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Aula 3 - RTM - Word - Prof. Paulo Pimentel

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Academic year: 2021

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(1)

SISTEMA

LINFÁTICO

“Antigamente encarado

como um sistema de defesa

do organismo contra o meio

hostil, é hoje visto como um

sistema que integra o

organismo em seu meio

ambiente”.

Conceito

Sistema paralelo ao

circulatório, constituído por

uma vasta rede de vasos

semelhantes às veias

(vasos linfáticos), que se

(2)

distribuem por todo o corpo

e recolhem o líquido

tissular que não retornou

aos capilares sangüíneos,

filtrando-o e

reconduzindo-o à circulaçãreconduzindo-o sangüínea.

CONCEITO

O sistema linfático

representa uma via auxiliar

de drenagem do sistema

venoso. Os líquidos

provenientes do interstício

são devolvidos ao sangue

através da circulação

linfática, que está

intimamente ligada à

circulação sanguínea e aos

líquidos teciduais.

(3)

INTRODUÇÃO

 O sistema linfático se assemelha ao sanguíneo, porém, existem diferenças entre esses dois sistemas, como ausência de um órgão bombeador no sistema linfático;

 O sistema de vasos linfáticos forma apenas uma meia circulação que se inicia cegamente no tecido conjuntivo e desemboca pouco antes do coração, nas veias;

 O sistema linfático consiste de uma extensa rede de capilares e amplos vasos coletores e órgãos linfóides (linfonodo, tonsilas, baço e timo).

(4)

É constituído pela linfa, vasos e órgãos linfáticos.

Os capilares linfáticos estão presentes em quase todos os tecidos do corpo.

 Capilares mais finos vão se unindo em vasos linfáticos

maiores, que terminam em dois grandes ductos principais:

- DUCTO TORÁCICO:Mede de 38-45 cm de

comprimento;

Começa na cisterna do quilo;

Drena na subclávia esquerda.

(5)

Mede 1,25 cm de comprimento

Drena a linfa do lado

superior direito do corpo direto para veia subclávia direita

Fisiologia do sistema

linfático

 As circulações linfáticas e sanguíneas estão intimamente relacionadas.

 A macro e a microcirculação de retorno dos órgãos e/ou regiões é feita pelos sistemas venoso e linfático.

 As moléculas pequenas vão, em sua

maioria, diretamente para o sangue, sendo conduzidas pelos capilares sanguíneos, e as grandes partículas alcançam a circulação através do sistema linfático.

 Contudo, a pequena drenagem linfática é vital para o organismo ao baixar a

concentração protéica média dos tecidos e propiciar a pressão tecidual negativa

(6)

edema e recupera a proteína extravasada (Duque, 2000).

Fisiologia do sistema

linfático

 A captação das macromoléculas

protéicas dos interstícios pode também ser feita por estruturas interligadas ao sistema linfático canalicular e aos pré-linfaticos, chamadas de sistema para-linfatico, uma vez que fazem o

transporte paralelo e de suplência, ao sistema linfático (Duque, 2000).

 A formação e o transporte da linfa podem ser explicados através da

hipótese de Starling sobre o equilíbrio existente entre os fenômenos de

filtração e de reabsorção que ocorrem nas terminações capilares. A água, rica em elementos nutritivos, sais minerais e vitaminas, ao deixar a luz do capilar arterial, desembocam no interstício, onde as células retiram os elementos necessários ao seu metabolismo e eliminam os produtos de degradação celular. Em seguida, o liquido

(7)

intersticial, através das pressões

exercidas, retoma a rede de capilares venosos (Leduc, 2000).

Fisiologia do sistema

linfático

 Várias pressões são responsáveis pelas trocas através do capilar sanguíneo (Vogelfand, 1996).

 Pressão hidrostática (PH): a pressão

hidrostática sanguínea (PHs) impulsiona o fluido através da membrana capilar, em direção ao interstício, sendo sua pressão aproximadamente de 30 mmHg no capilar arterial e de 15 mmHg no capilar venoso. A pressão hidrostática intersticial (PHi) é a que tende a movimentar o fluido de volta para os capilares. É considerada igual a zero, uma vez que nas condições de

normalidade do interstício ela se equilibra em ambos os extremos capilares.

