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MAPEAMENTO E MODELAGEM DE PROCESSOS DE NEGÓCIO DE UM SISTEMA DE RECOMENDAÇÃO EM WEB SERVICE COM ENFASE EM BPMN

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE MARABÁ

FACULDADE DE COMPUTAÇÃO

CURSO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

JOSILENE

GOMES

HERINGER

MARCELA

GOMES

HERINGER

MAPEAMENTO E MODELAGEM DE PROCESSOS DE

NEGÓCIO DE UM SISTEMA DE RECOMENDAÇÃO

EM WEB SERVICE COM ENFASE EM BPMN

MARABÁ - PARÁ 2012

(2)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE MARABÁ

FACULDADE DE COMPUTAÇÃO

CURSO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

JOSILENE

GOMES

HERINGER

MARCELA

GOMES

HERINGER

MAPEAMENTO E MODELAGEM DE PROCESSOS DE

NEGÓCIO DE UM SISTEMA DE RECOMENDAÇÃO

EM WEB SERVICE COM ENFASE EM BPMN

Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado ao curso de Sistemas de Informação da Universidade Federal do Pará, como requisito parcial para obtenção do Título de Bacharel em Sistemas de Informação.

Orientadora:

Profª.:M.Sc. Zenaide Carvalho da Silva Co-orientador:

José Santos

MARABÁ - PARÁ 2012

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE MARABÁ

FACULDADE DE COMPUTAÇÃO

CURSO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

JOSILENE

GOMES

HERINGER

MARCELA

GOMES

HERINGER

MAPEAMENTO E MODELAGEM DE PROCESSOS

DE NEGÓCIO DE UM SISTEMA DE

RECOMENDAÇÃO EM WEB SERVICE COM

ENFASE EM BPMN

Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado ao curso de Sistemas de Informação da Universidade Federal do Pará, como requisito parcial para obtenção do Título de Bacharel em Sistemas de Informação.

APROVADO: 28 de fevereiro de 2012.

________________________________________ Profª.: M.Sc. Zenaide Carvalho da Silva

(Orientadora) (UFPA)

________________________________________ Profª.: José Santos

(Co-orientador)

________________________________________ Prof. Msc. Warley M. V. Junior

(Examinador da Banca) (UFPA)

MARABÁ - PARÁ 2012

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AUTORIZAÇÃO

JOSILENE GOMES HERINGER e MARCELA GOMES HERINGER,

AUTORIZO a Universidade Federal do Pará - UFPA a divulgar total ou parcialmente o presente Trabalho de Conclusão de Curso através de meios eletrônicos.

Marabá, 28/02/2012.

_____________________________ Assinatura

_____________________________ Assinatura

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AGRADECIMENTOS

Ao Deus que me deu vida, por me proporcionar mais um sonho realizado. Aos meus pais, Moacir e Marlene, pelo amor, exemplo e dedicação. As minhas irmãs, Alessandra e Marcela, ao meu cunhado Weberson, ao meu pequeno sobrinho Filipe. Também agradeço aos amigos e companheiros de trabalho, que passaram em minha vida trazendo novos aprendizados. Aos mestres e colegas da turma SI 2006 pela troca de conhecimentos durante os anos de faculdade. E aos orientadores que nos ajudaram neste tempo de correria total a concretizar este projeto.

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Agradeço primeiramente ao meu Salvador e Rei da minha vida – meu SENHOR JESUS que nunca me abandonou, mesmo nos momentos que d’Ele não queria a presença. Aos meus pais, alicerces e que nunca desistem de mim. À minha irmã e companheira no trabalho – obrigada por estar comigo neste. À minha irmã mais velha – Alessandra – pelas conversas que não me deixaram desistir do curso, quando nas primeiras tentativas de encontrar um tema para o trabalho, era desencorajada ao dizerem que este tema NÃO ERA RELEVANTE. Ao meu sobrinho, que me alegra e me encoraja, mesmo quando pensei que não conseguiria. Aos meus amigos, que sempre me empurraram pra frente. Agradeço aos meus mestres pela paciência e dedicação. À professora LEILA WEITZEL que mesmo à distancia, dispensou tempo para a correção da modelagem. À professora ZENAIDE, que aos ’46 do segundo tempo’ aceitou ser minha orientadora. Ao professor e amigo JOSÉ SANTOS, que desde a primeira vez que mostrei o desejo de trabalhar este tema, me apoiou e nunca me abandonou. Aos meus colegas de curso, aprendi muito durante esses anos que passamos juntos – lições pra vida toda. Agradeço ao Deivid e à Daiane, por terem me acolhido no trabalho de vocês, no momento em que pensei seriamente em abandonar o curso (desculpa ter saído da equipe.. – obrigada mesmo). Agradeço ao grupo LASIR pela oportunidade, agradeço à todos os integrantes que fizeram parte do grupo (inclusive aos que participaram por pouco tempo). Agradeço em especial ao meu colega de turma Walter Fernando, por ter me encorajado e mostrado que esse tema é sim RELEVANTE e ATUAL e sempre me fazendo acreditar que EU POSSO. Aos colegas Antonio Jhoseph e Elton (turma 2008) e Raul Freire (turma 2009) por terem me ajudado com o cerne da pesquisa – sem vocês não teria conseguido terminar a modelagem. Obrigada!!!!

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EPÍGRAFE

“Dá instrução ao sábio,

e ele se fará mais sábio ainda; Ensina ao justo, e ele crescerá em prudência.” (Pv 9.9)

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RESUMO

O presente estudo tem por objetivo mapear e modelar os principais processos de negócio de um sistema de recomendação em web service. Para realizar o presente estudo, fora utilizado um grupo de estudos do curso de Sistemas de Informação da Universidade Federal do Pará – o LASIR (Laboratório Aplicado em Sistemas de Recomendação). Este estudo realizou o levantamento, mapeamento e modelagem dos casos de uso do sistema proposto pelo grupo e dos processos de negocio da gerencia do grupo e da gerencia de requisitos do mesmo.

PALAVRAS-CHAVE: Workflow, Business Process Management Notation, Sistema de Recomendação.

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ABSTRACT

This study aims to map and model the core business processes of a recommendation system for web service. To perform this study, was used a study group of the course of Information Systems, Federal University of Pará - the Lasir (Laboratory for Applied Systems Recommendation). This study conducted the survey, mapping and modeling the use cases of the system proposed by the group and manages business processes of

the group and manages the requirements thereof.

KEYWORDS: Workflow, Business Process Management Notation, System Recommendation

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1: POSTER BPMN v 2.0 – esp...23

Figura 2: Página oficial ferramenta...25

Figura 3: Tela inicial ferramenta BizAgi...26

Figura 4: Elemento essenciais de modelagem utilizados na notação BPMN...27

Figura 5: Notação básica de tipos de eventos...28

Figura 6: Eventos Complexos...29

Figura 7: Atividades...30

Figura 8: Entrega de pedido da Pizzaria On-Line. Modelagem Final...34

Figura 9: Mapa de Processos do Negócio...38

Figura 10: Integração de processos...41

Figura 11: Visão geral do Sistema...42

Figura 12: Efetuar Login...44

Figura 13: Cadastro Usuário...46

Figura 14: Cadastro Item...48

Figura 15: Realizar Busca e Exibir Resultado...50

Figura16: Recomendar Item...52

Figura 17: Diagrama Gerencia de Projeto LASIR...55

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Ferramentas Proprietárias e Não proprietárias...23

