Complexo da Pampulha
Complexo da Pampulha
Complexo da Pampulha
Complexo da Pampulha
Belo Horizonte
Belo Horizonte
Belo Horizonte
Belo Horizonte −−−− MG
MG
MG
MG
Diane
Diane
Diane
Diane Lopes
Lopes
Lopes
Lopes
Laura Christie
Laura Christie
Laura Christie
Laura Christie
Thays
Thays
Thays
Thays Ianaze
Ianaze
Ianaze
Ianaze
Isabela Saldanha
Isabela Saldanha
Isabela Saldanha
Isabela Saldanha
História da Arquitetura
História da Arquitetura
História da Arquitetura
História da Arquitetura
Complexo da Pampulha
O Conjunto Arquitetônico da Pampulha foi projetado por Oscar Niemeyer e construído entre 1942 e 1944, a pedido de Jucelino Kubitschek, na ocasião prefeito de Belo Horizonte, MG.
Juscelino desejava desenvolver uma área ao norte da cidade, chamada Pampulha.
Encomendou então ao jovem e já reconhecido arquiteto,
Oscar Niemeyer o projeto de um conjunto de edíficios em torno do lago artificial da
Pampulha: um Cassino, uma Igreja, uma Casa de Baile, um Clube e um Hotel. À exceção do hotel, o conjunto se
concretizou com a
inauguração em 16 de maio de 1943, com a presença do
Presidente Getúlio Vargas e o governador do estado de
“Um dia Capanema me levou a Benedito Valadares,
governador de Minas Gerais, que pretendia construir
um cassino no ‘Acaba Mundo’. E foi nessa ocasião
que conheci Juscelino Kubitschek, candidato a
prefeito de Belo Horizonte. Fiz o projeto, que mostrei a
Benedito, mas o assunto só foi retomado meses
depois, quando JK, prefeito da cidade,novamente me
convocou. No dia combinado voltei a Belo Horizonte
com Rodrigo. Tornei a conversar com JK, que me
explicou. ‘Quero criar um bairro de lazer na Pampulha,
um bairro lindo como outro não existe no país. Com
cassino, clube, igreja e restaurante, e precisava do
projeto do cassino para amanhã’.
E o atendi, elaborando durante a noite no quarto do
Hotel Central o que me pedira.”
Igreja São Francisco de Assis
Igreja São Francisco de Assis
Igreja São Francisco de Assis
Igreja São Francisco de Assis
A Igreja São Francisco de Assis da
Pampulha, em Belo Horizonte, Minas
Gerais, foi inaugurada em 1943. E
o último prédio a ser inaugurado do
Conjunto Arquitetônico da Pampulha.
Projeto: faz novos experimentos em
concreto armado, abandonando a
laje sob pilotis e criando uma
abóboda parabólica em concreto,
até então só utilizada em hangares.
A abóbada na capela da Pampulha
seria ao mesmo estrutura e
fechamento, eliminando a
necessidade de alvenarias. Inicia
aquilo que seria a diretriz de toda
a sua obra: uma arquitetura onde
será preponderante a plasticidade
da estrutura de concreto armado
Fachadas
Fachadas
Fachadas
Fachadas
Fachada lateral e frontal
As linhas curvas da igreja
seduziram artistas e
arquitetos, mas
escandalizaram o acanhado
ambiente cultural da cidade,de
tal forma, que as autoridades
eclesiásticas não permitiram,
por muitos anos, a consagração
da capela devido à sua forma
inusitada e ao painel de
Portinari onde se vê um
cachorro representando um
lobo junto à São Francisco de
Assis, a igreja permaneceu
durante catorze anos proibida
ao culto. Aos olhos do
arcebispo Dom Antônio dos
Santos Cabral a igrejinha era
apenas um galpão.
É considerada a obra− prima
do conjunto. A Igreja da
Pampulha é tombada pelo
Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional
(Iphan), pelo Instituto
Estadual do Patrimônio
Histórico e Artístico de Minas
Gerais − Iepha/MG (em
1984)[3] e pela Gerência
do Patrimônio Municipal.
Interior
Interior
Interior
Interior
Seu interior abriga a Via Sacra,
constituída por catorze painéis de
Cândido Portinari, considerada uma
de suas obras mais significativas. Os
painéis externos são de Cândido
Portinari − painel figurativo e de
Paulo Werneck − painel abstrato. Os
jardins são assinados por Burle Marx.
Alfredo Ceschiatti esculpiu os baixos−
relevos em bronze do batistério.
Azulejaria
Azulejaria
Azulejaria
Azulejaria
Decorando o exterior da Igreja há na fachada um Painel de Azulejos, em tons azuis, de autoria de Cândido Portinari(1903−1962),
evocativo à São Francisco de Assis, o Santo
protetor dos animais.
Observamos que nas laterais da Igreja, fazendo parte
do telhado, há Painéis de Pastilhas, abstratos, do
artista Paulo Werneck (1907−1987), autor de
inúmeros outros trabalhos semelhantes no RJ.
Cassino
Cassino
Cassino
Cassino
ˆ Fiz este projeto em uma noite, não tive outra alternativa. Mas quando funcionava como cassino, cumpria bem suas finalidades, com seus mármores, suas colunas de aço inoxidável, e a burguesia a se exibir, elegante, pelas suas rampas.˜
˙ Oscar Niemeyer O Museu de Arte da Pampulha, antigo Cassino da Pampulha, integrante do Conjunto Arquitetônico da Pampulha, enfoca tendências artísticas variadas em mostras, pesquisa e conceituação. No seu acervo, obras da arte contemporânea brasileira.
