• Nenhum resultado encontrado

A Experiência do Roda de Inércia

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "A Experiência do Roda de Inércia"

Copied!
37
0
0

Texto

(1)
(2)

Vamos obter o valor do Momento de Inércia de uma roda por dois 

métodos: o geométrico e o dinâmico

Tal como a massa inercial , o momento de inércia é

a medida da oposição de um corpo submetido a uma

a medida da oposição de um corpo submetido a uma

(3)

Mas neste caso a distribuição de massa em

l ã i d t ã é l

t

relação ao eixo de rotação é relevante.

(4)

Se a massa inercial é descrita apenas por um número(é um escalar) e o

o momento de 

inércia de um corpo é uma coletividade de termos que neste caso

torque o momento e a velocidade angular são vetores,

inércia de um corpo é uma coletividade de termos que neste caso 

chamamos de TENSOR de INÉRCIA. 

x xx xy xz x

I

I

I

I

I

I

J

J

ω

=

z y zz zy zx yz yy yx z y

I

I

I

I

I

I

J

J

ω

ω

U t d t tid d ( l id d

Um tensor ocorre quando certas quantidades(velocidades angulares) são transformadas em outras(momentos angulares) através de uma coletividade de termos(momentos de inércia).

(5)

I

I

I

Z

=

yx yy yz xz xy xx

I

I

I

I

I

I

I

⎥⎦

⎢⎣

I

zx

I

zy

I

zz X Y

(6)

A distribuição de massa em relação

ao eixo de rotação pode ser

ao eixo de rotação pode ser

calculável por meios analíticos ou

computacionais isto depende da

l id d bj

ã

(7)

Um exemplo simples: Cálculo do Momento de Inércia de uma placa plana e fina Eixo de Rotação

=

x

dm

I

2

Eixo de Rotação

d

d

A densidade superficial é:

r = M/ab

adx

dm

=

ρ

2

2

/

2

2

1

)

(

adx

Mb

x

dm

x

I

b

=

=

=

+

ρ

2

/

12

)

(

adx

Mb

x

dm

x

I

b

ρ

(8)

Neste experimento vamos comparar o valor experimental do momento de

inércia de um corpo girante com o seu correspondente valor calculado.

=

r

dm

I

=

r

2

dm

(9)

Se o eixo de rotação estiver também num eixo 

de simetria do corpo o seu momento de inércia

de simetria do corpo o seu momento de inércia 

(10)

Dada a simetria do disco podemos decompor o seu momento de inércia como sendo a soma  dos momentos de inércia de um anel, um disco e um eixo cilíndrico. 

(11)

(

2 2

)

2 2

O momento de inércia da roda em nosso experimento pelo método geométrico .

(

)

2

2

2

2 2 1 2 2 2

1 Anel Eixo Eixo

Disco eixo Anel Disco

R

M

R

R

M

R

M

I

I

I

I

=

+

+

=

+

+

+

Meça todos os parâmetros necessários (massas, raios e etc...) para avaliar geométricamente o Momento de Inércia da Roda.

(12)

Medições necessárias para o cálculo geométrico do momento de inércia.

(

2 2

)

2 2

R

M

R

R

M

R

M

(

+

)

2

2

2

1 2

1 Anel Eixo Eixo

Disco

R

M

R

R

M

R

M

I

=

+

+

+

Primeiro desatarrache a roda do eixo.

M â t á i l d

Meça os parâmetros necesários e recoloque a roda na montagem. Cuidado para não apertar muito e produzir muito atrito no eixo.

(13)
(14)

Vista esquemática comparativa do aparato experimental

Meça todos os parâmetros necessários, massas, raios, comprimentos, tempo e numero de voltas para avaliar o dinâmicamente o Momento de tempo e numero de voltas para avaliar o dinâmicamente o Momento de Inércia da Roda. Ver apostila de experimentos pg. 14 – 16.

(15)

O método dinâmico utiliza fundamentalmente o balanço entre a energia

potencial a cinética de rotação e a dissipação por atrito no eixo.

2

ω

CM

I

E

=

2

Mv

E

=

mgh

E

l

=

2

Rotação

E

=

2

E

peso

=

A dissipação por atrito será modelada por uma relação de proporção simples

mgh

E

potencial

=

A dissipação por atrito será modelada por uma relação de proporção simples com o número de voltas

n

executado pela a roda de inércia.

