ITR - Informações Trimestrais - 30/06/ ALPARGATAS SA Versão : 2. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2. Balanço Patrimonial Ativo 3

(1)

Demonstração do Fluxo de Caixa 18

Demonstração do Resultado Abrangente 17

DMPL - 01/01/2013 à 30/06/2013 19

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido

Balanço Patrimonial Ativo 12

Motivos de Reapresentação 114

Balanço Patrimonial Passivo 13

Demonstração do Resultado 15

Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes 108

Pareceres e Declarações

Relatório da Revisão Especial - Sem Ressalva 112

Demonstração do Valor Adicionado 21

DMPL - 01/01/2012 à 30/06/2012 20

Notas Explicativas 48

Comentário do Desempenho 22

DFs Individuais

Balanço Patrimonial Ativo 3

Balanço Patrimonial Passivo 4

Dados da Empresa

Proventos em Dinheiro 2 Composição do Capital 1 Demonstração do Resultado 6 DMPL - 01/01/2012 à 30/06/2012 10 DMPL - 01/01/2013 à 30/06/2013 9

DFs Consolidadas

Demonstração do Valor Adicionado 11

Demonstração do Resultado Abrangente 7

Demonstração do Fluxo de Caixa 8

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido

Índice

(2)

Em Tesouraria Total 427.682 Preferenciais 6.163 Ordinárias 0 Total 6.163 Preferenciais 208.038 Do Capital Integralizado Ordinárias 219.644 Número de Ações (Mil) Trimestre Atual 30/06/2013

(3)

Reunião do Conselho de Administração

10/05/2013 Juros sobre Capital Próprio 19/06/2013 Ordinária 0,04505

15/03/2013 Juros sobre Capital Próprio 17/04/2013 Preferencial 0,05972

Reunião do Conselho de Administração 15/03/2013 Dividendo 17/04/2013 Ordinária 0,06300 Reunião do Conselho de Administração 15/03/2013 Dividendo 17/04/2013 Preferencial 0,06931

Evento Aprovação Provento Início Pagamento Espécie de Ação Classe de Ação Provento por Ação

(4)

1.02.01.08.02 Créditos com Controladas 28 4.536

1.02.01.08 Créditos com Partes Relacionadas 28 4.536

1.02.01.09 Outros Ativos Não Circulantes 54.167 55.011

1.02.01.09.04 Depósitos Judiciais 11.679 11.685

1.02.01.09.03 Depósitos Compulsórios 269 269

1.02 Ativo Não Circulante 1.149.612 891.821

1.01.08.03.05 Outros 1.579 7.211

1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 87.830 92.435

1.02.01.06.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 33.635 32.888

1.02.01.06 Tributos Diferidos 33.635 32.888

1.02.01.09.05 Tributos a Recuperar 8.116 8.609

1.02.03 Imobilizado 452.098 362.923

1.02.02.01.04 Outras Participações Societárias 195 195

1.02.03.01 Imobilizado em Operação 204.668 188.057

1.02.04 Intangível 69.236 77.323

1.02.03.03 Imobilizado em Andamento 247.430 174.866

1.02.01.09.07 Outras Contas a Receber 21.231 21.576

1.02.01.09.06 Contas a Receber de Venda de Controlada 12.872 12.872

1.02.02 Investimentos 540.448 359.140

1.02.02.01.02 Participações em Controladas 540.253 358.945

1.02.02.01 Participações Societárias 540.448 359.140

1.02.04.01 Intangíveis 69.236 77.323

1.01.02.01.02 Títulos Disponíveis para Venda 417.388 458.833

1.01.02.01 Aplicações Financeiras Avaliadas a Valor Justo 417.388 458.833

1.01.03 Contas a Receber 523.322 604.367

1.01.04 Estoques 300.719 248.323

1.01.03.01 Clientes 523.322 604.367

1 Ativo Total 2.623.313 2.348.309

1.01.08.03.04 Ganhos não Realizados em Operações com Derivativos 24.895 0

1.01 Ativo Circulante 1.473.701 1.456.488

1.01.02 Aplicações Financeiras 417.388 458.833

1.01.01 Caixa e Equivalentes de Caixa 136.702 82.533

1.01.08.03 Outros 31.494 24.901

1.01.08 Outros Ativos Circulantes 31.494 24.901

1.01.08.03.01 Adiantamento a Fornecedores 1.726 1.515

1.01.08.03.03 Dividendos a Receber 0 12.252

1.01.08.03.02 Contas a Receber Funcionários 3.294 3.923

1.01.06.01 Tributos Correntes a Recuperar 42.904 33.968

1.01.06 Tributos a Recuperar 42.904 33.968

1.01.07 Despesas Antecipadas 21.172 3.563

1.01.07.02 Despesas Antecipadas com Propaganda 16.453 2.512

1.01.07.01 Despesas Antecipadas 4.719 1.051

(Reais Mil)

Código da Conta

Descrição da Conta Trimestre Atual

30/06/2013

Exercício Anterior 31/12/2012

(5)

2.02.02.02.04 Tributos com Exigibilidade Suspensa e Outros 127.027 114.109

2.02.02.02.03 Outros Passivos 6.331 5.961

2.02.02.02 Outros 233.007 121.829

2.02.02.02.07 Contas a Pagar p/ Aquisição de Participação Societária 97.890 0

2.02.02.02.06 Parcelamento Tributário - Lei 11.941/09 874 874

2.02.02.02.05 Provisões para Beneficios a Empregados 885 885

2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 157.197 64.581

2.02 Passivo Não Circulante 409.291 205.395

2.01.06.01.02 Provisões Previdenciárias e Trabalhistas 5.746 5.851

2.02.02 Outras Obrigações 233.007 121.829

2.02.01.01.01 Em Moeda Nacional 157.197 64.581

2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos 157.197 64.581

2.03.02.05 Ações em Tesouraria -43.122 -42.828

2.03.02 Reservas de Capital 125.767 125.028

2.03.01 Capital Social Realizado 624.610 562.158

2.03.02.08 Deságio na Venda de Ações em Tesouraria -14.781 -14.556

2.03.02.07 Outras Reservas 177.739 177.739

2.02.04.01.01 Provisões Fiscais 5.002 5.149

2.02.04.01 Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis 19.087 18.985

2.02.04 Provisões 19.087 18.985

2.03 Patrimônio Líquido 1.746.271 1.655.624

2.02.04.01.04 Provisões Cíveis 3.605 3.356

2.01.02 Fornecedores 296.242 280.840

2.01.01.02.01 Salários e Encargos Sociais 72.943 65.301

2.01.02.01 Fornecedores Nacionais 165.614 181.043

2.01.03 Obrigações Fiscais 6.140 11.031

2.01.02.02 Fornecedores Estrangeiros 130.628 99.797

2.01.01.02 Obrigações Trabalhistas 72.943 65.301

2 Passivo Total 2.623.313 2.348.309

2.01 Passivo Circulante 467.751 487.290

2.01.01.01 Obrigações Sociais 7.270 8.535

2.01.01 Obrigações Sociais e Trabalhistas 80.213 73.836

2.01.03.01 Obrigações Fiscais Federais 2.158 5.180

2.01.05.02 Outros 38.287 46.131

2.01.05.02.01 Dividendos e JCP a Pagar 1.966 1.725

2.01.06 Provisões 5.746 5.851

2.01.05.02.04 Provisões e Outras Obrigações 36.321 44.406

2.01.03.01.02 Outras Obrigações Fiscais 1.871 5.180

2.01.03.01.01 Imposto de Renda e Contribuição Social a Pagar 287 0

2.01.03.02 Obrigações Fiscais Estaduais 3.982 5.851

(Reais Mil)

30/06/2013

(6)

2.03.04.07 Reserva de Incentivos Fiscais 686.147 625.892

2.03.04.05 Reserva de Retenção de Lucros 309.815 313.385

2.03.06 Ajustes de Avaliação Patrimonial 31.032 32.254

2.03.04.08 Dividendo Adicional Proposto 0 25.300

2.03.07 Ajustes Acumulados de Conversão -80.776 -78.069

2.03.04.01 Reserva Legal 49.676 49.676

2.03.02.09 Opções Outorgadas Reconhecidas 5.931 4.673

2.03.04 Reservas de Lucros 1.045.638 1.014.253

(Reais Mil)

30/06/2013

(7)

