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A Prefeitura do Districto Federal Arrecadou no

MeZ de Agosto do Corrente Anno SO9W*f^|j™*

Superando o Record Mensal de Arrecadação Que Era

de 3 7.13 7^2 OgSOO

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Director-Presidenlc

HORACIO DE CARVALHO JÚNIOR

Fundador: J.E. DElÀCEDO SOARES

Dircctor-Thesourciro J. B. MARTINS GUIMARÃES

- -*S 'Ir:«

mmm-w/wMmw^r/MMÁW^

Anno XI — Numero 3.139

||

RiolelaneJr^exta-ieira^ Ide Setembro

de 1938

[[

Praça Tiradentes n.ü

77

Satisf eitosTodfos os

Pedidos de S.Paulo

DECLARAÇÕES DO SR. ADHEMAR DE

BAR-ROS — ABSOLUTA IDENTIDADE DE VISTAS

COM 0 CHEFE DA NAÇÃO

Os agradecimentos do interventor paulista ao

presidente da Republica

rpie vem dando inequívocas

de-ita-se em Londres Que

m

'UEtimatum

a Tchecoslôvaquia

cre

Hitüer Dirigirá

0

"íuherer", nesse dOGum§o, marcará prazo paro sati síação das exigências sudetas

As potências estrangeiras crêem q|e

a

crise

attingirá o ponto culminante durante o Congresso

de Nuremberg

Interventor Ailhcmar dc Barros

Pa-S. PAULO. 1 (A. N.).

lando a Agencia Nacional sobre .it':sua viagem .áo 11i.oeo.miex-ventor Aclheinar de Barros fez as seguintes declarações:

"Ej um dever de consciência, accrescenta, no que di:-. respeito âs minhas actividades publicas. As attenções, que me foram ais-pensadas pelo governo

"èderal, obrigam-me a endereçar os mais calorosos agradecimentos ao pre-Sidente Getulio Vargas._ Não posso esquecer a recepção ca-ptivántc e affectuosa que me fizeram a mim e á minha se-nliora as figuras representativas da sociedade carioca. Nós. sem duvida, satisfeitos <• 01'gulliosos, representamos a familia -aillis-ta. E não posso deixar, eviden-leniente, de fazer uma refèrçn-cia esperefèrçn-cial ã familia do Chefe da Nação, familia que consti-lue um exemplo para o Brasil, pelo profundo espirito de soli-dariedade christã e humana de

monstnieões publicas.

O PRESIDENTE GETULIO VARGAS E O BRASIL — Dou a São Paulo, prosegue o sr. Adhemar de Barros, um testemunho, pela minha nonra de paulista o pela minha cren-ca de brasileiro; tudo quanto São Paulo, por meu intermédio, solicitou do presidente da 11c-i publ11c-ica, fo11c-i defer11c-ido. Com a sua ! elarividencia excepcional e ' sua visão de estadista, que abrange todo o panorama social e eco-nomico do Brasil, o sr. Gehilio Vargas, que conhece os comple-xos problemas das vinte e unia unidades da Federação, velo ao encontro dos nossos appellQ.3, o rpie eqüivale dizer, das grandes necessidades do nosso Estado.

A SIGNIFICAÇÃO DA TROCA ÜE VISITAS

— O presidente da Republí-ca, diz o interventor, desc.iiívii-de Ma muito, como ponto ba-sico do seu patriótico program^ má, reintegrar, em primei?.0 lo-gar São Paulo em São Paulo mesmo, confiando a direcçâo dà coisa publica, aqui, a quem merecesse confiança e em quem povo paulista.pudesse, ,um-bem. confiar.., .EU,Rs'WJ»e.us.i|U-xüiares cie governo'estamos cti-tos que tudo vimos fázcnáo para correspondei* a essa dupla confiança. O sr. Getulio Vir-gas veiu a nós de cabeça cr-guida e São Paulo o recebeu sincera e cordialmente. Não nos encontramos em terra es-tranha, mas bem no cotação da terva paulista, nós e elle empenhados num mesmo ideal de grandeza do Brasil. Não fai-taram exploradores, que U''?** clamassem inipossivel uma vi-sita do sr. Getulio Vargas ao nosso Estado. E' désneces'.«irlp repisar a estultice, porque o povo brasileiro sabe coinu os paulistas acolheram o presiden-te da Republica. Depois disso, quizemos não só levar-lhe o agradecimento de São Paulo, como reaffirmar-lhe a solida-(Conclue na 3a. pagina)

BM,^--y'7j5t*S(^Sfrçiff iHttE 'II

«*yy:Vz"yyr:

-V; *$ • 'o ekirCitoí' da" Tchecoslovacjula em1 ¦os seus soldados estejam aptos para

LONDRES, 1 (Frederick Kuh ponto culminante correspondente da United Press)

— As noticias recebidas duran-te o dia. de hoje pelas grandes potências estrangeiras dão a entender que provavelmente o sr. Hitler dirigirá um ultima-tum á Tchecoslôvaquia, durante o Congresso de Nueremberg, a se realizar na semana próxima, marcando prazo para a satis-facão cias exigências sudetas, ou pelo menos exigindo solenne-mente o seu cumprimento den-tro de rm prazo razoável, no seu modo de ver. Esta informa-cão coincide com a convicção a que chegaram os governos in-teressados, isto c, de que a crise com toda a probabilidade, senão com uda a certeza, attingirá o

divos 1-ellicos -Á situação tensa e delicafla que os Tchecos tem atravessado «cs les últimos mezes ^

*»"c * güapl emergênciaf Aqui vê-seTÍma neca da artilha ria pesada em treino de guerra „oS campos de

manobras

Bonnet Fará um Exame

da Sítuaçãolnteroacíonal

Antecipa-se que o relatório do ministro estrangeiro vê com

optimismo o

momento actual — Os factos oceor ridos na ultima semana

dissiparam

qualquer motivo de alarme

durante o Congresso, de Nueremberg.

Depois de bem reflectirem sobre as noticias authenticas relativas á reunião do gatune-te britain-ico na gatune-terça-feira, os diplomatas em evidencia, entre-vistados pela United Press, de-elararam unanimemente que a imprensa 'mundial transmitiu uma opinião exaggerada da fir-meza manifestada pela Grã Bictanha, Segundo se sabe agora, o ponto capital da deci-sáo do gabinete foi a de se re-jeitm* ¦*• proposta de uma nota á Allemanha ficando resolvido que a Grã Bretanha reconsicte-rara a sua attitude depois da resposta do sr. Henlein ao sr. Benes, a respeito da ultima proposta tcheque.

O sr. Chamberlain e lord Hu-lifax foram novamente autori-zados a definir a politica bri-tannica, tão cedo se tenha co-nhecimento da resposta dos ai-lemães sudetos. Isto está em contradicção com a versão, se-gundo a qual o gabinete confe-riu carta branca ao sr. Neville Henderson para dizer ao sr. Hl-tler, no caso de serem

rejeita-HENLEIN

AVISTAR-SE-ft' HOJE COM 0

das pelo sr. Henlein as propôs-tas tcheques, que a Grã Breta-nha marchará em auxilio da França, se esta se vir envolvida num conflicto em conseqüência dos compromissos assumidos para com a Tchecoslôvaquia. Nào houve nenhum compromis-so desta natureza. Esta situa-cão, alliada á duvida cruel so-bre a politica dos Estados Uni-dos em caso de guerra, fez com ciue as embaixadas aqui acredi-tadas communicassem aos seus governos a attitude hesitante do governo britannico. Considera-se o perigo que ameaça os gran-des interesses britannicos no Extremo Oriente como o factor principal que vem impedindo o gabinete do sr. Chamberlain de sidoptar uma attitude mais

for-te. Além disso, a Grã Breta-nha còmprende perfeitamente,

que a preoecupação essencial dos E Unidos é a de ficarem afastados da guerra, se irrõm-per um conflicto, e que, qual-quer que seja a sympathia ma-nifestada por Washington para com as democracias européas, ella ficará forçosamente subor-dinada á vontade de evitar que o paiz seja envolvido numa conflagração eventual.

