Segurança do Trabalho II
Eng. Esp. Vicente Colombo Júnior Contato: vcolombo@haasdobrasil.com Fone: +55 51 91807540
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
1. BASES TECNOLÓGICAS: Causas dos Acidentes; Riscos das diversas atividades; Levantamento de riscos; Investigação de acidentes; Acidentes domésticos; Análise de acidentes; Custos de Acidentes; Comunicação de Acidentes – CAT; Arranjo Físico; Técnicas de armazenamento; Laboratório de Instrumentos; NR11; NR9;NR13;NR14;NR22:NR29;NR30;NR31 2. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES: Identificar causas de acidentes; Conhecer as técnicas de investigação de acidentes; Calcular custos relativos a acidentes; Conhecer o procedimento de comunicado de acidente do trabalho; Conhecer técnicas de armazenamentos; Reconhecer equipamentos de medições usados nas suas atividades; Identificar riscos ambientais 3. OBJETIVOS DA DISCIPLINA: realizar um aprofundamento teórico nos conceitos referentes as bases tecnológicas pertinentes a esta disciplina, oportunizando ao aluno estabelecer relações causais entre os conteúdos teóricos, a legislação e o cotidiano do exercício profissional, desenvolvendo suas competências e habildades.MODUS OPERANDI
CONCEITOS DE RISCOS FERRAMENTAS DE ANÁLISES DE RISCOS NR 09 PPRA NR 13 E 14 NR 22 NR 11 NR 29, 30 E 31 FERRAMENTAS DE INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHOMOVIMENTAÇÕES DE CARGAS
O homem em suas atividades de sobrevivência, desde os primórdios de
nossa evolução, procura mecanismos que se adequem ergonomicamente
as suas tarefas cotidianas de atendimento de suas necessidades...
Carregar lenha para fazer o fogo em sua caverna, transportar o cervo
caçado para o interior de seu habitat arcaico, levar a presa para sua
caverna...
MOVIMENTAÇÕES DE CARGAS
Obviamente a desenfreada evolução humana nos atinge...
Somos parte da evolução...
MOVIMENTAÇÕES DE CARGAS
Se a experiência mostra que a intervenção física do
homem no trabalho é difícil de ser evitada em sua
totalidade e que a maioria dos trabalhadores efetua, com
freqüência, movimentos e esforços de penosidade
variável, ela também revela que todas essas ações são
geradoras em potencial de lesões e acidentes.
As lesões resultantes deste tipo de atividade localizam‐
se, em sua maioria, nos membros inferiores e superiores,
que são as partes do corpo mais exigidas nas operações
de movimentação.
VÍDEO 1 – NR11 ACIDENTE MARMORARIA
ARMAZENAGEM DE MATERIAIS
O manuseio e a armazenagem de materiais é responsável
por grande parte das lesões ocorridas nas indústrias e
estas podem ocorrer em qualquer parte de uma
operação, não necessariamente no almoxarifado ou no
depósito.
Esmagamento por prensagem, entorse, fraturas e
contusões são os danos costumeiros e se devem a
atos
e
condições
inseguras de trabalho
, como elevação de forma
inadequada, transporte de cargas além do limite
estabelecido, uso de equipamentos inadequados.
CUIDADO AO ATRIBUIR AS CAUSAS DE UMA ACIDENTE A UM ATO INSEGURO! PENSE MUITO ANTES DE ASSIM
CONCLUIR! VÍDEO 2 – NR11
O QUE É A GRAVIDADE?
É uma das quatro forças fundamentais da
natureza. Classicamente é descrita pela Lei
Gravitacional de Newton.
Do ponto de vista prático, a atração gravitacional
da Terra confere PESO aos objetos, que tanto será
maior quanto maior for sua MASSA.
O QUE É A GRAVIDADE?
A ação da gravidade, portanto, determinou que
qualquer movimento contra a sua atuação,
exigiria esforço... Isto está claro na 3ª Lei de
Newton.
Já, o movimento a favor dela, determinou
facilidades e também cuidados extras:
LEVANTAMENTO: mesmo em fábricas modernas, planejadas e bem
equipadas, grande parte do levantamento, carregamento e manejo tem de
ser, no todo ou em parte, manual. A distância é particularmente importante
quando o levantamento ou o carregador constituem parte integral da
ocupação.
TRANSPORTE: nas indústrias, o transporte de bens de um processo para
outro é geralmente muito importante. O planejamento e a rota do trafégo
devem merecer muita consideração. Sempre que possível, devem ser
usados meios mecânicos em lugar de transporte manual (NR11).
