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Redesign da embalagem de ração para cães

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE ESCOLA DE ENGENHARIA

DEPARTAMENTO DE DESENHO TÉCNICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DESENHO INDUSTRIAL

KAREN DWORAK FOLLY MEYER

REDESIGN DA EMBALAGEM DE RAÇÃO PARA CÃES

Niterói 2017

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1

KAREN DWORAK FOLLY MEYER

REDESIGN DA EMBALAGEM DE RAÇÃO PARA CÃES

Orientador Acadêmico

Prof. Dr. Giuseppe Amado de Oliveira

Niterói 2017/2

Trabalho de conclusão de curso apresentado em 29 de novembro de 2017, como requisito parcial para a obtenção do grau de bacharel em Desenho Industrial pela Universidade Federal Fluminense.

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Ficha Catalográfica elaborada pela Biblioteca da Escola de Engenharia e Instituto de Computação da UFF

M612 Meyer, Karen Dworak Folly

Redesign da embalagem de ração para cães / Karen Dworak Folly Meyer. – Niterói, RJ : [s.n.], 2017.

99 f.

Projeto Final (Bacharelado em Desenho Industrial) – Universidade Federal Fluminense, 2017.

Orientador: Giuseppe Amado de Oliveira.

1. Desenvolvimento de produto. 2. Embalagem de produto. 3. Ração animal. 4. Cão. I. Título.

CDD 658.757

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2

KAREN DWORAK FOLLY MEYER

REDESIGN DA EMBALAGEM DE RAÇÃO PARA CÃES

Trabalho de conclusão de curso apresentado em 29 de novembro de 2017, como requisito parcial para a obtenção do grau de bacharel em Desenho Industrial pela Universidade Federal Fluminense.

Trabalho aprovado em _____ de __________ de _____.

BANCA EXAMINADORA

Prof. Dr. Giuseppe Amado de Oliveira (Orientador Acadêmico) Universidade Federal Fluminense

Prof. Dra. Regina Célia de Souza Pereira (Avaliador) Universidade Federal Fluminense

Prof. Dra. Renata Vilanova Lima (Avaliador) Universidade Federal Fluminense

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3

Dedico este trabalho a minha família, que sempre está e esteve comigo em todos os momentos, me apoiando sempre. E a Suri, que me ensinou que o amor de um cachorro é o sentimento mais puro que existe.

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4 AGRADECIMENTOS

Gostaria de agradecer aos meus familiares e amigos, que ao longo de toda a jornada acadêmica ficaram ao meu lado, me ofereceram e deram suporte quando eu precisava. Sem eles, não seria nada. Eles são a minha principal fonte de felicidade e agradeço todos os dias por tê-los em minha vida. Especialmente a Emanoelle Fonteneles e Thamiris Bastos que me ajudaram muito nessa etapa final do TCC. Também aos professores da Universidade Federal Fluminense, que sempre me apoiaram e me incentivaram. Principal agradecimento ao meu Professor Orientador Giuseppe Amado, por depositar confiança em mim, por ser direto quando tinha que ser e por me ensinar muito. Além dele, quero agradecer a Professora Renata Villanova por ser essa pessoa maravilhosa que entrou na minha vida para trazer mais alegria e luz. Obrigada por ser você. E agradecimento também a Regina, por se dispor a me ajudar nessa etapa final, arrumando um pouco do seu tempo para mim. Um agradecimento também a Juliana, da secretaria, que sempre me ajudou e foi sempre muito solícita.

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5

“Cães têm uma forma de encontrar as pessoas que deles necessitam, preenchendo um vazio que nem sequer elas sabem que tem”

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6 RESUMO

MEYER, Karen. Redesign da embalagem de ração para cães. Niterói: Universidade Federal Fluminense, 2017. (Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação.)

Este relatório apresenta um projeto de produto que tem como o objetivo criar uma nova embalagem de ração para cães. Tem por finalidade ajudar no transporte da embalagem, na vedação do alimento, na dosagem certa da quantidade diária que um cão necessita e no armazenamento do alimento. O desenvolvimento deste produto mostrou-se relevante pois foi observado que, nesse mercado, não há opções diferenciadas de embalagem.

Propôs-se a troca de material da embalagem, o formato e a maneira como é distribuída o alimento. Após estudos, observou-se que a divisão da ração em embalagens individuais manteria o alimento vedado por mais tempo, ajudaria na dosagem diária correta e poderia ser levada para qualquer lugar, já estando vedada e pronta para o transporte.

Foram realizados estudos para saber a quantidade certa de ração diária para cada porte de cachorro (pequeno, médio e grande) e entrevistas para classificar os níveis de necessidade para o redesign da embalagem.

Pretende-se com este projeto ajudar, em todos os aspectos citados, o manuseio da embalagem de ração para cães.

