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Fazendo Gênero 8 - Corpo, Violência e Poder. Florianópolis, de 25 a 28 de agosto de 2008

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Florianópolis, de 25 a 28 de agosto de 2008

A Suma Teológica de Tomás de Aquino sob a ótica dos estudos de gênero

Igor Salomão Teixeira (UFRGS)

Palavras-chave: Teologia; Suma Teológica; Gênero

ST 70 - Corpo, violência e poder na antiguidade e no medievo em perspectiva interdisciplinar

Introdução:

Este trabalho aborda Questões específicas da Suma Teológica de Tomás de Aquino sob a ótica do gênero e procura responder à questão se, quanto à transmissão da espécie, há uma construção genderificada? Ou seja, o que da mulher e do homem são transmitidos à prole? Para isso, apresentamos como Tomás de Aquino concebeu a criação e o pecado original. Compartilhamos aqui com as conclusões de Carolina Coelho Fortes sobre a possibilidade desse tipo de abordagem para a Idade Média. Esta autora, ao analisar a Legenda Áurea, concluiu que “gênero pode ser utilizado para o período medieval também como uma forma de significar as relações de poder, sendo o masculino – pelo menos nas fontes eclesiásticas – sempre superior ao feminino”.1 Além disso, este trabalho é uma complementação às análises apresentadas na última edição deste evento, quando apresentamos a construção das imagens das mulheres na Legenda Áurea a partir de uma análise das referências bíblicas utilizadas por Jacopo de Varazze.2 Sendo assim, trata-se de observações anotadas ao longo de duas trajetórias complementares de pesquisas sobre o pensamento dominicano do final do século XIII.

Desta forma, cabe expor as condições de produção da obra analisada. Tomás de Aquino entrou para a Ordem dos Irmãos Pregadores, ou Dominicanos, por volta de 1244. Fez o trivium e o

quadrivium, foi discípulo de Alberto Magno em Paris e em Colônia. Magister em Teologia e teve grande importância no desenvolvimento de sua Ordem, participando dos capítulos gerais, elaborando estatutos de estudos e defendendo a permanência dos mendicantes nas Universidades.

A Suma Teológica foi escrita para iniciantes em Teologia. O que já nos mostra o público alvo da obra e o meio social no qual seu autor circulava. Um ambiente masculino, ou seja, era um homem escrevendo e lecionando para homens. Considerando a barreira da sexualidade entre clérigos e leigos, existe aqui, ainda, a constatação de a Ordem dos Dominicanos, mesmo não sendo uma ordem monástica como Cluny ou os Cistercienses, ter em sua regra a restrição sexual.3

A estrutura da obra está no formato de quæstio e, como o nome indica, é uma reunião de saberes sobre a Teologia, que, segundo seu autor, estariam dispostos de acordo com a própria ordem

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da disciplina.4 Entretanto, mais que uma reunião de saberes teológicos, há, talvez, a mais importante contribuição de Tomás de Aquino ao pensamento cristão ocidental: sua leitura e interpretação de Aristóteles e a conjugação de suas idéias com as de Santo Agostinho, Gregório Magno, e, até mesmo, da bíblia.

Quæstio era um dos exercícios praticados nas Universidades e studia generalia medievais. Segundo De Boni, esse exercício era um modelo de exposição e método de aprofundamento do conhecimento, o qual é colocado em forma de questionamento a partir do vocábulo utrum. À pergunta inicial são apresentadas objeções repletas de citações de autoridades, da bíblia, filósofos e padres da Igreja. Em seguida há o argumento em sentido contrário, seguido da resposta, que também apresenta as réplicas às objeções iniciais.5 Tomás de Aquino teria iniciado sua composição por volta de 1265 e a deixou inacabada ao morrer em 1274.

As Questões analisadas nesta proposta estão distribuídas nas duas primeiras partes da obra, nos tratados sobre o homem, dos vícios e dos pecados e da temperança. Há uma apresentação sintética das referências utilizadas por Tomás de Aquino e como essas referências se conjugaram na sua proposta de entendimento da mulher.