ARMAZENAMENTO: o custo de um produto depende, em parte, do método
usado para armazená‐lo. Num programa de manejo de materiais bem‐
planejado, o armazenamento é item importante. Ele deve ser tal que
permita fácil e livre afluxo dos materiais do começo ao fim.
As operações de manejo de cargas representam grande parte do ciclo de
fabricação. No planejamento de um ciclo de fabricação, a redução dos
deslocamentos de materiais, bem como a correta disposição de máquinas e
bancadas para o trabalho, representam fator de economia.
Por isto, deve‐se começar por eliminar as movimentações inúteis, reduzir as
que não podem ser suprimidas e, sempre que possível, substituir as
movimentações manuais pelas mecânicas.
Muitas vezes estas substituições podem levar a uma perda de
produtividade, portanto, uma argumentação técnica isenta e confiável pode
ser a justificativa: PERDER EM PRODUTIVIDADE E GANHAR EM SEGURANÇA!
Em todo o programa de manejo de materiais existem
basicamente cinco características envolvidas, que devem ser
determinadas antes de se estabelecer qualquer solução:
a. O que vai ser movimentado?
b. Em que direção a carga deve ser movimentada?
c. Com que freqüência o material será movido?
d. Qual o volume de carga a ser movimentada?
e. Qual a distância a percorrrer?
PLANEJAMENTO PARA MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
O piso, a prateleira ou laje, etc, devem ser resistentes o suficiente para
receber o peso dos materiais em estoque
As pilhas de material devem estar em prumo e alinhadas
As pilhas devem estar afastadas a pelos menos 50cm da paredes
O armazenamento não pode impedir a passagem de pessoas para
SAÍDAS DE EMERGÊNCIAS, EXTINTORES OU HIDRANTES
A iluminação não deve ser prejudicada pelo material empilhado
Os sprinklers deverão estar, no mínimo, 60cm distantes do topo das
pilhas
O empilhamento máximo de 2,0 metros de altura
Acima desta altura deve‐se utilizar equipamento mecanizado
No manuseio de chapas, tubulações e vigas deve ser utilizadas luvas
adequadas
Materiais armazenados devem ser impedidos de movimentar‐se lateralmente Tambores somente podem ser estocados com calços por baixo, e formando
pirâmides de até 10 unidades
O número de fiadas máximas para sacos de cimento deve ser de no máximo 10 Evitar‐se rolar tambores sobre pisos
Evitar o uso de ferramentas pontiagudas para abertura de caixas
Lubrificantes (carga) deve ficar estocada longe de material inflamável
Todos produtos químicos estocados deve ser separados segundo suas
características (imcompatibilidade química)
Levantamento manuais devem ser realizados a partir de procedimento
ergonômicos corretos, levando‐se em conta questões posturais
Observar o peso máximo do transporte manual de carga Não estocar tubos dentro de outros tubos
Escadas devem se sempre guardadas suspensas e nunca no chão
PRINCÍPIOS
PRINCÍPIO DA SEGURANÇA NO ARRANJO FÍSICO
PRINCÍPIO DA INTEGRAÇÃO
PRINCÍPIO DA DISTÂNCIA MÍNIMA
PRINCÍPIO DA OBEDIÊNCIA AO FLUXO DE OPERAÇÕES
PRINCÍPIO DO USO DAS TRÊS DEMENSÕES
PRINCÍPIO DA SATISFAÇÃO E SEGURANÇA
PRINCÍPIO DA FLEXIBILIDADE
NR11
11.1. Norma de Segurança para operações de
Elevadores, Guindastes, Transportadores industriais e
Máquinas Transportadoras.
11.1.1. Os poços de elevadores e montacargas deverão
ser cercados, solidamente, em toda a sua altura, ...
11.1.3. ... pontes‐rolantes, talhas, empilhadeiras, ...
Serão calculados e contruidos de maneira que
oefereçam as necessárias garantias de resistencia e
segurança, e conservação em perfeitas condições de
trabalho.
NR11
11.1.3.1. Especial atenção será dada aos cabos
de aço, cordas, correntes, roldanas e ganchos
que
deverão
ser
inspecionados,
permanentemente, substituindo‐se as suas
pertes defeituosas.
11.1.3.2. em todo o equipamento será
indicado, em lugar visível, a carga máxima de
trabalho permitida.
RELATÓRIO DE MELHORIA PROCESSO CRÍTICO
NR11
11.1.5. Nos equipamentos de transporte, com
força motriz própria, o operador deverá eceber
um treinamento específico, dado pela empresa,
que o habilitará nesta função.
