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Direitos Políticos & Forças Armadas /Segurança Pública. Profª Karla Rocha

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Direitos Políticos & Forças

Armadas /Segurança Pública

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DIREITOS POLÍTICOS

DEFINIÇÃO

São direitos fundamentais que disciplina a soberania popular no âmbito do regime democrático.

TITULARIDADE

A Constituição Federal somente concede direitos políticos a quem detenha cidadania, algo que pressupõe o alistamento eleitoral.

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DIREITOS POLÍTICOS

São Direitos Políticos:

1. Direito de sufrágio;

2. Alistabilidade (direito de votar em eleições,

plebiscitos e referendos);

3. Elegibilidade;

4. Iniciativa popular de lei; 5. Ação popular;

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DIREITOS POLÍTICOS

 DIREITOS POLÍTICOS - DIREITO DE SUFRÁGIO

Conceituação

1.O direito de sufrágio é a essência do direito político,

expressando-se pela capacidade de eleger e de ser eleito. Assim, o direito de sufrágio apresenta-se em seus dois aspectos:

2. capacidade eleitoral ativa (direito de votar -

alistabilidade);

3.capacidade eleitoral passiva (direito de ser votado -

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DIREITOS POLÍTICOS

GRATUIDADE

São gratuitos os atos necessários para o exercício da cidadania.

DIREITOS POLÍTICOS POSITIVOS X NEGATIVOS DIREITOS POLÍTICOS POSITIVOS- São normas que asseguram o

direito subjetivo de participação no processo político e nos órgãos governamentais.

DIREITOS POLITIOS NEGATIVOS- São normas que privam o cidadão,

definitiva ou temporariamente, dos direitos políticos positivos, especialmente quanto ao direito de votar e ser votado.

DIREITO DE SUFRÁGIO

Direito publico subjetivo de eleger ou ser eleito representante do povo. Direito personalíssimo, não admite-se delegação nem mesmo por procuração.

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DIREITOS POLÍTICOS

Classificação:

1. A doutrina classifica o sufrágio, em virtude de

sua abrangência, em universal ou restrito (qualificativo).

2. O SUFRÁGIO É UNIVERSAL quando o direito

de votar é concedido a todos os nacionais, independentemente de fixação de condições de nascimento, econômicas, culturais ou outras condições especiais.

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DIREITOS POLÍTICOS

 O sufrágio, por outro lado, SERÁ RESTRITO quando o direito de voto é concedido em virtude da presença de determinadas condições especiais possuídas por alguns nacionais. O sufrágio restrito poderá ser censitário, quando o nacional tiver que preencher qualificação econômica (renda, bens ), ou capacitário, quando necessitar apresentar alguma característica especial (natureza intelectual, por exemplo).

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DIREITOS POLÍTICOS

ALISTAMENTO ELEITORAL

CAPACIDADE ELEITORAL ATIVA

Procedimento necessário para que alguém adquira a condição de eleitor.

1. O alistamento é obrigatório para os maiores de 18 ( dezoito)

anos e facultativo para analfabetos, maiores de 70 (setenta) anosa, além dos maiores de 16 anos e menores de 18 anos.

2. Não podem se alistar: os menores de 14 anos; os

estrangeiros e os conscritos ( homens incorporados as forças armadas no período de serviço militar obrigatório).

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DIREITOS POLÍTICOS

ALISTAMENTO ELEITORAL

PLEBISCITO E REFERENDO: EXERCÍCIO DO

DIREITO DE VOTO

1. O plebiscito é uma consulta prévia que se faz aos

cidadãos no gozo de seus direitos políticos, sobre determinada matéria a ser, posteriormente, discutida pelo Congresso Nacional, já o referendo consiste em uma consulta posterior sobre determinado ato governamental para ratificá-lo, ou no sentido de conceder-lhe eficácia, ou, ainda, para retirar-lhe a eficácia .