No scenario europeu, a Hes-panha passou agora para um plano inteiramente secundário. O protesto apresentado pelo embaixador hespanhol em Lon-dres, sr. Azcarate, a lord Ha-lifax, na quarta-feira, a respei-to do que denominou a fallen-cia da não-intervenção não con-seguiu distrair sequer em parte a attenção dos governos britai!-nico, francez e outros voltada in teiramente para a Europa

Cen-trai. Até a Rússia Soviética deixou de exigir a convocação do Comitê de Não-Intervenção, como era de esperar, pois tam-bem as vistas de Moscou esta-vam voltadas para o conflicto teuto-tcheque. O embaixador da França em Londres, sr. Corbin. conferenciou hoje com o conde Plymouth, no Foreign Office: o resultado, segundo consta, foi d ; mais desanimadores para a Hespanha republicana, pois o sr. Corbin transmittiu o ponto de vista do sr. Daladier, *uie é contrario a que se attenda ao pedido insistente do governo de Barcelona no senticio de se rea-brir a fronteira dos Pyrineus ao transito de armas e muni-ções. Fazendo uma comparação entre a importância do papel que desempeuha neste momen-¦Conclue na 3". pagina)

PARIS. 1 — Um completo exame da situação internado-nal. baseado nas seguimos in-formações, será apresentado pelo sr. Georges Bonnet ao Con-selho de Ministros, amanha:

Primeiro — A communica-ção do governo britannico rela-tha ás instrucções precisas transmittidas a sir Nerville Henderson. embaixador da Gra-Bretanha em Berlim.

Segundo — Os resultados da entrevista que o sr. Hcncierson deve ter hoje com o .-.r. Joa-chim von Ribbentrop. ministro de Estrangeiros, do Reien.

Terceiro — O resuitaco ã& conferência do sr. de Lacroix, ministro de França cm Praga, com o sr. Milan Hodza. pre-sidente do Conselho tcheque.

Quarto — Relatórios dos agentes diplomáticos Erancezes baseados nas instrucções ram-ficadas pelo Conselho de Mi-nistros, na ultima terça-icna

Quinto — Relatórios coníi-denciaes de Praga indici.uao as probabilidades de uma lavoia--vel ou desfavorável ^osta. dos sudetos allemães as propa».

tas do governo tcheque. De conformidade com mi -mações colhidas nos ci.cuw. ófficiaes, o relatório do a., Bon net será dos mais W«mf «* em* conseqüência dos factos oc corridos na ultima ^mana «.c-rem dissipado qualquer noLxo do alarma. O ministro de E. tranEPiros accentuara e^ua -mente tres outros factores que c-encorrem para tal «*«•"»; 1-, - Nenhum accordo huu n.r>aiiemão foi- concluído du

Si

TERM

da

INOU A H1ST0

Bandeira

IA AVENTUROSA

Piratininga

Georgeíi Bonnet rpnte a permanência do ahm-rante Horthy em Berlim.

2) — informações uno coi.-firmadas adeantam que a Ita-lia usou dc influencia mode a-da lunto ao governo deBerurn contra um conflicto neral

resul-tante do problema suoc-.o. 3> - Acauisiçáo. pela &&*¦-torra, de quatrocentas m;l tone-adas cie ripo rumen-o hontem annunciada em Loncues. '

Ss factores secundários, do

ponto dc vista francez.pesarSo grandemente nas decisões alie-mãs, tanto mais quanto elle-indicam symptomas de cresceu-te resistência, entre certos po-vos, contra o expansionismo j germânico na bacia danubiana.

' Embora as noticias de fonte ingleza. aniiunciando o contra-to de compra do trigo rurnéno, precisem que o governo nriLan-nico nada teve com a operação, os círculos politicos francezes attribuem considerável impor-tancia politica â transacção. Em substancia, o relatório cio ministro será accentuadameníe optimista, apesar de vários la-ctores de importância primaria representarem ainda grandes incógnitas. Essas incogimas sã**

Primeiro — A natureza do discurso que o chanceller l'i-tler está preparando para pro-nunciar no Congresso do 1'áJ-tido Socialista, em Nurembc-g. Segundo — As decisões que o Fuehrer tomar.

Terceiro — Os resultado-- da conferência realizada entre os srs. Hitler c Konrad ilciukiu. t

Òs últimos pontos são de im-portancia immediala para cs francezes. porquanto o exilo ou o mallogro da missão do sr. Runciman depende largamente da resposta do sr. Henlein as propostas do governo tche-jue visando reorganizar o E-,ia<:'> em bases cantonaes. com cer-ca dc vinte c cinto cantões, (Cnclue na 3'. pagina)

aFUEHRER"

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¦á& 'é^i*JmÉK& >^^**««B •jr, IÇonrnd Henlein |

DETURPADO 0 SENTIDO PATRIÓTICO DA

"MARCHA PARA 0 OESTE"

- OS BANDEIRANTES ATACAM 0 S INDIOS CHAVANTES

— SEDE

DE SENSACIONALISMO !

Um aviso enérgico do ministro da Guerra

Noticia se

BERLIM, 1

cfficialmerite

que

o

sr.

Henlein, leadsr dos

Sucle-tes, chegou esta tarde

eni

Berchtesgabem,

tomando

aposentos em um hotel. 0

sr. Henlein deverá

visitar

amanhã o sr.

Hitler. —

(U. P.)

As aventuras da Bandeira Pi-ratininga no interior de Matto Grosso estão merecendo as at-tençòes das autoridades biasi-leiras. E' evidente que o obje-ctivo desse grupo de excursio-nistas é fazer sensaclonalisrho Tendo o presidente Gstuüo Vargas annunciado, em discur-so pi-.iferido no inicio deite anno. que seria ampliado o mercado interno do Brasil, e j dado novo rumo á nossa civi-lização, através da *' Marcha para o Oeste", os homens da-quella expedição resolveram aproveitar-se do ambiente ;:e ral de sympathlas despeitado pelo "rush" em busca ueVsa novo "El Dorado" nacionai. Por isso pediram ao presidente da Republica que lhes desse uma bandeira brasileira, afim da mesma ser hasteada no alto da Serra do Roricador.

Infelizmente, a Bandeira Pi-ratininga não tinha em viata nenhum objectivo patriótico. Seu único intuito era consesuh publicidade sensacionalista cm torno de suas aventuras pelo interior. Para melhor ctiai-mentor o seu heroísmo, ds no-vos bandeirantes resolvei am contar terríveis historias de suas lutas com os Chavantes. Nesse sentido, foram divuljn-! dos combates encarniçados, que [ se prolongaram durante dias e

o

fa-devia

Ministro Gaspar Putr:i noites inteiros. No fim aci-as narrativas bellicosas, nenhum bandeirante apparecia morto ou ferido, tendo os selvicolas fugi-do com grandes baixas...

Em face dos criminosos in-Uiitos da bandeira, o gcacral

Rondon protestou contra cto, ponderando que se ir ao encontro dos nossos sei-vagens com o propósito de pro-tegel-os e nunca de atacai-os E acerescentou com veeme.icia:

— Pode-se morrer, m atar nunca!

Baseado nas próprias inf)!*-mações dos excursionista,-", o Serviço de Protecção aos tndi-s officiou ao ministro da Guana pedindo a sua intervenção para que cessasse o morticínio dos selvicolas.

O general Eurico Du:ra o-mou o pedido na devida co.isi-deraçáo, tendo enviado im Avi-so, que tomou o n. 105, -o ti'u-lar da pasta da Justiça. Nesse documente, o ministro da Guer-ra solicita providenúas junto aos governos de São Paulo, Goyaz e Matto Grosso, "nó sen-tido de que a Bandeira t?,rati-ninga, chefiada por im estran-geiro de nome Willy \urelli, seja compellida •*¦ suspendei-suas incursões c aggrã-;-ões ás propriedades e pessoas aos in-dios Chavantes".

Dessa forma, terminou com um enérgico correclivo • av-n-türosá sortida da Bandeira Pi-ratininga...

Na convalescença

EMULSÃO DE^SCOTT

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DIÁRIO CARIOCA —, Sexta-feira, 2 de Setembro de 1933

NOTICIÁRIO

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Horário de

Circula-ção dos Jornaes

Representação do Syndicato dos Jornalistas

Pro-fissionaes ao prefeito desta capital

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O Syndicato dos Jornalistas Pròfissionaes dirigiu ao sr. Henrique Dodsworth o seguinte officio:

"Exmo. sr. prefeito do Dis-tricto Federal. — O Syridiento dos Jornalistas Pròfissionaes cio Rio de Janeiro, instituição oi-ficial reconhecida na fôrma da legislação federal respectiva, como representativo da classe dos trabalhadores intellcctuáes da imprensa, vem, após o en-tendimento pessoal nue teve o seu presidente com v. ex., so-bre o caso das suecessivrts in-fraeções da lei municipal uu-mero 145-A, de agosto de. 1930, em vigor, expor, com a devida aeniii. o seguinte.

