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Panorama Semanal. Análise Fundamentalista Análise XP. Índice. Top Picks. Estratégia & Portfólio: Tom de cautela...

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Análise Fundamentalista

Panorama Semanal

Estratégia & Portfólio: Tom de cautela...

Panorama Semanal |

Análise XP

Top Picks

Racional das alterações:

Optamos pela retirada das ações de Bradespar, dado a ressurgência de notícias negativas da China, especialmente da fragilidade de seu mercado imobiliário. Isso levou a queda do preço do minério e pode afetar o desempenho de curto prazo das ações da empresa. Passado o resultado de Vale e os dividendos, não vemos trigger no curto prazo e não queremos nos expor a potenciais dados mais fracos da China. No caso de Gerdau, optamos por reduzir a exposição por conta dos fracos dados apresentados pelo IABr na sexta-feira (16/05). Em suma, a produção de aço no Brasil apresentou recuo de 7,5% sobre março e de 5% sobre abril de 2013, as vendas recuaram em menor medida 0,4%, além de redução de exportações e elevação de importações. Enfim dados que reforçam uma visão mais cética e menos otimista quanto ao potencial de crescimento do setor como um todo, por isso achamos prudente reduzir exposição. Ainda assim, ficamos confortáveis com nossa aposta em Gerdau, acreditando na melhora no mercado americano e desenvolvimento do seu braço de mineração, devendo repercutir positivamente no resultado do 2T14. Para compor o portfólio, entra Cetip, uma opção defensiva com elevada rentabilidade e estável no setor financeiro, que possui eventos relevantes no curto prazo. Acreditamos que a instituição continua com boas perspectivas de curto prazo, em função de aspectos positivos, como: baixa necessidade de capital, resiliência de preços praticados, alta geração de caixa e elevação do payout do ativo. Além destes aspectos, o nível de preço ainda nos agrada, vis-à-vis a rentabilidade (P/E: 15 & margem líquida: 40%). Além disso, aumentamos também nossa exposição em Estácio e Ambev. Com relação a Estácio, continuamos muito otimistas com o setor de educação, e vemos na Estácio um ativo com uma boa oportunidade de valorização, principalmente com a recente aprovação do CADE referente a aquisição da UniSEB. Já Ambev, tem sofrido bastante e queremos aproveitar essa queda, dado que acreditamos que os fundamentos da empresa ainda permanecem bem sólidos.

Sai: Bradespar (BRAP4: -20%) Reduz: Gerdau (GGBR4: -10%)

Entra: Cetip (CTIP3: +20%) Aumenta: Estácio (ESTC3: +5%) e Ambev (ABEV3: +5%)

Portfólio final: Cetip (20%), Ambev (25%), Estácio (25%), Gerdau (10%), Suzano (10%), Petrobras

(10%).

Visão Macroeconômica

Retrospectiva

A semana trouxe os dados de atividade econômica, referentes ao segundo trimestre, mostrando fraqueza lá fora. Enquanto, por aqui, tivemos os dados do mês de março e o consolidado do primeiro trimestre deste ano. Ainda no panorama da semana ficou a questão das tensões geopolíticas na Ucrânia e a desaceleração econômica na segunda maior economia.

Perspectiva

A semana inicia com novas rodadas de frustrações na segunda maior economia e com o anúncio de que a produção da commodity, minério de ferro, poderá diminuir tanto na China quanto na Índia. Ainda na China, dados do setor imobiliário mostraram mais uma desaceleração no mês de abril. Fazendo uma avaliação da agenda macroeconômica para esta semana, o destaque fica por conta do IPCA-15 aqui no Brasil e, lá fora, chamam a atenção dados do setor imobiliário nos Estados Unidos e a ATA do último encontro do Fomc.

Destaques na Agenda

Fontes dos textos: AE, Bloomberg, InfoMoney e Reuters.

Índice

Resumo

Visão Macroeconômica Visão Macroeconômica: Agenda Top Picks: Portfólio Sugerido Top Picks: Estatísticas & Rentabilidade Disclaimer

William Castro Alves

Analista, CNPI william.alves@xpi.com.br

Thiago Augusto de Souza

Analista, CNPI thiago.souza@xpi.com.br

Dia Hora Local Indicador

19/05/2014 05:00 BRA IPC FIPE- Semanal 20/05/2014 -- BRA Criação de empregos formais Total 21/05/2014 15:00 EUA Minutas do FOMC 22/05/2014 09:30 EUA Seguro-desemprego 23/05/2014 11:00 EUA Vendas de casas novas

Fonte: Bloomberg & Análise XP

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Panorama Semanal | 2 Retrospectiva: dados de atividade econômica do 2º trimestre decepcionam.

