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Ananindeua, Rurópolis, Belterra, Santarém, Novo Progresso, Trairão, Itaituba, Alenquer, Portel, Breves, Souré, Salvaterra.

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Academic year: 2021

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I-IDENT IFICAÇ ÃO

Universidade Federal do Pará

Instituto de Ciências da Educação / Programa de Pós-Graduação em Educação / Núcleo de Estudos e Pesquisas em Currículo

GUARANI (enfrentar o perigo): Articular e fortalecer as redes de

proteção para o enfrentamento da violência sexual contra crianças e adolescentes na área de abrangência da BR 163 e em municípios estratégicos da ilha do Marajó.

Direitos Humanos e Educação Inclusiva

Ananindeua, Rurópolis, Belterra, Santarém, Novo Progresso, Trairão, Itaituba, Alenquer, Portel, Breves, Souré, Salvaterra.

Profissionais das áreas de assistência social, médica, educação, segurança pública, grupos de adolescentes e jovens.

2. UNIDADE ACADÊMICA/ CAMPI/ NÚCLEO DEPARTAMENTO/ COLEGIADO

3. NOME DO PROGRAMA/ PROJETO

4. ÁREA DO CONHECIMENTO/ ÁREA TEMÁTICA/ LINHA DE EXTENSÃO 1. INSTITUIÇÃO

5. LOCAL DE EXECUÇÃO

6. CLIENTELA

7. NOME DO(A) COORDENADOR(A)

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II-C AR AC T ERIZ AÇÃO DO PROGRAM A

/PROJETO

Considerar a violência sexual como fenômeno social significa estudar e entender suas múltiplas causas, a partir das especificidades que o compõem, para que sejam elaboradas as estratégias de enfrentamento. Pensar tal tarefa significa construir de forma participativa as políticas públicas e os mecanismos de articulação dos atores responsáveis, considerados os eixos do Plano Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes.

A experiência acumulada pelo poder público e sociedade civil no tratamento do problema da violência sexual, vem configurando a temática como paradigma dos direitos humanos, visto que o fenômeno envolve a totalidade cultural, social, política e legal, as quais estão entrelaçadas de forma dialética.

O atendimento a crianças e adolescentes vítimas de violência sexual compreende as dimensões individuais, grupais e familiares dos usuários, considerando o seu contexto de vida, as problemáticas sócio-econômicas, as disfunções psicossociais e as possibilidades de intervenção, resgate da convivência familiar e dos vínculos parentais de amparo, responsabilidade e autonomia, devendo ter, sempre, um alcance abrangente, com diversos serviços ao cidadão, de forma a integrar em rede todos os serviços existentes.

INÍCIO:AGOSTO DE 2008

TÉRMINO: AGOSTO DE 2009



URBANA



RURAL



NOVO



CONTINUIDADE

DATA:

1. JUSTIFICATIVA

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Mas apesar deste entendimento, aceito pela maioria dos responsáveis por tal enfrentamento, o que se observa é uma fragmentação entre os diversos órgãos que oferecem algum tipo de atendimento às vítimas e familiares, os quais terminam por executar o seu trabalho isoladamente, não havendo um protocolo unificado de acolhimento, encaminhamento, avaliação e acompanhamento entre as instâncias existentes, sejam governamentais (saúde, assistência, educação, segurança, justiça, direito humanos, cultura, etc.), de defesa, controle social, mobilização e garantia de direitos (conselhos de direitos, tutelares e outros; fóruns, comissões, comitês, etc.) ou não governamentais (projetos, serviços, convênios, centros comunitários, associações, entidades e organizações independentes, entre outros).

Portanto, é patente a necessidade de intensificação do trabalho de integração da rede de serviços locais, em acordo à metodologia de expansão do PAIR - Programa de Ações Integradas e Referenciais de Enfrentamento à Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes no Território Brasileiro, cuja implantação não tem, até o momento, privilegiado nenhum município paraense com a inclusão em seu programa de execução.

Este Projeto vem complementar as ações de enfretamento nos municípios de Belém, Altamira, Marabá e Marituba através de diagnósticos rápidos e participativos e mapeamentos da situação de violência sexual contra crianças e adolescentes. Porém, em virtude da construção do Plano Estadual, sentiu-se a necessidade de um olhar mais específico nos municípios de abrangência da BR-163 e na ilha do Marajó devido as denuncias pesquisas no Disk 100, dados do Centro de Defesa da Criança e do Adolescentes e das entidades da sociedade civil que atuam na articulação, mobiliarão, prevenção e atendimento dos casos.