Revela a leitura da citada lei municipal preceitos cuja exe-cuçào cabe, em parte, exclusi-vãmente a Prefeitura do Distri-cto Federal e, em outra parte, ao Ministério do Trabalho, seja isoladamente, seja em collabo-ração com os poderes públicos do' dito Districto.

O § 3° do artigo 1" da cit. lei, por exemplo, encerra dispositi-vo que, parece, está própria-mente no âmbito da fiscaliza-ção do Ministério do Trabalho, pois diz respeito ao regime das fi horas de trabalho, para rc-dactores, repórteres, graplijcos, photographos, contínuos < dc-mais pessoal dos jornaes, bem como á manutenção e funceio--naménto de turmas desseü em-pregados.

O artigo 3o, ainda da cit. lei, quo prohibe o trabalho nos jor-naes. — reclacções, officinas í.-!';.phicas, composição, giavura «í impressão, — aos domingos, a partir das 8 horas, escepto com a manutenção dos «Iludi-des empregados, em turmas c;ue sc revezem e em escala previamente organizada, parece tíimbem ser assumpto de fisca-lização do referido Ministério do Txáballio.

O disposto no § 4" dn artigo 2", concernente á proliibição de trabalho nos jornaes, — reda-cção e officinas cm geral, —¦ nos dias Io de janeiro, 1" de maio, de Finados, de Natal e nus Sexta-Feira Santa c Ter-ça-Keiva de Carnaval, parece, ègunhncntc, matcrla de compe-tencia, quanto ' fiscalização, ainda do Ministério do Trabt. lho.

EiríCim, sempre qtie 38 cogito de trabalho interno, nas reda-ccões e officinas, a sua íiscáli-zaçâb deve caber, é evidente, aquelle Ministério, consoante a ¦ legislação trabalhista federa/. Resta saber, todavia, se nessa fiscalização não poderia ou não deveria ter participação, ei; «íue se trata de assumpto locai. a Prefeitura cio Districto Fe-devai.

A essa Prefeitura, no emtan-to, certo compete fazer cum-nrir, afora OS dispositivos ci-tados da referida lei n" 145-A de agosto de 1936, («tios os

de-mais.

ü artigo 1o, dessa leí. piiecel-lúa o horário dc circulação dos jornaes, nesta capital: — Òs matutinos a partir de 1 hora; ' c os vespertinos a partir das ia .horas. As bancas e os peque-nos ,'ornaleiros, sô a partir des-sas horas podem vender jor-naes. O matutino ou o vesper-tino que fizer circular mais de uma edição é obrigado a Indi-car, no alto da primeira pagi-na, o numero dessa c a hora exacta da mesma. (Cit. artigo lu §§ Io e 2°).

Veda, expressamente, o arti-go 2o da lei citaria a circulação cios vespertinos e dos matutl-nos ás segundas-feiras. Faculta, todavia, aos vespertinos dar uma edição extraordinária as Segundas-feiras, ás 10 horas. Nos dias feriados, cada jornal só poderá fazer circular uma edição. (Cit. artigo 2o &§ 1". 2o e 3o).

Esses preceüos, no emtanto, e.xnio. sr. prefeito, vêm sendo insistentemente desrespeitados, sem que, não obstante as rei-teradas reclamações dos traba-lhadores intellectuaes da im-prensa, dos graphicos em geral c dos próprios jornaes prejii-cucados, estes constituindo a maioria dos órgãos dè publicl-dade desta capital, tenha sur-gido qualquer providencia.

Somos forçados a declarar a v, ex., com o respeito que lhe devemos, que essas irregulàrí-dades não foram permittirlus nas administrações anteriores do Districto Federal. Alguns casos de infracção que, então, se verificaram, foram immedia-lamenie punidos na fôrma do legislação respectiva, isto com proveito para as empresas jor-rialisticas e para os seus fun-ccionarios.

Está o jornal ou o periódico que circular com infracção da referida lei, sujeito á multa de 1:0005000. Na reincidência a multa será acerescida de 50"! por exemplar appreendido. O proprietário dc banca de jor-naes, que sc tornar iiifractor, está lambem sujeito a multa dc 250S000; na reincidência é essa multa duplicada e. ocior-rendo uma terceira infracção, a licença da banca deve ser cassada. (Cit. lei n° 145 A, U

1", 2° e 3").

E" dc ver que as penalidades expostas, uma vez impostas, uri" podem M-r relevadas. (Cit. ani-go 4o, paragrapho 5°>.

As Delegacias Fiscaes da Pre-feitura têm o dever de exercer rigorosa fiscalização para a

"!«-cução dessa lei, sendo os fis-cães responsáveis pelas infra-cções commettidas na suas res-pectivas secções e que não lo-rem punidas, (Cit. lei, artigo 5o).

E' facultado ao Syndicato dos Jornalistas Pròfissionaes, íazen-do prova íazen-do infracção da refe-rida lei, com o testemunho de 5 pessoas, promover a lávrntu-ra do auto competente, na De-legada Fiscal do Districto res-pectivo. (Cit. artigo .'*, paragra-pho 4o).

Mas, embora expressamente se determine que, uma vez impôs-ta qualquer das penalidades feridas, nâo poderá ella ser re-levada, — não é de se Indagar sc a autoridade .competente da Prefeitura estará disposta a prestigiar, realmente, a interfe-rencia, no caso facultativo, des-desta instituição syndical?

Certo é que essa mesma fa-culdade é também extensiva ã Associação Brasileira de lm-prensa,

Mas... ,

No emtanto, é tambem de pon-derar, que. a maioria dos jor-naes cariocas, como já frisámos, tem, em grita geral, solicitado providencias uo sentido Je ser respeitada a mencionada lei municipal.

Aqui juntamos, como compro-vação desta nllegação, recortes dc "O Jornal", (com um arti-go assignado pelo próprio dire-ctor dos "Diários Associados"), de "A Pátria", (com um artigo tambem do próprio punho do seu director). do Diário cie No-ticias", (artigo da direcção), de "O Imparcial", de "O 1'ádical", da "Gazeta de Noticias" e, fi-nalmente, do Jornal do Brasil". Tambem o "Correio da Manhã'" tratou do assumpto, na .íosma corrente de idéas.

Como vô v. ex., a maioria da imprensa tem, instariteinen-te, pedido a applicação e a exe-cução plena da referida lei mu-nicipal livre de influencias po-derosas que. de qualquer nm_o. a venham deturpar, na sua be-nefica execução.

O Sindicato dos Jornalistas Pròfissionaes do Rio de Janeiro; consente de sua responsabili-dade. como instituição official Íquc

a legislação federal hite-grou no organismo do Estado Novo, está certo dc que v- ex.. t após cuidadoso exame do caso aqui exposto.' lhe dará a solii-ção conciliatória e harmônica eme caracteriza todos ns netos da administração do eminente presidente Getulio Vargas, de que é v. ex. esforçado o digno cooperador.

Servimò-nos do ensejo nara reiterar a v. ex. protestos de subida consideração e apreço. Pelo Syndicato dos Jornalistas Pròfissionaes. •— (a.) Pedro Ti-motheo, presidente".

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As Grandes Festas

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Parada da mocidíTde e da raça"^- As

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de-liberações tomadas para o desfile

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SOLANGE rtENAUX DES-PEDE-SE HOJE COM A

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O prefeito recebeu o seguinte officio:

"Exmo. sr. clr. Henrique Dcdsworth. Prefeito do Districto Federal — A Federação Brasi-leira de Tiro vem agradecer u vossa excellencia o auxilio que emprestou ã realização do II" Campeonato Sul Americano de Tiro ao Vôo sob o patrocínio do excelieritissimo senhor presiden-te da Republica, auxilio esse que contribuiu sobremodo para o grande exilo alcançado por esse certame de confraternização sul-americana pelos laços do sport. Reiterando os protestos rie nossa estima e subida, consido-ração, aproveitamos o ensejo para apresentar as nossas at-teuclósas saudações. — (a) José F. Campos, secretario especial da organização do II" Campeo-nato Sul-Americano dc Tiro ao Vôo."

Até agora o record de ar-recadacãò mensal cia Prefeitura do Districto Federal, foi dc réis 37.137:420$800.