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7 ABSTRACT

MEYER, Karen. Redesign of dog food packaging. Niterói: Federal Fluminense University, 2017. (Essay for Conclusion of Graduation.)

This report presents a product design that aims to recreate dog food packaging. It is intended to assist in packing transportation, sealing the food, the right dosage of the daily amount a dog needs and food storage. The development of this product was relevant because it was observed that, in this market, there are no differentiated packaging options.

It was proposed to exchange material of the packaging, the format and the way the food is distributed. After studies, it was observed that dividing the ration into individual packages would keep the food sealed longer, would help in dosing and could be taken anywhere, being sealed and ready for transportation. Studies were conducted to know the right amount of daily ration for each dog size (small, medium and large) and interviews to classify the levels of need for the redesign of the packaging.

The aim of this project is to assist, in all of the above aspects, the handling of the dog food packaging.

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8 LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Garrafa de vidro egípcia ... 16

Figura 2 – As ânforas de transporte comercial que eram grandes vasos de cerâmica que foram usados de 1500 aC a 500 dC ... 16

Figura 3 – Homens transportando embalagens de ração ... 18

Figura 4 – Mulher colocando saco de ração no carro... 18

Figura 5 – Mulher colocando saco de ração no carro... 18

Figura 6 – Loja de ração que vende ração a granel... 19

Figura 7 – Loja de ração que utiliza pallet para organização... 20

Figura 8 – Mulher pegando saco de 2kg de ração no supermercado... 21

Figura 9 – Mulher com a mão vermelha depois de pegar o saco de ração ... 21

Figura 10 – Saco de ração aberto, deixado no chão... 22

Figura 11 – Alternativa para guardar ração, não possui sistema de vedação ... 23

Figura 12 – Embalagem de ração guardada dentro do armário perto de outros produtos... 23

Figura 13 – Homem pegando a porção de ração para seu cachorro. 24 Figura 14 – Imagem retirada da série fotográfica ‘’The Dog People’’ por Ines Opifanti... 26

Figura 15 – Embalagem individual de biscoito Club Social... 27

Figura 16 – Embalagem individual de suco Do Bem... 27

Figura 17 – Embalagem plástica para ração da Pedigree... 36

Figura 18 – Embalagem para petiscos caninos Doguitos... 36

Figura 19 – Embalagem para goma de tapioca Wrapioca... 37

Figura 20 – Embalagem para chocolate em pó Nescau... 37

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9

Figura 22 – Dispenser para alimentos em grão ... 38

Figura 23 – Dispenser para ração animal... 39

Figura 24 – Caixa de ração com a gaveta se abrindo ... 44

Figura 25 – Gaveta aberta cheia de ração... 44

Figura 26 – Gaveta vazia se fechando para o repreenchimento de ração ... 45

Figura 27 – Gaveta cheia após ser preenchida automaticamente ... 45

Figura 28 – Modelo em tamanho 1x1, com a gaveta fechada ... 46

Figura 29 – Vista da caixa de cima com ração... 46

Figura 30 – Vista da caixa de cima sem ração ... 46

Figura 31 – Alternativa 4 sendo testada com papel paraná... 47

Figura 32 – Caixa de papel paraná com sacos individuais de zip loc para armazenar a ração... 48

Figura 33 – Cachorro comendo a ração dentro do saco zip loc... 48

Figura 34 – Papelão micro ondulado ... 53

Figura 35 – Embalagem com atmosfera modificada... 54

Figura 36 – Embalagem individual planificada feita de papel kraft ... 55

Figura 37 – Embalagem individual montada e já com contact por dentro... 55

Figura 38 – Embalagem exterior planificada de papelão micro ondulado ... 56

Figura 39 – Embalagem exterior já montada/colada com a alça aplicada em cima ... 56

Figura 40 – Embalagem individual já com ração dentro (250g) e com acetato por cima... 57

Figura 41 – Mulher com a embalagem chegando em casa... 58

Figura 42 – Mulher colocando a embalagem no balcão da cozinha... 58

Figura 43 – Mulher destacando a base da embalagem ... 59

Figura 44 – Mulher destacando a base da embalagem até o final ... 59

Figura 45 – Mulher pegando a embalagem individual... 60

Figura 46 – Mulher pegando a embalagem individual (enquanto a próxima embalagem já desceu)... 60

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10

Figura 47 – Gaveta cheia após ser preenchida automaticamente ... 61

Figura 48 – Cão já comendo a ração... 61

Figura 49 – Cão comendo a ração dentro da embalagem individual.... 62

Figura 50 – Mulher despejando a ração dentro do comedouro do cachorro... 62

Figura 51 – Mulher colocando a embalagem individual dentro de sua bolsa... 63

Figura 52 – Mulher saindo de casa para passear com o cachorro... 63

Figura 53 – Mulher passeando com o cachorro ... 64

Figura 54 – Mulher lendo livro no parque com seu cachorro ao lado... 64

Figura 55 – Mulher pegando a embalagem individual dentro da bolsa para alimentar seu cachorro... 65