Na Zona do Euro, a produção industrial caiu 0,3% em março ante fevereiro, quando mostrou alta de 0,2%. O recuo na produção foi generalizado em toda a região da moeda única. Na comparação anual, houve queda de 0,1% em março, ante uma previsão de expansão de 0,9%. Depois dos números de atividade econômica, foi a vez da Zona do Euro divulgar o PIB do primeiro trimestre. A economia da do grupo teve um crescimento mais fraco que o esperado no primeiro trimestre de 2014, de 0,2%, ante o trimestre imediatamente anterior. O resultado ficou abaixo da previsão de alta de 0,4%. Em base anualizada, o PIB da região da moeda única cresceu 0,8% nos três primeiros meses deste ano, expandindo-se pelo quarto trimestre consecutivo. Mas apesar da expansão do PIB, os dados divulgados mais cedo mostram que apenas a economia da Alemanha cresceu, na comparação com o quarto trimestre do ano passado. No período, o PIB alemão subiu 0,8%, ante previsão de +0,7%. Já o PIB da França ficou estável, na mesma base de comparação, contrariando a estimativa de ligeira alta de 0,1%. Na Itália, por sua vez, houve contração de 0,1% do PIB, na contramão da projeção de +0,2%. Em Portugal, a retração da economia foi ainda maior, de -0,7%. Já o índice de preços ao consumidor (CPI) na Zona do Euro subiu 0,7% em abril ante o mesmo mês do ano passado. Lembrando que a meta anual de inflação do Banco Central Europeu (BCE) é de taxa ligeiramente abaixo de 2,0%. Na Alemanha, o índice de inflação caiu 0,2% em abril ante março e avançou 1,3% na comparação anual, em linha com os números preliminares e as expectativas. Na França, o CPI avançou 0,7% em abril, em base anual, menos que a alta de 0,8% esperada por analistas. Na comparação mensal, o CPI da segunda maior economia da Zona do Euro permaneceu estável em abril, em linha com as expectativas. Na Espanha, por sua vez, o índice de preços ao consumidor harmonizado (HCPI) final subiu 0,3% em abril, também em base anual, em linha com os dados preliminares e acima da queda de 0,2% verificada em março.

Saindo da Europa e seguindo para a Ásia, tivemos nova rodada de decepções na China com a divulgação de indicadores da atividade econômica. A produção industrial da China cresceu 8,7% em abril, na comparação com o mesmo período de 2013, o que representa uma desaceleração ante alta de 8,8% registrada em março, frustando a média das estimativas de avanço de 8,9%. No acumulado do ano, a produção industrial chinesa também cresceu 8,7%, ante alta de 9,4% no mesmo período de 2013. Da mesma forma, as vendas no varejo avançaram 11,9% em abril, em base anual, desacelerando-se do crescimento de 12,2% observado em março, na mesma base de comparação e também abaixo das projeções de alta de 12,2% em abril. Com isso, no acumulado de 2014 até o mês passado, as vendas no varejo cresceram 12,0%, desacelerando ante a alta de 12,5% do mesmo período de 2013. Já os investimentos em ativos fixos não-rurais tiveram alta de 17,3% no acumulado de janeiro a abril deste ano, também em relação a igual período do ano passado. Apesar de mais frustrações com a segunda maior economia, os mercados não estão reagindo com essas notícias e seguem o dia com viés de alta. No Japão, o PIB cresceu 1,5%, de janeiro a março, na comparação com o trimestre anterior, superando a previsão de uma alta de 1,1%. Em termos anualizados, o avanço foi de 5,1%. Já o primeiro grande aumento de imposto no Japão em 17 anos influenciou as famílias a anteciparem os gastos para antes de abril. Enquanto a confiança entre os consumidores japoneses piorou em abril pelo quinto mês consecutivo, com índice de sentimento do consumidor registrando queda para 37,0 no quarto mês do ano, de 37,5. Já as bolsas do continente fecharam sem uma única direção.

