PLANO NACIONAL DE
RECURSOS GENÉTICOS
VEGETAIS
MISSÃO E OBJETIVO
Benvindo Maçãs
Diretor da Unidade Estratégica de Investigação e Serviços de Biotecnologia e Recursos Genéticos
1 – Conservação de Recursos Genéticos 1.1 - Recursos Genéticos Vegetais 1.2 - Recursos Genéticos Animais
MISSÃO DE ESTADO
INVESTIGAÇÃO
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
1 – Melhoramento Genético
1.1 - Melhoramento Genético Vegetal 1.2 - Melhoramento Genético Animal 2 – Conservação de Recursos Genéticos 3 – Ecofisiologia
4 – Reprodução Animal 5 – Genética Animal
6 – Biologia/ Genética Molecular
1 – Avaliação Genética
2 – Técnicas de reprodução assistida; Produção e transferência de embriões; Inseminação artificial
3 – Exames de Paternidade por análise de ADN
4 – Caracterização genética por análise Demográfica e de ADN
UNIDADE ESTRATÉGICA DE INVESTIGAÇÃO E SERVIÇOS DE
BIOTECNOLCOGIA E RECURSOS GENÉTICOS
Conservação ex situ BPGA BPGV Ecofisiologia Análise Genética
Mecanismos e Tecnologias de Reprodução Estratégias de Seleção/Conservação
Estudos / tecnologias:
• Ecofisiologia
• Fisiopatologia da reprodução • Controlo do ciclo reprodutivo • Inseminação artificial & TE
• Parâmetros genéticos/Avaliação Genética • Controlo de filiação
• Caracterização genética por marcadores moleculares e por análise demográfica • Seleção Assistida por Marcadores • Genética Molecular/Genómica funcional
Melhoramento Genético ProgramasSeleção
in situ
Animais Vegetais
Ecofisiologia, recursos genéticos e melhoramento de plantas Olivicultura, azeitona e azeite
Reprodução, genética e melhoramento animal Viticultura e enologia
Áreas científicas envolvidas:
Grupos / Equipas de Investigação (Braga, Dois Portos, Elvas, Oeiras, Santarém):
• Cereais praganosos; Arroz; Leguminosas para grão; Pastagens e Forragens; Oliveira; Videira; • Bovinos; Ovinos; Caprinos; Suínos, Equídeos e
1. Assegurar a conservação, a avaliação, a documentação e a valorização económica dos recursos genéticos nacionais;
2. Realizar estudos que visam melhorar a compreensão das relações das plantas e dos animais com o ambiente, de modo a identificar combinações genéticas, mecanismos e tecnologias de reprodução e estratégias de seleção/conservação que explorem, de forma mais eficiente, os recursos naturais disponíveis, particularmente nas regiões mediterrânicas e ainda que contribuam para melhorar a compreensão do seu comportamento face a cenários de possíveis alterações climáticas; 3. Desenvolver programas de melhoramento genético de espécies vegetais
e animais estratégicas para o desenvolvimento dos sistemas agrícolas, através da introdução de novas variedades e da seleção de raças dessas espécies.
Investigação e Desenvolvimento Tecnológico com vista a:
A) Novas variedades de espécies agrícolas
AGROVETE – Variedades de cereais
AGRIGÉNESE – Variedades de cereais, leguminosas para grão e pratenses ARTERRIS (França) – Variedades de grão-de-bico
FERTIPRADO – Variedades de espécies pratenses, forrageiras e leguminosas para grão LUSOSEM – Variedades de cereais e ervilha proteaginosa
PIONEER – Variedades de cereais
P
RODUTOS DA
I
NVESTIGAÇÃO
Trigo Mole – 7 Trigo Rijo – 3 Triticale – 2 Aveia - 4
Variedades Inscritas no Catálogo Nacional de Variedades
Festuca - 1 Panasco - 1 Chícharo - 2 Ervilha – 2 Fava – 1 Grão de Bico - 5 Ervilhacas - 6 Luzerna anual – 3 Tremoço – 2 Tremocilha – 2 Bersim – 1 Trevo da Pérsia – 2 Trevo Subterrâneo – 2 Linho – 1 Feijão Frade – 1 Lentilha - 1