Tabela 2: Visão Geral do Sistema...43

Tabela 3: Descrição Caso de Uso Efetuar Login...45

Tabela 4: Cadastro Usuário...47

Tabela 5: Cadastro de Item...49

Tabela 6: Realizar Busca e Exibir Resultado...51

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SUMÁRIO

AGRADECIMENTOS RESUMO ABSTRACT LISTA DE FIGURAS SUMÁRIO INTRODUÇÃO

1. WORKFLOW E BUSINESS PROCESS MANAGEMENT

2. BUSINESS PROCESS MANAGEMENT NOTATION E BIZAGI

3. LABORATORIO APLICADO EM SISTEMAS DE RECOMENDAÇÃO - LASIR 4. ESTUDOS DE CASO

5. PROPOSTA TRABALHO

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS E TRABALHOS FUTUROS

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INTRODUÇÃO

Este trabalho faz parte de um projeto maior intitulado LASIR – Laboratório Aplicado em Sistemas de Recomendação. O LASIR fora desenvolvido por um grupo de alunos do curso de Sistemas de Informação, do Campus de Marabá da Universidade Federal do Pará, grupo este de estudos em Sistema De Recomendação Georeferenciada Baseado Em Filtragem Colaborativa. O projeto teve como objetivo geral a proposta de um sistema web de recomendação para consulta de locais, produtos e/ou serviços, orientado por localização geográfica, onde o usuário possa valorizar a qualidade do serviço consultado a partir de comentários e/ou notas compartilhando-as com sua rede de contatos.

Na primeira fase do projeto, fora feito todo o levantamento do referencial teórico sobre o assunto abordado, com o intuito de mitigar uma das dificuldades encontradas no grupo – a falta de conhecimento sobre o assunto mapeamento e modelagem dos processos de negócios – para em sequencia, darmos início ao entendimento e aprendizado da ferramenta escolhida para se trabalhar.

Em um segundo momento, fizemos todo o levantamento dos processos de negócio de desenvolvimento de uma fábrica de software, bem como dos casos de uso em si do sistema proposto pelo grupo.

No terceiro momento, foram desenvolvidos os modelos que culminam na produção desta obra, modelos esses que fazem parte da conclusão dos trabalhos do grupo de pesquisa.

O LASIR tem como principal objetivo, proporcionar à comunidade acadêmica o embasamento necessário, ao deixar como produto toda a documentação necessária para programadores e analistas que desejem implementar a proposta apresentada pelo grupo. Em contrapartida o LASIR proporcionará aos desenvolvedores uma ótima oportunidade para o marketing comercial e pessoal, uma vez que colocará em prática todo o conhecimento adquirido durante o curso, fazendo do mesmo uma ‘vitrine’ de suas capacidades.

Assim, no decorrer deste trabalho iremos explanar sobre os seguintes assuntos, distribuídos em capítulos. No primeiro capítulo iremos falar sobre Worflow e o BPM em si. No segundo capítulo, falaremos sobre o BPMN e a ferramenta escolhida. No terceiro capítulo trataremos sobre o LASIR, grupo de estudos que permitiu que esta pesquisa

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fosse realizada. Já no quarto capítulo, iremos exemplificar com dois estudos de caso que nos deparamos ao longo de nossa pesquisa. No quinto capítulo, falaremos da proposta deste Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), enfatizando detalhadamente o processo de modelagem, os diagramas, e o porquê BPM pode agilizar e otimizar o processo de desenvolvimento de software, e no sexto e último capítulo, apresentaremos os trabalhos futuros.

Um processo de negócios consiste de um conjunto de atividades relacionadas que coletivamente atingem um objetivo de negócios. Os principais problemas em relação aos processos de negócios, segundo THOM (00), são, entre outros:

 sua pouca clareza na definição das atividades,

 sua dificuldade em coordenar o trabalho entre várias pessoas,  sua dificuldade em coordenar o andamento dos processos.

A evolução da tecnologia tem oferecido uma ilimitada fonte de novas aplicações para atender as nossas necessidades, desde computadores com alto poder de processamento até o acesso dessas tecnologias em simples aparelhos eletrodomésticos. No âmbito dos ambientes de negócios que vivenciamos hoje, a evolução da tecnologia

Mas, recentemente surgiu um conceito que une a gestão de negócios e a tecnologia da informação, com foco na otimização dos resultados das organizações através da melhoria dos processos de negócio. Esse conceito é o Business Process Management - BPM (ou Gestão de Processos de Negócio).

O BPMN difere da remodelagem de processos de negócio cujo enfoque não era as alterações revolucionárias nos processos de negócio, mas sim sua melhoria contínua. Adicionalmente, as ferramentas denominadas sistemas de gestão de processos do negócio (sistemas BPM) monitoram o andamento dos processos de uma forma rápida e barata. Assim a alta direção de uma empresa pode enxergar fatores cruciais para o seu bom desempenho, que podem ser analisados com extrema facilidade e rapidez, o que geralmente não ocorre com outras metodologias e ferramentas.

Deste modo, todos os envolvidos em processos de negócios (clientes, fornecedores, parceiros) devem compartilhar uma base de processos dinâmica, interativa e mutável, e não somente uma base de dados, pois elas têm o seu trabalho facilitado uma vez que recebem tarefas e devem simplesmente executá-las, podendo enxergar como foi o caminho realizado até, sua atividade e em que status sua atividade está.

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Ambientação da Pesquisa

Acompanhando o crescimento de sistemas de localização web como, Foursquare – serviço que ativa a indicação de locais por meio de mensagens rápidas a partir de dispositivos moveis -, Google Maps – sistema de georeferenciação onde são criados e alterados marcadores pelos próprios usuários - e Kekanto – base de dados de serviços avaliados e recomendados pelos usuários - entre outras, que vem provendo informações sobre localização e recomendação social, além de troca de conhecimentos e interação, verificou-se um mercado em franco desenvolvimento que se fundamenta na integração de recursos e aplicações em tempo real.

Não é difícil imaginar que a internet talvez seja na atualidade o maior veiculo aglutinador e facilitador de informação, onde indivíduos com pouca o nenhuma experiência sobre algum conteúdo deparam-se com a difícil tarefa de escolher a informação mais relevante de acordo com suas necessidades. Os sistemas de recomendação tentam aumentar a capacidade e eficácia no processo de apresentação, indicação ou direcionamento de conteúdo para os potenciais interessados.

Baseado no contexto da web 3.0, propõe-se um sistema de recomendação georeferenciada que trate a filtragem e apresentação de informações relacionadas a locais, produtos e serviços combinando funcionalidades colaborativas, que atenda as necessidades dos usuários, referente à localização espacial e recomendação, comentando suas experiências a fim de criar um fluxo de opiniões que classifiquem o conteúdo consultado ajudando e/ou influenciando na escolha de outros usuários.

A partir da década de 90, tem-se um referencial teórico dos sistemas que tratam a recomendação georeferenciada para distintos segmentos de mercado, e como estudo de caso para a nossa pesquisa vislumbrou-se a oportunidade de criar uma proposta que integrasse o contexto da realidade do sudeste do Pará à enorme malha colaborativa da rede mundial.

Assim, o objetivo do grupo de pesquisa LASIR, constitui o desenvolvimento de uma proposta de modelagem de um sistema web de recomendação baseado em usuários, integrando características dos sistemas de informação geográficos junto a comportamentos das redes sociais, orientados aos segmentos de locais, produtos e serviços da cidade de Marabá no sudeste do Pará para consulta de dos mesmos, orientado por localização geográfica, onde o usuário possa valorizar a qualidade do

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serviço consultado a partir de comentários e/ou notas compartilhando-as com sua rede de contatos.

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1. WORKFLOW

E

BUSINESS

PROCESS

MANAGEMENT (BPM).

Segundo THOM (00), Workflow é definido como uma coleção de tarefas organizadas para realizar um processo de negócio; como também, define a ordem de execução e as condições pelas quais cada tarefa é iniciada podendo ser executada por um ou mais sistemas de computador, por um ou mais agentes humanos, ou então, por uma combinação destes.

