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Academic year: 2021

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Introdução a Contabilidade, Princípios

de Administração Financeira e

Análise de Balanços

Eládio Correia de Melo

Engenheiro Eletricista

Bacharel em Ciências Contábeis

eladio_edu-nuce@yahoo.com.br

@eladiomelo

Introdução aos Estudos das Ciências Contábeis

• Definição: é a ciência social cujo objeto de estudo é o patrimônio. •Patrimônio:

 Composição: Bens, Direitos e Obrigações;

 Propriedade: pertencente à entidade objeto de estudo;  Entidade: PF ou PJ (com ou sem fins lucrativos);

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3 Objetivosda Contabilidade:

• Estudar os elementos que compõem o Patrimônio;

• Conhecer as fontes de financiamento e onde são aplicados os recursos na composição do Patrimônio;

• Permitir a correta interpretação das mudanças ocorridas no Patrimônio da entidade.

Introdução

Objetivosda Contabilidade:

Os registros das mudanças que ocorrem no Patrimônio da entidade permitem que os interessados possam controlar e acompanhar o patrimônio.

As informações também permitemplanejaro futuro da entidade.

Mas, não existe controle, acompanhamento e planejamento sem que existam interessados em estudar o passado, analisar (controlar e acompanhar) o presente e pensar (planejar) o futuro da entidade.

Quem podem ser os interessados ???

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5 OS USUÁRIOS DAS INFORMAÇÕES CONTÁBEIS

Informações Contábeis Acionistas Administradores Fornecedores Bancos Governo Sindicatos e Empregados Comunidade Investidores e Analistas Financeiros Concorrentes

Introdução

Principais Demonstrações Contábeis

e Informações Apresentadas

a) Lei 6.404/76 (Lei das S.A.) - art.176: 1. Balanço Patrimonial:

- É a mais importante demonstração contábil. Representa um retrato da empresa em determinado momento. (É uma demonstração estática).

- A Lei das S.As. e as CPC`S estabelecem as normas para a sua apresentação.

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7

Balanço Patrimonial

ATIVO

Bens e direitos

PASSIVO Obrigações para com terceiros e para com os

sócios.

Introdução

2. Demonstração do Resultado do Exercício (DRE):

Sua função é apresentar como foi formado o lucro o prejuízo da empresa, ou seja, o resultado apresentado pela entidade durante o período de apuração, decorrente da diferença entre as receitas e as despesas;

Junto com o Balanço Patrimonial, tem a função de demonstrar a situação econômico-financeira da empresa.

Obs.: Existe a Possibilidade das demonstrações contábeis de um Grupo Empresarial serem apresentadas em conjunto. Nesse caso, a Demonstração do Resultado do Grupo Econômico passa a se chamar de Demonstração do Resultado ABRANGENTE.

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9 3. Demonstração do Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA) : Sua função é apresentar a movimentação ocorrida na conta lucros ou prejuízos acumulados, demonstrando as mudanças nos resultados acumulados da empresa. Pode ser substituída pela Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido.

MOVIMENTAÇÃO  Destinação dos resultados da empresa.

4. Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC):

Tem por objetivo apresentar as alterações ocorridas, durante o período de apuração, com o caixa (ou equivalente em caixa) da entidade. De acordo com o parágrafo 6 do artigo 176 da Lei 6.404/76, as companhias fechadas com patrimônio liquido inferior a R$ 2 milhões (na data do balanço), estão desobrigadas da elaboração e publicação dessa demonstração.

Introdução

5. Demonstração do Valor Adicionado (DVA):

Obrigatória para as sociedades anônimas de capital aberto, tem por objetivo apresentar a riqueza gerada, e distribuída, pela entidade ao longo do período de apuração.

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11 b) Decreto-Lei 1598/77:

As empresas tributadas no Lucro REAL, para fins FISCAIS, são obrigadas a apresentar as seguintes demonstrações contábeis:

 Balanço Patrimonial;

 Demonstração do Resultado do Exercício;

 Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados.

Introdução

2 – BALANÇO PATRIMONIAL

É a apresentação estáticado Patrimônio: reflete a posição financeira da empresa em determinado momento.

- Estática: situação momentânea, fotografia de momento.

 Composição: - Ativos - Passivos.

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13 - Passivos: representam todas as fontes de recursos que a entidade utilizará para a aquisição de bens, direitos, ou ainda, para o pagamento de despesas que tenham por objetivo satisfazer as necessidades da entidade;

- Ativos: representam a destinação dos recursos que a empresa recebeu.

Como todo e qualquer recurso utilizado pela empresa necessariamente tem que ter uma origem, o total das fontes é sempre igual ao total das destinações. Ou seja:

ATIVO

=

PASSIVO

Balanço Patrimonial

 Classificações do Itens que compõem o Balanço: - Curto Prazo:

a) Os elementos patrimoniais que se esperam ser realizados em até 12 meses após a data do balanço;

b) Os bens destinados à venda; ou,

c) Espera-se que seja realizado (ou liquidado), ou pretende-se que seja vendido ou consumido no decurso normal do ciclo operacional da entidade.

- Longo Prazo:

a) Direitos e responsabilidades que tenderão e se realizar após o final do exercício social seguinte, ou após o final do ciclo operacional da empresa.

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Ciclo Operacional

: corresponde ao período de tempo

entre a compra de matéria prima para a fabricação de um

bem e o recebimento pela venda desse bem.

Balanço Patrimonial

ATIVO • CIRCULANTENÃO Circulante PASSIVO • CIRCULANTENÃO Circulante • PATRIMÔNIO LÍQUIDO OR D E M D E C R E S C E N T E D E LI QU ID E Z OR D E M D E C R E S C E N T E D E E X GI B ILI D A D E

Estrutura do Balanço Patrimonial

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17 Liquidez: representa a facilidade (ou dificuldade) de transformar algum bem ou algum direito em dinheiro.

O dinheiro corresponde ao bem mais líquido que uma entidade pode ter.

Exigibilidade: corresponde ao prazo de vencimento de uma obrigação assumida pela empresa.

Balanço Patrimonial

 Conteúdo do Ativo Circulante

• Disponibilidades;

• Créditos;

• Estoques;

• Despesas antecipadas;

• Outros bens e direitos.

O RDEM DE CRES CE NT E DE L IQ UIDE Z

Balanço Patrimonial

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19

 Conteúdo do Ativo Circulante:

- Disponibilidades:

- Caixa; - Bancos - Contas Correntes;

- Bancos – Investimentos com Liquidez Imediata; - Valores a Receber:

- Bancos – Investimentos Financeiros; - Cheques Pré-datados;

- Duplicatas a Receber; - Impostos a Recuperar;

- Estoques:

- Produtos acabados; - Produtos em elaboração;

- Matérias Primas; - Materiais de Expediente.

- Despesas Antecipadas; - Outros Valores e Bens.

Balanço Patrimonial

 Ativo Não Circulante

Divide-se em:

- Realizável a Longo Prazo;

- Investimentos;

- Imobilizado;

- Intangível.