A mulher: naturalmente falha, mas universalmente igual:

Antes de partir para uma análise mais detalhada das Questões sobre a mulher na Suma

Teológica, uma breve apresentação das referências utilizadas por Tomás de Aquino nas mesmas: O tema, biblicamente, remete ao livro do Gênesis para tratar da criação. Em relação às penas do pecado original, a referência bíblica principal é o Levítico. Este livro bíblico também é citado quando o teólogo escreveu sobre a Circuncisão de Cristo e abordou o tempo de purificação relacionado à prole. A passagem bíblica determina a duplicação do tempo de impureza da mãe quando a prole gerada é mulher. Segundo Tomás de Aquino, Maria – que não estava submetida às leis, pois concebera sem pecado – obedeceu aos costumes para dar exemplo. Ou seja, esperou o tempo de purificação como as outras mulheres quando dão à luz homens.6

Para o entendimento dos pecados como categorias analíticas e como assunto da moral, Tomás de Aquino recorre a Aristóteles, para o qual as diferenças entre homens e mulheres as colocam num posto de inferioridade natural. Além disso, como analisamos na dissertação de mestrado, percebemos o exercício intelectual operado pelo teólogo na medida em que conjuga sistemas distintos, como o setenário gregoriano e o ternário agostiniano, para construir seu próprio sistema dos pecados em conexão com as virtudes.

De modo geral, as referências apontam para duas direções: a) a não acepção das pessoas em Deus, que criou o homem e mulher a partir de um equilíbrio e b) às diferenças naturais da razão

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superior para a inferior foi acrescida a sujeição servil como pena particular para o pecado da mulher, ratificando assim, seu lugar nessa relação.

A Criação e a Geração da Prole:

Ao trabalhar o tema da criação do homem e da mulher, Tomás de Aquino não inovou em relação à tradição bíblica do Antigo Testamento, especificamente do livro do Gênesis. No entanto, este tema, inserido num conjunto de outros temas, como o pecado e a perpetuação da espécie, pode-se obpode-servar as contribuições daquele teólogo na definição ideal para homem e mulher. Tem-pode-se aí uma abertura teórica para analisar a obra a partir dos estudos de gênero.

É importante frisar que a inserção da mulher no discurso de Tomás de Aquino se deu em Questões relacionadas a valores morais e de ordem hierárquica e no que tange ao conhecimento sobre a geração da prole. No entanto, a mulher foi analisada tendo como referencial o homem e, mais ainda, sendo comparada a ele. Neste sentido, é importante considerarmos que, na Suma

Teológica, a mulher foi vista tendo o prazer e a sexualidade definidos também pelo dogma do matrimonio: indissolúvel e voltado à procriação. Assim, além do homem como elemento de comparação constante, nos limites da contingência e da apropriação imoderada do desejo formam os pilares da definição da mulher na obra analisada.

Para Tomás, era necessário que a mulher fosse criada “in adiutorium viri...sed in adiutorium generationis”. Esta ajuda na geração, e apenas na geração – pois para ser ajudado em qualquer outro trabalho era mais conveniente a ajuda de outro homem, não de uma mulher7 – é complementada pela conclusão do Teólogo, quando afirma que “per respectum ad naturam particularem, femina est aliquid deficiens et occasionatum”.8