Um sistema de Workflow é um tipo de Sistema de Informação que define-se como a automatização de um processo de negócio no sentido total ou parcial, durante a qual documentos, informações ou tarefas são passadas de um participante para outro, a fim de que sejam tomadas ações, de acordo com um conjunto de regras e procedimentos [THOM 99].

Ainda, segundo a organização global de adotantes, desenvolvedores, consultores, analistas, bem como grupos de universitários e de pesquisa envolvidas no workflow e BPM (Workflow Management Coalition - WfMC fundada em 1993).

Workflow está relacionado com a automatização de procedimentos onde

documentos, informações ou tarefas são passadas entre os participantes de acordo com um conjunto definido de regras para alcançar, ou para contribuir com uma meta global de negócios. Enquanto o workflow pode ser manualmente organizado, na prática, workflow é normalmente organizado no contexto de um sistema de TI para fornecer suporte informatizado para a automação de procedimentos e é a esta área que o trabalho da coalizão é dirigido. A facilitação informatizada ou de automação de um processo de negócio, no todo ou em parte. (WfCM, http://www.wfmc.org/ , acessado em 24 de fevereiro de 2012).

Também fornece os meios de se atingir à transformação nos processos de trabalho e na cultura organizacional através do acesso distribuído às informações hoje existentes nas bases de dados corporativas, controle, acompanhamento e monitoramento de resultados, além de fornecer a métrica dos processos.

Os objetivos de workflow são os de simplificar, agilizar e dar maior segurança às comunicações, melhorar a criação cooperativa de produtos de trabalho códigos, realizar

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uma divisão mais eficaz do trabalho e uma contribuição mais oportuna ao seu processo, alertar membros do grupo quanto à ocorrência de importantes eventos e mudanças, melhorar o processo de tomada de decisão, entre outros.

O workflow, desenvolvido na década de 80, objetivava atender os fluxos de trabalhos não contemplados no conjunto de algoritmos dos sistemas TPS (transações de negócios realizadas sob a responsabilidade de uma determinada área funcional da empresa – sistemas esses predominantes até então). As ferramentas workflow apresentavam como principais características:

 facilidade ao permitir que cada usuário definisse as atividades que compõem o fluxo de trabalho;

 a seqüência de execução destas atividades (roteirização);

 definição dos eventos de início, término, suspensão e cancelamento de cada atividade.

Já no final da década de 80, originado dos sistemas de workflow, surge um novo padrão de processos, o Business Process Management (BPM).

BPM é o conjunto formado por metodologias e tecnologias cujo objetivo é

possibilitar que processos de negócios integrem, lógica e cronológica, clientes, fornecedores, parceiros, influenciadores, funcionários e todo e qualquer elementos que com eles possam, queiram ou tenham que interagir, dando à organização a visão completa essencialmente integrada do ambiente interno e externo das suas operações e das atuações de cada participante em todos os processos de negócio. (Cruz, 2010, p. 67).

Ele possibilita a padronização dos processos corporativos e o ganho de pontos de produtividade e eficiência. As soluções de BPM servem ainda para medir, analisar e aperfeiçoar a gestão do negócio e dos processos de análise financeira de uma empresa. Trata-se de um conjunto de softwares, onde estão incluídos os processos utilizados para gerenciar o desempenho da empresa, as metodologias que direcionam alguns processos e os indicadores usados para medir a performance de acordo com os objetivos estratégicos e operacionais.

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O antigo workflow tinha como base a automação do fluxo de trabalho. Por sua vez, o BPM permite que os usuários recebam suas tarefas em caixas de entrada semelhantes as de correio eletrônico, juntamente com as instruções correspondentes e os links para os documentos que necessitam consultar para a execução dessas tarefas. Elimina, assim, a necessidade de o usuário levantar da mesa e buscar documentos que estão arquivados em lugares desconhecidos. O BPM possibilita representar graficamente todos os tipos de fluxos, desvios e trâmites, incluindo laços paralelos e separação de documentos para que possam fluir por canais independentes etc. O conhecimento sobre essa variedade de tipos de fluxos amadureceu após a sistematização e a padronização promovidas pela Workflow Management Coalition (WfMC).

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2. BUSINESS

PROCESS

MANEGEMENT

NOTATION

(BPMN)

E

FERRAMENTA

BIZAGI.

O BPMN é uma notação padrão para a modelagem de processo de negócios. Business Process Modeling Notation (BPMN) é uma notação gráfica que descreve a lógica de etapas de um processo de negócio. Esta notação foi especialmente concebida para coordenar a seqüência de processos e mensagens que fluem entre os participantes em atividades diferentes. Na prática, trata-se de um conjunto de regras e convenções que determinam como os fluxogramas devem ser desenhados. Seu principal objetivo é prover uma notação com interface amigável e que seja compreendida por todos os usuários envolvidos, desde os analistas de negócios até os analistas de sistemas.

A notação surge no final da década de 80, tendo sido desenvolvido pelo Business Process Management Initiative (BPMI). Mas somente no ano de 2001, houve a formação de um grupo de trabalho, composto por 58 membros que representaram 35 organizações, com o intuito de padronizar a notação. Em março de 2004, foi apresentada a versão BPMN 1.0. A partir de junho de 2005, o BPMN foi assumido pelo OMG (órgão responsável pela continuação do desenvolvimento do padrão). No primeiro semestre de 2011 foi mostrada a BPMN Versão 2.0.

A notação BPMN consiste de um diagrama, chamado Business Process Diagram (BPD) concebido a partir de um conjunto de elementos gráficos que compõem diagramas simples de serem desenvolvidos e compreendidos. A especificação completa BPMN define mais de 50 atributos, conforme Pôster oficial, agrupados em quatro categorias básicas de elementos: Flow Objects; Connecting Objects; Swimlanes e Artefacts (Figura 1).

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 Flow Objects, tais como eventos, atividades (que também podem ser macro-processos) e gateways, são os elementos mais básicos usados para criar modelos BPMN.

 Connecting Objects são usados para interconectar Flow Objects através de diferentes tipos de setas.

 para diferentes capacidades funcionais ou responsabilidades (por Swimlanes são usados para agrupar as atividades em categorias separadas exemplo, papéis diferentes departamentos ou organizacional).

 Artefacts (Artefatos) podem ser adicionados a um modelo onde for considerado adequado, a fim de exibir mais informações relacionadas, tais como dados processados ou outros comentários. A notação BPMN tem como principal vantagem a fácil compreensão de seus modelos por todos os atores envolvidos no processo de desenvolvimento de um sistema. Porém, não são demonstrados de forma explícita os requisitos de qualidade (funcionais). O objetivo é identificar requisitos não-funcionais a partir de restrições do negócio identificadas através da modelagem de processo de negócio. Constitui-se em uma extensão de BPMN que permita preocupações relativas ao negócio e requisitos não-funcionais. Os processos de negócio e requisitos não-funcionais são identificados e modelados durante a fase de engenharia de requisitos. A proposta não altera o fluxo semântico ou sintático da notação, entretanto a complementa. A principal ideia é aplicar os dois elementos criados (control case e operation condition) aos modelos de processos de negócio.

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Figura 1: POSTER BPMN v 2.0 – esp. Fonte: Object Management Group – www.bpmn.org

Mas como eleger a melhor ferramenta para se trabalhar com a notação BPMN? Antes de tudo existem ferramentas pagas e não pagas (tabela 1).