O RDEM DE CRES CE NT E DE L IQ UIDE Z

Balanço Patrimonial

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 Conteúdo do Ativo Realizável a Longo Prazo

• Direitos realizáveis após o término do exercício social seguinte;

• Direitos que não se constituem negócios usuais na exploração do objeto social da empresa, tais como vendas, adiantamentos e empréstimos a coligadas, controladas, diretores, acionistas ou participantes no lucro da sociedade,independentemente do prazo de realização.

O RDEM DE CRES CE NT E DE L IQ UIDE Z

Balanço Patrimonial

Investimentos, Imobilizado e Intangível

Representavam os bens e direitos que a empresa tem o interesse de permanecer com eles. Antes representados num subgrupo do Ativo chamado Ativo Permanente, com a reforma da Lei 6.404/76, seus componentes passaram a ser demonstrados como subgrupos doAtivo Não Circulante.

Investimentos

- Participaçõespermanentes em sociedades, incluindo as coligadas e controladas;

- Bens não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da sociedade. Exemplo: Imóveis de renda, obras de arte, investimentos permanentes em ouro;

- Bens imóveis para obtenção de renda.

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23  Imobilizado

- Art. 179, Inciso IV: ”Bens corpóreos destinados a manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens empresa”;

Atenção: com a reforma na Lei 6.404/76, os bens adquiridos através de Leasing Financeiro passaram a fazer parte do Ativo Imobilizado, assim como suas prestações, que passaram a constar do Passivo Circulante e ou Não Circulante.

Balanço Patrimonial

 Intangível

- Art. 179, Inciso VI: ”os direitos que tenham por objeto bens

incorpóreosdestinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércioadquirido” ;

-Exemplos:

- Fundo de Comércio; - Marcas e Patentes; - Direitos Autorais;

- Direitos de exploração de serviços públicos (empresas de energia elétrica).

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 Passivo

Circulante: obrigações vincendas até o final do exercício social seguinte, ou o ciclo operacional da empresa (dos dois O MAIOR); •Não Circulante: obrigações vincendas após o final do exercício social seguinte, ou o ciclo operacional da empresa (dos dois O MAIOR);

Patrimônio Líquido: representam, basicamente, os recursos fornecidos pelos sócios (acionistas) e os resultados produzidos pela empresa em suas atividades.

Balanço Patrimonial

 Patrimônio Líquido

- Investimentos feitos pelos sócios;

- Resultados obtidos pela empresa no desempenho de suas atividades.

 Divisão do Patrimônio Líquido e forma de apresentação no Balanço Patrimonial:

- Capital Social; - Reservas de Capital;

- Ajustes da Avaliação Patrimonial; - Reservas de Lucros;

- Ações em Tesouraria;

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 Capital Social : apresentação das Contas no

Balanço Patrimonial

-Capital Subscrito: representa o valor que os sócios se comprometeram a aportar (integralizar) na empresa.

-Capital a Integralizar: Conta retificadora que representa, do compromisso assumido pelos sócios, o quanto ainda falta para se entregue. - Exemplo: Capital Social: - Capital Subscrito 200.000,00 - Capital a integralizar (80.000,00) 120.000,00

Balanço Patrimonial

Reservas de Capital

 Características:

 Representamorigensde recursos;

NÃOsão consequência das operações normais da empresa;  Representam valores que NÃO transitam pelo resultado da

empresa;

 Representam recursos dos acionistas, ou terceiros, para o

reforçodo Capital Social da empresa.

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29  Tipos de Contas de Reservas de Capital:

1) Ágio na subscrição de ações;

2) Alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição; 3) Correção Monetária do Capital Realizado

Balanço Patrimonial

 Destinação das Reservas de capital -Aumento de Capital;

-Absorção de Prejuízos: só poderá ser utilizado se os prejuízos ultrapassarem o valor dos lucros acumulados e o valor das reservas de lucros;

-Resgate, reembolso ou compra de ações;

-Resgate de partes beneficiárias:apenas o saldo da reserva de partes beneficiárias pode ser utilizado para esse fim;

-Pagamento de dividendos a acionistas preferenciais:no caso de lucro insuficiente para pagamento de dividendos mínimos obrigatórios e desde que haja previsão no estatuto da companhia.

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31  Ajustes da Avaliação Patrimonial

Os saldos dessas contas se originam da atualização a valor justo de contas do ativo ou passivo, conforme descrevemos anteriormente.

Normalmente, o resultado da reavaliação deve fazer parte do lucro da empresa. Caso não seja possível, ele fará parte desse grupamento de contas e, tão logo o ativo seja alienado, o saldo dessas contas será eliminado pelo efetivo valor de venda do bem.

Balanço Patrimonial

 Reservas de Lucros

Corresponde a uma parte do lucro da empresa que, por um motivo justificado, não é distribuído aos acionistas, ficando com isso, em poder da empresa.

No futuro, essas reservas podem ser incorporadas ao capital, ou retornarem á conta “Lucros Acumulados”, para distribuição entre os acionistas.

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 Ações em Tesouraria

As companhias, via de regra, NÃO podem negociar suas próprias ações.

Exceções: a) Por doação;

b) Aquisição para Permanência em Tesourariaou Cancelamento: - Limite: o saldo das reservas;

- Conta retificadora: aparece abaixo da conta de PL que forneceu os recursosnecessários para a sua aquisição.

Balanço Patrimonial

19.2.4.6 – Lucros ou Prejuízos Acumulados

-Lucros  existência de resultados positivos não distribuídos pela empresa;

-Prejuízos  resultados negativos não absorvidos por lucros anteriores.

Obs.: Essa conta representa o elo de ligação entre o resultado e o patrimônio de empresa.

Obs.2: Com a Lei 10.303/01 (30.10.2001), as sociedades anônimas não podem manter saldos na conta Lucros Acumulados. Ou seja: todo o valor deverá ser distribuído (ou destinado).

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3 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO

EXERCÍCIO (DRE)

- É obrigatória para as sociedades anônimas (lei 6404/76, art. 176 187) e para todas as empresas tributadas pelo LUCRO REAL. Deve ser levantado ao menos uma vez por ano;

- Função: evidenciar como foi construído o resultado de uma empresa em um determinado período. Na verdade, essa demonstração é uma outra forma de se ver a movimentação na contaRESULTADO DO EXERCÍCIO.

- Sua forma e sequência na apresentação das contas é determinada tanto pela Lei das S.As., quanto pelas Normas Brasileiras de Contabilidade.

Resultado do Exercício

A demonstração de resultado do exercício é um resumo ordenado das receitas e despesas da empresa em determinado período, normalmente 12 meses. É apresentada de forma dedutiva vertical.

A DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO É DEDUTIVA.

DRE Receitas (-) Despesas 100 (50) Lucro/(prejuízo) 50

Sentido vertical (dedutivo)

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37 - Forma de Apresentação de Acordo com as Normas:

NOME DA EMPRESA

DEMONSTRAÇÃO D O RESULTADO DO EXERCÍCIO DE 01.01.20X1 A 31.12.20X2

(+) RECEITA BRUTA

(-) Impostos incidentes sobre as vendas (-) Devolução de Vendas

(-) Descontos Comerciais e abatimentos concedidos

(=) RECEITA LÍQUIDA

Resultado do Exercício

 DRE – Despesas com Vendas

Representam as despesas efetuadas pela empresa e que estão relacionadas com o seu esforço para vendas de mercadorias, produtos ou serviços:

 Comissões e gratificações a vendedores;

 Propaganda e publicidade (relacionadas a venda de determinado produto);

 Promoções e prêmios;

 Serviços decorrentes de garantias;

 Remuneração do pessoal administrativo ligado às áreas de marketing e vendas;

 Perdas no recebimento de direitos decorrentes de vendas a prazo, etc.