O trabalho de intervenção na Ilha de Marajó, justifica-se, especialmente, por sua natureza, cultura típica e segundo dados da Embratur o grande crescimento do turismo e a divulgação de sites pornográficos estimulando o turismo para fins sexuais. A mídia nos últimos dois meses denunciou uma rede de exploração sexual nos municípios de Portel e Breves, inclusive o tráfico de pessoas para fins sexuais, no qual 15 adolescentes foram traficas para a Europa.

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Outro fator de risco na ilha do Marajó é o distanciamento dos municípios o que facilitam que os direitos sejam violados, sem uma intervenção para a garantia dos direitos inclusive, os básicos, causando desestruturação familiar, que em geral, são famílias de baixa renda, em situação de alta vulnerabilidade social, nas quais os rendimentos obtidos pelas crianças e/ou adolescentes são significativos para a sobrevivência de todos. E na maioria das vezes, os próprios familiares são responsáveis pela iniciação ou manutenção das crianças e adolescentes na situação de violência sexual. Além disso, não existem centros de referencia para que seja feito o acompanhamento dos casos e nem delegacias especializadas em crimes contra crianças e adolescentes.

As entidades locais que atuam nos segmentos de proteção à criança e ao adolescente agruparam-se, a partir do ano de 2001, em duas frentes de discussão, articulação e mobilização, visando o controle social e a contribuição para melhoria dos serviços, compostas basicamente pelas mesmas entidades, na Rede Estadual de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes (2001) e o Fórum Municipal de Combate à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes (2002).

Nessa perspectiva, há que se considerar, particularmente, os indicadores relativos ao abuso sexual, exploração sexual e tráfico de pessoas no âmbito da região do Baixo Amazonas que corta a BR-163 do arquipélago do Marajó. Posto que as pesquisas apontem para a presença da violência sexual e o tráfico de seres humanos para fins de exploração sexual na maioria dos 143 municípios locais, mas as ações de garantia de direitos, defesa e responsabilização, mobilização e articulação, análise da situação, protagonismo juvenil e atendimento às vítimas, são realizadas quase que exclusivamente na esfera da capital, a qual é a referência central de toda a região paraense.

Evidencia-se, então, a necessidade de ações voltadas para a sensibilização, mobilização, instrumentalização, articulação e fortalecimento das redes locais como estratégia de defesa e de garantia dos direitos da criança e do adolescente, tendo-se como missão contribuir para uma sociedade mais justa, intervindo de forma qualificada na defesa, garantia e promoção dos direitos e interesses de crianças e adolescentes da Amazônia Paraense e nos municípios

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de Ananindeua, Rurópolis, Belterra, Santarém, Novo Progresso, Trairão, Itaituba, Alenquer, Portel, Breves, Souré, Salvaterra.

Em conformidade ao Programa Nacional de Direitos Humanos, a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos - SEJUDH, em parceria com a Fundação de Amparo e Desenvolvimento à Pesquisa – FADESP, da Universidade Federal do Pará – UFPA, vem propor habilitação técnica, através de convênio, para execução do Projeto ora intitulado: GUARANI (enfrentar o perigo): Articulação e

fortalecimento das redes de proteção para o enfrentamento da violência sexual contra crianças e adolescentes na área de abrangência da BR 163 e em municípios estratégicos da ilha do Marajó a ser financiado com recursos da Subsecretaria de Promoção

dos Direito da Criança e do Adolescente, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos (SPDCA / SEDH), e do Fundo Nacional para a Criança e o Adolescente – FNCA / Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente - CONANDA.

2.1. Objetivo Geral

Articular e fortalecer as Redes de proteção para o enfrentamento da violência sexual contra Crianças e Adolescentes na Área de abrangência da BR 163, especificamente, a microrregião do Baixo Amazonas e em municípios estratégicos da ilha do Marajó.

2.2. Objetivos Específicos

1- Articular parcerias estratégicas com órgãos públicos, privados e com entidades de referencia da sociedade civil;

2- Mobilizar e formar a rede de serviços para a consolidação do sistema de garantia de direitos.