Pagas Não pagas

ARIS -IDS SCHEER AG INTALIO DESIGNER

ORACLE SUITE BIZAGI

WEBSPHERE BUSINESS MODELER (WBW) TIBCO BUSINESS STUDIO

VISIO (MICROSOFT)

Tabela 1: Ferramentas Proprietárias e Não proprietárias. Fonte do autor

A escolha dependerá da necessidade da empresa/negócio. Alguns passos para a escolha da melhor ferramenta para sua organização:

 Faça uma análise de Custo x Benefício;

 A ferramenta deve ser adequada à cultura da empresa;  Ferramentas influenciam técnicas e notações;

 Faça uma visita a empresas e pessoas que já utilizam a ferramenta;  Faça testes antes de adquirir a ferramenta;

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 Compre uma ferramenta que atenda os objetivos da empresa.

Entre as diversas ferramentas (softwares) optamos por trabalhar com a ferramenta BizAgi (BizAgi Process Modeler), que é uma ferramenta “free” e simples, mas que permite modelar, documentar e publicar os processos de forma rápida e objetiva (Figura 2). É uma ferramenta com interface mais amigável, é mais voltada ao ambiente educacional, tem suporte de idiomas, entre outras.

Mas, por que a ferramenta é importante para o modelo com BPMN? Porque é um padrão aceito internacionalmente como modelagem do processo; é independente de qualquer metodologia de modelagem; ele cria uma ponte padronizada que reduz a distância entre os processos de negócios e sua implementação, como também permite modelar processos de forma unificada e padronizada de modo que todos em uma organização possam se entender.

O BPMN fornece uma linguagem comum que permite que todas as partes envolvidas possam se comunicar através de forma clara, completa e eficiente. Desta maneira, define a notação BPMN e semântica de um Business Process Diagram (BPD). BDP é um diagrama com base no "fluxograma" técnica, projetado para apresentar uma seqüência gráfica de todas as atividades que ocorrem durante um processo. Também inclui toda a informação relativa para fazer uma análise. Ele é um diagrama desenhado para o uso de analistas de processos que projetam, controlam e gerenciam processos. Em um diagrama de BDP, há uma série de elementos gráficos que são agrupados em categorias. (Fonte: http://pt.scribd.com/doc/36127664/BPMNbyExampleSPA, acessado em 25 de fevereiro de 2012).

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Figura 2: Página oficial ferramenta. Fonte: http://www.bizagi.com/

Segundo Rigotti [2012]

“BizAgi é uma solução em BPM que apóia a gestão em organizações

orientadas a processos, permitindo a visualização, controle e melhoria de todos os processos em tempo real. Sua principal aplicação é a gestão, acompanhamento, controle e análise de processos, tais como processamento de pedidos de indenização, as aprovações de pedidos de crédito e tratamento de reclamações. Os processos são modelados e implementados de forma ágil e flexível, de modo que possam ser facilmente modificados, de acordo com as novas exigências do negócio.” (Rigotti, 2012, p.5, BizAgi Process Modeler 2.2 – Manual de Utilização do Software).

Ainda segundo Rigotti [2012]:

“a ferramenta funciona sendo uma solução desenvolvida para organizações orientadas a otimização, automatização e gestão de processos de negócios. São organizações com uma visão de processos em cada uma das áreas funcionais, independentemente da quantidade de áreas ou departamentos envolvidos no processo. Tendo em conta a agilidade e flexibilidade na otimização, automatização e gestão que as organizações exigem na execução contínua dos processos atualmente, o BizAgi é baseado nas seguintes etapas fundamentais: - Modelo de processo; - Data do processo; - Criação de formas; - Definir regras; - Recursos de pessoal; - Conexão com a linguagem do sistema; - Verificação dos processos; - Implementação e aplicação web; - Indicações dos gerentes.” (Rigotti, 2012, p. 5, BizAgi Process Modeler 2.2 – Manual de Utilização do

Software).

Mediante tais definições, o BizAgi Process Modeler (figura 3), é a forma mais fácil de utilizar um modelador de processos do mercado, de desenhar e documentar os processos de uma forma rápida e direta. Além de ser uma ferramenta free, o aplicativo permite exportar os gráficos para imagem, arquivo PDF, arquivo do Microsoft Visio e Word, XPDF e XML. A partir da versão 1.5.1, é também possível fazer a publicação do

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modelo na Web. Embora a ferramenta seja apenas uma parte da solução BizAgi. A solução BizAgi completa – o BizAgi Studio – é quem trabalha a parte de gerenciamento, acompanhamento, controle e análise dos processos.

Figura 3: Tela inicial ferramenta BizAgi. Fonte: www.bizagi.com

Abaixo, legendas com os principais ícones utilizados em uma modelagem com o BizAgi (figuras 4, 5, 6 e 7).

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Figura 4: Elemento essenciais de modelagem utilizados na notação BPMN. Fonte: http://pt.scribd.com/doc/40902496/Business-Process-Modeling.pdf. p. 9, 10 e 11

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Figura 5: Notação básica de tipos de eventos. Fonte: http://pt.scribd.com/doc/40902496/Business-Process-Modeling.pdf. p.12

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Figura 6: Eventos Complexos. Fonte: http://pt.scribd.com/doc/40902496/Business-Process-Modeling.pdf. p. 12 e 13

(30)

Figura 7: Atividades. Fonte: http://pt.scribd.com/doc/40902496/Business-Process-Modeling.pdf. p.14 e 15.

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3. LABORATÓRIO APLICADO EM SISTEMAS

DE RECOMENDAÇÃO (LASIR).

Acompanhando as mudanças que vem ocorrendo na estrutura dos ambientes de negócios, cada vez mais as organizações desenvolvem suas operações de trabalho apoiadas pelas Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), seja na automação dos seus processos quanto na integração dos seus sistemas. (RODRIGUEZ, 2011)

Nesse contexto, produzir software vem se tornando uma atividade cada vez mais complexa e exigente com a finalidade de garantir o sucesso na confecção de produtos e serviços com qualidade e diferencial competitivo em um dos mercados que mais cresce. (RODRIGUEZ, 2011)

As fábricas de software procuram criar um ambiente de desenvolvimento adequado as suas necessidades, com frameworks que acompanhem a natureza dos seus projetos, metodologias que respondam com agilidade às demandas dos seus clientes e equipes cada vez mais capacitadas e eficientes. (RODRIGUEZ, 2011)

Dentro dessa nova e cada vez mais presente realidade, surge à necessidade do mapeamento e da modelagem tanto dos processos de negócios em si, quanto dos próprios produtos desenvolvidos em uma fábrica de software, para que possam garantir qualidade e competitividade no mercado de trabalho.

Com o desejo de mapear os processos de desenvolvimento de software e crescer em qualidade e competitividade na construção de aplicações, o Grupo de Pesquisa LASIR – Laboratório em Sistemas de Recomendação deu abertura para o levantamento e mapeamento dos seus processos que serão objeto de estudo deste TCC - Trabalho de Conclusão de Curso, visando contribuir para a agilidade na confecção da proposta de implementação do grupo - um Sistema de Recomendação Georeferenciada Baseada em Filtragem Colaborativa.

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No Anexo I, segue o relatório final do grupo LASIR que teve como:

“objetivo (e principal atividade) constitui o desenvolvimento de uma proposta de modelagem de um sistema de recomendação baseado em usuários, integrando características dos sistemas de informação geográficos junto a comportamentos das redes sociais, orientados aos segmentos de locais, produtos e serviços da cidade de Marabá no sudeste do Pará, evidenciando problemáticas e possíveis soluções emulando um ambiente real de desenvolvimento de uma pequena fabricade software.” (Projeto LASIR, 2011, p.1, FACOM – UFPA)

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4. ESTUDOS DE CASO

Seguem-se dois estudos de caso, como exemplos de aplicação do conceito de mapeamento e modelagem de dois processos de negocio: o caso da Pizzaria On-Line e do Gran Hotel Fine.