Figura 56 – Mulher colocando a embalagem no chão... 65

Figura 57 – Cachorro comendo a ração enquanto mulher lê seu livro.. 66

Figura 58 – Mulher descartando a embalagem individual no lixo ... 66

Figura 59 – Moodboard da persona João, de 27 anos. Nas imagens, os interesses pessoais dele... 68

Figura 60 – Moodboard da persona Margareth, de 64 anos. Nas imagens, os interesses pessoais dela... 68

Figura 61 – Moodboard dos competidores diretos ... 69

Figura 62 – Moodboard de inspiração ... 69

Figura 63 – Moodboard de utilização de cores... 70

Figura 64 – Moodboard de tipografia... 70

Figura 65 – Mapa mental e associação de palavras... 71

Figura 66 – Sketches... 72

Figura 67 – Sketches... 73

Figura 68 – Embalagem final... 84

Figura 69 – Embalagem final ... 85

Figura 70 – Embalagem final ... 85

Figura 71 – Embalagem final ... 86

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11 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Ilustração 1 – Alternativa 1 ... 42 Ilustração 2 – Alternativa 2 ... 43 Ilustração 3 – Alternativa 3 ... 43 Ilustração 4 – Alternativa 4 ... 44 Ilustração 5 – Alternativa 5 ... 50 Ilustração 6 – Alternativa 6 ... 51 Ilustração 7 – Alternativa 7 ... 51

Ilustração 8 – Alternativa 7 com alguns ajustes ... 52

Ilustração 9 – Logo UNI definido no Illustrator... 74

Ilustração 10 – Adesivo Externo... 75

Ilustração 11 – Tampa embalagem externa... 76

Ilustração 12 – Tampa seladora da embalagem individual... 76

Ilustração 13 – Tampa da parte inferior da embalagem individual ... 77

Ilustração 14 – Lateral Embalagem Individual ... 77

Ilustração 15 – Adesivo Externo ... 78

Ilustração 16 – Tampa embalagem externa... 79

Ilustração 17 – Tampa seladora da embalagem individual... 79

Ilustração 18 – Tampa da parte inferior da embalagem individual ... 80

Ilustração 19 – Lateral Embalagem Individual ... 80

Ilustração 20 – Adesivo Externo... 81

Ilustração 21 – Tampa embalagem externa... 82

Ilustração 22 – Tampa seladora da embalagem individual... 82

Ilustração 23 – Tampa da parte inferior da embalagem individual ... 83

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12 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária Resolução RDC Resolução da Diretoria Colegiada

PET Polietileno tereftalato

PET-PCR PET pós consumo reciclado

PPE Poliéter de fenileno

PE Polietileno

PP Polipropileno

PC Policarbonato

BOPP Película de Polipropileno Biorientada

AbinPet Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação

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13 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ... 15 1 – A EMBALAGEM…... 17 2 – DEFINIÇÃO DO PROBLEMA ... 17 3 – JUSTIFICATIVA ... 23 4 – RESULTADO ESPERADO…………... 26 5 – LEVANTAMENTO DE DADOS ... 28 5.1 – Fluxograma da tarefa... 28 5.2 – Entrevistas ... 29

5.3 – Estudo sobre a quantidade diária de ração para cada porte de cachorro ... 35

5.4 – Análise de similares ... 36

5.5 – Modelagem verbal... 40

5.6 – Requisitos e restrições ... 40

6 – DESENVOLVIMENTO DAS ALTERNATIVAS... 41

6.1 – Geração das alternativas... 41

6.2 – Alternativa escolhida ... 43

6.3 – Testes iniciais para definição da alternativa... 44

6.4 – Geração de novas alternativas ... 49

6.5 – Detalhamento da nova alternativa ... 51

7 – MATERIAIS E PROCESSOS………... 52

8 – CONSTRUÇÃO DO MODELO FÍSICO ... 55

9 – VALIDAÇÃO DO PRODUTO COM OS USUÁRIOS ... 57

10 – DESIGN GRÁFICO ... 67

10.1 – Pesquisas/moodboard ... 67

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14

10.2.1 – Definição do nome ... 72

10.2.2 – Desenhos para formação do logo ... 72

10.3 – Escolha final do logo e aplicações ... 73

11 – MODELO FINAL ... 84

12 – DESENHO TÉCNICO ... 88

13 – CONCLUSÃO ... 93

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15 INTRODUÇÃO

As origens da embalagem estão presentes há mais de 10 mil anos aos nossos antecessores. Possivelmente desde a época em que o Homem viu a necessidade de armazenar e transportar alimentos. Troncos e folhas de árvores são conhecidos como as primeiras formas de embalagem de alimentos. Na pré-história surgiu a necessidade de transportar os alimentos devido as migrações e mais tarde os descobrimentos e as novas rotas marítimas motivaram o desenvolvimento de embalagens de maior resistência e que fossem capazes de conservar melhor os alimentos. Outro momento importante e interessante a ser citado é que a Primeira Guerra Mundial teve grande parte nas transformações que refletiram em outros segmentos da embalagem. Afim de distribuir rações aos exércitos em pequenas porções, a embalagem individual foi criada e adotada como nova forma de conservação e distribuição de alimentos.1