Para estabelecer essa diferença natural, Tomás de Aquino trabalhou com os conceitos de natureza particular e universal; potência ativa e passiva. A debilidade natural feminina é segundo sua natureza particular. Além disso, entre os seres humanos, a primeira se encontra no sêmen do homem, “intedit producere sibi simile perfectum, secundum masculinum sexum”. Por essas palavras, deveriam ser gerados apenas homens, ao que o teólogo completa: “sed quod femina generetur, hoc est propter virtutis activae debilitatem, vel propter aliquam materiae indispositionem, vel etiam propter aliquam transmutationem ab extrínseco, puta a venis australibus, qui sunt humidi”. Em outra passagem, Tomás de Aquino escreveu que: homens e mulheres seriam gerados antes do pecado original, pois, “diversitas sexus est ad perfectionem humanae naturae”.9 Em relação à natureza universal a mulher, no entanto, não é considerada falha, pois “esd est de intentione naturae ad opus generationis ordinata”. 10 Na mesma Questão em que afirmou que a diversidade dos sexos (entenda-se homem e mulher) existiria sem o pecado, Tomás de Aquino reforçou esse argumento da diferença natural e a universal.11

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Apesar de afirmar que pela natureza universal a mulher não é falha, Tomás de Aquino dificilmente volta a atribuir às mulheres condição parecida ou “favorável”. Na Questão 92, por exemplo, o teólogo expõe os dois tipos de sujeição da mulher ao homem: a servil, que foi instituída após o pecado original, e a econômica – que teria existido mesmo sem o pecado, pois “tali subiectione naturaliter femina subjecta est viro: quia naturaliter in homine magis abundat discretio rationis”.12

No raciocínio tomasiano, pelas razões acima, existem quatro motivos que asseguram que a mulher deveria ser criada a partir do homem: 1) para que fosse atestada a criação pela similitude, ou seja, sendo o homem semelhança de Deus, o semelhante ao homem não podia ser criado de outro animal; 2) para que o homem se apegasse à mulher de modo inseparável; 3) para justificar a união além da carne, pois homem e mulher se unem para a vida doméstica, “in qua vir est caput mulieris” e 4) por uma razão sacramental de união, como Cristo é o princípio da Igreja.13 Além disso, que a mulher fosse criada da costela do homem, pois, se fosse da cabeça, ela poderia dominá-lo, ou, se fosse criada dos pés, por ele seria rejeitada. Sendo criada da costela, significava que na união entre homem e mulher deve haver “socialis coniunctio”.14

Em relação ao que seria transmitido à prole, o teólogo trabalhou o tema em quatro Questões do tratado sobre o homem. Interessou a Tomás de Aquino saber se antes do pecado haveria geração e se esta seria pela união carnal. Além disso, se no mesmo estado de inocência a prole nasceria com perfeito movimento dos membros, se nasceriam mulheres, se nasceriam com justiça ou se seriam confirmadas por ela, e, da mesma forma, em relação à ciência.

Sobre o nascimento de mulheres antes do Pecado, como analisado acima, o teólogo defendeu que por vários motivos – sempre relacionados à deficiência da potência ativa e/ou a fatores externos – nasceriam mulheres. A geração e a união carnal, antes do pecado aconteceriam, pois a multiplicação dos indivíduos quanto ao corpo depende delas, e, além disso, “In omni enim generatione requiritur virtus activa et passiva. Unde, cum in omnibus in quibus est distinctio sexuum, virtus activa sit in maré, virtus vero passiva in femina: naturae ordo exigit ut ad genrandum conveniant per coitum mas et femina”. Porém, no estado de inocência não existiria o desejo desordenado15, ou “Tunc autem fuisset fecunditas absque libidine”.16

Quanto às transmissões: dos movimentos perfeitos, da justiça e da ciência, o teólogo assim concluiu: a prole foi gerada pelos primeiros pais após o pecado. Ou seja, são oriundas de corpo e alma que conheciam a justiça e a ciência perfeita mas que padeceram nos caminhos incorretos. Isto caracteriza os seres humanos, pois são dotados do livre-arbítrio (vontade e escolha). Desta forma a prole não nasce nem com a justiça, nem com a ciência, nem com os movimentos perfeitos. São características adquiridas a partir do desenvolvimento do cérebro e, conseqüentemente, da capacidade de distinção das coisas pela razão e pelo livre-arbítrio.17

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É importante ressaltar, nestas Questões, que Tomás de Aquino utiliza expressões que remetem aos pais de modo geral, não a Adão e Eva, particularizando o que seria transmitido por um e por outro. Cabe a interpretação, no entanto, que o homem, sendo a cabeça da mulher – no sentido de mais racional – seria o responsável pela transmissão dessa justiça e da ciência. Mas, nessas Questões, afirmações desse tipo não são explícitas.

