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PUFA and Vitamin D and type 2 Diabetes inflammatory markers

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Academic year: 2021

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Universidade de Sao Paulo

From the SelectedWorks of Paulo A Lotufo

November, 2010

PUFA and Vitamin D and type 2 Diabetes

inflammatory markers

Paulo A Lotufo, Universidade de São Paulo

(2)

OVIDD : Efeito de ácidos graxos

Omega-3 e de

O

V

Vitamina

D em portadores de

D

Diabetes tipo

D

Outubro/Novembro 2010

Paulo Andrade Lotufo (1) Isabela Martins Bensenor(1) Rui Curi(1)

Sandra Roberta Ferreira Vivolo(1) Lígia Araújo Martini (1)

Silvana Bordin da Silva(1) Tânia Píthon Curi (2)

Maria Fernanda Cury Boaventura (2) Renata Gorjão (2)

Elaine Hatanaka (2) Sandro Hirabara. (2)

José Egidio Paulo de Oliveira (3) Valéria Bender Bráulio (3)

José Geraldo Mill (4)

Fernando de Souza Flexa Ribeiro Filho (5)

(1) Universidade de São Paulo (2) Universidade Cruzeiro do Sul

(3) Universidade Federal do Rio de Janeiro (4) Universidade Federal do Espírito Santo (5) Universidade do Estado do Pará

(3)

O diabetes como doença inflamatória

• No Atherosclerosis Risk in Communities (ARIC) Study, numero de leucocitos associou-se a

incidência de diabetes em 7 sete anos de seguimento.

• Nurses´Health Study, o Women´s Health Study revelaram razões de chance bem elevadas na

comparação de valores extremos da PCR-us para indicar risco de diabetes incidente .

• Outros marcadores também foram independentemente associados em estudos longitudinais

com a incidência de diabetes como a interleucina- 6, o PAF-1 (plasminogen activator inhibitor-1), e o complemento C3 .

• No Women´s Health Study, os valores de PCR-us e de interleucina-6 quando elevados em

conjunto mostravam valor preditivo maior de casos incidentes de diabetes do que quando somente a PCR-us foi considerada na análise.

• De forma consistente com o arrazoado da interferência da inflamação no surgimento do

diabetes, um marcador antiinflamatório a adiponectina avaliado no ARIC Study mostrou relação inversa entre os seus valores e a incidencia de diabetes.

(4)

possibilidades de controle do diabetes:

ácidos graxos de origem marinha

• A adição de ácidos graxos n-3 derivados do óleo de peixe como os

eicosapentaenoico (EPA) e decahexanoico (DHA) à nossa dieta é associado a risco menor de doenças cardiovasculares em estudos epidemiológicos e outros originados na bancada de laboratório.

• Estudos observacionais e ensaios clínicos mostraram que a ingestão maior de alimentos ricos ácidos graxos poliinsaturados n-3 reduz a mortalidade

cardiovascular em indivíduos saudáveis ou com doença cardíaca prévia.

• Ensaios clínicos recente como o - Japan EPA Lipid Intervention Study – mostrou redução em um quinto de casos de síndrome coronariana aguda em indivíduos com colesterol elevado, mas não mostrou alteração da ocorrência de morte súbita. O GISSI-HF trial revelou redução de 10% na letalidade e arritmias graves em

portadores de insuficiência cardíaca .

• No Alpha Omega trial, baixas doses de EPA-DHA ou de óleos vegetais derivados do ácido α-linoleico não mostraram efeito benéfico em reduzir mortes súbitas em indivíduos com passado de infarto do miocárdio, mas subgrupo de mulheres com diabetes mostraram risco menor de arritmias fatais.

• Esses dados contraditórios indicam a necessidade de se estudar o impacto do EPA-DHA em indivíduos com diabetes, principalmente devido a revisão sistemática que revelou efeito protetor de ácidos graxos poliinsaturdos n-3 em portadores de

(5)

vitamina D e diabetes

• Recentes evidências sugerem que a homeostase da vitamina D e cálcio está

associada com uma variedade de desfechos não-ósseos incluindo o diabetes tipo 2. • Embora a vitamina D no organismo humano seja proveniente especialmente da

síntese cutânea desencadeada pela radiação ultravioleta, a dieta também é fonte importante desse mineral.