3.06.02 Despesas Financeiras -22.210 -30.504 -11.831 -17.739

3.06.02.01 Variação Cambial -13.269 -16.768 -7.295 -8.738

3.06.02.02 Perdas em Operações com Derivativos -3.621 -3.621 0 0

3.06.01.03 Outras Receitas Financeiras 8.595 18.293 14.313 31.813

3.06.01 Receitas Financeiras 46.687 65.016 24.003 43.555

3.06.01.01 Variação Cambial 11.522 14.056 9.690 11.742

3.06.01.02 Ganhos em Operações com Derivativos 26.570 32.667 0 0

3.08.02 Diferido -4.163 747 -4.670 -3.983

3.09 Resultado Líquido das Operações Continuadas 70.488 162.837 61.438 139.603

3.11 Lucro/Prejuízo do Período 70.488 162.837 61.438 139.603

3.08.01 Corrente -2.643 -16.704 3.014 -3.688

3.06.02.03 Outras Despesas Financeiras -5.320 -10.115 -4.536 -9.001

3.07 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro 77.294 178.794 63.094 147.274

3.08 Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro -6.806 -15.957 -1.656 -7.671

3.99 Lucro por Ação - (Reais / Ação)

3.03 Resultado Bruto 247.216 499.661 219.228 438.106

3.04 Despesas/Receitas Operacionais -194.399 -355.379 -168.306 -316.648

3.04.01 Despesas com Vendas -139.329 -265.124 -139.510 -257.457

3.06 Resultado Financeiro 24.477 34.512 12.172 25.816

3.01 Receita de Venda de Bens e/ou Serviços 568.067 1.129.502 496.849 981.822

3.02 Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos -320.851 -629.841 -277.621 -543.716

3.04.02 Despesas Gerais e Administrativas -39.580 -75.108 -33.532 -65.422

3.04.05.02 Outras Despesas Operacionais -13.636 -21.598 -11.066 -14.766

3.04.06 Resultado de Equivalência Patrimonial 2.408 15.104 19.978 22.393

3.05 Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos 52.817 144.282 50.922 121.458

3.04.04 Outras Receitas Operacionais 942 1.753 847 8.651

3.04.05 Outras Despesas Operacionais -18.840 -32.004 -16.089 -24.813

3.04.05.01 Amortização do Intangivel -5.204 -10.406 -5.023 -10.047

(Reais Mil)

01/04/2013 à 30/06/2013 Acumulado do Atual Exercício 01/01/2013 à 30/06/2013 Igual Trimestre do Exercício Anterior 01/04/2012 à 30/06/2012 Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2012 à 30/06/2012

(8)

4.02 Outros Resultados Abrangentes 5.940 -2.707 4.650 561 4.02.01 Ganhos/Perdas na Conversão de Demonstrações Financeiras de Controladas do

Exterior

5.940 -2.707 4.650 561

4.03 Resultado Abrangente do Período 76.428 160.130 66.088 140.164

4.01 Lucro Líquido do Período 70.488 162.837 61.438 139.603

(Reais Mil)

(9)

6.01.02.09 Outros -91 -3.086

6.01.02.08 Pagamento IR/CSLL -12.256 -8.035

6.02 Caixa Líquido Atividades de Investimento -112.748 10.632

6.02.02 Aquisição de Imobilizado, Intangível -102.219 -65.370

6.02.01 Aquisição de Investimentos -68.316 -96

6.01.02.04 Tributos a Recuperar -8.443 -17.339

6.05.02 Saldo Final de Caixa e Equivalentes 136.702 169.357

6.01.02.05 Fornecedores 15.402 56.985

6.01.02.07 Salários e Encargos Sociais 6.377 6.755

6.01.02.06 Tributos a Pagar 7.702 15.895

6.03.04 Pagamento de Dividendos e Juros s/ Capital Próprio -66.588 -23.803

6.03.02 Amortização de Empréstimos e Financiamentos - Principal -79.137 -76.480

6.03.05 Aquisição de Ações p/ Tesouraria, líquido -518 0

6.05.01 Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 82.533 163.131

6.05 Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes 54.169 6.226

6.02.05 Recebimento de Dividendos e Juros s/ Capital Próprio 12.252 0

6.02.04 Recebimentos por Venda do Investimento 2.000 5.650

6.02.06 Compra de Participação de não Controladores -8.096 -10.870

6.03.01 Captação de Empréstimos e Financiamentos 141.618 33.746

6.03 Caixa Líquido Atividades de Financiamento -4.625 -66.537

6.01.01.04 Resultado da Equivalência Patrimonial -15.104 -22.393

6.01.01.03 Resultado Venda/Baixa do imobilizado 1.389 1.271

6.01.01.05 Juros, Var. Monet. e Cambiais -3.213 -6.860

6.01.01.07 Imposto de Renda e Contrib. Social Diferidos -747 3.983

6.01.01.06 Provisões p/ Riscos Trib., Cíveis e Trab 4.124 5.600

6.01 Caixa Líquido Atividades Operacionais 171.542 62.131

6.01.02.03 Despesas Antecipadas -17.609 -11.683

6.01.01 Caixa Gerado nas Operações 157.164 144.886

6.01.01.02 Depreciação e Amortização 22.478 20.255

6.01.01.01 Lucro Líquido do Período 162.837 139.603

6.01.01.14 Prov. p/ Perda no Imobilizado/Intangível "Impairment" -118 0

6.01.01.13 Outorga de Opções de Compra de Ações 1.257 863

6.01.02 Variações nos Ativos e Passivos 14.378 -82.755

6.01.02.02 Estoques -56.281 -86.541

6.01.02.01 Contas a Receber de Clientes 79.577 -35.706

6.01.01.09 Provisão (Reversão) para Créditos Liquid. Duvidosa 1.468 1.887

6.01.01.08 Tributos com Exigibilidade Suspensa 9.475 4.406

6.01.01.10 Amortização Empr. e Financ. - Encargos -5.672 -4.431

6.01.01.12 Provisão (Reversão) para Perdas nos Estoques 3.885 702

6.01.01.11 Ganhos não Realizados em Operações com Derivativos -24.895 0

(Reais Mil)

Descrição da Conta Acumulado do Atual

Exercício 01/01/2013 à 30/06/2013

Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2012 à 30/06/2012

(10)

5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 162.837 -2.707 160.130

5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 162.837 0 162.837

5.04.07 Juros sobre Capital Próprio 0 0 0 -41.700 0 -41.700

5.04.08 Ágio gerado em virtude do aumento da participação na controlada

0 0 -3.392 0 0 -3.392

5.05.02 Outros Resultados Abrangentes 0 0 0 0 -2.707 -2.707

5.06.01 Constituição de Reservas 0 0 122.359 -122.359 0 0

5.06.04 Realização de Outros Resultados Abrangentes 0 0 0 1.222 -1.222 0

5.05.02.04 Ajustes de Conversão do Período 0 0 0 0 -2.707 -2.707

5.06 Mutações Internas do Patrimônio Líquido 0 0 122.359 -121.137 -1.222 0

5.07 Saldos Finais 624.610 125.767 1.045.638 0 -49.744 1.746.271

5.03 Saldos Iniciais Ajustados 562.158 125.028 1.014.253 0 -45.815 1.655.624

5.04 Transações de Capital com os Sócios 62.452 739 -90.974 -41.700 0 -69.483

5.04.06 Dividendos 0 0 -25.130 0 0 -25.130

5.01 Saldos Iniciais 562.158 125.028 1.014.253 0 -45.815 1.655.624

5.04.04 Ações em Tesouraria Adquiridas 0 -605 0 0 0 -605

5.04.05 Ações em Tesouraria Vendidas 0 87 0 0 0 87

5.04.01 Aumentos de Capital 62.452 0 -62.452 0 0 0

5.04.03 Opções Outorgadas Reconhecidas 0 1.257 0 0 0 1.257

(Reais Mil)

Descrição da Conta Capital Social Integralizado

Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria

Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados

Outros Resultados Abrangentes

(11)

5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 139.603 0 139.603

5.05.02 Outros Resultados Abrangentes 0 0 0 0 561 561

0 0 -4.634 0 0 -4.634

5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 139.603 561 140.164

5.06.01 Constituição de Reservas 0 0 96.617 -96.617 0 0

5.06.04 Realização de Outros Resultados Abrangentes 0 0 0 414 -414 0

5.05.02.04 Ajustes de Conversão do Período 0 0 0 0 561 561

5.06 Mutações Internas do Patrimônio Líquido 0 0 96.617 -96.203 -414 0

5.07 Saldos Finais 562.158 127.377 914.659 0 -33.425 1.570.769

5.03 Saldos Iniciais Ajustados 518.922 126.514 865.824 0 -33.572 1.477.688

5.01 Saldos Iniciais 518.922 126.514 865.824 0 -33.572 1.477.688

5.04.07 Juros sobre Capital Próprio 0 0 0 -43.400 0 -43.400

5.04 Transações de Capital com os Sócios 43.236 863 -47.782 -43.400 0 -47.083

5.04.06 Dividendos 0 0 88 0 0 88

5.04.03 Opções Outorgadas Reconhecidas 0 863 0 0 0 863

5.04.01 Aumentos de Capital 43.236 0 -43.236 0 0 0

(Reais Mil)

