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1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ CPFL ENERGIA S.A / Rua Gomes de Carvalho, 1510, 14, cj.

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01.01 - IDENTIFICAÇÃO

01866-0 CPFL ENERGIA S.A. 02.429.144/0001-93

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

35300186133

4 - NIRE

José Carlos Amadi

Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes 00385-9 060.494.668-66 01.03 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia)

José Antonio de Almeida Filippo

Rodovia Campinas Mogi Mirim, Km 2,5

13088-900 Campinas SP

Jardim Santana

019 3756-8704 - -

019 3756-8392 - -

01.04 - REFERÊNCIA / AUDITOR

EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO

01/01/2005

1 - NOME

2 - ENDEREÇO COMPLETO 3 - BAIRRO OU DISTRITO

4 - CEP 5 - MUNICÍPIO

7 - DDD 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEFONE 11 - TELEX

12 - DDD 13 - FAX 14 - FAX 15 - FAX

01.02 - SEDE

Rua Gomes de Carvalho, 1510, 14°, cj. 02 Vila Olímpia

04547-005 São Paulo 019 3756-8018 - - - - 3756-8392 019 SP cpfl@cpfl.com.br 1 - ENDEREÇO COMPLETO 3 - CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

6 - DDD 7 - TELEFONE 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEX

11 - DDD 12 - FAX 13 - FAX 14 - FAX

15 - E-MAIL 6 - UF jfilippo@cpfl.com.br 16 - E-MAIL 2 - BAIRRO OU DISTRITO 1 - INÍCIO 2 - TÉRMINO TRIMESTRE ATUAL

3 - NÚMERO 4 - INÍCIO 5 - TÉRMINO

TRIMESTRE ANTERIOR

6 - NÚMERO 7 - INÍCIO 8 - TÉRMINO

31/12/2005 1 01/01/2005 31/03/2005 4 01/10/2004 31/12/2004

9 - NOME/RAZÃO SOCIAL DO AUDITOR

11 - NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO

10 - CÓDIGO CVM

(2)

01866-0 CPFL ENERGIA S.A. 02.429.144/0001-93 Sem Ressalva 31/03/2004 31/12/2004 31/03/2005 01.06 - CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA

01.07 - SOCIEDADES NÃO INCLUÍDAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

1 - ITEM 2 - CNPJ 3 - DENOMINAÇÃO SOCIAL

Total

6 - TIPO DE CONSOLIDADO

Empresa Comercial, Industrial e Outras

1 - TIPO DE EMPRESA

Operacional

2 - TIPO DE SITUAÇÃO

Privada Nacional

3 - NATUREZA DO CONTROLE ACIONÁRIO

Gestão de Participações Societárias (Holdings)

5 - ATIVIDADE PRINCIPAL Número de Ações

(Unidades)

1 - TRIMESTRE ATUAL 2 - TRIMESTRE ANTERIOR

1 - Ordinárias 2 - Preferenciais 3 - Total Em Tesouraria 4 - Ordinárias 5 - Preferenciais 6 - Total Do Capital Integralizado 451.628.769 0 451.628.769 01.05 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL

451.628.769 0 451.628.769 0 0 0 0 0 0 112 - Energia elétrica 4 - CÓDIGO ATIVIDADE

3 - IGUAL TRIMESTRE EX. ANTERIOR

4.118.697.977 0 4.118.697.977 0 0 0

7 - TIPO DO RELATÓRIO DOS AUDITORES

01.08 - PROVENTOS EM DINHEIRO DELIBERADOS E/OU PAGOS DURANTE E APÓS O TRIMESTRE

1 - ITEM 2 - EVENTO 3 - APROVAÇÃO 4 - PROVENTO 5 - INÍCIO PGTO. 6 - TIPO AÇÃO 7 - VALOR DO PROVENTO P/ AÇÃO

(3)

7 - QUANTIDADE DE AÇÕES EMITIDAS 01866-0

01.09 - CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO

1- ITEM 2 - DATA DA ALTERAÇÃO

3 - VALOR DO CAPITAL SOCIAL (Reais Mil) 4 - VALOR DA ALTERAÇÃO (Reais Mil) 5 - ORIGEM DA ALTERAÇÃO CPFL ENERGIA S.A. (Unidades) 8 - PREÇO DA AÇÃO NA EMISSÃO (Reais) 02.429.144/0001-93

01.10 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES

1 - DATA 2 - ASSINATURA 03/05/2005

(4)

01866-0 CPFL ENERGIA S.A. 02.429.144/0001-93 02.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 31/03/2005 4 - 31/12/2004

1 Ativo Total 4.537.970 4.377.360

1.01 Ativo Circulante 618.976 622.725

1.01.01 Disponibilidades 330.964 186.385

1.01.02 Créditos 288.012 436.340

1.01.02.01 Dividendos e Juros sobre Capital Próprio 243.424 387.387

1.01.02.02 Devedores Diversos 115 115

1.01.02.03 Tributos a compensar 44.473 48.838

1.01.03 Estoques 0 0

1.01.04 Outros 0 0

1.02 Ativo Realizável a Longo Prazo 0 0

1.02.01 Créditos Diversos 0 0

1.02.02 Créditos com Pessoas Ligadas 0 0

1.02.02.01 Com Coligadas 0 0

1.02.02.02 Com Controladas 0 0

1.02.02.03 Com Outras Pessoas Ligadas 0 0

1.02.03 Outros 0 0

1.02.03.01 Adiantamento Futuro Aumento de Capital 0 0

1.03 Ativo Permanente 3.918.994 3.754.635

1.03.01 Investimentos 3.918.898 3.754.635

1.03.01.01 Participações em Coligadas 0 0

1.03.01.02 Participações em Controladas 3.918.898 3.754.635

1.03.01.02.01 Participações Societárias Permanentes 2.913.010 2.735.310

1.03.01.02.02 Ágio e Deságio 1.005.888 1.019.325

1.03.01.03 Outros Investimentos 0 0

1.03.02 Imobilizado 0 0

(5)

01866-0 CPFL ENERGIA S.A. 02.429.144/0001-93 02.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 31/03/2005 4 - 31/12/2004 2 Passivo Total 4.537.970 4.377.360 2.01 Passivo Circulante 173.408 168.642 2.01.01 Empréstimos e Financiamentos 23.085 14.174 2.01.01.01 Encargos de Dívidas 1.755 3.556 2.01.01.02 Empréstimos e Financiamentos 21.330 10.618 2.01.02 Debêntures 0 0 2.01.03 Fornecedores 3.886 6.831

2.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições 628 4.489

2.01.05 Dividendos a Pagar 140.147 140.147

2.01.06 Provisões 0 0

2.01.07 Dívidas com Pessoas Ligadas 58 58

2.01.08 Outros 5.604 2.943

2.01.08.01 Participações nos Lucros e Resultados 13 0

2.01.08.02 Obrigações Estimadas 8 7

2.01.08.03 Derivativos 5.581 2.934

2.01.08.04 Outros 2 2

2.02 Passivo Exigível a Longo Prazo 102.934 112.736

2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 85.318 95.558

2.02.02 Debêntures 0 0

2.02.03 Provisões 0 0

2.02.04 Dívidas com Pessoas Ligadas 0 0

2.02.05 Outros 17.616 17.178

2.02.05.01 Derivativos 17.616 17.178

2.03 Resultados de Exercícios Futuros 0 0

2.05 Patrimônio Líquido 4.261.628 4.095.982

2.05.01 Capital Social Realizado 4.082.036 4.082.036

2.05.02 Reservas de Capital 0 0 2.05.03 Reservas de Reavaliação 0 0 2.05.03.01 Ativos Próprios 0 0 2.05.03.02 Controladas/Coligadas 0 0 2.05.04 Reservas de Lucro 13.946 13.946 2.05.04.01 Legal 13.946 13.946 2.05.04.02 Estatutária 0 0 2.05.04.03 Para Contingências 0 0 2.05.04.04 De Lucros a Realizar 0 0 2.05.04.05 Retenção de Lucros 0 0

2.05.04.06 Especial p/ Dividendos Não Distribuídos 0 0

2.05.04.07 Outras Reservas de Lucro 0 0

(6)

01866-0 CPFL ENERGIA S.A. 02.429.144/0001-93

03.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 01/01/2005 a 31/03/2005 4 - 01/01/2005 a 31/03/2005 5 - 01/01/2004 a 31/03/2004 6 - 01/01/2004 a 31/03/2004