• Revisão recente revelou que deficiência de vitamina D altera a secreção de insulina e predispõe a intolerância à glicose. É possível que tal efeito seja

dependente de ativação direta no receptor (VDR), mas não se pode afastar que ocorra indiretamente via metabolismo do cálcio. Células pancreáticas expressam VDR e respondem à 1,25(OH)2D in vitro aumentando a secreção insulínica.

• Estudos observacionais como o Nurses´ Health Study sugerem efeito protetor de dietas com alto conteúdo de derivados de leite e de vitamina D no risco de

desenvolvimento de diabetes tipo 2.

• Porém, ensaios clínicos que suplementaram a dieta com vitamina D mostraram resultados contraditórios em revelar efeitos benéficos no metabolismo da glicose.

(6)

objetivos e metas

• Primário: redução dos marcadores inflamatórios

O uso isolado ou conjunto de ácidos graxos poliinsaturados ômega-3 e de

vitamina D reduzem a atividade inflamatória em indivíduos com diabetes

tipo 2.

O estudo avaliará vários marcadores inflamatórios, mas a variável principal

considerada no cálculo do tamanho da amostra será a proteína C reativa

ultra-sensível.

• Secundário: redução da resistência à insulina.

• O uso isolado ou conjunto de ácidos graxos poliinsaturados ômega-3 e de

vitamina D reduzem a resistência a insulina em indivíduos com diabetes

tipo 2, comparando as variações entre a linha de base e o final da

intervenção.

• Secundário: perfil lipídico

• O uso isolado ou conjunto de ácidos graxos poliinsaturados ômega-3 e de

vitamina D alteram o perfil lipidico de indivíduos com diabetes tipo 2,

comparando as variações entre a linha de base e o final da intervenção.

(7)

métodos

• (1) Recrutamento: O estudo será inicialmente nos centro proponente e

colaboradores com delineamento 2x2 fatorial, controlado, duplo-cego, “double-dummy” testando a ação dos ácidos graxos ômega-3 (DHA/EPA) e da vitamina D (25OH D) em homens e mulheres com idade entre 50 e 69 anos, que tenham diagnóstico de diabetes tipo 2 metabolicamente estáveis em tratamento com metformina e/ou sulfoniluréia, com hemoglobina glicada < 8,5 %, a ser realizado em conformidade com as “Boas Práticas Clínicas”. Os participantes assinarão o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido para participar desde o recrutamento. • (2) Run-in: os participantes participarão de uma semana de run-in com 1,0 g da

combinaçõ EPA/DXA e outra semana com 200 UI vitamina D.

• (3) Washout: entre aqueles participantes que desejam continuar o estudo e que não apresentam intolerância ou hipersensibilidadade será estabelecido uma

(8)

métodos

• (4) Linha de base : os pacientes serão submetidos a avaliação com

(a) questionário: dados sócio-demográfico, inquérito de morbidade, avaliação de risco cardiovascular, história de exposição solar, utilização de medicamentos, recordatório alimentar de 24 horas;

(b) antropometria (peso, altura, circunferência abdominal e do quadril); • (c ) medida de pressão arterial;

• (d) eletrocardiografia com variabilidade de frequencia cardíaca

• (e) dosagens laboratoriais: glicemia, insulina, hemoglobina glicada, cretinina, leucograma, eletrólitos (sódio, potássio, cálcio, fósforo), vitamina D,

paratormonio, perfil lipídico (colesterol total, frações HDL, LDL, triglicérides, apolipoproteinas e ácidos graxos livres).

• (f) marcadores inflamatórios: proteína C reativa ultra-sensível, selectina E,

prostaglandina E2, leucotrieno B4, resolvina E, resolvina D, TNF-alfa, interleucina-6 e interleucina-10)

(9)

métodos

• (5) Aleatorização: os participantes com os exames completos na linha de base serão alocados de forma aleatória em dois sorteios independentes:

• - administração de 3,0 (três gramas) de ácidos graxos ômega-3 ou seu placebo; • - 3000 UI de vitamina D ou seu placebo; e retornarão para avaliação após 2, 8, e

16 semanas para avaliações agendadas de eficácia, segurança e adesão, com a realização dos exames finais ao término da semana #16.

• (6) visita semana #2: os participantes serão convocados verificação de adesão aos medicamentos e identificação de efeitos adversos.