Pizzaria on-line

:

A Pizzaria On-Line trabalha exclusivamente com entrega de pizza, onde os clientes fazem os pedidos exclusivamente pela internet.

Para fazer um pedido é necessário que o cliente informe o endereço de entrega, selecione o sabor da pizza e bebidas, escolher o cartão para o pagamento (cartão de crédito ou débito). Após o pagamento o pedido é gerado. Com isso, a equipe da Preparação do Pedido tem como atribuição receber, gerar ticket de entrega, priorizar e encaminhar o pedido para a cozinha. Seguido isso, a equipe da cozinha é responsável pelas tarefas de fazer a pizza, separar as bebidas e embalar. Quando pronta, o pedido é enviado para a equipe de entrega, os entregadores fazem a entrega do pedido a domicilio.

Aplicou-se um questionário de apoio para determinar:

 Qual é o evento que inicia o processo? Pedido do cliente.

 Quando o processo acaba (qual é o resultado esperado)? Quando o pedido é entregue ao cliente.

 Quem são os participantes? Site Pizzaria On-Line (Entidade de negócio), Pizzaria (Entidade de Negócio) e o Cliente (Papel de negócio).

 Quais são as funções de negócios que estão envolvidas no processo? Preparação do Pedido, Cozinha e Entrega.

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 Quais são as principais atividades e tarefas? Fazer pedido, pagar com o cartão, receber pedido, gerar ticket de entrega, priorizar pedido, preparar pedido, embalar o pedido e fazer entrega do pedido.

 Quais são as restrições? Pagamento somente por cartão; pedidos somente pela internet.

Assim, depois de todo esse levantamento, gerou-se seguinte o modelo com o Mapa de Processos do Negócio (Figura 8).

Figura 8: Entrega de pedido da Pizzaria On-Line. Modelagem Final. Fonte: Rildo Santos - Tutorial BizAgi v.5

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 Gran Hotel Fine

Gran Hotel Fine é um hotel cinco estrelas, que tem a taxa de ocupação de 70% dos seus apartamentos. Possui cem apartamentos distribuídos em suítes: Single, Double, Triplo e Luxo. Também possui um centro de convenção que tem duas salas com capacidade para cem pessoas, com toda a infra-estrutura para eventos e convenções.

Além de possuir restaurante e centro de lazer, com salão de beleza, salão de ginástica, piscina, sauna, quadra de tênis e pista de Cooper.

O hotel tem como visão o ser reconhecido pelo mercado global como marco de referência em excelência na hotelaria de eventos e hospedagem, e como missão o oferecer serviços hoteleiros de excelência em qualidade, visando à satisfação dos clientes, a valorização dos colaboradores e benefícios à sociedade, promovendo a melhoria contínua e resultados para a organização. Possui como trabalhadores do negócio, pessoas envolvidas: funcionários divididos em departamentos (administração, recepção, serviços gerais, cozinha, etc.). Todavia, havia alguns conflitos de relacionamento entre departamentos e muitas dúvidas de como conduzir suas atividades do dia-a-dia, para que os objetivos e metas estabelecida fossem atingidas.

Identificou-se os seguintes processos principais:

 Reserva: Fazer reservas de apartamentos e salas para convenções;

 Check-in: Fazer recepção do cliente, preenchimento de documentos, informações sobre o hotel, serviços e entrega de chaves e acomodação no apartamento;

 Serviço de Hospedagem: Fornecer serviços de governança e ofertar outros serviços;

 Check-out: Gerar fatura para pagamento, receber pagamento e fazer a pesquisa de satisfação do hóspede.

(36)

Os responsáveis que cuidavam do processo de Reserva sofriam, pois, eles necessitavam das informações dos clientes (as preferências de cada cliente, por exemplo) e estas eram muito importantes, principalmente no momento da realização da reserva, pois, elas permitiam um atendimento personalizado. O departamento responsável pelo Relacionamento com Cliente, que cuidava das informações dos clientes, trabalhava de forma isolada, com suas próprias prioridades e objetivos, ou seja, um silo (este departamento funcionava como se fosse uma empresa à parte dos outros departamentos do hotel). Isto provocava conflitos e gerava dificuldade no atendimento aos clientes (principalmente quando era necessário dar o atendimento personalizado ou especial aos clientes).

As taxas de fidelização de clientes eram sempre baixas, pois, na maioria das vezes mesmo tendo informações sobre o cliente elas acabavam chegando tarde demais e às vezes, quando o cliente já estava hospedado. Mesmo após a revisão do Planejamento Estratégico, as pessoas ainda tinham algumas dúvidas de como elas poderiam contribuir para atingir a missão da empresa.

Algumas dúvidas mais constantes nas conversas dos funcionários:  Quais são os processos de negócios chaves para alcançar a visão?  Como cada departamento pode atingir suas metas e objetivos?

Os funcionários do hotel sabiam que os principais processos existiam, entretanto, os processos não estavam bem definidos, ou seja, não eram totalmente documentados, nem comunicados e às vezes não sequer praticados. Eles também não sabiam como solucionar os conflitos entre os departamentos de Relacionamento com Cliente e Reserva, pois, existia a necessidade de maior integração e colaboração entre eles.

(37)

Para resolver estes problemas, o Presidente da empresa contratou um experiente Consultor de Negócio. Algumas lições foram aplicadas na consultoria. Entre elas:

 Primeira Lição: Trabalhe a Comunicação. É preciso comunicar a todas as pessoas da empresa qual é o objetivo do trabalho da consultoria, dizer o quê vai ser feito, como vai ser feito e qual é contribuição que das pessoas para que o trabalho tenha êxito. O Consultor e o Presidente da empresa promoveram um Workshop com propósito de comunicar o trabalho que seria realizado.

 Segunda Lição: Estabeleça o “Senso de Urgência”. É necessário estabelecer o Senso de Urgência para o trabalho. Este senso define o nível de prioridade do trabalho. Consultor e o Presidente fizeram uma reunião para decidir o Senso de Urgência. Como o trabalho tinha alta prioridade, ficou definido que seria destacado um grupo de pessoas (grupo de trabalho) da empresa com foco de 100% neste trabalho.

 Terceira Lição: Defina um bom Plano de Trabalho. Para que qualquer trabalho tenha sucesso, é preciso estabelecer e elaborar um bom Plano de Trabalho que seja realista em termos de recursos disponíveis e realizável em termos de prazo e resultado. O grupo de trabalho e Consultor elaboram um Plano de Trabalho realista e possível.

Inicialmente foi preciso identificar todos os processos, níveis de maturidades, pontos fortes, pontos fracos, riscos e pessoas envolvidas com os processos. Para fazer esse levantamento o consultor conversou com todas as pessoas envolvidas nos processos do hotel. Procurou conhecer cada pessoa, o que elas faziam, para quem elas se reportavam, quais os formulários elas preenchiam e etc. Visitou cada departamento e setor, conversou longamente com cada gestor, com cada equipe e com as demais

(38)

pessoas envolvidas na operação do hotel. Observou como cada pessoa realizava suas tarefas e atividades, registrou o tempo de realização de cada tarefa e procurou entender quais eram as conexões entre os departamentos. Recolheu um grande número de documentos (políticas, procedimentos e instruções de trabalho) e por fim ele se encontrou com os parceiros de negócio e fornecedores e para conhecer quais os serviços providos por eles e qual era o nível de qualidade destes serviços.

Assim, depois de todo esse levantamento, gerou-se o modelo com o Mapa de Processos do Negócio (Figura 9).