Descrição da Conta Capital Social Integralizado

Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados

(12)

7.08.01.02 Benefícios 33.677 27.895

7.08.01.01 Remuneração Direta 162.505 144.196

7.08.02 Impostos, Taxas e Contribuições 147.990 130.986

7.08.01.03 F.G.T.S. 10.877 9.452

7.08.01 Pessoal 207.059 181.543

7.06.03.01 Outros 11 16

7.08.04.03 Lucros Retidos / Prejuízo do Período 121.137 96.203

7.08 Distribuição do Valor Adicionado 582.698 497.184

7.07 Valor Adicionado Total a Distribuir 582.698 497.184

7.08.03.03 Outras 19.048 13.746

7.08.03.02 Aluguéis 15.472 13.739

7.08.04.01 Juros sobre o Capital Próprio 41.700 43.400

7.08.04 Remuneração de Capitais Próprios 162.837 139.603

7.08.03.01 Juros 30.292 17.567

7.08.02.02 Estaduais 23.226 34.024

7.08.02.01 Federais 124.142 96.408

7.08.03 Remuneração de Capitais de Terceiros 64.812 45.052

7.08.02.03 Municipais 622 554

7.02 Insumos Adquiridos de Terceiros -791.736 -730.845

7.01.04 Provisão/Reversão de Créds. Liquidação Duvidosa 484 -1.110

7.02.02 Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros -297.548 -309.304

7.02.01 Custos Prods., Mercs. e Servs. Vendidos -488.077 -419.534

7.01 Receitas 1.316.781 1.182.320

7.06.03 Outros 11 16

7.01.02 Outras Receitas 721 8.854

7.01.01 Vendas de Mercadorias, Produtos e Serviços 1.315.576 1.174.576

7.02.03 Perda/Recuperação de Valores Ativos -4.032 -853

7.06 Vlr Adicionado Recebido em Transferência 80.131 65.964

7.05 Valor Adicionado Líquido Produzido 502.567 431.220

7.06.02 Receitas Financeiras 65.016 43.555

7.06.01 Resultado de Equivalência Patrimonial 15.104 22.393

7.03 Valor Adicionado Bruto 525.045 451.475

7.02.04 Outros -2.079 -1.154

7.04.01 Depreciação, Amortização e Exaustão -22.478 -20.255

7.04 Retenções -22.478 -20.255

(Reais Mil)

Exercício 01/01/2013 à 30/06/2013

(13)

1.02.01.09.03 Depósitos Compulsórios 269 269

1.02.01.09 Outros Ativos Não Circulantes 83.306 77.346

1.02.01.09.04 Depósitos Judiciais 12.114 12.203

1.02.01.09.06 Contas a Receber de Venda de Controlada 12.872 12.872

1.02.01.09.05 Tributos a Recuperar 33.925 28.300

1.02 Ativo Não Circulante 1.148.313 901.742

1.01.08.03.04 Outros Ativos 3.901 8.835

1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 133.941 129.900

1.02.01.06.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 50.635 52.554

1.02.01.06 Tributos Diferidos 50.635 52.554 1.02.03.01 Imobilizado em Operação 328.930 305.948 1.02.03 Imobilizado 586.381 494.369 1.02.03.03 Imobilizado em Andamento 257.451 188.421 1.02.04.01 Intangíveis 237.159 243.909 1.02.04 Intangível 237.159 243.909 1.02.02 Investimentos 190.832 33.564

1.02.01.09.07 Outras Contas a Receber 24.126 23.702

1.02.02.01 Participações Societárias 190.832 33.564

1.02.02.01.04 Outras Participações Societárias 195 195

1.02.02.01.01 Participações em Coligadas 190.637 33.369

1.02.04.01.02 Intangíveis 237.159 243.909

1.01.02.01.02 Títulos Disponíveis para Venda 444.965 494.078

1.01.02.01 Aplicações Financeiras Avaliadas a Valor Justo 444.965 494.078

1.01.03.01 Clientes 669.723 694.169

1.01.03 Contas a Receber 669.723 694.169

1 Ativo Total 3.112.175 2.740.729

1.01.08.03.03 Ganhos não Realizados em Operações com Derivativos 24.895 0

1.01.01 Caixa e Equivalentes de Caixa 194.044 122.830

1.01 Ativo Circulante 1.963.862 1.838.987

1.01.04 Estoques 522.291 443.938

1.01.08.03 Outros 42.075 22.928

1.01.08 Outros Ativos Circulantes 42.075 22.928

1.01.08.03.02 Contas a Receber Funcionários 3.543 4.243

1.01.08.03.01 Adiantamento Fornecedores 9.736 9.850

1.01.07.02 Despesas Antecipadas com Propaganda 16.592 2.589

1.01.06.01 Tributos Correntes a Recuperar 63.350 54.461

1.01.06 Tributos a Recuperar 63.350 54.461 1.01.07.01 Despesas Antecipadas 10.822 3.994 1.01.07 Despesas Antecipadas 27.414 6.583

(Reais Mil)

30/06/2013

(14)

2.02.01.03 Financiamento por Arrendamento Financeiro 0 7

2.02.01.01.02 Em Moeda Estrangeira 9.382 45.760

2.02.02.02.03 Obrigações Negociadas de Controladas 61.204 60.773

2.02.02.02 Outros 300.363 188.257

2.01.06 Provisões 8.664 11.383

2.02 Passivo Não Circulante 499.321 324.372

2.02.04.01.01 Provisões Fiscais 10.644 10.587

2.03 Patrimônio Líquido Consolidado 1.746.271 1.660.898

2.02.04.01.04 Provisões Cíveis 4.105 3.885

2.02.02.02.06 Parcelamento Tributário - Lei 11.941/09 874 874

2.02.02.02.05 Provisões para Beneficios a Empregados 3.605 3.104

2.02.02.02.04 Tributos com Exigibilidade Suspensa 127.027 114.109

2.02.04 Provisões 32.379 25.768

2.02.02.02.08 Contas a Pagar p/ Aquisição de Participação Societária 97.890 0

2.02.02.02.07 Outras Obrigações 9.763 9.397

2.01.02.01 Fornecedores Nacionais 184.578 198.220

2.01.02 Fornecedores 404.069 359.079

2.01.02.02 Fornecedores Estrangeiros 219.491 160.859

2.01.03.01 Obrigações Fiscais Federais 12.678 7.395

2.01.03 Obrigações Fiscais 16.436 13.496

2.01.01.02 Obrigações Trabalhistas 108.089 90.419

2 Passivo Total 3.112.175 2.740.729

2.01.05.02.05 Provisões e Outras Obrigações 74.728 60.217

2.01 Passivo Circulante 866.583 755.459

2.01.01.01 Obrigações Sociais 18.265 19.047

2.01.01 Obrigações Sociais e Trabalhistas 126.354 109.466

2.01.03.01.01 Imposto de Renda e Contribuição Social a Pagar 1.777 149

2.01.04.03 Financiamento por Arrendamento Financeiro 7 72

2.01.05.02 Outros 88.086 73.629

2.01.05.02.04 Obrigações Negociadas de Controladas 11.392 11.687

2.01.05.02.01 Dividendos e JCP a Pagar 1.966 1.725

2.01.04.01.02 Em Moeda Estrangeira 181.844 118.733

2.01.03.02 Obrigações Fiscais Estaduais 3.758 6.101

2.01.03.01.02 Outras Obrigações Fiscais 10.901 7.246

2.01.04 Empréstimos e Financiamentos 222.974 188.406 2.01.04.01.01 Em Moeda Nacional 41.123 69.601 2.01.04.01 Empréstimos e Financiamentos 222.967 188.334

(Reais Mil)

30/06/2013

(15)

