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Agências Reguladoras e Executivas

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Academic year: 2021

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Professor Luiz Antonio de Carvalho

Agências Reguladoras e

Executivas

2

AGÊNCIAS NO BRASIL

Agências Reguladoras Executivas Concessão de Serviços Públicos Autônomas Poder de Polícia Qualificadas “Novas Agências” 3

AGÊNCIAS REGULADORAS

4

AGÊNCIAS REGULADORAS

No Brasil, as agências reguladoras

foram constituídas com autarquias de

regime especial integrantes da

administração indireta, vinculadas (não

subordinada) ao Ministério competente

para tratar da respectiva atividade.

São AUTARQUIAS DE REGIME

ESPECIAL definidas nas respectivas

leis instituidoras e diz respeito, em

regra, à maior autonomia em relação à

Administração Direta.

NATUREZA JURÍDICA

AGÊNCIAS REGULADORAS

Principais atributos da Teoria das Agências

Regime Especial

- Maior independência (+ autonomia Adm e Fin) - Investidura Especial (depende de um ato

administrativo complexo/COMPOSTO ??) - Mandato com prazo fixo, conforme a lei que a

criou.

- Alta especialização, com supremacia técnica. - Decisão Colegiada.

(2)

7

(TCU/CESPE/2011)

As decisões

definitivas das agências, em regra,

não são passíveis de apreciação

por outros órgãos ou entidades da

administração pública.

Correta

01

8

(TCE MT /FMP/2011)

Levando-se em conta a

classificação dos atos administrativos quanto à

intervenção da vontade administrativa, é correta

a afirmação de que a nomeação de Presidente

do Banco Central do Brasil, que, segundo a

Constituição Federal, exige a aprovação prévia

do Senado Federal, é ato administrativo

(A) unilateral.

(B) simples.

(C) composto.

(D) complexo.

(E) declaratório.

C

02

9

Para Maria Sylvia Zanella Di Pietro, há doistipos de agências reguladoras em nosso ordenamento

jurídico:

(1) As que exercem, com base em lei, típico poder de polícia, com a imposição de limites administrativas, previstas em lei, fiscalização, repressão; é o caso, por exemplo, da Anvisa, ANS

e ANA.

(2) As que regulam e controlam atividades que constituem objeto de concessão, permissão ou autorização de serviço público ou de concessão

para exploração de bem público.

AGÊNCIAS REGULADORAS

10

AGÊNCIAS REGULADORAS COM

ORIGEM CONSTITUICIONAL

Em 1995, as Emendas Constitucionais n. 08 e 09 previram a criação de um órgão regulador para o setor de telecomunicação (art. 21, XI) e outro para

o setor de petróleo(art.177, § 2º, III), o que foi implementado pelas Leis n 9.472/97 (ANATEL) e

9.478/97 (ANP).

Exemplo de Regime Especial:

Lei 9.472/97, art. 8º, que trata da ANATEL:

§ 2º A natureza de autarquia especial conferida à Agência é caracterizada por independência

administrativa, ausência de subordinação hierárquica, mandato fixo de seus dirigentes e

autonomia financeira.

AGÊNCIAS REGULADORAS

CARACTERÍSTICAS

As agências reguladoras distinguem-se das demais autarquias porque suas leis instituidoras

lhe outorgam certas prerrogativas que não são encontráveis na maioria das entidades autárquicas

comuns, que destaco:

(1) Serem criadas por lei (vide art. 37,XXI, CF/88); (2) Serem dotadas de autonomia financeira,

administrativa e poderes normativos complementares às legislação própria do setor.

(3)

13

CARACTERÍSTICAS

(3) Operam como instância administrativa final nos litígios sobre matérias de sua competência. Isso significa que, em princípio,

não cabe recurso hierárquico de suas decisões, exceto quanto ao controle de

legalidade.

(4) Possuem decisão colegiada, sendo os membros nomeados pelo Presidente da

República, com aprovação do Senado. (5) Seus dirigentes possuem mandato com prazo

de duração determinado.

AGÊNCIAS REGULADORAS

14

CARACTERÍSTICAS

(6) Após cumprido o mandato, seus dirigentes ficarem impedidos, por um prazo certo e determinado (QUARENTENA), de atuar no setor

atribuído à agência, sob pena de incidirem em crime de advocacia administrativa, sem

prejuízo das demais sanções cabíveis, administrativas e civis;

(7) Especialização técnica: refere-se à especialização de cada agência em relação à

sua atribuição técnica;

AGÊNCIAS REGULADORAS

15

CARACTERÍSTICAS

(8) Sujeição a controle ou tutela: como nas autarquias comuns, o controle feito pelo

Ministério é um controle finalístico (SUPERVISÃO MINISTERIAL), que visa mantê-la

no estrito cumprimento de suas finalidades (tutela), porém o principal instrumento de

controle é o contrato de gestão.

AGÊNCIAS REGULADORAS

16

• Destinadas à normatização, controle e

fiscalização dos serviços públicos

privatizados.

• Exemplos: ANA, ANATEL, ANP, AGER ...