Nos Estados Unidos, os números de vendas no varejo e produção industrial vieram muito fracos. Os dados são referentes ao mês de abril, portanto são os primeiros dados de atividade econômica do segundo trimestre, o que consolidou nossa visão de que a economia norte-americana ainda não mostra um avanço. As vendas no varejo mostraram um leve crescimento e registraram 0,1% em abril na comparação com março, quando registrou alta de 1,2%, esperava-se um crescimento de 0,4%. Esse resultado se deu por quedas contidas em vendas de móveis e eletrodomésticos, restaurantes e bares e varejistas online. Já a produção industrial recuou 0,6% em abril, depois de ter registrado um incremento (revisto) de 0,9% em março. A evolução observada contrariou a expectativa de subida e foi explicada pela queda no setorutilities (energia) e desaceleração na indústria manufatureira. A taxa de utilização da capacidade fabril instalada nos Estados Unidos desceu, dos 79,3 (em março) para 78,6%.Por outro lado, quanto à inflação, a informação divulgada pelo Departamento do Trabalho aponta um incremento de 0,3% no índice de preços no consumidor (IPC), em base ajustada da sazonalidade. Excluindo os preços da energia e dos alimentos não transformados (inflação subjacente), o indicador progrediu 1,8% nos últimos dois meses (+2,0% no IPC geral).

Por fim, aqui no Brasil tivemos as vendas no varejo que mostraram desaceleração de 0,5% no mês de março, indicando perda na força de consumo no final do primeiro trimestre em meio a inflação elevada. Na comparação com o mesmo mês de 2013, as vendas caíram 1,1% e, no acumulado do trimestre passado, as vendas cresceram 0,4% sobre o 4º trimestre de 2013, quando a expansão havia sido de 1,1% sobre o período anterior. Os resultados foram piores do que as expectativas, cujas medianas apontavam avanço de 0,1% tanto na comparação mensal quanto na anual. Cinco das oito atividades pesquisadas no varejo restrito tiveram queda na comparação mensal, com destaque para equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-4,5%), combustíveis e lubrificantes (-1,5%) e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,0%). Após dados da produção industrial e vendas no varejo, o Banco Central divulgou o IBC-Br de março. A economia brasileira teve expansão de 1,56% no primeiro trimestre de 2014, ante igual período do ano passado, na série sem ajuste. Apenas em março, o índice de atividade do BC cedeu 0,11% ante fevereiro, quando foi registrado crescimento de 0,02% sobre janeiro (dado revisado de alta de 0,24%), considerando os dados com ajuste.

Perspectiva: Tom de cautela.

A semana inicia com novas rodadas de frustrações na segunda maior economia e o tom de cautela passa a tomar conta. Dados do setor imobiliário na China mostraram mais uma desaceleração no mês de abril, com os preços para a compra de segunda casa em Pequim caindo ao menor nível em dois anos. Ao mesmo tempo, os ganhos dos preços com casas novas caíram pelo sexto mês consecutivo. Ainda na China, Pequim decidiu apertar as condições de crédito, o que influencia as empresas de siderurgia e construtoras. E na Índia, tivemos o anúncio de que a produção da commodity, minério de ferro, poderá diminuir devido a decisão da Suprema Corte de desligar 26 minas que produzem cerca de 40 milhões de toneladas de minério por ano. Fazendo uma avaliação da agenda ao longo desta semana, o destaque fica por conta do IPCA-15 aqui no Brasil e lá fora chamam a atenção dados mais fracos na economia chinesa do segundo trimestre e dados do setor imobiliário nos Estados Unidos e a ATA do último encontro do Fomc. No cenário internacional volta para o radar a fraqueza na economia chinesa que mostrou novas rodadas de indicadores decepcionantes no mês de abril. Portanto, para esta semana, vale monitorar o PMI industrial realizado pelo HSBC e as commodities.

Já nos Estados Unidos, a Ata pode dar um guia e tornar mais clara a visão dos membros do Fomc e um viés mais definido aos próximos passos da política monetária norte-americana . Janet Yellen, a chairwoman do Federal Reserve, já vem mostrando que a autoridade deve continuar mantendo a política monetária mais frouxa, visando evitar qualquer esforço de que a recente redução de estímulos e da discussão sobre uma futura alta de juros aborte a recuperação de alguns setores para quais as condições financeira são cruciais. A Ata deverá mostrar as percepções de cada membro do Fomc e quais são as principais preocupações que estão no radar.

