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Biblioteca Digital do IPG: Relatório de Estágio Curricular – NDS - Núcleo Desportivo e Social (Guarda)

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lEREI

PoIyecI’uic of Guarda

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Licenciatura em Desporto

Vitor Teixeira Pires

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INSTITUTO POLITÉCNICO DA GUARDA

ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO, COMUNICAÇÃO E

DESPORTO

Relatório de Estágio

Licenciatura em Desporto – Menor Treino Desportivo

Vítor Teixeira Pires Guarda 2017/2018

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INSTITUTO POLITÉCNICO DA GUARDA

ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO, COMUNICAÇÃO E

DESPORTO

Relatório de Estágio

Relatório elaborado no âmbito do 3º ano da Licenciatura em Desporto - Menor de Treino Desportivo, da Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto do Instituto Politécnico da Guarda, com vista à obtenção do grau de Licenciado em Desporto.

Vítor Teixeira Pires Guarda 2017/2018

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III

Instituto Politécnico da Guarda | Licenciatura em Desporto

Ficha de Identificação

Entidade Formadora

o Escola: Instituto Politécnico da Guarda-Escola Superior de Educação Comunicação e Desporto (IPG-ESECD);

o Morada: Av. Dr. Francisco Sá Carneiro, 6300-559 Guarda; o Curso: Licenciatura em Desporto (Menor de Treino Desportivo); o Diretor da ESECD: Prof. Doutor Pedro Tadeu;

o Diretor(a) de curso: Prof. Doutor Pedro Esteves;

o Coordenador(a) de estágio: Prof.ª Doutora Teresa Fonseca.

Entidade Acolhedora

o Nome: Núcleo Desportivo e Social da Guarda;

o Morada: Centro Cultural e Social de S. Miguel, 2º piso. Avenida da Igreja, nº49, 6300-839 Guarda;

o Diretor Técnico: Dr. Abílio Batista Capelo;

o Tutor de Estágio: Jorge Manuel Inácio de Carvalho;

• Nº de Cédula Profissional: Nível II, cédula nº 42037;

• Grau Académico: Licenciatura em Educação Física na Universidade da Beira Interior;

o Contactos: 271 230 624;

Estagiário

o Nome: Vitor Teixeira Pires; o Número de Estudante: 5007963;

Datas de Estágio

o Início: 4 de setembro de 2017; o Fim: 13 de junho de 2018.

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IV

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Agradecimentos

A conclusão deste relatório apenas foi possível devido ao apoio que, de uma forma ou de outra, me foi proporcionado por um conjunto muito especial de pessoas ao longo destes anos, a elas gostaria de deixar os meus sinceros agradecimentos.

À Professora Doutora Teresa Fonseca, minha Coordenadora de Estágio, por todo o apoio, carinho, orientação exigente, pelos momentos em que me fez refletir em aspetos essenciais, quer em termos académicos quer em termos pessoais, mas também pela sua disponibilidade e sensibilidade que sempre evidenciou ao longo destes anos de licenciatura e durante a realização deste estágio.

Ao NDS por me permitir voltar a representar as suas cores e pela realização de mais uma boa época desportiva e uma ótima experiência.

Ao Tiago Reis, amigo de longa data e colega nesta experiência, um sincero e sentido “Obrigado! Especialmente por tudo o que fez por mim, por estar disponível independentemente da hora e por mais uma vez, dar provas de ser uma excelente pessoa e um excelente profissional.

Ao Treinador Jorge Carvalho, por todo o apoio e conhecimento transmitido e partilhado ao longo deste processo.

Aos atletas que me permitiram a concretização deste trabalho de estágio, gostaria de deixar um sincero agradecimento, a todos, com quem tive o orgulho de trabalhar ao longo desta época desportiva, por tudo o que trabalharam e lutaram e por todo o esforço demonstrado, mas essencialmente porque me ajudaram a crescer bastante tanto a nível pessoal como profissional e sobretudo porque sem eles, nada do que vivi e experimentei teria sido possível.

Aos meus Pais e irmão, por todo o apoio, força, acompanhamento e pelos valores que me transmitiram, porque me fizeram crescer e ajudaram-me imenso nesta minha formação académica.

Para terminar, mas não menos importante, à minha namorada, que está sempre pronta a “mandar-me estudar” e que tem sido o meu pilar ao longo destes últimos anos.

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Resumo

O meu estágio teve início no dia 26 de agosto de 2017, na equipa de iniciados “A” do Núcleo Desportivo e Social da Guarda (NDS) e terminou no dia 13 de junho de 2018, com um total de 515 horas realizadas.

Nesse mesmo dia tive uma reunião informal com o tutor de estágio e com o Treinador que me iria acompanhar na instituição. Nessa reunião pudemos conversámos acerca do papel que iria desempenhar na equipa, quais os dias em que iríamos ter treinos e onde conheci os elementos da equipa de iniciados de NDS. Nessa altura também realizámos os primeiros testes e medições aos mesmos.

Ficou acordado que desempenharia a função de treinador adjunto da equipa de Iniciados “A” e também iria orientar o treino do nosso único Guarda-Redes, ocasionalmente.

A equipa com a qual pude interagir durante o estágio, participou no Campeonato Distrital de Iniciados da Associação de Futebol da Guarda (AFG) e conseguiu vencer este mesmo campeonato, permitindo ao NDS disputar mais um Campeonato Nacional de Iniciados na próxima época (2018/2019).

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Abstract

My internship began on August 26, 2017, in the U15 "A" team at the Sports and Social Center of Guarda (NDS) and ended on June 20th, 2018, with a total of 515 hours.

That same day I had an informal meeting with the internship tutor and with the Coach who would follow me in the institution, where we talked about the role I would take in the team, the days when we would have training and where I met the team players of NDS, where we performed the first tests and measurements to them.

It was agreed that i would serve as the assistant coach of the U15 "A" team, and also coach our only goalkeeper from time to time.

The team I represented during the internship participated in Guarda’s Footbal Association (AFG) U15 District Championship and managed to win that same championship, allowing NDS to play another National U15 Championship next season (2018/2019).