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 DRE – Despesas Gerais e Administrativas

Representam as despesas relacionadas com a administração geral da empresa, não relacionadas com as vendas.

 Remuneração de pessoal (salários e encargos) e pró-labore;  Honorários;

 Manutenção dos imóveis e veículos;  Conservação, manutenção e vigilância;  Seguros;

 Aluguéis;

 Material de escritório;

 Energia, telefone e saneamento;  Condução e refeições, etc.

Resultado do Exercício

DRE - Despesas Financeiras

É o resultado da diferença entre as despesas e receitas financeiras. Ou seja, o saldo final pode ser credor (receitas), ou devedor (despesas).

Nesse grupo estão incluídas as taxas bancárias e as comissões, juros, tarifas bancárias, descontos financeiros (obtidos e concedidos) e variações cambiais (ativas ou passivas).

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DRE – Outras despesas Operacionais

Outras Receitas e Despesas Operacionais: oriundas de atividades acessórias ao objeto principal da empresa, e que não sejam declaradas explicitamente como NÃO OPERACIONAIS.

RECEITAS OU DESPESAS NÃO OPERACIONAIS:ganhos ou perdas decorrentes da alienação ou baixa de bens do ATIVO PERMANENTE. Exemplos de possíveis contas:

- Lucros ou Prejuízos em Participações em Outras Empresas - Dividendos recebidos;

- Receitas de Aluguéis destinados á renda;

- Despesas de aluguéis de imóveis sem destinação;

Resultado do Exercício

Exercícios

1. (TRF-4/FCC/2010) São dadas as informações abaixo sobre o balanço patrimonial de uma companhia, em R$, relativas ao exercício findo em 31/12/2009:

Ativo Circulante... 320.000,00 Passivo Circulante ... 250.000,00 Patrimônio Líquido ... 220.000,00

Sabendo-se que o valor do Ativo Não Circulante é 50% maior que o do Passivo Não Circulante, o valor desse último corresponde, em R$, a a) 770.000,00.

b) 330.000,00. c) 300.000,00. d) 150.000,00. e) 450.000,00.

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43 2. (TRF-4/FCC/2010) O saldo inicial da conta de Prejuízos Acumulados da Cia. Maringá em 1/01/2009 era R$ 80.000,00. No exercício de 2009, foram registrados os seguintes valores na escrituração contábil da empresa, em R$:

Aumento de capital em dinheiro... 130.000,00 Aumento de capital com incorporação de reservas.. 150.000,00 Lucro Líquido do Exercício... 240.000,00 Dividendos Obrigatórios Propostos... 90.000,00 Sabendo-se que o saldo final da conta de Lucros Acumulados em 31/12/2009 era nulo, foram constituídas reservas de lucros no valor, em R$, de a) 70.000,00. b) 160.000,00. c) 180.000,00. d) 90.000,00. e) 110.000,00.

Exercícios

3. (TRF-1/FCC/2011) A respeito do balanço patrimonial de uma empresa, as apropriações do lucro feitas para a constituição das reservas são denominadas

a) Ajustes de exercícios anteriores.

b) Demonstrações das mutações do patrimônio bruto. c) Transferências para reservas.

d) Prejuízos líquidos do exercício.

e) Demonstrações de lucros ou prejuízos acumulados.

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45 4. (AFRFB/ESAF/2009) A lei número 6.404/76, com suas diversas atualizações, determina que, ao fim de cada exercício social, com base na escrituração mercantil da companhia, exprimindo com clareza a situação do patrimônio e as mutações ocorridas no exercício, a diretoria fará elaborar as seguintes demonstrações financeiras:

a) Balanço patrimonial; demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; demonstração do resultado do exercício; demonstração das origens e aplicações de recursos; demonstração dos fluxos de caixa; e, se companhia aberta, demonstração do valor adicionado;

b) Balanço patrimonial; demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; demonstração do resultado do exercício; demonstração dos fluxos de caixa; e, demonstração do valor adicionado;

c) Balanço patrimonial; demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; demonstração do resultado do exercício; demonstração das origens e aplicações de recursos; e demonstração das mutações do patrimônio líquido;

Exercícios

4. (AFRFB/ESAF/2009) A lei número 6.404/76, com suas diversas atualizações, determina que, ao fim de cada exercício social, com base na escrituração mercantil da companhia, exprimindo com clareza a situação do patrimônio e as mutações ocorridas no exercício, a diretoria fará elaborar as seguintes demonstrações financeiras:

d) Balanço patrimonial; demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; demonstração do resultado do exercício; demonstração das origens e aplicações de recursos; e, se companhia aberta, demonstração das mutações do patrimônio líquido;

e) Balanço patrimonial; demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; demonstração do resultado do exercício; demonstração dos fluxos de caixa; e, se companhia aberta, demonstração do valor adicionado.

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47 5. (CVM/ESAF/2010) As demonstrações contábeis, quando corretamente elaboradas, satisfazem as necessidades comuns da maioria dos seus usuários, uma vez que quase todos eles as utilizam para a tomada de decisões de ordem econômica.

Sob esse aspecto, pode-se dizer que, entre outras finalidades, os usuários baseiam-se nas demonstrações contábeis para praticar as seguintes ações, exceto:

a) Decidir quando comprar, manter ou vender um investimento em ações;

b) Avaliar a capacidade da entidade de pagar seus empregados e proporcionar-lhes outros benefícios.

c) Determinar a distribuição de lucros e dividendos. d) Regulamentar as atividades das entidades. e) Fiscalizar a lisura dos atos administrativos.

Exercícios

6. (CVM/ESAF/2010) As demonstrações contábeis são uma representação estruturada da posição patrimonial e financeira e do desempenho da entidade. Para satisfazer a seus objetivos, as demonstrações contábeis proporcionam informação da entidade acerca do seguinte:

a) Ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas e despesas, alterações no capital próprio e fluxos de caixa;

b) Ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas e despesas, alterações no capital próprio e valor adicionado.

c) Ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas e despesas, alterações no capital de giro e fluxos de caixa.

d) Ativos, passivos, patrimônio líquido, resultados do período, alterações no capital de giro, fluxos de caixa e valor adicionado; e) Ativos, circulantes e não circulantes, passivos, circulantes e não

circulantes, patrimônio líquido, resultados do período, ganhos e perdas, alterações no capital de giro próprio, fluxos de caixa e valor adicionado.

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49 7. (ESAF/Analista Tributário/2009) No balanço de encerramento do exercício social, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia.