3.01 Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 0 0 0 0

3.02 Deduções da Receita Bruta 0 0 0 0

3.03 Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 0 0 0 0

3.04 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos 0 0 0 0

3.05 Resultado Bruto 0 0 0 0 3.06 Despesas/Receitas Operacionais 166.069 166.069 (11.959) (11.959) 3.06.01 Com Vendas 0 0 0 0 3.06.02 Gerais e Administrativas (1.487) (1.487) (4.643) (4.643) 3.06.03 Financeiras (10.144) (10.144) (31.793) (31.793) 3.06.03.01 Receitas Financeiras 10.276 10.276 11.297 11.297 3.06.03.02 Despesas Financeiras (20.420) (20.420) (43.090) (43.090) 3.06.03.02.01 Amortização de Ágio (13.437) (13.437) (18) (18)

3.06.03.02.02 Outras Despesas Financeiras (6.983) (6.983) (43.072) (43.072)

3.06.04 Outras Receitas Operacionais 0 0 0 0

3.06.05 Outras Despesas Operacionais 0 0 0 0

3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial 177.700 177.700 24.477 24.477

3.06.06.01 Companhia Paulista de Força e Luz 115.385 115.385 (22.493) (22.493)

3.06.06.02 CPFL Geração de Energia S.A. 23.437 23.437 16.071 16.071

3.06.06.03 CPFL Comercialização Brasil S.A. 38.878 38.878 30.899 30.899

3.07 Resultado Operacional 166.069 166.069 (11.959) (11.959)

3.08 Resultado Não Operacional 0 0 0 0

3.08.01 Receitas 0 0 0 0

3.08.02 Despesas 0 0 0 0

3.09 Resultado Antes Tributação/Participações 166.069 166.069 (11.959) (11.959)

3.10 Provisão para IR e Contribuição Social (423) (423) 0 0

3.10.01 Contribuição Social (113) (113) 0 0

(7)

01866-0 CPFL ENERGIA S.A. 02.429.144/0001-93

03.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 01/01/2005 a 31/03/2005 4 - 01/01/2005 a 31/03/2005 5 - 01/01/2004 a 31/03/2004 6 - 01/01/2004 a 31/03/2004

3.11 IR Diferido 0 0 0 0

3.12 Participações/Contribuições Estatutárias 0 0 0 0

3.12.01 Participações 0 0 0 0

3.12.02 Contribuições 0 0 0 0

3.13 Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 0 0 0 0

3.15 Lucro/Prejuízo do Período 165.646 165.646 (11.959) (11.959)

PREJUÍZO POR AÇÃO LUCRO POR AÇÃO

NÚMERO AÇÕES, EX-TESOURARIA (Unidades)

0,36677 0,36677

(0,00290)

451.628.769 451.628.769 4.118.697.977 4.118.697.977

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( 1 ) CONTEXTO OPERACIONAL

A CPFL Energia S.A. (“CPFL Energia” ou “Sociedade”), é uma sociedade por ações de capital aberto, constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas, primariamente, às atividades de distribuição, geração e comercialização de energia elétrica.

A Sociedade possui participações diretas e indiretas nas seguintes sociedades, segregadas por atividade de negócio:

Direta Indireta (*) Distribuição de Energia

Companhia Paulista de Força e Luz ("CPFL Paulista") Integral 94,94 Companhia Piratininga de Força e Luz ("CPFL Piratininga") Integral - 97,41 Rio Grande Energia S.A. ("RGE") Proporcional - 67,07 Geração de Energia

CPFL Geração de Energia S.A. ("CPFL Geração") Integral 97,01 CPFL Centrais Elétricas S.A. ("CPFL Centrais Elétricas") Integral - 100,00 SEMESA S.A. ("SEMESA") Integral - 100,00 CERAN - Companhia Energética Rio das Antas ("CERAN") Proporcional - 65,00 Foz do Chapecó Energia S.A. ("Foz do Chapecó") Proporcional - 66,67 Campos Novos Energia S.A. ("ENERCAN") Proporcional - 48,72 BAESA - Energética Barra Grande S.A. ("BAESA") Proporcional - 25,01 Comercialização de Energia

CPFL Comercialização Brasil S.A. ("CPFL Brasil") Integral 100,00

-Participação - % Forma de

Consolidação Empresas

(*) Referem-se às participações detidas pelas controladas diretas.

( 2 ) APRESENTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

As Informações Trimestrais da controladora e consolidadas são apresentadas em milhares de reais e foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, segundo o Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica, conforme definidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (“ANEEL”) e normas editadas pela Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”). Essas ITR´s foram elaboradas segundo princípios, práticas e critérios consistentes com aqueles adotados na elaboração das demonstrações financeiras do último exercício social, e devem ser analisadas em conjunto com essas demonstrações.

Com o objetivo de aprimorar as informações prestadas ao mercado, estão sendo apresentadas, como informações suplementares, as demonstrações do Fluxo de Caixa da controladora e consolidada para os trimestres findos em 31 de março de 2005 e 2004.

As Demonstrações dos Fluxos de Caixa foram elaboradas de acordo com os critérios estabelecidos pelo FAS 95 – Statement of Cash Flows, no que se refere ao formato de apresentação, no contexto do registro das demonstrações financeiras da Sociedade na Securities and Exchange Commission - SEC, nos Estados Unidos da América, ocorrido durante 2004. Desta forma, foram realizadas reclassificações na Demonstração do Fluxo de Caixa para o período de

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três meses findos em 31 de março de 2004 visto que, à época da publicação destas ITR’s em 2004, o registro da Sociedade na SEC não havia sido efetivado.

Conforme determinações da Interpretação Técnica do IBRACON nº 1, de 22 de junho de 2004, a Sociedade e suas controladas contabilizaram no período findo em março de 2005, os créditos sobre custos e despesas operacionais compensados na apuração do PIS e COFINS, líquidos nas respectivas contas de custos e despesas. A demonstração do resultado para o período de três meses findo em 31 de março de 2004 foi reclassificada no que tange a esses créditos para fins de comparabilidade das informações.

Critérios de Consolidação

As demonstrações consolidadas abrangem os saldos e transações da Sociedade e de suas controladas CPFL Paulista, CPFL Geração e CPFL Brasil. Em 31 de março de 2005, em 31 de dezembro e 31 de março de 2004 os saldos de ativos, passivos, receitas e despesas foram consolidados integralmente. Anteriormente à consolidação com as demonstrações financeiras da Sociedade, as demonstrações financeiras da CPFL Paulista e CPFL Geração são consolidadas com as de suas controladas, integral (controladas direta) ou proporcionalmente (controladas em conjunto), de acordo com as regras definidas pela Instrução CVM n.º 247/96. Respeitadas as condições descritas acima, a parcela relativa aos acionistas não controladores está destacada no passivo e no resultado do exercício.

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( 3 ) ATIVOS E PASSIVOS REGULATÓRIOS

31/3/2005 31/12/2004 31/3/2005 31/12/2004

Consumidores, Concessionárias e Permissionárias (nota 5)

RTE - Recomposição Tarifária Extraordinária (a) 245.752 258.830 321.027 340.881 Revisão e Reajuste Tarifária (b) 18.626 2.360 22.398 Energia Livre (a) 94.575 101.737 185.393 189.391

Diferimento de Custos Tarifários (nota 9)

Parcela "A" (a) - - 425.873 408.757 CVA e Portaria 116 (c) 465.211 440.744 80.482 167.120 Portaria 361 (c) 56.279 23.184 18.182 4.355

Despesas Pagas Antecipadamente

PIS e COFINS - Alteração na Legislação (d) - - 60.459 46.483

Outros Créditos (nota 11)

PERCEE (a) 2.719 3.627 - Subvenção Baixa Renda - Perdas (e) 47.691 43.995 -

-Fornecedores (nota 15)

Energia Livre (a) (77.589) (91.838) (240.377) (229.874)

Diferimento de Ganhos Tarifários (nota 9)

Parcela "A" (a) - - (9.381) (9.004) CVA e Portaria 116 (c) (114.145) (134.245) (11.179) (38.205) Portaria 361 (c) (49.990) (14.291) -

-Outras Contas a Pagar (nota 21)

Revisão Tarifária (b) (78.977) - (42.124) (71.113) Subvenção Baixa Renda - Ganhos (e) (5.637) (5.175) -

-Total 604.515 628.928 810.753 808.791

Consolidado

Curto Prazo Longo Prazo

a) Racionamento:

No final de 2001, em decorrência do Programa Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica que vigorou entre junho de 2001 e fevereiro de 2002, foi celebrado um acordo entre os geradores, distribuidores de energia e o Governo Federal, denominado “Acordo Geral do Setor Elétrico”, que instituiu um Reajuste Tarifário Extraordinário de 2,9% nas tarifas de fornecimento de energia elétrica a consumidores rurais e residenciais (exceto aqueles considerados como de “baixa renda”) e de 7,9% para todos os demais consumidores, como mecanismo de reposição de perdas incorridas pelas empresas do setor elétrico com o Programa de Racionamento.