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VII

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Índice

FICHA DE IDENTIFICAÇÃO ... III ENTIDADE FORMADORA ... III

ENTIDADE ACOLHEDORA ... III ESTAGIÁRIO ... III DATAS DE ESTÁGIO ... III

AGRADECIMENTOS ... IV RESUMO ... V ABSTRACT ... VI LISTA DE SIGLAS ... XI

INTRODUÇÃO ... 1

PARTE I - CARACTERIZAÇÃO E ANÁLISE DA ENTIDADE ACOLHEDORA2 1.1-CONTEXTUALIZAÇÃO DO CLUBE ... 3 1.2-ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ... 3 1.3-RECURSOS HUMANOS ... 5 1.4-RECURSOS ESPACIAIS ... 6 1.5-RECURSOS MATERIAIS ... 7 1.6-RECURSOS LOGÍSTICOS ... 8 1.7-CANAIS DE COMUNICAÇÃO ... 9

PARTE II - OBJETIVOS E PLANEAMENTO DO ESTÁGIO ... 10

2.1-FASES DE DESENVOLVIMENTO ... 11

2.1.1-FASE DE INTEGRAÇÃO E PLANEAMENTO ... 11

2.1.2-FASE DE INTERVENÇÃO ... 11

2.1.3-FASE DE CONCLUSÃO E AVALIAÇÃO ... 12

2.2-OBJETIVOS DO ESTÁGIO... 12

2.2.1-OBJETIVOS GERAIS: ... 13

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2.3-CALENDARIZAÇÃO DO ESTÁGIO ... 14

PARTE III - ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ... 17

FUTEBOL ... 19

3.1-CARACTERIZAÇÃO DA EQUIPA ... 19

3.2-MODELO DE JOGO; ... 20

3.3-MICROCICLO E UNIDADE DE TREINO ... 21

3.4-PREPARAÇÃO E ANÁLISE DOS JOGOS ... 21

3.5-VERIFICAÇÃO PERIODAL DAS AVALIAÇÕES ESCOLARES ... 22

3.6-PARTICIPAÇÃO EM CONGRESSOS E FORMAÇÕES ... 23

3.7-REALIZAÇÃO DO PROJETO FINAL DE ESTÁGIO ... 25

3.8-FICHA DE OBSERVAÇÃO DO TREINADOR ... 26

PARTE IV - REFLEXÃO FINAL ... 27

4.1-REFLEXÃO FINAL ... 28

BIBLIOGRAFIA ... 30

ANEXOS ... 31

ANEXO I-CONVENÇÃO E PLANO DE ESTÁGIO ... 32

ANEXO II-FICHA DE PREPARAÇÃO E ANÁLISE DO JOGO ... 37

ANEXO III-FICHA DE REGISTO DAS ESTATÍSTICAS ... 40

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IX

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Índice de Figuras

FIGURA 1. ÓRGÃOS SOCIAIS – DIREÇÃO. ... 3

FIGURA 2. ÓRGÃOS SOCIAIS – ASSEMBLEIA GERAL. ... 4

FIGURA 3. ÓRGÃOS SOCIAIS – CONCELHO FISCAL. ... 4

FIGURA 4. EQUIPA TÉCNICO-PEDAGÓGICA DO DEPARTAMENTO DE FUTEBOL. ... 5

FIGURA 5. CAMPO DE FUTEBOL DO ZÂMBITO. ... 7

FIGURA 7. CARRINHAS DO NDS. ... 9

FIGURA 10: EXEMPLO MICROCICLO SEMANAL REALIZADO. ... 21

FIGURA 11. CERTIFICADOS DE PARTICIPAÇÃO “III SEMINÁRIO TREINO DESPORTIVO”. ... 24

FIGURA 12. CERTIFICADO DE PARTICIPAÇÃO “ACABASTE O CURSO DE DESPORTO. E AGORA?”. ... 24

FIGURA 13. FORMAÇÃO DE TREINADORES: “A ANÁLISE DO JOGO E O PLANO ESTRATÉGICO”. ... 25

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X

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Índice de Tabelas

TABELA 1. PLANTEL INICIADOS “A” DO NDS. ... 6

TABELA 2. RECURSOS MATERIAIS. ... 8

TABELA 3. CALENDARIZAÇÃO DA ÉPOCA. ... 15

TABELA 4. HORÁRIO DE ATIVIDADES SEMANAL ... 16

TABELA 5: NOTAS RELATIVAS AO 2º PERÍODO COM AS NEGATIVAS DE AMBOS OS PERÍODOS; ... 22

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XI

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Lista de Siglas

AFG - Associação de Futebol da Guarda;

ESECD - Escola Superior de Educação Comunicação e Desporto; GFUC – Guia Funcionamento da Unidade Curricular;

IPG – Instituto Politécnico da Guarda; ISMAI – Instituto Universitário da Maia; NDS - Núcleo Desportivo e Social da Guarda; UC – Unidade Curricular.

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Introdução

No contexto da Unidade Curricular (UC) de Estágio em Treino Desportivo, o relatório deve ser escrito pelo próprio aluno, no final do ano letivo como uma síntese do trabalho em que participou e colaborou dentro da entidade.

Desde cedo que o desporto foi uma constante na minha vida, desde natação, basquetebol futebol e polo aquático, sempre fui federado em algum desporto, senão em vários e essa vontade de praticar e saber mais acerca dos diversos desportos trouxe-me até esta licenciatura.

A escolha do menor em Treino Desportivo foi relativamente fácil, pois a minha paixão sempre foram os desportos coletivos, creio que é neles que se formam os melhores valores e princípios.

A razão de ter optado por este cube recaiu no facto de ser um clube referência no futebol de formação da cidade e também no facto de ter sido ex-atleta do clube, motivo este que me fez trabalhar com mais empenho ainda.

Surgiu a oportunidade de mais uma vez representar as cores deste clube que tão simpático foi para mim e sem hesitar, aceitei. A equipa que me foi designada foi a equipa de Iniciados “A” do NDS (Núcleo Desportivo e Social) que disputou o campeonato distrital de iniciados da AFG. O treinador principal foi o Professor Tiago Reis e, juntos trabalhámos com atletas com idades entre os 14 e os 15 anos.

O presente documento está estruturado em quatro partes fundamentais, nas quais são feitas uma análise e uma caracterização da entidade formadora e acolhedora, a apresentação dos objetivos e planeamento de estágio, a descrição das atividades desenvolvidas ao longo do estágio e uma reflexão final, respetivamente.