No ativo patrimonial, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados, compondo os seguintes grupos:

a) Ativo circulante; ativo realizável a longo prazo; investimentos; ativo imobilizado; e intangível.

b) Ativo circulante; e ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível.

c) Ativo circulante; e ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e diferido.

d) Ativo circulante; ativo realizável a longo prazo; investimentos; ativo imobilizado; e ativo diferido.

e) Ativo circulante; ativo realizável a longo prazo; e ativo permanente, dividido em investimentos, ativo imobilizado e ativo diferido.

Exercícios

8. (ESAF/Analista Tributário/2009) Em relação ao encerramento do exercício social e à composição dos grupos e subgrupos do balanço, assinale abaixo a opção falsa.

a) Na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração maior que o exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base o prazo desse ciclo.

b) No intangível, serão classificados os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido.

c) No ativo imobilizado, serão classificados os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens.

d) Em investimentos, serão classificadas as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa.

e) No ativo circulante, serão incluídas as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício social e as aplicações de recursos em

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51

Exercícios

9. (ESAF/CVM-Inspetor/2010) Aponte abaixo a opção que contém uma assertiva incorreta.

a) Ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que resultem futuros benefícios econômicos para a entidade.

b) Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja liquidação se espera que resulte em saída de recursos capazes de gerar benefícios econômicos para a entidade. c) Patrimônio Líquido é o valor residual dos ativos da entidade depois de

deduzidos todos os resultados.

d) Muitos ativos têm uma substância física. Entretanto, substância física não é essencial à existência de um ativo.

e) Muitos ativos estão ligados a direitos legais, inclusive a direito de propriedade. Ao determinar a existência de um ativo, entretanto, o direito de propriedade não é essencial.

Exercícios

10. (CFC/Técnico Contábil/2011-1) A respeito do Intangível, julgue os itens abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

I. Serão classificados no Intangível os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido.

II. Um Intangível deve ser reconhecido, inicialmente, pelos benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis ao ativo, os quais serão gerados em favor da entidade.

III. Os benefícios econômicos futuros gerados por Intangível podem incluir a receita da venda de produtos ou serviços, redução de custos ou outros benefícios resultantes do uso do ativo pela entidade.

Estão CERTOS os itens: a) II e III, apenas. b) I, II e III. c) I e III, apenas.

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53

Exercícios

11. (CFC/Técnico/2011-1) Assinale a opção que apresenta apenas contas integrantes do Patrimônio Líquido.

a) Ações em Tesouraria, Reserva Legal e Custo das Mercadorias Vendidas.

b) Capital Subscrito, Prejuízos Acumulados e Reserva de Lucros. c) Lucros Acumulados, Ações em Tesouraria e Despesas Antecipadas. d) Reserva Legal, Dividendos a Pagar e Capital a Integralizar.

Exercícios

12. (CFC/Técnico Contábil/2012-1) Assinale a opção que apresenta apenas itens registráveis no Ativo Não Circulante:

a) Aplicações financeiras classificadas como equivalentes de caixa, imóveis destinados ao uso, imóveis para aluguel.

b) Estoques, aplicações financeiras classificadas como equivalentes de caixa, imóveis destinados ao uso.

c) Investimentos avaliados pelo método da equivalência patrimonial, imóveis destinados ao uso, imóveis para aluguel.

d) Saldos a receber de clientes até doze meses da data do Balanço, Investimentos avaliados pela equivalência patrimonial, estoques.

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55 Planejamento Financeiro

5 - CONCEITOS BÁSICOS DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

• Conceituação de Administração financeira: estratégias com o objetivo de auxiliar os gestores da empresa nas tomadas de decisões, com o objetivo de agregar valor, tanto aos bens produzidos pela empresa, quanto à percepção de valor que os stakeholders detém.

• Relação Retorno x Risco: as decisões passam pela mensuração do nível de rentabilidade a ser atingido, caso se decida favoravelmente a um investimento classificado com um determinado nível de risco.

 Objetivos da Administração Financeira:

 Manutenção da liquidez do caixa da empresa, para que a empresa possa honrar suas obrigações de curtíssimo e curto prazos;

 Viabilizar a manutenção, modernização e/ou expansão das atividades da empresa, sempre em busca da manutenção ou aumento de sua lucratividade;

 Buscar o equilíbrio entre a rentabilidade (lucro) desejada e a liquidez necessária para a empresa. Ou seja, buscar um ponto de equilíbrio entre os objetivos anteriores.

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57 Áreas de Interesse da Administração Financeira

Orçamento de Capital:

 Planejamento estratégico de longo prazo;

 Objetivo: identificar oportunidades de investimento na empresa.  Estrutura de Capital:

 Análise da necessidade e viabilidade de contratação de capitais de terceiros para financiar as atividades diárias da empresa.  Análise do nível ótimo de endividamento

 Compatibilização dos prazos de pagamento com os de recebimento, e com a manutenção da saúde do caixa da empresa. Administração do Capital de Giro:

 Assegurar que a empresa mantenha recursos suficientes para continuar suas operações.

Planejamento Financeiro

5.2 – Decisões de Investimento

Atividade centrada na análise de opções de investimento de seus recursos (ou de recursos de terceiros) com o objetivo de inserir ou ampliar a participação da empresa em determinados segmentos de mercado.

 Etapas:

 Vontade política da alta administração da empresa;

 Estudo de viabilidade do empreendimento a ser implantado para o atingimento daquela meta estratégica;

 Elaboração do orçamento de capital, que contém todas as informações necessárias para que a alta administração possa decidir pela implantação (ou não) do projeto nele descrito.

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59 5.3 – Administração do Capital de Giro

Capital de giro: montante de recursos necessários para financiar as atividades operacionais de uma empresa.

Atividades operacionais: atividades ligadas a compra, produção, estocagem, venda e recebimento e demais necessidades que compõem o dia a dia da empresa.

Ciclo Operacional: de característica de curto prazo, é o intervalo de tempo entre a compra de matéria prima até o recebimento pela venda do produto acabado.

 Objetivo do Gestor Financeiro: gerenciar as fontes de recursos de curto e de longo prazo para fazer frente a essas necessidades operacionais, notadamente aquelas que compõem o ciclo operacional da empresa.

Planejamento Financeiro

5.3.1 – Capital Circulante Líquido (CCL): CCL = AC – PC

Representa o montante de recursos não circulante que está financiando a atividade operacional da empresa.

Atribuição do administrador financeiro: buscar um CCL ótimo, que concilie a necessidade de recursos da empresa com a rentabilidade desejada pelos acionistas.

CCL Negativo: significa que os recursos que ela detém para financiar o seu dia a dia são insuficientes, necessitando com isso de recursos que provenham ou do ativo não circulante ou venham de outras fontes onerosas (empréstimos bancários) para a cobertura desse déficit.

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61 5.3.2 – Necessidade de Capital de Giro (NCG):

 Divisão das contas do Ativo e Passivo Circulante e Operacionais (Cíclicas) e Financeiras.

Ativo Circulante Operacional (ACO):contas a receber de clientes, estoques, adiantamentos a fornecedores, etc.;

Ativo Circulante Financeiro (ACF): caixa, bancos, investimentos financeiros de liquidez imediata e investimentos de liquidez não imediata.

Passivo Circulante Operacional (PCO):dívidas com fornecedores, salários e encargos sociais, impostos e taxas;

Passivo Circulante Financeiro (PCF): dívidas junto às instituições financeiras, duplicatas descontadas, dividendos a pagar, imposto de renda a recolher e contribuição social sobre o lucro líquido.