2.03.04.05 Reserva de Retenção de Lucros 309.815 313.385

2.03.04.01 Reserva Legal 49.676 49.676

2.03.04 Reservas de Lucros 1.045.638 1.014.253

2.03.04.07 Reserva de Incentivos Fiscais 686.147 625.892

2.03.07 Ajustes Acumulados de Conversão -80.776 -78.069

2.03.06 Ajustes de Avaliação Patrimonial 31.032 32.254

2.03.04.08 Dividendo Adicional Proposto 0 25.300

2.03.09 Participação dos Acionistas Não Controladores 0 5.274

2.03.02 Reservas de Capital 125.767 125.028

2.03.01 Capital Social Realizado 624.610 562.158

2.03.02.09 Opções Outorgadas Reconhecidas 5.931 4.673

2.03.02.08 Deságio na venda de ações em Tesouraria -14.781 -14.556

2.03.02.07 Outras Reservas de Capital 177.739 177.739

2.03.02.05 Ações em Tesouraria -43.122 -42.828

(Reais Mil)

30/06/2013

(16)

3.06.02.01 Variação Cambial -13.731 -15.956 -9.718 -12.670

3.06.02.02 Perdas em Operações com Derivativos -3.621 -3.621 0 0

3.06.02.03 Outras Despesas Financeiras -17.313 -32.527 -14.030 -26.324

3.06.02 Despesas Financeiras -34.665 -52.104 -23.748 -38.994

3.06.01.01 Variação Cambial 11.997 15.134 8.867 11.430

3.06.01.02 Ganhos em Operações com Derivativos 26.570 32.667 0 0

3.06.01.03 Outras Receitas Financeiras 9.936 20.698 15.890 34.636

3.07 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro 84.505 187.775 52.491 141.284

3.11 Lucro/Prejuízo Consolidado do Período 70.488 162.589 61.910 140.153

3.11.01 Atribuído a Sócios da Empresa Controladora 70.488 162.837 61.438 139.603

3.09 Resultado Líquido das Operações Continuadas 70.488 162.589 61.910 140.153

3.08 Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro -14.017 -25.186 9.419 -1.131

3.08.01 Corrente -4.658 -22.694 1.978 -8.338

3.08.02 Diferido -9.359 -2.492 7.441 7.207

3.04 Despesas/Receitas Operacionais -281.479 -519.246 -261.819 -466.754

3.04.01 Despesas com Vendas -207.647 -387.050 -204.392 -363.835

3.04.02 Despesas Gerais e Administrativas -46.207 -88.141 -39.853 -77.007

3.03 Resultado Bruto 352.146 690.626 313.301 600.966

3.06.01 Receitas Financeiras 48.503 68.499 24.757 46.066

3.01 Receita de Venda de Bens e/ou Serviços 831.127 1.596.051 727.294 1.376.233

3.02 Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos -478.981 -905.425 -413.993 -775.267

3.04.06 Resultado de Equivalência Patrimonial -8.403 -8.814 -2.075 -5.804

3.05 Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos 70.667 171.380 51.482 134.212

3.06 Resultado Financeiro 13.838 16.395 1.009 7.072

3.04.05.02 Outras Despesas Operacionais -16.338 -27.591 -17.939 -24.653

3.04.04 Outras Receitas Operacionais 3.285 4.630 8.257 16.176

3.04.05 Outras Despesas Operacionais -22.507 -39.871 -23.756 -36.284

3.04.05.01 Amortização do Intangível -6.169 -12.280 -5.817 -11.631

(Reais Mil)

(17)

3.11.02 Atribuído a Sócios Não Controladores 0 -248 472 550 3.99 Lucro por Ação - (Reais / Ação)

(Reais Mil)

(18)

4.02.01 Ganhos/Perdas na Conversão de Demonstrações Financeiras de Controladas do Exterior

3.741 -2.541 5.519 888

4.03 Resultado Abrangente Consolidado do Período 74.229 160.048 67.429 141.041

4.03.01 Atribuído a Sócios da Empresa Controladora 76.428 160.130 66.088 140.164

4.03.02 Atribuído a Sócios Não Controladores -2.199 -82 1.341 877

4.02 Outros Resultados Abrangentes 3.741 -2.541 5.519 888

4.01 Lucro Líquido Consolidado do Período 70.488 162.589 61.910 140.153

(Reais Mil)

(19)

6.02 Caixa Líquido Atividades de Investimento -121.494 -16.918

6.01.02.09 Outros 15.665 30.891

6.02.01 Aquisição de Investimentos -67.500 0

6.02.02 Aquisição de Imobilizado, Intangível -115.473 -74.455

6.01.02.05 Fornecedores 42.328 57.146

6.01.02.04 Tributos a Recuperar -14.337 -18.856

6.01.02.06 Tributos a Pagar 24.155 6.747

6.01.02.08 Pagamento IR/CSLL -21.360 -14.816

6.01.02.07 Salários e Encargos Sociais 16.579 15.014

6.02.04 Recebimentos por Venda de Investimento 0 5.650

6.03.06 Aquisição de Ações p/ Tesouraria, líquido -518 0

6.03.05 Compra de Participação de não Controladores -8.096 -10.870

6.04 Variação Cambial s/ Caixa e Equivalentes 1.818 1.602

6.05.01 Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 122.830 222.210

6.05 Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes 71.214 -9.893

6.03.01 Captação Empréstimos e Financiamentos 196.928 134.101

6.03 Caixa Líquido Atividades de Financiamento 2.977 -50.579

6.03.02 Amortização Empr. e Financ. - Principal -114.408 -144.479

6.03.04 Amortização por Reestruturação de Dívida de Controlada -4.341 -5.528

6.03.03 Pagamento de Dividendos e Juros s/ Capital Próprio -66.588 -23.803

6.05.02 Saldo Final de Caixa e Equivalentes 194.044 212.317

6.01.01.04 Resultado da Equivalência Patrimonial 8.814 5.804

6.01.01.03 Resultado na Venda/Baixa do Imobilizado 1.552 4.220

6.01.01.05 Juros, Var. Monet. e Cambiais 8.926 3.978

6.01.01.07 Imposto de Renda e Contrib. Social Diferidos 2.492 -7.207

6.01.01.06 Provisões p/ Riscos Trib., Cíveis e Trab. 6.992 6.527

6.01 Caixa Líquido Atividades Operacionais 187.913 56.002

6.01.02.03 Despesas Antecipadas -20.639 -12.254

6.01.01 Caixa Gerado nas Operações 202.589 184.349

6.01.01.02 Depreciação e Amortização 31.704 29.014

6.01.01.01 Lucro Líquido do Período 162.589 140.153

6.01.01.14 Prov. p/ Perda no Imobilizado/Intangível "Impairment" -118 1.498

6.01.01.13 Outorga de Opções de Compra de Ações 1.257 863

6.01.02 Variações nos Ativos e Passivos -14.676 -128.347

6.01.02.02 Estoques -81.808 -120.397

6.01.02.01 Contas a Receber de Clientes 24.741 -71.822

6.01.01.09 Prov. (Rev) p/ Créditos Liq. Duvidosa 3.390 3.381

6.01.01.08 Tributos com Exigibilidade Suspensa 9.475 4.406

6.01.01.10 Provisão (Reversão) para Perdas nos Estoques 5.051 758

6.01.01.12 Ganhos não Realizados em Operações com Derivativos -24.895 0

6.01.01.11 Amortização de Encargos Empréstimos e Financ. -14.640 -9.046

(Reais Mil)

Exercício 01/01/2013 à 30/06/2013

(20)

5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 162.837 -2.707 160.130 -82 160.048

5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 162.837 0 162.837 -248 162.589

0 0 -3.392 0 0 -3.392 0 -3.392

5.07 Saldos Finais 624.610 125.767 1.045.638 0 -49.744 1.746.271 0 1.746.271

5.04.08 Compra de Participação de não Controladores

0 0 0 0 0 0 -4.704 -4.704

5.06.01 Constituição de Reservas 0 0 122.359 -122.359 0 0 -488 -488

5.06.04 Realização de Outros Resultados Abrangentes

0 0 0 1.222 -1.222 0 0 0

5.06 Mutações Internas do Patrimônio Líquido 0 0 122.359 -121.137 -1.222 0 -488 -488

5.05.02 Outros Resultados Abrangentes 0 0 0 0 -2.707 -2.707 166 -2.541

5.05.02.04 Ajustes de Conversão do Período 0 0 0 0 -2.707 -2.707 166 -2.541

5.03 Saldos Iniciais Ajustados 562.158 125.028 1.014.253 0 -45.815 1.655.624 5.274 1.660.898

5.04 Transações de Capital com os Sócios 62.452 739 -90.974 -41.700 0 -69.483 -4.704 -74.187

5.04.07 Juros sobre Capital Próprio 0 0 0 -41.700 0 -41.700 0 -41.700

5.01 Saldos Iniciais 562.158 125.028 1.014.253 0 -45.815 1.655.624 5.274 1.660.898

5.04.01 Aumentos de Capital 62.452 0 -62.452 0 0 0 0 0

5.04.05 Ações em Tesouraria Vendidas 0 87 0 0 0 87 0 87

5.04.06 Dividendos 0 0 -25.130 0 0 -25.130 0 -25.130

5.04.03 Opções Outorgadas Reconhecidas 0 1.257 0 0 0 1.257 0 1.257

5.04.04 Ações em Tesouraria Adquiridas 0 -605 0 0 0 -605 0 -605

(Reais Mil)