Para a operação de empilhadeira e trator
agrícola que movimenta reboque de carga é
necessário que o trabalhador que opera possua
CNH – Carteira Nacional de Habilitação?
NR11
11.1.6. Os operadores de equipamentos de
transporte motorizado deverão estar habilitados
e só poderão dirigir se durante o horário de
trabalho portarem um cartão de identificação,
com nome e fotografia, em lugar visível.
NR11
11.1.6.1 O cartão terá validade de um ano, salvo
imprevisto, e , para a revalidação, o empregado
deverá passar por exame médico de saúde
completo, por conta do empregador.
NR11
11.2.1. Denomina‐se, para fins de aplicação da presente
regulamentação, a expressão “Transporte manual de sacos”
toda atividade realizada de maneira contínua ou descontínua,
essencial ao transporte manual de sacos, na qual o peso da
carga é suportado, integralmente, por um só trabalhador,
compreendendo também o levantamento e sua deposição.
11.2.2. Fica estabelecida a distância máxima de 60,0m para o
transporte manual de um saco.
11.2.4. Na operação manual de carga e descarga de sacos, em
caminhão ou vagão, o trabalhador terá o auxílio de ajudante.
E a NR17 – qual o limite de carga que um trabalhador pode suportar? Equação da NIOSH? (Item 17.2.2)
PONTES ROLANTES
VÍDEO 1 – NR11
O pessoal que trabalha no movimentação de materiais nestes equipamentos
deve‐se manter afastado da carga, enquanto suspensa
O pessoal que realiza a operação deve possui curso de capacitação, conforme
disposto na NR11
Operador deve permanecer na cabine e não subir no topo da ponte, sem antes
desligar chave‐geral ou realizar bloqueio de fonte de energia
Não levantar nem baixar a carga com o equipamento em movimento
Examinar a máquina no início de cada turno, realizando check‐list no
equipamento
Manter programa de manutenção preventiva em permanente execução e
revisão Manter máquina limpa e bem lubrificada Não passar com a carga por cima de pessoal que eventualmente encontre‐se no caminho de percurso do equipamento Não mover máquinas ou equipamentos após a remoção da carga, sem garantir que cabos, ganchos e correntes tenham sido retirados Manter inspeção e lubrificação dos cabos de sustentação dos equipamentos
REGRAS BÁSICAS DE SEGURANÇA
EMPILHADEIRAS
VÍDEO 5 E 6 – NR11
Jamais ultrapassar o limite de carga do equipamento Jamais carregar pessoas sobre as lanças do veículo
Jamais utilizar simultaneamente dois equipamentos de empilhamento para
movimentar cargas
Antes de movimentar ou elevar carga, verificar se as embalagens estão
estanques
Conhecer os riscos inerentes aos produtos, principalmente se químicos, no
tranporte
Assegurar que as cargas estão estáveis e equilibradas
Para carregar nos garfos a carga, avançar totalmente o garfo por baixo dela,
levantá‐la ligeiramente e inclinar imediatamente para trás Antes de iniciar o turno de trabalho, realizar o check‐list verificando as condições do equipamento Observar sinalização de trânsito existente Dirigir em velocidade razoável e realizar curvas em pequena velocidade Ao dirigir, vigiar a estabilidade da carga sobre os garfos Se empilhadeira a GLP, cuidados na troca de carga ou pit‐stop
A válvula de GLP deve ser fechada caso o veículo fique parado por mais de
15minutos
Fazer uso de buzina ao entrar em área movimentada ou ao passar nas circuvizinhança de pessoas Evitar arranque e paradas bruscas Conduzir somente sobre solo/terreno adequado Levar em consideração na circulação a altura de passsagens Não ultrapassar outros veículos industriais, a não ser se parados
Antes de realizar qualquer descarregamento, isolar a área próxima ao local de
movimentação do veículo Em caso de paradas longas do veículo, desligar o motor Jamais dirigir com as mãos úmidas ou sujas Cuidado extremo ao utilizar a marcha‐ré Prover mecanicamente o veículo com sinalização de ré (sinal sonoro) Somente desligar o veículo, após certificar‐se que os garfos estejam na posição zero (nível do solo)
Dirigir somente se estiver habilitado para tal e portando o cartão de
identificação previsto por norma
Realizar treinamento anual de reciclagem de operação em veículos industriais
conforme preceitua a NR11
Movimentar veículos com o garfo entre 15 e 30cm afastados do solo
REGRAS BÁSICAS DE SEGURANÇA
ANEXO I
VÍDEO 6 – NR11 CAMINHÃO FUEIRO