Planejamento Financeiro

5.3.2. Necessidade de Capital de Giro (NCG)  Equação:

NCG = ACO – PCO  Significado do Índice:

 Representa a quantidade de recursos que a empresa necessita para realizar suas atividades operacionais.

 Representa a quantidade de recursos que a empresa necessita investir permanentemente no seu circulante, ou seja, corresponde a parcela permanente circulando nas atividades operacionais da empresa.

Atenção: o NCG está inserida no CCL.

(32)

63 5.3.2– Necessidade de Capital de Giro (NCG)

1. ACO>PCO:é a situação normal na maioria das empresas. Há uma NCG para a qual a empresa deve encontrar fontes adequadas de financiamento;

2. ACO=PCO: Neste caso a NCG é igual a zero e, portanto a empresa não tem necessidade de financiamento para giro;

3. ACO<PCO: A empresa tem mais financiamentos operacionais do que investimentos operacionais. Sobram recursos das atividades operacionais, os quais poderão ser usados para aplicação no mercado financeiro ou para expansão de planta fixa.

Obs.: No caso da empresa necessitar de outras fontes de financiamento além daquelas utilizadas de forma automática na atividade operacional, ela pode contar, por exemplo, com o capital circulante líquido, ou ainda empréstimos e financiamentos (de curto ou de longo prazo).

Planejamento Financeiro

COMPRA

Recebimento da mercadoria

PAGAMENTO VENDA RECEBIMENTO

Prazo Médio de Rotação dos Estoques (PMRE) Prazo Médio de Pagamento de Compras (PMPC) Prazo Médio de Recebimento das Vendas (PMRV) 5.3.3 – Ciclo Operacional e Ciclo Financeiro:

(33)

65 5.3.3 – Ciclo Operacional e Ciclo Financeiro:

Ciclo Operacional: é o intervalo de tempo entre a compra da mercadoria e o recebimento do valor correspondente à sua venda.

CO = PMRE + PMRV

Ciclo Financeiro: é o intervalo de tempo, entre o pagamento ao fornecedor e o recebimento da venda, em que a empresa necessitará de recursos financeiros para se manter.

CF = CO – PMPC CF = PMRE + PMRV - PMPC

Planejamento Financeiro

5.3.3 – Ciclo Operacional e Ciclo Financeiro: - Relação entre o Ciclo Financeiro e a NCG:

• Aumento do prazo de permanência de produtos no estoque; • Concessão de um prazo maior para o recebimento das vendas; • Diminuição do prazo obtido para o pagamento das compras. Todas essas hipóteses influem negativamente no valor da NCG (provocam um aumento na NCG).

Conclusão: um aumento no Ciclo Financeiro vai influenciar negativamente a gerência financeira da empresa no curto prazo, uma vez que esta precisará de mais recursos aplicados de forma “permanente” em suas atividades operacionais.

Naturalmente, o contrário também é verdade. Qualquer ato de gestão que diminua o ciclo financeiro influenciará de forma positiva e gestão financeira de curto prazo da empresa.

(34)

67 5.3.4 – Planejamento Financeiro de Curto Prazo

O planejamento financeiro de curto prazo atua na gestão dos ativos e passivos de circulantes, e tem por objetivos:

• Eliminar (ou minimizar) a dependência da empresa de recursos onerosos;

• Promover o casamento de prazos entre os pagamentos e os recebimentos, de modo que seus estoques sejam sempre financiados pelos passivos circulantes operacionais;

• Estabelecimento de reservas de caixa para que a empresa dependa o mínimo possível de recursos onerosos de terceiros para manter suas atividades operacionais.

O uso dos indicadores descritos anteriormente (NCG, Clico Financeiro, Ciclo Operacional, e CCL) é essencial para a elaboração de um bom planejamento financeiro. Além disso, o administrador financeiro deve fazer uso rotineiro de outra ferramenta, o fluxo de caixa.

Planejamento Financeiro

5.3.4 – Planejamento Financeiro de Curto Prazo  Fluxos de Caixa:

• Periodicidade: semanal, quinzenal, mensal, trimestral, etc; • Finalidades:

 Avaliação da qualidade das políticas de prazos de recebimento e pagamento;

 Avaliação, com antecedência, da necessidades de caixa para a empresa, e possam tomar decisões para a obtenção dos valores necessários para a cobertura desses descasamentos financeiros.

(35)

69  Integração de planejamentos financeiros de curto prazo com o planejamento financeiro de longo prazo

Planejamento Financeiro

Alavancagem

6 – Alavancagem

Definição: estratégia, utilizando o recurso de terceiros, a um custo fixo, para aumentar a lucratividade de uma empresa.

Estudar os efeitos da alavancagem significa evidenciar a importância que os capitais de terceiros têm na lucratividade de uma determinada empresa.

• Tipos de alavancagem:  Operacional;

(36)

71

Alavancagem

6.1 – Alavancagem Operacional

Custos de Produção:

 Variáveis: são função da quantidade produzida;  Fixos:

 não variam com a quantidade produzida. Continuam existindo mesmo que a empresa não produza um único item.

 Contudo, o valor correspondente a eles é diluído pelas quantidades vendidas. Quanto maior é a quantidade de produtos comercializados, os custos unitários repassados aos produtos serão menores, aumentando a lucratividade das vendas.

Grau de Alavancagem Operacional (GAO): utilizado para saber se, um eventual aumento nas vendas se refletirá em aumento da lucro operacional da empresa, o que justificaria uma possível utilização de encargos onerosos para se aumentar a quantidade produzida.

Alavancagem

 Grau de Alavancagem Operacional (GAO):

• LAJIR: Lucro Operacional, obtido antes do pagamento de juros e Impostos. • MCT: Margem de Contribuição Total.

(37)

73  Grau de Alavancagem Operacional (GAO):

• GAO = 1  alavancagem financeira NULA;

• GAO < 1  a alavancagem operacional DESFAVORÁVEL. Isso significa que a variação na quantidade produzida proporcionará um aumento no Lucro Operacional MENOR que a variação da quantidade produzida. Pode acontecer, inclusive, uma involução no Lucro Operacional, ou ainda, que a empresa passe a apresentar resultados operacionais negativos;

• GAO > 1  a situação dessa empresa permite que o gestor

financeiro contrate empréstimos para o aumento da quantidade produzida, uma vez que essa variação proporcionará um aumento percentual (no valor calculado) para o GAO no Lucro Operacional da empresa.

Alavancagem

6.2 – Alavancagem Financeira:

Alavancagem Financeira: prática de contratação de empréstimos de longo prazo com o objetivo de aumentar a lucratividade dos sócios.

Essa prática só é vantajosa se a variação do retorno sobre o patrimônio líquido for superior à variação do retorno sobre os ativos totais.