B) Atividade Viveirista
– Propagação Vegetativa da Oliveira
Fornecimento de plantas de variedades identificadas, provenientes
de um campo de pés-mãe estabelecido na Herdade do Reguengo
GRANDES PRIORIDADES PARA OS PROGRAMAS DE
UEISBRG
Conservação e Valorização dos Recursos Genéticos Vegetais
BPGV
Coleção de referência de oliveira Coleção ampelográfica nacional Coleções de fruteiras
Programas de Melhoramento Genético de Plantas
Cereais de qualidade Forragens
Cereais de aptidão mista Leguminosas para grão Espécies pratenses Oliveira
Videira
Conservação e Valorização de Recursos Genéticos Animais
BPGAn (DGAV e INIAV)
Estabelecimento de Polos para conservação de duplicados
Programas de Melhoramento Animal em coordenação com DGAV, DRAP‟s e Associações de Criadores
8
O BPGV conserva 42 203 acessos de 155 espécies de 90
géneros que corresponde a 90% do acervo conservado em
Portugal Continental e ilhas
Molecular
Molecular
Conserva
Conservaççãoão
Banco Português de
Banco Português de GermoplasmaGermoplasma Vegetal (BPGV)Vegetal (BPGV)
Agron
Agronóómicamica
Enriquecimento
Enriquecimento Acesso e DistribuiAcesso e Distribuiçção ão de Material Gen
de Material Genééticotico FormaFormaEnsino e Ensino e çção, ão,
Visitas
Visitas
Documenta
Documentaçção e ão e Informa
Informaççãoão
Missões Missões de Colheita de Colheita Espécies Cultivadas Espécies Silvestres Missões Missões de Colheita de Colheita Espécies Cultivadas Espécies Silvestres Entrada Entrada de Material de Material
Institui ções Nacionais Institui ções Internacionais
In
in--situsitu exEx--situsitu
Conservação no Campo do Agricultor
Avalia
Avaliaççãoão
Colecção Genómica (DNA) Colecção In vitro
Criopreservação Colecção Base (-18ºC) Colecção Activa (0-5ºC) Colecções de Campo
Base de Dados de Passaporte
Base de Dados de Passaporte
Base de Dados de Caracteriza
Base de Dados de Caracterizaççãoão
Base de Dados de Germina
Base de Dados de Germinaççãoão
Base de Dados de Intercâmbio
Base de Dados de Intercâmbio
Base de Dados de
Base de Dados de
Multiplica
Multiplicaçção/Regeneraão/Regeneraççãoão
Georeferencia
Georeferenciaççãoãoda da Informa
Informaççãoão Multiplica
Multiplicaçção/ão/ Regenera
Regeneraççãoão Morfol
Missões de colheita Avaliação molecular Germinação Colecções de campo Documentação/SIG Conservação em frio Colecção base Colecção activa Avaliação morfológica Conservação in vitro
Grupo de espécies
Total de
acessos
Aromáticas e Medicinais
1 257
Cereais
27 086
Fibras
201
Forragens e Pastagens
2 928
Hortícolas
6 417
Leguminosas grão
6 841
Outras espécies
22
Total
44 717
Acervo conservado
1. Caracterização morfológica;
2. Caracterização molecular;
3. Estudo da filogenia da Vitis vinifera L. em Portugal.
691 „entradas‟ de Vitis vinifera subsp. Vinífera
33 „entradas‟ de Vitis vinífera subsp. Sylvestris
24 „entradas‟ de porta enxertos
COLEÇÃO AMPELOGRÁFICA NACIONAL – CAN
Multiplicação de castas em regressão cultural
Manutenção das plantas iniciais dos clones certificados
Coleção de preservação - Campo pés-mãe
Coleção de avaliação
PRINCIPAIS OBJETIVOS:
Preservação intervarietal(1) (50 cultivares) e intravarietal (2) („galega‟ – 100 entradas,
„cobrançosa‟ – 140 entradas e „negrinha‟ – 15 entradas)
PRINCIPAIS OBJETIVOS:
- Caraterização UPOV das principais cultivares para inscrição no Catálogo Nacional de Variedades;
- Estudos em coleção: comportamento agronómico, sanitário e tecnológico.