O referido reajuste está sendo utilizado para compensação dos ativos regulatórios registrados pelas controladas. O prazo estipulado para realização da RTE e Energia Livre nas controladas CPFL Paulista e CPFL Piratininga são de 72 e 61 meses, respectivamente, contados a partir de 01 de janeiro de 2002. Após a recuperação destes ativos, através de um mecanismo equivalente, dar-se-á a realização dos valores relacionados à Parcela “A”.

Em 31 de março de 2005 e 31 de dezembro de 2004 as controladas CPFL Paulista e CPFL Piratininga registraram provisão para perdas na realização da Recomposição Tarifária Extraordinária no montante de R$ 32.250. Esta provisão foi registrada com base nas projeções de resultados das controladas considerando o crescimento de seus mercados, as expectativas de

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inflação, juros e aspectos regulatórios. Os saldos da Recomposição Tarifária Extraordinária a longo prazo encontram-se reduzidos da referida provisão.

Está apresentada no quadro a seguir, a movimentação dos principais ativos e passivos regulatórios oriundos do racionamento ocorridas no primeiro trimestre de 2005:

Descrição RTE

Energia Livre Ativo

Energia Livre

Passivo Parcela "A"

Saldos em 31 de Dezembro de 2004 599.711 291.128 321.712 399.753

Atualização Monetária 27.028 12.322 12.023 16.739 Realização/pagamento (59.960) (23.482) (15.769)

-Saldos em 31 de Março de 2005 566.779 279.968 317.966 416.492 Consolidado

b) Revisão e Reajuste Tarifário: CPFL Paulista

¾ Revisão Periódica 2003

Através da Resolução Homologatória nº 75, de 6 de abril de 2005, a ANEEL homologou o resultado final da primeira revisão tarifária periódica da controlada CPFL Paulista de abril de 2003, que reposicionou as tarifas de fornecimento de energia elétrica em 20,29%. Adicionalmente determinou o fator Xe (que reflete os ganhos de produtividade) em 1,1352% a ser aplicado como redutor dos custos controláveis “Parcela B”, para reajustes tarifários anuais subseqüentes até a próxima revisão periódica em abril de 2008.

Com a validação da base de remuneração regulatória – BBR e da quota de reintegração nos termos da Resolução nº 493 de 3 de setembro de 2002, a controlada CPFL Paulista reconheceu um passivo (nota 21) em contrapartida de Receita de Fornecimento de Energia Elétrica, no montante R$ 48.888 (vide nota 23), que será compensado a partir de 08 de abril de 2005, no reajuste tarifário anual homologado pela ANEEL.

Adicionalmente a controlada CPFL Paulista reconheceu um ativo no valor de R$ 22.398 (Nota 5), registrado no longo prazo, em contrapartida à Receita de Fornecimento (Nota 23), referente a diferença apurada na homologação da tarifa, em função da revisão da taxa de depreciação regulatória de 4,64% ao ano, utilizada pela ANEEL para cálculo da quota de reintegração e o percentual de 4,85% ao ano, apurado pela controlada CPFL Paulista com base nas informações disponibilizadas ao poder concedente.

A Administração da controlada CPFL Paulista procedeu à comprovação da taxa de depreciação regulatória de 4,85% ao ano, tendo iniciado de imediato discussões com a ANEEL, visando o esclarecimento da questão. Devido à natureza e clareza com que se pode comprovar os dados a serem utilizados pela ANEEL na revisão desse percentual, a Administração da controlada entende que terá sucesso nessas discussões.

Tendo em vista que esta situação irá demandar discussões adicionais junto ao Órgão Regulador, a controlada CPFL Paulista entende que a revisão tarifária de abril de 2003 continua com característica provisória no que se refere ao percentual de depreciação.

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¾ Reajuste Tarifário 2005

A ANEEL através da Resolução Homologatória nº 81, de 6 de abril de 2005, estabeleceu o reajuste tarifário anual, em caráter definitivo, aumentando as tarifas de energia elétrica em um percentual médio de 17,74%, composto como segue: (i) 10,58% devido ao reajuste tarifário anual; (ii) 7,16% devido aos componentes tarifários financeiros externos ao reajuste anual, em especial da CVA, do ano corrente e 50% dos valores de CVA de período anterior, conforme estabelecido através da Portaria Interministerial nº 116.

Ainda, em função das bases constantes da homologação da referida Resolução, a controlada reconheceu no ativo circulante o montante de R$ 16.875, referente a reembolso dos seguintes custos: (i) Laudo de Avaliação dos ativos no montante de R$ 1.350, (ii) PIS e COFINS incidentes sobre os efeitos financeiros externos ao reajuste de abril de 2004, basicamente sobre a amortização da CVA faturada em 2004, no montante de R$ 13.002 e (iii) dos descontos aplicados na Tarifa do Uso do Sistema de Distribuição –TUSD, faturada em 2004 no valor de R$ 2.523 (vide nota 5).

O valor do reembolso do PIS e COFINS mencionado no item (ii) acima é provisório, pois o assunto PIS/COFINS deverá ser motivo de regulamentação definitiva, após audiência pública instalada pela ANEEL para tal fim, sendo que quaisquer diferenças deverão ser compensadas futuramente.

RGE

¾ Reajuste Tarifário de 2005

A ANEEL através da Resolução Homologatória nº 92, de 18 de abril de 2005, estabeleceu o reajuste tarifário anual da RGE, em caráter definitivo, aumentando as tarifas de energia elétrica em um percentual médio de 21,93%, composto como segue: (i) 14,57% devido ao reajuste tarifário anual; (ii) 7,35% devido aos componentes tarifários financeiros externos ao reajuste anual, em especial da CVA, do ano corrente e 50% dos valores de CVA de período anterior, conforme estabelecido através da Portaria Interministerial nº 116.

CPFL Piratininga

¾ Revisão Tarifária de 2003 e Reajuste de Tarifário 2004

Conforme divulgado pela ANEEL, os reajuste tarifário anual de 2004 e os valores definidos após a revisão tarifária periódica ocorrida em 2003 da controlada CPFL Piratininga ainda estão em caráter provisório, sujeitos a alterações quando da definição do valor da Quota de Reintegração Regulatória e da Base de Remuneração Regulatória, nos termos do disposto na Resolução ANEEL nº 493, de 3 de setembro de 2002.

Os valores referentes aos ajustes realizados em 2004 decorrentes da revisão tarifária da controlada CPFL Piratininga estão sendo corrigidos mensalmente através da variação do IGP-M, e deverão ser compensadas a partir do próximo reajuste tarifário anual.

Os ativos e passivos registrados em 31 de março de 2005 eram de R$ 1.751 (nota 5) e R$ 72.213 (nota 21) respectivamente.

Tendo em vista o caráter provisório desta revisão tarifária periódica e reajuste tarifário, os mesmos estão sujeitos a eventuais alterações quando de sua homologação definitiva.

(13)

c) Diferimento de Custos e Ganhos Tarifários (CVA) e Portarias 116 e 361:

Refere-se ao mecanismo de compensação das variações ocorridas nos custos não gerenciáveis incorridos pelas concessionárias de distribuição de energia elétrica. Esta variação é apurada através da diferença entre os gastos efetivamente incorridos e os gastos estimados no momento da constituição da tarifa nos reajustes tarifários anuais. São considerados custos não gerenciáveis as despesas descritas na nota 9.

Através de Resolução Normativa nº 153, de 14 de março de 2005, à ANEEL regulamentou os critérios e procedimentos para cálculo e repasse às tarifas de fornecimento, relativa a CVA de aquisição de energia elétrica, objeto de Portaria Interministerial nº 361, de 26 de novembro de 2004.

