Negócios Inclusivos
como (im)possibilidades
para o Desenvolvimento Sustentável
Armindo dos Santos de Sousa Teodósio (Téo)
Programa de Pós-Graduação em Administração / PUC Minas teodosio@pobox.com
Uberaba, abr/2010
Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais Regional Vale do Rio Grande - Uberaba
Desenvolvimento Sustentável
“Efeito Transbordamento”
Negócios – Emprego, Renda e Impostos
Amartya Sen – Pobreza x Capacidades
Preço do Dinheiro e do Crédito
Negócios Inclusivos são um tema relevante?
•Tema atual e central na agenda de R.S.E.;
•Pouco estudado internacional e nacionalmente; •Possibilidade de articulação com outras
narrativas teóricas e fenômenos: Trabalho
Decente, Desenvolvimento Local, Erradicação da Pobreza, Inclusão da Pessoa com Deficiência, ...;
•Temática que desperta interesse de ONGs
Internacionais e Organismos Internacionais, passíveis de financiar projetos.
Negócios Inclusivos (Conceito)
Iniciativas economicamente rentáveis, ambiental e socialmente responsáveis,
que se utilizam de mecanismos de mercado para melhorar a qualidade de
vida de pessoas com maior vulnerabilidade social.
(Congresso Internacional de Cidadania Empresarial – práticas e Inovações sobre Negócios Inclusivos)
Negócios Incluvisos (Conceito)
“[...] el negocio inclusivo como “una iniciativa empresarial que, sin perder de vista el objetivo final de generar beneficios, contribuye a superar la pobreza al incorporar a los
ciudadanos de bajos ingresos en su cadena de valor, en una relación de beneficio para todas las partes”.
Abordagem via
Estratégias de Negócio
Reconfiguração dos negócios
Atuação junto à Base da Pirâmide
Abordagem via Consumo
Acesso a bens e serviços
Qualidade de vida
Abordagem via
Mercado de Trabalho
Empregabilidade do Público com grandes obstáculos à inserção no mercado formal
de trabalho e com baixa mobilidade no mercado formal de trabalho
Confusões Conceituais
Termo novo (Empresa Social, BOP, ...)
Pouco usual na literatura brasileira
Recorrente em Organismos Internacionais
e ONGs Internacionais
Pode ser visto como uma vertente da
R.S.E.
Não se confunde com Base da Pirâmide
(BOP)
Engloba a Economia Solidária, mas não se
Públicos envolvidos:
Pessoas com Deficiência (PCDs)
Adultos pobres e sem qualificação
Mulheres com baixa qualificação
Jovens em início de carreira de áreas com
grande vulnerabilidade social
Idosos
Motivações Empresariais para
os Negócios Inclusivos
Empresas nem santas, nem diabólicas
(Abramovay)
Redução da dependência de comunidades
frente a grandes corporações
Oportunidade de entender dinâmica da
Base da Pirâmide
Ganhos típicos da R.S.E. com o público
interno
Base da Pirâmide
(BOP)
Stuart Hart & Prahalad
Estratégias de grandes corporações transnacionais para atuar em mercados de baixa renda, geralmente em
países pobres ou em desenvolvimento, podendo ou não gerar oportunidades de trabalho formal decente para a população de baixa renda.
Controvérsias:
São uma forma de R.S.E.?
Geram impactos positivos para os pobres?
Representam mais os interesses das grandes corporações e menos os interesses dos pobres?
Capitalismo na Encruzilhada:
caminhos ou descaminhos?
Futuro Exterior Interior Presente SGA “Esverdeamento” Prevenção Poluição Eco-eficiência Gestão de Riscos Gestão Ambiental ISO 14 001 Redução Poluição Produtividade Recursos R S E Ecologia Industrial Gestão Stakeholders Gestão Ciclo-Vida Design Ambiental Design Verde Cidadania Corporativa Contabilidade Custos Totais “Take-Back” Transparência Desenvolvimento Sustentável Base da Pirâmide Revitalização Urbana Recomposição Ambiental Capitalismo Inclusivo Capitalismo Comunitário Empreendedorismo Social Transações Radicais B24B Eco-Efetividade Bioquímica “Leapfrog” Technology Tecnologia Sustentável Conhecimento & Serviços “Cradle to Cradle”“Cloased Loops”
Tecnologia de Restauração Sistemas de Pensamento
Mitos dos Negócios Inclusivos
Só grandes corporações podem fazer Negócios Inclusivos
São um favor (assistencialismo) das empresas
São negócios de tecnologia primária ou básica (Tecnologia Apropriada)
Mão-de-obra pouco produtiva e de baixa pró-atividade
Empregos verdes como possibilidade de Negócios Inclusivos
Riscos
BOP não gerar Negócios Inclusivos
Gerar ganhos apenas para as grandes
corporações
BOP matar os Negócios Inclusivos
desenvolvidos pelos pobres fora do ambiente das grandes corporações
Serem assumidos como responsabilidade
estrita das empresas
Regulação estatal “sufocar” as iniciativas de
negócios inclusivos
Sociedade Civil não entender seu papel central
Limitações
Há potencial para ser projeto global e
de mudança de relações estruturais do capitalismo contemporâneo?
Resistência dos movimentos sociais
de base comunitária e de luta politizada
Empregos verdes gerando exclusão
social ao exigirem elevada
qualificação para atuar na indústria e nos serviços verdes
Agradecimentos
Adriana Ferreira Furtado e
Daniela Viegas
gentilmente cederam informações e dois slides que permitiram a
Contatos
Armindo dos Santos de Sousa Teodósio (Téo)
Programa de Pós-Graduação em Administração PUC Minas