Figura 9: Mapa de Processos do Negócio. Fonte: Rildo Santos - Tutorial BizAgi v.5 Mapa de Processos

(39)

5. PROPOSTA

O objetivo (e principal atividade) será o mapeamento e a modelagem dos processos de negocio do sistema em questão, fornecendo o alinhamento dos processos de negócios com a estratégia, os objetivos e a cadeia de valor ou o valor agregado de cada processo propondo melhorias afim que todos os envolvidos do negocio tenham uma visão alinhada entendendo o funcionamento de cada processo desde o inicio até o final de uma atividade e um ciclo continuo de melhoria.

No desenvolvimento de sistemas computacionais tradicionalmente utilizamos a estrutura e a sequencia linear da engenharia de software, que embora sendo clássica, acaba por proporcionar diversas dificuldades para a visualização e formatação dos processos que constituirão o sistema.

A falta de um conjunto detalhado de atividades para apoiar esse processo é um dos principais problemas enfrentados hoje em dia no desenvolvimento de aplicações. Em um recente trabalho [Silva e Saba, 2008], propõem a criação de um processo de integração de componentes com base no CMMI e uma metodologia de Business Process Management, que mescla a padronização de documentos, diagramas e representação de atividades junto com técnicas de modelagem de requisitos baseadas em casos de usos.

Referenciando essa padronização, propomos a utilização da metodologia BPM ao processo de modelagem de um sistema de recomendação desenvolvido no projeto LASIR na Universidade Federal do Pará (CAMAR). A proposta pretende alinhar as técnicas de BPM aos objetivos do projeto do sistema, visando facilitar as etapas de desenvolvimento utilizando melhores práticas. Ainda referenciando [Silva e Saba, 2008] seguiremos as três etapas seguintes para a modelagem do sistema.

(40)

O mapeamento de processos define claramente como funciona os macros e sub-processos, seus relacionamentos, quem realiza cada atividade, apoiando a compreensão do contexto dos processos através de uma documentação detalhada da organização, possibilitando uma visão geral dos seus processos e atividades.

B. Etapa 2 – Compreender o processo

Para a modelagem e avaliação dos processos utilizando as informações colhidas nos documentos da etapa anterior são utilizados diagramas compondo três ou mais níveis de

detalhamento, classificados como diagramas de Handoff, de Fluxo e Atividades.

C. Etapa 3 – Projetar o processo desejado

Definição da decisão a ser tomada em relação aos processos identificados durante a etapa AS-IS, onde os fatores como processos, suas principais características e deficiências foram detalhadamente identificados junto ao alinhamento com os objetivos e estratégias do projeto.

O sistema de recomendação possui duas possibilidades de interação, usuário iniciante no sistema e usuário cadastrado, fará uso da Modeling Language (UML) e o modelo de Entidade-Relacionamento (ER), que comporta cinco operações principais para dois tipos de usuários: busca de itens (locais, produtos e serviços); fazer login; adicionar itens não cadastrados na base de dados do sistema; recomendar itens à rede de contatos do usuário; comentar o conteúdo do resultado e avaliar os itens cadastrados no sistema (vide: Estrutura Geral de um Sistema de Recomendação. In: Proposta de um Sistema de

Recomendação Georeferenciada Baseado em Filtragem Colaborativa. Fonte: Rodriguez, 2011).

Aplicando a metodologia BPM, todos os processos serão alinhados e interligados de forma a integrar todos os procedimentos, visando à obtenção de melhores resultados, e terão a seguinte visão. (Figura 10).

(41)

Segue-se a modelagem produzida, a partir da proposta do grupo de pesquisa LASIR. O primeiro modelo apresentado (figura 11) é a Visão Geral Do Sistema De

Recomendação acompanhado de sua descrição numa tabela (tabela 2). Como segundo

modelo, o diagrama do primeiro caso de uso (figura 12) e subseqüente sua descrição (tabela 3): Efetuar Login. Em sequencia, a figura 13 e tabela 4 com o caso de uso

Cadastro de Usuário. Depois o caso de uso Cadastrar Item na figura 14 e tabela

descritiva 5; caso de uso Realizar Busca e Exibir Resultado, na figura 15 e tabela 6, respectivamente. E como último caso de uso, o Recomendar Item sob a figura 16 e

tabela 7. E F E T U A R L O G I N C A D . U S E R C A D . I T E M B U S C A E R E S U L T R E C O M E N I T E M INTEGRAÇÃO DE PROCESSOS BPM

(42)
(43)

Usuário Sistema

1. Acessa a página. 2. Exibe ao usuário uma interface para efetuar login e/ou realizar

busca. Caso o usuário não seja cadastrado, este poderá fazer cadastro e efetuar login no sistema nesta interface.

3. O usuário insere dados login (caso seja cadastrado) para ter acesso às outras funcionalidades disponíveis do sistema e/ou parâmetro para efetuar busca.

4. O sistema verifica e valida senha na base de dados do sistema,

exibindo sessão de usuário (caso este seja cadastrado) e/ou realiza busca em sua base de dados.

5. O sistema exibe sessão para usuário logado e/ou resultado da

busca. 6. O usuário poderá recomendar itens a outros

usuários de sua rede de contatos, desde que esteja logado no sistema.

7. O usuário poderá avaliar itens desde que esteja logado no sistema.

8. O usuário poderá comentar itens no sistema.

9. O usuário solicita logoff.

10. O sistema efetua logoff do usuário e encerra a sessão.

11. O usuário fecha a página.

(44)
(45)

Usuário Sistema

1. Usuário acessa página. 2. O sistema exibe campos para o acesso do usuário através da inserção dos dados de acesso do usuário, caso este já seja cadastrado no sistema.

3. Valida dados usuário.

4. O sistema verifica e valida senha na base de dados do sistema, exibindo sessão de usuário (caso este seja cadastrado).

5. O sistema grava inserção de email no banco de dados do sistema. Valida dados e inicia a sessão exibindo perfil.

6. Usuário solicita logoff.

7. Sistema finaliza processo realizando com logoff.

(46)
(47)

Usuário Sistema

1. Acessa a página 2. Mostra ao usuário uma interface para efetuar login. Caso o usuário

não seja cadastrado, este poderá fazer cadastro e efetuar login no sistema nesta interface.

3. O usuário realiza login (caso seja cadastrado) para ter acesso às outras funcionalidades disponíveis do sistema.

4. O usuário preenche o formulário na base de dados do

sistema (desde que esteja logado). 5. O sistema exibirá uma interface com a confirmação correta dos dados na base de dados do sistema.

6. O usuário poderá visualizar perfil, desde que esteja logado no sistema.

7. O usuário poderá efetuar logoff, desde que esteja

logado no sistema. 8. Sistema finaliza processo realizando com logoff.

9. O usuário poderá sair do sistema.

(48)
(49)

Usuário Sistema

1. Acessa a página 2. Mostra ao usuário uma interface para efetuar login. Caso o usuário

não seja cadastrado, este poderá fazer cadastro e efetuar login no sistema nesta interface.

3. O usuário realiza login (caso seja cadastrado) para ter acesso às outras funcionalidades disponíveis do sistema.

4. O sistema exibirá uma interface com a confirmação correta dos dados na base de dados do sistema.

5. Usuário seleciona itens na base de dados do sistema

(caso seja cadastrado). 6. O sistema exibirá uma interface com a área de login e de cadastro. Após adicionar um item à base de dados, este é gravado na base de dados no sistema. Somente após efetuar login e/ou cadastro, será permitido ao usuário adicionar itens na base de dados do sistema.