Em suma, pretendo que este documento seja o culminar de um ano de trabalho, feito com o maior profissionalismo e sentido de responsabilidade e que reflita tudo aquilo que foi por mim vivido e aprendido, que seguramente para que eu seja um melhor profissional na área do treino desportivo.

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1.1 - Contextualização do Clube

O clube onde realizei o meu estágio foi o Núcleo Desportivo e Social da Guarda (NDS Guarda). Segundo a informação disponibilizada pelo NDS Guarda, este clube foi fundado em 27 de julho de 1982 e a sua Sede está situada na Avenida da Igreja 49, 6300 Guarda, no Centro Cultural e Social de São Miguel. A instituição tem como missão apoiar cidadãos de todas as faixas etárias, de forma a promover o seu desenvolvimento pleno e a sua integração social e comunitária (com vista à criação de uma sociedade justa e igualitária).

“O NDS confunde-se com a população, envolve-se, promove a participação ativa de todos…”

(NDS, s/d. Serviços: Quem somos. Disponível em http://nds.pt/index.html)

1.2 - Estrutura Organizacional

Na Figura 1. apresenta-se a estrutura organizativa do NDS da Guarda, indicando a Direção e os Órgãos Sociais do clube.

Figura 1. Órgãos Sociais – Direção. Direção P re sid en te (M an u el P rata) V ic e-P re sid ente (M ar gar id a P er eira) V ice -P re sid en te (A n tóni o V ar an d as) S ec re tár io (V ict or Dia s) T esou re ir o (José M on te ir o) V ogal (El isab ete P ir es) V ogal (S u san a G om es)

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Na Figura 2., apresentam-se os Órgãos Sociais/ Assembleia Geral do Clube atualmente em vigor.

Figura 2. Órgãos Sociais – Assembleia Geral.

Na Figura 3., são apresentados os Órgãos Sociais/Conselho Fiscal do Clube que estão em funções atualmente.

Figura 3. Órgãos Sociais – Conselho Fiscal. Mesa da

Assembleia Geral

Presidente (Jorge Antunes)

1º Secretário

(João Prata) (José Lameiras)2º Secretário

Concelho Fiscal Presidente (António Barbosa) Vogal (Maria Babo) Vogal (Luís Aragão)

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Na Figura 4. encontra-se identificada toda a equipa técnico-pedagógica do departamento de Futebol do clube.

Figura 4. Equipa Técnico-Pedagógica do Departamento de Futebol.

1.3 - Recursos Humanos

Ao nível de recursos humanos, o escalão de Iniciados conta com duas equipas, sendo que uma é constituída por atletas Iniciados de 1º ano e outra por atletas Iniciados de 2º ano. A equipa técnica é constituída por 4 elementos, o treinador principal e adjunto da equipa de 1º ano (Iniciados “B”) são o Jorge Carvalho e o Nuno Proença. O treinador principal e o treinador estagiário da equipa de 2º ano (Iniciados “A”) são o Tiago Reis e o Vítor Pires (eu próprio).

A equipa que acompanhei ao longo do estágio foi a equipa de Iniciados “A” do NDS, que era composta por um total de 23 atletas, todos eles nascidos no ano de 2003, tal como apresentado na Tabela 1. Coordenador (Paulo Alves) Sub-Coordenador Juniores (Frederico Gonçalves) Treinador (André Barra) Sub-Coordenador Juvenis (Rodrigo Matos) Treinador Luís Branquinho Sub-Coordenador Iniciados (Jorge Carvalho) Treinadores (Tiago Reis, Nuno Proença) Sub-Coordenador Infantis (Hugo Marques) Treinadores (Fábio Gomes, André Barra) Sub-Coordenador Escolinhas Paulo Alves Treinadores (João Brito, Mário Santos, Ricardo Gomes)

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Tabela 1. Plantel Iniciados “A” do NDS.

Nº Nome Data de Nascimento Altura Peso IMC Posição

9 E. I 19/03/2003 1,68 68 24,1 Ponta Lança 16 G. C. 09/12/2003 1,72 62 21 Ponta Lança 6 G. S. 17/09/2003 1,6 53 20,7 Médio Centro 11 G. C. 23/02/2003 1,57 44 17,9 Extremo Esq./Dir. 5 G. M. 08/10/2003 1,64 45 16,7 Lateral Esquerdo 10 J. C. 30/12/2003 1,58 44 17,6 Médio Ofensivo 19 J. S. 03/11/2003 1,62 60 22,9 Lateral Esquerdo 3 L. N. 03/04/2003 1,66 51 18,5 Central 18 M. C. 22/02/2003 1,68 64 22,7 Ponta Lança 8 P. C. 19/07/2003 1,53 45 19,2 Médio Centro 4 S. P. 25/01/2003 1,7 55 19 Central 15 R. G. 25/03/2003 1,56 43 17,7 Médio Centro 24 R. A. 13/06/2003 1,57 47 19,1 Central 23 R. M. 07/08/2003 1,73 66 22,1 Central 14 R. P. 14/03/2003 1,5 37 16,4 Ponta Lança 2 R. T. 03/11/2003 1,61 53 20,4 Lateral Direito 21 J. M. 11/09/2003 1,66 57 20,7 Lateral Direito 13 S. R. 13/11/2003 1,7 60 20,8 Lateral Esquerdo 22 B. M. 10/09/2003 1,67 65 23,3 Lateral Direito 20 B. S. 04/07/2003 1,69 71 24,9 Central 17 D. M. 06/06/2003 1,75 66 21,6 Extremo Esq./Dir. 1 D. R. 31/03/2003 1,91 76 20,8 Guarda-Redes 7 D. S. 04/06/2003 1,67 46 16,5 Extremo Esquerdo

Na Tabela 1. encontra-se todos os dados referentes aos atletas equipa de Iniciados “A” do NDS, tal como se pode constatar pelos registos nela expressos.

1.4 - Recursos Espaciais

No que se relaciona aos recursos espaciais, a equipa de Iniciados “A” do NDS tem à sua disposição o campo de futebol do Zâmbito (ver Figura 5), onde realizamos os nossos treinos (à segunda-feira e sexta-feira) bem como os jogos em casa e o estádio municipal da Guarda (ver Figura 6) onde realizamos os treinos à quarta-feira. Existem também balneários devidamente equipados ao dispor dos atletas.