Após essa necessidade de embalar melhor os alimentos e produtos, o mercado acelerou o desenvolvimento de novos produtos e nunca parou. Logo, a comunicação visual tomou conta e os fornecedores estavam investindo em sua identidade visual e a partir daí a embalagem não era apenas um mecanismo de conservar alimentos, mas também um mecanismo de informação e propaganda.

Nesse contexto, foram feitas análises e pesquisas em relação a um certo tipo de embalagem: a de ração para cachorros. Há grandes problemas envolvidos em relação a essa embalagem específica, tais como: transporte da embalagem, desde a transportadora até a loja e desde a loja até a casa do consumidor; vedação da embalagem após aberta para consumo, não há um

1 A história da embalagem, Parte 1 (10.000 A.C. / 1950). Maio, 2010. Disponível em:

http://www.protegeoqueebom.pt/2010/05/18/a-historia-da-embalagem-parte-1-10-000-a-c-1950/

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16 sistema de vedação na embalagem ou algo direcionado para tal; não há um medidor da quantidade diária necessária de ração para o cão e seu material é muito difícil de ser reciclado, por ser feito de um plástico ultra resistente. Esse projeto visa resolver aos problemas encontrados citados acima e estudos foram feitos para relatar os problemas. Após análises foram encontradas soluções para fabricar um novo modelo de embalagem.

Figura 1. Garrafa de vidro egípcia

Fonte: http://quintascomunicacao.blogspot.com.br/2013/04/breve-historia-da-embalagem-parte-i.html

Figura 2. As ânforas de transporte comercial que eram grandes vasos de cerâmica que foram usados de 1500 aC a 500 dC

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17 1. A EMBALAGEM

As embalagens para alimentos são definidas na Resolução RDC 91/2001 da ANVISA como sendo o artigo que está em contato direto com alimentos, destinado a contê-los, desde a sua fabricação até a sua entrega ao consumidor, com a finalidade de protegê-los de agente externos, de alterações e de contaminações, assim como de adulterações. Após o estudo da entrevista com a ANVISA sobre embalagens (encontrada no Anexo II) pôde-se concluir que a escolha do material e tipo de embalagem é responsabilidade do fabricante do alimento, levando em conta a vida de prateleira esperada e as características do produto. Sempre que o fabricante desenvolver uma nova embalagem, deve-se contatar fornecedores de confiança que tenham ciência das especificações técnicas das embalagens comercializadas.

2. DEFINIÇÃO DO PROBLEMA

Com o objetivo de entender melhor os problemas relacionados a esse tipo de embalagem, foi realizada uma observação assistemática das ações envolvidas. As ações são: transporte da embalagem da transportadora até a loja de ração; estocagem dentro da loja; transporte pelo cliente da loja até seu carro ou casa; armazenagem dentro da casa; momento de alimentar o cachorro; descarte.

(20)

18 Em relação a transportadora até a loja pode-se observar a dificuldade que os entregadores têm em pegar e transportar as embalagens. Muitos pegam peso excessivo o que é prejudicial e totalmente não ergonômico.

Figura 3. Homens transportando embalagens de ração Fonte: O Autor

Em relação ao transporte do cliente até o carro pode-se observar a dificuldade que a mulher tem em pegar, transportar e colocar na mala do carro a embalagem.

Figura 4. Mulher colocando saco de ração no carro

Fonte: O Autor

Figura 5. Mulher colocando saco de ração no carro

(21)

19 Em relação a estocagem nas lojas pôde-se observar que durante as visitas a essas lojas que vendem ração, que há o sistema de venda a granel e os sacos de ração ficam expostos a agentes externos como: luminosidade, umidade e animais transmissores de doenças. Isso provoca uma validade mais expressa da ração.

Figura 6. Loja de ração que vende ração a granel Fonte: O Autor

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20 Muitas lojas usam os pallets para deixar a ração fora de contato com o chão, porém esse atrito pode provocar o desgaste da embalagem, voltando a ficar exposta aos agentes externos.