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DIREITOS POLÍTICOS

ELEGIBILIDADE

CONCEITO:

1. Elegibilidade é a capacidade eleitoral passiva

consistente na possibilidade de o cidadão pleitear determinados mandatos políticos, mediante eleição popular, desde que preenchidos certos requisitos.

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DIREITOS POLÍTICOS

SÃO CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE

(CF, ART. 14, § 3.°):

1. Nacionalidade brasileira ou condição de português

equiparado: só o nacional e o português equiparado têm acesso ao alistamento, que é pressuposto necessário para a capacidade eleitoral passiva.

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DIREITOS POLÍTICOS

2. Pleno exercício dos direitos políticos: aquele que teve

suspenso ou perdeu seus direitos políticos não exercerá a capacidade eleitoral passiva.

3. Alistamento eleitoral: comprovado pela inscrição

eleitoral obtida no juízo eleitoral do domicílio do alistando, e por parte do candidato, com o seu título de eleitor.

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DIREITOS POLÍTICOS

4. Domicílio eleitoral na circunscrição: o eleitor deve ser domiciliado no local pelo qual se candidata, por período que será estabelecido pela legislação infraconstitucional.

5. Filiação partidária: ninguém pode concorrer avulso sem partido político (CF, art. 17).

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DIREITOS POLÍTICOS

DIREITOS POLITICOS NEGATIVOS

CONCEITO:

1. Os direitos políticos negativos correspondem às

previsões constitucionais que restringem o acesso do cidadão à participação nos órgãos governamentais, por meio de impedimentos às candidaturas.

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DIREITOS POLÍTICOS

INELEGIBILIDADES:

A inelegibilidade consiste na ausência de capacidade eleitoral passiva, ou seja, da condição de ser candidato e, conseqüentemente, poder ser votado, constituindo-se, portanto, em condição obstativa ao exercício passivo da cidadania.

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DIREITOS POLÍTICOS

 INELEGIBILIDADE ABSOLUTA

A inelegibilidade absoluta consiste em impedimento eleitoral para qualquer cargo eletivo. São os seguintes casos:

 INALISTÁVEIS: a elegibilidade tem como

pressuposto a alistabilidade (capacidade eleitoral ativa); assim, todos aqueles que não podem ser eleitores, não poderão ser candidatos.

 ANALFABETOS: apesar da possibilidade de

alistamento eleitoral e do exercício do direito de voto, o analfabeto não possui capacidade eleitoral passiva.

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DIREITOS POLÍTICOS

INELEGIBILIDADE RELATIVA:

1. As inelegibilidades relativas, diferentemente das

anteriores, não estão relacionadas com determinada característica pessoal daquele que pretende candidatar-se, mas constituem restrições à elegibilidade para certos pleitos eleitorais e determinados mandatos, em razão de situações especiais existentes, no momento da eleição, em relação ao cidadão.

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DIREITOS POLÍTICOS

A inelegibilidade relativa pode ser dividida em:

1. Por motivos funcionais;

2. Por motivos de casamento, parentesco ou afinidade; 3. dos militares;

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DIREITOS POLÍTICOS

 POR MOTIVOS FUNCIONAIS:

1. Para o mesmo cargo (CF, art. 14, § 5.° - com redação

dada pela Emenda Constitucional n.° 16, de 4-6-1997)

2. A Emenda Constitucional n.° 16, de 4-6-1997, alterou

tradição histórica do direito constitucional brasileiro instituindo a possibilidade de reeleição para o chefe do Poder Executivo federal, estadual, distrital e municipal.

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DIREITOS POLÍTICOS

 REELEIÇÃO E DESINCOMPATIBILIZAÇÃO

1. Importante opção adotada pela Emenda

Constitucional n.° 16, de 4-6-1997, foi no tocante a não exigência de desincompatibilização do Chefe do Poder Executivo que pretenda candidatar-se à reeleição. A citada Emenda não exigiu ao titular de mandato executivo a necessidade de renunciar, ou mesmo de afastar-se temporariamente do cargo, para que pudesse concorrer a sua própria reeleição, demonstrando a nítida escolha pela idéia de continuidade administrativa.

