2014
INOVIPC | Centro de Formação do Instituto Politécnico de Coimbra[
REGULAMENTO DO
INOVIPC – CENTRO DE
FORMAÇÃO DO IPC
]
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ÍNDICE
Nota Introdutória 3
Capítulo I 4
Apresentação do INOVIPC 4
Artigo 1º: Missão, Lema, Visão, Valores 5
Artigo 2º: Agentes da formação 5
1. Do Presidente do Instituto Politécnico de Coimbra (IPC) 5
2. Do Coordenador do INOVIPC 5
3. Do Secretariado do INOVIPC 6/7
Artigo 3º: Do Plano de formação 7
1. Elaboração do Plano de Formação 7/8
2. Comunicação do plano de formação 8
3. Formação dirigida 9
Capítulo II – Inscrição e frequência 9
Artigo 4º: Condições de inscrição nas ações 9
Artigo 5º: Processo de Selecção 9/10
Artigo 6º: Custos de inscrição 10
Artigo 7º: Desistências 10/11
Capítulo III – Funcionamento das ações 11
Artigo 8º: Alterações 11
Artigo 9º: Cancelamentos 11
Artigo 10º: Dos formadores 11
1.Conceito 11/12 2. Bolsa de Formadores 12/13 3.Honorários 13/14/15 4. Direitos 15 5. Deveres 15 6. Disposições Finais 16
Artigo 11º: Dos formandos 16
1. Direitos 16
2. Deveres 16
Capítulo IV – Avaliação 17
2
Artigo 13º: Avaliação das aprendizagens 17
Artigo 14º: Processo de certificação 17/18
Capítulo V – Reclamações e sugestões 18
Artigo 15º: Procedimento relativo às reclamações 18
Artigo 16º: Sugestões de melhoria 18
Capítulo VI – Plano Anual de Actividades 18/19
Artigo 17º: Plano Anual de Actividades 19
Capítulo VII – Disposições Gerais e Omissões 19
Artigo 18º: Protecção de dados 19
Artigo 19º: Disposições gerais 19
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(PROPOSTA DE) REGULAMENTO DO CENTRO DE FORMAÇÃO - INOVIPC
Nota Introdutória
Qualquer processo formativo de qualidade exige medidas e instrumentos de normalização e controlo, que garantam desempenhos de excelência e correcções a eventuais desvios aos objectivos estratégicos programados.
Com vista a melhorar os níveis de qualidade da formação dos trabalhadores do Instituto Politécnico de Coimbra, e dos trabalhadores da administração pública no geral, impõe-se a adopção de um documento referencial que normalize e garanta uma monitorização mais eficaz e eficiente do processo formativo.
Com esse propósito, o INOVIPC elaborou o presente regulamento de formação que tem como objectivo primeiro sistematizar e normalizar procedimentos relativos à formação profissional contínua.
Impõe-se pela dispersão normativa actualmente existente, nalguns casos desactualizada, e pela necessidade de introdução e/ou actualização de normas de desempenho de todos os agentes envolvidos no processo formativo em causa.
Caracteriza-se como um instrumento em construção e actualização permanente, razão pela qual a sua estrutura foi baseada em princípios flexíveis, de modo a se adaptar a modificações que ocorram ao nível da organização e funcionamento das acções de formação.
Sempre que se justificar, o presente instrumento normativo deve ser objecto de revisão de forma a serem introduzidas alterações ou normas não previstas e cuja necessidade tenha sido detectada em cada ciclo anual de formação. Sempre que se verificarem alterações ao presente regulamento, estas devem ser obrigatoriamente aprovadas antes do início de um novo ciclo formativo.
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Capítulo I
Apresentação do INOVIPC
O Centro de Formação INOVIPC nasceu da necessidade de satisfazer um mercado exigente de Formação Especializada na Administração Pública, designadamente trabalhadores não docentes do Ensino Superior.