AGÊNCIAS REGULADORAS

Segundo Marcelo Alexandrino:

Trata-se de entidades administrativas com alto grau de especialização técnica, integrantes da estrutura formal da Administração Pública, no mais das vezes

instituídas sob a forma de autarquias de regime especial,com a função de regular um setor específico de atividade econômica, ou de intervir de

forma geral sobre relações jurídicas decorrentes destas atividades, que devem atuar com a maior independência possível perante o Poder Executivo e

com imparcialidade com relação às partes interessadas.

(4)

19

AGÊNCIAS REGULADORAS

20

AGÊNCIAS REGULADORAS

Art. 5°da Lei 9.986/2000, O Presidente ou o

Diretor-Geral ou o Diretor-Presidente (CD I) e os

demais membros do Conselho Diretor ou da

Diretoria (CD II) serão brasileiros, de reputação

ilibada, formação universitária e elevado

conceito no campo de especialidade dos cargos

para os quais serão nomeados, devendo ser

escolhidos pelo Presidente da República e

por ele nomeados, após aprovação pelo

Senado Federal, nos termos da alínea f do

inciso III do art. 52 da Constituição Federal.

21

AGÊNCIAS REGULADORAS

Art. 8° O ex-dirigente fica impedido para o

exercício de atividades ou de prestar qualquer

serviço no setor regulado pela respectiva

agência, por um

período de quatro meses

,

contados da exoneração ou do término do seu

mandato.

§ 1° Inclui-se no período a que se refere o caput

eventuais períodos de férias não gozadas.

22

AGÊNCIAS REGULADORAS

...

§ 2° Durante o impedimento, o ex-dirigente

ficará vinculado à agência,

fazendo jus a

remuneração compensatória

equivalente à do

cargo de direção que exerceu e aos benefícios a

ele inerentes.

§ 3° Aplica-se o disposto neste artigo ao

ex-dirigente exonerado a pedido, se este já tiver

cumprido pelo menos seis meses do seu

mandato.

AGÊNCIAS REGULADORAS

...

§ 4° Incorre na prática de crime de advocacia administrativa, sujeitando-se às penas da lei, o

ex-dirigente que violar o impedimento previsto neste artigo, sem prejuízo das demais sanções

cabíveis, administrativas e civis.

§ 5° Na hipótese de o ex-dirigente ser servidor

público, poderá ele optar pela aplicação do disposto no § 2°, ou pelo retorno ao desempenho

das funções de seu cargo efetivo ou emprego público, desde que não haja conflito de interesse.

MUITO IMPORTANTE

Art. 1

o

As Agências Reguladoras terão suas

relações de trabalho regidas pela Consolidação

das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei

n

o

5.452, de 1

o

de maio de 1943, e legislação

trabalhista correlata, em regime de emprego

público.

(Vide Lei nº 10.871, de 2004) (Eficácia

suspensa por concessão de liminar até o

(5)

25

MUITO IMPORTANTE

Posteriormente, o art. 6° da Lei

10.871/2004, que dispõe sobre a criação

de carreiras e organização de cargos

efetivos das autarquias especiais

denominadas agências reguladoras,

determinou que o

regime jurídico

dos

cargos e carreiras que compõe o quadro

de servidores das agências reguladoras

federais, é o estatutário, ou seja, regido

pela Lei 8.112/90.

26

(TCU/CESPE/2011)

As agências

reguladoras, no que se refere à

concessão, permissão e autorização

de serviço público, não possuem a

atribuição de definir o valor da tarifa,

por se tratar de matéria adstrita à

atuação do próprio poder concedente.

Errada

03

27

As agências Executivas,

diferentemente das Agências

Reguladoras, não têm por objetivo a

regulação, controle e fiscalização, mas

a execução de atividades

administrativas

.

AGÊNCIAS EXECUTIVAS

28

AGÊNCIAS NO BRASIL

Agências Reguladoras Executivas Concessão de Serviços Públicos Autônomas Poder de Polícia Qualificadas “Novas Agências”

O Projeto Agências Autônomas tinha como

objetivo a transformação de autarquias e de

fundações que exerçam atividades exclusivas

do Estado, em agências autônomas, com

foco na modernização da gestão.

As agências autônomas são chamadas hoje

de Agências Executivas.

O plano não falava ainda em agências

executivas, mas sim em agências

autônomas.

AGÊNCIAS EXECUTIVAS

As autarquias e fundações passam por um

processo de qualificação, que por iniciativa

do Ministério supervisor ao qual está

subordinada, que tiverem com ele celebrado

CONTRATO DE GESTÃO e possuam plano

estratégico de reestruturação e

desenvolvimento institucional voltado para a

melhoria da qualidade de sua gestão e para

redução de custos.

(6)

31

o

A qualificação é ser realizado por Decreto do

Executivo.

o

Exemplos: ADEM (Agência de

Desenvolvimento do Nordeste), INMETRO, o

CADE, o IBGE, o IBAMA, o INPI.

AGÊNCIAS EXECUTIVAS

32

Art. 37, § 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração

direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre: (Incluído pela Emenda Constitucional

nº 19, de 1998)

I - o prazo de duração do contrato; II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade

dos dirigentes; III - a remuneração do pessoal.