No mez de agosto findo, aquel-le record foi superado pela ar-reendaça. que attingiu a im-portahte somma de —.... 60.942:501$700.

PAGAMENTOS

Serão pagas, hoje, as seguin-tes folhas:

Na 1" Secção — Livros de ns. 12 a 23, 23-A. 23-B. 24 e 25.

Na 2a Secção — Pessoal ope-rado — Livros de ns. 212 a 220. nos locaes. 222. 233 e 243.

Na 3a Secção — A partir das 13 horas — Isabel Maria de Frei-tas Castro — restituição; João Sàboya Barbosa — projecto ae urbanização. ************ ****************t X «I

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Q novo professor de

Solange Petit-Renáux

0 Goramercio do

Japão Gom a j

! America Latina {

O Departamento do Com- j mercio dos Estados Unidos, X publicou uma analyse da ul-tima tendência verificada no commércio do.;. Japão com a America do. Sul, no anno de 1937, mostrando que o volu-me de negócios com o Japão i augmentou de uma maneira ? geral, embora continuasse a haver excesso de importação sobre a exportação. A expor-tação do Japão para a Ame-rica Latina é calculada em 164.404.000 yens, ou sejam 54 milhões de yens mais do que em 1936, ou ainda — «» 48,5o'. do augmento. As im-X portações feitas pelo Japão X ria America Latina, as quae:> ? são avaliadas em 181.375.000 X yens. em comparação com ig ii 133.081.000 no anno prece--li J dente, aceusam um

augmen-? to de 35.4%.

| A exportação japoneza J para a America Latina aug-X mentoü muito mais do que X as exportações para o resto i do mundo, mas as importa- í s ções da America Latina aug» J 2 mentârarh mais ou menos na < { mesma proporção das que se <, * fizeram do resto do mundo, j ? Os principaes compradores $ X de artigos japonezes foram 2 > a Argentina, o Brasil, o Chi- J í le, o Uruguay e a Venezuela»

NOMEADO O SR. PEDRO CALMON

Realiza-se hoje, finalmente, a representação de "Thais". em recita de assignatura, no Muni-cipal. Quaesquer còmmenta-rios sobre essa linda opera cie Jules Massenet. tornam-se de todo dispensáveis depois do magnifMo triumpho que cons-tituiu sua representação, do-mingo ultimo, em vesperal. Foi, sem duvida, um dos maiores e

melhores espectaculos da actual i i na ordem em que foram ci-temporada lyrica. Solange Pe- IJ» tados, emquanto que os prin-tit-Renaux, a voz maviosa que j j> cipaes fornecedores foram o a França nos enviou este anno í Brasil, a Argentina, o

Uru-7 |fi_n__SK___6_ • \MmV0t&'- _MI

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Sr. Pedro Calmon

Vão ter

este anno, as festas com"nemo rativas da independenci". Na-cional. Do programma üípciai, organizado nelo Ministério cia Educação e Saude, com a co-operação do Exercito, da Mai i-nha e da Prefeitura, destacam-se pela sua imponência r signi-ficacão, duas grandes cenmo-nias civicas: A "Parada da Mo-cidade e da Raça;', que se.rea-lizará domingo dia .4, a^,.9^Jio-ras, na Praça Paris, e a "Hoia da independência", que rera no dia 7, ás 16 lioras, no _ "taoclío do Vasco da Gama.

A Praça Paris e o Estacio do Vasco da Gama vão receber de-coração adequada para este fim, estando encarregado dese ser-viço o architecto Fernando Va-lentin e o pintor Gilberto Trom-poski. Ornamentadas de cplu-mnas, flammulas o legendas ci-vicas, a Praça Paris e a Pra-ça de sports de São Januauo, apresentarão aspecto magnífico, servindo de scenarlos admira-veis para o desfile e a concen-tração da juventude brasileira, nas cerimonias commemorati-vas do Dia da Pátria.

Todas as providencias estão sendo tomadas para que nada falte ao brilho dessas -,rand's solennidades.

COPOS E BANDEIROLAS PARA OS COLLEGCAES Aos collegiaes que /ão tomar parte na "Parada da Mocidade e da Raça" serão distribuídos copos e bandeirolas, devendo, para isso. os respectivos dire-ctores procurar a divisão de Educação Physicá, no edifício Rex, á rua Álvaro Alvim.

AS COMMISSOES São as seguintes as commis-soes organizadas para attende-rem ás diversas necessidades da grande e imponente formatura, em que vão tomar parte 54 es-tabelecimentos de ensino e os clubs sportivos. apresentando um total de trinta mil rapazes o moças.

Policiamento e trafego — O tenente Dutra de Menezes, 1," fiscal da I. G. O. Hildenco Ç. de Souza. clr. Paulo Araújo, ar.

Amynthas Fonseca e Alberto Araújo Filho.

Do concentração — Agrupa-mento n 1 — Collegios ua zona sul — Passeio Publico; capitão Japyr Peixoto (C. M.) e capi-tão Guilherme Catramby Filho

(E. A.)

Agrupamento n. 2 — Collegio da zona norte — Pra-;a 15 de Novembro: capitão Antônio Luiz de Barros Nunes- (E. E. F. E.>

Agrupamento n. 3 — Colle-glos do centro — Esplanada do Castello: capitão Walter de Me-nezes Paes (E. E, F. E.) e te-nente Danilo da Cunha Nunes

(E. E. F. E.)

Agrupamento n. 4 — Colle-gios de Villa Isabel: Engenho Novo e Cascadura — Praça Tiradentes.

Agrupamento n. 5

0 aventureiro Willy

Aureli prohibido de

proseguir nas suas

aventuras

para nos proporcionar horas de mçUsivel encantamento, obteve, em Thais"', o seu maior sueces-so no Rio de Janeiro. Pasmou os mais exigentes "habitues" do nosso maior theatro, reve-larido-se uma artista completa, na expressão da palavra.

Cario Galcffi, por SUa vez, no 1 papel de "Athanael", foi insti- i peravel. Sua voz bella e pos- | sante, attingc. nessa opera, uma ! extraordinária belleza. Seu trabalho scenico é perfeito.

Emfim tudo concorre para o brilho do espectaculo desta

noite.

o Chile e o Peru'. O Tanto no

ca-Guardas-íiscaes do

Ser-viço de Caça e Pesca

São convocados para uma re-união hoje, dia 2. ás 14 horas, na sede da Directória do Servi-ço de Caça e Pesca, os cândida-tos aos logares supra, afim de tratarem de assumptos de seu interesse.

E' indispensável o compare-cimento.

I guay, X relatório diz:

n so do Brasil como do Uru- J X guay, as compras feitas pelo « X Japão excedem em muito as . suas vendas para aquelles ; X paizes; o Brasil exportou ai-X godão em rama e café, e o Uruguay, couros. No caso da X Argentina, com quem o Ja-X pão manteve as maiores X transacções, as exportações e ? as importações se equilibram X aproximadamente.

2 As exportações do Japão ? nara a Argentina elevaram-,2 se a 42.481.000 yens. e as : 2 importações do mesmo paiz a

I S 4_.ni""

O governo acaba de nomear para a cathèdra de Direito Pu-blico Constitucional :1a Facul-dade Nacional de Direito o sr, Pedro Calmon. Já tivemos oe-casião de fazer as mais justa-referencias ao novo professor. por oceasião do concurso bri-lhante que prestou para a con-quista do magistério superior.

O sr. Pedro Calmou, realmen-te, fez jus ás laureas que acaba de receber. Escriptor de incom-paravel merecimento, dedicado aos estudos históricos, grande biographo dos maiores vultos do Brasil, espirito sclntillante e culto, o sr. Calmou representa a victoria da mocidade brasileira voltada para as letras e para a cultura. Pelo esforço próprio — sem cabotinismos e sem tecções politicas — o novo pro-fessor de Direito é um fruto do seu merecimento exclusivo. E assim tem vencido e triumplia-rio.

Associa-0 interventor do Estado \

do Rio felicitou o

minis-tro do Trabalho

O sr. Waldemar Falcão, mi-nistro do Trabalho, recebeu o seguinte telegramma:

"Tenho a grata satisfação de aceusar e agradecer recebimen-to do telegramma de v. excia. haver reassumido o exercicio do cargo. Prevaleço-me do feiiz en~ sejo para apresentar a v. excia. as boas vindas do governo flu-minense e cordiaes felicitações pelo brilhantismo com que re-presentou o Brasil no Velho Mundo, (aj Ernani do Amaral Peixoto, interventor do Estado do Rio de Janeiro."

cões do Exercito e da Marintu?. _ praça Mauá,

O TRANSPORTE DOS COL-LEGIAES

O müiistro da Educação e Saude fornecerá transporte só-mente aos collegios que, obtive-rnm inscripção, não autorizando os pedidos directos áa empresas de transportes.