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DIREITOS POLÍTICOS

PRIVAÇÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS:

O cidadão pode ser privado, definitiva ou

temporariamente, de seus direitos políticos,

em face de hipóteses taxativamente previstas

no texto constitucional.

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DIREITOS POLÍTICOS

PERDA:

1.

A perda dos direitos políticos configura a

privação definitiva dos mesmos e ocorre nos

casos de cancelamento da naturalização por

sentença transitada em julgado e recusa de

cumprir obrigação a todos imposta ou

prestação alternativa, nos termos do art. 5.°,

VIII, da Constituição Federal.

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DIREITOS POLÍTICOS

 OUTROS CASOS DE PERDA

1. Tanto a perda quanto a suspensão dos direitos

políticos, como já ressaltado, somente poderão ocorrer nos casos taxativamente previstos na Constituição. Logicamente, não necessariamente nas previsões do art. 15, como é o caso da hipótese prevista no art. 12, § 4.°, II. Assim, determina essa norma legal que será declarada a perda da nacionalidade brasileira administrativamente, quando a pessoa adquirir outra nacionalidade por naturalização voluntária. Como conseqüência desta alteração em sua condição jurídica, tornando-se estrangeiro, por óbvio não mais terá direitos políticos no Brasil.

(24)

DIREITOS POLÍTICOS

SUSPENSÃO

A suspensão dos direitos políticos

caracteriza-se pela temporariedade da privação dos

direitos políticos e ocorre nas seguintes

hipóteses:

incapacidade

civil

absoluta;

condenação criminal com trânsito em julgado,

enquanto durarem seus efeitos; improbidade

administrativa.

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DIREITOS POLÍTICOS

 INCAPACIDADE CIVIL ABSOLUTA

1. Um dos efeitos secundários da sentença judicial que

decreta a interdição é a suspensão dos direitos políticos.

2. Condenação criminal com trânsito em julgado

enquanto durarem seus efeitos

3. Todos os sentenciados que sofrerem condenação

criminal com trânsito em julgado estarão com seus direitos políticos suspensos até que ocorra a extinção da punibilidade, como conseqüência automática e inafastável da sentença condenatória.

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DIREITOS POLÍTICOS

IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

1. A Constituição Federal, no art. 37, § 4.° prevê que os

atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da sanção penal cabível, reforçando a previsão de suspensão dos direitos políticos do art. 15, V.

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DA DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS

DEFINIÇÃO

 A Constituição de 1988, nos arts. 136 a 141, prescreve as regras relativas ao Estado de Defesa e ao Estado Sítio.

 São normas que visam à estabilização e à defesa da Constituição contra processos violentos de mudança ou perturbação da ordem constitucional, mas também à defesa do Estado quando a situação crítica derive de guerra externa, momento em que a legalidade normal é substituída por uma legalidade extraordinária.

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DA DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS

PRINCÍPIOS REGENTES DO SISTEMA CONSTITUCIONAL DE CRISES

O Estado de Defesa e o Estado de Sítio, juntamente com as demais regras previstas no Título V da CF/88, formam o sistema constitucional de crises, que é regido por três princípios:

• PRINCÍPIO FUNDANTE DA NECESSIDADE: os estados de defesa e de sítio só podem ser decretados à luz de fatos que os justifiquem e nas situações previstas taxativamente na constituição.

• PRINCÍPIO DA TEMPORARIEDADE: os estados de defesa e de sítio são medidas temporárias, mesmo que, em alguns casos, se admita a prorrogação dos prazos previstos na Constituição;

• PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE: as medidas a serem empreendidas nos estados de defesa e de sítio devem guardar relação de proporcionalidade com os fatos que justificaram sua adoção.