AGÊNCIAS EXECUTIVAS

33

Segundo a Lei 9.649/98:

Art. 51. O Poder Executivo poderá qualificar como Agência Executiva a autarquia ou fundação que

tenha cumprido os seguintes requisitos: I - ter um plano estratégico de reestruturação e de

desenvolvimento institucional em andamento; II - ter celebrado Contrato de Gestão com o

respectivo Ministério supervisor.

§ 1º A qualificação como Agência Executiva será feita em ato do Presidente da República.

AGÊNCIAS EXECUTIVAS

34

o

O contrato de gestão foi criado como uma

das formas de materializar o princípio

constitucional da eficiência, garantindo a

ampliação da autonomia gerencial,

orçamentária e financeira dos órgãos e

entidades da Administração Direta e Indireta.

o

Nele devem estar fixados, além das metas a

serem alcançadas, o prazo de duração, direitos,

obrigações e responsabilidades dos

administradores.

AGÊNCIAS EXECUTIVAS

(CESPE/MPU/2010) Os diretores de agência reguladora são indicados e exonerados ad nutum pelo

chefe do ministério a que a agência se vincula.

ERRADA

(CESPE/MPU/2010) Para se transformar em agência executiva, uma fundação deve ter, em andamento,

planos estratégicos de reestruturação e de desenvolvimento institucional.

CERTA

(CESPE/MPU/2010) À agência executiva é vedada a celebração de contrato de gestão com órgão da

administração direta.

04

05

(CESPE/MPU/2010) A desqualificação de fundação como agência executiva é realizada mediante decreto,

por iniciativa do ministério supervisor.

CERTA

Segundo o Decreto 2.487/1998:

§ 4° O A desqualificação de autarquia ou fundação como Agência Executiva dar-se-á mediante decreto, por iniciativa do Ministério supervisor, com anuência do

Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado, sempre que houver descumprimento do

(7)

37

(CESPE/MPU/2010)

As agências

executivas fazem parte da administração

direta, e as agências reguladoras integram

a administração pública indireta.

Errada

08

38

(ESAF/SFC/2002)

A proliferação das

agências executivas é um fator de

sucesso da reforma gerencial de

1995.

Errada

09

39

(CESPE/TCE-PE/2004)

É correto afirmar

que as agências reguladoras

enquadram-se, pelas suas atribuições e

características, no setor implementador de

"atividades exclusivas de Estado", como

um tipo de agência executiva.

Errada

10

40

(Cespe/Direito/INCA/2010)

As agências

reguladoras estão sujeitas ao controle

financeiro, contábil e orçamentário

exercido pelo Poder Legislativo, com

auxílio do Tribunal de Contas da União.

Correta

11

(Cespe/Analista/Anatel/2009)

As

agências reguladoras têm origem no

regime norte-americano, contempladas

nas figuras das independent agencies e

independent regulatory agencies,

destinadas à regulação econômica ou

social.

Correta

(Cespe/AJ/Serpro/2005)

As agências

reguladoras integram a administração

pública indireta.

(8)

43

(Cespe/Especialista/Anatel/2004)

No Brasil,

as agências reguladoras foram constituídas

como autarquias de regime especial,

integrantes da administração indireta,

desvinculadas do ministério competente para

tratar da respectiva atividade, pois são

caracterizadas pela independência

administrativa, não subordinação hierárquica

e autonomia financeira.

Errada

14

44

(Cespe/Analista/Anatel/2009

) As

agências reguladoras têm caráter

nacional, sendo vedado aos estados e ao

Distrito Federal criar suas próprias

agências estaduais quando se tratar de

serviço público, por ausência de previsão

constitucional.

Errada

15

45

(Cespe/Administrador/AGU/2010)

A

atividade de regulação exercida pelas

agências reguladoras no Brasil é realizada

somente sobre os serviços públicos

desestatizados, dos quais depende a

população.

Errada

16

46

(Cespe/Especialista em Regulação

/Anatel /2008)

Por ser a ANATEL uma

autarquia de regime especial, seus atos

estão sujeitos à revisão pelo ministério a

que se acha vinculada.

Errada

17

(Cespe/Analista/Anatel/2009)

O

ex-dirigente de agência reguladora fica

impedido para o exercício de atividades ou

de prestar qualquer serviço no setor

regulado pela respectiva agência, por um

período de quatro meses, contados da

exoneração ou do término do seu

mandato.

Certa

(Cespe/Analista/Anatel/2009)

O regime

jurídico aplicável aos servidores das

agências reguladoras atualmente é o do

emprego público, regulado pela

Consolidação das Leis do Trabalho, dado

o caráter de autarquia especial conferido

às agências.

(9)

49

(TCU/CESPE/2008)

A transição de Estado

provedor para regulador impõe sérios desafios,

entre os quais se destacam o reforço da função

regulatória em face do avanço da privatização,

o fortalecimento da defesa da concorrência

diante da abertura comercial e as exigências da

competitividade em um contexto dominado por

grandes conglomerados internacionais.

Correta

20

50

Até a próxima

Abraços

Referências

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