CARACTERÍSTICAS DE
FUNCIONAMENTO DOS
ASPERSORES :
Diagrama pluviométrico e avaliação
da distribuição
DIAGRAMA PLUVIOMÉTRICO
O que é?
O diagrama pluviométrico de um
aspersor ou microaspersor mostra o
modo como o equipamento distribui
a precipitação na superfície ao seu
redor.
Será a distribuição de água igual àquela proporcionada por estes aspersores?
DIAGRAMA PLUVIOMÉTRICO
O
diagrama
pluviométrico
mostra
através
de
números
(volumes coletados) e de gráficos a
quantidade de água que o aspersor
espalha ao seu redor.
DETERMINAÇÃO DO DIAGRAMA PLUVIOMÉTRICO A CAMPO
Coletores (pluviômetros) são distribuídos à volta dos aspersores para medir a precipitação produzida.
DETERMINAÇÃO DO DIAGRAMA PLUVIOMÉTRICO A CAMPO
Nos equipamento móveis como o pivô central, os pluviômetros podem ser colocados em linha.
DIFERENÇAS DE OPERAÇÃO EM
DETERMINAÇÃO DO DIAGRAMA PLUVIOMÉTRICO EM LABORATÓRIO
Diagrama pluviométrico de microaspersor
Gráfico
Representação em três dimensões
ESQUEMA DA DISTRIBUIÇÃO DE PLUVIÔMETROS AO REDOR DO ASPERSOR PLUVIÔMETROS Y X ASPERSOR
DETERMINAÇÃO DO DIAGRAMA PLUVIOMÉTRICO A CAMPO: COLETA DO VOLUME PRECIPITADO
DETERMINAÇÃO DO DIAGRAMA
PLUVIOMÉTRICO
O Número de pluviômetros a empregar
varia
conforme o rigor pretendido no teste
e o
alcance do raio de molhamento do aspersor
.
Em geral é feita uma malha quadrada,
com espaçamento desde 1m x 1m (um para
cada m
2) até 3 m x 3m (9m
2), ou então entre
40 e 160 pluviômetros por aspersor.
O DIAGRAMA PLUVIOMÉTRICO ORIENTA A ESCOLHA ESPAÇAMENTO ESTRE ASPERSORES PARA PERMITIR A SOBREPOSIÇÃO DAS ÁREAS MOLHADAS.
DIAGRAMA PLUVIOMÉTRICO
Diagrama pluviométrico:
• em vista superior; •Em forma de gráfico. Obtido em condição de ventos fracos (4,1 km/h).*1
DIAGRAMA PLUVIOMÉTRICO
Diagrama pluviométrico obtido em condição de ventos fortes (17,1 km/h).
DIAGRAMA PLUVIOMÉTRICO
(VISTA LATERAL)
A forma da distribuição definirá o diagrama pluviométrico do aparelho (curva pluviométrica).
Distância do aspersor (m) Intensidade de precipitação i (mm) Posição do aspersor 0
A intensidade de precipitação ao redor
do aspersor poderá ser representada por
uma função da distância x de um ponto
qualquer até o aspersor, se:
Não houver vento;
A
velocidade
de
rotação
for
rigorosamente uniforme.
DIAGRAMA PLUVIOMÉTRICO
Porém o diagrama pluviométrico também depende de fatores externos:
vento;
E de fatores do próprio equipamento:
diâmetro do bocal;
pressão de funcionamento;
velocidade de rotação.
Recomenda-se que o diagrama seja obtido em zona sem vento ou em área protegida deste, passando portanto a depender apenas dos fatores do próprio equipamento.
UNIFORMIDADE DE DISTRIBUIÇÃO EM MICROASPERSOR
UNIFORMIDADE DE DISTRIBUIÇÃO EM MICROASPERSOR
FORMAS DO DIAGRAMA PLUVIOMÉTRICO EM FUNÇÃO DA PRESSÃO DA ÁGUA
Pressão baixa
O jato não se parte em gotas e a precipitação se concentra na periferia da área molhada . Pressão adequada Pressão elevada O jato parte-se em gotas muito pequenas e a precipitação concentra-se muito próximo ao aspersor. A distribuição de água apresenta forma triangular ou trapezoidal.
SOBREPOSIÇÃO DE ÁREAS MOLHADAS
ESPAÇAMENTO RECOMENDADO ENTRE ASPERSORES A sobreposição das áreas molhadas garante melhor distribuição da precipitação.
Espaçamento com Sobreposição de áreas molhadas.
EFEITO DA SOBREPOSIÇÃO NA UMIDADE DO SOLO
SOBREPOSIÇÃO DE ÁREAS MOLHADAS
O espaçamento triangular pode ser implementado em sistemas portáteis por meio da alternância de
posicionamento do aspersor entre irrigações sucessivas.