A reforma operada na Administração Pública através de novos regimes jurídicos, veio demonstrar a falta de qualificações de processos, trabalho e, consequentemente, dos seus trabalhadores.
Nesta medida, o INOVIPC pretende assegurar um conjunto de qualificações que, alinhadas com o SIADAP, contribuem para uma maior assertividade funcional e, desta forma, suprir as baixas qualificações dos trabalhadores face ao mercado cada vez mais exigente e, assim, aumentar a qualidade dos serviços públicos.
Encontra-se orgânica e administrativamente inserido no Instituto Politécnico de Coimbra e tem uma abrangência nacional.
O INOVIPC constitui-se como um Serviço na dependência da Presidência do IPC, sendo que no âmbito da prossecução daquelas que são as atribuições do IPC, compete a este Serviço:
→ Definir as estratégias de formação no âmbito da Administração Pública, promovendo-as junto das várias Unidades Orgânicas do IPC e outras entidades;
→ Protocolar com entidades externas ao INOVIPC as parecerias necessárias à realização de acções de formação;
→ Gerir e acompanhar a qualidade da formação prestada quer pelo INOVIPC quer pelas entidades objecto de protocolo;
→ Conceptualizar, preparar e executar as acções de formação;
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Artigo 1º
Missão, Lema, Visão e Valores 1. Missão
O INOVIPC pretende contribuir, através da formação, para a modernização da Administração Pública e para a actualização dos seus trabalhadores.
2. Lemas
Inovar - Adaptar - Qualificar – Vencer
Us helping You!
3. Visão
“Estamos no Centro das Necessidades”, numa perspectiva geográfica e de assertividade das necessidades formativas.
4. Valores
Em termos funcionais e para maximizar a sua eficácia, o INOVIPC rege-se por valores essenciais:
Ética - Rigor e transparência com os outros
Inovação - Incentivar a mudança através da aquisição de competências inovadoras; Qualidade - Garantir serviços certificados;
Estratégia - Permanente adequação às reformas da Administração Pública.
Artigo 2º
Dos Agentes da formação
Intervêm no processo da formação do INOVIPC o Presidente do Instituto Politécnico de Coimbra, o Coordenador do INOVIPC e o Secretariado do INOVIPC.
1. Do Presidente do Instituto Politécnico de Coimbra (IPC)
O Presidente do IPC aprova a política de formação, os regulamentos e homologa o Plano Geral de Formação.
2. Do Coordenador do INOVIPC
O Coordenador aprova o plano de formação, cuja execução é da sua responsabilidade. Compete-lhe:
6 2. Garantir o cumprimento integral do presente normativo;
3. Apresentar ao Presidente do IPC a proposta do Plano Geral de Formação; 4. Aprovar os conteúdos programáticos das várias ações de formação;
5. Aprovar a integração de formadores na bolsa de formadores utilizados nas acções de formação;
6. Coordenar o processo de selecção dos formandos, de acordo com os métodos e critérios definidos neste regulamento;
7. Acompanhar o funcionamento das acções de formação inseridas no Plano de Formação Anual e despachar assuntos correntes, tomando as decisões que se mostrem necessárias para o bom funcionamento da formação, nomeadamente:
• Aspectos de logística;
• Substituição de formadores por motivos de força maior; • Alterações de horários;
8. Decidir sobre a suspensão de acções de formação;
9. Acompanhar o desempenho das acções de formação da responsabilidade de outras entidades de formação e de que o INOVIPC é promotor;
10. Aprovar o relatório final de avaliação das acções de formação realizadas, elaborado pelo Secretariado, onde sejam identificados os respectivos pontos fortes e eventuais pontos fracos e apresentadas propostas de correcção e melhoria;
12. Apresentar ao Presidente do IPC o relatório anual de actividades.
3. Do Secretariado do INOVIPC
O apoio administrativo e logístico às acções de formação realizadas pelo INOVIPC são da responsabilidade do secretariado deste.