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Figura 5. Campo de Futebol do Zâmbito.

Figura 6. Estádio M unicipal da Guarda .

1.5 - Recursos Materiais

Relativamente aos recursos materiais, o clube tem ao seu dispor diversos materiais (ver Tabela 2), que partilha com as equipas dos restantes escalões, à exceção das bolas. Quanto a este material é o treinador principal, de cada equipa, que fica responsável pelas mesmas até ao final da época. O material está em bom estado de conservação e as bolas são novas, pelo que se entende que o material usado se encontra em boas condições de utilização.

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Tabela 2. Recursos Materiais.

1.6 - Recursos Logísticos

O NDS possui um autocarro e duas carrinhas (ver Figuras 7 e 8) que são utilizadas para o transporte dos atletas para os treinos. Nos jogos, na condição de visitados, os pais dos atletas facultam transporte para os mesmos. Nos jogos, na condição de visitantes e que envolvam

Material Quantidade Bolas 10 Cones 20 Sinalizadores 100 Coletes 23 (Diferentes Cores) Escadas de Coordenação 3 Balizas (7) 4 Cantis de Água 12

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grandes deslocações, o NDS tem à sua disposição um autocarro da Câmara Municipal da Guarda (CMG), que transporta os atletas para os campos onde se realizam as competições.

Figura 7. Carrinhas do NDS.

Figura 8. Autocarro do NDS.

1.7 - Canais de Comunicação

O Clube possui vários meios de comunicação, tanto internos como externos. Estes meios são geridos por funcionários do NDS.

Os principais canais de comunicação do clube são o Facebook, a página do clube e o e-mail, que abaixo se identificam:

o https://pt-pt.facebook.com/pg/nds.guarda o http://www.nds.pt

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Na parte do Planeamento serão abordadas as fases de desenvolvimento, o calendário de jogos e treinos da equipa, o meu horário semanal e também se apresentarão os objetivos gerais e específicos do estágio.

2.1 - Fases de Desenvolvimento

De acordo com o GFUC da Unidade Curricular Estágio em Desporto (Menor de Treino Desportivo), o estágio divide-se em três fases de desenvolvimento: Fase de Integração e Planeamento, Fase de Intervenção e Fase de Conclusão e Avaliação.

2.1.1 - Fase de Integração e Planeamento

Nesta primeira fase estão definidos os seguintes objetivos:

- Efetuar a integração na organização envolvendo reuniões preparatórias; - Realizar o diagnóstico e caracterização da entidade (estrutura organizacional, recursos humanos, espaciais, materiais, logísticos e canais de comunicação);

- Fazer a avaliação dos domínios potenciais de intervenção; - Definir os objetivos do Estágio;

- Conceber o planeamento anual das atividades a desenvolver;

- Elaborar o planeamento e periodização do treino (meios, métodos e conteúdos); - Elaborar e apresentar de Plano Individual de Estágio.

2.1.2 - Fase de Intervenção

A segunda fase serve para o desenvolvimento, melhorias e implementação das atividades definidas no Plano Individual de Estágio e tem como objetivos:

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- Realizar a observação de sessões de treino (mínimo de 8) nos dois primeiros meses de estágio com elaboração do plano e relatório;

- Efetuar a observação de uma sessão de treino por mês (no mínimo) após o período atrás referido com elaboração de relatório;

- Realizar a observação e análise de uma sessão de desempenho em competição (no mínimo 1 jogo por mês) após o período atrás referido com elaboração de relatório;

- Fazer a avaliação dos atletas em termos antropométricos e motor/técnico (mínimo de 2 momentos temporais durante a época desportiva) e elaboração de relatório;

- Concretizar o planeamento e a intervenção pedagógica (preferencialmente autónoma ou sem coadjuvação) em sessões de treino (mínimo de 4 exercícios) por mês, após o período atrás referido, com elaboração de plano de treino e relatório;

- Realizar um projeto (no mínimo) de formação ou promoção desportiva envolvendo a entidade acolhedora, se possível, em interação com a comunidade;

- Participar em ações de formação, congressos, seminários e afins, produzindo relatórios;

- Produzir atas de reuniões com o coordenador e com o tutor de estágio.

2.1.3 - Fase de Conclusão e Avaliação

A terceira e última fase é a de conclusão e avaliação, com os seguintes objetivos: - Avaliar a congruência entre os objetivos definidos e os atingidos;

- Avaliar e refletir sobre a pertinência e impacto das metodologias e recursos utilizados; - Elaborar o relatório final de estágio e finalizar o dossier.

2.2 - Objetivos do Estágio

Para a realização do estágio foram formulados os objetivos que abaixo se encontram identificados.

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2.2.1 - Objetivos Gerais:

1. Aperfeiçoar competências que respondam às exigências colocadas pela realidade de intervenção na dimensão moral, ética, legal e deontológica;

2. Aprofundar competências que habilitem uma intervenção profissional qualificada no futuro;

3. Atualizar o nível de conhecimento nos domínios da investigação, do conhecimento científico, técnico, pedagógico e no domínio da utilização das novas tecnologias;

4. Intervir de forma qualificada em contexto profissionalizante;

5. Refletir criticamente sobre a intervenção profissional e reajustar procedimentos sempre que necessário;

2.2.2 - Objetivos Específicos:

1. Saber diagnosticar e caracterizar o clube/organização em termos da sua cultura, estrutura, recursos, tecnologias, funcionamento e canais de comunicação internos/externos;

2. Avaliar espaços e domínios potenciais de intervenção no treino e/ou competição;

3. Estruturar um plano de intervenção considerando objetivos comportamentais bem como conteúdos, meios e métodos de treino em diferentes escalas temporais;

4. Avaliar a intervenção no treino e/ou competição e reajustar procedimentos, se necessário, objetivando uma maior qualificação da mesma;

5. Avaliar o desempenho da equipa/organização;

6. Organizar ou colaborar na organização de atividades promotores da prática das modalidades desportivas e da captação de novos praticantes;

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7. Participar ativamente na organização e planificação dos treinos e jogos;

8. Comunicar de forma clara e promover uma boa relação com os jogadores e responsáveis do clube;

9. Aplicar os conhecimentos adquiridos na minha formação numa situação real de trabalho;

10. Agir com responsabilidade e lealdade para com o clube, honrando-o com uma atitude de entrega e compromisso, nas tarefas a desempenhar.