Figura 7. Loja de ração que utiliza pallet para organização Fonte: O Autor

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21 Em relação a compra nas lojas pôde-se observar que as embalagens são em sua maioria de 1/2/3 kg e mesmo assim são difíceis de serem carregadas. Na imagem pode-se perceber que mesmo sendo de pequena quantidade, a embalagem é de difícil pega e a mão fica machucada ao realizar esse esforço.

Figura 8. Mulher pegando saco de 2kg de ração no supermercado

Fonte: O Autor

Figura 9. Mulher com a mão vermelha depois de pegar o saco de ração

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22 Em relação ao armazenamento em casa foi observado que em várias casas a embalagem é colocada no chão e muitas vezes deixada aberta. Também é guardada em potes, sem sistema de vedação completo. E além disso, é guardada sem estar vedada perto de produtos químicos de cozinha.

Figura 10. Saco de ração aberto Fonte: O Autor

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23 Figura 11. Pote com ração aberto

Fonte: O Autor

Figura 12. Embalagem de ração Fonte: O Autor

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24 Em relação ao momento de servir o cachorro muitas pessoas não sabem a quantidade diária exata necessária para o cachorro e acabam colocando ou mais ou menos que o indicado. Além disso, despejar a ração no comedouro é complicado por não ter um sistema específico para isso. Elas adaptam potes ou canecas para realizar isso.

Figura 13. Homem pegando a porção de ração para seu cachorro Fonte: O Autor

3. JUSTIFICATIVA

A importância do cachorro na vida do ser humano

Se você já teve algum animal de estimação, seja cachorro, gato ou até passarinho, sabe a alegria que é chegar em casa e ver a felicidade daquele pequeno ser te esperando ansiosamente. Direta e indiretamente eles nos ajudam diariamente, físico e psicologicamente. Ao buscar pesquisas científicas sobre o assunto, me deparei com um artigo que englobava sobre tudo o que eu gostaria de mostrar. O artigo ‘‘Convivência com animais de estimação: um estudo fenomenológico” (DUQUIA GIUMELLI, CLEURI PEREIRA SANTOS,

(27)

25

2016) fala sobre a interação do animal com o ser humano; sobre os animais

na legislação; terapia assistida por animais; sobre o animal como ferramenta terapêutica para o psicólogo e sobre os benefícios e os malefícios de se ter um animal de estimação.

Desde a pré-história os animais já tinham uma relação com o homem e eram conhecidos por ajudar na caça, no transporte, na proteção de território. Como essa interação se mostrou bastante significativa, os animais mais tarde foram sendo domesticados e assim sendo utilizados como recurso terapêutico. No Brasil, temos um exemplo bem importante da Doutora Nise da Silveira, que utilizou, em meados da década de 1950, animais para tratamento de pessoas em um hospital psiquiátrico no Rio de Janeiro.

Segundo Costa (2006), os animais de estimação melhoram a qualidade de vida de muitas pessoas, trazendo felicidade, diminuindo sentimento de solidão e auxiliando as condições físicas e psíquicas. No Brasil, é utilizada a equoterapia, onde o uso de cavalo é utilizado com recurso terapêutico.

Atualmente, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação, o Brasil é o quarto país com
a maior população de animais do mundo - cerca de 106 milhões, ficando atrás da China, Estados Unidos e Reino Unido (Abinpet, 2014), e é o segundo maior país no mercado de pets, perdendo somente para Estados Unidos (Walsh, 2009). Dentre os vários motivos para as pessoas obterem um animal de estimação, alguns são que esses animais são dotados de muita energia, interagem com o ser humano espontaneamente e possuem um amor incondicional por seus tutores (NEBBE, 2000).

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26 Figura 14. Imagem retirada da série fotográfica “The Dog People” por Ines Opifanti.

Fonte: http://ines-opifanti.com/work/dog-people/

4. RESULTADO ESPERADO

O novo produto que irá ser projetado tem o intuito de ajudar na dosagem correta da ração para o cachorro, a deixar a ração vedada por muito mais tempo, facilitar o transporte e facilitar o armazenamento da embalagem em casa. Espera-se que esse produto seja uma novidade no mercado e chame a atenção de novos compradores por suas novas características que facilitarão a vida do dono e do cachorro.

No mercado atual podemos ver vários produtos que utilizam as embalagens individuais como forma de vender mais. Por exemplo as embalagens individuais de suco. Elas promovem praticidade para quem quer levar o suco para tomar na rua, no trajeto para outro lugar ou até só transportar para tomar em outro lugar. As embalagens individuais cabem na bolsa ou mochila e são resistentes o suficiente para chegar ao local. Quando tomado o suco, é só jogar a embalagem fora e você não precisa se preocupar com mais nada. As pessoas hoje em dia precisam de produtos que trazem praticidade

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27 para suas vidas e que tornem a tarefas mais rápidas. Visto isso, cada vez mais vemos produtos sendo vendidos individualmente, em porções menores, para facilitar o dia a dia de todos, além de manter o produto vedado por muito mais tempo.

