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ATA DE JULGAMENTO DE RECURSOS

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CR000521.2012.Recursos Página 1

ATA DE JULGAMENTO DE RECURSOS

PROCESSO: CREDENCIAMENTO Nº 000521/2012

Unidade de Recuperação de Crédito

DATA DO EDITAL: 09.11.2012 e Comunicado de: 30.11.2012

DATA DE RECEBIMENTO DO

CREDENCIAMENTO: 19.12.2012, às 11h00min.

NÚMERO DE PARTICIPANTES: 62 (sessenta e duas)

OBJETO: Serviços de cobrança extrajudicial para atuação junto ao Banrisul S.A. e empresas coligadas.

JULGAMENTO

Em 31.01.2013, foi publicado o julgamento da fase de credenciamento, com as seguintes empresas credenciadas: AGS Cobranças Ltda.; AVANT Recuperação de Ativos Ltda.; BANDEIRA Recuperação de Crédito e Assessoria de Cobrança Ltda.; CABANELLOS Schuh Advogados Associados.; CASH do Brasil Call Center Ltda.; CHEQUE Nobre Mercantil Cobranças Ltda.; COBRACOM Cobrança e Assessoramento Comercial Ltda.; COBRARR Ltda. EPP; CREDWAY Assessoria e Cobranças Ltda.; EXPERT Cobranças Serviços de Recuperação de Ativos Financeiros Ltda.; EXPONENCIAL Serviços de Consultoria e Assessoria.; FERREIRA e Chagas Advogados.; FIDUCIAL Consultoria e Serviços Financeiros Ltda.; GET Cobranças Ltda.; GRUPO Support Assessoria Empresarial Ltda.; IMPACTO Assessoria e Consultoria Ltda. ME; KOBRANSOL Cobranças Comerciais Ltda.; LIDERANÇA Serviços e Cobranças Ltda. ME; MANDALITI Advogados.; MCA Cobranças S/S Ltda.; MILLENNIUM Cobranças Empresariais Ltda.; NW Administradora Ltda.; OPEN Credit Cobrança e Assessoria Ltda.; PAC Administração de Crédito Ltda.; REKAPLAN Planejamento e Assessoria Ltda.;

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CR000521.2012.Recursos Página 2 RENNOV Serviços de Cobrança S/S Ltda.; RODARTE Assessoria Ltda. ME; ROMA Serviços de Cobrança Ltda. ME; T&A Assessoria Financeira e Cobrança Ltda. EPP; TEIXEIRA e TARGINO Advogados Associados.; TRIBUNA Cobrança e Cadastro Ltda.; UNIONCOBRA Assessoria de Cobranças Ltda.; WALLACE Eller Miranda Advogados Associados.; WINKLER Assessoria de Negócios em Geral, Recuperadora de Ativos, Pesquisas de Marketing e Serviços Especializados de Call Center Ltda.

Irresignadas, no prazo recursal, foram interpostos recursos pelas empresas ASEJUR Cobranças Empresariais Ltda., ATUAL Assessoria de Cobranças Ltda., EPP, AUDAC Serviços Especializados de Cobranças e Atendimento S.A., BL Serviços de Cobrança Ltda., CERCRED Central de Recuperação de Créditos Ltda., COBRANÇAS Carvalho Ltda., DUX Cobranças Ltda., INTERCOB Assessoria Empresarial Ltda., LIDERANÇA Serviços Especializados em Cobranças S/S Ltda., LS Cobrança Ltda., MRL Sistemas de Serviços Especializados Ltda. PROTEA Brasil Cobrança Ltda. ME., RBZ Assessoria e Consultoria de Cobranças S/S Ltda., SERCO Serviços e Cobranças Ltda. contra decisão que descredenciou as recorrentes do processo.

Insurge-se, também, a recorrente empresa NW Administradora Ltda. em face do credenciamento das sociedades CABANELLOS Schuh Advogados Associados; FERREIRA e Chagas Advogados; MANDALITI Advogados; TEIXEIRA e TARGINO Advogados Associados e WALLACE Eller Miranda Advogados Associados. Aduz ainda que a empresa IMPACTO Assessoria e Consultoria Ltda. ME. deixou de apresentar seu contrato social. As empresas CABANELLOS Schuh Advogados Associados e TEIXEIRA e TARGINO Advogados Associados apresentaram contrarrazões, alegando que os documentos apresentados cumprem as exigências do Edital.