Os valores relativos à Portaria 361 encontram-se pendentes de homologação por parte de órgão regulador, estando sujeitos a eventuais alterações quando de sua homologação definitiva.

d) Ativo Regulatório decorrente da Majoração de PIS e COFINS:

Refere-se à diferença entre o custo com os valores do PIS e da COFINS apurados através da aplicação da legislação atual e aqueles incorporados à tarifa. Este assunto deverá ser motivo de regulamentação definitiva, após audiência pública instalada pela ANEEL. Tais valores serão submetidos para homologação pela ANEEL e repassados às tarifas. Os valores foram atualizados monetariamente pelo IGP-M e foram registrados no ativo realizável a longo prazo na rubrica despesas pagas antecipadamente. Tendo em vista o caráter provisório, os mesmos estão sujeitos a eventuais alterações quando de sua homologação definitiva.

e) Subvenção de Baixa Renda:

Devido às novas diretrizes e critérios para o enquadramento de unidades consumidoras na subclasse residencial baixa renda, foi verificado um descasamento entre os subsídios previstos e aqueles incorporados às tarifas. Como estas diferenças afetaram as concessionárias de distribuição de energia, ou os seus consumidores finais, a ANEEL estabeleceu uma metodologia de cálculo a ser aplicada de modo a permitir o acerto de contas através de critérios de liquidação previamente estabelecidos. Estas diferenças foram levantadas em bases mensais e ainda estão sujeitas à homologação e fiscalização pelo órgão regulador, exceto pelos valores de R$ 1.564 a pagar na controladora CPFL Paulista e R$ 201 a receber da controlada CPFL Piratininga, já homologados pela ANEEL através do Despacho nº 407 de 31 de março de 2005.

( 4 ) DISPONIBILIDADES 31/03/2005 31/12/2004 31/03/2005 31/12/2004 Saldos Bancários 369 41.539 195.680 242.431 Aplicações Financeiras 330.595 144.846 772.218 575.293 Total 330.964 186.385 967.898 817.724 Controladora Consolidado

(14)

Os saldos bancários apresentam-se com valores significativos em função dos mesmos serem utilizados para pagamentos no início do mês subseqüente.

As aplicações financeiras correspondem a operações realizadas junto a instituições financeiras nacionais, remuneradas na sua maior parte, com base na variação do CDI, em condições e taxas normais de mercado, e têm disponiblidade imediata.

( 5 ) CONSUMIDORES, CONCESSIONARIAS E PERMISSIONÁRIAS

Classes de Consumidores Saldos Vincendos Vencidos até 90 dias Vencidos há mais de 90 dias 31/03/2005 31/12/2004 Curto Prazo Residencial 174.177 106.901 18.366 299.444 286.185 Industrial 138.458 50.254 43.602 232.314 245.470 Comercial 65.920 35.426 22.469 123.815 116.200 Rural 18.293 4.303 2.269 24.865 24.595 Poder Público 19.174 5.932 4.924 30.030 33.061 Iluminação Pública 23.209 7.052 32.663 62.924 69.247 Serviço Público 15.871 4.909 16.462 37.242 41.330 Faturado 455.102 214.777 140.755 810.634 816.088 Não Faturado 322.523 - - 322.523 288.594 Reajuste Tarifário (nota 3) 16.875 - - 16.875 2.360 Revisão Tarifária (nota 3) 1.751 - - 1.751 Operações Realizadas na CCEE 12.002 - - 12.002 12.763 Concessionárias e Permissionárias 70.175 32 - 70.207 54.986 Outros 38.985 - - 38.985 37.129 Subtotal 917.413 214.809 140.755 1.272.977 1.211.920 Recomposição Tarifária Extraordinária (nota 3) 245.752 - - 245.752 258.830 Energia Livre (nota 3) 94.575 - - 94.575 101.737 Total 1.257.740 214.809 140.755 1.613.304 1.572.487 Longo Prazo

Operações Realizadas na CCEE 50.365 - - 50.365 50.717 Recomposição Tarifária Extraordinária (nota 3) 321.027 - - 321.027 340.881 Energia Livre (nota 3) 185.393 - - 185.393 189.391 Revisão Tarifária (nota 3) 22.398 - - 22.398 -Outros 774 - - 774 1.301 Total 579.957 - - 579.957 582.290

Consolidado

Total

Operações Realizadas no Âmbito da CCEE

Os valores referem-se à contabilização da CCEE (antigo MAE) relativos ao período de setembro de 2000 a março de 2005. O saldo a receber em 31 de março de 2005, decorrente da venda de energia, compreende principalmente: (i) ajustes judiciais, determinados em função de processos movidos por agentes do setor; (ii) registros escriturais provisórios determinados pela CCEE; (iii) valores pendentes de liquidação a serem negociados bilateralmente; e (iv) estimativas das controladas, para períodos ainda não disponibilizados pela CCEE. A Sociedade entende não haver riscos significativos na realização desses ativos.

(15)

( 6 ) PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA

A movimentação da Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa, incluindo parcela para fazer frente a eventuais perdas com parcelamentos de débitos de consumidores (Nota 11), compreendida entre o período de 31 de dezembro de 2004 e 31 de março de 2005 é como segue:

Saldo em 31/12/2004 (50.420) Provisão constituída (15.946) Recuperação de Receita 4.354 Baixa de Contas a Receber 14.462 Saldo em 31/03/2005 (47.550)

( 7 ) DEVEDORES DIVERSOS

Curto Prazo 31/3/2005 31/12/2004 Créditos a Receber - CESP 27.531 27.434 Empregados 20.320 17.470 Adiantamentos - Fundação CESP 6.962 7.783 Indenizações 6.261 6.261 Outros 8.771 9.996 Total 69.845 68.944 Longo Prazo

Créditos a Receber - CESP 109.196 122.302 Outros 2.957 2.957 Total 112.153 125.259

Consolidado

( 8 ) TRIBUTOS A COMPENSAR

Curto Prazo 31/03/2005 31/12/2004 31/03/2005 31/12/2004

Antecipações de Contribuição Social - CSLL - - 15.380 4.594 Antecipações de Imposto de Renda - IRPJ - - 28.883 12.679 Contribuição Social a Compensar - - 20.795 28.803 Imposto de Renda a Compensar 40.072 17.932 51.404 28.151 Imposto de Renda na Fonte a Compensar 277 26.573 34.254 60.577 ICMS sobre Aquisições para o Imobilizado - - 22.342 23.954 Programa de Integração Social – PIS 4.112 4.112 6.562 6.412 Contribuição para Financiamento da Seguridade Social – COFINS 8 8 7.807 7.143 Instituto Nacional de Seguridade Social – INSS - - 951 1.584 Outros 4 213 575 766

Total 44.473 48.838 188.953 174.663

Longo Prazo

Programa de Integração Social – PIS - - 1.100 1.059 Contribuição para Financiamento da Seguridade Social – COFINS - - 4.184 3.996 ICMS sobre Aquisições para o Imobilizado - - 31.779 28.496 IRRF a Compensar 8.930

-Total - - 45.993 33.551

(16)

No consolidado, os saldos a compensar relativos a PIS e COFINS de longo prazo são oriundos da constituição do passivo regulatório ocasionado pela revisão tarifária periódica de 2003.

( 9 ) DIFERIMENTO DE CUSTOS E GANHOS TARIFÁRIOS

31/3/2005 31/12/2004 31/3/2005 31/12/2004 31/3/2005 31/12/2004 31/3/2005 31/12/2004

Detalhamento:

Energia Comprada - Itaipu 135.640 120.534 217.876 243.830 70.836 95.250 7.375 23.696 Encargo de Serviço do Sistema 87.517 99.365 25.055 40.203 - - - -Transporte Itaipu 6.274 6.535 3.744 4.723 - - - -Energia Comprada - Outros 60.108 37.954 113.992 96.315 53.175 16.492 286 1.100 Conta de Consumo de Combustível – CCC 91.944 54.864 107.294 108.981 40.124 36.794 3.518 13.409 Conta de Desenvolvimento Energético - CDE 58.005 53.549 18.527 29.113 - - - -Encargos da Rede Básica 82.002 91.127 33.816 53.004 - - - -Reserva Global de Reversão – RGR - - 1.802 1.729 - - 8.972 8.612 Taxa de Fiscalização - - 689 661 - - 409 392 Encargos de Conexão - - 1.742 1.673 - - - -Total 521.490 463.928 524.537 580.232 164.135 148.536 20.560 47.209 Sumário: CVA 148.552 81.514 26.048 50.146 23.691 23.797 2.051 15.029 Parcela "A" - - 425.873 408.757 - - 9.381 9.004 Portaria 116 316.659 359.230 54.434 116.974 90.454 110.448 9.128 23.176 Portaria 361 56.279 23.184 18.182 4.355 49.990 14.291 - -Total 521.490 463.928 524.537 580.232 164.135 148.536 20.560 47.209 Consolidado ATIVO PASSIVO

Curto Prazo Longo Prazo Curto Prazo Longo Prazo

( 10 ) CRÉDITOS FISCAIS DIFERIDOS

10.1- Composição dos créditos de imposto de renda e contribuição social:

Créditos Fiscais 31/03/2005 31/12/2004

Crédito de Imposto de Renda sobre:

Prejuízos Fiscais 139.942 152.753 Benefício Fiscal do Ágio Incorporado 518.715 525.468 Diferenças Temporariamente Indedutíveis 105.469 101.913

764.126

780.134 Crédito de Contribuição Social sobre:

Base Negativa 60.207 64.730 Benefício Fiscal do Ágio Incorporado 179.018 181.448 Diferenças Temporariamente Indedutíveis 30.340 29.363

269.565

275.541

Total 1.033.691 1.055.675

Consolidado

O benefício fiscal do ágio incorporado é oriundo das incorporações das antigas controladoras da CPFL Paulista (DOC 4) e da CPFL Piratininga (DRAFT I), e está sendo realizado de forma proporcional à amortização do ágio incorporado que o originou, de acordo com o lucro líquido projetado durante o prazo remanescente da concessão.