Descrição da Conta Capital Social

Integralizado

Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos

Acumulados

Patrimônio Líquido Participação dos Não

Controladores

Patrimônio Líquido Consolidado

(21)

5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 139.603 561 140.164 877 141.041

5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 139.603 0 139.603 550 140.153

5.07 Saldos Finais 562.158 127.377 914.659 0 -33.425 1.570.769 6.812 1.577.581

0 0 -4.634 0 0 -4.634 0 -4.634

5.05.02 Outros Resultados Abrangentes 0 0 0 0 561 561 327 888

5.06.01 Constituição de Reservas 0 0 96.617 -96.617 0 0 0 0

5.06.04 Realização de Outros Resultados Abrangentes

0 0 0 414 -414 0 0 0

5.05.02.04 Ajustes de Conversão do Período 0 0 0 0 561 561 327 888

5.06 Mutações Internas do Patrimônio Líquido 0 0 96.617 -96.203 -414 0 0 0

5.03 Saldos Iniciais Ajustados 518.922 126.514 865.824 0 -33.572 1.477.688 12.171 1.489.859

5.04 Transações de Capital com os Sócios 43.236 863 -47.782 -43.400 0 -47.083 -6.236 -53.319

5.04.08 Compra de Participação de não Controladores

0 0 0 0 0 0 -6.236 -6.236

5.01 Saldos Iniciais 518.922 126.514 865.824 0 -33.572 1.477.688 12.171 1.489.859

5.04.06 Dividendos 0 0 88 0 0 88 0 88

5.04.07 Juros sobre Capital Próprio 0 0 0 -43.400 0 -43.400 0 -43.400

5.04.01 Aumentos de Capital 43.236 0 -43.236 0 0 0 0 0

5.04.03 Opções Outorgadas Reconhecidas 0 863 0 0 0 863 0 863

(Reais Mil)

Descrição da Conta Capital Social

Integralizado

Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos

Acumulados

Patrimônio Líquido Participação dos Não

Controladores

Patrimônio Líquido Consolidado

(22)

7.08.01.03 F.G.T.S. 11.576 10.081

7.08.01.02 Benefícios 40.833 34.471

7.08.02.01 Federais 229.316 173.948

7.08.02 Impostos, Taxas e Contribuições 258.199 213.110

7.08.01.01 Remuneração Direta 277.746 249.914

7.07 Valor Adicionado Total a Distribuir 840.730 713.025

7.08.04.04 Part. Não Controladores nos Lucros Retidos -248 550

7.08.01 Pessoal 330.155 294.466

7.08 Distribuição do Valor Adicionado 840.730 713.025

7.08.04 Remuneração de Capitais Próprios 162.589 140.153

7.08.03.03 Outras 20.880 14.699

7.08.04.03 Lucros Retidos / Prejuízo do Período 121.137 96.203

7.08.04.01 Juros sobre o Capital Próprio 41.700 43.400

7.08.03.02 Aluguéis 21.518 17.266

7.08.02.03 Municipais 710 637

7.08.02.02 Estaduais 28.173 38.525

7.08.03.01 Juros 47.389 33.331

7.08.03 Remuneração de Capitais de Terceiros 89.787 65.296

7.02 Insumos Adquiridos de Terceiros -1.047.387 -946.574

7.01.04 Provisão/Reversão de Créds. Liquidação Duvidosa -1.438 -2.604

7.02.02 Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros -388.565 -391.395

7.02.01 Custos Prods., Mercs. e Servs. Vendidos -651.966 -552.808

7.01 Receitas 1.859.931 1.648.184

7.06.03 Outros 205 167

7.01.02 Outras Receitas 3.410 17.618

7.01.01 Vendas de Mercadorias, Produtos e Serviços 1.857.959 1.633.170

7.02.03 Perda/Recuperação de Valores Ativos -4.777 -1.217

7.06 Vlr Adicionado Recebido em Transferência 59.890 40.429

7.05 Valor Adicionado Líquido Produzido 780.840 672.596

7.06.02 Receitas Financeiras 68.499 46.066

7.06.01 Resultado de Equivalência Patrimonial -8.814 -5.804

7.03 Valor Adicionado Bruto 812.544 701.610

7.02.04 Outros -2.079 -1.154

7.04.01 Depreciação, Amortização e Exaustão -31.704 -29.014

7.04 Retenções -31.704 -29.014

(Reais Mil)

Exercício 01/01/2013 à 30/06/2013

(23)

1. INTRODUÇÃO

No segundo trimestre de 2013, a Alpargatas manteve-se em linha com seu plano de crescimento. Foi mais

um período de expansão dos negócios, no Brasil e no exterior, resultado da boa gestão de marcas, do

desenvolvimento de produtos e da ampla distribuição – pontos fortes que têm sido fundamentais para

impulsionar o crescimento da Companhia em um ambiente de negócios mais desafiador que o do segundo

trimestre de 2012. No período, destacaram-se os seguintes fatores:

• Negócios nacionais: O incremento de 18% na receita líquida foi consequência, principalmente, do

bom desempenho de Artigos Esportivos, cujo volume de vendas de calçados apresentou forte

aumento, de 27,4%, na comparação com o segundo trimestre do ano anterior, com destaque para

Mizuno, Rainha e Timberland. O crescimento é ainda mais relevante considerando que, no mês de

junho, o varejo teve menos dias úteis em razão das manifestações populares ocorridas em diversas

cidades, que provocaram o fechamento de muitos pontos de venda. Havaianas continua forte e

desejada pelos brasileiros, de acordo com dados da pesquisa de Brand Tracking realizada

recentemente pela Millward Brown. O ritmo da evolução das vendas de Havaianas deverá se

acelerar no segundo semestre e a nova fábrica de Montes Claros (MG), cuja produção do primeiro

par de Havaianas foi em 21 de junho, deverá garantir o atendimento pleno do mercado. O segundo

trimestre foi marcado pela fase pré-operacional da fábrica, com a realização dos devidos testes de

produção, ajustes de equipamentos e fórmulas e o ramp up de produção encontra-se dentro do

programado.

• Negócios internacionais: O desempenho de Havaianas no mercado internacional continuou muito

positivo no trimestre, com expressiva evolução de 15,8% no volume de vendas e de 26,8% na receita

em relação ao primeiro semestre de 2012, com a otimização da cadeia de abastecimento que

atendeu à demanda primavera/verão no Hemisfério Norte. A expansão do varejo prosseguiu com a

abertura de lojas na Europa e nos Estados Unidos. Os investimentos em ações para atrair a atenção

dos consumidores, como a instalação de vitrines em centros de compras, os eventos de

customização de sandálias e a propaganda foram importantes para aumentar as vendas. Na

Argentina, a Alpargatas reverteu a tendência de lucratividade negativa do primeiro trimestre, e o

crescimento de 2,4% no volume de calçados esportivos Topper contribuiu para aumentar a receita

em 15,7% no segundo trimestre.

O resultado consolidado do segundo trimestre espelha o bom desempenho desses fatos. A receita líquida

evoluiu 14,3% na comparação com o segundo trimestre de 2012, o lucro bruto saltou 12,4% e a margem

bruta, de 42,4%, foi 0,7 p.p. menor em razão do aumento da participação nas vendas de calçados

esportivos. O EBITDA consolidado evoluiu 75,7%, totalizando R$ 130,7 milhões no segundo trimestre, com

margem de 15,7%, ou 5,5 p.p. acima da margem do segundo trimestre de 2012. O resultado obtido reflete

também as melhorias dos processos internos, com significativos ganhos de produtividade, principalmente

em fretes, despesas gerais de fabricação e SG&A. O lucro líquido, de R$ 70,5 milhões, representou avanço

de 14,8% em relação ao lucro líquido do segundo trimestre de 2012. Um dos pontos fortes do modelo de

negócios da Alpargatas continuou a ser a geração de caixa. Em 12 meses, encerrados em 30 de junho de

2013, a geração operacional de caixa foi de R$ 119,7 milhões, já descontados R$ 246,5 milhões em

CAPEX.

(24)

Assim como no segundo trimestre, os resultados acumulados nos primeiros seis meses do ano

apresentaram crescimentos, conforme mostra a tabela a seguir.