No Brasil a agenda ganha força na quarta-feira, com o IPCA-15 do mês de maio, o mercado espera uma alta de 0,47% no índice, ficando abaixo da alta registrada em abril de 0,78%. Espera-se que a inflação de alimentos recue, sendo um dos principais fatores para o índice ficar em patamares menores do que o visto nos últimos meses. Outro grupo que deve contribuir para a baixa é o grupo de transportes, com a queda nos preços de combustíveis e também passagem aérea. Com mais um resultado da inflação, as apostas para o fim do aperto do ciclo monetário devem se consolidar. Além do número da inflação de maio, na quinta-feira teremos a divulgação da pesquisa mensal de emprego, o Caged referente a abril. Para esse indicador projeta-se que a taxa de desemprego fique em 5,1 à 5,3%, com ajuste sazonal. O desemprego continua em baixa, apesar da fraca taxa de criação de novos empregos. Por fim, na sexta-feira é a vez do Banco Central divulgar as contas externas referente a abril. Espera-se um resultado menor do que o visto no mesmo período do ano passado. Por fim, saindo da agenda econômica e indo para o ambiente político, teremos essa semana mais uma pesquisa eleitoral para presidente.

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Panorama Semanal | 3

Visão Macroeconômica: Agenda

Hora Local Indicador

Data Exp.

Ant.

05:00 BRA IPC FIPE- Semanal Maio 15 0,004 0,0045

08:00 BRA IGP-M Inflation 2nd Preview Maio 0,0007 0,0083 08:30 BRA Central Bank Weekly Economists Survey -- --

--14:30 BRA Confidência industrial CNI Maio -- 49,2

15:00 BRA Balança comercial semanal Maio 18 -- $226M

-- BRA Serasa Consumer Credit Delinquencies -- --

---- BRA Criação de empregos formais Total Abr 160000 13117

08:00 EUA MBA-Solicitações de empréstimos hipotecários Maio 16 -- 0,036 09:00 BRA IPCA-15 Inflação IBGE (a.m.) Maio 0,0055 0,0078 09:00 BRA IPCA-15 Inflação IBGE (a.a.) Maio 0,0629 0,0619

12:30 BRA Currency Flow s Weekly -- --

--15:00 EUA Fed Releases Minutes from April 29-30 FOMC Meeting -- --

--09:00 BRA Taxa de desemprego Abr 0,052 0,05

09:30 EUA Índice atividade nat Fed Chicago Abr -- 0,2

09:30 EUA Novos pedidos seguro-desemprego Maio 17 310K 297K

09:30 EUA Seguro-desemprego Maio 10 2665K 2667K

10:45 EUA PMI Manufatura EUA Markit Maio 55,5 55,4

11:00 EUA Vendas de casas já existentes Abr 4.68M 4.59M

11:00 EUA Vendas casas existentes (a.m.) Abr 0,02 -0,002

11:00 EUA Índice antecedente Abr 0,004 0,008

12:00 EUA Atividade de fab pelo Fed de Kansas City Maio 7 7

08:00 BRA FGV Confiança do Consumidor Maio -- 106,3

08:00 BRA IPC-S IPC FGV Maio 22 -- 0,0078

10:30 BRA Saldo em conta corrente Abr -$6500M -$6248M

10:30 BRA Investimentos estrangeiros Abr $5450M $4995M

11:00 EUA U.S. Releases New Home Sales Revisions -- --

--11:00 EUA Vendas de casas novas Abr 420K 384K

11:00 EUA Vendas casas novas (a.m.) Abr 0,094 -0,145

segunda-feira, 19 de maio de 2014

terça-feira, 20 de maio de 2014

quinta-feira, 22 de maio de 2014

sexta-feira, 23 de maio de 2014 quarta-feira, 21 de maio de 2014

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Panorama Semanal | 4

Top Picks: Portfólio Sugerido

Petrobras (PETR3)

A Petrobras é uma companhia de capital aberto que atua como uma empresa integrada de energia nos seguintes setores: exploração e produção, refino, comercialização, transporte, petroquímica, distribuição de derivados, gás natural, energia elétrica, gás-química e biocombustíveis. A companhia tem como acionista majoritário o governo brasileiro.

Gerdau (GGBR4)