Ao secretariado compete:
1. Assegurar o integral cumprimento do presente normativo; 2. O atendimento a todos os participantes no processo formativo;
2.1. O atendimento a que se refere o número anterior poderá ser presencial [na morada: Rua da Misericórdia – Lagar dos Cortiços 3045-093 Coimbra]; via telefone - 239 802 350, via fax - 239 802 359 ou por correio electrónico através do endereço: inovipc@ipc.pt.
2.2. O Horário de atendimento é de 2ª a 6ª Feira das 10h00 às 12h 30 e das 14h30 às 17h30. 3. Identificar e dar exequibilidade logística ao levantamento das Necessidades de Formação; 4. Elaborar o mapa de Formação Anual, de acordo com as indicações do levantamento referido no número anterior (que é da responsabilidade dos Avaliadores);
7 5. Acompanhar o funcionamento das acções de formação do Plano de Formação do INOVIPC, bem como das acções de formação da responsabilidade de outras entidades de formação e de que o INOVIPC é promotor, garantindo:
• o bom estado do equipamento de apoio pedagógico afecto a cada acção de formação; • que as salas de formação e os respectivos espaços contíguos se encontrem em condições para o normal funcionamento da formação;
• a distribuição de pastas de formação com informação pertinente para o(a) formando(a), em suporte electrónico e/ou papel, nomeadamente conteúdos programáticos, bibliografia referencial ou manuais de formação elaborados pelos respectivos (as) formadores (as);e
•O atendimento aos respectivos participantes.
6. Organizar todo o processo de formação (divulgação do Plano de Formação, gestão do processo de inscrição de formandos e selecção de formandos, gestão do processo de inscrição de formadores na Bolsa de Formadores e recrutamento de formadores, gestão da disponibilidade das salas de formação, elaboração de cronogramas, acompanhamento dos cursos, organização de toda a documentação referente aos Dossiers Técnico-Pedagógicos); 7. A emissão dos Certificados de Formação;
8. Proceder ao tratamento estatístico dos instrumentos de avaliação das acções de formação referenciados no presente normativo para a elaboração de Relatórios de Avaliação;
9. Havendo formação financiada deve-se:
• Elaborar de processo de candidaturas a apoio de financiamento, em conjunto com o DGF ou outros Departamentos do IPC com responsabilidade em áreas específicas;
• Inserir os dados nas Plataformas de gestão da formação (SIIFSE e SIGO), em conjunto com o DGF ou outros Departamentos do IPC com responsabilidade em áreas específicas;
9.1. Caso seja necessário:
• Elaboração de processo de homologação de Cursos; • Preparação de Processo de Certificação DGERT;
10. Elaborar no final do ano um relatório de avaliação das acções de formação realizadas, onde sejam identificados os respectivos pontos fortes e eventuais pontos fracos, em consonância com as fichas de avaliação dos formandos.
Artigo 3º Do Plano de formação 1. Elaboração do Plano de Formação
A Elaboração/Redacção do Plano de Formação é da responsabilidade do Coordenador do INOVIPC.
8 O Plano Geral de Formação é estruturado a partir das propostas dos Presidentes das diversas Unidade Orgânicas, com base nas sugestões da iniciativa dos avaliadores no âmbito do SIADAP e ainda com base nos diagnósticos de necessidades de formação realizados pelo Secretariado do INOVIPC.
Até 1 de Novembro, o INOVIPC envia às diversas U.O. o pedido para que as propostas sejam remetidas até ao dia 15 de Novembro. Com base nestas propostas, é elaborada a Proposta do Plano de Formação que será aprovada pelo Coordenador do INOVIPC.
A elaboração do Plano Geral de Formação deve obedecer aos seguintes requisitos: - QUALIDADE do projecto formativo na sua globalidade;
- OPORTUNIDADE dos conteúdos programáticos; - RENOVAÇÃO de temáticas formativas;
- COMPETÊNCIAS exigíveis no desempenho funcional; - VIABILIDADE financeira.