As empresas ASEJUR Cobranças Empresariais Ltda., AUDAC Serviços Especializados de Cobranças e Atendimento S.A., BL Serviços de Cobrança Ltda., CERCRED Central de Recuperação de Créditos Ltda., COBRANÇAS

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CR000521.2012.Recursos Página 3 Carvalho Ltda., DUX Cobranças Ltda., INTERCOB Assessoria Empresarial Ltda., LIDERANÇA Serviços Especializados em Cobranças S/S Ltda., LS Cobrança Ltda., MRL Sistemas de Serviços Especializados Ltda. PROTEA Brasil Cobrança Ltda. ME. e RBZ Assessoria e Consultoria de Cobranças S/S Ltda., em suas razões recursais, alegam, em apertada síntese, que atenderam aos requisitos do Edital, precisamente quanto à apresentação do Balanço Patrimonial, Demonstrações Contábeis, ACF e ao Índice de Liquidez Geral, e, ainda, de que esta comissão tenha depreendido excessivo apego ao formalismo no julgamento. Quanto ao índice de liquidez, a empresa BL Serviços de Cobrança Ltda. aduz, ainda, que a apresentação do CAGE supre a exigência editalícia, eis que demonstra sua Capacidade Financeira Relativa igual ou maior a 2,0, havendo, portanto, contradição nos itens relacionados à matéria objeto de descredenciamento.

Como fundamento de decidir, adotamos as razões declinadas pela Unidade de Política de Crédito e Análise de Risco, no parecer datado de 27/02/2013, julgando improcedentes os recursos interpostos pelas empresas ASEJUR Cobranças Empresariais Ltda., AUDAC Serviços Especializados de Cobranças e Atendimento S.A., BL Serviços de Cobrança Ltda., CERCRED Central de Recuperação de Créditos Ltda., COBRANÇAS Carvalho Ltda., DUX Cobranças Ltda., LIDERANÇA Serviços Especializados em Cobranças S/S Ltda., LS Cobrança Ltda., PROTEA Brasil Cobrança Ltda. ME. e RBZ Assessoria e Consultoria de Cobranças S/S Ltda., e procedentes os recursos interpostos pelas empresas MRL Sistemas de Serviços Especializados Ltda. e INTERCOB Assessoria Empresarial Ltda.

Além dos argumentos balizadores do parecer da Área Técnica, emergem razões de ordem legal e doutrinária, a saber:

O artigo 3º da Lei 8.666/93 - disposição citada pela própria recorrente - determina que a Licitação será processada e julgada em estrita conformidade, dentre outros, ao princípio da vinculação ao instrumento convocatório.

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CR000521.2012.Recursos Página 4 O texto legal referido é bastante claro e prevê o seguinte:

“Art. 3º A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável, e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.”

Por sua vez, dispõe o art. 41 do mesmo diploma legal:

“Art. 41 A administração não pode descumprir as normas e condições do edital, ao qual se acha estritamente vinculada”.

Mais adiante, disciplina:

“Art. 48 Serão desclassificadas:

I – as propostas que não atendam às exigências do ato convocatório da licitação.”

Conjugando-se os dispositivos referidos, tem-se, a toda evidência, que a Comissão de Licitações deve obediência aos ditames do Edital e da Lei.

Ademais, há de se observar o denominado princípio do procedimento formal, enunciado dentre os basilares da licitação por Hely Lopes Meirelles, in Direito Administrativo Brasileiro, - Ed. Malheiros, 38ª ed., p. 291, com a seguinte dicção:

“PROCEDIMENTO FORMAL: o princípio do procedimento formal é o que impõe a vinculação da licitação às prescrições legais que a regem em todos os seus atos e fases. Essas prescrições decorrem não só da lei mas, também, do regulamento, do caderno de obrigações e até do próprio edital

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CR000521.2012.Recursos Página 5 ou convite, que complementa as normas superiores, tendo em vista a licitação a que se refere (Lei 8.666/93, art. 4º).”

Nessa esteira, emerge a interpretação insofismável de que o edital é a lei da licitação in casu, não sendo facultada à Administração usar de discricionariedade para desconsiderar determinada exigência do instrumento convocatório, tal como no decisum recorrido.