O Pecado Original:

Ainda seguindo as atribuições específicas às mulheres, quando aborda o Pecado Original, Tomás de Aquino fornece outros elementos. Considerando, de modo geral, que o pecado é o uso desordenado da razão, e que o teólogo trabalha com tradições distintas de encadeamento dos pecados capitais, pecados de palavra, pensamento e ação e suas conexões com as virtudes (teologais e cardeais), percebemos que o uso da tradição bíblica foi fundamental para a interpretação dos mesmos na Suma Teológica.18

O Pecado Original aparece como Questão no tratado Dos Vícios e dos Pecados (I-II, Q.81-83) e no Da Temperança (II-II, Q.163-165). Nas primeiras ocorrências Tomás de Aquino escreveu sobre a essência e o sujeito daquele pecado. Em relação à essência, afirmou que se trata de um hábito como disposição boa ou má, que se transforma na natureza.19 Afirmou ainda que se trata de um hábito inato pela origem viciada, e não infuso nem adquirido.20 Quanto a essência, destaca-se a consideração que o Pecado Original está mais na alma que na carne.21 Esta consideração é importante, pois, na hierarquia da gravidade dos pecados para Tomás de Aquino, os pecados da carne são mais dignos de pena que de culpa e, por isso, são inferiores aos pecados da alma.22

Por ser pecado da alma, e por todo pecado começar na soberba, o pecado dos primeiros pais foi por almejar – de modo desordenado – a semelhança divina.23 Ao analisar as distinções e gravidades dos pecados, Tomás de Aquino novamente trabalhou com conceitos universais e particulares. Pois, em definição, a soberba é a mesma, sendo assim, Adão e Eva pecaram com a mesma gravidade.

Entretanto, em espécie, a mulher pecou mais gravemente por três razões: a) a soberba foi maior que a do homem; b) pecou e induziu a pecar e c) poder levar Adão a ofender a Deus por benevolência amiga.24 Como o pecado, em espécie, é diferente, as penas também o são: ambos foram punidos de três formas no corpo. As punições corporais da mulher estão relacionadas à procriação, como a dificuldade na gestação e as dores no parto, e aos cuidados domésticos, diante da sujeição ao poder e mando do marido. O homem, por sua vez, foi penalizado com o trabalho e as dificuldades para o cultivo, como a esterilidade do solo. Mas, sem distinção de gênero, homem e mulher foram punidos de três formas na alma: confusão da carne ao se perceberem nus quando abriram os olhos; remorso e a percepção da morte.25

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Quando tratou da tentação dos primeiros pais, o teólogo analisou a tentação por parte do diabo e a ordem da mesma, ou seja, primeiro pela mulher, depois o homem. Na solução do artigo sobre a ordem da tentação, Tomás de Aquino escreveu uma seqüência comum ao pecado: 1º) a tentação procede da sensualidade e do desejo despertados pela serpente; 2º) aparece primeiro na razão inferior, ou seja, na mulher e 3º) na razão superior, quando o homem consente.26 A seqüência é lógica, para Tomás de Aquino, pois, a inferioridade da mulher a tornava mais fácil o trabalho da serpente, que não conseguiria seduzir o homem.