Figura 15. Embalagem individual de biscoito Club Social

Fonte:

www.mundodasmarcas.blogspot.co m.br/club-social-qualquer-hora

Figura 16. Embalagem individual de suco Do Bem

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28 5. LEVANTAMENTO DE DADOS

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29 5.2 ENTREVISTAS

Considerando a relevância que os animais possuem na vida das pessoas, realizei algumas entrevistas com pessoas que possuem animais de estimação. A seguir as perguntas e respostas mais relevantes para o projeto: ENTREVISTADOR (Autor) - Quantos e quais animais de estimação você tem?

ENTREVISTADO (A) - Um gato.

ENTREVISTADO (B) - Três cachorros.

ENTREVISTADO (C) - Um pastor canadense maravilhoso demais.

ENTREVISTADOR (Autor) - Como é a convivência com seu animal de estimação? Há quanto tempo você está com ele?


ENTREVISTADO (A) - 4 anos. Convivemos bem, ele faz parte da casa.

ENTREVISTADO (B) - Tenho um pastor belga há 6 anos, um poodle há 8 anos e um basset há 3 anos. O pastor normalmente fica fora de casa pois precisa de mais espaço e os outros dentro de casa. Agem de acordo com a rotina da casa.

ENTREVISTADO (C) - 6 anos, amo demais a Kiara mas infelizmente só vejo nos finais de semana.

ENTREVISTADOR (Autor) - Como é sua rotina com seu animal? Qual período do dia você passa com ele?


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30 pela manhã querendo comer e depois dorme o dia todo. A noite ele está mais ativo e brinca um pouco. Gosta de ficar por perto.

ENTREVISTADO (B) - Meus cachorros pequenos dormem comigo e meu pastor dorme ao lado da cama. Quando em casa estão sempre comigo, ou no colo, ou deitados juntos, ou do lado.

ENTREVISTADO (C) - Normalmente quando acordo a primeira coisa que faço é chama-la para vir ficar perto de mim. Durante o dia ela alterna em ficar no jardim e dentro de casa com a gente.

ENTREVISTADOR (Autor) - O que você sente por seu animal?

ENTREVISTADO (A) - Sinto amor. Um amor necessário para quem sempre gostou de animais, eu acho.

ENTREVISTADO (B) – Muito amor. Fico muito mais feliz quando eles estão por perto. Adoro chegar em casa e ser recebida com alegria.

ENTREVISTADO (C) - Um amor absurdo.

ENTREVISTADOR (Autor) - Quais seriam os benefícios de se ter um animal de estimação?


ENTREVISTADO (A) - Ele é um foco de atenção e vice-versa. Ele está ali por você e para você então, é uma companhia. Ele te relaxa, porque quando estamos com eles a gente esquece um pouco do resto.

ENTREVISTADO (B) - Eles estão sempre com você, ajudam você a se acalmar, fazem companhia, te trazem felicidade.

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31 ENTREVISTADO (C) - Todos possíveis, alegria, companhia, etc. Minha irmã só perdeu medo de cachorro depois que compramos um cachorro, isso porque ela chegou a fazer até terapia, então animal de estimação é isso: terapêutico.

ENTREVISTADOR (Autor) - Há algum aspecto negativo em ter um animal?

ENTREVISTADO (A) - Animal exige responsabilidade e isso pode ser demais para algumas pessoas. Não sei se posso considerar como negativo e gera um custo também.

ENTREVISTADO (B) - De jeito nenhum.

ENTREVISTADO (C) - Dá um pouco de trabalho e limita um pouco na questão de viagem.

ENTREVISTADOR (Autor) - Como seria sua vida sem um animal de estimação?

ENTREVISTADO (A) - Eu sentiria falta da felicidade que só um animal pode dar. Como sempre tive animais na minha vida acredito que teria tido menos alegrias sem eles

ENTREVISTADO (B) - Vazia. Eles são como meus filhos.

ENTREVISTADO (C) - Eu seria muito menos feliz.

ENTREVISTADOR (Autor) - Você considera seu animal um membro da família?

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32 ENTREVISTADO (A) - Meu gato hoje faz parte da família. Pensamos nele sempre que tomamos decisões que envolve todos nós.

ENTREVISTADO (B) - Claro!

ENTREVISTADO (C) - Claro!

ENTREVISTADOR (Autor) - Quantas vezes você alimenta seu animal por dia?

ENTREVISTADO (A) - 2 vezes por dia.

ENTREVISTADO (B) - 2 a 3 vezes por dia.

ENTREVISTADO (C) - 2 vezes.

ENTREVISTADOR (Autor) - Quantas vezes você passeia com seu animal na semana?