(7) visita semana #8: os participantes serão reavaliados com medida de peso e

pressão arterial e, dosagem de glicemia, insulina, vitamina D, paratormonio, cálcio iônico, proteína C reativa ultra-sensível.

• (8) visita #16 (final):

(a) questionário: história de exposição solar no período, utilização de medicamentos, e novo recordatório alimentar de 24 horas;

antropometria (e) dosagens laboratoriais: glicemia, insulina, hemoglobina glicada, cretinina, leucograma, eletrólitos (sódio, potássio, cálcio, fósforo), vitamina D, paratormonio, perfil lipídico (colesterol total, frações HDL, LDL, triglicérides e ácidos graxos livres) , marcadores inflamatórios (proteína C reativa ultra-sensível, selectina E, prostaglandina E2, leucotrieno B4, resolvina E, resolvina D, TNF-alfa, interleucina-6 e interleucina-10) e microalbuminúria

(10)

critérios de inclusão

• (1) mulheres e homens entre 50 e 69 anos.

• (2) Diagnóstico de diabetes tipo 2 baseado nos critérios do Report of the

Expert Committee on the Diagnosis and Classification of Diabetes Mellitus

com no máximo cinco anos de diagnóstico.

• (3) ausência de suplementação com óleo de peixe, vitaminas, suplementos

nutritivos, fitoterapia nas duas semanas anteriores ao recrutamento e

durante todo o período o estudo.

• (4) Não estar em uso de terapia de reposição hormonal.

• (5) intenção de manter moradia na cidade durante todo o estudo.

• (6) Concordar com o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e

assiná-lo.

(11)

critérios de exclusão

Critérios de exclusão:

(1) uso de insulina para controle glicêmico.

(2) história prévia de infarto do miocárdio prévio, procedimento de

revascularização miocárdica, insuficiência cardíaca, doença arterial

periférica, acidente vascular cerebral, fibrilação atrial e cirurgia redutora do

estômago.

(3) histórico de abuso de álcool ou uso semanal superior a 14 unidades

semanais (1 unidade = 1 cerveja, uma taça de vinho, ou uma dose de

uísque ou aguardente).

(4) história de câncer, exceto com critério de cura superior a dez anos.

(5) creatinina sérica >1,8 mg/dl.

(6) doenças crônicas de natureza infecciosa com tuberculose, aids,

hanseníase, ou inflamatória como artrite reumatóide, auto-imune como

lupus eritematoso ou outra condição que exija uso continuado de

anti-inflamatórios não-hormonais ou hormonais.

(12)

amostra

• O cálculo amostral baseou-se na redução em 20% do valor basal da proteína C reativa ao final de 16 semanas de intervenção. Para sua determinação partiu-se dos seguintes pressupostos: 80% de poder estatístico e nível de significância de 5% .

• Utilizou-se como base estudo prévio realizado no mesmo Centro de Pesquisa Clínica (“Avaliação do Grau de Aterosclerose em Adultos e Crianças”) onde 44

participantes com diagnóstico confirmado de diabetes tipo 2 foram avaliados com resultados de proteína C reativa ultra-sensível.

• Com a variância dos valores da PCR dessa amostra que será muito semelhante a ser estudada, obteve-se o valor de 353 participantes em cada braço, o que totaliza 706 participantes e, com arredondamento chegou-se ao número de 720

participantes.

• Para a fase de run-in calcula-se uma perda de um terço como se observa em outros ensaios clínicos.

• Considerando-se a necessidade de 720 participantes, a proposta de recrutamento será de 1000 participantes. Esse objetivo de recrutamento inicial poderá ser alterado se a desistência após o run-in for menor do que a proporção estimada.

(13)

análise estatística

• Análises de eficácia serão realizadas seguindo o princípio da “Intenção de

Tratamento”, e todas as avaliações incluirão pacientes que recebem

tratamento, ou que foram aleatorizados para receber o tratamento porém

não o fizeram.

• Avaliações de segurança serão realizadas em todos os pacientes

aleatorizados.

• As comparações das variáveis em estudo serão realizadas utilizando

“generalized linear model” sendo o tipo de modelo linear ou gama e, a

variável dependente analisada para cada situação específica definida nos

objetivos, ou seja

• (1) marcadores inflamatórios com destaque para PCR-us e leucócitos;

• (2) glicemia de jejum (HOMA-IR).

• (3) vitamina D;

• (4) perfil lipídico;

Referências

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