2.3 - Calendarização do Estágio

Neste ponto apresenta-se a calendarização da época desportiva (ver Tabela 3.), bem como o meu horário de atividades semanal. Nesta mesma Tabela apresentam-se as datas dos treinos, férias, competições, pausas competitivas e os jogos-treino.

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Tabela 3. Calendarização da época.

1 sex F 1 dom 1 qua Tr 1 sex Tr 1 seg F 1 qui 1 qui 1 dom F 1 ter 1 sex

2 sab F 2 seg Tr 2 qui 2 sab JC 2 ter F 2 sex Tr 2 sex Tr 2 seg F 2 qua Tr 2 sab

3 dom F 3 ter 3 sex Tr 3 dom 3 qua Tr 3 sab JC 3 sab JC 3 ter F 3 qui 3 dom

4 seg Tr 4 qua Tr 4 sab JC 4 seg Tr 4 qui 4 dom 4 dom 4 qua Tr 4 sex Tr 4 seg

5 ter 5 qui 5 dom 5 ter 5 sex Tr 5 seg Tr 5 seg Tr 5 qui 5 sab JC 5 ter

6 qua Tr 6 sex Tr 6 seg Tr 6 qua Tr 6 sab JC 6 ter 6 ter 6 sex Tr 6 dom 6 qua Tr

7 qui 7 sab JT 7 ter 7 qui 7 dom 7 qua Tr 7 qua Tr 7 sab JC 7 seg Tr 7 qui

8 sex Tr 8 dom 8 qua Tr 8 sex Tr 8 seg Tr 8 qui 8 qui 8 dom 8 ter 8 sex Tr

9 sab 9 seg Tr 9 qui 9 sab JC 9 ter 9 sex Tr 9 sex Tr 9 seg Tr 9 qua Tr 9 sab JT

10 dom 10 ter 10 sex Tr 10 dom 10 qua Tr 10 sab JC 10 sab JC 10 ter 10 qui 10 dom

11 seg Tr 11 qua Tr 11 sab JC 11 seg Tr 11 qui 11 dom 11 dom 11 qua Tr 11 sex Tr 11 seg

12 ter 12 qui 12 dom 12 ter 12 sex Tr 12 seg F 12 seg Tr 12 qui 12 sab 12 ter

13 qua Tr 13 sex Tr 13 seg Tr 13 qua Tr 13 sab JC 13 ter F 13 ter 13 sex Tr 13 dom 13 qua Tr

14 qui 14 sab JT 14 ter 14 qui 14 dom 14 qua Tr 14 qua Tr 14 sab JC 14 seg 14 qui F

15 sex Tr 15 dom 15 qua Tr 15 sex Tr 15 seg Tr 15 qui 15 qui 15 dom 15 ter 15 sex F Seg

16 sab 16 seg Tr 16 qui 16 sab JC 16 ter 16 sex Tr 16 sex Tr 16 seg Tr 16 qua Tr 16 sab F Ter

17 dom 17 ter 17 sex Tr 17 dom 17 qua Tr 17 sab JC 17 sab JC 17 ter 17 qui 17 dom F Qua

18 seg Tr 18 qua Tr 18 sab JC 18 seg Tr 18 qui 18 dom 18 dom 18 qua Tr 18 sex Tr 18 seg F Qui

19 ter 19 qui 19 dom 19 ter 19 sex Tr 19 seg Tr 19 seg Tr 19 qui 19 sab 19 ter F Sex

20 qua Tr 20 sex Tr 20 seg Tr 20 qua Tr 20 sab JC 20 ter 20 ter 20 sex Tr 20 dom JT 20 qua F Sáb

21 qui 21 sab JC 21 ter 21 qui 21 dom 21 qua Tr 21 qua Tr 21 sab JC 21 seg 21 qui F Dom

22 sex Tr 22 dom 22 qua Tr 22 sex Tr 22 seg Tr 22 qui 22 qui 22 dom 22 ter 22 sex F

23 sab JT 23 seg Tr 23 qui 23 sab PC 23 ter 23 sex Tr 23 sex Tr 23 seg Tr 23 qua Tr 23 sab F

24 dom 24 ter 24 sex Tr 24 dom F 24 qua Tr 24 sab JC 24 sab JC 24 ter 24 qui 24 dom F

25 seg Tr 25 qua Tr 25 sab JC 25 seg F 25 qui 25 dom 25 dom F 25 qua Tr 25 sex Tr 25 seg F

26 ter 26 qui 26 dom 26 ter F 26 sex Tr 26 seg Tr 26 seg F 26 qui 26 sab 26 ter F

27 qua Tr 27 sex Tr 27 seg Tr 27 qua F 27 sab JC 27 ter 27 ter F 27 sex Tr 27 dom 27 qua F

28 qui 28 sab 28 ter 28 qui F 28 dom 28 qua Tr 28 qua F 28 sab JC 28 seg 28 qui F

29 sex Tr 29 dom 29 qua Tr 29 sex F 29 seg Tr 29 qui F 29 dom 29 ter 29 sex F

30 sab JT 30 seg JC 30 qui 30 sab PC 30 ter 30 sex F 30 seg Tr 30 qua Tr 30 sab F

31 ter 31 dom F 31 qua Tr 31 sab F 31 qui

JT Jogo Treino PC Pausa competitiva F Ferias Sábado Domingo Tr Treino JC Jogo Campeonato Segunda-Feira Terça-Feira Quarta-Feira Quinta-Feira Sexta-Feira Junho Legenda

Março Abril Maio

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Na Tabela 4. encontra-se identificado o horário do estagiário, quer o horário letivo, quer o horário de estágio, expresso em trabalho de planeamento, treinos e competições.