 Pressão osmótica: é originada pela

presença de moléculas protéicas no sangue e no fluido intersticial. A pressão osmótica sanguínea (POs) tende a movimentar o fluido do interstício em direção ao capilar,

(8)

sendo de aproximadamente 28 mm Hg em ambos os extremos capilares. A pressão osmótica intersticial (POi) é a força oposta, que tende a "sugar" fluido dos capilares, sendo de aproximadamente 6 mm Hg nos extremos dos capilares.

Fisiologia do sistema

linfático

Quando o sistema circulatório chega no tecido, na área capilar, temos a força do sangue na

parede do vaso, que se chama pressão hidrostática. A força é tão grande que ele extravasa, sai do capilar e inunda todos os tecidos. A troca, então, ocorrerá dentro dessa inundação. À

medida em que o sangue extravasa, a pressão

hidrostática cai dentro do

sistema vascular, e uma outra força entra em ação, que é a pressão osmótica. A pressão hidrostática por ser

(9)

infinitamente mais forte do que a osmótica, “o que significa dizer que nem todo plasma que saiu vai retornar”. Por isso, existe um sistema de drenagem, que é o linfático, que tem como

finalidade drenar o excesso de plasma que ficou retido.

LINFA

Líquido que circula pelos

vasos linfáticos. Sua

composição é semelhante à

do sangue, mas não possui

hemácias, apesar de conter

glóbulos brancos dos quais

99% são linfócitos. No

sangue os linfócitos

(10)

do total de glóbulos

brancos.

LINFA

A linfa desempenha

importante papel no

transporte de

substâncias no

organismo, ajuda a

eliminar o excesso de

líquido e produtos

que deixaram a

corrente sangüínea,

tendo ação

imunológica, isto é, a

(11)

linfa é rica em

anticorpos.

CIRCULAÇÃO LINFÁTICA

Capilares linfáticos (alta

permeabilidade) -

Permite a passagem de

proteínas, cristalóides e

água;

Cerca de 3L de linfa

penetram no sistema

cardiovascular em 24hs;

Fluxo lento dependente

(12)

internas do organismo

como: gravidade,

movimentos passivos,

contração muscular,

pulsação arterial,

peristaltismo visceral e

movimentos

respiratórios.

Órgãos Linfóides

Podem ser classificados

em dois grupos:

- Primários ou centrais

(Aqueles em que os

linfócitos se originam e

amadurecem e, onde os

linfócitos são capazes de

reconhecer antígenos):

MEDULA ÓSSEA E TIMO;

(13)

- Secundários ou

periféricos (Onde os

linfócitos maduros

respondem aos

antígenos estranhos):

BAÇO, TONSILAS E

LINFONODOS.

CONSTITUIÇÃO

Linfonodos

(Nódulos

Linfáticos) :

Órgãos

(14)

linfáticos

mais

numerosos

do

organismo;

Função:

filtrar a linfa

e eliminar

corpos

estranhos

(15)

que ela

possa

conter, como

vírus e

bactérias.

Possuem

linfócitos,

macrófagos

e

plasmócitos.

(16)

A

proliferação

dessas

células

provocada

pela

presença de

bactérias ou

substâncias/

organismos

(17)

estranhos

determina o

aumento do

tamanho

dos

gânglios,

que se

tornam

dolorosos,

(18)

formando a

íngua.

Amígdalas

(Tonsilas

Palatinas):

Produzem

linfócitos,

atuam

contra a

(19)

invasão

bacteriana.

CONSTITUIÇÃO

Timo:

Órgão

linfático

(20)

mais

desenvo

lvido no

período

pré-natal,

(21)

regride

desde o

nascime

nto até

a

(22)

puberda

de.

Funçõe

(23)

-

Papel

crítico

no

desenvo

lvimento

e

(24)

proteçã

o do

organis

mo;

(25)

-

Produz

Timozin

a

(Hormôn

io que

estimula

(26)

a

maturaç

ão de

linfoblas

tos em

(27)

linfócito

s);

-

Combat

e a

(28)

invasão

por

microor

ganismo

s

infeccios

(29)

os e

também

atua na

identific

ação e

destruiç

(30)

ão de

qualque

r coisa

que

possa

ser

(31)

descrita

como

“não

própria”

,

incluind

(32)

o

transpla

ntados e

células

maligna

s;

(33)

- Nele

precurso

ras

células

“T”

(34)

oriundas

da

medula

óssea

recebem

definitiv

(35)

a

transfor

mação

atuando

eficiente

mente

(36)

nas

infecçõe

s

crónicas

,

micoses

(37)

e

(38)

CONSTITUIÇÃO

Baço: Possui grande quantidade de macrófagos que, através da fagocitose, destroem micróbios, restos de tecido, substâncias

estranhas, células do sangue em circulação já desgastadas como eritrócitos, leucócitos e

plaquetas;

 Dessa forma, o baço “limpa” o sangue, funcionando como um filtro desse fluído tão essencial;  Tem participação na resposta

imune, reagindo a agentes infecciosos;

 É considerado por alguns

cientistas, um grande nódulo linfático.