Essas considerações encerram, de modo cíclico, a relação homem e mulher desde a criação. Criada para auxiliar o homem na geração, a mulher é naturalmente, segundo o texto, deficiente e falha. Além disso, estaria sujeita ao marido de duas formas, econômica e servil, sendo que a econômica existira mesmo sem o pecado. Racionalmente inferior, a mulher foi feita a partir do homem por quatro motivos, dentre os quais o fato do homem ser a cabeça da mulher. Sobre a criação, defendeu que a mulher foi criada da costela para que ela não dominasse o homem (se fosse criada da cabeça deste), nem fosse por ele rejeitada (se fosse criada dos pés). Em relação ao pecado original, seguindo a lógica da debilidade particular da mulher, as penas particulares que lhe foram aplicadas restringem-se à potência passiva, ou seja, aquela que, na geração apenas recebe a potência ativa. Em outras palavras, as penas estão relacionadas à geração, o que reforça a mulher-mãe. Além disso, há a pena de sujeição doméstica, o que fornece elementos para pensarmos o espaço da mulher: a casa.

Considerações Finais:

Olhar para a Suma Teológica e buscar o que Tomás de Aquino escreveu sobre Eva, é, portanto, considerar a tradição, suas referências e seu público. Neste sentido, é importante frisar novamente que os leitores/ouvintes de suas lições eram homens. Homens que viviam num tempo diferente do início do cristianismo, quando Santo Agostinho escreveu sobre Adão e Eva; que viviam nas cidades com todas as transformações ocorridas desde os séculos XI e XII. Efervescência urbana que suscitou novos posicionamentos para clérigos e leigos, sempre delimitados pelas palavras da Igreja, que se tornava cada vez mais hegemônica no Ocidente.

Acredita-se que, além do peso da tradição, o discurso de Tomás de Aquino estava totalmente imbricado nessas novas realidades sociais e culturais de seu tempo e, falar das mulheres para homens era discursar sobre a contingência, sobre o controle dos impulsos. Era divulgar valores, como o matrimônio e a relação entre sexo e procriação. Pecar pela carne era falta grave para os dominicanos.

Desta forma, o teólogo considerou as diferenças entre homens e mulheres como naturais. Mesmo sem o pecado original, o homem não necessitaria da mulher para ajudá-lo no trabalho.

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Apenas para procriar e os cuidados domésticos: essas eram as funções. Destaca-se ainda a consideração do mesmo sobre a geração das mulheres como “acidentes” da potência ativa ou causada por questões exteriores, como os ventos úmidos. Além disso, Tomás de Aquino estabelece outra demarcação: a impureza natural feminina; as mulheres filhas de Eva, quando considera o tempo duplicado para a apresentação delas ao templo após o nascimento. Entretanto, o conceito de livre-arbítrio parece ser fundamental na leitura dessas Questões, pois, o teólogo não faz uma distinção genderificada das transmissões à prole. Ou seja, não há, na Suma Teológica, características específicas atribuídas pela mulher e pelo homem.

Sendo assim, conclui-se que para Tomás de Aquino, o gênero feminino – entendido a partir do cruzamento entre tradição bíblica, pensamento cristão e a filosofia aristotélica – será sempre inferior ao masculino, pois, mesmo sem o pecado a submissão já existia. Além disso, o teólogo reserva às mulheres o espaço doméstico e a função procriadora.

1 FORTES, C.C. “É possível uma História Medieval de Gênero? Considerações a Respeito da Aplicação do conceito

Gênero em História Medieval”.Seminário Internacional Fazendo Gênero 7: Gênero E Preconceitos. Florianópolis, 2006. p.6. Disponível em: http://www.fazendogenero7.ufsc.br/artigos/C/Carolina_Coelho_Fortes_50.pdf. Consultado em 08 de maio de 2008.