O sinal negativo indica a dissipação.

)

(

n

E

Dissipação

α

Podemos reescrever isso sendo que

ƒ

é a constante de proporcionalidade da

n

f

E

Di i ã

=

q

ƒ

p p

perda de energia por volta realizada pela roda de inércia

n

f

(16)

Se um peso unido por uma corda ideal enrolada ao eixo da roda de inércia cair o balanço energético será:

2 2

2

1

2

I

CM

ω

Mv

fn

mgh

=

+

Quando a corda terminar e a roda girar pela sua inércia até parar, o balanço energético será: 2

I

2

´

2

ω

CM

I

n

f

=

Onde

n

é o número de voltas com a corda desenrrolando do eixo e

é o número

de voltas com a roda de inércia girando livremente.

C d õ i li i

Com as duas expressões acima vamos eliminar ƒ

2 2 2

1

1

ω

ω

CM CM

I

Mv

n

I

mgh

=

+

2

2

´

2

I

CM

ω

n

I

CM

ω

mgh

+

(17)

2 / v 2 / v/r : que Lembrando 2 2 2 = → =

ω

r

ω

2 2 2

1

1

ω

ω

I

Mv

n

I

mgh

=

+

vt/2 2 / at vt/2 at v 2 / v 2 / v/r 2 ↑ = → = → = = → = h r

ω

ω

2

2

´

2

I

CM

ω

n

I

CM

ω

mgh

=

+

2 / at x = 2

(

)

⎟⎟

⎜⎜

+

⎟⎟

⎜⎜

=

´

1

1

2

2 2

n

n

n

h

gt

mr

I

Fazendo n + n´= N ou, o

número total de voltas

(

)

+

⎝ 2

h

n

n

Finalmente temos:

número total de voltas.

O momento de inércia da roda em função dos parâmetros conhecidos.

2

⎛ −

⎟⎟

⎜⎜

=

N

n

h

gt

mr

I

1

1

2

2 2

(18)

Instrumentos de medição fornecidos e constantes físicas necessárias. Medições Lineares e de Tempo

Balança com incerteza de 0,1g Medição de tempo com incerteza de 1s

9 7864 /

2

ç , g

g = 9,7864m/s

2

Valor Local considerado Exato

(19)

Contador de voltas.

Zerar o Contador na tecla RESET.

Atenção!!!

A i l l O

Ao acionar e soltar a tecla HOLD a contagem total do núm. de voltas não é perdida.

(20)

Método Dinâmico - Procedimento Experimental

Lembre-se!

Primeiro!

Primeiro!

Zerar o Contador

e o Cronometro.

Não esquecer de

apertar HOLD

no contador de

voltas quando a

corda se soltar.

D

i

Depois, apertar

novamente HOLD

para voltar ler a

contagem total do

contagem total do

núm. de voltas

(21)

Recomendação sobre o enrolamento da corda.

(22)
(23)

Incertezas sistemáticas residuais ou incerteza padrão tipo B

Se a menor medida 

L

r

é confiável em 95% ÆL

r

=2σ

r

E tã

i

t

é

L /2

(

t d d

did )

Então a incerteza é σ

r = 

L

r

/2

(metade da menor medida)

Para o paquímetro a incerteza  será a menor medida  do   vernier  por definição!

(24)

A i l i l d d d í i d di ib i ã

Incertezas sistemáticas tipo A  ou desvio padrão ‐ σ

A incerteza no valor experimental de uma grandeza emerge da estatística da distribuição  das incertezas numa medição.

y

1 y2 y3 y4 y5 y6 y7 y8 ... yn Quando se realiza várias medidas é conveniente reduzi‐las num valor único que  chamamos de valor médio.  Assumimos que o valor médio tende para o valor verdadeiro quando nÆ ∞ Define‐se a variância de um conjunto de resultados  como:

1

(

)

=

=

n

i

i

y

y

n

1

2

2

1

1

σ

=

i 1

(25)

Define‐se o desvio padrão do valor médio como:

Que é uma incerteza estatística!

