas destaca que a imprecisão conceitual que ainda subsiste é
um dos maiores desafios na institucionalização e avaliação dessas práticas1.
Ainda no quesito divulgação e disseminação das Práticas Integrativas e
Complementares, é possível afirmar que a pequena quantidade de cursos oferecidos
em instituições públicas também é um fator que contribui para a baixa
expressividade dos índices de implementação dessas práticas. "A formação em
Práticas Integrativas e Complementares no Brasil é difusa; os cursos são oferecidos
por instituições de natureza majoritariamente privada, além da oferta de disciplinas
eletivas em algumas universidades federais"1.
Nesse sentido, Sousa (2012) destaca o corporativismo presente em diversas
categorias profissionais, que defendem que cada Prática Integrativa e
Complementar deva se tornar uma especialidade única. Dessa forma,
indubitavelmente seria prejudicado o acesso às referidas práticas, pois seriam
necessários inúmeros profissionais diferentes para efetuar o mesmo atendimento
que poderia ser feito por um único profissional caso todo o conjunto de Práticas
Integrativas e Complementares fosse considerado uma única especialidade.
Luiz Carlos Brant et al., em sua pesquisa de 2014, reconhecem que são
necessários mais estudos relacionados às Práticas Integrativas e Complementares.
O autor afirma que, devido ao fato de não existir estudos científicos que forneçam a
para os atendentes, ainda existe muita resistência em relação a tais práticas. Além
disso, é apontado como desafio a comprovação da eficácia, as indicações, as
contraindicações, os riscos, os efeitos adversos, as interações e, finalmente, os
custos e benefícios das Práticas Integrativas e Complementares2.
Resultados
Como resultado desta presente revisão, apresentamos o breve histórico das
Práticas Integrativas e Complementares e qual é a definição publicada pelo
Ministério da Saúde. Através da pesquisa na legislação vigente e em artigos
especializados, conseguimos reunir neste trabalho os principais aspectos
relacionados ao reconhecimento e legitimação dessas práticas no Brasil.
Em seguida, foi possível identificar qual o papel do Biomédico neste contexto
e a importância do Conselho Federal de Biomedicina na ampliação da área de
atuação dos profissionais Biomédicos.
Finalmente, apresentamos alguns exemplos encontrados pelos autores de
desafios e obstáculos que devem ser enfrentados para que se torne efetiva a
implementação dessas Práticas no âmbito da saúde pública no Brasil.
Considerações finais
Nos últimos anos, aconteceram muitos avanços no campo das Práticas
Integrativas e Complementares. A publicação da portaria número 971, em 2006, foi o
marco mais importante dessa trajetória, reconhecendo a importância dessas
Práticas e fornecendo a legitimidade necessária para que as Práticas Integrativas e
Complementares façam parte do Sistema de Saúde público brasileiro.
Em contrapartida, com a publicação da Instrução Normativa número 001, em
2016, o Conselho Federal de Biomedicina assegurou mais uma conquista para os
profissionais Biomédicos, ao possibilitar que o Biomédico atue como acupunturista e
cotidiano. Além disso, com a publicação desta normativa, a categoria profissional
dos Biomédicos amplia o seu espaço de atuação no âmbito da saúde pública, algo
que há muito tempo é reivindicado pelos profissionais. Da mesma forma, a Instrução
Normativa também confere a legitimidade necessária às Práticas Integrativas e
Complementares, pois demonstra o interesse dos profissionais da saúde nessa
área.
Apesar desses avanços, ainda existem muitos desafios a serem enfrentados
e obstáculos a serem superados. Entre os autores pesquisados, é unânime a
opinião de que ainda existe grande carência a respeito das informações
relacionadas às Práticas Integrativas e Complementares e da Política Nacional
recentemente implementada. Mais estudos se fazem necessários para que se
desmistifiquem tais Práticas e para que a sua implementação no âmbito da saúde
pública no Brasil se torne efetiva.
Fontes Consultadas
1 Sousa, Islândia Maria Carvalho de; Bodstein, Regina Cele de Andrade; Tesser,
Charles Dalcanale; Santos, Francisco de Assis da Silva; Hortale, Virginia Alonso.
Práticas Integrativas e Complementares: oferta e produção de atendimento no SUS
e em municípios selecionados. Rio de Janeiro, 2012.
2 Brant, Luiz Carlos; Melo, Marilene Barros de; Giffoni, José Marcello Salles;
Vasconcelos, Leonardo Torres. Práticas Integrativas e Complementares: Os
desafios da implantação de uma política. Revista Eletrônica Gestão & Saúde,
Volume 05, nº. 03, Ano 2014.
3 Barros, Nelson Filice de; Siegel, Pâmela; Simoni, Carmen de. Política Nacional
de Práticas Integrativas e Complementares no SUS: passos para o pluralismo na
saúde. Rio de Janeiro, 2007.
4 Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 971, de 3 de maio de 2006. Aprova a
Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no Sistema Único de
Saúde.
5 Conselho Federal de Biomedicina. Área de Atuação [Internet]. Brasília; 2016.
Acesso em 25 de abril de 2016. Disponível em www.cfbm.gov.br.
6 Silva, Adriana Rosendo da; Nunes, Cicero Rodrigo dos Santos; Araújo,
Sandyellen Silva de; Veras, Helenicy Nogueira Holanda. O Papel do Biomédico na
Saúde Pública. Revista Interfaces, Ano 2, Volume 2, Número Especial, 2014.
7 Normativa CFBM nº 001/2016, de 28 de janeiro de 2016. Dispõe sobre a
atividade do Biomédico Acupunturista. Conselho Federal de Biomedicina; 2016.
8 BARROS, Nelson Filice de. A CONSTRUÇÃO DA MEDICINA INTEGRATIVA:
UM DESAFIO PARA O CAMPO DA SAÚDE. São Paulo: Hucitec; 2008.
9 TINTI, Dione Lorena; SVOBODA, Walfrido Kühl; ADAMOWICZ, Taísa;
DALLALANA, Tânia Madureira; GALLEGOS, Blanca; REIHART, Eloisa Coelho;
MARTINS, Sandriane A. Kalamar; VOSGERAU, Milene Zanoni da Silva. TERAPIA
COMUNITÁRIA INTEGRATIVA COMO ESTRATÉGIA DE AUTOCUIDADO E
BEMESTAR: PARA ALÉM DO MODELO BIOMÉDICO. Curitiba, 2013.
10 Lei 6.684, de 03 de setembro de 1979. REGULAMENTA AS PROFISSÕES DE
BIÓLOGO E DE BIOMÉDICO, CRIA O CONSELHO FEDERAL E OS CONSELHOS
REGIONAIS DE BIOLOGIA E BIOMEDICINA, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
11 Decreto nº 88.439, de 28 de junho de 1983. DISPÕE SOBRE A
REGULAMENTAÇÃO DO EXERCÍCIO DA PROFISSÃO DE BIOMÉDICO DE
ACORDO COM A LEI Nº 6.684, DE 03 DE SETEMBRO DE 1979 E DE
CONFORMIDADE COM A ALTERAÇÃO ESTABELECIDA PELA LEI Nº 7.017, DE