(38)

75 3. Alavancagem Financeira:

Cálculo Baseado nas Demonstrações Contábeis:

Alavancagem

3. Alavancagem Financeira

• GAF = 1  alavancagem financeira NULA;

GAF < 1  a alavancagem financeira será DESFAVORÁVEL. Isso significa que a variação da lucratividade dos sócios será em MENOR grau que a variação da lucratividade em geral. Pode acontecer, inclusive, uma involução da lucratividade, ou ainda, que a empresa passe a apresentar resultados negativos;

GAF > 1  a situação dessa empresa permite que a contratação de

empréstimos de longo prazo façam com que a variação da lucratividade dos sócios seja superior à variação da lucratividade de todas as fontes de recursos.

(39)

77

Exercícios

1. (CESGRANRIO/PETROBRAS/2011) Verificaram-se, nas demonstrações financeiras de uma empresa, as seguintes informações:

Caixa = R$ 2.500,00

Contas a receber = R$ 10.000,00 Contas a pagar = R$ 4.000,00 Estoques = R$ 4.500,00

Considerando-se os valores acima, o capital de giro líquido dessa empresa seria, em reais, de

a) 6.000,00 b) 8.500,00 c) 10.500,00 d) 13.000,00 e) 16.500,00

Exercícios

2. (CESGRANRIO/PETROBRÁS/2011) No estudo da alavancagem financeira, a fórmula para se calcular o ROA (Retorno sobre o Ativo Total) divide o lucro antes dos encargos financeiros sobre o ativo total. Tal fato ocorre porque, no conceito de administração financeira, o lucro antes dos encargos financeiros representa a(o) a) Geração bruta de caixa obtida pela diferença entre as receitas

geradas pelas operações e as despesas operacionais e não operacionais.

b) Geração de recursos oriundos das operações que não transitam em resultado

c) Valor gerado pela empresa no período, quer seja operacional, quer seja de outra fonte.

d) Valor efetivo que os ativos conseguem gerar, independentemente da forma como são financiados

e) Lucro antes dos juros, da depreciação, da amortização e do imposto de renda, isto é, O EBTIDA.

(40)

79

Exercícios

3. (UFF/2009/Técnico) Quando a Necessidade de Capital de Giro for positiva, pode-se inferir que ela representa uma:

a) despesa de curto prazo; b) receita diferida;

c) fonte de recursos; d) aplicação de recursos; e) despesa com o circulante

Exercícios

4. (CESGRANRIO/BNDES/2008)

(41)

81

Exercícios

Com base nos dados acima, pode-se afirmar que a variação da Necessidade de Capital de Giro - NCG entre 2005 e 2006 alcançou, em reais, o montante de Parte inferior do formulário

a) 45.000,00 b) 95.000,00 c) 215.000,00 d) 260.000,00 e) 310.000,00

Exercícios

5. (CFC/Bacharel/2011-2 - Adaptado) Uma empresa possui as

seguintes informações extraídas de seu Balancete de Verificação em 30 de junho de 2011, em milhões de reais:

Grupos de Contas 1º.1.2011 30.6.2011

Ativo Circulante R$17.500.000,00 R$39.625.000,00

Passivo Circulante R$9.500.000,00 R$20.500.000,00

Com base nas informações acima, calcule a variação no Capital Circulante Líquido ao longo do primeiro semestre de 2011.

(42)

83

Exercícios

6. (TRF-5/FCC/2003) Nos projetos de investimento em imobilizado que, em função de sua natureza e características, demandam períodos longos e requerem aplicações de recursos financeiros em montantes significativos deve-se elaborar:

a) fonte de financiamento a médio-prazo. b) fluxo de caixa.

c) orçamento de capital.

d) método de avaliação de investimento. e) planejamento de curto prazo.

Exercícios

7. (CESGRANRIO/TRANSPETRO/2011) Dados extraídos da contabilidade de uma empresa.

Considerando-se exclusivamente as informações acima, a alavancagem financeira da empresa, no período, foi

a) 1,18 b) 1,22 c) 1,33 d) 1,44 e) 1,56

(43)

85

8 - ANÁLISE E INTERPRETAÇAO DAS

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

- Objetivos:

 Extrair informações que são úteis para os STAKEHOLDERS;  Analisar a tendência para o futuro da empresa;

Para uma boa análise, o ideal é que seja feita com, pelo menos,

TRÊSdemonstrações contábeis seguidas.

Quanto maior a quantidade de demonstrações,melhortenderá a ser a qualidade das informações extraídas da análise.

Análise de Balanços

 Formas de Análise:

-

Horizontal e Vertical; - Análise através de índices.

Uma análise de qualidade é feita com o uso de diversas formas ao mesmo tempo, de modo que as informações prestadas por cada uma delas se complementam.

(44)

87

8.1 Análise Vertical e Horizontal

Análise Vertical:

• Objetivo: Obter informações sobre a participação percentualde cada conta e de cada grupamento de contas no total da demonstração;

• Demonstrações utilizadas: Balanço Patrimonial e DRE. • Referências (consideradas como base 100):

 Balanço Patrimonial: Total do Ativo ou do Passivo;  DRE: Receita Líquida;

Análise de Balanços

Análise Vertical:

Informações obtidas após a análise:

1) Quais as contas com maiores e menores participações entre as contas (ou grupos) analisados;

2) Verificação se a empresa possui contas com saldos fora dos padrões considerados normais para a empresa, com base nos anos anteriores;

3) Verificação se a empresa possui contas com saldos fora dos padrões considerados normais para a empresa, com base no seu segmento de atuação;

(45)

89

Análise Vertical:

Informações obtidas após a análise:

4) Mensuração da participação dos capitais de terceiros (passivo exigível) e dos capitais próprios (patrimônio líquido) frente ao total das fontes de recursos;

5) No caso de capitais de terceiros, qual o percentual de obrigações que a empresa tem que vencem no curto (passivo circulante) e no longo prazo (passivo não circulante);

6) Do total de recursos captados pela empresa, qual o percentual está aplicado no curto e no longo prazo (respectivamente, ativo circulante e ativo não circulante);

7) Do total de recursos, qual o percentual está aplicado em bens e direitos que a empresa não tem interesse em se desfazer (aplicados em investimentos, imobilizado ou intangível).

Análise de Balanços

Análise Horizontal:

• Objetivo: acompanhar a evolução (aumento ou diminuição) dos saldos das contas ao longo de vários períodos.

• Principais demonstrações utilizadas: Balanço Patrimonial e DRE. • Referências (consideradas como base 100):

 Seja qual for a demonstração em análise, considera-se como referência a demonstração mais antiga.

 Cada saldo da demonstração mais antiga representa o valor de referência para a aquela conta.

(46)

91 Análise Horizontal:

 Considerações:

- Uma variação absoluta elevada por si só não significa muita coisa. É preciso :

- analisar o valor em questão com o todo;

- analisar também a participação dessa conta junto às demais contas da demonstração(análise vertical).

 Observação: essa análise pode ser MUITO PREJUDICADA pela

inflação. A componente inflacionária faz com que, por si só, os saldos se alterem de um ano para outro.

 Alternativa paraminimizaro efeito INFLAÇÃO: levar os valores de todas as demonstrações parauma mesma data de referência.

Análise de Balanços

8.2 - Análise através de Índices

 Aspectos analisados: - Situação Financeira: - Índices de Estrutura; - Índices de Liquidez. - Situação Econômica: - Índices de Rotatividade - Rotação: - Índices de Rotação.

