SECRETARIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO
INSTITUTO MARANHENSE DE ESTUDOS SOCIOECONOMICOS E CARTOGRAFIA – IMESC IOFICINA DE MPLANTAÇÃO DOS CONSELHOS REGIONAIS DE DESENVOLVIMENTO
Modelos práticos de democracia participativa da
sociedade civil organizada do Brasil e do Maranhão – com as funcionalidades de articulação, de consulta e de
as funcionalidades de articulação, de consulta e de deliberação
A CONSTRUÇÃO DA DEMOCRACIA PARTICIPATIVA
A CONSTRUÇÃO DA DEMOCRACIA PARTICIPATIVA
Maria Regina Martins Cabral
1- Contextualizando a nossa participação
1.1- Objetivos de uma organização dedicada à educação na baixada
maranhense
1.2- Contribuição em diálogos que possam elevar a qualidade da ação
estatal (sociedade política + sociedade civil organizada)
1.3- Compromisso com a luta pela democratização real do Brasil e do
Maranhão
A CONSTRUÇÃO DA DEMOCRACIA PARTICIPATIVA
Maria Regina Martins Cabral
2- Diferentes possibilidades de compreensão da realidade
brasileira e maranhense
brasileira e maranhense
2.1 - O debate teórico-metodológico explicitado pelas pesquisas e
interpretações sobre a realidade
interpretações sobre a realidade
2.2 - Raízes do processo de descentralização política: impactos
dá
i
ã
dá
i
saudáveis e não-saudáveis
2.3 -
Para além das aparências, o que se pode ver no cenário
nacional e maranhense
A CONSTRUÇÃO DA DEMOCRACIA PARTICIPATIVA
Maria Regina Martins Cabral
3- Tipologia das democracias concebidas na teoria política
3.1-
O embate entre os tipos-ideais e a realidade contraditoriamente
construida
A CONSTRUÇÃO DA DEMOCRACIA PARTICIPATIVA
Maria Regina Martins Cabral
4- Funções de articulação consulta e deliberação
4- Funções de articulação, consulta e deliberação
4.1-
As possibilidades ampliadas de articulação entre os entes da
federação
federação
4.2-
As conexões entre práticas de construção da democracia no
espaço do diálogo entre sociedade política e sociedade civil
A CONSTRUÇÃO DA DEMOCRACIA PARTICIPATIVA
Maria Regina Martins Cabral
5- Experiências de participação popular em processos de
5- Experiências de participação popular em processos de
planejamento – lições de metodologia
5 1
orçamento participativo
audiências públicas
5.1-
orçamento participativo – audiências públicas
5.2-
educação e saúde - funcionamento de conselhos populares
A CONSTRUÇÃO DA DEMOCRACIA PARTICIPATIVA
Maria Regina Martins Cabral
6-
O significado histórico da participação popular na
construção da democracia no Brasil
7 -
Perspectivas de resgate do projeto de futuro com
base no presente e no passado
REFERÊNCIAS REFERÊNCIAS
Programa de Formação e Mobilização social para a convivência com o semiárido: um milhão de cisternas rurais PIMC. Anexo II do Acordo de Cooperação Técnica e Financeira celebrado entre FEBRABAN e APIMC em 31/05/2003.
NETO Aristides Monteiro Intervenção estatal e desigualdades regionais no Brasil: contribuições NETO, Aristides Monteiro. Intervenção estatal e desigualdades regionais no Brasil: contribuições ao Debate contemporâneo. Texto para discussão nº 1229. IPEA. Brasilia, novembro, 2006.
MOREIRA, Ronaldo Seroa da Motta Ajax. Eficiência na gestão municipal no Brasil. Texto para discussão nº 1301. IPEA. Rio de Janeiro, setembro, 2007.
BERNARDI Jorge Luiz Funções sociais da cidade: conceitos e instrumentos Dissertação de BERNARDI, Jorge Luiz. Funções sociais da cidade: conceitos e instrumentos. Dissertação de Mestrado. Curitiba, 2006.
LEVY, Paulo Mansur & VILLELA, Renato. Uma agenda para o crescimento econômico e a redução da pobreza. Texto para discussão nº 1234, IPEA. Rio de Janeiro, novembro, 2006
ROCHA Sonia Pobreza e desigualdade no Brasil: o esgotamento dos efeitos distributivos do ROCHA, Sonia. Pobreza e desigualdade no Brasil: o esgotamento dos efeitos distributivos do plano real. Texto para discussão nº 721. IPEA, Rio de Janeiro, 2000.
SOARES, Sergei Suarez Dilon. O ritmo de queda na desigualdade no Brasil é adequado? Evidências do contexto histórico e internacional. Texto para discussão nº 1339. Brasilia, maio, 2008
2008.
CASTRO, Jorge Abrahão de. & DUARTE, Bruno de Carvalho. Descentralização da Educacão Pública no Brasil: trajetória dos gastos e das matrículas. Texto para discussão nº 1352, IPEA. Brasilia, agosto, 2008.