Os vehiculos terão os seguintes distincttivos:

Agrupamento l — Cor verme-raelha; agrupamento 2 — Cor verde; agrupamento 3 — Cor azul; agrupamento 4 — Cor amarella e agrupamento 5 — Cor branca. _

AS CONCENTRAÇÕES E O DESFILE

As concentrações deverão es-tar terminadas as seguintes ho-ras: agrupamento u. 1, ás 8.30 horas; agrupamento n. 2, as 9 horas; agrupamento n. 3, as 9.30 horas; agrupamento n. 4, ás 10 horas, e agrupamento nu-mero 5, ás 10.30 horas.

O desfile será feito em colu-mna por 9, observadas as se-guintes distancias: entre as fi-leiras, 30 centímetros; entre as facções (companhias ou grupos de 45), 5 metros; entre as re-presentações, 10 metros; entre os agrupamentos, 50 metros. REUNEM-SE HOJE OS

DIRE-CTORIOS DE COLLEGIOS Afim de dar as necessárias instrucçô-s aos interessados, são convidados os directores dos col-leg' que tomarão parte na "Parada da Mocidade e da Ra-ça", para uma reunião que terá logar ás 10 horas de hoje, seri-tnfelrá, "na, Escola de Bellas Ar-ijes

A "HORA DA INDEPEN-DENCIA

A "Hora da Independência", será a segunda commemoração que o Ministério da Educação e Saude está organizando e que será o fecho da "Semana do Brasil".

Cerca de 40 mil collegiaes se-rão concentrados no estádio do Club Vasco da Gama, em Sáo Christovão, ás 16 horas, no dia 7, para a exhibição de vario,»; números de canto orpheonico, sob a regência do maestro Vil-la-Lobos.

Bandas de musicas militares, r- ». total de mil figuras, darão á cerimonia o realce indispensa-vel a esso explendida demons-tração de civismo e disciplina. O CHEFE DA NAÇÃO FALARÁ

Comparecerão á festividade da "Hora da Independência" o presidente da Republica, os.mi-nifiíros de Estado, o corpo di-plcmatico e as altas autorida-ücs civis e militares do paiz.

Por essa oceasião o sr. Getu-lio Vargas, falará ao povo bra-sileiro. pronunciando um discur-so discur-sobre a significação da data tia nossa independência poli-• tica.

0 7 anniversario

O MINISTRO DA GUERRA DIRIGE-SE AO SEÜ COLLE-GA DA PASTA DA JUSTIÇA De accordo com a solicitação feita pelo chefe do Serviço de Protecção aos índios, o minis-tro Gaspar Dutra dirigiu hon-tem ao seu collega da pasta da Justiça um Aviso, no qual lhe pede providencias junto aos^go-vemos dc São Paulo. Goyaz c Matto Grosso, no sentido rie oue seja compellicla a Bandeira Pi-ratiniiiga a suspender mas in-cursões e appreensões nas pro-priedades e pessoas do Índio" Chavantes, mormente por se sa-ber que a referida Bandeira ê i chefiada por um estrangeiro, de í nome Willy A'ivellr

Curso de Tuberculose

no

Hospital

São

Se-bastião

^ 42.018.000.

2 Xo anno anterior, aquellas * cifras foram de 22.712.000 \ yens para as exportações f X 29.988.000 para as importa-2 cões. A exportação japoneza J para o Brasil elevou-se a .. X 17.305.000 yens e a importa-2 ção do mesmo paiz a 2 G2.810.000; no anno ante-J rior, a exportação foi de ... 2 8.840.000 yens e a

importa-ção de 47.352.000. *

O relatório do Departa-mento de Commércio norte-2 americano assignala que o j serviço de fomento do com- z X mercio com a America Lati- J' $ na tambem augmentou o nu- 2 i mero de atldidos commer- 2 X ciaes e enviou frequentemen. J \ te "missões commerciaes" e ? ' de boa vontade, tendo egual- 2

í'

novniQQ

Eco-do lia*

FALARÃO OS PROFESSORES I »

» , 2 mente melhorado c augmen _» 5

GARCIA OTHERO e NICOI CAUBAURRERE Terá logar hoje ás 10.30 ho-ras. no pavilhão Miguel couto, sob a presidência do professor Clementino Fraga, seci etário geral da Saude. e Assistência da Municipalidade, a conferência dos professores Othero e Nico-las Caubaurrere. que falarão sobre o thema "Alguns aspectos , clinico- c radiologicos das

mal-I X tado as facilidades de trans-| X porte por navios japonezes.

*************************¦*-*•

formações congênitas dos pul-mõe.';. " Esta conferência, aue vem despertando grande inte- 1

resse no meio scleritilico do t paiz, terá, sem duvida, grande concorrência no meio medico j da metrópole.

Recebemos o "Bòlstlm Eco-nomico" do Jlinlstorio das l{e-lações Ex*erio'-t»3 correspon-dente ao mei de -julho. Como de costume, essa util publi-cação dos serviços TJsonpmi-cos do Itnmaraty. or.i sob p. direcção do cônsul geral Amo Konder, encerra matéria in-forniativa bastante valiosa, re-latorios e resumos remetidos do exterior para a iíoss;:. Chan-cellaria e variado noticiário do movimento 1a producção do consumo, do eanibio e os-tatisticas nacionaes besln-i-am-se no exemplar de julho os trabalhos sobro d, me;: 201-nomico na China, na Dinamai--ca, nu ¦;tecla, no Japão e na Grã-Bretanha, os resumos so-bre o movimento de diverso-produetos agrícolas e indus-triaes no Brasil e no mundo, as noticias e os commentarios sobre o intercâmbio commer-ciai do Brasil eom as principaes nações e o noticiário -obre a vida econômica brasileira «? internacional.

Desfalque na

Colle-ctoria Federa, de

liuyufaha

o ootjLeotõr n.v ciiJ.vni-MINEIRA FUGIU ESTAMM)

SENDO PROOUHAllO BELLO HORIZONTE, 1 _ (Da succursal do DIÁRIO CA-RIOCA) — Um jornal da ci-dade de Uberlândia, no Trian-fítilo Mineiro, divulgou, do-mingo. a seguinte noticia:

"Desde dias corriam nesta, cidade insistentes noticias . de que na collectoria federal do municipio de Itu/yutaba havia sido verificado um vultoso des-falque, attingindo a quantia desviada a enorme iiripòrtan-cia.

Ao que conseguimos apurar, o collector sr. Anzelo Zocoli Sobrinho, havia fugido aban-donando ' a repartição e o es-crivão, sr. Joaquim Antônio da Silva, mais conhecido por Joaquim Taboca, teria assi-gnado sempre os certificados de remessas sem olhar o nu-meros de vale posta, uma vez, que como funecionario regula-mentar, tinha o dever de cons-tatar a existência do taes re-messas que são feitas, como se sabe, nos logares sem agen-cias bancarias do paiz, i-òr via postal.

Para a verificação do ba-lanço o constatação do desíál-que partiu de auto desta ci-dado o dr. Clovis de Araújo, funecionario federal, que ali se encontrou com seu collega sr. Rezende Costa, o qual per-inaneeo naquella cidade, ten-do entregue a colleeoria ao es-crlvâo.

O dr. Clovis de Araújo pro-videnciou para que a _ollccto-ria fosse transferida para o r-oprio da Prefeitura e Fórum local, tendo sido tomadas pro-videnclas para que o collector íosse preso, pois ia «siste con-ira elle essa ordem

u desfalque é do ã-^OOlüCU.1'

DO SYNDICATO DOS COM-MISSARIOS DA MARINHA

MERCANTE

Commeinorando a data de sua fundação e tambem desejando compartilhar das manifestações patrióticas allusivas ao grande dia de nossa independência," o Syndicato dos Connnissarios da Marinha. Mercante promoverá no dia 7 do corrente, sessão so-lemic cm sua sede á rua Io dé M—ço, 90-3" andar, ás 20 ho-ras, e pela manhã, fhvá ceie-brar missa solenne em louvor a Sí.c Benedicto, na Egreja dc N. S. do Rosário, depositando logo após unia coroa 110 túmulo rio grande almirante Protogenes Pereira Guimarães — 0 maior defensor dos marítimos e sócio honorário do Syndicato.