Análise de Balanços

(47)

93

8.2.1 - Índices de Estrutura

- Aferição do grau de dependência da empresa em relação

aos recursos de terceiros.

- Demonstração utilizada: Balanço Patrimonial.

São índices do tipo

Quanto menor, melhor

.”

Análise de Balanços

Participação de Capitais de Terceiros (PCT)

- Representa a participação dos capitais de terceiros frente aos capitais próprios investidos;

- Quanto maior a participação de capitais de terceiros, se comparados com os recursos próprios, maior é a chance da empresa estar utilizando recursos onerosos (ou seja, pagando juros) para fazer frente às suas necessidades diárias.

(48)

95  Composição do Endividamento (CE)

- Mede o percentual das dívidas com terceiros de curto prazo (passivo circulante), frente ao total dessas dívidas (passivo circulante e passivo não circulante).

- Quanto maior esse percentual, maior será a necessidade da empresa destinar os recursos que mantém no caixa para o pagamento de obrigações.

Análise de Balanços

 Imobilização do Patrimônio Líquido (IPL)

- Sinaliza quantos reais a empresa aplicou na aquisição de ativos que não tenha interesse em se desfazer, para cada R$ 100,00 de recursos aportados pelos sócios.

- Para valores inferiores a 100%, indica que parte dos recursos dos sócios está sendo usada nas atividades operacionais, o que, em tese, aponta para a não necessidade de recursos de terceiros para a aquisição de bens do imobilizado.

(49)

97  Imobilização de Recursos Não Correntes (INRC)

- Mede quantos reais foram aplicados pela empresa na aquisição de itens que comporão o ativo permanente da empresa para cada R$ 100,00 de recursos não correntes obtidos pela empresa.

Análise de Balanços

8.2.2 - Índices de Liquidez

-

Objetivos:

-mostrar a situação da base financeira;

- Mostrar a capacidade de pagamento da empresa, de

curto e médio prazo.

- Demonstração utilizada: Balanço Patrimonial.

- São índices do tipo “Quanto maior, melhor.”

Obs.: esses índices

NÃO

levam em consideração a

compatibilidade entre os prazos de recebimento e os

vencimentos das obrigações.

(50)

99

 Liquidez Corrente (LC)

- Denota o quanto a empresa tem de recursos no ativo

circulante para pagar suas obrigações de curto prazo.

- Índice for menor que

“1”: a empresa em tese necessitará

de outras fontes de recursos, ou ainda da realização de um

bem ou direito do ativo não circulante para fazer honrar

pontualmente seus compromissos.

Análise de Balanços

Liquidez Seca (LS)

- De caráter ainda mais financeiro que a liquidez Corrente;

- Aponta o grau de dependência da venda de seus estoques para fazer frente às suas dívidas de curto-prazo.

(51)

101

Liquidez Imediata (LI)

-

De caráter puramente

FINANCEIRO

;

- Considera apenas as disponibilidades que a empresa tem

para fazer frente ao pagamento de suas obrigações.

Análise de Balanços

 Liquidez Geral (LG)

- indica se a empresa tem condições de pagar suas dívidas totais, de curto e de longo prazo, com os recursos de natureza não permanente.

(52)

103

8.2.3 - Índices de Rentabilidade

- Objetivo: medir a LUCRATIVIDADE

da empresa.

- Demonstrações

utilizadas:

Balanço

Patrimonial

e

Demonstração do Resultado do Exercício.

- Índices do tipo: “Quanto maior, melhor.”

Análise de Balanços

Giro do Ativo (GA)

- Representa quantas vezes, ao longo do ano, uma empresa vendeu o seu ativo.

(53)

105

 Margem Líquida (ML)

-Também utiliza-se o termo RSV (Retorno sobre Vendas);

- Representa a margem de lucro da empresa, em comparação com as vendas líquidas.

Análise de Balanços

Rentabilidade do Ativo (RA)

- Representa

a

margem

de

lucro

que

a

empresa

apresentou, em comparação com o total de ativos;

- Tem por objetivo apresentar quanto, de cada real

aplicado na empresa, se transformou em lucro;

(54)

107 

Rentabilidade do Patrimônio Líquido (RPL)

- Mede a margem de lucro dos sócios;

- Instrumento para a aferição se os investimentos na empresa apresentam a rentabilidade superior às outras opções de investimento disponíveis para os sócios.

 PL Médio = PL– Lucro Líquido do Exercício

Análise de Balanços

8.2.4 - Índices de Rotação

-Também chamados de índices de prazo médio;

- Servem como elo de ligação entre os índices de liquidez e

de rentabilidade;

- Demonstrações utilizadas:

- Balanço Patrimonial;

- Demonstração do Resultado do Exercício (DRE).

(55)

109

Prazo Médio de Rotação dos Estoques (PMRE)

-Indica o prazo médio que a empresa levou para “vender” todo o seu estoque;

- Quanto menor o tempo, menor é a alocação de recursos necessários para a manutenção de estoques;

Quanto menor, melhor.

Análise de Balanços

 Prazo Médio de Pagamento de Compras (PMPC)

- Representa o prazo médio obtido pela empresa junto aos

seus fornecedores;

-

Quanto maior o prazo, melhor para a empresa, uma

vez

que,

menor

será

a

dependência

de

recursos

financeiros por parte da empresa.

(56)

111

Prazo Médio de Recebimento de Vendas (PMRV)

- Indica o prazo concedido pela empresa aos seus

clientes.

- Quanto maior, maior é o risco desses recursos não

retornarem ao caixa da empresa.

-

Quanto menor, melhor.

Análise de Balanços

Exercícios

1. (CFC/BACHAREL/2012-1) Uma sociedade empresária apresentou o seguinte Balanço Patrimonial de 2011 e 2010:

(57)

113

Exercícios

Em relação à evolução dos Índices de Liquidez, para o período considerado, assinale a opção CORRETA.

a) Os índices de liquidez seca, corrente e imediata apurados em 2011 foram superiores aos apurados em 2010.

b) Os índices de liquidez seca, corrente e imediata apurados em 2011 foram inferiores aos apurados em 2010.

c) Os índices de liquidez imediata e liquidez corrente foram piores em relação ao ano anterior, mas o índice de liquidez seca apresentou uma melhora.

d) Os índices de liquidez imediata e liquidez corrente foram melhores em relação ao ano anterior, mas o índice de liquidez seca apresentou uma piora.

Exercícios

02. (CFC/BACHAREL/2012-1 Adaptado) Uma sociedade empresária apresentou os seguintes indicadores nos últimos três exercícios:

Indicador 2009 2010 2011

Quociente de Endividamento 1,0 2,0 3,0 Rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido 18% 21% 24% Rentabilidade sobre o Ativo 15% 15% 15%

Margem Líquida 10% 6% 5%

A partir da análise dos indicadores, analise as afirmativas seguintes, julgando Certo e Errado:

a) a elevação do endividamento ao longo dos anos tem reduzido a rentabilidade proporcionada aos proprietários.

b) a taxa de retorno sobre o Ativo tem se mantido em 15% apesar da queda na margem líquida, porque a empresa tem aumentado o giro do ativo.

c) do ponto de vista dos proprietários, a empresa está a cada dia menos lucrativa e menos arriscada.