UNGER Roberto Mangabeira A reconstrução da democracia – com a proposta de uma esquerda UNGER, Roberto Mangabeira.A reconstrução da democracia com a proposta de uma esquerda imaginativa e transformadora. CULT, nº 128, São Paulo, setembro 2008.
GARCIA, Ronaldo Coutinho. Descentralização:um processo a ser acompanhado e avaliado (ou do finja que eu finjo ao faça que nós vemos). Texto para discussão nº 364. IPEA, Rio de Janeiro, 1995
REFERÊNCIAS
GENRO, Tarso e SOUZA, Ubiratan de. Orçamento Participativo: A
experiência de Porto Alegre. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2001. PIRES, Valdemir. Orçamento participativo: o que é, para que serve, como se faz. São Paulo: Ed. Manole, 2001.
SÁNCHEZ Féli R (2002) O i i i i á i Sã
SÁNCHEZ, Félix R. (2002) Orçamento participativo - teoria e prática. São Paulo: Editora Cortez.
•BENEVIDES, Maria Victoria e DUTRA, Olivio. (2001) Orçamento
P ti i ti S i li Sã P l F d ã P Ab
A CONSTRUÇÃO DA DEMOCRACIA PARTICIPATIVA
Maria Regina Martins Cabral
“O MARANHÃO PRECISA DEIXAR DE TER MEDO DE
IDÉIAS OLHAR PARA OS INVISÍVEIS E ROMPER COM
IDÉIAS, OLHAR PARA OS INVISÍVEIS E ROMPER COM
O CONSERVADORISMO DA ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA.”
2003
Projeto apoiado pelo Unicef
Projeto apoiado pela Fundação
Kellogg
Articulação com o Portal da
Educação
Mapeamento das organizações
juvenis
Oficinas em áreas estratégicas
ORIGEM DO CIP (CONJUNTO INTEGRADO DE PROJETOS) JOVEM CIDADÃO
TERRITÓRIO CIP JOVEM CIDADÃO
ÁREA DE ABRANGÊNCIA DO PROJETO JOVEM CIDADÃO Esses municípios totalizam 254.156 habitantes entre crianças, jovens e adultos. Mais de 70.000 são jovens na faixa de 14 a 29 anos de idade.
METODOLOGIA DE CONSTRUÇÃO DO PROJETO
ANO I - 01 de agosto de 2003 a 31 de julho de 2004 ANO II e III - agosto de 2004 a agosto de 2006
OBJETIVOS DO CIP
OBJETIVO GERAL
Os Projetos integrados no CIP Jovem Cidadão têm como objetivo geral melhorar a realidade sócio-cultural e político - econômica dos jovens maranhenses de baixa renda, em especial dos que vivem no território da Baixada – região dos campos e lagos. Esse objetivo foi definido durante o II Encontro de Desenvolvimento Local e Juventude, ocorrido em Santa Inês (Junho de 2004).
CONSTRUÇÃO PERMANENTE DE ALIANÇAS
E DE PROJETOS
Esse processo gerou um conjunto de alianças. Essas alianças geraram um Conjunto Integrado de Projetos(CIP), denominado CIP Jovem Cidadão, atualmente, constituído pelos seguintes projetos:
a) Projeto Jovem Cidadão – apoiado pela Fundação Kellogg; b) Projeto TOP – financiado pelo Instituto Telemar
c) Projeto “Construindo com os Jovens um novo ensino médio e educação profissional na região dos lagos-baixada maranhense” – financiado pela Unesco-Criança Esperança d) Projeto “Saneamento e Urbanismo na região dos lagos
maranhenses – consórcio entre São Bento e Palmeirândia” – apoiado pela Fundação Kellogg
e) Projeto “Construindo com adolescentes e jovens
maranhenses novas práticas políticas e culturais” – financiado pelo Unicef
CONSTRUÇÃO PERMANENTE DE ALIANÇAS E
DE PROJETOS
f) Projeto “Formação Profissional de Jovens de EJA – EJA Profissionalizante” – apoiado pela Fundação Kellogg
g) Projeto “Ecomoradias” – parceria com a Caixa Econômica Federal- GIDUR-SLS-MA
h) Fundo de Apoio às Organizações Juvenis – Fundação Kellogg/FUNDEPE
i) Projeto de Intercâmbio – Fundação Kellogg
j) Projeto Futebol de Rua – Rede Sulamericana/FIFA
Esses projetos geram vários outros que são
desenvolvidos pelas organizações juvenis, através dos recursos dos fundos de apoio; e pelos jovens
empreendedores, que são acompanhados pela
NOVAS ESTRUTURAS DA REGIÃO FOMENTADAS PELO CIP
Um dos resultados desse CIP é a ADS – Agência de
Desenvolvimento Sustentável dos campos e lagos
PRINCÍPIOS DO CIP JOVEM CIDADÃO
* valorização das expressões culturais locais e
desenvolvimento da perspectiva da ecologia integral (social, ambiental e mental);
* fortalecimento das organizações juvenis existentes;