O panorama do mercado global deve permanecer desafiador. Entretanto, a Alpargatas inicia o segundo

semestre preparada para capturar as oportunidades que continuam a surgir em seus setores de atuação,

com consistência na execução de sua estratégia de crescimento e geração de valor aos acionistas.

A seguir estão detalhados os desempenhos dos negócios nacionais, internacionais e o consolidado no

segundo trimestre e no primeiro semestre de 2013, bem como as principais realizações das marcas no

período.

(R$ milhões, exceto margens) 2T12 2T13 Variação

Receita Líquida

727,3

831,1

+14,3%

Lucro Bruto

313,3

352,1

+12,4%

Margem Bruta

43,1%

42,4%

-0,7 p.p.

EBITDA

74,4

130,7

+75,7%

Margem EBITDA

10,2%

15,7%

+5,5 p.p.

Lucro Líquido

61,4

70,5

+14,8%

Indicadores de Resultado Consolidado

(R$ milhões, exceto margens) 1S12 1S13 Variação

Receita Líquida

1.376,2

1.596,0

+16,0%

Lucro Bruto

601,0

690,6

+14,9%

Margem Bruta

43,7%

43,3%

-0,4 p.p.

EBITDA

180,9

253,5

+40,1%

Margem EBITDA

13,1%

15,9%

+2,8 p.p.

Lucro Líquido

139,6

162,8

+16,6%

(25)

2. NEGÓCIOS NACIONAIS

2.1. Volume de vendas de todas as marcas

No segundo trimestre, foram comercializadas 51,958

milhões de unidades de calçados, vestuário e acessórios

no mercado interno, quantidade 1,2% superior à do 2T12.

O volume de vendas no Brasil em 2013 tem sido

impulsionado por Artigos Esportivos, cujo crescimento, na

comparação com 2012, é expressivo. Sandálias têm

apresentado evolução das vendas no ano, porém em ritmo

menor que em exercícios anteriores, em razão da restrição

da capacidade de produção. Especificamente no 2T13, o

volume de vendas de sandálias também foi afetado pela

menor quantidade de dias úteis em junho, em decorrência

das manifestações populares ocorridas em diversas

cidades brasileiras. Mesmo assim, Havaianas sustenta a

liderança no mercado brasileiro de sandálias e continua

forte e preferida pelos consumidores.

Conforme mostram dados da pesquisa de Brand Tracking realizada pela Millward Brown no primeiro

trimestre deste ano, Havaianas apresentou elevados índices de conhecimento espontâneo (100%) e compra

nos últimos 12 meses (78%), além de ter sido o nome de sandália mais citado pelos brasileiros (71%).

No primeiro semestre, foram comercializadas 105,862 milhões de unidades de calçados, vestuário e

acessórios no mercado interno, ante 107,591 milhões no mesmo período de 2012.

2.1.1. Sandálias

No segundo trimestre, o volume de vendas de sandálias Havaianas e Dupé, somado ao de calçados Soul

Collection e de acessórios, totalizou 47,180 milhões de unidades no Brasil, quantidade 0,3% superior à do

2T12. É importante lembrar que, tipicamente, o segundo trimestre no mercado interno é sempre o mais fraco

do ano.

Esse ano, com a otimização da cadeia de abastecimento

que privilegiou o mercado externo no 1T13 para atender à

demanda primavera/verão no Hemisfério Norte, o plano era

aumentar a participação de volume de sandálias no Brasil

no segundo trimestre.

De fato, abril e maio foram meses de forte crescimento nas

vendas, porém em junho, em razão das manifestações

ocorridas e da incerteza macroeconômica, houve uma

retração significativa do volume comercializado. Já

observamos, entretanto, a reversão dessa tendência,

especialmente a partir do mês de agosto.

No primeiro semestre, o volume de vendas de sandálias

Havaianas e Dupé, calçados Soul Collection e acessórios

somou 97,702 milhões de unidades no Brasil, o que

representa 98% do alcançado no 1S12.

51,340 53,904 51,958 2T12 1T13 2T13 NEGÓCIOS NACIONAIS VOLUME DE VENDAS CALÇADOS, VESTUÁRIO E ACESSÓRIOS

(milhões de unidades) + 1,2% 47,057 50,522 47,180 2T12 1T13 2T13 NEGÓCIOS NACIONAIS VOLUME DE VENDAS HAVAIANAS E DUPÉ (milhões de unidades) + 0,3%

(26)

No segundo trimestre, os principais destaques de sandálias no País foram:

• Havaianas figurou entre as dez marcas de varejo mais valiosas do País no ranking Best Retail Brands da

Interbrands.

• Lançamento da coleção global 2013/14, com 103 modelos que apresentaram inovações em formatos,

materiais, estampas e cores, além da criação da linha feminina Havaianas Flat, e da masculina

Havaianas Sport.

• Novas licenças: personagem Wally e a ampliação de personagens Disney.

• Nova campanha global veiculada nas principais revistas do País e presente no mobiliário urbano do Rio

de Janeiro (RJ), de Salvador (BA) e de São Paulo (SP).

• Primeira campanha da Soul Collection veiculada nas principais revistas de moda e de variedades.

2.1.2. Artigos Esportivos e botas profissionais

No segundo trimestre, foram comercializados 2,902

milhões de pares de calçados esportivos, aumento

expressivo de 27,4% comparado ao 2T12. Mizuno foi a

marca líder de vendas em alguns dos principais canais de

distribuição de calçados esportivos, pelo reconhecimento

de sua tecnologia de amortecimento e design por parte

dos consumidores. Essa preferência explica o incremento

de 70% no volume, em comparação com o 2T12. Rainha

aumentou as vendas em 15% no segundo trimestre ante

o mesmo período do ano anterior. Apresentou excelente

desempenho nas modalidades running e walking, como

resultado da inovação da linha de produtos, que resgatou

a esportividade e a jovialidade da marca. Na comparação

com o 2T12, Timberland apresentou crescimento de 49%

no volume comercializado de calçados no canal

multimarca em consequência da ampliação dos modelos

da linha casual. Topper vendeu 5% menos calçados que

no 2T12 por causa da superoferta de produtos no

mercado de futebol.

Em vestuário e acessórios esportivos foram vendidas 1,4 milhão de peças no Brasil, quantidade 2% superior

à do 2T12. Mizuno apresentou novidades em tecnologias e design; Topper aumentou sua exposição com o

lançamento de edições especiais de camisas e bolas para o principal evento internacional de futebol

ocorrido nesse ano no País; e Rainha retornou com força sua linha Fitness.

As vendas de botas profissionais refletem a evolução mais lenta da atividade industrial no País. Dessa

forma, entre abril e junho deste ano, foram vendidos 514 mil pares de botas Sete Léguas, 23,3% menor do

que no 2T12. Já a linha infantil de Sete Léguas, com personagens da Warner, foi muito bem recebida pelo

consumidor.

No primeiro semestre foram comercializadas 8,160 milhões de unidades de calçados, vestuário e acessórios

esportivos e botas no Brasil, montante 9,6% superior ao do 1S12, impulsionado, principalmente, pelo forte

crescimento no volume de vendas de calçados esportivos.

No segundo trimestre, os principais destaques das marcas esportivas no Brasil foram:

2,278 2,118 2,902 2T12 1T13 2T13 NEGÓCIOS NACIONAIS VOLUME DE VENDAS CALÇADOS ESPORTIVOS (milhões de unidades) + 27,4%

(27)

Mizuno

• Lançamento da chuteira Morélia Neo 2013, cujo embaixador da linha é o atacante Hulk, da Seleção

Brasileira de Futebol.

• Lançamento da edição especial do tênis para corrida Wave Prime 9 – Maratona Osaka, que homenageia

a cidade sede da Mizuno.

• Lançamento do tênis Lightning Wave RX 2 para o vôlei.

• Entrada no handebol, nova modalidade esportiva da Mizuno no Brasil, com o tênis Wave Stealth 2.

• Realização do circuito “10 Miles Series” em São Paulo e no Rio de Janeiro, com recorde de participantes

na capital paulista (6,1 mil inscritos) e novo percurso na capital carioca.

• Veiculação da campanha “Tênis com Alma de Corredor”, do Prorunner 16, veiculada em revistas e mídia

especializadas em corridas.

• Anúncio dos primeiros jogadores de vôlei patrocinados pela Mizuno no Brasil: William e Wallace, da

Seleção Brasileira de Vôlei.

Topper

• Lançamento da linha Velocity 2013, para o futebol, e dos calçados casuais Genoa Lona e Genoa Suede.