Plantas Baixas
Plantas Baixas
Plantas Baixas
Plantas Baixas
O primeiro
cassino da
cidade, passou a
atrair jogadores
de todo o Brasil,
transformando a
vida noturna de
Belo Horizonte.
Como o
responsável pela
casa era Joaquim
Rolla, o cassino
levou a Belo
Horizonte algumas
das maiores
atrações de
shows musicais
internacionais.
1− acesso social 2− saguão 3− chapelaria 4− pista de dança 5− osquestra 6−depósito 7−camarim 8−camarim privado 9−vestiário 10−gerência 11−escada de serviço 12−restaurante 13−palco 14−copa/cozinha 15−refeitório 16−bar 17−salão de jogos
Os tempos de glória
do Cassino da
Pampulha duraram
pouco. Em 30 de
abril de 1946,
durante o governo
do General Gaspar
Dutra, o jogo foi
proibido em todo o
Brasil. Passou a
funcionar como museu
em 1957, quando
era conhecido como
"Palácio de
Burle Marx assina os jardins externos, que são decorados por três esculturas (de Ceschiatti, Zamoyski e José Pedrosa). Desde a reforma de 1996, suas instalações possuem biblioteca, loja de souvenirs, café e salas de multimídia.
Hoje o MAP possui um acervo de 1.600 obras[1], dentre elas, mostras da Arte Contemporânea brasileira, que enfocam variadas tendências artísticas. Um dos
destaques do acervo são as obras de Guignard. Seu acervo reúne obras de diversos artistas plásticos como Oswaldo Goeldi, Fayga Ostrower e Anna Letycia, obras de modernistas como Di Cavalcanti, Livio Abramo, Bruno Giorgi e Ceschiatti e dos contemporâneos Antonio Dias, Frans Krajcberg, Ado Malagoli, Iberê Camargo, Tomie Ohtake, Ivan Serpa, Milton Dacosta, Alfredo Volpi, Franz Weissmann, entre outros.
Casa do Baile
Casa do Baile
Casa do Baile
Casa do Baile
Inaugurada
em 1943,
acabou
desativada
em 1948
após o
fechamento
do Cassino
em 1946.
Planta baixa
Planta baixa
Planta baixa
Planta baixa
A casa de baile se
localiza em uma ilhota
artificial, acessada
por uma ponte de
onze metros. Se
destaca pelas formas
da fachada e
marquise sinuosa.
. Possui um salão de
255m², um auditório
de 53 lugares com
recursos multimídia,
salas de apoio
administrativo, ilha
digital com os
acervos documentais
disponíveis a
pesquisadores e ao
público em geral.
1−passarela 2−escultura 3−restaurante 4−orquestra 5−cozinha 6−refeitório 7−palco 8−vestiárioA Casa do Baile foi reaberta em
dezembro de 2002,
transformando−se em Centro de
Referência de Urbanismo,
Arquitetura e do Design.
A Casa recebe exposições
temporárias, a divulga publicações,
desenvolve seminários, encontros e
outros eventos relacionados às
A proposta deste centro é
a de organizar, documentar
e valorizar tanto os
espaços construídos e
simbólicos da cidade
quanto objetos que se
tornaram referência na
vida cotidiana de nossa
sociedade.
Iate
Iate
Iate
Iate Golf
Golf
Golf
Golf Club
Club
Club
Club
Construído em 1942 e
tombado em 1994 pelo
Iphan, a arquitetura do
Iate Golf Clube remete a
um barco que se lança
nas águas da Pampulha.
Os jardins são de
Plantas Baixas
Plantas Baixas
Plantas Baixas
Plantas Baixas
1−sala da espera 2−escritório 3−primeiros socorros 4−vestiário feminino 5−lavanderia 6−vestiário masculino 7−cabelereiro 8−hangar 9−saguão 10−salão 11−copa 12−cozinha13−mural de Burle Marx 14−palco
Parque Ecológico da Pampulha
Parque Ecológico da Pampulha
Parque Ecológico da Pampulha
Parque Ecológico da Pampulha
O Parque Ecológico Promotor Francisco
Lins do Rego, também conhecido como
Parque Ecológico da Pampulha, é um
grande parque localizado no bairro
Santa Amélia, na região da Pampulha,
em Belo Horizonte.
Foi inaugurado em 2004. São cerca
de 300 mil m2 que, juntamente ao
Jardim Zoológico e ao Jardim
Botânico, formam a segunda maior
área verde da cidade.
O parque possui cerca de três
mil árvores, entre espécies do
Cerrado, da Floresta Amazônica
e da Mata Atlântica.
O projeto foi realizado pelos
arquitetos Álvaro Hardy e
Gustavo Pena e conta com áreas
para ginástica e caminhada
ecológica, além de brinquedos
para crianças e lanchonete.
Cinco setores compõem o parque: esplanada, área reflorestada, área alagada, reserva de uso restrito e enseada. Nas áreas livres predominam árvores e gramas (não há
canteiros) e há o mínimo de construções. A principal edificação, o centro de apoio, é
composta por um volume branco de desenho conciso, ao qual se anexa uma varanda, com marquise apoiada em delgados pilares
arredondados.
O centro abriga a administração e possui um pequeno auditório. Diante de um espelho d água, e em meio ao cenário marcado pelo verde, o conjunto revela sua expressividade.