(39)

LINFÓCITOS

Célula hematopoiética (Medula óssea vermelha)

pode se diferenciar em dois progenitores: Linfóide (dará origem aos linfócitos) e

mielóide (dará origem a

outras células sanguíneas);Os linfócitos têm importante

papel no desenvolvimento das respostas imunológicas, produção de anticorpos e

reações imunes;

Linfócitos T – Maturam-se no timo;

Linfócitos B – Saem da

medula já maduros (capazes de produzir anticorpos);

(40)

Os linfócitos chegam aos

órgãos linfáticos periféricos através do sangue e da linfa.

Edema: Excesso

de Líquidos

Excesso de líquidos nos

tecidos corporais.

Na maioria dos casos, o

edema ocorre

principalmente no

compartimento

extracelular, mas também

pode envolver o

(41)

Edema

Intracelular

 Normalmente as causas dos edemas intracelulares são: depressão dos

sistemas metabólicos dos tecidos corporais ou falta de nutrição celular adequada.

 Por exemplo, quando o fluxo

sanguíneo diminui, também diminui a oferta de oxigênio e nutrientes.

 No entanto, se diminuir ao ponto de não conseguir manter o metabolismo normal do tecido, o funcionamento das bombas iônicas da membrana celular ficará deficiente.

 Neste caso, os íons sódio ficam presos dentro das células, sendo que este

excesso de sódio no interior das

células causa osmose de água para dentro das células, caracterizando o edema intracelular.

(42)

Osmose é a passagem do solvente

de uma região pouco concentrada em soluto para uma mais

concentrada em soluto, sem gasto de energia.

Edema Extracelular

É o acúmulo de líquidos nos

espaços extracelulares.

Normalmente as causas

são: extravasamento

anormal de líquidos do

plasma para os espaços

intersticiais através das

paredes dos capilares ou

falha do sistema linfático

em levar o líquido e

proteínas do interstício de

volta para o sangue.

(43)

O BLOQUEIO DOS

LINFÁTICOS CAUSA EDEMA:

 Quando há bloqueio dos

linfáticos, o edema pode tornar-se acentuado, pois as proteínas plasmáticas que vazam para o interstício não tem como ser removidas.

 A elevação na concentração de proteínas aumenta a pressão

osmótica do líquido intersticial, o que puxa ainda mais líquidos

para fora dos capilares.

 Algumas doenças graves podem causar esse bloqueio dos

linfáticos causando edema extracelular, como: câncer,

infecções, cirurgias ou ausência de anormalidades congênitas de vasos linfáticos.

(44)

 Aumento do Fluxo de Linfa como Fator de Segurança contra a

Formação de Edema:

 Uma das principais funções do sistema linfático é devolver à circulação os líquidos e as

proteínas que, por filtração, passaram dos capilares para o interstício

.

 Se não houvesse esse contínuo retorno para o sangue, o volume plasmático diminuiria

rapidamente e ao mesmo tempo ocorreria edema intersticial.

 O sistema linfático atua como fator de segurança contra a formação de edemas, pois o

fluxo da linfa pode aumentar de 10 a 50 vezes quando começa o acúmulo de líquidos nos tecidos.

(45)

 O aumento do fluxo de linfa pode ser conseguido com as várias técnicas de drenagem linfática, que age sobre os líquidos biológicos do

organismo.

 O líquido extracelular, principalmente o líquido

intersticial, é mais vulnerável à pressões externas, pois uma de suas funções é amortecer

estímulos mecânicos, com isso o líquido se movimenta com maior facilidade.

 Quando existe um edema na

região de afluência dos gânglios linfáticos, eles se mostram

endurecidos, porém após uma sessão de drenagem linfática podemos notar a dissolução

(46)

deste acúmulo de líquidos e a regressão do aspecto

endurecido dos gânglios, pelo tato e pela sensação de alívio do paciente.

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