FORMAS DE DISTRIBUIÇÃO DOS ASPERSORES NO CAMPO
AQUI USOU-SE
TESTE DE PRECIPITAÇÃO DE UM
ASPERSOR
No quadro da página seguinte apresentamos os resultados de um teste de precipitação de um aspersor. Os dados são volumes (cm3) coletados
em pluviômetros espaçados de 3m em 3m. Outras informações:
Duração do teste = 120 minutos; Aspersor = modelo PX;
Pressão de serviço = 30 mH2O Altura do aspersor = 1,50 m; Vazão do aspersor = 1,2 l/s;
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 14 21 26 21 27 14 4 0 0 0 0 0 0 0 21 29 27 33 21 27 27 17 5 0 0 0 0 15 29 33 49 61 33 49 30 26 15 0 0 0 1 28 30 48 60 75 74 57 45 27 23 4 0 0 4 30 31 55 71 66 68 64 48 31 24 7 0 0 6 31 30 54 62 65 63 60 49 31 24 11 0 0 2 27 28 47 55 62 63 57 44 24 30 8 0 0 0 21 28 32 46 52 53 44 32 26 26 0 0 0 0 5 23 26 28 32 33 28 26 26 7 0 0 0 0 0 8 22 21 26 26 28 23 6 0 0 0 0 0 0 0 3 8 16 15 12 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 18 m# 18 m 15 m 18 m
TESTE DE PRECIPITAÇÃO:
SIMULAÇÃO DE DOIS ASPERSORES
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 27 14 4 0 0 0 0 21 27 27 17 5 0 0 33 49 30 26 15 0 0 74 57 45 27 23 4 0 68 64 48 31 24 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 14 21 26 21 0 0 0 21 29 27 33 0 0 15 29 33 49 61 0 1 28 30 48 60 75 0 4 30 31 55 71 66 ESPAÇAMENTO = 42 M
TESTE DE PRECIPITAÇÃO:
SIMULAÇÃO DE DOIS ASPERSORES
21 27 14 4 14 21 26 21 27 27 17 5 + 21 26 29 27 33 33 49 30 26+15 41 15+29 44 33 49 61 74 57 45+ 1 46 27+28 55 23+30 53 4 + 48 52 60 75 68 64 48+ 4 52 31+30 61 24+31 55 7 + 55 62 71 66 24 m
TESTE DE PRECIPITAÇÃO:
SIMULAÇÃO DE QUATRO ASPERSORES .
63 60 55 62 54 65 62 65 63 57 46 51 58 55 55 62 53 44 32 47 54 32 46 52 54 55 40 35 30 40 49 58 47 55 50 23 34 51 48 59 48 61 30 41 44 36 57 77 74 57 46 55 53 52 60 75 68 64 52 61 55 62 71 66 24 m
INTENSIDADE DE PRECIPITAÇÃO
A intensidade de precipitação é obtida dividindo-se a vazão do aspersor pela área molhada.
Área molhada = Espaçamento entre aspersores (S1) x espaçamento entre posições na canalização (S2).
S1
COEFICIENTES DE UNIFORMIDADE
Os
coeficientes
de
uniformidade
traduzem a maior ou menor regularidade
da distribuição de água na superfície útil
correspondente a cada emissor, tendo já em
conta as sobreposições entre as áreas
molhadas.
Devemos encontrar a melhor
distância entre emissores consecutivos,
tendo
em
vista
coeficientes
de
uniformidade aceitáveis.
Enquanto o diagrama pluviométrico
caracteriza o aspersor, os coeficientes de
uniformidade caracterizam a instalação.
COEFICIENTE DE UNIFORMIDADE DE
CHRISTIANSEN
CUC é o coeficiente de uniformidade de Christiansen; é o módulo do somatório dos desvios dos valores coletados nos pluviômetros em relação à lâmina média;
é a lâmina média observada nos pluviômetros; n é o número de observações feitas a campo.
x n x xi CUC . . 1 100 ) ( xi x
x
COEFICIENTE DE UNIFORMIDADE DE
CHRISTIANSEN
Exemplo:
Número de observações feitas a campo (n): 64
Lâmina média observada nos pluviômetros:
= 564,937
= 3386
C.U.C. = 83,31% (recomenda-se que seja > 80%)
Obs.: Se C.U.C. for 100%, não haverá desvio em
relação à média!!!
39
,
52 cm
x
) ( xi x x
n.
COEFICIENTE DE UNIFORMIDADE DE
DISTRIBUIÇÃO (CUD)
x
x
D
U
C
.
.
.
100.
25C.U.D. é o coeficiente de uniformidade de distribuição, em percentagem;
25 é o valor médio obtido em 25% do total de
pluviômetros que coletaram as menores precipitações; é a lâmina média observada nos pluviômetros;
x
x
COEFICIENTE DE UNIFORMIDADE DE
DISTRIBUIÇÃO (CUD)
Exemplo:
Número de observações feitas a campo (n): 64
Lâmina média observada nos 16 pluviômetros
(25%) que receberam as menores lâminas:
= 34,75 cm
3= 52,9 cm
3C.U.D. = (100 . 34,75)/52,9 = 65,69%
(recomenda-se que seja > 80%)
Obs.: Se x25 for igual à média, C.U.D será 100% !!!
25
x
Irrigação Localizada
Uniformidade de emissão (Ue) – Influenciada pelo coeficiente de variação de fabricação dos emissores (CVF) e pelas variações provenientes de projeto. Um valor prático de uniformidade de emissão para a irrigação localizada é de 90%.
CVF (%) Classificação
< 4 Excelente de 4 a 8 Bom
Irrigação Localizada
Eficiência de armazenamento (EARM) – Influenciada pelas técnicas de manejo de irrigação adotadas.
ARM AR E AT em que:
AR : água armazenada no volume abrangido pelas raízes AT: água total aplicada pelo sistema de irrigação localizada