* respeito à alteridade e aos perfis organizacionais
diferenciados que podem compreender: organizações
emergentes, organizações em processos de consolidação, organizações consolidadas;
* integração das organizações juvenis em comunidades de aprendizagem, cuja forma de funcionamento em redes de comunicação educativa possibilitem elevar a qualidade de sua participação no desenvolvimento local;
* fortalecimento de processos de planejamento e de práticas organizativas fundamentadas em princípios democráticos e igualitários favoráveis a criação de novas formas de
organização de caráter eminentemente coletivo e
ÁREAS ESTRATÉGICAS
ARTE E CULTURA
Linguagens: Teatro, Dança e Música Principais ações:
Programa de formação em arte e cultura Feiras de arte e cultura
Produções de espetáculos Mostras de música
ÁREAS ESTRATÉGICAS
COMUNICAÇÃO EDUCATIVA
Linguagens: Rádio, Vídeo, Impressos, Informática Principais ações:
Programa de Formação em Comunicação Educativa Rede de Jovens Comunicadores
Instalação de Telecentros
Produção de curtas e documentários Produção da Revista COR
Instalação de rádios comunitárias Produção de programas de rádio
ÁREAS ESTRATÉGICAS
107 TOTAL - OK! Sim Sim 9 CpusSão Vicente Férrer
- OK! Sim
Sim 9 Cpus
São João Batista
- OK! Sim
Sim 15 Cpus
São Bento (CEMP)
- OK! Sim
Sim 8 Cpus
São Bento (comunitário)
- OK! Sim Sim 10 Cpus Santa Inês - OK! Sim Sim 9 Cpus Penalva - OK! Sim Sim 9 Cpus Palmeirândia - OK! Sim Sim 5 Cpus
Olinda Nova do Maranhão
- OK! Sim Sim 5 Cpus Matinha (CEMP) - OK! Sim Sim 8 Cpus Matinha (comunitário) - OK! Sim Sim 5 Cpus Cajari - 04 de agosto Não Sim 5 Cpus Belágua - OK! Sim Sim 10 Cpus Arari OBS INTERNET FUNCIONAMENTO EQUIP. TELECENTRO
ÁREAS ESTRATÉGICAS
EDUCAÇÃO FÍSICA, ESPORTES E LAZER
Linhas de atuação: Educação física escolar, lazer, esporte, eco-esporte
Principais ações:
Programa de formacao em educação fisica, esportes e lazer
Festivais de esporte de rua
Participação na Rede sulamericana de futebol de rua
Participação em torneios de futebol de rua (Argentina e Alemanha)
Criação de núcleos de lazer
ÁREAS ESTRATÉGICAS
EDUCAÇÃO E TRABALHO
Áreas de atuação: qualificação profissional de jovens, incubação de projetos produtivos, criação de
circuitos de produção agro-ecológica e de
comercialização de produtos Principais ações:
Implantação de 7 CEMPS
Implantação da EJA Profissionalizante
Implantação da Incubadora de Projetos Produtivos Implantação dos Ateliês da Moda Jovem Cidadão Implantação da Feira do Circuito Produtivo
Encontros de políticas públicas e juventude
ÁREAS ESTRATÉGICAS
SAÚDE E ECOLOGIA HUMANA
Áreas de atuação: saúde preventiva, saneamento básico, ecomoradias
Principais ações:
Seminários de Saúde e Ecologia Humana Projeto Ecomoradias
Campanhas Educativas Aterro Sanitário
POLÍTICAS E PROGRAMAS ESTRATÉGICOS
A partir do conjunto integrado de projetos do CIP Jovem Cidadão, várias políticas públicas municipais e programas
estratégicos de fomento ao desenvolvimento têm sido
implementados:
a) políticas públicas municipais:
- Centro de Ensino Médio e Profissionalizante, em sete municípios;
- EJA Profissionalizante em todos os municípios; b) programas estratégicos:
- Programa de Formação de Dirigentes Municipais;
-Programa de Formação de Professores para o Ensino Médio. -Programa de Formação de professores e jovens na área da arte e cultura.
-Programa de Formação de professores e jovens na área da Educação Física, Esportes e Lazer.
PARTICIPAÇÃO ESTRATÉGICA DA JUVENTUDE
Em 2003, quando foi realizada a pesquisa – marco zero do
CIP foram mapeados 264 grupos juvenis. Dessas 264
organizações, 157 estão articuladas nos Fóruns. Mapeamento dos Grupos Juvenis
(2003-2004)
As organizações juvenis e milhares de jovens do território são fortalecidos em seu desenvolvimento e auto-estima, não apenas através de ações de educação e trabalho, mas pelo desenvolvimento de práticas nas áreas estratégicas do projeto.