O syndicato foi fundado em 3 de setembro de 1931,,e os seus Principaes organizadores não podendo fazer reuniões 110 ex-C'-;b dos Officiaes da Marinha Mc.cante, pela politica ali rei-nante, conseguiram permissão para que as rjrimeims s"s."ões de installação fossem realizadas numa das dependências da Ir-roandade dos Homens Pretos e lã foi então lançado o alicerce, reforr-nclo assim a pedra fun-damental deixada no Club dos Officiaes.

Foi, portanto, sob o ausoicio de S. Benedicto que essa Asso-c! -> r'o classe surgiu victorio-samènte, chegando ao apogêo em que hoje sc encontra.

Em justo reconhecimento a ef favores é que faz celebrar missa solenne em louvor ao seu Padroeiro, onde incorporados e devidamente uniformizados, to-do> aquelles officiaes que se --^"m no porto do Rio dc Ja-neiro assistirão a esse acto de religião.

Prestando uma homenagem ao grande almirante Protogenes, em romaria, logo após á missa. Irão depositar uma coroa de fio-re; naturaes no túmulo do maio.-amigo e defensor dos marítimos e sócio honorário do syndicato. F":"-alizando, ás 2" hor.---. ha-verá uma sessão solenne, em sup ' 'e social, onde. depois de inaugurados os retratos dos no-vo», soc»os beneméritos Agosti-nho ."""""-"• Martins, ,To?o Au-ius-t'» da Silva P" ^és Bensimon. dois officiaes com-missnrlos falarão sobre a vida do Syndicato e sobre a grande íbit.-i cie 7 de setembro, o dia dc . nossa independência.

(3)

iiáL.iiWjfiWF.»»"

NOTICIÁRIO

DIÁRIO CARIOCA — Sexta-feira, 2 de Setembro de 1938

O Addido Militar ChilenoA Cooperação dò Exercito

visitou o Batalhão de Guardas Na CampaDha_da Educação

Uma Circular do General Manoel Rabello

tàlENICA

O addido militar do Chile, corouel Jorge Bergundo, visitou, hontem. de manhã, o Batalhão de Guardas.

Recebido pelo commandante dessa unidade militar, o Tte-coronel Onótre Gomes de Lima, que se lazia acompanhar de toda a oíficialidade. o visitan-te foi introduzido uo salão Rio Branco.

Após palestrar, durante algum tempo, com os presentes, o Tte corouel Góes de Lima fez apre-sentação do coronel Bergundo aos officiaes.

Em rápidas palavras, disse da

amizade quesempre existiu entre # o Chile e o Brasil, para affir- \ mar que o visitante era um des | militares mais brilhantes do seu j Exercito.

O addido chileuo agradeceu-do, frizou que era com honra que visitava o Batalhão de Guardas, hão só por ser uma guarnicão militar dc elite, como também porque tinha como commandante um dos officiaes de curso mais brilhante do Exercito Nacional.

O coronel Jorge Bergundo visitou após, todas as dependeu-cias do Batalhão, desde a casa

BÈiÀMÀISt-illi

do commando até aos aloja-mentos das praças.

Teve opportunidade, então, de declarar ao Tenente-coronel Gomes de Lima, que o Batalhão de Guardas possuia magníficas installaçôès. ¦

Cerca de meio-dia, o visitante assistiu a formatura geral das praças que iam partir para o serviço, inclusive o pelotão en-carregado do Policiamento no Palácio Guanabara. Foi então, offerecido ao coronel Bergundo um almoço, no qual tomou parte tona a oficialidade do Ba-talhão. Falaram, então, o te-nente-corouel Gomes de Lima e o addido militar chileno.

O coronel Jorge Bergundo, ao se retirar foi alvo das mesmas homenagens com que tora re-cebido.

A photographia acima foi ti-rada no salão nobre do Bata-lhão.

O vivo e patriótico interesse que as classes armadas estão a demonstrar pela instrucção e educação do povo é mais uma vez demonstrada pela ultima circular do general Manoel Ha-bello ao deixar a Directoria de Engenharia, dirigida aos com-mandantes dos corpos de enge-íiharia. Transcrevemol-a:

-No limiar da minha despedi-da, nesta hora para mim tris-te, dada a convivência prazeiro-sa goprazeiro-sada no seio da ofliclah-dade da nossa arma technica. quero dirigir-vos um appello, que, por ser o primeiro e ulti-mo, espero ver attendido.

Fala-vos da Cruzada Nacio-nal de Educação, obra por todos os titulos patriótica e beiieme-rita.

Essa campanha heróica, que uma pleiade brilhante de bons brasileiros vem verificando com seus enthusiasmo e trabalho, bate-nos á porta e pede-nos au-xilio.

Na minha rude franqueza de soldado, confesso-vos, que não pude negal-o.

Na phase em que tudo temos feito pelo ensino do Exercito, quando melhoramos as condi-ções da totalidade das nossas Escolas, dando-lhes instada-ções condignas dos seus fins, ã altura do renome das nossas força de terra, nesta phase di-zia-vos, seria uma injuria ne-garmos um pequeno e inisgniíl-cante auxilio á Cruzada Nacio-nal de Educação. ;

E que pedem? Um quasi nada. Para quem? Parado Brasil. Por que? Porque ha milhões de bra-sileiros a serem alphabetizados. Metíamos pois mãos a obra.

Fundemos em cada localida-de, onde se encontre um Bata-lhão de Engenharia, uma escola para a Cruzada Nacional de Educação e que se baptise com o nome da uuidade criadora.

Proporcionemos aos nossos soldados este consolo immenso, de, com seu pequeuiuo auxilio, offerecereni a patrícios seus os elementos indispensáveis á li-bertação do jugo da ignorância, li' pois, para esta esmola de saber, que uão envergonha quem a recebe, que vos

concla-

es-mo a empregardes vossos íorços no seio dessa unidade.

A pequenina quota, dada vo-Imitaria e boamente por todos, se transformará na realidade que antevejo, com o maior con-solo da minha ausência da Dl-rectoria de Engenharia, de onde, me afastarei levando, além da consciência tranquilla do dever cumprido, a vaidade jubilosa de ter indirectamente concorrido pelo sperèuimento educacional da raça brasileira.

Ao presidente da Cruzada Nacional de Educação, dr. Gus-tavo Armbrust, — Largo da Carioca. 11o. 5 — 3o andar. Rio de Janeiro, dei sciencia dessa minha carta-circular e a elle peço dirigir vossa resposta de acquiescencia.

Dessa ligação que promovo, surgirão os entendimentos ne-cessarios ã realização desta nos-sa tão sympathica, humana e elevada obra".

¦BftSS

m^nvfiú/iML\ W

¦1^ H

IffiSi

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• O papel hygienico Gauze está Inteiramen-te livre de fragmentos de madeira, tão peri-gosos e tão communs em papeis inferiores. O papel Gauze é ex-traordinariamente sua-ve e de grande poder

de absorpção. E

este-rilizado 20 vezes, para assegurar absoluta protecçâo. Peça-o pe-Io nome Gauze.

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Em Pleno

Funccionamen-to a Policlinica Militar

ASSUMIU, HONTEM, A

"sÜÃMR

ECÇÃO O CORONEL MEDICO DR.

OSCAR PINTO DE CARVALHO

O Dia de Hontem da

Missão Militar Argentina NOT11 AS

- -

DE MINAS

Visitas aos monumentos de Osório e Caxias

-—- A

brilhante ceremonia de hoje, na Escola Militar

— O presidente da Republica, ministros de

Es-tado e altas autoridades comparecerão

Assis-tira como convidado de honra o general A.

Qui-roga — Uma solennidade no gabinete do

minis-tro da Guerra

O general Quiroga, acompa-nhado de sua illustre comitiva, como convidado de honra, ús-sistirá a essa empolgante ceri-monia.

NO GABINETE DO MINISTRO DA GUERRA

A' tarde, no gabinete do mi-nistro da Guerra, no Palácio da Praça da Republica, terá logar, ás 16 horas, a cerimonia da custosa espada que o gene-ral Quiroga offerece ao seu col-lega, general Gaspar Dutra, tt-tular da pasta militar. Para essa solennidade foram toma-das providencias afim dc que se revista ella do maior brilho.