Portanto, a partir da publicação da licitação, a competência discricionária da Administração se exaure e o conteúdo do edital restringe o seu agir.

Partindo dessas premissas, também não há que se cogitar de mero excesso de formalismo por parte desta Comissão Julgadora, na medida em que a exigência editalícia objeto do descredenciamento das recorrentes alberga todas as empresas que participaram do credenciamento, em consonância com o princípio da isonomia.

A respeito do tema, Marçal Justen Filho, in Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos, Ed. Dialética, 14ª ed., p. 642, comentando o art. 48, esclarece:

“(...) Assim, se o ato convocatório exigir planilhas, informações complexas, demonstrativos e outros, a sua ausência é causa de desclassificação. Se o ato convocatório impôs determinado requisito formal, há que se reputar a exigência relevante e fundamentada – mormente se inexistiu tempestiva impugnação pelos licitantes. Era do conhecimento de todos que a exigência deveria ser cumprida. Quem não o fez, deverá arcar com as consequências da sua omissão.”

Assim, o colendo Superior Tribunal de Justiça:

“ADMINISTRATIVO. LICITAÇÃO. DESCUMPRIMENTO DE REGRA PREVISTA NO EDITAL LICITATÓRIO. ART. 41, CAPUT, DA LEI Nº 8.666/93. VIOLAÇÃO. DEVER DE OBSERVÂNCIA DO EDITAL.

I - Cuida-se, originariamente, de Mandado de Segurança impetrado por SOL COMUNICAÇÃO E MARKETING LTDA, contra ato do Senhor Presidente da Comissão Especial de Licitação da Secretaria de Serviços

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CR000521.2012.Recursos Página 6 de Radiodifusão do Ministério das Comunicações, que a excluiu da fase de habilitação por ter entregue a documentação exigida para essa finalidade com 10 (dez) minutos de atraso.

II - O art. 41 da Lei nº 8.666/93 determina que: "Art. 41. A Administração não pode descumprir as normas e condições do edital, ao qual se acha estritamente vinculada." III - Supondo que na Lei não existam palavras inúteis, ou destituídas de significação deontológica, verifica-se que o legislador impôs, com apoio no Princípio da Legalidade, a interpretação restritiva do preceito, de modo a resguardar a atuação do Administrador Público, posto que este atua como gestor da res publica. Outra não seria a necessidade do vocábulo "estritamente" no aludido preceito infraconstitucional.

IV - "Ao submeter a Administração ao princípio da vinculação ao ato convocatório, a Lei nº 8.666 impõe o dever de exaustão da discricionariedade por ocasião de sua elaboração. Não teria cabimento determinar a estrita vinculação ao edital e, simultaneamente, autorizar a atribuição de competência discricionária para a Comissão indicar, por ocasião do julgamento de alguma das fases, os critérios de julgamento. Todos os critérios e todas as exigências deverão constar, de modo expresso e exaustivo, no corpo do edital."(in Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos, Editora Dialética, 9ª Edição, pág. 385) V - Em resumo: o Poder Discricionário da Administração esgota-se com a elaboração do Edital de Licitação. A partir daí, nos termos do vocábulo constante da própria Lei, a Administração Pública vincula-se "estritamente" a ele.”

VI - Recurso Especial provido. (REsp 421.946/DF, Rel. Ministro Francisco Falcão, Primeira Turma, julgado em 07/02/2006, DJ 06/03/2006 p. 163)” Nesse diapasão, não merece reparo a decisão recorrida, eis que as Recorrentes não observaram as normas do Edital, especificamente no que se refere às exigências contidas nos subitens 18 e 19 do Item II – “Da documentação para Credenciamento”, do Edital, assim como a observância ao Item IV – “Dos impedimentos”, subitem 7, do índice de liquidez.

Dessa forma, no mérito, improcedentes as alegações das recorrentes, visto que não há qualquer fato ou argumento em curso que mereça considerações maiores passível de alterar a situação de DESCREDENCIAMENTO das mesmas, ou sequer desabone ou desmereça os atos praticados pela Comissão de Licitações.