O Plano Geral de Formação é homologado pelo Presidente do Instituto Politécnico de Coimbra, até 31 de Dezembro.
2. Comunicação do plano de formação
O plano de formação é divulgado em suporte electrónico. A primeira e principal fase de divulgação deve ocorrer durante o mês de Janeiro, através dos seguintes canais de comunicação:
1. Electronicamente no sítio web do INOVIPC; 2. Por correio electrónico aos Presidentes das U.O;
3. Por correio electrónico a associados e a organizações para quem o plano de formação seja relevante, considerando a sua área de negócio;
A segunda fase de distribuição do plano de formação decorre de forma permanente durante todo ano civil, através do sítio web da INOVIPC e da distribuição, via correio electrónico, das acções a decorrer em cada mês.
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3. Formação dirigida
No âmbito da promoção e aperfeiçoamento científico e técnico de profissionais de informação e documentação, INOVIPC pode promover, sempre que solicitado, acções de formação dirigida a organizações e a público-alvo específicos. Esta formação pode ser formatada, com as devidas adaptações, a realidades profissionais concretas, a partir da oferta existente no plano de formação anual ou formatada exclusivamente em função das necessidades de formação da organização que a solicitou. Os projectos de formação dirigida devem conter os seguintes elementos:
1. Designação da acção;
2. Identificação do(a) formador(a); 3. Objectivos;
4. Carga horária; 5. Data de calendário; 6. Publico Alvo;
7. Número de formandos;
8. Programa discriminado da acção de formação; 9. Equipamento informático requerido;
10. Material pedagógico requerido; 11. Outra informação pertinente.
Capítulo II – Inscrição e frequência Artigo 4º
Condições de inscrição nas ações
Embora as acções de formação organizadas pelo INOVIPC se dirijam, principalmente, aos trabalhadores do Instituto Politécnico de Coimbra, serão aceites candidaturas de pessoas externas ao IPC, ou sem qualquer tipo de relação contratual.
O processo de inscrição em acções de formação do INOVIPC deve ser efectuado por e-mail (para o endereço inovipc@ipc.pt) através do preenchimento do formulário de inscrição.
Artigo 5º Processo de Selecção
Sempre que o número de inscrições ultrapassar o limite máximo previsto por acção, os critérios de selecção a utilizar são os seguintes:
10 1. Cumprimento dos requisitos predefinidos para cada acção de formação (caso existam);
2. Ordem de chegada da candidatura;
3. Preenchimento integral do formulário de inscrição; 4. Respeito pelo prazo de apresentação das inscrições;
5. Serão admitidos preferencialmente a uma acção de nível avançado os formandos que já tenham frequentado com aproveitamento o nível precedente da formação.
Artigo 6º Custos de inscrição
A frequência das acções de formação obriga ao pagamento de um valor fixado anualmente pelo Coordenador do INOVIPC (após aprovação superior) em duas tipologias: valor para a Administração Pública e valor para Instituições que não pertençam à Administração Pública. Os preços em causa são fixados em função dos seguintes factores:
1. Número total de horas da acção de formação;
2. Exigência de recursos financeiros, materiais, tecnológicos ou pedagógicos específicos. 3. Preços de mercado, atenta a competitividade.
O preço a pagar pela acção de formação é aquele que estiver fixado no programa, à data da inscrição.
O pagamento poderá ser feito:
1. Por transferência bancária (para o NIB do IPC); 2. Por Cheque.
O pagamento da acção deve ser feito antes da realização da mesma, sendo que poderá ser vedada a frequência da acção aos formandos cujo pagamento da totalidade do valor da acção ainda esteja não esteja confirmado.
Artigo 7º Desistências
As desistências deverão ser sempre comunicadas, com a maior antecedência possível, por escrito, ao INOVIPC.
Os candidatos do IPC a acções de formação podem desistir da sua inscrição até à véspera (último dia útil) da data de início da respectiva acção de formação.
Os candidatos externos deverão comunicar a sua desistência até 48 horas antes da sua realização.