ENTREVISTADO (A) - Ele passeia sozinho.

ENTREVISTADO (B) - Pelo menos 4 vezes.

ENTREVISTADO (C) - De 4 a 5 vezes. Depende do tempo.

ENTREVISTADOR (Autor) - Você dá comida natural ou ração para seu animal?

ENTREVISTADO (A) - Ração.

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33 ENTREVISTADO (C) - Ração.

ENTREVISTADOR (Autor) - Você possui algum lugar específico para guardar a ração? Se sim, qual?


ENTREVISTADO (A) - No próprio saco fechado ou em alguma caixa de plástico com tampa.

ENTREVISTADO (B) - Não, deixo no próprio saco que vem a ração.

ENTREVISTADO (C) - No saco da ração.

ENTREVISTADOR (Autor) - Você possui alguma dificuldade ao servir a ração?

ENTREVISTADO (A) - Acho que não há um recipiente que venha com algum tipo de dosador. Isso ajudaria.

ENTREVISTADO (B) - Sim, é necessário utilizar um pote para transportar a ração até a vasilha do animal.

ENTREVISTADO (C) - Às vezes é um pouco difícil de alcançar a ração quando ela está chegando ao fim.

ENTREVISTADOR (Autor) - Você costuma utilizar algum sistema de vedação para guardar a ração após seu uso?

ENTREVISTADO (A) - Não. Acho que as caixas ficam vulneráveis a insetos e umidade.

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34 ENTREVISTADO (B) - Utilizo pregador de roupas para vedar o saco.

ENTREVISTADO (C) - Não, deixo no saco de ração e enrolo o saco.

ENTREVISTADOR (Autor) - Quantos quilos de ração você compra por vez?

ENTREVISTADO (A) - 5kg ou 2,5kg.

ENTREVISTADO (B) - 5kg a 10kg.

ENTREVISTADO (C) - 10kg ou 15kg.

ENTREVISTADOR (Autor) - Você percebe quanto tempo demora para a ração ficar fora da validade (mole)?

ENTREVISTADO (A) - Umas 3 semanas.

ENTREVISTADO (B) - Não tenho muita noção.

ENTREVISTADO (C) - Não.

ENTREVISTADOR (Autor) - Você possui alguma dificuldade em transportar o saco de ração?


ENTREVISTADO (A) - Me incomoda um pouco o jeito de pegar e comprar outras coisas no supermercado.

ENTREVISTADO (B) - Sim, muito pesado e sem posição confortável.

ENTREVISTADO (C) - Sim, acho muito pesado e não tenho onde pegar para carregar.

(37)

35 ENTREVISTADOR (Autor) - Você acha que pode ter alguma melhoria no design da embalagem da ração?


ENTREVISTADO (A) - Sim. Fechamento hermético ou algum vasilhame com tampa que vede bem e algo para manusear. Tipo alça ou algo semelhante. Acho que embalagens menores poderiam ser mais eficientes no manuseio. ENTREVISTADO (B) - Sim, principalmente para a conservação da ração.

ENTREVISTADO (C) - Sim! Queria que fosse mais fácil de usar e que o saco não ficasse aberto.

Após analisar as perguntas, respostas e as reações das pessoas ao participarem da entrevista, pôde-se perceber que as pessoas têm um laço muito forte com seus animais e se preocupam bastante com eles e têm total importância na vida delas.

5.3 ESTUDO SOBRE A QUANTIDADE DIÁRIA NECESSÁRIA DE RAÇÃO PARA CADA PORTE DE CACHORRO

De forma geral, pode-se afirmar que a quantidade ideal de ração para cachorros irá variar dependendo da idade, da atividade física e da qualidade do alimento. As informações completas sobre a quantidade estão no anexo I, que se encontra no final deste relatório.

(38)

36 5.4 ANÁLISE DE SIMILARES

Com objetivo de buscar referências no âmbito de embalagens voltado para ração animal, foi realizada uma pesquisa em meios digitais e locais de venda.

Embora nem todos os similares sejam exatamente voltados para embalar ração de cachorro, alguns são importantes na análise de mecanismos, funções e materiais. A seguir alguns modelos encontrados no mercado: Embalagem plástica para ração:

Embalagem para petiscos caninos:

Material: Filme de polietileno Características desinteressantes:

• Sem sistema de pega

• Propício a entrada de agentes externos, como animais

transmissores de doenças • Difícil reciclagem

• Sem sistema de vedação Característica interessante:

• Utilização de um único material

Material: MET, PET, PPE, PE, BOPP Característica desinteressante:

• Difícil reciclagem

Característica interessante: • Sistema de vedação Figura 17. Embalagem plástica

para ração da Pedigree Fonte: www.pedrigree.com.br

Figura 18. Embalagem para petiscos caninos Doguitos

Fonte:

www.nestle.com.br/marcas/purina-marcas

(39)