Tabela 4. Horário de atividades semanal

Horas Segunda- Feira Terça-Feira Quarta-Feira Quinta-Feira Sexta-Feira Sábad o Domin go 9h-10h 10h-11h 11h-12h 12h-13h 13h-14h 14h-15h 15h-16h 16h-17h 17h-18h 18h-19h 19h-20h 20h-21h 21h-22h Legenda Atividade Cor Aulas Treino Jogo Planeame nto

Todas as segundas-feiras e sextas-feiras, das 18h00 até às 20h00, realizava-se o treino dos iniciados, no campo de futebol do Zâmbito, onde ficávamos com os atletas até os pais os virem buscar ou até o transporte designado para o efeito chegar, após o término dos mesmos. À quarta-feira o treino realizava-se no Estádio Municipal da Guarda.

Aos sábados, pelas 11h00, realizava-se a competição, onde o culminar do trabalho semanal era colocado à prova.

O restante tempo estava dividido entre o planeamento dos treinos, os e jogos (que ocorriam às quintas-feiras, sextas-feiras e domingos), o período temporal das aulas do Curso de Licenciatura em Desporto e o tempo dedicado aos afazeres da vida pessoal.

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Nesta parte do relatório serão expostas, de forma clara, todas as atividades em que participei e desenvolvi no decorrer da época desportiva 2017/2018.

Atividades ao longo do Estágio

3.1 - Caracterização da Equipa;

3.2 - Modelo de Jogo;

3.3 - Microciclo e Unidade de Treino;

3.4 - Preparação e Análise dos Jogos;

3.5 - Verificação Periodal das Avaliações Escolares;

3.6 - Participação em Congressos e Formações;

3.7 - Realização do Projeto Final de Estágio;

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Futebol

Dado que realizei o meu estágio na modalidade de futebol, entendo essencial enquadrar concetualmente esta modalidade. Deste modo e segundo (Garganta, 1997, 2001; Gama et al., 2014, cit por Gama et al., 2017, p. 15). “o jogo de futebol emerge na

sua natureza do confronto que tem lugar entre duas equipas, as quais se caracterizam pela sucessiva alternância de estados de elevada ordem, desordem, estabilidade e variabilidade”. Também e de acordo com Vilar et al. (2012, cit por Gama et al., 2017, p.

15) “este desporto coletivo pode ser definido como um sistema não-linear, onde as equipas se entrelaçam numa rede complexa de comportamentos e atuam como super-organismos”.

Nesta linha de pensamento, também nos é referido por Castelo (1996) que As equipas em confronto direto formam duas entidades coletivas que planificam e coordenam as suas ações para agir uma, contra a outra, cujos comportamentos são determinados pelas relações antagónicas de ataque/defesa. Representam assim, neste contexto, uma forma de atividade social, com variadas manifestações específicas, cujo conteúdo constam de ações e interações. A cooperação entre os vários elementos, é efetuado em condições de luta com adversários (oposição), os quais por sua vez coordenam as suas ações com vista à desorganização dessa cooperação (p.01).

3.1 - Caracterização da Equipa

Uma das tarefas propostas no estágio era fazer a caracterização da equipa assim como realizar testes antropométricos aos atletas de modo a verificar a sua evolução (ver Figura 7). Para este efeito foram realizadas medições da altura e do peso, perímetro femoral e geminal. Foi também mantido um registo dos minutos jogados, historial de lesões e medicação dos mesmos atletas.

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Figura 9 - Exemplo da Ficha de Atleta utilizada;

3.2 - Modelo de Jogo;

O modelo de jogo por nós adotado teve como base a agressividade na pressão ao portador da bola, ocupação racional dos espaços, defesa em bloco, manutenção da posse de bola, alterações de flanco em jogo organizado e capacidade de aproveitar o espaço dado pela equipa adversária.

Este modelo de jogo é transversal aos diversos escalões do NDS, onde o pretendido é haver uma uniformização dos processos de jogo.

“Ao ingressar por este caminho, devemos destacar que esta “Intencionalidade” está intimamente interligada ao meio envolvente do clube, à cultura do clube, ao próprio clube e aos atletas. A matriz é única é o A.D.N. que cada ser tem, diferente do próximo, uma identificação irrepetível. Esse modelo incorpora tudo em relação ao nosso jogo.” (Carneiro, 2018, p. 93). Segundo Frade (1985, cit por Carneiro, 2018, p.93) “o modelo é como uma “pedagogia de projeto” que deve estar constantemente a ser visualizado assumindo-se no elemento causal do futuro, ou seja, no referencial que se pretende atingir”.

Nome: Inicial Inicial Inicial

Morada: Intermedio Intermedio Intermedio

Telemovel: Final Final Final

Ano Escolar: G. Sanguineo E-mail: Inicial / Inicial / Inicial

Nº C.C.: Intermedio / Intermedio / Intermedio

Final / Final / Final Nome:

E-mail: Telemovel:

Data Condição Minutos Golos Assistencias Amarelos Vermelhos Class. (1 - 5) Jogo 1 Fundão 23/set

Jogo 2 Juv enis B 30/set

Jogo 3 Desportiv o C.B. 07/out

Jogo 4 Sabugal 15/out

Jogo 5 Pinhel 21/out

Jogo 6 NDS B 30/out

Jogo 7 Aguiar Beira 04/nov

Jogo 8 V. F. Nav es 11/nov

Jogo 9 São Romão 18/nov

Jogo 10 Seia 25/nov

Jogo 11 Sabugal 02/dez

Jogo 12 Guarda Unida 08/dez

Jogo 13 Vila Cortez 06/jan

Jogo 14 Trancoso 13/jan

Jogo 15 Vilar Formoso 20/jan

Jogo 16 Figueira C. R. 27/jan

Jogo 17 Pinhel 03/fev

Jogo 18 NDS B 10/fev

Jogo 19 Aguiar Beira 17/fev

Jogo 20 V. F. Nav es 24/fev

Jogo 21 São Romão 03/mar

Jogo 22 Seia 10/mar

Jogo 23 Sabugal 17/mar

Jogo 24 Guarda Unida 24/mar

Jogo 25 Vila Cortez 14/abr

Jogo 26 Trancoso 21/abr

Jogo 27 Vilar Formoso 28/abr

Jogo 28 Figueira C. R. 05/mai

Jogo 29 ___/___

Jogo 30 ___/___

0 0 0 0 0 #DIV/0!