7. O usuário poderá cadastrar (novo item)/avaliar itens, desde que esteja logado no sistema.

8. O usuário poderá fazer logoff, caso esteja cadastrado no sistema.

9. Sistema finaliza processo realizando com logoff. 10. O usuário poderá sair do sistema.

(50)
(51)

Usuário Sistema

1. Acessa a página 2. Mostra ao usuário uma interface para efetuar login. Caso o usuário não

seja cadastrado, este poderá fazer cadastro e efetuar login no sistema nesta interface.

3. O usuário realiza login (caso seja cadastrado) para ter acesso às outras funcionalidades disponíveis do sistema fornecendo dados para a busca.

4. O usuário realiza busca na base de dados do sistema

(não precisa ser cadastrado). 5. O sistema exibirá uma interface para efetuar login e/ou cadastro, e será permitido ao usuário verificar busca na base de dados do sistema.

6. O usuário poderá visualizar perfil, desde que esteja

logado no sistema. 7. O sistema irá exibir parâmetro para o usuário se estiver cadastrado na base de dados do sistema.

8. Sistema finaliza processo realizando com logoff. 9. O usuário poderá sair do sistema (logoff).

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Usuário Sistema

1. Acessa a página 2. Mostra ao usuário uma interface para efetuar login. Caso o usuário não

seja cadastrado, este poderá fazer cadastro e efetuar login no sistema nesta interface.

3. O usuário realiza login (caso seja cadastrado) para ter acesso às outras funcionalidades disponíveis do sistema fornecendo dados para a busca.

4. O usuário realiza busca na base de dados do sistema (desde que esteja logado), recebendo a resposta ao item selecionado.

5. O sistema exibirá uma interface para efetuar login e/ou cadastro, e será permitido ao usuário verificar busca na base de dados do sistema.

6. O usuário poderá visualizar perfil, desde que esteja logado no sistema, verificando se outros usuários

possuem o mesmo interesse. 7. O sistema irá exibir parâmetro para o usuário se estiver cadastrado na

base de dados do sistema.

8. O sistema irá sugerir a avaliação do item, como também recomendá-lo para outros usuários.

9. O usuário poderá recomendar item e sair do sistema.

(54)

Além do proposto no trabalho, avançamos e produzimos mais dois modelos, sendo estes mais especificamente os Diagramas: Gerencia de Projeto LASIR e

Gerencia de Requisitos LASIR. Segue abaixo a descrição do diagrama gerencia de

projeto.

O projeto LASIR foi concebido pela gerência de projetos. Ele foi concebido para que cada membro do grupo de desenvolvimento ficasse responsável por acompanhar, monitorar, controlar e elaborar para cada fase do desenvolvimento do projeto, embora não tenha sido definido responsabilidades específicas..

Dessa forma, começou a concepção do mesmo, passando pela fase de elaboração, com o desenvolvimento da declaração, verificação do problema, visão e missão a serem empregados.

Com o projeto aprovado, passou a estudar a complexidade do projeto, através da avaliação estratégica, como: todos os requisitos foram atendidos, os riscos e as conseqüências são aceitáveis, a estratégia é aceitável?

Caso a resposta seja negativa, tem de se planejar estratégias alternativas para a continuação da execução do projeto. Assim, ocorre o desenvolvimento e implementação do projeto através do plano traçado.

Através da coordenação do grupo verifica-se as inconsistências de implementação no decorrer do processo de desenvolvimento. Caso o plano seja aprovado sem inconsistências, passa-se à execução o projeto, à revisão final por meio do controle e monitoramento encerrando a execução do projeto com êxito. Mas caso o plano não seja aceito na verificação de inconsistências, retorna-se ao plano de desenvolvimento do plano de implementação do projeto.

Porém, se a não aprovação ocorrer na finalização do projeto, retorna-se à fase de elaboração do mesmo (figura 17).

(55)

Figura 107: Diagrama Gerencia de Projeto LASIR. Fonte: do autor.

Agora será descrito o diagrama gerencia de requisitos.

Inicia-se o processo da atividade, formalizando através da gerência de requisitos por meio da gestão de requisitos, definindo-se a expectativa, estratégias e referencias para outras fases da gestão de requisitos.

O segundo passo é planejamento, por onde são atribuídas as responsabilidades e disponibilização dos recursos para a aprovação. Os responsáveis são indicados neste momento para a gerência.

(56)

A execução em si, ocorre a partir de agora com mais ênfase na obtenção e entendimento dos requisitos. Com os requisitos aceitos, deve-se estabelecer o comprometimento das atividades e dos requisitos, e toda e qualquer alteração, serem devidamente anotada para posterior documentação. Assim, manteremos a rastreabilidade dos requisitos.

Passa-se para o controle e monitoramento da gerência, com o objetivo de revisar as atividades desenvolvidas, para que estejam conforme o planejado e com os objetivos alcançados.

E, chegando à fase de encerramento do processo, ocorre a avaliação das atividades para a melhoria do trabalho, registrando as aprendizagens ocorridas, como os pontos salientes do projeto, as falhas verificadas, etc., como a garantia de que o projeto será utilizado futuramente. Assim, finaliza-se o processo (figura 18).

(57)
(58)

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS E TRABALHOS

FUTUROS

A partir dos achados deste estudo, foi possível concluir o quanto é importante utilizar recursos tecnológicos com o objetivo de solucionar um problema manifesto, sobretudo, quando essa solução está associada a conhecimentos científicos de áreas distintas.

Para realizar o presente estudo, o primeiro passo foi identificar, através de pesquisa, as definições, conceitos, referências teóricas sobre o assunto e aplicações no mercado de trabalho.

Seguiu-se com o levantamento das necessidades do grupo de pesquisa LASIR – sendo o sanar das mesmas, a proposta deste trabalho. Passou-se, então, à todas as fases já descritas anteriormente, de mapeamento e modelagem dos casos de uso do sistema de recomendação e dos processos de gerenciamento do grupo.

Culminou-se todas as fases na presente obra. E após toda a pesquisa realizada e concluído o que fora proposto, tem-se como trabalho futuro, o mapeamento e modelagem de duas partes do sistema, ambas de fundamental importância em âmbito acadêmico e profissional: a recomendação georeferenciada, e a filtragem colaborativa do sistema de recomendação em web service.

(59)

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS.

THOM, Lucinéia H.; SCHEIDT, Neiva. Estudo Sobre Modelagem e Aplicação de

Sistemas de Workflow. Santa Cruz do Sul: Departamento de Informática. Universidade

de Santa Cruz do Sul, 1999. Trabalho de Conclusão.

RODRIGUEZ, Walter Fernando García. Proposta Para A Pratica Ágil Nos Processos

De Desenvolvimento De Software Do Grupo De Pesquisa Lasir Alinhados Com O Nível G Do MPS.BR. Marabá: Faculdade de Computação. Universidade Federal do

Pará, 2011. Projeto de Trabalho de Conclusão.

SILVA, Jaguaraci Batista; SABA, Hugo. Modelagem das áreas de processo do

CMMI usando Business Process Management e Software Process Engineering Metamodel Specification. 2008.

HERINGER, M.G.; RODRIGUEZ, W.F.G.; SANTOS, J.; AGUIAR, R.F.; ARAÚJO, A.J. S.de; SILVA, E. S da; SILVA, Z.C. da; WEITZEL, L. Proposta da Modelagem

dos Processos de Negócio de um Sistema de Recomendação Utilizando Business Process Management – BPM. 2011

RODRIGUEZ, W.F.G.; SILVA, Z.C. da; WEITZEL, L. Proposta de um Sistema de

Recomendação Georeferenciada Baseado em Filtragem Colaborativa. 2011

LEITAO, Marcio Balduíno. BPMN. BUSINESS PROCESS MODELING

NOTATION. GNOFI Tecnologia. 2010.

CRUZ, Tadeu. BPM & BPMS: Business Process Management & Business Process

Management Systems. Rio de Janeiro. Brasport. 2010.