(58)

115

Exercícios

3. (FCC/TRT/2012 Adaptado) A partir da análise das demonstrações financeiras da empresa AGA, obteve-se os seguintes indicadores: Grau de Endividamento (participação de capitais de terceiros em relação ao capital próprio) 200%; Composição do Endividamento 40%, Liquidez Corrente 1,6 e Liquidez Geral 1,0. Sabendo que o Ativo Total era R$ 375.000,00, calcule o valor do Ativo Circulante.

Exercícios

4. (FCC/TCE-PR/2011) Ao ser efetuada a análise vertical e por quocientes do Balanço Patrimonial da Cia. Topázio, encerrado em 31-12-2010, constatou-se que:

I. O valor do Passivo Circulante correspondeu a 25% do total dos ativos da companhia.

II. O índice de liquidez corrente foi igual a 2 (dois).

III. A diferença entre o valor do Ativo Não Circulante e o do Passivo Não Circulante foi igual a 20% do total de ativos da companhia.

O índice de endividamento da companhia, definido como o quociente entre o total do Passivo e o total de ativos da companhia foi: a) 40% b) 55% c) 50% d) 60% e) 45%

(59)

117

Exercícios

5. (TRF-4/FCC/2010 - Adaptado) São dadas as informações abaixo relativas às demonstrações contábeis da Cia. Horizonte Azul, relativas ao exercício encerrado em 31/12/2009:

Índice de Liquidez Corrente (Ativo Circulante/Passivo Circulante... 2Lucro Líquido do Exercício... R$ 200.000,00Taxa de rentabilidade sobre o Capital Próprio ... 25%Passivo Não Circulante... R$ 320.000,00Ativo Circulante... R$ 260.000,00 Qual o valor do índice de endividamento da companhia, definido como a razão entre o total do Passivo e o total do Ativo?

Exercícios

6. No final de 2008, a empresa Alfa Ltda apresentou em seu demonstrativo financeiro os seguintes valores:

• Ativo circulante = R$ 120.000,00 • Passivo Circulante = R$ 40.000,00 • Estoque = R$ 40.000,00

• Custo dos Produtos Vendidos = R$ 240.000,00 A respeito desse demonstrativo financeiro, analise:

I. o capital de giro é R$ 80.000,00 e o giro do estoque é igual a 6. II. o capital de giro é R$ 120.000,00 e o índice de liquidez corrente

é igual a 3.

III. o índice de liquidez corrente e o índice de liquidez a seco são, respectivamente, iguais a 3 e 2.

IV. o giro do estoque é 2 e o índice de liquidez corrente seco é 3. É correto o que consta APENAS em

a) III e IV b) I, II e III c) II e III d) I, III e IV

(60)

119

Exercícios

Exercícios

8. (CEBRASPE/TCE-SC/2015) Com relação a retorno sobre investimentos e a estrutura de capitais, julgue os itens subsecutivos. 1. Considere a diferença entre retorno sobre investimento e custo médio ponderado de capital das várias fontes de financiamento utilizadas por determinada empresa. É correto afirmar que quando essa diferença for positiva, a empresa será capaz de agregar valor, já que, nesse caso, o retorno gerado será superior ao custo de capital. 2. Nas estruturas em que o custo do capital de terceiros for inferior ao

retorno produzido pelos ativos, aumentar o endividamento, de um período A para um período B, diminuirá a participação do capital próprio no financiamento da empresa em ritmo mais acelerado que a diminuição no lucro líquido.

(61)

121

Exercícios

9. (CEBRASPE/TCE-SC/2015) Em relação às análises de lucratividade e de liquidez, julgue os seguintes itens.

1. Considere que uma empresa tenha apresentado liquidez seca de 0,9 no ano X0, de 0,85 no ano X1 e de 0,50 no ano X2. Nesse caso, é correto afirmar que essa deterioração do indicador deve-se ao incremento no passivo circulante e à diminuição de investimentos em estoques de alta rotatividade.

2. A inadimplência, um aspecto que provoca reflexos na rotação dos ativos, não influencia na margem operacional.

3. O fato de o indicador grau de imobilização dos capitais permanentes ser superior a 1 demonstra que há desequilíbrio financeiro na empresa, com indícios de que o passivo circulante esteja financiando parte dos investimentos permanentes.

Exercícios

10. (CEBRASPE/TCEPA/2016 Auditor Fiscal de Controle Externo -Contabilidade). Acerca das análises horizontal e vertical, julgue os itens seguintes.

1. Além de possibilitar o estudo do comportamento das variáveis contábeis ao longo do tempo e a avaliação de suas tendências, a análise horizontal serve para embasar estimativas contábeis.

2. A participação de capitais de terceiros sobre os recursos totais de uma empresa é uma informação que pode ser obtida por meio da análise vertical.

(62)

123

Exercícios

11. (CEBRASPE/TCEPA/2016 Auditor Fiscal de Controle Externo -Contabilidade) No que diz respeito às limitações no processo de análise de indicadores, julgue os itens subsequentes.

1. É recomendável considerar o valor do ativo total no final do período contábil como referência para o cálculo da taxa de retorno sobre investimentos.

2. O índice de liquidez corrente não revela a qualidade dos itens que compõem o ativo circulante, o que inviabiliza a realização de avaliação acerca da real capacidade de esses ativos liquidarem os passivos de curto prazo.

Exercícios

12. Julgue os itens seguintes:

1. (CEBRASPE/TCE-RN/2015 – Auditor) O grau de alavancagem financeira de uma empresa é maior do que 1,0 quando o retorno dos seus ativos supera o custo para remunerar o capital proveniente de terceiros.

2. (CESPE/2011/CORREIOS) Uma empresa que possua capital de giro positivo terá, necessariamente, liquidez corrente maior que a unidade.

(63)

125

Exercícios

13. (CEBRASPE/TCE-RN/2015 – Auditor) Com base na tabela acima, que apresenta o balanço patrimonial da companhia hipotética ABC, julgue os itens a seguir.

Exercícios

1. Embora tenha apresentado índices menores em relação a 2013, a

capacidade de pagamento de curto prazo da Cia. ABC, em 2014, ainda apresentava uma situação positiva, o que sinaliza que a empresa não dependia da venda dos seus estoques para honrar as obrigações de curto prazo assumidas com relação a terceiros.

2. O índice de liquidez geral da empresa, assim como o indicador que revela a relação existente entre capital de terceiros e capital próprio, é maior do que 1,0 nos dois períodos contábeis.

3. A análise vertical permite concluir que a representatividade dos estoques nos investimentos totais da empresa foi, nos dois períodos contábeis, superior a 30%.

4. Se a empresa conseguir negociar com os credores a transformação de dívidas de curto prazo em dívidas de longo prazo, os índices de liquidez corrente e liquidez seca dessa empresa aumentarão, enquanto seu índice de liquidez geral não sofrerá alteração.

5. Por meio da análise horizontal, que permite a avaliação de tendência, é correto concluir que as obrigações de longo prazo tiveram um crescimento,

(64)

127

Exercícios

(65)

129

Contabilidade Geral

Referências

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