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PLD (Preço de Liquidação das Diferenças)

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PLD (Preço de Liquidação das Diferenças)

PLD 1 - 2ª Semana de Julho de 2013

Julho

(06.07.2013 a 12.07.2013)

PLD médio 1

PLD médio 2

R$/MWh

Sudeste

Sul

Nordeste

Norte

Sudeste

93,78

101,46

Pesada

109,05

109,05 109,05

109,05

Sul

64,99

69,93

Média

108,21

107,49

108,21

108,21

Nordeste

103,45

105,20

Leve

102,84

14,13

102,84

102,84

Norte

74,40

73,06

PLD Final - 2ª Semana de Julho de 2013

(06.07.2013 a 12.07.2013)

R$/MWh

Sudeste

Sul

Nordeste

Norte

Pesada

152,94

152,94

152,94

152,94

Média

152,10

151,38

152,10

152,10

Leve

146,73

58,02

146,73

146,73

1. Preço médio é a média ponderada dos valores divulgados do PLD1 pelas horas do período, no caso, na segunda semana de julho.

2. Preço médio supondo que o último PLD publicado se estenda pelas semanas restantes Fonte: CCEE

Histórico do PLD1 mensal no 1

Sem. 2013

Fonte: CCEE

Republicação de preços – junho e julho 2013

Na semana passada, a CCEE recalculou os valores do PLD1 e do PLD Final, referentes as segunda,

terceira e quarta semanas de junho de 2013, conforme tabelas abaixo.

08

07

13

(2)

O cálculo dos preços destas semanas está vinculado à deliberação do Conselho de Administração da

CCEE tendo em vista o cumprimento das decisões judiciais, proferidas em ações judiciais que tratam

questões relativas à Resolução nº 3/2013 do Conselho Nacional de Política Energética - CNPE.

Os valores de preços divulgados foram calculados a partir da consideração da Curva de Aversão ao

Risco quinquenal - CAR5 disciplinada pela Resolução CNPE nº 03/2013.

Retomada da contabilização e liquidação do

mercado de curto prazo

w

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE retomou as operações relativas à liquidação

financeira de abril/13, a ser realizada nos dias 11 e 12 de julho de 2013.

O Conselho de Administração definiu também os seguintes parâmetros para processar a contabilização

e a liquidação financeira do mercado, tendo em vista o cumprimento das demais decisões judiciais,

proferidas em ações judiciais que tratam questões relativas à Resolução nº 3/2013 do Conselho

Nacional de Política Energética - CNPE:

(a)

inserção dos ajustes, via Mecanismo Auxiliar de Cálculo - MAC, na contabilização do mês de

abril/2013 e nas seguintes. Isso para excluir do rateio dos encargos de segurança energética

os agentes da CCEE, autores ou representados nas ações judiciais, que discutem a aplicação da

Resolução CNPE 3/2013, devendo tais valores:

(i) permanecerem com exigibilidade suspensa em relação a referidos agentes CCEE; e

(ii) serem inseridos em registro escritural até que ocorra eventual alteração no status da(s)

respectiva(s) decisão(ões) judicial(is);

(b) adoção, pela Superintendência da CCEE, de todas as medidas operacionais necessárias para a

certificação e nova divulgação dos resultados da contabilização de abril/2013, considerando os

ajustes citados no item “a”;

(c) proposição, pela Superintendência da CCEE, de cronograma para a contabilização das operações a

partir de maio/2013 e respectivas liquidações financeiras;

(d) adoção, pela Superintendência da CCEE, de providências necessárias para calcular e publicar os

Preços de Liquidação de Diferenças (PLD1 e PLDFinal) a partir da segunda semana operativa de

junho de 2013, considerando os comandos constantes dos arts. 2º e 3º da Resolução nº 3/2013 do

CNPE;

(e) informação, por parte da Superintendência da CCEE, sobre o teor e providências decorrentes

desta deliberação aos Juízos em que tramitam os processos, bem como à Agência Nacional de

Energia Elétrica - ANEEL, ao Ministério de Minas e Energia - MME e aos agentes.

Para esclarecer dúvidas ou solicitar mais informações, entre em contato conosco. Telefone: (11)

3039.3980 / e-mail (

gestao@comerc.com.br

).

(3)

Previsão da Energia Natural Afluente

Fonte: ONS

Na segunda semana de julho as previsões de afluência, tanto mensal quanto semanal, apresentaram

cenários semelhantes, onde apenas o Norte apresentou elevação em seu índice.