• Apresentação da nova camisa 2013 do Grêmio, patrocinado por Topper, que homenageia os 30 anos da

conquista do Campeonato Mundial pelo time.

• Edições especiais de vestuário e bolas alusivas ao principal evento internacional de futebol ocorrido neste

ano no País: camisa “Torcida Brasil” e “Bolas do Mundo” exclusivas dos oito países participantes do

campeonato.

Rainha

• Lançamento dos calçados Natus e Vitta, primeiros modelos para running com quatro tecnologias de

leveza.

• Relançamento dos calçados casuais VL Oxford e VL 84, que foram clássicos no passado.

• Campanhas em outdoors, backbuses, pontos de venda e online dos modelos Natus e Vitta, em cinco

capitais do Nordeste.

Timberland

• Fortalecimento da linha casual de calçados no canal multimarca, com destaque para os modelos EK

Park, EK Boat, Eurocamp e EK City Escape.

• Mídia impressa dos calçados Summit Scape e EKPacker.

• Realização do “Earthday”, evento em prol do meio ambiente, em que empregados da Alpargatas

plantaram 300 mudas de árvores nativas da Mata Atlântica no Parque Alfredo Volpi, em São Paulo.

(28)

2.1.3. Varejo

No encerramento do segundo trimestre, as lojas exclusivas Havaianas, Timberland, Meggashop e Osklen

somavam 391 unidades no Brasil. Incluindo as lojas exclusivas Havaianas, Osklen e Topper fora do Brasil, o

total de lojas das marcas da Alpargatas soma 580 unidades.

Havaianas

O varejo Havaianas encerrou junho com 288 lojas no Brasil, ante 233 no final do segundo trimestre de 2012.

O volume de vendas da Alpargatas para os franqueados Havaianas aumentou 15,8%, na comparação com

o do 2T12. As lojas só não comercializaram mais sandálias devido à dificuldade de vendas nos dias das

manifestações sociais. Algumas lojas de rua tiveram de ser fechadas, e outras, em shopping centers,

apresentaram fluxo menor de consumidores. Assim, no segundo trimestre, o volume de vendas das

franquias Havaianas cresceu 1,2% no conceito mesmas lojas, em comparação com o 2T12.

No primeiro semestre, as vendas para as franquias Havaianas corresponderam a 96% da quantidade obtida

no mesmo período do ano anterior, em razão dos problemas já mencionados.

Timberland

Timberland encerrou o trimestre com 11 loas próprias e seis franquias. Na comparação com o 2T12, o

volume de vendas aumentou 5% em razão do fortalecimento da linha casual de calçados, que, assim como

no canal multimarcas, apresentou bom desempenho no varejo exclusivo.

No primeiro semestre, as vendas do varejo Timberland cresceram 19% em relação ao mesmo período do

ano anterior.

Meggashop

Meggashop encerrou o segundo trimestre com 21 pontos de vendas. A abertura de uma unidade em Belo

Horizonte, em junho, marcou o ingresso da marca em shoppings outlet. A rede Meggashop registrou

aumento do volume de vendas de 2,2% na comparação com 2T12.

No primeiro semestre, as vendas superaram em 5% o volume obtido no mesmo período do exercício

anterior.

Marca Brasil Exterior Total

Havaianas 288 154 442 Timberland 17 - 17 Topper - 11 11 Meggashop 21 - 21 Outlet Alpargatas - 17 17 Osklen 65 7 72 Total 391 189 580

(29)

E-commerce

Sintonizadas à crescente demanda de consumidores interessados em realizar suas compras online, as

marcas da Alpargatas oferecem em suas lojas virtuais grande variedade de produtos. No segundo trimestre,

o destaque foi o excelente desempenho das lojas online da Mizuno, cujo volume de vendas cresceu 215%

na comparação com o 2T12. No trimestre, as lojas virtuais Havaianas e Timberland foram visitadas por

666,2 mil e 454,2 mil pessoas, respectivamente.

2.2. Receita líquida

No segundo trimestre, a receita líquida dos negócios nacionais cresceu 18% na comparação com o 2T12,

acumulando R$ 548,8 milhões. Contribuíram para essa evolução os preços médios mais altos de sandálias

e de artigos esportivos, além do incremento do volume de vendas de calçados esportivos, em especial

Mizuno (+70%) e Timberland (+49%), cujos produtos possuem maior valor. A preferência dos consumidores

por essas marcas, que constantemente apresentam inovações em design, tecnologia e produtos, tem se

traduzido em crescimentos cada vez maiores de vendas. Com a evolução de 46% na receita de artigos

esportivos, ante a do 2T12, a participação desse negócio na receita do mercado interno passou de 32%, no

2T12, para 42%, no 2T13.

A receita líquida do primeiro semestre foi de R$ 1,1 bilhão, montante 15,5% superior à do 1S12,

impulsionada pelo crescimento na quantidade comercializada de calçados esportivos.

58% 32%

10%

NEGÓCIOS NACIONAIS COMPOSIÇÃO DA RECEITA LÍQUIDA

2T12

Sandálias Artigos Esportivos Varejo

48% 42%

10%

NEGÓCIOS NACIONAIS COMPOSIÇÃO DA RECEITA LÍQUIDA

2T13

Sandálias Artigos Esportivos Varejo

464,9 522,6 548,8 2T12 1T13 2T13 NEGÓCIOS NACIONAIS RECEITA LÍQUIDA (R$ milhões) + 18%

(30)

2.3. Lucro e margem bruta

No segundo trimestre, o lucro bruto dos negócios nacionais alcançou R$ 238,8 milhões, valor 16,5%

superior ao do 2T12, reflexo do crescimento de 18% na receita.

Mesmo com a expansão de volume e de preço e o enriquecimento do mix de vendas no segundo trimestre

deste ano, a margem bruta recuou 0,6 p.p. devido ao aumento da participação de artigos esportivos na

receita, cujas margens, pela natureza do negócio, são menores que as de sandálias.

Por outro lado, os fatores que beneficiaram a margem bruta no trimestre foram:

• Queda do preço da borracha: 20% em dólar e 14% em reais no 2T13 ante o 2T12, e 17% em dólares

e 6% em reais no 1S13 em relação ao 1S12. Há um ano a borracha cai no mercado internacional, e

a expectativa no longo prazo é manter-se essa tendência. Já o PVC, matéria prima usada na

fabricação de calçados de plástico, teve aumento de cerca de 6% em 2013, com tendência de alta

nos próximos meses.

• Continuidade da implementação das ações do Projeto Lean Manufacturing, que visam otimizar o

fluxo do processo produtivo e, com isso, aumentar a produtividade por meio: (i) de mudanças nos

processos fabris; (ii) do uso de tecnologias mais avançadas; e (iii) dos investimentos em

treinamentos. A melhora constante da produtividade tem sido importante para a sustentação da

margem em um período de maior pressão inflacionária nos custos de fabricação.

No primeiro semestre, o lucro bruto dos negócios nacionais alcançou R$ 475,7 milhões, valor 13,4%

superior ao do 1S12. A margem bruta acumulou 43,3%, 0,4 p.p. inferior à do mesmo período de 2012, pelo

aumento da participação de artigos esportivos na receita.

205,0 236,8 238,8 2T12 1T13 2T13 NEGÓCIOS NACIONAIS LUCRO BRUTO (R$ milhões) + 16,5% Margens: 44,1% 45,3% 43,5%

(31)

2.4. EBITDA

No segundo trimestre, o EBITDA dos negócios nacionais somou R$ 97,1 milhões, montante 139,8% maior

que o do 2T12, e a margem alcançou 17,7%, crescimento de 9 p.p. em relação à do 2T12. A variação ano a

ano do EBITDA é explicada por:

Mais R$ 35,7 milhões de lucro bruto.

R$ 5,7 milhões no grupo de despesas operacionais decorrente dos gastos para apoiar as vendas. Esses

gastos foram impactados pela alta da inflação nos últimos 12 meses encerrados em junho. Mesmo com

valores absolutos mais elevados, as despesas operacionais têm apresentado produtividade crescente ao

longo dos trimestres, apoiada pela implementação do Orçamento Matricial de Despesas, metodologia que

visa identificar oportunidades de otimização de gastos. Como resultado do controle mais rígido

proporcionado por essa metodologia as despesas operacionais, que representavam 36,2% da receita

líquida do Brasil no 2T12, passaram a representar 31,8% no 2T13.

R$ 2 milhões com despesas pré-operacionais não recorrentes da nova fábrica de Montes Claros.