2 TEIXEIRA, I.S. “O Tempo que conta o Desvio de Nossos Primeiros Pais: Referências bíblicas e a construção da

imagem das mulheres na Legenda áurea de Jacopo de Varazze”. Seminário Internacional Fazendo Gênero 7: Gênero E Preconceitos. Florianópolis, 2006. 7p. Disponível em:

http://www.fazendogenero7.ufsc.br/artigos/I/Igor_Salomao_Teixeira_50.pdf. Consultado em 08 de maio de 2008. Por sua vez, essas reflexões compuseram a monografia de bacharelado apresentada em 2004: IDEM. “O tempo que conta o desvio de nossos primeiros pais”: São Tomás de Aquino, Jacopo de Varazze e a função social das mulheres na segunda metade do século XIII. Universidade Federal de Viçosa, MG: Centro de Ciências Humanas, Legras e Artes. Monografia de Bacharelado, 2004. 56f. Orientado pelo Prof. Dr. Márcio R. C.Muniz (Universidade Estadual de Feira de Santana, BA). E ampliadas na dissertação de mestrado: IDEM. A Encruzilhada das Idéias: Aproximações entre a Legenda Áurea (Iacopo da Varazze) e a Suma Teológica (Tomás de Aquino). 2007, 166f. Dissertação (Mestrado em História) – IFCH, UFRGS, 2007. Orientador: Dr. José Rivair Macedo.

3 LIBER CONSUETUDINUM: Incipiunt consuetudines fratrum Predicatorum. Especificamente os capítulos 2 e 21 da

Prima Distinctio, “De mulieribus nun intromittendis” e “De gravi culpa”. Percebe-se um constante afastamento da mulher. Aqui a edição utilizada é a da obra SANTO DOMINGO DE GUZMÁN VISTO POR SUS CONTEMPORÁNEOS. Madrid: Biblioteca de Autores Cristianos, MCMXLVII. pp. 870 e 888m respectivamente.

4 TOMÁS DE AQUINO. I, Prologus, v.1, p.135. Suma Teológica. Direção de Pe. Gabriel C. Galache e Pe. Fidel García

Rodríguez. Coordenação Geral de Carlos-Josaphat Pinto de Oliveira, O.P. São Paulo: Loyola, 2001-2006, Tomo I-IX.

5 DE BONI, L.A. “O Surgimento da Universidade e a questão do poder”. In: IDEM et. al. Razão e Mística a Idade

Média. Rio de Janeiro: UNIVERTA/UERJ/IFICS. 1988, p.103. As citações da Suma Teológica seguirão este “modelo” para a leitura das Questões: indicaremos a Parte, a Questão, o artigo, as objeções, o argumento em sentido contrário, a solução à Questão, bem como as réplicas às objeções. Além disso, indicaremos o volume e as páginas correspondentes.

6 III, Q.37, a.4, obj. e rep. 2., vol.8. pp. 550-551. O capítulo específico do Levítico é o 12. 7 I, Q. 92, a.1. sol., v.2, p.612. 8 I, Q. 92, a.1. rep. 1., v.2, p.612-613. 9 I, Q.99, a.2, sol., v.2, p.685. 10 I, Q. 92, a.1. rep. 1., v.2, p.613. 11 I, Q.99, a.2, rep. 1., v.2, p.685. 12 I, Q. 92, a.1. rep. 2., v.2, p.613. 13 I, Q. 92, a.2. sol., v.2, p.614. 14 I, Q. 92, a.3. sol., v.2, p.616. 15 I, Q.98, a.2, sol., v.2, p.681. 16 I, Q.98, a.2, rep. 3., v.2, p.682. 17 I, Q.99-100, v.2, pp. 682-692.

18 TEIXEIRA, I.S. A Encruzilhada das Idéias...op. cit. pp. 84-110. 19 I-II, Q.82, a.1. sol., vol.4, p.434.

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21 I-II, Q.83, a.1. arg. s. c., vol.4, p.442. 22 I-II, Q.83, a.1. sol., vol.4, p.442. 23 II-II, Q.163, a.1 e 2. vol.7. pp.420-425. 24 II-II, Q.163, a.4. sol., vol.7. pp.427-428. 25 II-II, Q.164, a.2., vol.7. pp.433-439. 26 II-II, Q.165, a.2. sol., vol.7. pp.441-442.

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