Campo 1 – 50 cvs com 12 oliveiras/cv); compasso 7x4.6m Campo 2 – 150 cvs com 6 oliveiras/cv); compasso 7x4.6m (2) (1)
Localização das Coleções Nacionais
- Aromáticas e Medicinais; Cereais; Fibras; Forragens e Pastagens; Hortícolas; Leguminosas grão, Outras Espécies - Aromáticas e Medicinais; Cereais; Fibras; Forragens e
Pastagens; Hortícolas; Leguminosas grão - Cucurbitaceas
- Lupinus
- Fibras, Forragens e Pastagens; Leguminosas grão - Macieiras – Coleção de referência
- Macieiras – Coleções Regionais - Pereiras – Coleção de Referência - Pereiras – Coleções Regionais
- Cerejeiras, Ginjeiras – Coleção de Referência - Cerejeira, Ginjeira – Coleções Regionais - Ameixeiras – Coleções Regionais - Figueiras – Coleção de Referência
- Amendoeira, Citrinos, Alfarrobeiras e Nespereiras, Romãzeiras, Pêros – Colecções Regionais
- Oliveira - Videira 1 6 15 16 8 13 7 9 3 4 5 11 12 14 10 2 Bragança Porto Braga Viana do Castelo Vila Real Aveiro Viseu Guarda Coimbra Castelo Branco Leiria Santarém Portalegre Faro Beja Évora Lisboa Setúbal 1 8 6 15 15 16 16 13 7 7 7 9 9 9 3 4 5 11 12 14 10 2
Localização das Coleções Nacionais
Instituições responsáveis
- INIAV, BPGV - INIAV, OEIRAS - UTAD - ISA - INIAV, ELVAS - DRAPC- INIAV, DRAPN, DRAPALG - DRAPN - INIAV, DRAPN - INIAV - DRAPN - INIAV - DRAPALG - DRAPALG - INIAV, DRAPN - INIAV, PORVID 1 6 15 16 8 13 7 9 3 4 5 11 12 14 10 2 Bragança Porto Braga Viana do Castelo Vila Real Aveiro Viseu Guarda Coimbra Castelo Branco Leiria Santarém Portalegre Faro Beja Évora Lisboa Setúbal 1 8 6 15 15 16 16 13 7 7 7 9 9 9 3 4 5 11 12 14 10 2
Conservação ex situ e in situ para preservação das raças e
manutenção da biodiversidade, através da gestão e acompanhamento
do Banco Português de Germoplasma Animal (INIAV. I.P. / DGAV)
TRATADO INTERNACIONAL SOBRE OS RECURSOS
FITOGENÉTICOS PARA A ALIMENTAÇÃO E A AGRICULTURA
Decreto nº 22/2005
Objetivos – “Conservação e utilização sustentável dos Recursos Genéticos
Vegetais (RGV) para a alimentação e agricultura, e a partilha justa e equitativa
dos benefícios resultantes da sua utilização”
O TRATADO foi adotado pela FAO em 3 Novembro 2001
O TRATADO foi aprovado pelo Governo Português em 9 Setembro 2005 Espécies cultivadas abrangidas pelo sistema multilateral
- 35 espécies alimentares - 29 espécies forrageiras
CONSERVAÇÃO DOS RECURSOS GENÉTICOS VEGETAIS
PARA A ALIMENTAÇÃO E AGRICULTURA
De acordo com o Artigo 5.1, cada Parte contratante, “Sob reserva da sua
legislação nacional” deve promover uma abordagem integrada da prospeção,
conservação in situ e ex situ e utilização sustentável dos RGV
Instituições Nacionais com responsabilidade na conservação/detentoras de coleções:
INIAV – BPGV, e outras coleções
Universidades/Politécnicos – UTAD, ISA/UTL, ESAS/IPS, Univ. Madeira, Univ. Açores
Direções Regionais de Agricultura e Pescas – Algarve, Lisboa e Vale do Tejo, Centro e Norte
Associações de Desenvolvimento Entidades Privadas
VALORIZAÇÃO DOS RGV PARA A ALIMENTAÇÃO E
AGRICULTURA
De acordo com o Artigo 6.1, cada parte contratante deve: “definir e manter
políticas e disposições jurídicas adequadas que promovam a utilização
sustentável dos RGV”
A medida especificada no Artigo 6.2, inclui:
medidas de política nacional que encorajem o desenvolvimento e manutenção de sistemas agrícolas diversificados
reforço da investigação no sentido de aumentar e preservar a diversidade biológica nas variedades a usar
promoção de esforços de melhoramento genético vegetal, envolvendo a participação de agricultores
alargamento da base genética das variedades cultivadas
promoção de estratégias de conservação “on farm” considerando o principio
PLANO NACIONAL PARA OS RECURSOS FITOGENÉTICOS
PARA A ALIMENTAÇÃO E AGRICULTURA
INIAV – Instituto nacional com responsabilidade na conservação e utilização
sustentável dos RGV.
Para cumprir com esta responsabilidade é urgente desenvolver um Plano Nacional cuja missão será: coordenar e executar ações que promovam a conservação e valorização dos RGV em Portugal com a finalidade de proteção
deste património nacional, promover o desenvolvimento sustentável da
Agricultura, a Segurança Alimentar e o bem estar do povo Português.
O Plano deve funcionar como uma plataforma de colaboração englobando as várias instituições com atribuições na área dos RGV,