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CR000521.2012.Recursos Página 7 ATUAL Assessoria de Cobranças Ltda. interpõe recurso aduzindo que apresentou certidão de regularidade trabalhista emitida pelo TRT24, e não a CNDT emitida pelo TST, conforme determina a Lei Federal 12.440/2011, que regulamenta a exigência de tal documento. Anexou a CNDT ao recurso, e alega ter sido erro do próprio Tribunal Regional do Trabalho, por não estar consolidado com o banco de dados nacional para emissão in loco da referida certidão (estaria este não adequado à lei). Argumenta que a realização de diligência teria ajudado a sanar tal infortuno, uma vez que o STJ já manifestou-se favorável em casos semelhantes, com a realização de diligência para “comprovação da regularidade fiscal que impera”. Pede aceite da certidão anexada e reconhecimento da regularidade fiscal trabalhista.

Em face dos argumentos acima esposados, e com a finalidade de produção de documento para fins de materializar situação preestabelecida, a Comissão de Licitação, nos termos § 3º do art. 43 da Lei nº 8.666/93, em diligência junto ao site do TST, constatou que a recorrente encontra-se com Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas.

Na mesma linha adotada pela Comissão de Licitações, destacam-se os seguintes julgados:

REEXAME NECESSÁRIO. LICITAÇÃO. REGULARIDADE FISCAL. CERTIDÃO DE SITUAÇÃO FISCAL. IPVA. QUITAÇÃO ANTERIOR À

APRESENTAÇÃO. ENTREGA E ABERTURA DE ENVELOPES.

HABILITAÇÃO. POSSIBILIDADE.

O procedimento de licitação, em nome do interesse público, deve proporcionar a participação do maior número possível de licitantes, para tanto devendo ser afastadas formalidades excessivas.

A ocorrência de meras irregularidades, superadas à vista de outros elementos verificados no procedimento, não impede a habilitação.

Hipótese em que, apesar de certidão de situação fiscal apontando débito de IPVA, recibo e informação do DETRAN gerados anteriormente à data de entrega e abertura de envelopes, demostravam a quitação do tributo.

Precedentes do TJRGS e STJ

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CR000521.2012.Recursos Página 8 sentença em reexame necessário.

(Reexame Necessário nº 70013712591, Vigésima Segunda Câmara Cível do TJRGS, Rel. Des. Carlos Eduardo Zietlow Duro, julgado em 11/05/2006)

“ADMINISTRATIVO. MANDADO DE SEGURANÇA. LICITAÇÃO.

HABILITAÇÃO. CAPACITAÇÃO TÉCNICA. DOCUMENTO NOVO.

NULIDADE DO CERTAME. INOCORRÊNCIA. 1. A realização de diligências pela Comissão de Licitação para esclarecimento de documentos constantes nas propostas de habilitação não viola o artigo 43, §3º, da Lei 8.666/93. Precedente do STJ. Hipótese em que a Comissão de Licitação requereu complementação de informações em atestado de capacitação técnica para a realização do serviço objeto da licitação. 2. A licitação consiste em processo administrativo que visa à escolha do futuro contratante que apresente a melhor proposta. Não se constitui em corrida de obstáculos cujo vencedor é o participante mais veloz. Acima do interesse privado dos participantes em vencer o certame sobrepaira o interesse público a ser perseguido pela Administração Pública. Daí que há de ser assegurado tanto quanto possível a maior competitividade do certame. Neste quadro, a exclusão de licitante sob alegada irregularidade formal é medida que põe o interesse privado dos demais licitantes acima do interesse público. Recurso desprovido.” (Apelação e Reexame Necessário Nº 70012083838, Vigésima Segunda Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Maria Isabel de Azevedo Souza, Julgado em 28/07/2005)

Nesse sentido, precedente do STJ:

“MANDADO DE SEGURANÇA. LICITAÇÃO. HABILITAÇÃO.

DENEGAÇÃO.

1. À Administração Pública é lícito proceder a diligências para averigura se os licitantes estão em situação de regularidade fiscal.

2. As diligências para esclarecimento no curso do procedimento licitátório visam impor segurança jurídica à decisão a ser proferida, em homenajem aos princípios da igualdade, da verdade material e da guarda aos ditames do edital.

3. Comprovação da regularidade fiscal que impera.

4. Ausência de qualquer ilegalidade do procedimento licitatório.

5. Denegação da segurança.” (MS nº 12.762/DF, 1ª S., Relator Min. José Delgado, j. em 28.05.2008)

Superada a exigência editalícia, e em observância aos princípios da isonomia, igualdade, razoabilidade e proporcionalidade, visando a busca de condição mais vantajosa ao ente público, o recurso merece provimento.