3- Diagnosticar nas cidades da microrregião do Baixo Amazonas que cortam a BR-163 e em municípios estratégicos da ilha do Marajó sobre a situação da rede de proteção social à criança e ao adolescente.

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4- Diagnosticar na região do Baixo Amazonas e nos municípios estratégicos da Ilha do Marajó a situação da violência sexual contra crianças e adolescentes.

5- Realizar campanhas de sensibilização e de mobilização sobre o enfrentamento da violência sexual contra crianças e adolescentes.

6- Promover educação em Direitos Humanos para formar agentes multiplicadores no fortalecimento da rede de proteção à infância e adolescência.

7- Formar grupo de jovens e adolescentes como sujeitos de direitos no enfrentamento da violência sexual contra crianças e adolescentes.

8- Criar uma campanha sobre a exploração sexual de crianças e adolescentes nas hidrovias que permeiam os municípios estratégicos da ilha do Marajó em parceria com a Capitania dos Portos, empresas de navegação, serviços portuários, seguimentos de turismo e hotelaria, agencias de regulação, órgão de segurança e justiça, dentre outros.

9- Realizar seminários de monitoramento e encontro de culminância do Projeto

1. Mapeamento nos municípios da região da BR-163 e em Portel, Breves, Salvaterra, Soure, na Mesorregião Marajó sobre a situação da rede de proteção social.

2. Mapeamento da Exploração Sexual contra crianças e adolescentes na região da BR-163 e municípios da Mesorregião do Marajó.

3. Reuniões com entidades e atores locais engajados na problemática do abuso, exploração comercial e tráfico de seres humanos para a construção dos planos operativos locais.

4. Cursos de Qualificação e capacitação para o acolhimento, atendimento e encaminhamento das situações.

5. Realização de 01 campanha nos municípios envolvidos para o enfrentamento da violência sexual contra crianças e adolescentes.

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6. Promover oficinas com representantes de entidades juvenis que executam ações de enfrentamento ao abuso, exploração e tráfico humano para fins comerciais

7. Realização de 02 seminários por região nos pólos do baixo

amazonas e na ilha do Marajó para monitoramento da ações e como culminância do projeto.

8. Publicação da sistematização de todo o processo

1. Avaliação do fluxo e qualidade do atendimento através de visitas aos locais e/ou entidades que desenvolvem atividades de atendimento.

2. Mapeamento de pontos de exploração sexual nas regiões. 3. Planos operativos locais construídos.

4. Qualificação e sensibilização de profissionais que atuam na rede de proteção para fomentar equipes multidisciplinares responsáveis pela operacionalização dos Planos Operativos Locais.

5. Campanhas Educativas de enfrentamento ao abuso, exploração sexual e tráfico de pessoas para fins de exploração sexual, com apoio de meios de comunicação.

6. Oficinas de capacitação dos atores de entidades juvenis envolvidos no processo de enfrentamento da violência sexual e tráfico de seres humanos.

7. Ações participativas de monitoramento e avaliação das entidades de atendimento de violência sexual e tráfico de pessoas para exploração sexual.

8. Publicar os planos operativos locais e documentos de referência.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AZEVEDO, Maria Amélia. & GUERRA, Viviane. N. A. Infância e Violência Doméstica: fronteiras do conhecimento. São Paulo: Cortez, 1993.

FREIRE COSTA, Jurandir. Violência e Psicanálise, Rio de janeiro, Ed. Graal, 1994.

HAZEU, Marcel & FONSECA, Simone. Violência contra Crianças e Adolescentes na Região Metropolitana de Belém: 1998 e 1999 –

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dados e reflexões sobre a problemática. Movimento República de Emaús – Centro de Defesa da Criança e do Adolescente Emaús. 2001.

NEVES, Rosa H. N.; QUINTELA, Rosângela. & CRUZ, Sandra H. A política de Assistência Social em Belém. Belém: Paka - Tatu, 2004. RODRIGUES, Pedro Raimundo R. & SANTOS, Rodrigo M. Estudo Estatístico dos Casos de Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes Registrados no Projeto Sentinela - Belém de 2002 - 2004. 2005. Monografia (Especialização em Estatística UFPA, Belém - PA, Brasil).

Referências

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