11 Em caso de duas desistências consecutivas poderá o formando ficar impedido de se inscrever
nesse ano civil em outras acções de formação do INOVIPC.
Capítulo III – Funcionamento das ações Artigo 8º
Alterações
Ao INOVIPC reserva-se o direito de proceder a alterações de formadores ou locais de realização da acção, garantindo sempre a salvaguarda dos objectivos definidos para a acção e dos termos que foi contratualizado com o formando.
As alterações serão comunicadas, com a maior antecedência possível por via electrónica a todos os formandos.
Artigo 9º Cancelamentos
O INOVIPC poderá ter a necessidade de anular qualquer acção de formação programada, para a qual não haja um número de formandos mínimo, ou por necessidades de gestão interna, procedendo-se ao reembolso da inscrição do formando(a), quando a mesma tenha sido efectuada de forma regular.
Os cancelamentos serão sempre comunicados, por correio electrónico, com o máximo de antecedência possível.
Artigo 10º Dos formadores 1. Para efeitos do presente Regulamento, entende-se por:
a) FORMADOR: o indivíduo que, devidamente certificado de acordo com o exigido na Legislação Nacional aplicável nesta matéria, intervém na realização de uma acção de formação, efectua intervenções teóricas ou práticas para grupos de formandos, prepara, desenvolve e avalia sessões de formação, utilizando técnicas e materiais didácticos adequados aos objectives da acção, com recurso às suas competências técnico-pedagógicas, estando o seu estatuto e condições de exercício da sua actividade definidas no Decreto Regulamentar n.º2 66/94 de 18 de Novembro, alterado pelo Decreto Regulamentar n.º 26/97, de 18 de Junho.
12 b) FORMADOR EXTERNO — aquele que desempenha as funções de formador e não tem
vínculo laboral ao IPC;
c) FORMADOR INTERNO PERMANENTE OU EVENTUAL — aquele que desempenha as funções de formador e tem vínculo laboral ao IPC
1.2 No caso dos Não Docentes
a) O IPC recorrerá aos conhecimentos, sobretudo os obtidos da experiência de trabalho, e formação académica dos seus trabalhadores que, a título eventual, têm vindo a intervir, na qualidade de formadores internos eventuais, nas acções de formação contempladas nos planos de formação anuais.
b) Nesta conformidade, a função de monitorização de acções de formação, não consta da caracterização do conteúdo funcional das carreiras e categorias gerais dos trabalhadores em funções públicas previsto do anexo da LVCR, pelo que, não faz parte do conteúdo funcional de nenhuma das carreiras e categorias gerais da Administração Pública, não se podendo, por isso, reconduzir a uma actividade inerente àqueles postos de trabalho, até porque também não integra o normal exercício das funções daquelas carreiras e categorias gerais dos trabalhadores em funções públicas.
c) Em face do quadro legal actual, estamos perante uma acumulação de funções públicas remunerada, se as acções de formação que venham a ser ministradas no âmbito do Plano de Formação do INOVIPC forem de curta duração (enquadramento na alínea g), do n.º 2, do art. 27.º, da LVCR).
1.3 No caso dos Docentes:
Estes, para efeitos de compensação remuneratória, deverão ter horário integral no Politécnico de Coimbra, nos termos do nº 5 do artigo 34º do Decreto-lei nº 207/2009, de 31 de Agosto, alterado pela Lei 7/2010, de 13 de Maio, isto é, quando for atingido o requisito temporal de 12 horas (horário integral). Na eventualidade de assim não suceder, não haverá lugar à respectiva compensação remuneratória.