Satisfeitos todos os

pe-didos de São Paulo

(Conclusão da Ia. pagina)

Offieial «le grande

e

ssãcr

^^^^^

W*HBBB

O CHEFE DA MISSÃO MILT-TAR AMERICANA DIRIGE-SE AO MINISTRO DA GUERRA SOBRE O GENERAL REGO

BARROS

( w v? Rvlv!1. ISSPÇ

General Abraham Quiroga A Missão Militar Argentina, chefiada pelo general AbraMTO Quiroga, que ora se enpontia en

tre nós em retribuição dc vis -• tal como hospede oiftdal, de accordo com o protocollo¦ prg«u nizado pelo Estado Maior do Exercito, visitou Contem, pela manhã, collocando coroas de flores naturaes com landas cordiaes. os monumentos o-So na Praça 15 de> Noypm-bro e de Caxias, no Largo do Machado. Em seguida.rumo,, para o cemitério de Catumby, onde está erguido o tum.-.üo uo soldado-padrão de nosso fc*«*

cito. tendo, do mesmo .medo, collocado riquíssima toioaue flores. Em todas essas ^im.-dades estiveram presentes nao só o ministro da Guerra, como os generaes Góes Monteiro. Al-merio de Moura, Franco Fer-reira e Rego Barros.

Aquelles monumentos „e açlia-vam sob a guarda de mi»ua res do Forte Duque dc caxias. -do Batalhão de Guardas.

O general Quiroga, no «otcl em que se acha hospedada " cebeu. hontem á tarde, acpmpa-nhado dc membros \^^° mitiva, a visita do m»•'» ° d* Guerra e de vários de nosso., generaes. .. óoorkr a h DIA DE HOJE. NA EfeCOLA

MILITAR . Terá locar ás 9 h»vas de noje, n. Ma Militar do Realengo cio commando do genera1 Pj to Guedes, importante ceiimonia militar com o juramento:a ban deira e a entrega de fffns aos novos cadetes desse tradi cional e conceituado es aoelec

-mento de ensino superior min

aEssa

cerimonia oue ?* revés-tiro do maior brilho, terá. a presença do P^sidente da Ke publica, ministres de Estado, íe £,esentantes da ""prenda, aha* autoridades civis e miU**»J familias. todos especialmente

convidados.

riedade leal, o espirito de coo-peração e o devotamenlo á ciu-sa publica, que anima o actual governo de São Paulo.

VALORIZAÇÃO DOS HOMENS PÚBLICOS

O interventor Adhemar dc Barros continua:

— Tenho uma absoluta icici<-tidade de pontos dc vista eom o presidente da Republica. Nao será demais accentuar. porem alguns detalhes: ésforçamo-nos, eu c meus collaboradores. no trabalho benemérito que vimos realizando pela valorização dos homens públicos do paiz.

O conceito dos nossos homens públicos muito havia decaido. Nesse sentido, estou certo, io*. lambem muito útil a nossa

via-^mmi^mggáWs&mwm:*m::j\

A$m£-1 &&MÊÈA:'m:y

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WÊÊÈÈÊÈk JL 1311

'NIBiiliMHHi

BELLO' HORIZONTE, 1 — (Da succursál do DIÁRIO CA-RIOCA) *-- O' governador Be-nedicto Valladares acaba dc to-mar uma resolução de grande alcance para o Estado, com a criação do Conselho Florestal de Minas, órgão encarregado de zelar pelas florestas mineiras contra a sanha destruidora de muitos deiTubadores.

Este Conselho, que applicará as saneções do Código piores-tal da União, vinha sendo re-clamado, pois não é pequena a devastação que se observa no território mineiro, onde as mat-tas soffrem impiedosamente a acção do machado destruidor. Florestas e mais florestas, re-servas admiráveis de madeira, são abatidas para se transfor-marem cm combustível oara as

fornalhas.

Agora, entretanto, com ã cria-ção do Conselho Florestal e a conseqüente applicação de me-didas que a lei estipula, os abu-sos cessarão. Novas florestas surgirão em logar das qüe fo-ram destruídas. E em breve, o solo mineiro não soffrerá as conseqüências dessa destruição.

O CONSELHO

npíi; yyyyLAAyyyyLAA ts£?%í?^^ í

mw^ÊmmmtmmmmÊmmmmmmmmmmmmmmamm^mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm

O novo- director cer cado dc seus auxiliares após a solennidade dc posst

gem.

HOMENAGEM DAS CLASSES ARMADAS

Durante sua permanência no Hio. o sr. Adhemar de Barros recebeu muitas homenagens oe patentes do Exercito c da Ala-rinha. A nenhuma dellas deixa-ram dc comparecer o general Eurico Gaspar Dutra e o i-lini-rante Aristides Guilhem. e. em outras opportunidades, o gene-ral Góes Monteiro, chefe :1o Es-tado Maior do Exercito.

Pedimos ao interventor duas palavras a respeito e elle nos di^sc: , . ,,

— Realmente, nao tenho pala-vras com que agradecer ao Exer-eito e á Marinha as homenagens nue me dispensaram. As forças armadas representam, na pbra-sP feliz do general Góes Mon-teiro "a espinha dorsal tia nn-cionalidade". e eu me senti bem c honrado entre os militares aa capital do paiz. As homenagens do Exercito e da Marinha, do Governo, da sociedade e do po-vo do Rio de Janeiro nao fo-ram prestadas a mim resinai-mente, mas sim ao povo cie Sao Paulo Eu as transfiro aos pau-listas, chamando-lhes a atten-ção para as grandes responsai»

-General Rego Barros O ministro Gaspar Dutr?. mandou transcrever em Bole- | tim do Exercito o seguinte offi- • cio que lhe foi dirigido pelo ; general Rodney Smith ao regres- ; sar ao seu paiz por haver deixa- j do a chefia da Missão Militar . Americana: "I — Ao deixar o I Brasil, desejo muito vivamente recommendar a v. excia. o ins-pector de Defesa da Costa, ge-neral Sebastião do Rego Barros. 2 — E' um official de grande energia, actividade e decisão. Possue em accentuado gráo pre-ciosa dualidade de chefe: a presteza- em assumir responsa-bilidade e tomar decisões rapi-das: 3. — Sua cooperação com a Missão Militar Americana foi ininterrupta, cordial, e

effecti-va."

Também em Minas

ka petróleo

BEI.T-O HORIZO.WE, 1 — (Da succursál do DIÁRIO ÇA-rOCA) — Noticias vindas de Campos Geraes. .-leste Estado, na.-; margens dó Ri') Grande, informam que naquelle muni-cipio existe petrolio, pois os poços que se a.br>ím loso se Inundam de um .liquido inflam-mavel e que atirosuUn uheii*o e gosto característico.

lidades que lhes cabem nesta hora histórica que o Brasil está vivendo.

O Conselho, criado pelo de-creto-lei n. 120, de 30 de agos-ta do corrente anno. se compõe das seguintes pessoas:

Ardiiino Bolivar, director do Archivo publico de Minas Ge-raes; professor Francisco Brant, reitor da Universidade; José Cavalcanti de Souza, chefe rio Serviço de Producção Vegefal; J'oão Lisboa, superintendente do Touring Club; João de Figuei-redo Kubitschek, assistente te. clinico do secretario da Viação e Obras Publicas: Saul de Ma-cedo. inspector de Águas da Prefeitura de Bello Horizonte; João Giovanini. chefe do Ser-viço de Fiscalização de Terras e Mattas; José de Mello Soa-res de Gouvêa, assistente tech-nico do secretario da Agricultu-ra; Henrique Lahmeyer cie Mel-lo Barreto, Botânico do Servi-eo de Producção Vegetal; Al-cides Gonçalves de Souza, ad-vogado: Roberto Eiras Fur-quim Werneck. fazendeiro. Be-nedicto Quintino dos Santos, engenheiro.

UM MUSEU EM BELLO HORIZONTE

BELLO HORIZONTE. 1 •— (Da succursál do DIÁRIO CA-RIOCA) — Bello Horizonte vae ter um museu. O prefeito da capital, sr. José Oswaldo de Aratijo, determinou a tua or-ganização. localizando-o num dos amplos e confortáveis sa-lões do edifício da Prefeitura. Será um museu rle coisas da ci-dade. uma mostra permanente de tudo que se revista de um aspecto interessante para a vi-da do municipio.

Reunindo velharias do antigo Curral d"el Rey. hoje Bello Ho-rizonte e também collecionan-do coisas da cidade actual. c museu constituirá um magni-fico ponto etc recreio, como tam-bem ponto obrigatório para vi-sitas dos festas.