(17)

Para o primeiro trimestre de 2005, foram utilizadas as taxas anuais de 4,997631% para a CPFL Paulista e 5,777282% para a CPFL Piratininga, sendo essas taxas sujeitas à revisão periódica. No consolidado, a expectativa de recuperação dos créditos fiscais diferidos decorrentes de prejuízos fiscais, bases negativas e despesas temporariamente indedutíveis está baseada nas projeções de resultados preparadas pelas controladas, sendo esperada a realização de parcela relevante até 2008. A referida expectativa está sujeita a alterações, uma vez que os resultados finais, quando de sua efetiva realização em períodos subseqüentes podem diferir daqueles considerados nas projeções. Conservadoramente, as controladas decidiram por manter tais créditos no longo prazo.

10.2 - Diferenças temporárias indedutíveis:

31/3/2005 31/12/2004 31/3/2005 31/12/2004

Reserva para contingências 53.618 54.295 12.170 12.623 Plano de Pensão 26.160 23.430 9.059 8.078 Provisão para Devedores Duvidosos 9.614 9.471 3.931 3.410 Contas a Receber Poderes Públicos 5.002 5.209 1.801 1.875 Participação nos Lucros e Resultado 2.971 2.365 1.070 851 Outros 8.104 7.143 2.309 2.526

Total 105.469 101.913 30.340 29.363

Consolidado

IRPJ CSLL

10.3 - Reconciliação dos montantes de imposto de renda e contribuição social registrados nos resultados dos períodos março de 2005 e de 2004:

IRPJ CSLL IRPJ CSLL

Lucro/Prejuizo Antes do IR e CSLL 296.953 296.953 35.738 35.738

Ajustes Para Refletir a Aliquota Efetiva:

- Amortização de Ágio 28.360 - 41.019 - Ágio CVM 349 - 14.987 - - Realização CMC - 6.180 - 6.483 - Fundação Cesp - PSAP - - 4.781 4.781 - Resultado sem Efeito Tributário 5.272 11.239 41.781 53.178 - Realização da Reserva de Reavaliação 3.713 3.713 - - Outras Adições/Exclusões Líquidas 3.226 6.024 (2.556) (1.024)

Base de Cálculo 337.524 339.096 120.763 99.156

Aliquota Aplicável 25% 9% 25% 9%

Total (84.381) (30.519) (30.191) (8.924)

Consolidado

(18)

( 11 ) OUTROS CRÉDITOS

31/03/2005 31/12/2004 31/03/2005 31/12/2004

Parcelamento de Débitos de Consumidores 46.740 76.796 94.533 69.085 Subvenção Baixa Renda (nota 3) 47.691 43.995 - -Fundos Vinculados - - 22.863 21.434 PERCEE 2.719 3.627 - -Ordens em Curso 7.602 8.103 - -Serviços Prestados a Terceiros 19.077 17.038 621 616 Reembolso RGR 463 - - -Bens e Direitos Destinados a Alienação 998 1.462 1.475 1.475 Outros 10.013 7.318 5.431 5.090

Total 135.303 158.339 124.923 97.700

Consolidado

Curto Prazo Longo Prazo

( 12 ) INVESTIMENTOS

31/03/2005 31/12/2004 31/03/2005 31/12/2004

Participações Societárias Permanentes 2.913.010 2.735.310 - -Ágio/Deságio 1.005.888 1.019.325 1.990.683 2.019.045 Bens de Renda - - 783.325 791.836 Outros Investimentos - - 30.351 30.251

Total 3.918.898 3.754.635 2.804.359 2.841.132

(19)

12.1 - Participações Societárias Permanentes:

A Sociedade detém participações societárias nas seguintes controladas:

Informações sobre as CPFL CPFL CPFL CPFL CPFL CPFL

Participações Societárias Paulista Geração Brasil Paulista Geração Brasil

Na Controlada

Composição Acionária - (Em milhares)

- Ações Ordinárias 12.491.807 68.495.905 300 12.491.807 68.495.905 300 - Ações Preferenciais 21.113.254 136.991.811 - 21.113.254 136.991.811 - Total de Ações 33.605.061 205.487.716 300 33.605.061 205.487.716 300 - Ações em Tesouraria - - - - -

Patrimônio Líquido - (R$ mil)

- Capital Social 1.226.556 1.039.618 3 1.226.556 1.039.618 3 - Resultado do Período e Exercício 121.538 24.158 38.878 323.050 71.053 101.716 - Patrimônio Líquido 1.935.467 1.068.559 38.882 1.813.929 1.044.401 4

Na Controladora

Em Poder da Controladora - (Em milhares)

- Ações Ordinárias 12.084.042 67.317.562 300 12.084.042 67.317.562 300 - Ações Preferenciais 19.819.681 132.033.724 - 19.819.681 132.033.724 - Total de Ações 31.903.723 199.351.286 300 31.903.723 199.351.286 300 Participação no Capital - (%) - Votante 96,7357% 98,2797% 100,00% 96,7357% 98,2797% 100,00% - Total 94,9373% 97,0137% 100,00% 94,9373% 97,0137% 100,00%

Participações Societárias Permanentes - (R$ mil) 1.837.480 1.036.648 38.882 1.722.094 1.013.212 4

Resultado de Participações Societárias - (R$ mil) 115.385 23.437 38.878 306.695 68.649 101.716

Controladora

31/12/2004 31/3/2005

(20)

12.2 - Ágio e Deságio:

31/12/2004

Investidora Investida Custo Histórico

Amortização

Acumulada Valor Líquido Valor Líquido

CPFL Energia CPFL Paulista (12.828) - (12.828) (12.828) CPFL Energia CPFL Paulista 1.074.026 (55.706) 1.018.320 1.031.739 CPFL Energia CPFL Geração 651 (255) 396 414 CPFL Paulista RGE 756.443 (218.414) 538.029 545.119 CPFL Paulista CPFL Piratininga 124.895 (3.536) 121.359 123.227 CPFL Geração SEMESA 426.449 (115.126) 311.323 317.290 CPFL Geração Foz do Chapecó 770 - 770 770 CPFL Geração ENERCAN 15.693 (5.460) 10.233 10.233 CPFL Geração Barra Grande 3.081 - 3.081 3.081 Total 2.389.180 (398.497) 1.990.683 2.019.045

31/03/2005

Consolidado

Mudança no critério de amortização do Ágio

Os ágios decorrentes das aquisições das participações societárias na RGE, CPFL Piratininga e SEMESA, eram anteriormente amortizados de forma linear pelo prazo de 10 anos. A partir de junho de 2004, retroativamente a janeiro de 2004, passaram a ser amortizados proporcionalmente às curvas do lucro líquido projetado para o período remanescente da concessão das investidas RGE e CPFL Piratininga, e pelo prazo remanescente do contrato de arrendamento com FURNAS para a investida SEMESA.

No primeiro trimestre de 2005, a amortização do ágio foi apurada com base em taxa anual de 5,777282% na CPFL Piratininga, 4,997631% na RGE e 7,439278% na SEMESA, sendo essas taxas sujeitas à revisão periódica. Para o primeiro trimestre de 2004, a amortização estava sendo contabilizada de forma linear pelo prazo de 10 anos.

12.3 - Bens de Renda:

No consolidado, os saldos referem-se principalmente a ativos integrantes da Usina de Serra da Mesa, pertencentes à controlada SEMESA, arrendados ao detentor da concessão (atualmente FURNAS) por um período de 30 anos a findar em 2028.