R$ 28,6 milhões resultantes da combinação: (i) do efeito negativo da valorização do dólar ante o real no

custo dos produtos acabados importados, e (ii) dos efeitos positivos do menor custo da borracha, mais o

ganho com as operações de hedge, que somou R$ 29 milhões no acumulado até junho.

A Alpargatas possui exposição ao dólar oriunda: (i) da aquisição de matérias-primas, principalmente

borracha, cujo preço é atrelado a essa moeda, e (ii) das importações de artigos esportivos. Por outro lado,

gera receitas em moedas estrangeiras com seus negócios internacionais.

Com o objetivo de aprimorar a gestão financeira, foi adotada, no início de 2013, a Política de Gestão de

Risco Cambial, que visa mitigar esse risco protegendo o fluxo de caixa operacional descasado, ou seja, o

fluxo não protegido pelo hedge natural (diferença entre as exportações e importações).

NEGÓCIOS NACIONAIS EBITDA (R$ milhões) Margens 8,7% 12,5% 17,7% 40,5 35,7 (5,7) _(2,0) 68,5 28,6 97,1 EBITDA 2T12 Lucro Bruto Despesas Operacionais Despesas Pré-operacionais Montes Claros (Não Recorrentes)

Sub-total Variação Cambial e Commodities

EBITDA 2T13

(32)

Essa política estabelece diretrizes para operações de hedge que são realizadas por meio de instrumentos

financeiros NDF – non deliverable forward. Os contratos de hedge são efetuados com base na projeção do

fluxo de caixa descasado com horizonte de 12 meses, e suas operações são contabilizados no balanço por

seu valor justo marcado a mercado. Por se tratar da proteção do fluxo de caixa operacional descasado da

Companhia, o resultado do hedge é incluído no cálculo do EBITDA ajustado.

No primeiro semestre, o EBITDA dos negócios nacionais somou R$ 184,4 milhões, montante 49,1% maior

que o do 1S12, e a margem, de 17,2%, apresentou alta de 3,8 p.p. ante a do 1S12.

(33)

3. NEGÓCIOS INTERNACIONAIS

3.1. Alpargatas Argentina

No segundo trimestre, a Alpargatas Argentina inverteu o resultado negativo do primeiro trimestre por meio

do crescimento da receita de todos os seus negócios e da rentabilidade. Mesmo em uma conjuntura que

dificulta realizar mudanças relevantes na estrutura das empresas, as ações internas da Companhia

trouxeram resultados importantes para a marca Topper, compensando a instabilidade do mercado.

3.1.3 Volume de vendas

No segundo trimestre, o volume de vendas de calçados

esportivos Topper cresceu 2,4%

ante o 2T12, enquanto

estima-se que o mercado de calçados argentino tenha

retraído 9%. Na Argentina, Topper lidera o mercado de

artigos esportivos com cerca de 21% de participação. O

aumento das vendas da marca é explicado: (i) pela

reposição dos estoques dos varejistas de calçados no

segundo trimestre, que, com a volta às aulas em março,

apresentaram bom desempenho de vendas; (ii) pelo

aumento do sortimento de calçados esportivos nos canais

de distribuição; (ii) pela expansão geográfica, com a

entrada em novos canais; (iii) pela exportação de alguns

modelos Topper para o Brasil; e (iv) pelo crescimento das

vendas do varejo exclusivo. Somando-se ao volume de

Topper a quantidade de calçados não esportivos

(alpargatas Rueda, por exemplo), foram comercializados

1,597 milhão de pares de calçados na Argentina, volume

3,3% inferior ao do 2T12.

O volume de vendas de vestuário e acessórios totalizou 489,3 mil unidades no segundo trimestre,

quantidade 21% maior na comparação com o 2T12.

No semestre, foram comercializados 3,039 milhões de pares de calçados, quantidade 6,1% inferior à do

1S12, e 819,5 mil peças de vestuário e acessórios, montante 6,2% maior que o do mesmo período do ano

anterior.

No segundo trimestre, as principais iniciativas adotadas pela Alpargatas Argentina para fortalecer as marcas

de calçados e vestuário esportivos foram:

• Continuidade dos patrocínios e criação de camisetas exclusivas, que foram sucesso de vendas, do

Newell’s Old Boys e Vélez Sarsfield, dois importantes times de futebol argentino, patrocinados por

Topper.

• Veiculação da campanha da Copa Davis de tênis, patrocinada por Topper.

• Lançamento da "Topper Music Collection", linha especial de calçados urbanos alusiva a diferentes tipos

de música.

• Primeira meia maratona Mizuno (21k) em Vicente Lopez, localidade próxima de Buenos Aires.

• Terceira edição da Mizuno Run Magazine, aplicativo de smartphone que visa aumentar a exposição da

marca na Argentina.

• Lançamento da coleção de alpargatas Rueda de inverno, com ação de relações públicas em veículos

especializados em moda.

1,413 1,196 1,447 238 246 150 2T12 1T13 2T13 ALPARGATAS ARGENTINA VOLUME DE VENDAS CALÇADOS (milhões de pares)

Topper Calçados não esportivos Topper: + 2,4%

(34)

3.1.2. Receita líquida

No segundo trimestre, a receita líquida da Alpargatas Argentina alcançou R$ 158,9 milhões, aumento de

15,7% em relação ao 2T12. Em peso argentino, ela foi 29% maior (como o peso ficou cerca de 11% mais

desvalorizado que o real no 2T13, a receita líquida, na moeda brasileira, subiu 15,7%), impulsionada pelos

aumentos de 35% no faturamento do negócio de calçados esportivos e de 36% no varejo exclusivo. Além do

volume maior explicado anteriormente, a receita de esportivos cresceu em decorrência da recomposição dos

preços de venda e da evolução da participação de produtos de maior valor agregado no mix comercializado.

No primeiro semestre, a receita líquida da Alpargatas Argentina alcançou R$ 268,5 milhões, evolução de

8,7% ante o 1S12.

3.1.3. Lucro e margem bruta

No segundo trimestre, o lucro bruto da Alpargatas Argentina acumulou R$ 35,5 milhões, valor 10,2%

superior ao do 2T12. Além do crescimento da receita explicado anteriormente, a redução dos custos fabris

contribuiu para melhorar o lucro bruto na comparação com o 2T12.

Os fatores que proporcionaram diminuição dos custos foram:

• Redução na quantidade de mão de obra direta.

• Maior absorção dos custos fixos, decorrente do aumento do volume de vendas de calçados

esportivos.

• Resultado das medidas do projeto Rumbo 38, com melhoria na margem de contribuição.

O aumento do custo do algodão e a desvalorização do peso argentino ante o real impactaram

negativamente a margem bruta, que recuou 1,1 p.p. no 2T13 ante o 2T12.

137,3 109,6 158,9 2T12 1T13 2T13 ALPARGATAS ARGENTINA RECEITA LÍQUIDA (R$ milhões) + 15,7%

57%

33%

10%

ALPARGATAS ARGENTINA COMPOSIÇÃO DA RECEITA LÍQUIDA

2T13

(35)

No primeiro semestre, o lucro bruto da Alpargatas Argentina foi de R$ 56,2 milhões, montante 10,8% inferior

ao do 1S12. A margem bruta foi de 20,9% no 1S13, ante 25,5% no 1S12.

3.1.4. EBITDA

O EBITDA da Alpargatas Argentina totalizou R$ 12,4 milhões no segundo trimestre, incremento de 49,4%

ante o 2T12, e, com isso, a margem passou de 6%, no 2T12, para 7,8%, no 2T13, crescimento de 1,8 p.p. A

variação ano a ano do EBITDA é explicada por:

Mais R$ 10,8 milhões no lucro bruto, em razão do forte crescimento da receita.

R$ 1,7 milhão decorrente dos aumentos reais (acima da inflação argentina) das despesas operacionais e

com propaganda, justificadas para suportar o crescimento da receita. Mesmo com valores absolutos mais

elevados, as despesas operacionais têm apresentado produtividade crescente ao longo dos trimestres,

apoiada pelo rígido controle. Na Argentina, o grupo de despesas operacionais representava 18,5% da

receita líquida no 2T12, e passou a representar 15,1% no 2T13.

R$ 4,9 milhões com o aumento no custo em peso argentino do algodão e o impacto da variação cambial

(valorização do real em 11% frente à moeda argentina). Sem o efeito da variação cambial e do algodão, o

EBITDA soma R$ 17,3 milhões e cresce 108%, e a margem, de 10,9%, é 4,9 p.p. maior que a do 2T12.

32,2 20,7 35,5 2T12 1T13 2T13 ALPARGATAS ARGENTINA LUCRO BRUTO (R$ milhões) Margens: 23,4% 18,9% 22,3% + 10,2%