2. Bolsa de Formadores
2.1 Podem integrar a bolsa de formadores do INOVIPC todos os profissionais detentores de
13 a) Formadores (as) com formação académica ou profissional num domínio muito
específico onde a oferta formativa é muito limitada;
b) Formadores (as) com qualificação técnica muito específica, obtida através da significativa experiência profissional, difícil de encontrar no mercado dos Formadores certificados.
c) Para integrar a bolsa de formadores devem os formadores remeter para o INOVIPC os seguintes documentos:
- Formulário de inscrição na Bolsa de Formadores, - Curriculum Vitae actualizado,
- Fotocópia do BI + NIF ou CC, - Fotocópia do CCP;
- NIB.
2.2 Os trabalhadores docentes e não docentes do IPC, que reúnam as condições para o
exercício da função de formador, poderão ministrar até um máximo de 200 horas de monitoria por ano em acções de formação interna.
2.3 A integração de formadores (as) na respectiva bolsa está sujeita à aprovação do(a)
Coordenador do INOVIPC.
3. Honorários
3.1 Os honorários devidos aos formadores são fixados em função dos valores de mercado e
tendo como referencial o POPH, através da Portaria respectiva.
3.2 Os (as) formadores (as) têm direito a alojamento sempre que as acções de formação por si
ministradas decorram em localidades que se situem a distâncias superiores a 40km da sua residência oficial. Poderá ainda ser contemplado, a acrescer ao valor global, um valor fixo de 60€, a título de ajuda de deslocação para as situações supracitadas. É prerrogativa do INOVIPC optar sempre pela modalidade que se verifique menos onerosa. O subsídio de alojamento inclui pagamento de dormida sem pequeno-almoço incluído e é processado sempre que a duração da formação seja superior a um dia. A escolha do local de alojamento e a respectiva reserva é efectuada pelo Secretariado de apoio à formação, devendo privilegiar-se sempre o alojamento do próprio IPC.
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3.3 Honorários devidos aos TRABALHADORES INTERNOS NÃO DOCENTES:
3.4 O pagamento das horas de monitoria em acções de formação interna, em horário laboral, e no que respeita ao pagamento a trabalhadores não docentes que desempenhem função de formadores internos eventuais, dependerá do necessário pedido de acumulação e de dispensa de serviço, no âmbito do nº1 do artigo 118º da Lei nº 59/08, de 11 de Setembro, e conjugação com a rúbrica 01.02.06 do POC Educação (Formação).
3.5 Honorários devidos aos TRABALHADORES INTERNOS DOCENTES:
3.5.1 O pagamento das horas de monitoria em acções de formação interna, em horário
laboral, e no que respeita ao pagamento a trabalhadores docentes que desempenhem função de formadores internos eventuais, dependerá do necessário pedido de acumulação, em conjugação com a rúbrica 01.02.06 do POC Educação (Formação).
3.5.2 Estão isentos da posse de Certificação de Competências Pedagógicas (CCP) os docentes
do ensino superior universitário e politécnico que comprovem que integram os quadros docentes numa das seguintes categorias profissionais:
a) Ensino universitário ◦Professor catedrático; ◦Professor auxiliar; ◦Professor associado; ◦Professor convidado; ◦Assistente. b) Ensino politécnico ◦Professor adjunto; ◦Professor coordenador;
◦Professor coordenador principal; ◦Professor convidado.
◦Assistente de 1º ou 2º triénio. *
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3.6 O processamento e o pagamento de remunerações e ajudas são efectuados no prazo de 30
a 90 dias após o fim de cada acção de formação. Os pagamentos referenciados estão, obrigatoriamente, dependentes do preenchimento dos seguintes requisitos:
a) Emissão de recibo verde, no que respeita a honorários.
b) O pedido de emissão de recibo verde é efectuado pelo Secretariado por e-mail e através do envio da Nota de Encomenda.
4. Direitos dos formadores
4.1 Terem acessos aos materiais pedagógicos e equipamento informático por si requisitados; 4.2 Serem abonados pelo número efectivo de horas de formação;
4.3 Serem abonados de “subsidio de transporte” e alojadas, sempre que se verifiquem as situações previstas no ponto 2.2 do presente Regulamento.