12.4 – Outros Aspectos:

As informações trimestrais em 31 de março de 2005 e 2004 e as demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2004 da CPFL Paulista, da CPFL Geração e da CPFL Brasil foram revisadas e auditadas, respectivamente, pelos mesmos auditores da Sociedade, e os respectivos relatórios de revisão especial e parecer da auditoria foram emitidos em 25 de abril de 2005 e 3 de março de 2005.

(21)

Na controlada indireta RGE, por determinação da ANEEL através da Resolução Homologatória nº 166, de 13 de julho de 2004, como parte do processo de aprovação da incorporação da sua a controladora (DOC 3), está sendo elaborado anualmente um fluxo financeiro resultante desta incorporação.

Em caso de apuração de fluxo financeiro negativo, os controladores da RGE deverão aportar recursos em valor equivalente à sua participação no prazo de 60 dias a contados da data da realização da AGO, mantendo-se as mesmas participações dos acionistas antes do aporte. Os acionistas controladores poderão reter os dividendos a que fizerem jus, para fins de aporte do fluxo financeiro negativo. Em caso de fluxo financeiro positivo, o mesmo será utilizado para eventual compensação em período subseqüente.

O fluxo financeiro anual acumulado em 31 de dezembro de 2004 foi negativo em R$ 38.207 (positivo em R$ 69.587 em 31 de dezembro de 2003). ( 13 ) IMOBILIZADO 31/12/2004 Em Serviço - Distribuição 5.438.337 (2.780.117) 2.658.220 2.670.346 - Geração 236.173 (88.845) 147.328 147.519 - Comercialização 91.876 (32.377) 59.499 57.019 - Administração 235.555 (118.628) 116.927 101.032 6.001.941 (3.019.967) 2.981.974 2.975.916 Em Curso - - - Distribuição 134.989 - 134.989 115.298 - Geração 1.058.051 - 1.058.051 974.331 - Comercialização 6.428 - 6.428 7.696 - Administração 12.051 - 12.051 14.152 1.211.519 - 1.211.519 1.111.477 Subtotal 7.213.460 (3.019.967) 4.193.493 4.087.393 Outros Ativos não Vinculados à Concessão 751.347 (425.860) 325.487 327.524 Total do Imobilizado 7.964.807 (3.445.827) 4.518.980 4.414.917 Obrigações Especiais Vinculadas à Concessão (603.638) (588.053)

Imobilizado Líquido 3.915.342 3.826.864 Consolidado 31/03/2005 Custo Histórico Depreciação

Acumulada Valor Líquido Valor Líquido

A taxa de depreciação média dos ativos nas é de aproximadamente 5,25% a.a.

Outros Ativos não Vinculados à Concessão – Refere-se a ágio de incorporação na controlada RGE, amortizado pelo período remanescente da concessão, de acordo com o lucro líquido projetado para o período (taxa anual de 2,41% em 2005). Essa taxa está sujeita à revisão periódica.

(22)

( 14 ) DIFERIDO

31/12/2004 Custo Histórico Amortização

Acumulada Líquido Líquido

Despesas Pré Operacionais em Serviço 26.643 (7.850) 18.793 19.255 Despesas com Emissão de Debêntures 7.134 (2.720) 4.414 4.722 Diferido em Curso 18.808 - 18.808 33.344 Total 52.585 (10.570) 42.015 57.321

Consolidado 31/03/2005

( 15 ) FORNECEDORES

Na controladora, os saldos em 31 de março de 2005 estão relacionados, principalmente, a serviços prestados por terceiros. No consolidado, a composição do saldo é como segue:

Curto Prazo 31/03/2005 31/12/2004

Diversos - CCEE 2.686 815 Encargos do Serviço do Sistema 4.688 2.490 Operações na CCEE (nota 5) 7.374 3.305 Suprimento de Energia Elétrica 417.357 400.461 Encargos de Uso da Rede Elétrica 61.600 62.746 Materiais / Serviços 63.065 95.894 Energia Livre (nota 3) 77.589 91.838 Outros 9.237 9.613 Total 636.222 663.857 Longo Prazo

Energia Livre (nota 3) 240.377 229.874 Consolidado

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( 16 ) ENCARGOS DE DÍVIDAS, EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS

Curto Prazo Longo Prazo Curto Prazo Longo Prazo

MOEDA NACIONAL

BNDES - Repotencialização (a) 78 3.683 14.825 81 3.653 15.619 BNDES - Investimento (b) 1.341 43.152 775.939 457 38.320 652.556 BNDES - RTE e Parcela "A" (c) 6.507 233.352 491.077 6.305 214.827 541.924 BNDES - Portaria 116 (d) 1.921 168.105 46.130 2.089 165.451 85.718 FIDC (e) 24.643 65.230 59.397 19.771 59.722 78.610 BRDE (f) - 19.867 10.910 357 18.833 17.520 Instituições Financeiras (g) 3.522 46.278 157.523 3.608 54.257 159.608 Outros (h) 501 20.045 109.383 537 19.924 104.918 Subtotal 38.513 599.712 1.665.184 33.205 574.987 1.656.473 MOEDA ESTRANGEIRA

IFC - CPFL Energia (i) 1.755 21.330 85.318 3.556 10.618 95.558 Floating Rate Notes (j) 6.836 195.166 191.966 805 159.264 277.119 Trade Finance - Sul Geradora (k) 637 101.926 - Instituições Financeiras (l) 2.633 16.223 113.915 2.182 119.704 115.191 Subtotal 11.861 334.645 391.199 6.543 289.586 487.868 Total 50.374 934.357 2.056.383 39.748 864.573 2.144.341 Consolidado 31/03/2005 31/12/2004 Encargos Principal Encargos Principal

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(25)

BNDES – CPFL Piratininga – Em março de 2005, foi aprovada abertura de crédito na controlada CPFL Piratininga para financiamento pelo BNDES FINEM, no montante total de R$ 89.382, sendo que no mesmo mês foi liberado o montante de R$ 33.568. O saldo remanescente terá liberações trimestrais até o limite do crédito, e até dezembro de 2006.

Este contrato está sujeito a certas condições restritivas, contemplando cláusulas que requerem da Sociedade a manutenção de determinados índices financeiros em parâmetros pré-estabelecidos e são resumidas como segue:

• Realizar pagamento de Dividendo e Juros sobre o Capital Próprio, cujo somatório exceda o dividendo mínimo obrigatório previsto em lei, somente com aprovação do BNDES e do banco Líder (UNIBANCO);

• Endividamento Liquido dividido pelo EBITDA igual ou menor a 3,0;

• Endividamento Liquido dividido pela soma do endividamento Liquido e o Patrimônio Líquido igual ou menor a 0,6.

Referidas cláusulas restritivas estão sendo atendidas.

A Sociedade e as controladas também estão sujeitas ao cumprimento de certas cláusulas restritivas determinadas por outros contratos junto a instituições financeiras, as quais estão sendo atendidas em todos os seus aspectos relevantes.

( 17 ) DEBÊNTURES

CPFL Paulista 1ª 1ª 44.000 IGP-M + 11,5% a.a. 70.117 - 730.777 47.876 - 719.676 CPFL Paulista 1ª 2ª 30.142 CDI + 0,6% a.a. 43.338 150.710 150.710 29.051 150.710 150.710 CPFL Paulista 2ª 1ª 11.968 109% do CDI 5.364 - 119.680 10.385 - 119.680 CPFL Paulista 2ª 2ª 13.032 IGP-M + 9,8% a.a. 10.004 - 138.496 6.617 - 137.151 SEMESA 1ª - 58.000 TJLP + 4 a 5% a.a. 18.623 107.725 469.205 4.561 106.792 465.144 BAESA 1ª - 23.094 105% do CDI - - 25.115 - - 24.060 BAESA 2ª - 23.281 IGP-M + 9,55% a.a. - - 25.209 - - 24.284 Total 147.446 258.435 1.659.192 98.490 257.502 1.640.705

Curto Prazo Longo Prazo Emissor Emissão Quantidade

em Circulação

Série Encargos Encargos Curto Prazo

Consolidado Caracteristicas das Emissões de Debêntures

31/03/2005 31/12/2004

Saldos em:

Longo Prazo Remuneração

As controladas estão sujeitas ao cumprimento de certas cláusulas restritivas determinadas pelas escrituras de emissão de debêntures, as quais estão sendo atendidas.

( 18 ) ENTIDADE DE PREVIDÊNCIA PRIVADA

As controladas CPFL Paulista, CPFL Piratininga e CPFL Geração, através da Fundação CESP, e a controlada em conjunto RGE, através da Fundação ELETROCEEE, mantêm Planos de Suplementação de Aposentadoria e Pensões para seus empregados.