Na previsão mensal, os submercados Sudeste, Sul e Nordeste apresentaram queda de 10% da MLT,

30% da MLT e 3% da MLT, respectivamente. Já o Norte apresentou aumento de 6% da MLT, se

comparado à semana anterior.

Na previsão semanal, o Sul apresentou a maior queda, de 92% da MLT (177% da MLT), seguido pelo

Sudeste com queda de 33% da MLT. O Nordeste manteve o índice da semana anterior, de 57% da MLT,

e o Norte apresentou um aumento de 14% da MLT, atingindo 103% da MLT.

Previsão do tempo

Fonte: SOMAR

Esta semana, no subsistema Sul, as bacias mais beneficiadas serão a do Uruguai e Jacuí devido a uma

frente fria entre o Uruguai e o Rio Grande do Sul, com pancadas de chuva e acumulados entre 30 e

70mm.

Nos subsistemas Sudeste e Centro-Oeste, as chuvas fracas, com acumulados de até 15mm,

concentram-se entre o Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro.

No subsistema Nordeste, as precipitações com elevado acumulado permanecem sobre a faixa

litorânea, com volumes que passam de 50mm. As chuvas também atingem a bacia do Parnaíba, de

(4)

Clipping Comerc

Na última semana de junho, o presidente da Comerc, Cristopher Vlavianos, publicou uma “Carta aos

Leitores” no informativo mensal da Abraceel (

http://www.abraceel.com.br/newsletter/201306e01/index.htm#1

).

A seguir, leia esta carta na íntegra.

Brasília, DF, 28 de junho de 2013.

“Prezado Leitor,

No início da "Carta aos Leitores" da última "Conexão Abraceel", o meu colega de

Conselho, Marcos Aurélio Alvarenga Pimentel Junior, foi muito feliz ao comentar

que "o ambiente de negócios no nosso setor está cada vez mais confuso".

Nada mais verdadeiro.

Um País como o nosso, que precisa urgente e constantemente modernizar os segmentos da estrutura

econômica, não pode se dar ao luxo de desperdiçar as oportunidades. E uma delas diz respeito ao descaso

com que algumas autoridades tratam o mercado livre de energia elétrica.

Os mais esclarecidos sabem perfeitamente que o mercado livre é uma solução de competitividade e não um

malefício para qualquer País. Ele induz à eficiência da economia, reduz custos para os usuários finais e

contribui em larga escala para aumentar a competitividade dos setores que dele participam.

Entretanto, infelizmente existem aqueles que ainda vivem como se estivéssemos nos anos 60 do século XX e

ignoram, por desconhecimento, todo o avanço que as sociedades mais evoluídas têm feito quanto aos

direitos dos consumidores.

Uma das questões mais polêmicas em que estamos envolvidos, ultimamente, é a contestação judicial à

Resolução número 03 do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). Tentamos de todos os modos abrir

um canal de diálogo com as autoridades para evitar que ela se materializasse. Não conseguimos sucesso.

Como esgotamos todas as alternativas e não conseguimos uma interlocução satisfatória, não nos restou

outra opção a não ser recorrer à Justiça, para não assistirmos passivamente à corrosão dos nossos direitos.

Ganhamos uma liminar, a qual foi depois confirmada na Justiça Federal, desobrigando as empresas

associadas à Abraceel de pagar pelas consequências da Resolução CNPE 03, cuja legitimidade contestamos.

Nós, os agentes de comercialização, somos movidos à determinação. Temos uma forte convicção que, um

dia, as autoridades que tomam decisões no setor elétrico brasileiro terão um pouco mais de sensibilidade,

para rever atos autoritários como a Resolução CNPE 03. Acreditamos que, um dia, prevalecerá a vontade do

diálogo e não será mais necessário recorrer ao ato extremo da judicialização.

Esta "Conexão Abraceel", mais uma vez, detalha vários aspectos que envolvem o dia a dia da nossa

associação. Caso você tenha interesse em conhecer mais sobre a Abraceel e as empresas que dela fazem

parte, peço, por gentileza, que entre em contato com a Diretoria-Executiva, através do endereço

abraceel@abraceel.com.br. Estamos permanentemente à disposição para prestar esclarecimentos a respeito

da Abraceel, das empresas associadas e do mercado livre.”