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CR000521.2012.Recursos Página 9 Por outro lado, o recurso interposto pela empresa NW Administradora Ltda., acerca dos atos constitutivos, não merece provimento, uma vez que os atos constitutivos das sociedades recorridas encontram-se registrados na Ordem dos Advogados do Brasil, nos termos do § 1º do artigo 15 da Lei nº 8.906/94 – Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), in verbis:

“Art. 15. Os advogados podem reunir-se em sociedade civil de prestação de serviço de advocacia, na forma disciplinada nesta lei e no regulamento geral.

§ 1º A sociedade de advogados adquire personalidade jurídica com o registro aprovado dos seus atos constitutivos no Conselho Seccional da OAB em cuja base territorial tiver sede.”

Ademais, o § 3º do art. 16 do mesmo diploma legal é enfático ao dispor que “é proibido o registro, nos cartórios de registro civil de pessoas jurídicas e nas juntas comerciais, de sociedade que inclua, entre outras finalidades, a atividade de advocacia”.

Por seu turno, assiste razão à alegação contra a empresa IMPACTO Assessoria e Consultoria Ltda. ME, que, muito embora tenha apresentado SICAF, não juntou cópia do contrato social devidamente autenticado, conforme previsão do Item II – “Da documentação para Credenciamento”, subitem 3, do Edital.

Por fim, razão assiste à recorrente Serco Serviços e Cobranças Ltda., com referência à certidão criminal juntada, consoante parecer da Unidade de Recuperação de Créditos, com a seguinte assertiva:

“(...)

Analisando as ponderações acima e andamento do processo na Comarca de Poços de Caldas onde consta a existência de sentença relativo ao caso, entendo que devemos respeitar os ditames da nossa Constituição Federal, art. 5º, LVII. Sendo assim, acato as ponderações da empresa e considero a SERCO Serviços e Cobranças Ltda. apta a ser credenciada junto a esta instituição para desempenhar os serviços de cobrança extrajudicial.”

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CR000521.2012.Recursos Página 10 Saliente-se, por derradeiro, que o presente procedimento licitatório foi conduzido com observância aos princípios básicos consagrados no artigo 3º da lei nº 8.666/93, que devem nortear os atos da Administração Pública.

Ante o exposto, e com base nos pareceres técnicos que servem de base para o julgamento do presente certame, esta Comissão NEGA PROVIMENTO aos recursos interpostos pelas Licitantes ASEJUR Cobranças Empresariais Ltda., ATUAL Assessoria de Cobranças Ltda., EPP, AUDAC Serviços Especializados de Cobranças e Atendimento S.A., BL Serviços de Cobrança Ltda., CERCRED Central de Recuperação de Créditos Ltda., COBRANÇAS Carvalho Ltda., DUX Cobranças Ltda., INTERCOB Assessoria Empresarial Ltda., LIDERANÇA Serviços Especializados em Cobranças S/S Ltda., LS Cobrança Ltda., MRL Sistemas de Serviços Especializados Ltda. PROTEA Brasil Cobrança Ltda. ME., RBZ Assessoria e Consultoria de Cobranças S/S Ltda., DÁ PROVIMENTO PARCIAL ao recurso interposto pela empresa NW Administradora Ltda., descredenciando a empresa IMPACTO Assessoria e Consultoria Ltda. ME e mantendo a decisão de credenciamento para as demais empresas recorridas, e DÁ PROVIMENTO aos recursos interpostos pelas empresas MRL Sistemas de Serviços Especializados Ltda., INTERCOB Assessoria Empresarial Ltda., ATUAL Assessoria de Cobranças Ltda. e SERCO Serviços e Cobranças Ltda., e mantendo as demais empresas credenciadas na decisão proferida em Ata no dia 25 de janeiro de 2013 e publicada em 31 de janeiro de 2013, submetendo a presente decisão à Autoridade Superior.

COMISSÃO DE LICITAÇÕES

Porto Alegre, 13 de março de 2013.

Claudio Monroe Massetti Álvaro Luís Azevedo Guazzelli Elise Kaspary Presidente.

Referências

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