Com a modificação do Plano Previdenciário em setembro de 1997, foi reconhecida uma obrigação a pagar pelas controladas CPFL Paulista e CPFL Geração referente ao déficit do plano apurado na época pelos atuários externos da Fundação CESP, a qual vem sendo amortizada em 240 parcelas mensais, acrescidas de juros de 6% a.a. e correção pelo IGP-DI (FGV). O saldo da obrigação em 31 de março de 2005 era de R$ 735.069 (R$ 743.045 em 31 de dezembro de 2004), sendo que o

(26)

passivo foi devidamente ajustado para atender os critérios da Deliberação CVM 371, de 13 de dezembro de 2000.

Deliberação CVM Nº 371 – Contabilização de Planos de Pensão

A Deliberação CVM Nº 371, de 13 de dezembro de 2000, estabeleceu novas práticas contábeis na forma de computar, registrar e apresentar os efeitos dos benefícios pós-emprego no Brasil. De acordo com esta deliberação, as controladas optaram por registrar no resultado, os efeitos iniciais da mudança de práticas contábeis na forma de computar, registrar e apresentar os efeitos dos benefícios pós-emprego, como um item extraordinário, líquido do efeito dos impostos, pelo período de cinco anos, iniciando-se no exercício findo em 31 de dezembro de 2002.

As movimentações ocorridas no passivo líquido para o 1º trimestre de 2005 e para o exercício de 2004, são as seguintes:

CPFL CPFL CPFL CPFL CPFL CPFL

Movimentações ocorridas no passivo líquido: Paulista Piratininga Geração Paulista Piratininga Geração

Passivo atuarial líquido no início do ano 711.234 125.259 13.986 3.306 669.173 83.741 13.295 3.847 Despesas reconhecidas na demonstração do resultado 20.647 14.056 375 (347) 135.133 63.124 2.835 1.073 Contribuições da patrocinadora vertidas no exercício (27.653) (5.718) (603) (386) (93.072) (21.606) (2.144) (1.614)

704.228 133.597 13.758 2.573 711.234 125.259 13.986 3.306 Curto Prazo 72.841 19.583 1.541 - 65.567 18.902 1.296 -Longo Prazo 631.387 114.014 12.217 2.573 645.667 106.357 12.690 3.306 704.228 133.597 13.758 2.573 711.234 125.259 13.986 3.306 31/03/2005 RGE 31/12/2004 RGE

Nos saldos contábeis de suas controladas em 31 de março de 2005, relacionados à Previdência Privada incluem ainda R$ 41.777 (R$ 45.648 em dezembro de 2004), referentes a outras contribuições.

CPFL CPFL CPFL

Paulista Piratininga Geração

Custo do serviço 244 1.345 7 119 Juros sobre obrigações atuariais 63.283 16.329 1.264 2.002 Rendimento esperado dos ativos do plano (46.918) (11.269) (978) (2.373) Custo do serviço passado não reconhecido - 3 - -Efeito relacionado com adoção da CVM n.º 371 4.044 8.196 82 101 Total da despesa 20.653 14.604 375 (151) Contribuições esperadas dos participantes (6) (548) - (196)

20.647

14.056 375 (347) Despesas e Receitas reconhecidas até março de 2005:

RGE

Do custo com previdência privada incorrido pela CPFL Geração, R$ 98 foram repassados para a CPFL Centrais Elétricas, em vista da transferência de funcionários anteriormente da CPFL Geração para aquela empresa. Contudo, a CPFL Geração continua sendo a patrocinadora do fundo perante a entidade de previdência privada que o administra (Fundação Cesp).

(27)

( 19 ) IMPOSTOS, TAXAS E CONTRIBUIÇÕES

31/03/2005 31/12/2004 31/03/2005 31/12/2004

Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS 235.073 232.062 - -Programa de Integração Social – PIS 9.335 9.607 2.767 2.902 Contribuição para Financiamento da Seguridade Social – COFINS 40.043 44.970 12.744 14.170 Instituto Nacional de Seguridade Social – INSS 3.369 4.103 - -Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS 65 78 - -Imposto de Renda Pessoa Jurídica - IRPJ 76.896 76.221 47.976 51.052 Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL 26.641 23.241 17.272 18.379 Outros 6.992 19.192 -

-Total 398.414 409.474 80.759 86.503

Curto Prazo Longo Prazo

Consolidado

Os valores registrados no longo prazo referem-se aos impostos diferidos incidentes sobre os seguintes ativos: i) Recomposição Tarifária Extraordinária – RTE, ii) Ativo Regulatório referente a PIS e COFINS, e iii) Efeitos da Revisão Tarifária das controladas. Estes valores são considerados devidos pelas controladas na medida da realização do valor do ativo principal.

( 20 ) PROVISÃO PARA CONTINGÊNCIAS

Provisão Acumulada Depósitos e Bloqueios Judiciais Depósitos e Bloqueios Judiciais Trabalhistas Diversos 59.760 31.725 63.743 34.865 Cíveis Danos Pessoais 7.573 2.009 8.151 1.444 Majoração Tarifária 29.261 10.723 28.612 10.945 Energia Comprada 72.294 51.421 49.862 31.491 Outras 8.871 3.117 8.967 3.078 117.999 67.270 95.592 46.958 Fiscais FINSOCIAL 17.294 48.941 17.201 48.677 PIS 11.378 - 11.321 -COFINS 84.674 2.317 84.588 2.317 Imposto de Renda 22.493 6.711 20.492 4.500 Outras 9.509 8.079 11.099 8.079 145.348 66.048 144.701 63.573 Total 323.107 165.043 304.036 145.396 Provisão Acumulada Consolidado 31/03/2005 31/12/2004

As provisões para contingências foram constituídas com base em avaliação dos riscos de perdas em processos em que a Sociedade e suas controladas são parte, cuja probabilidade de perda é provável na opinião dos assessores legais e da Administração da Sociedade e de suas controladas.

(28)

A movimentação da Provisão para Contingências, compreendida entre o período de 31 de dezembro de 2004 e 31 de março de 2005 é como segue:

Descrição Trabalhistas Cíveis Fiscais TOTAL Saldos em 31 de Dezembro de 2004 63.743 95.592 304.036144.701 Provisões constituídas no período 2.936 22.824 647 26.407 Pagamentos efetuados no período (6.919) (417) - (7.336) Saldos em 31 de Março de 2005 59.760 117.999 145.348 323.107

Consolidado

Perdas possíveis: A Sociedade e suas controladas são parte em outros processos nos quais a Administração, suportada por seus consultores jurídicos, acredita que as chances de êxito são possíveis. Estas questões não representam, ainda, tendência nas decisões por parte dos tribunais ou qualquer outra decisão de processos similares consideradas como prováveis ou remotas. As

reclamações relacionadas a perdas possíveis em 31 de março de 2005 estavam assim

representadas: (i) R$ 66.802 referentes a processos trabalhistas; (ii) R$ 78.869 referentes a processos cíveis representados basicamente por danos pessoais; e (iii) R$ 151.484 referentes a reclamações relacionadas a assuntos fiscais, principalmente Imposto de Renda, PIS e COFINS. A Administração da Sociedade e de suas controladas, baseadas na opinião de seus assessores legais, entende não haver riscos significativos que não estejam cobertos por provisões suficientes em suas demonstrações financeiras ou que possam resultar em impacto significativo sobre seus resultados futuros.