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DA DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS

ESTADO DE DEFESA

Previsão constitucional Art. 136

Competência para decretação (art. 84, IX)

Presidente da República

Procedimento (art. 136, caput e §§ 4º. A 6º.)

1) Verificação dos pressupostos de admissibilidade; 2) Oitiva do Conselho da Republica e Conselho de Defesa Nacional; 3) Decreto presidencial; 4) Decretado o estado de defesa ou sua prorrogação, o Presidente da República dentro de vinte e quatro horas,

submeterá o ato com a respectiva

justificação ao Congresso Nacional, que decidirá por maioria absoluta.

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DA DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS

ESTADO DE DEFESA

Procedimento (art. 136, caput e §§ 4º. A 6º.)

5) Se o Congresso Nacional estiver em recesso, será convocado, extraordinariamente, no prazo de cinco dias; 6) O Congresso Nacional apreciará o decreto dentro de dez dias contados de seu recebimento, devendo, devendo continuar funcionando enquanto vigorar o estado de defesa; 7) Rejeitado o decreto, cessa imediatamente o estado de defesa.

Duração e prorrogação (art. 136, § 2º.) Não superior a trinta dias, podendo ser prorrogado uma única vez, por igual período, se persistirem os motivos que justificaram a decretação.

Fiscalização (art. 140) A Mesa do Congresso Nacional, ouvidos os líderes partidários, designar Comissão composta de cinco de seus membros para acompanhar e fiscalizar a execução das medidas referentes ao estado de defesa.

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DA DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS

ESTADO DE SÍTIO

Previsão constitucional Art. 137

Competência para decretação (art. 84, IX) Presidente da República

Procedimento (art. 136, caput e §§ 4º. A 6º.) 1) Verificação de pressupostos de

admissibilidade; 2) Oitiva do conselho da República e Conselho de Defesa Nacional; 3) Consolidar autorização ao Congresso

Nacional; 4) O decreto do estado de sítio indicará sua duração, as normas necessárias a sua execução e as garantias constitucionais que ficarão suspensas, e, depois de

publicado, o Presidente da República

designará o executor das medidas especificas e suas áreas abrangidas;

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DA DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS

ESTADO DE SÍTIO

Procedimento (art. 136, caput e §§ 4º. A 6º.)

5) Solicitada a autorização para decretar o estado do sítio durante o recesso parlamentar, o Presidente do Senado Federal, de imediato, convocará extraordinariamente o Congresso Nacional para se reunir dentro de cinco dias, afim de apreciar ato; 6) O Congresso Nacional permanecerá em funcionamento até o término das medidas coercitivas

Duração e prorrogação (art.138, § 1°) No caso do art. 137, I – não poderá ser decretado por mais de trinta dias, nem prorrogado, de cada vez, por prazo superior; No caso do art. 137, II – poderá ser decretado por todo o tempo que perdurar a guerra ou a agressão armada estrangeira.

Fiscalização (art. 140) A Mesa do Congresso Nacional, ouvidos os líderes partidários, designará Comissão composta de cinco de seus membros para acompanhar e fiscalizara execução das medidas referentes ao estado do sítio.

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DA DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS

FORÇAS ARMADAS

 As Forças Armadas, nos termos do art.142da CF/88, são constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, as quais são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se:

a) á defesa da Pátria;

b) á garantia dos poderes constitucionais e,

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DA DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS

DENOMINAÇÃO, DIREITOS E VEDAÇÕES

Os integrantes das Forças Armadas são

denominados

simplesmente

“militares”,

conforme preceitua o art. 142,

§ 3°, da

CF/88,

estando

sujeitos

ás

regras

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DA DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS

HABEAS CORPUS EM RELAÇÃO ÁS PUNIÇÕES DISCIPLINARES DOS MILITARES

A Constituição Federal, expressamente, proibiu a concessão de Habeas Corpus em relação ás punições disciplinares dos militares (art. 142, § 2.°). A vedação, contudo, deve ser estendida com temperamentos. O STF entendeu que o que proíbe a norma constitucional é a análise do mérito das punições disciplinares, o que não afasta da jurisdição a possibilidade de verificação de pressupostos de legalidade, tais como:

a) se havia hierarquia: na qual flui o dever de obediência e de conformidade com

instruções, regulamentos internos e recebimento de ordens;

b) se a autoridade possuía poder disciplinar: supõe atribuição de direito de punir,

cuja atribuição pode recair, em alguns casos, somente em determinados superiores hierárquicos;

c) se o ato está ligado a função: se a punição disciplinar liga-se, ou não, á

atividade funcional do militar;

d) se a pena foi adequadamente aplicada: se a punição aplicada está

adequadamente precisa para o ato praticado de acordo com os regulamentos militares.

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DA DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS

SERVIÇO

MILITAR

OBRIGATÓRIO

E

SOLDO INFERIOR A AO SALÁRIO MÍNIMO

Diz a Súmula vinculante n.° 6/2008 do STF: “

Não viola a Constituição o estabelecimento

de remuneração inferior ao salário- mínimo

para as praças prestadoras de serviço Militar

inicial.”

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DA DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS

 SEGURANÇA PÚBLICA A segurança pública, segundo o art.144 da CF/88, é dever do Estado e direito e responsabilidade de todos. É exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

I - policia federal;

II - policia rodoviária federal; III - policia ferroviária federal; IV - policias civis ;

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DA DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS

ÓRGÃO DESTINAÇÃO CONSTITUCIONAL PREVISÃO

Policia Federal

I - Apurar infrações penais contra a ordem política e social ou de detrimento de bens, serviços ou interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas , assim como outra infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei; II - Prevenir e reprimir o trafico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência;

III - Exercer as funções de política marítima, aeroportuária e de fronteiras; IV - Exercer, com exclusividade, as funções de política judiciária da União.

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DA DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS ÓRGÃO DESTINAÇÃO CONSTITUCIONAL PREVISÃO Polícia Rodoviária Federal

Destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais.

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DA DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS ÓRGÃO DESTINAÇÃO CONSTITUCIONAL PREVISÃO Polícia Ferroviária Federal Destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias

federais.

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DA DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS

ÓRGÃO DESTINAÇÃO

CONSTITUCIONAL

PREVISÃO

Polícias Civis Ressalvada a

competência da União, funções de policia

judiciária e apuração de infrações penais, exceto as militares.

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DA DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS ÓRGÃO DESTINAÇÃO CONSTITUCIONAL PREVISÃO Políciais Militares e Corpos de Bombeiros Militares Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei,

incumbe a execução de atividades de defesa civil.

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DA DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS

 GUARDA MUNICIPAL

Autoriza a Constituição que, na forma da lei, os municípios constituem guardas municipais destinadas á proteção de seus bens, serviços e instalações (Art.144, § 8°). A Constituição, portanto, não autorizou a criação do órgão policial de segurança ou polícia judiciária por parte dos municípios, mas apenas uma guarda que visa “[...] assegura a incolumidade do patrimônio municipal, que envolve bens de uso comum do povo, bens de uso especial e bens patrimoniais, mas não é de polícia ostensiva, que é função exclusiva da Polícia Municipal”.

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DA

DEFESA

DO

ESTADO

E

DAS

INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS

Art. 144. § 10. A segurança viária, exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do seu patrimônio nas vias públicas: (Incluído pela EC 82/2014) :

I - compreende a educação, engenharia e fiscalização de trânsito, além de outras atividades previstas em lei, que assegurem ao cidadão o direito à mobilidade urbana eficiente; e (Incluído pela EC 82/2014).

II - compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, aos respectivos órgãos ou entidades executivos e seus agentes de trânsito, estruturados em Carreira, na forma da lei. (Incluído pela EC 82/2014)

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Referências

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