Dados Fisicos do Atleta

Peso Altura Sprint 50 metros TOTAL Jogos Foto Posição Favorita Data de Nascimento: Ficha do Atleta

Dados Encarregado de Educação

Estatisticas Individuais do Atleta

Perimetro femural Perimetro Geminal Informações Adicionais Tempo de paragem Lesões durante a epoca

Medicação tomada

Observações

Salto sem balanço

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3.3 - Microciclo e Unidade de Treino

O microciclo é onde trabalhamos o nosso modelo de jogo, semana a semana, de modo a permitir o desenvolvimento dos atletas, assim também como fazer a preparação dos mesmos para o jogo no final da semana, quer seja fisicamente, psicologicamente e taticamente (ver Figura 10). O modelo utilizado para o microciclo é comum às duas equipas de Iniciados do NDS, sendo o treino aplicado a ambas as equipas e o microciclo semanal era preparado em conjunto com os treinadores da equipa “B”. As unidades de treino, podiam ser alteradas face às necessidades dos atletas de cada equipa, se o treinador assim o entendesse.

Figura 10: Exemplo Microciclo Semanal realizado.

3.4 - Preparação e Análise dos Jogos

Antes de todos os jogos, foi realizada uma ficha de preparação e de análise do jogo (ver anexo II), que continha o sistema tático em que iriamos atuar, informações relativas ao adversário (pontes fortes e debilidades), informações relativas à nossa equipa (espaços a aproveitar, combinações a privilegiar e bolas paradas) e, uma ficha de registo

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de estatísticas (ver anexo III), onde anotávamos perdas de bola, recuperações, faltas, remates, passes, golos e assistências.

Ainda sobre este tema, refira-se que Neto & Matos (2008) dividem a análise em três fases, a que se efetua antes do jogo, a que se efetua durante o jogo e a que se efetua depois do jogo.

3.5 - Verificação Periodal das Avaliações Escolares

O NDS, como explicado anteriormente, tem uma vertente social bastante vincada, daí existir uma grande preocupação da nossa parte, como treinadores, em acompanhar o percurso escolar dos nossos atletas.

Assim sendo, foram recolhidas as avaliações respetivas ao 1º e 2º período visto que as notas do 3º período só se saberiam depois do final da época desportiva (ver tabela 5).

No 1º período existiam alguns atletas que tinham negativas e algumas dificuldades, por isso conversámos com os atletas e com os pais em relação a este assunto tendo-nos disponibilizado para dar explicações aos atletas, se assim fosse necessário. Tal não foi necessário e na recolha das avaliações do 2º período, notámos uma melhoria geral nas notas dos nossos atletas.

Tabela 5: Notas relativas ao 2º período com as negativas de ambos os períodos; Ano Ci ênci a s Fi s i co -

Qui mi ca Geogra fi a Hi s tóri a Ingl ês

Fra ncês /

Es pa nhol Ma temá tica Português Nega tiva s 1º Peri odo Nega tiva s 2º Peri odo 4 3 4 4 3 4 3 3 0 0 3 4 3 4 2 3 3 3 2 1 3 3 2 2 2 4 2 3 2 4 4 4 4 5 3 4 4 4 0 0 3 4 3 3 3 4 3 3 0 0 4 2 4 3 2 4 2 2 2 4 3 3 3 2 3 3 3 2 3 2 3 4 3 3 4 4 4 3 0 0 3 3 3 3 4 4 3 3 0 0 4 5 5 5 4 5 4 4 0 0 4 4 4 3 3 4 4 3 1 0 3 3 3 4 3 4 3 3 0 0 3 3 4 4 4 3 2 3 1 1 5 5 5 5 5 5 4 4 0 0 4 5 5 5 4 5 4 4 0 0 2 3 3 3 3 4 3 3 0 1 11 3 4 3 3 3 4 3 3 0 0 5 4 4 4 3 4 3 3 0 0 3 4 4 4 3 4 3 3 2 0 3 3 3 3 3 3 3 3 0 0 3 3 3 3 2 3 2 2 5 3 Daniel Ribeiro Nome Bruno Mesquita Bruno Sariava Daniel Marques Rafael Gonçalves Diogo Santos Eduardo Isidro Gabriel Charro Gabriel Sá Guilherme Carola Guilherme Martins João Casanova Luís Nogueira Miguel Carvalhosa Pedro Costa Pedro Sá Pinto Rodrigo Martins Rodrigo Penedo Rodrigo Teixeira Simão Guerra Rodrigo Almeida João Maria

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Ao contrário do que se possa pensar, os atletas que faltaram a alguns treinos para ficarem a estudar nem sempre foram os que tiveram melhor aproveitamento escolar, mas sim aqueles que souberam gerir melhor o seu tempo e que conseguiam ir ao treino e estudar em casa. Em minha opinião, este é um assunto que deve ser disseminado junto de todos os agentes educativos dos jovens atletas, pois os pais normalmente atuam em sentido oposto, sem fundamentação assertiva.

3.6 - Participação em Congressos e Formações

No GFUC desta Unidade Curricular está estipulado que o aluno/estagiário deverá participar em congressos e formação, de carácter científico ou prático de modo a aprender novos conceitos e aprofundar os adquiridos ao longo da formação académica.

Assim sendo, no decorrer do período de estágio participei em algumas atividades neste âmbito, nomeadamente, no “III Seminário de Treino Desportivo – Formar para a Excelência” (ver Figura 11) no âmbito do Open Week, organizado pelo Instituto Superior da Maia (ISMAI). Deste evento apreciei particularmente o Workshop do segundo dia. No IPG, participei no ciclo de tertúlias organizado pela Unidade Técnico Científica de Desporto e Expressões e Direção do curso de Licenciatura em Desporto intitulado “Acabaste o curso de Desporto. E agora?”, tendo assistido ás seguintes sessões: “Mercado Laboral no Desporto: Desafio e Oportunidade” e “Construção do Perfil de Competências: A ótica do Empregador” (ver Figura 12).

Por último, no auditório dos Paços da Cultura da Guarda e no âmbito da formação de treinadores assisti ao Seminário designado de “A Análise do Jogo e o Plano Estratégico” (ver Figura 13), que incidiu sobre a planificação e periodização de jogo.

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Figura 11. Certificados de Participação “III Seminário Treino Desportivo”.

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Figura 13. Formação de Treinadores: “A Análise do Jogo e o Plano Estratégico”.