A Gerdau é uma é uma produtora de aços longos nas Américas e uma das principais fornecedoras de aços longos especiais do mundo. Adicionalmente a empresa possui um braço importante de operações em aços especiais e desenvolve agora um braço de mineração também importante. Nossa exposição a Gerdau nesse momento se deve primeiramente a uma percepção de melhora nas operações da empresa nos EUA. Após um cenário climatológico adverso que afetou o desempenho da economia americana no 4T13 e 1T14, a empresa já citou melhora no cenário e espera resultados mais robustos dessa importante operação (cerca de 30% da receita e 9% da geração de caixa). Aliado a isso a implementação de políticas antidumping nos EUA podem ajudar no cenário concorrencial para empresa. outro fator é a maturação das operações de minério de ferro. No 4T13 a Gerdau passou a ser um vendedor líquido de minério de ferro. A Gerdau e vendeu 2 milhões de toneladas neste trimestre (ante 912 mil no 1T13) e espera alcançar 9 milhões no ano, o que representa um crescimento de quase 80%. Considerando a boa margem do segmento ( ~38% de Margem Ebitda, gerando R$ 121 milhões de Ebitda) acreditamos que mesmo num cenário de desaceleração nos preços de minério, este novo “braço” da companhia irá colaborar nos números consolidados da empresa. Além disso, acreditamos que após a underperform recente, e considerando seus múltiplos depreciados face a média que negociou historicamente, abre-se um espaço para recuperação no ativo.

Ambev (ABEV3)

Ambev dispensa apresentações. O retorno da mesma à carteira semanal é decorrente do fraco desempenho das ações da companhia na semana e no mês de março. Acreditamos que esse fraco desempenho é decorrente do provável aumento de impostos que entrará em vigor amanhã, dia 1º de abril. Na nossa opinião, as ações da companhia já embutem esse aumento nos impostos. No lado positivo para as ações da companhia, amanhã será divulgada a prévia da carteira teórica do Ibovespa e acreditamos que Ambev deva subir dos atuais 3,8% para 5,3%, um incremento considerável para as ações da companhia. Aliado a isso, o 1T14 apresentou forte crescimento de vendas de bebidas, devido ao clima (calor) e postergação do carnaval para março. Assim, recomendamos exposição ao ativo. Cetip (CTIP3)

Mercados Organizados é a maior depositária de títulos privados de renda fixa da América Latina e a maior câmara de ativos privados do País, desempenhando o papel de integradora do mercado financeiro. Por intermédio da Unidade de Títulos e Valores Mobiliários, a companhia é líder no Brasil nas atividades de registro, custódia e liquidação de ativos privados de renda fixa - como Certificados de Depósito Bancário (CDB), Certificados de Depósito Interfinanceiro (CDI), Letras Financeiras (LF) e Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), Debêntures, entre outros - e de derivativos de balcão, funcionando como uma solução integrada para estes mercados. Também possui uma plataforma de negociação eletrônica para o mercado secundário de títulos públicos e privados. Realiza ainda processamento de DOCs e liquidação de TEDs. A instituição possui capital disperso. Porém, existem uma série de fatores que podem contribuir para uma performance positiva, no curto prazo, apesar do desempenho relevante no ano (+21%), como: baixa necessidade de capital, resiliência de preços praticados, alta geração de caixa e elevação do payout do ativo.

Estácio (ESTC3)

A Estácio é um dos mais relevantes grupos educacionais do país, com 78 cursos de graduação, mestrado, doutorado e cursos de extensão, para uma base de mais de 330 mil alunos. Atualmente conta com 260 mil alunos presenciais (com forte presença no RJ) e cerca de 70 mil alunos em EAD. Tanto no segmento presencial quanto no EAD, a empresa tem apresentado um crescimento de 2 dígitos em sua base de aluno. A empresa está em um momento de ganhos de margem e melhora operacional, que pode ser observado nos resultados dos últimos trimestres. Recentemente a Estácio adquiriu a UniSEB, marca muito forte em EAD, principalmente no estado de SP. Além do EAD ser um segmento muito promissor (cresce 2 dígitos nos últimos anos), com essa aquisição a Estácio entra em São Paulo, região em que a empresa não tinha uma presença muito forte. Outro ponto a se destacar é o FIES, financiamento oferecido pelo governo e que já está em andamento, proporcionando condições muito atraentes para os alunos, ao mesmo tempo que diminui a evasão e aumenta o ticket médio para as instituições participantes. Das empresas do setor de educação preferimos a Estácio, por se tratar de um case com maior visibilidade quanto aos ganhos de margem e crescimento, ao passo que para Kroton e Anhanguera ainda restam incertezas quanto as condições de aprovação da fusão pelo CADE. Além disso, a Estácio negocia com um desconto de múltiplo em relação as demais, principalmente se considerarmos os múltiplos de Kroton e Anhanguera como se fosse uma empresa só.