Que é uma incerteza estatística! 

fi

A INCERTEZA PADRÃO

Define‐se A INCERTEZA PADRÃO

como:

a soma  do desvio padrão de valor médio       com 

a incerteza sistemática residual Æ

σ

r

L

r

/2

Que é uma incerteza sistemática

!

(26)

Exemplo: A medida do desvio padrão  no valor de um diâmetro medido 5 vezes: d d i i d i ã ! Valores medidos (mm) 4,65 4 69 duas casas decimais de precisão! Obs: só arredonde no fim! 4,69 4,70 4,55 4,55 média =4,628 mm ,

σ

= 0,0736206 mm

Obs: só arredonde no fim!

(27)

Desvio padrão do valor médio 

Lembrando que a incerteza sistemática é:

σ

= 0,0736206 mm e n= 5

Lembrando que a incerteza sistemática é: 

σ

r

= 0,02mm/2     

Resultado: (4,628 ± 0,03440934) mm

d ã

2 2 r m P

σ

σ

σ

=

+

σ

m = 0,0329242 mm

Incerteza Padrão

Resultado final : (4,62 ± 0,04) mm

Em notação científica: (4,62 ± 0,03) x 10

‐1

cm

Obs: só arredonde no fim!

(28)

Finalmente, a incerteza padrão é dada pela soma da 

incerteza tipo A ou estatística com a incerteza sistemática

incerteza tipo A ou estatística com a incerteza sistemática

ou incerteza tipo B.

Incertezas sistemáticas residuais ou incerteza padrão tipo B são complexas de  se  li d d l ã d d lib ã l it té d avaliar mas de modo geral são causados por erros de calibração, leitura ou até do  instrumental inadequado. 

(29)
(30)

Na operação de soma

Na operação de soma 

ou subtração as 

incertezas

são 

sempre somadas!!!!!

sempre somadas!!!!!

(31)

Exemplo: A velocidade relativa entre os móveis A e B.

2

2

2

/

Re

lativa

A

B

V

A

V

B

V

=

m

2

2

2

/

Re

lativa

A

B

σ

A

σ

B

σ

=

+

(32)

Na operação de

Na operação de 

produto ou divisão 

as incertezas

as incertezas 

RELATIVAS são 

sempre somadas

sempre somadas

(33)
(34)

Quando temos uma

Quando temos uma 

potência a incerteza 

relativa é

relativa é 

multiplicada pelo seu 

valor

valor.

(35)
(36)

O relatório deve ser entregue em duas semanas!

g

Prof. Dr. Hélio Dias – heliodia@gmail.com

Sebastião Simionatto – 2011 simionatto@if.usp.br

(37)

Visite o em outros endereços:

Site:

http://www.drheliodias.com

Facebook:

http://www.facebook.com/drheliodias

LinkedIn:

ttp //

aceboo co /d e od as

http://br.linkedin.com/in/

drheliodias

Twitter:

www twitter com/drheliodias

www.twitter.com/drheliodias

YouTube:

www.youtube.com/user/drheliodias

Referências

Documentos relacionados

Este trabalho buscou, através de pesquisa de campo, estudar o efeito de diferentes alternativas de adubações de cobertura, quanto ao tipo de adubo e época de

No entanto, maiores lucros com publicidade e um crescimento no uso da plataforma em smartphones e tablets não serão suficientes para o mercado se a maior rede social do mundo

O objetivo do curso foi oportunizar aos participantes, um contato direto com as plantas nativas do Cerrado para identificação de espécies com potencial

O valor da reputação dos pseudônimos é igual a 0,8 devido aos fal- sos positivos do mecanismo auxiliar, que acabam por fazer com que a reputação mesmo dos usuários que enviam

servidores, software, equipamento de rede, etc, clientes da IaaS essencialmente alugam estes recursos como um serviço terceirizado completo...

Our contributions are: a set of guidelines that provide meaning to the different modelling elements of SysML used during the design of systems; the individual formal semantics for

Assim sendo, na prática clínica, o diagnóstico de pancreatite deve ser feito através dos sinais clínicos e exame físico completo do paciente em conjunto com os

Neste tipo de situações, os valores da propriedade cuisine da classe Restaurant deixam de ser apenas “valores” sem semântica a apresentar (possivelmente) numa caixa