5. Deveres dos formadores
5.1 - Remeter ao INOVIPC toda a informação necessária à sua realização, nomeadamente, programas, bibliografia referencial, dossiers de apoio entre outros. A entrega da informação referenciada deve obrigatoriamente ser feita em suporte electrónico até cinco dias úteis antes do início de cada acção de formação;
5.2 - Possuir o domínio técnico actualizado relativo à área de formação em que é especialista; 5.3 - Possuir o domínio dos métodos e das técnicas pedagógicas adequadas ao tipo e ao nível de formação que desenvolve;
5.4 - Garantir o cumprimento dos objectivos e programa de cada acção de formação; 5.5 - Apresentar-se com assiduidade e pontualidade nas acções de formação;
5.6 - Respeitar a carga horária de cada acção de formação;
5.7 - Zelar pelos meios técnicos e materiais postos à sua disposição; 5.8 - Registar o sumário (quando aplicável) em registo próprio; 5.9 - Confirmar as presenças dos formandos em cada sessão;
5.10 - Proceder à avaliação da aprendizagem dos formandos (se aplicável);
5.11 Anotar qualquer ocorrência que considerar relevante e encaminhá-la para o Secretariado que dará conta da ocorrência ao Coordenador.
16 6.Disposições gerais
6.1 Os manuais ou dossiers de informação produzidos em cada acção de formação são propriedade intelectual do INOVIPC.
6.2 Toda a documentação produzida no âmbito do processo formativo fica arquivada nas respectivas Pastas Pedagógicas.
Artigo 11º Dos formandos 1. Direitos
São direitos dos(as) formandos(as):
1. Receber a formação de acordo com os objectivos, o programa e calendário divulgados para cada acção;
2. Ter acesso a toda a documentação de apoio pedagógico elaborada ou seleccionada pelo(a) formador(a);
2. Preencher os questionários de avaliação da ação de formação;
3. Receber declaração de presença em acção de formação, sempre que solicitada; 4. Receber o certificado relativo à sua participação.
2. Deveres
São deveres dos(as) formandos(as): 1. Ser pontual e assíduo;
2. Assinalar a sua presença através da assinatura da respectiva folha; 3. Ter atitude participativa e contribuir para uma boa dinâmica de grupo;
4. Utilizar de forma correcta as instalações onde decorre a acção de formação bem como todos os espaços contínuos;
5. Utilizar de forma correcta todo o material e/ou equipamento que seja posto à sua disposição;
6. Não utilizar de forma ilícita os recursos tecnológicos postos à sua disposição;
7. Não transportar para o espaço de formação equipamento electrónico pessoal que possa interferir com outro existente nesse espaço;
8. Não transportar para o espaço de formação alimentos ou recipientes com água que possam provocar acidentes com o equipamento eléctrico e/ou informático ali existente.
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Capítulo IV – Avaliação Artigo 12º
Avaliação do processo formativo
A avaliação do processo formativo realizar-se-á no final de cada acção através da chamada Avaliação de Reacção. Esta avaliação permite obter informações relativas à satisfação dos formandos sobre a acção de formação frequentada e tem por base a avaliação da organização e apoio logístico e ao mesmo tempo procura aferir a avaliação de desempenho do formador. No final do ano e após ser dado por terminado o Plano de Formação Anual, deve ser elaborado um relatório geral de avaliação de satisfação da Formação, pelo Secretariado do INOVIPC, tendo por base os dados recolhidos nos questionários de avaliação da formação, preenchidos pelos formandos e pelos formadores, nos termos do nº 10 do Ponto 3 do artigo 1º deste Regulamento e traduzindo os contributos consubstanciados no artigo 16º. Posteriormente o Coordenador INOVIPC deve sistematizar toda a informação dos instrumentos de avaliação, analisar de forma crítica as acções de formação realizadas e proceder às medidas correctivas que entenda serem necessárias.
Artigo 13º
Avaliação das aprendizagens
1. O aproveitamento dos formandos pressupõe a participação em, pelo menos, 95% do número total de horas, excepto quando expressamente indicado outro critério.