( 21 ) OUTRAS CONTAS A PAGAR

Curto Prazo 31/03/2005 31/12/2004

Consumidores e Concessionárias 40.631 39.073 Revisão Tarifária (nota 3) 78.977 -Subvenção - Baixa Renda 5.637 5.175 Adiantamentos 16.006 17.115 Juros sobre Empréstimo Compulsório 6.296 4.950 Encargos de Capacidade Emergencial - ECE 33.589 34.313 Encargos de Aquisição de Energia - EEE 885 886 Outros 15.904 14.806

Total 197.925 116.318

Longo Prazo

Recursos Destinados a Aumento de Capital 5.456 5.456 Revisão Tarifária (nota 3) 42.124 71.113 Fundo para Reversão 13.987 13.987 Outros 998 1.055 Total 62.565 91.611

(29)

( 22 ) PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Todas as ações da Sociedade são de espécie ordinária, sem valor nominal e assim distribuídas:

Acionistas Ações Ordinárias Participação % Ações Ordinárias Participação % VBC Energia S.A. 170.214.676 37,69 170.214.676 37,69 521 Participações S.A. 149.230.369 33,04 149.230.369 33,04

Bonaire Participações S.A. 61.503.529 13,62 61.503.529 13,62 BNDES Participações S.A. 23.005.251 5,09 23.005.251 5,09

Demais acionistas 47.634.152 10,55 47.636.252 10,55

Conselheiros e Diretores Estatutários 40.792 0,01 38.692 0,01

Total 451.628.769 100,00 451.628.769 100,00

Composição Acionária

31/03/2005 31/12/2004

( 23 ) RECEITA OPERACIONAL

Receita de Operações com Energia Elétrica (*) 31/03/2005 31/03/2004 31/03/2005 31/03/2004 31/03/2005 31/03/2004

Classe de Consumidores Residencial 4.709 4.588 2.163 2.091 848.445 738.739 Industrial 141 103 4.058 4.223 737.981 680.267 Comercial 442 431 1.341 1.242 442.568 374.339 Rural 231 226 406 381 69.819 60.163 Poderes Públicos 36 36 182 170 55.718 46.635 Iluminação Pública 2 1 273 266 54.656 48.891 Serviço Público 6 6 343 339 73.178 62.608 Fornecimento Faturado 5.567 5.391 8.766 8.712 2.282.365 2.011.642 Consumo Próprio - - 7 6 - Fornecimento Não Faturado (Líquido) - - - - 26.333 (8.503) Encargos Emergenciais - ECE/EAEE - - - - 70.937 98.430 Realização da Recomposição Tarifária (nota 3) - - - - (59.960) (52.891) Realização da Energia Livre (nota 3) - - - - (22.483) (20.591) Realização Ativo Regulatório - TUSD - Revisão de 2003 - - - - (608) Revisão Tarifária (Nota 3) - - (26.490) 18.802 FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA 5.567 5.391 8.773 8.718 2.270.094 2.046.889

Furnas Centrais Elétricas S.A. 746 754 73.680 65.174

Outras Concessionárias e Permissionárias 490 174 28.958 10.793 Energia Elétrica de Curto Prazo 112 213 1.736 6.333 SUPRIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA 1.348 1.141 104.374 82.300

Receita pela Disponibilidade da Rede Elétrica 95.318 35.189

Subvenção Baixa Renda (nota 3) 6.679 3.110

Outras Receitas e Rendas 24.001 21.792

OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS 125.998 60.091 Total 10.121 9.859 2.500.466 2.189.280

Consolidado

Consumidores milhares (**) GWh R$ - Mil

(*) Informações de consumidores e GWh não revisadas pelos auditores independentes. (**) Referem-se a consumidores ativos (consumidores conectados à rede de distribuição).

(30)

( 24 ) CUSTO COM ENERGIA ELÉTRICA

Energia Comprada para Revenda 31/03/2004 31/03/2004

Itaipú Binacional 2.578 2.613 232.635 235.783 Furnas Centrais Elétricas S.A. 615 1.235 51.027 96.598 CESP - Cia Energética de São Paulo 1.255 1.398 65.045 95.775 Cia de Geração de Energia Elétrica do Tietê 305 557 23.868 40.775 Duke Energy Inter. Ger. Paranapanema S.A. 542 578 44.519 56.747 Tractebel Energia S.A. 2.101 1.525 174.998 128.236 Leilão de Energia 347 - 19.947 Petrobrás 1.766 - 125.845 EMAE - Empresa Metropolitana de Águas e Energia 50 100 4.018 7.235 Cia Estadual Energia Elétrica - CEEE 38 70 2.249 3.996 AES Uruguaiana Ltda. 215 228 25.892 20.010 Co-Geradores 22 33 1.935 3.080 Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE 117 - 1.484 1.901 Outros 611 1.577 43.721 81.511

Soma 10.562 9.914 817.183 771.647 Efeito Líquido da Amortização e Diferimento da CVA (nota 9) (7.834) 12.012 Crédito PIS/COFINS - Instrução nº 1 IBRACON de 22/06/2004 (93.324) (63.085)

Subtotal 716.025 720.574

Encargos de Uso da Rede Elétrica

Encargos da Rede Básica 123.725 111.850 Encargos de Transporte de Itaipú 13.691 12.558 Encargos de Conexão 18.639 15.853 Encargos de Serviço do Sistema - ESS 5.625 4.418

Soma 161.680 144.679 Diferimento/Amortização - CVA 64.787 (20.147) Crédito de PIS/COFINS (22.893) (8.706) Subtotal 203.574 115.826 Total 919.599 836.400 Consolidado GWh(*) R$ - Mil 31/03/2005 31/03/2005

(31)

( 25 ) DESPESAS OPERACIONAIS

Despesas com Vendas 31/3/2005 31/3/2004 31/3/2005 31/3/2004

Pessoal 8.493 7.307 Material 615 433 Serviços de Terceiros 9.764 9.502 Provisão para Devedores Duvidosos 11.592 11.088 Depreciação e Amortização 1.336 912 Taxa de Arrecadação 10.213 9.997 Outros 1.825 570 Total - - 43.838 39.809 Despesas Gerais e Administrativas

Pessoal 49 36 18.705 18.536 Entidade de Previdência Privada 195 677 Material 4 43 932 718 Serviços de Terceiros 767 1.323 23.218 21.268 Arrendamento e Aluguéis 1.465 1.359 Depreciação e Amortização 6.520 4.910 Publicidade e Propaganda 546 45 1.308 997 Legais, Judiciais e Indenizações 20 21 8.025 3.899 Doações, Contribuições e Subvenções 1.114 1.391 PERCEE 908 4.531 Outros 101 3.175 5.135 9.015 Total 1.487 4.643 67.525 67.301 Outras Despesas Operacionais

Taxa de Fiscalização 3.603 2.346 Pesquisa Eficiência Energética 5.550 3.047 Total - - 9.153 5.393

Consolidado Controladora

Na controladora, no item outros das despesas gerais e administrativas, o montante de R$ 2.683 em 31 de março de 2004 refere-se a gastos com emissão de debêntures.

(32)

( 26 ) RESULTADO FINANCEIRO

Receitas Financeiras 31/3/2005 31/3/2004 31/3/2005 31/3/2004

Renda de Aplicações Financeiras 8.380 6.097 27.111 12.285 Ganhos nas Operações de Hedge - - 711 -Acréscimos Moratórios - - 19.025 18.062 Juros sobre Antecipação de IRPJ e CSLL 377 262 850 1.132 Atualizações Monetárias - - 3.496 6.056 Remuneração CVA e Parcela "A" - - 35.217 29.235 Remuneração Recomposição Tarifária Extraordinária - - 27.327 31.346 Juros sobre Contratos de Mútuo 1.100 4.719 - 590 Outras 419 219 13.710 1.489 Total 10.276 11.297 127.447 100.195 Despesas Financeiras Encargos de Dívidas (6.237) (40.916) (147.921) (164.316) Despesas Bancárias (737) (1.370) (12.175) (12.838) Atualizações Monetárias - (701) (52.214) (71.950) Amortização de Variação Cambial Diferida - - - (2.500) Juros sobre Contratos de Mútuo - - - (194) Crédito de PIS/COFINS - - 2.180 10.043 Outras (9) (85) (8.346) (4.655)

Subtotal (6.983) (43.072) (218.476) (246.410)

Amortização de Ágio (13.437) (18) (28.362) (41.019)

Total (20.420) (43.090) (246.838) (287.429)

Resultado Financeiro Líquido (10.144) (31.793) (119.391) (187.234)

Controladora Consolidado

( 27 ) INSTRUMENTOS FINANCEIROS

CONSIDERAÇÕES SOBRE RISCOS

Os negócios da Sociedade e de suas controladas compreendem, principalmente, o fornecimento de energia a consumidores finais, como concessionárias de serviços públicos, cujas atividades e tarifas são reguladas pela ANEEL.

Os principais fatores de risco de mercado que afetam seus negócios estão ligados basicamente aos riscos de flutuação das taxas de câmbio e juros, crédito, escassez de energia e aceleração de suas dívidas. A Sociedade e suas controladas gerenciam estes riscos de modo a poder minimizá-los através da contratação de operações de hedge/swap, da adoção de políticas de cobrança, obtenção de garantias e de corte de fornecimento para consumidores inadimplentes e monitoramento de obrigações contratuais.

VALORIZAÇÃO DOS INSTRUMENTOS FINANCEIROS

A Sociedade e suas controladas mantêm políticas e estratégias operacionais e financeiras visando liquidez, segurança e rentabilidade de seus ativos. Desta forma são mantidos procedimentos de

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