Suzano (SUZB5)

Suzano é uma empresa que opera em 2 mercados: celulose de mercado que é comercializada em cerca de 30 países, e papel, cujo portfólio é integrado por papel revestido, papel não-revestido, cutsize e papelcartão. Cerca de 52% de sua receita advém da venda de papeis, com destaque para não revestidos, os demais 48%, da venda de celulose. O mercado externo é relevante e responde por mais de 50% da receita. Vimos o papel sofrer após o conference do 4T13 onde anunciou alguns atrasos para inicio de operação da sua nova planta de celulose do Maranhão, além da valorização do Real frente ao Dólar e da queda marginal no preço da celulose no mercado externo. Entendemos que o mercado precificou rapidamente isso nos preços da ação com a recente underperform. Passado isso, entendemos que o case de desalavancagem da empresa ganha corpo agora com o desenvolvimento da sua nova planta de celulose do Maranhão. A empresa encerrou o 1T14 com um DL/Ebitda de 4,8x o que consideramos elevado. Adicionalmente, o inicio de tal operação incrementará a geração de caixa da empresa e tende a impactar positivamente os próximos resultados. Adicionalmente a empresa reportou um resultando interessante nesse 1T14, no qual chamou atenção o bom controle de custos. Junto a isso vimos que a paridade Real dólar encontrou certo suporte na casa dos R$ 2,20 – R$ 2,25 o que pode ser considerado ainda um bom patamar para um exportador. Logo, isso aliado ao inicio da operação de Maranhão abre espaço, em nossa opinião para uma reação positiva do papel no curto prazo.

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Panorama Semanal | 5

Top Picks: Estatísticas & Rentabilidade

Rentabilidade (~12:50h) Carteira 9,6 5,7 15,0 1,1 17,8 64,5 - - - -Ibovespa 3,6 -17,7 8,2 -17,3 6,9 -14,1 - - - -dif. p.p. 6,0 p.p. 23,4 p.p. 6,8 p.p. 18,4 p.p. 10,9 p.p. 78,6 p.p. - - - -Carteira -0,7 1,1 3,3 4,5 - - - -Ibovespa -1,3 3,4 1,4 -2,0 - - - -dif. p.p. 0,5 p.p. -2,4 p.p. 1,9 p.p. 6,5 p.p. - - - -*Inicial: Carteira XP 30/4/2009 Carteira 0,59 - -5,2% -22,1% 14,3% 2,3% 39,69 100,00 72,00 0,3% 8,5% -12,5%

TTM: Últimos 12 meses (Traling Twelve months)

Performance: Top Picks

Portfólio semana 4 sem. 26 sem. 52 sem.

Inicial* Portfólio 2014 2013 2012 2011 2010 Maior Retorno Semana Menor Retorno Semana Alpha (TTM) Vol. (TTM) # Sem. # Sem. Positivo # Sem. Negativo Retorno Médio Semana Estatísticas:Top Picks Portfólio Beta (TTM) Beta (atual) VaR (TTM) Sharpe (TTM) 70,00 80,00 90,00 100,00 110,00 120,00 DESEMPENHO 2013

Top Picks Ibov -6,00 -4,00 -2,00 0,00 2,00 4,00 6,00

GGBR4 BRAP4 Carteira XP ABEV3 IBOV SUZB5 ESTC3 ∆% Semanal

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Panorama Semanal | 6

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1. O atendimento de nossos clientes pessoas físicas e jurídicas (não institucionais) é realizado por agentes de investimento. Todos os agentes de investimento que atuam através da XP Investimentos

CCTVM S/A (“XP Investimentos Corretora”) encontram-se devidamente registrados na Comissão de Valores Mobiliários. A relação completa de agentes de investimento da XP Investimentos Corretora pode ser consultada no site http://www.cvm.gov.br > Agentes Autônomos > Relação dos Agentes Autônomos contratados por uma Instituição Financeira > Corretoras > XP Investimentos e no site http:// www.xpi.com.br, da XP Investimentos. Na forma da legislação da CVM, o agente autônomo de investimento não pode administrar ou gerir o patrimônio de investidores. O agente de investimento é um intermediário e depende da autorização prévia do cliente para realizar operações no mercado financeiro.

2. Este relatório foi elaborado pela XP Investimentos CCTVM S/A (´XP Investimentos Corretora´) e tem como único propósito fornecer informações que possam ajudar o investidor a tomar sua decisão

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3. O analista de investimento responsável pela elaboração deste relatório, em conformidade ao artigo 17, I, da Instrução Normativa CVM n. 483/10, declara que as recomendações expressas neste

relatório refletem única e exclusivamente suas opiniões pessoais e foram produzidas de forma independente, inclusive em relação à pessoa ou a instituição à qual está vinculado.

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