THOM, Lucinéia Heloisa; CHIAO, Carolina; IOCHPE, Cirano. Padrões de Workflow

(60)

LABORATORIO APLICADO EM SISTEMAS DE RECOMENDAÇÃO - LASIR.

PROPOSTA DE UM SISTEMA DE RECOMENDAÇÃO GEOREFERENCIADA BASEADO EM FILTRAGEM COLABORATIVA. UFPA. 2011

THOM, Lucinéia Heloísa; SCHEIDT, Neiva; MOLZ, Kurt Werner. Uma metodologia

para modelagem de Sistemas de Workflow. Santa Cruz do Sul: Departamento de

Informática. Universidade de Santa Cruz do Sul, 2000.

HOLLINGSWORTH, David. Workflow Management Coalition - The Workflow Reference Model. Janeiro 1995.

(61)
(62)
(63)

63

UNIVERSIDADEFEDERALDOPARÁ Campus Universitário de Marabá

FACULDADE DE COMPUTAÇÃO – FACOM

SISTEMA DE RECOMENDAÇÃO BASEADO EM

FILTRAGEM COLABORATIVA

(64)

64 Sumário 1. Introdução ... 66 2. Objetivos ... 66 3. Metas ... 67 4. Equipe do projeto ... 68 5. Produção científica ... 68

6. LASIR objeto de estudo ... 69

7. Atividades ... 69

8. Cronograma de atividades ... 70

9. Mini cursos realizados ... 70

10. Acompanhamento das atividades ... 71

11. Elicitação dos Requisitos ... 71

11.1. Requisitos referentes ao cadastro de usuários: ...72 11.2. Cadastro Itens (Produtos/Serviços/Lugares) ...74 11.3. Efetuar busca ...77 11.4. Resultados da Busca...77

12. Aprovação dos Requisitos ... 79

13. Descrição dos casos de uso ... 79

14. Diagramas da modelagem dos casos de uso ... 80

15. Considerações finais ... 80

ANEXO I ... 81

(65)

65

ANEXO II ... 82

1. Fotos do dia de realização do mini curso Programação Java...82

ANEXO III ... 85

1 Requisitos Funcionais ...86 2 Requisitos Não-Funcionais ...87 3 Principais Casos de Uso...87 4 Concordância do Cliente / Representante do cliente ...88 ANEXO IV ... 89

1. DESCRIÇÃO DOS CASOS DE USO ...90

ANEXO V ... 97

1. Visão geral do sistema ...98 2. Efetuar Login ...99 3. Cadastro de Usuário ...99 4. Cadastro Itens (Produtos/Serviços/Lugares) ...100 5. Realizar Busca e Exibir Resultados ...101 6. Recomendar Item ...102

ANEXO VI ... 103

1. Diagrama Gerência de projetos ...104 1. Diagrama gerência de requisitos ...105

(66)

66

1. Introdução

O presente relatório tem por objetivo apresentar os resultados, no que diz respeito à realização das atividades do grupo de pesquisar LASIR. São apresentados também os totais das capacitações realizadas, como forma de manter a equipe atualizada, para exercer as atividades com um padrão de qualidade satisfatório e com o intuito de reduzir o tempo de realização das atividades.

2. Objetivos

2.1. Objetivo Gerais

 Propor um sistema web de recomendação para consulta de locais, produtos e/ou serviços, orientado por localização geográfica, onde o usuário possa valorizar a qualidade do serviço consultado a partir de comentários e/ou notas compartilhando-as com sua rede de contatos.

(67)

67  Criar um crawler que possa alimentar a base de dados do sistema, de forma automatizada, com os vários locais, produtos e serviços cadastrados da cidade.

 Implementar um protótipo do sistema para consulta dos locais, produtos e/ou serviços, restrito à cidade de Marabá, vinculados ao usuário a partir de um marcador no Google Maps.

 Implementar uma versão móvel, validada com experimentos fechados com usuários da plataforma Android.

3. Metas

O grupo de pesquisa, espera-se levar a prática os conhecimentos adquiridos em diferentes disciplinas do curso, em especial nas áreas de engenharia de software, programação, banco de dados, desenvolvimento web, usabilidade e sistemas distribuídos, em um ambiente que simule o desenvolvimento real de uma pequena fábrica de software.

A partir do tratamento empírico do estudo teórico, espera-se obter como resultado a modelagem de um sistema que permita à comunidade acadêmica da FACOM visualizar a situação atual de uma das tendências que mais cresce na internet, a do compartilhamento de informações, locais, produtos, serviços e trocas de conhecimentos numa crescente rede social em tempo real, acrescentado o fato de que o conhecimento adquirido durante o processo de desenvolvimento será documentado, servindo assim de base de conhecimento para os discentes da faculdade.

(68)

68

4. Equipe do projeto

Coordenação

Zenaide Carvalho da Silva Leila Weitzel

Bolsista de iniciação científica - Ufpa

Elton Santos da Silva

Apoio técnico superior - Ufpa

José Santos

Pesquisadores - Ufpa

Antonio Jhoseph Silva De Araújo Elton Santos Da Silva

Emaús Da Silva De Moraes Marcela Gomes Heringer

Marcilio Douglas Silva Marques Roberto Costa Nunes

Rogerio Carvalho Dos Santos Walter Fernando García Rodriguez

Colaboradores

Fabiana Moraes Silva Gabrielle Rodrigues Gomes Paline Alves Saraiva

Raul Freire Aguiar

(69)

69 O grupo LASIR no inicio das suas atividades produziu um artigo que foi submetido e aceito na XIV SEMINF (Semana de Informática da UFPA) & EIN (Escola Regional De Informática Norte) que ocorrera no período de 12 a 15 de Abril de 2011 no Centro de Eventos Benedito Nunes. A lista de artigos aceitos para serem apresentado no evento supracitado a qual inclui a produção do grupo pode ser

visualizada no link a seguir:

http://www.ufpa.br/seminf/index.php?option=com_content&view=article&id=58&Itemid= 54

6. LASIR objeto de estudo

Após iniciar suas atividades o grupo de pesquisa LASIR tornou-se objeto de estudo de dois acadêmicos para os trabalhos de conclusão de curso, os acadêmicos em questão são Walter Fernando García Rodriguez e Marcela Gomes Heringer.

7. Atividades

Para iniciar a investigação do objeto esboçado na seção 2, o Grupo de Pesquisa desenvolveu as seguintes atividades:

 Seleção de voluntários para a colaboração nas atividades de pesquisa do grupo;

 Levantamento bibliográfico sobre Sistemas de Recomendação e Filtragem Colaborativa;

(70)

70  Analise do projeto, visão e caso do negocio;

 Identificação e descrição de eventos básicos do Sistema;

 Pesquisa e adoção de uma metodologia ágil para o desenvolvimento “organizado” do processo de software;

 Estudo do modelo de processo de melhoria de software (MPS.BR alinhado com o nível G).

8. Cronograma de atividades

O cronograma de atividades do grupo de pesquisa foi elaborado dia 27 de Abril de 2011 com o objetivo de controlar e monitorar o andamento das atividades em relação ao tempo, e para garantir que a fase inicial finalizasse na data planejada. O cronograma de atividades esta disponível no anexo I deste relatório.

9. Mini cursos realizados

Em função das suas atividades o LASIR realizou dois mini cursos com o intuito de facilitar a compreensão dos colaboradores do grupo à cerca das atividades realizadas. Os mini cursos realizados foram respectivamente: Programação Java ministrado pelo acadêmico Antonio Jhoseph Silva De Araújo e o SCRUM

Metodologia ágil ministrado pelo acadêmico Walter Fernando García Rodriguez o

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