Atenciosamente,

Cristopher Alexander Vlavianos

Conselheiro da Abraceel

www.abraceel.com.br

(5)

Glossário de termos

Sigla Termo Explicação

ACL Ambiente de Contratação Livre Nesse ambiente existe livre negociação entre os agentes geradores,

comercializadores, consumidores livres, importadores e exportadores de energia, sendo que os acordos de compra e venda de energia são pactuados por contratos bilaterais.

ACR Ambiente de Contratação Regulada A contratação no ACR é formalizada por Contratos de Comercialização de Energia

Elétrica no Ambiente Regulado (CCEAR), celebrados entre Agentes Vendedores e as distribuidoras que participam dos leilões de compra e venda de energia elétrica específicos para o agente distribuidor.

ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica

Agência reguladora que tem como missão proporcionar condições favoráveis para que o mercado de energia elétrica se desenvolva com equilíbrio entre os agentes e em benefício da sociedade.

Biomassa Qualquer matéria orgânica que possa ser transformada em energia mecânica, térmica ou elétrica. Pode ser de origem florestal (madeira), agrícola (soja, arroz ou cana-de-açúcar) ou ainda urbanos/industriais (sólidos ou líquidos como lixo).

CAR Curva de Aversão ao Risco A CAR define o requisito de nível mínimo mensal de armazenamento de cada subsistema equivalente de usinas hidrelétricas para garantir a segurança da operação do Sistema Interligado Nacional – SIN.

CCEE Câmara de Comercialização de

Energia Elétrica

A CCEE é responsável pela contabilização e pela liquidação financeira no mercado de curto prazo de energia. A instituição é incumbida do cálculo e da divulgação do Preço de Liquidação das Diferenças - PLD, utilizado para valorar as operações de compra e venda de energia.

DECOMP Programa Computacional utilizado a partir dos resultados do NEWAVE para um

horizonte de até 2 meses. O Custo Marginal de Operação (CMO), no qual o PLD se baseia, é resultado da utilização do DECOMP que gera os valores em base semanal por patamar de carga.

Despacho Térmico Fora da Ordem

de Mérito Geração térmica não considerada no modelo de formação de preços que tem como objetivo atender a segurança energética do SIN.

EAR Energia Armazenada Energia disponível em um sistema de reservatórios expresso em porcentagem da capacidade máxima de armazenagem.

ENA Energia Natural Afluente Energia que pode ser produzida a partir das vazões naturais afluentes aos reservatórios. Os valores são expressos em MW médios ou em percentual da média histórica de longo termo, MLT (histórico de 82 anos).

ESS Encargo de Serviços do Sistema Encargo que tem como objetivo ressarcir a geração térmica fora da ordem de mérito para atender aos requisitos de segurança no fornecimento de energia do SIN (restrições elétricas e razões energéticas).

MLT Média de Longo Termo A partir do histórico de 82 anos de vazões, o ONS gera uma média de ENA para cada mês. Esse valor passa a representar a média de longo prazo para o ano vigente.

NEWAVE Programa computacional utilizado no planejamento mensal da operação para um

horizonte de 5 anos. A metodologia do programa é baseada em um modelo matemático que visa determinar a melhor política de geração (mix entre geração hidráulica e térmica) minimizando o custo da operação do sistema para todo o período de planejamento.

Nível Meta Nível mínimo de armazenamento, determinado pelo ONS, que deve ser mantido ao final do período seco, de maio a novembro. Atualmente para o Sudeste o nível meta é de 42% e para o Nordeste 25% da capacidade máxima.

ONS Operador Nacional do Sistema Associação sem fins lucrativos responsável pela coordenação e controle das operações de geração e transmissão de energia elétrica no SIN, sob a fiscalização e regulação da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).

PLD Preço de Liquidação das Diferenças É o preço de curto prazo divulgado semanalmente pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), base para as negociações que ocorrem no mercado de curto prazo. Em 2013, esse valor pode variar entre R$14,13 a R$780,03/MWh.

PMO Programa Mensal da Operação Acontece na última semana de cada mês, no ONS, uma reunião entre os agentes do setor elétrico para estabelecer as diretrizes eletroenergéticas de curto prazo para otimizar a utilização de recursos de geração e transmissão do SIN.

SIN Sistema Interligado Nacional É toda a área interligada pela energia distribuída pelo ONS. Compreende cinco regiões (Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e parte da região Norte). Apenas 3,4% da capacidade de produção está fora do SIN, em sistemas isolados localizados na região Amazônica (Fonte: ONS).

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