2. Pode ser realizada uma avaliação dos conhecimentos e/ou competências alcançadas pelos formandos, de acordo com os objectivos específicos da acção e através dos instrumentos de avaliação que forem considerados pertinentes pelo formador.
Artigo 14º Processo de certificação
O INOVIPC emite dois Modelos de Certificados de Formação de acordo com os seguintes critérios:
1. Se a acção de formação, com base nos seus objectivos, não tiver um processo de avaliação de conhecimentos ou de aprendizagem, é feita a emissão de um Certificado de Frequência de Formação, desde que o formando tenha tido assiduidade a 95% do número total de horas,
18 caso contrário terá apenas direito a Certificado de Participação, com indicação do número de
horas assistidas;
2. Se a acção de formação, com base nos seus objectivos, tiver um sistema de avaliação de conhecimentos ou de aprendizagem, é feita a emissão de um Certificado de Formação, desde que o Formando tenha um aproveitamento igual ou superior a 50%.
Assim, no final da formação, o formando(a) receberá sempre um documento que certifique a sua participação ou frequência desde que a mesma não tenha sido inferior a 2/3 da duração da acção e o pagamento da acção tenha sido regularizado.
A emissão de certificados de participação em acções de formação é da responsabilidade do INOVIPC.
Capítulo V – Reclamações e sugestões Artigo 15º
Procedimento relativo às reclamações
As reclamações devem ser formalizadas por escrito, devidamente fundamentadas, e até a um prazo máximo de 10 dias úteis, após a ocorrência do facto da reclamação.
As mesmas deverão ser dirigidas ao Coordenador INOVIPC, de forma a ser feita a respectiva análise e resposta por escrito.
O prazo para emissão da resposta nunca deverá exceder os 10 dias úteis, contados a partir da data da recepção da reclamação.
Artigo 16º Sugestões de melhoria
Todos os intervenientes no processo formativo poderão, sempre que o desejarem e em qualquer momento, apresentar sugestões e/ou propostas de melhoria.
Capítulo VI – Plano Anual de Actividades Artigo 17º
19 O Plano Anual de Actividades deve ser elaborado até ao final do mês de Dezembro, tendo em
conta os dados recolhidos ao longo de todo o processo formativo. Este documento deverá conter todos dados relativos à execução do Plano de Formação e é da responsabilidade do Coordenador.
Não obstante poder ser acrescentada informação considerada relevante, o Plano de actividades deverá conter necessariamente a seguinte informação:
• Caracterização sociodemográfica dos formandos;
• Caracterização dos cursos realizados e informação relativa aos que não se realizaram;
• Resumo de informação relativa à avaliação de satisfação da formação (relatório anual de satisfação a que se refere o artigo 12º - avaliação do processo formativo);
• Sugestões de melhoria; • Conclusões.
O Coordenador do INOVIPC aprova o Plano Anual de Actividades.
Capítulo VII – Disposições Gerais e Omissões Artigo 18º
Protecção de dados
Os dados pessoais recolhidos na ficha de inscrição, tais como o nome do formando e/instituição, morada, data de nascimento, etc., são considerados confidenciais e só são objecto de divulgação para efeitos de eventual auscultação por parte do sistema de auditoria do POPH e nos termos da Lei da Protecção Dados Pessoais.
Artigo 19º Disposições gerais
1. Os manuais ou dossiers de informação produzidos em cada acção de formação são propriedade intelectual do INOVIPC.
2. Toda a documentação produzida no âmbito do processo formativo fica arquivada nas respectivas Pastas Pedagógicas.
3. O presente regulamento entra em vigor imediatamente após a sua aprovação pelo Presidente do IPC.
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Artigo 20º Omissões
As eventuais situações que se encontrem omissas neste regulamento, serão objecto de apreciação e decisão, por parte do Coordenador INOVIPC, bem como pela lei vigente.
O Coodenador do Centro de Formação