, Revestiu-se do maior brilho a cerimonia da posse do tenen-te-coronel medico dr Oscar Pin-to de Carvalho, no alPin-to cargo de director da policlinica Mili-l tar, cerimonia essa que teve Mili- lo-gar no novo edificio deóse tra-dicional estabelecimento cie sau-de do nosso Exercito.

O novel director, que vem de dirigir o Serviço de Saude da 5." Região Militar, uu Curi-tyba. Estado do Paraná, onde a par de sua intelligencia e mui-ta dedicação á sua nobre scien-cia, prestou relevantes serviços, é muito estimado nos meios mi-litares, dahi a sua posse ter se revestido de grande onlho.

• Estiveram presentes não sc numerosos amigos, collegas, ca-maradas e representantes da imprensa, como o general me-dico dr. Álvaro Tourinho, di-rector do Corpo de Saude do Exercito. A transmissão do car-go foi feita pelo major dr. José Vieira Peixoto que. por essa oc-casião, proferiu patriótico dis-curso, tendo o cel. Pinto de Carvalho respondido agradeceu. do e, em rápidas palavras tra-cou o seu programma de traba-lho naquelle importante .-stabe-lecimento de saude.

Após a cerimonia, o cel. Oscar do Carvalho e o major Vieira Peixoto se dirijiram á Dire-ctoria de Saude do Exer:ito. on-de se apresentaram pelo motivo acima.

Será apresentada

nova proposta

BERLIM. 1 — O "Volkischei Beobachter" informa de Praga que o governo tchecoslovaco. nos estudos que pretende faz^r sobre o problema das .íaciona-lidades para apresentar novas propostas, levará em conta entre outros elementos *os pos-tulados de Karlsbad apresen-tados pelo Partido dos Alie-mães dos Sudetos, assim como o memorandum de 7 de junho. Acredita aquelle governo que assim poderá redigir >m proje-cto viável, capaz de contentar amplamente os desejos dos ai-lemães. Entretanto, não seria concedida plena autonomia ter-ritorial aos sudetos. mas a no-va proposta excederia em mui -to o projec-to redigido quinta-feii a da semana passada. O mi-nistro presidente Hodza toria interesse em terminar > novo ' projecto antes do fim da sema-na corrente, tentando conse-guir um entendimento =obre o problema das .nacionalidades antes de se iniciar o Congres-so do Partido Nacional Sócia-lista em Nuremberg. Trata-<f: do plano n. 4; embora o tamo-so plano n. 3 nunca tenha sitio conhecido dos grupos minori-taiios. — (T. O.)

Acredita-se em Londres

que Hitler dirigirá um

ultimatum a

Tcheco-slovaquia

(Conclusão da 1". pagina* to a Tchecoslovaquia e o da Hespanha, um diplomata disse que um homem com forte dôr de dentes é bem capaz de esque-cer uni callo incommodo no de-do grande de-do pé.

No meio da tensão tumultuo-sa que se apoderou da Europa, a posição enigmática da Rus-sia ficou bastante esclarecida depois cias conversações que ul-timamente tiveram os princi-paes diplomatas dos Estados Unidos com os representantes soviéticos na capital dominante da Europa. A essência do ponto de vista dos Soviets foi commu-nicacla a Washington. Nella se manifesta a convicção de Mos-cou de que a execução do pro-gramma do Reich na Tchecos-lovaquia significara a. realização do sonho da -Mitteleuropa", e, na opinião soviética, a próxima pressão allemã se exercerá na dirécção de oeste, e não de leste, affectando seriamente e de ma-neira immédiata, a França, a Grã Bretanha e as outras na-ções oceideutaes. As conversa-ções revelaram o modo de pen-sar do governo russo, segundo o qual o sr. Hitler não está cogi-tando de uma acção contra os Soviets. Justificando esta opi-nião, um diplomata soviético, em conversação com um collega norte-americano, explicou que, antes de mais nada, a Rússia, iinmensamente extensa, não pôde ser conquistada, e, em se-gundo logar, mesmo que a Afie-manha tentasse uma tamanha aventura, ella couseguiria no máximo oecupar a Rússia Bran-ca empobrecida, com a cidade de Minsk por capital, e uma parte da Ukraniu, rica em ce- ¦ reaes, mas não chegaria ate as i regiões cia Ukrania que possuem i ferro e outros minereos. Diante I desta perspectiva, os che!es ai-lemães provavelmente pensarão que um ataque para leste nao compensará o sacrificio. Ac-cresce ainda a circumstancia exposta pelo representante so-vietico, de que uma -Mitteleu-ropa" comprenderia grandes grupos de população slava, com cujo apoio, pelo menos parcial, o exercito vermelho poderia contar, no caso de uma coutni-offensiva. Concluindo, o porta-voz soviético lembrou a celebie phrase de Bismarck, segundo a qual a Allemanha deveria no futuro sempre evitar empreen-dimentos "em conseqüência des quaes a Rússia venha h i :"-lar-nar o inimigo eterno da

Alie-manha".

Bonnet fará um exame

da

situação

interna-cional

(Conclusão da 1". pighm) 'I .¦M \

m

com população, cada um, vari-ando de quatro a oito niii ha-1 ii tan les.

A aceitação, por parte do sr. Henlein. dessas propostas c -.mo base para o proseguimento das negociações, indicaria attir.ude mais conciliatória do lado do governo allemâo e faria ovevoi', provavelmente, um discurso moderado do sr. Hitler na re-união do Nuremberg.

Os circulos officiaes franet-zes, esta tarde, confiavam que as propostas do j.overno tche-que serão total ou parcialnvm-te aceitas, aplainando assim o caminho para o desafogo da tensão euròpéo.

As informações alarmistas pu-hlieadns por um matutino pari-."ipni.c. nttrilmindo intenções violentas ao sòveVnò allemâo. no Concresso de Nuremberg, não eiTwitrarpm éco nos circulos , nfriein.ps. Essas informações che-r'a.i",in "a nnnln ^° ndeantar ms n ci- Hü-.ioi' rierlMn o cnn^lla-tnopto Hos t.rntodps rie nssisten-'¦¦' - mnlup «-isipnies entre a Pi.rqj., P ^ Franea e a Russl.i e " Tchpcn^V^ontiia. e i criarão dp i"ni imifio alfandegária tche-re-^lloin;",

A (i"c"ifif'o An nnt.ím'smo

offi-piil n Ol'ii rlTivc.pv pno drlxon de ?° iTrenciiTtr nm tanto com

*'-¦ ã*-hrti">s rio imnrensa. o« «ma 'S

f1" vinte e quatro horas de tre-fim.

S"ffundn informaram .is ves-nertiriot; dn liontem. houve viva tro.-a. de nhrnses entre o ?enjinr r..ilnrUor p nt; pomtntiní tns. pT flCÒCtS^.o rio «osíÇBh ^nTOta rin. r —.-jtc-.-ó Ho nverelto^ Ia rs>-mara. tr-ndo o nrepídente do

rm-içellio ppnsl>V"io os .omTtl-nis^ts nela sn:i infprfn^ene^ no

andamento do renrintimpniT. n

to, O fl*. naliriol Piri.

,ii,r!T-vn» ri/\ Pm-fMf-» r'i«-.->iimis,a. di-riiíiu hoifi uma cprto oo sPi-'-or rioor^es Ronnp.t. mi-ií-.tro ic Es-trnnsrejros. p»H.indn nma íi-vve ronvoeacão da roHim.te,!«rv de np^oMos pstmiiceiros. da "or-ip-i". .'i^ini de rnr>i«p.er (.yrüi-ipn-s sobre p milHi^n órovpvnnmen'''»!. 's atofiiies coovuiiio-.^as con-ira n i»nvfitt?o o:i" pi^er^iiVéiíii nos últimos Seis ;ne7"S. OV;1 vi-sando os no^opíns inteiTÍos. ora o=; externos, despnvolvpm se *<?«>-• ra fiimiiltnnearnento. visando uns e OuIrpS. Os Seus

o'-ip.-i;vo-í'o-am ntõ n r,i-pcpptp •¦, iftr.^.'--lo

dos obsprvüflorps nili!ie.)s. tT>a.q •seia qual lõr a sua tnrlicn ¦ Hes renresentani fmite de comb»li-rq;¦'; vel embararo nara o sr l>¦*'*•-dier. tan'o no interior como no

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