3.7 - Realização do Projeto Final de Estágio

No estágio em treino desportivo, o GFUC indica que devemos promover a prática de atividade física e, se possível, proporcionar o máximo de experiências diversas possíveis. Assim sendo, e tendo em conta o nível competitivo reduzido do campeonato distrital da AFG e depois de conversar com o coordenador e o tutor de estágio, foi apresentada a hipótese de realizar um jogo amigável, no final da época desportiva, com a equipa do Clube Desportivo Feirense (CD Feirense). Esta opção deveu-se ao facto de o treinador do CD Feirense, na presente época desportiva, ser um antigo aluno do IPG e que também realizou o seu estágio no NDS.

No final da época de ambas as equipas, deslocámo-nos ao Complexo Desportivo Feirense, em Santa Maria da Feira no dia 09 de junho. Aí defrontámos a equipa de sub-14 (mais experiente desportivamente) que, como frequentou o campeonato nacional e

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dentro da estrutura do clube, existe uma equipa na 1ª liga do campeonato português de futebol (Liga Portugal). Deste modo os nossos atletas puderam ter acesso a um nível competitivo distinto e também conviver com atletas que possuem condições superiores para a prática da modalidade.

O jogo terminou com o resultado de 2-1 para a equipa do CD Feirense. Neste jogo amigável a equipa do NDS demonstrou, mais uma vez, o fruto bastante profícuo do trabalho realizado na formação do clube. No final do mesmo, foi realizado um lanche com os atletas, pais e treinadores de ambas as equipas, permitindo um convívio e um alargamento das relações sociais de todos os envolvidos.

3.8 - Ficha de Observação do Treinador

A ficha de observação (ver anexo IV), que utilizei foi construída por outros autores.

A ficha possuía vários parâmetros a observar nomeadamente, o perfil do treinador, gestão e organização inicial, parte inicial (aquecimento), parte principal, clima do treino, gestão e organização do treino e parte final.

Foram realizadas 3 observações ao treinador principal da equipa (Tiago Reis) em momentos distintos da época.

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Esta Parte final tem o objetivo de relatar a experiência reflexiva por mim vivida no meu estágio curricular, sobre o que correu bem e onde existiram algumas dificuldades. É de relembrar que esta UC tem como objetivo colocar-nos em contexto real de trabalho, de modo a que possamos experimentar, na prática, tudo aquilo que nos foi ensinado e transmitido ao longo da licenciatura, fazendo com que no futuro sejamos melhores profissionais.

4.1 - Reflexão Final

Desde o início da pré-época que fui bem-recebido por todos os intervenientes do meu estágio (treinadores, atletas, direção e pais dos atletas).

No primeiro treino em que contactei com os elementos da equipa, o treinador principal (Tiago Reis) apresentou-me aos atletas que iriam fazer parte da equipa que iríamos orientar. Tive a oportunidade de ter uma pequena conversa com todos eles e foi nesse mesmo treino que realizámos os primeiros testes antropométricos, cujos dados foram referenciadores e tomados em consideração para observar e analisar a evolução dos atletas.

Nesta minha primeira experiência como treinador estagiário, tive algum receio acerca de como seriam as reações dos jogadores ao terem que lidar com alguém desconhecido deles. No entanto, o meu receio desapareceu mal tive o primeiro contacto com os atletas e os pais dos mesmos, pois percebi que tinha um ótimo grupo para trabalhar, tanto os atletas, como os pais.

Aos poucos fui assumindo um papel mais determinante na equipa e tudo aquilo que o treinador principal queria colocar em prática com a equipa, foi partilhado comigo e, com as ideias e conhecimentos que partilhávamos foi sempre encontrada a melhor solução.

Tudo aquilo a que me tinha proposto no estágio estava a ser cumprido e todas as atividades foram realizadas no seu devido tempo.

Em termos do planeamento das unidades de treino e dos microciclos, tive alguma dificuldade em estar presente nas reuniões que eram realizadas com a restante equipa técnica do escalão de iniciados, pois os horários que possuíamos eram incompatíveis, no entanto, consegui comparecer a algumas e naquelas que não pude comparecer, tirava as

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minhas dúvidas com o treinador principal da nossa equipa, quer por telefone ou pessoalmente no treino seguinte.

Resumidamente, este estágio foi sem dúvida uma experiência extraordinária e que extraiu de mim todo um conjunto de competências que até à data não me tinham sido exigidas. E tal como é referido por Castelo (2004), só existe desenvolvimento quando a taxa de aprendizagem é superior à taxa de mudança, isto é, quando a nossa capacidade de aprender for maior que a velocidade com que as coisas mudam.

Sinto-me muito orgulhoso e satisfeito por ter contribuído para o desenvolvimento desportivo e pessoal dos, com quem trabalhei e por, no fim, termos conseguirmos atingir o objetivo a que nos propusemos no início da época, que era conquistar o campeonato distrital do nosso escalão.

Para concluir, resta-me dizer que este estágio me deixou imensamente satisfeito e com uma vontade enorme de continuar o meu percurso académico na área do treino desportivo, de modo a poder proporcionar aos meus futuros atletas mais ferramentas para eles enfrentarem o seu percurso desportivo, da melhor maneira e mais felizes enquanto pessoas.

“Sou uma parte de tudo aquilo que encontrei” (Ortega y Gasset, s/d, cit por Carneiro, 2018, p. VII)

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Bibliografia

• Carneiro, R. (2018). Futebol – Anatomia do Jogo (1ª ed.). S. Pedro do Estoril: Ed.

Prime Books.

• Castelo, J. (1996). Futebol A organização do Jogo. Lisboa: Edição do Autor. • Castelo, J. (2004). Organização Dinâmica do Jogo. Lisboa: Ed. FMH. • Gama, J., Dias, G., Couceiro, M., Vaz, V. (2017). Novos Métodos para Observar e Analisar o Jogo de Futebol (1ª ed.). S. Pedro do Estoril: Ed. Prime Books.

• Frade, V. (1985), Alta Competição – Que exigências do tipo metodológico? Porto: Ed. I.S.E.F - U.P

• Site Oficial do Núcleo Desportivo e Social. (s/d). Serviços: Quem somos. Consultado em 03/Out, 2017 em http://nds.pt/index.html .

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Referências

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