37 Embalagem para goma de tapioca:

Embalagem para chocolate em pó:

Material: PP ou PE

Característica desinteressante: • Material frágil

Características interessante: • Embalagens individuais

Material: MET, PET, PPE, PE, BOPP Característica desinteressante:

• Sem sistema de vedação Característica interessante:

• Melhor reciclagem que a embalagem tradicional Figura 19. Embalagem para

goma de tapioca Wrapioca Fonte:

www.tapiocadaterrinha.com.br/li nha-de-produto/wrapioca

Figura 20. Embalagem para chocolate em pó Nescau

Fonte:

www.nestle.com.br/nescau/p rodutos/nescau-2-0

(40)

38 Embalagem para vinho:

Dispenser para alimentos em grãos:

Material: MET, PET, PPE, BOPP e Papelão

Característica desinteressante: • Uso de diversos materiais Características interessantes: • Facilidade na hora de se servir • Praticidade • Economia • Durabilidade do vinho

Material: Inox e plástico ABS 2345/100

Característica desinteressante: • Falta de controle da

quantidade

Característica interessante: • O alimento fica vedado o

tempo todo Figura 21. Embalagem para vinho

Fonte: www.enoestilo.com.br/vantagens-de-uma-bag-in-box-de-vinho

Figura 22. Dispenser para alimentos em grãos Fonte: www.neogranel.com.br

(41)

39 Dispenser para ração animal:

Material: PET / PP / PC

Características desinteressantes: • Falta de controle de quantidade • A ração fica exposta

Característica interessante: • O dono do animal não tem

trabalho para colocar a ração todos os dias

Figura 23. Dispenser para ração animal

Fonte:

(42)

40 5.5 MODELAGEM VERBAL

De acordo com estudos anteriores, verificou-se a necessidade de um novo sistema para a embalagem de ração. A proposta é desenvolver uma nova embalagem que tenha um sistema de pega para facilitar no seu transporte; que seja de um material mais resistente aos agentes externos; que facilite o momento de servir o cachorro; facilite a dosagem da quantidade de ração e mantenha o alimento vedado por mais tempo.

5.6 REQUISITOS E RESTRIÇÕES Requisitos do sistema

• Material que suporte peso;

• Material que bloqueie a umidade, temperaturas, contato com o meio externo, luminosidade;

• Informações necessárias obrigatórias; • Sistema de vedação.

Restrições do sistema

• Materiais que não são permitidos pela Anvisa; • Variedade dos tipos de casas


(43)

41 6. DESENVOLVIMENTO DAS ALTERNATIVAS

6.1 GERAÇÃO DAS ALTERNATIVAS

A geração de alternativas começou com estudo de caixas no sistema de dispenser de comida, com o intuito de facilitar na hora de servir e na hora de vedar o alimento. A ideia da caixa foi utilizada com o objetivo de facilitar o transporte, o armazenamento em casa e na hora de servir o alimento também. A alça está presente em todas as alternativas por ser uma solução que funcionaria em todas. A seguir as alternativas iniciais:

Ilustração 1. Alternativa 1

Essa alternativa é formada por uma caixa com um sistema de dispenser de ração. Tem um sistema rotatório de maneira que quando você gira a base redonda as porções de ração caem aos poucos. Esse sistema evitaria o contato direto com a ração e a deixaria fechada praticamente o tempo inteiro. A caixa conta com o sistema de pega da alça automática para facilitar o transporte.

(44)

42 Ilustração 2. Alternativa 2

Essa alternativa utiliza o sistema de gaveta e preenchimento automático de ração. A pessoa abre a gaveta e a ração já está toda no compartimento reservado para isso. Após colocar a ração no pote, assim que fechada a gaveta, ela já estaria preenchida novamente, esperando a próxima vez. A caixa conta com o sistema de pega da alça automática para facilitar o transporte.

Ilustração 3. Alternativa 3

Essa alternativa utiliza de uma rampa dentro da caixa para a ração cair de acordo com a gravidade. Ao final, teria um ‘‘portão’’ para bloquear a

(45)

43 passagem da ração ou liberar. A caixa conta com o sistema de pega da alça automática para facilitar o transporte.

Ilustração 4. Alternativa 4

Essa alternativa foi pensada com o intuito de ter várias embalagens individuais, pois dessa maneira o alimento fica vedado por muito mais tempo, pois só é aberto na hora que será consumido. Além disso, a embalagem individual poderá ser levada para qualquer lugar (parque, viagens). A caixa conta com o sistema de pega da alça para facilitar o transporte.

6.2 ALTERNATIVA ESCOLHIDA

Resolvi escolher duas alternativas, a alternativa 2 e a alternativa 4, para testar os dois sistemas que são bem diferentes um dos outros. Um utiliza o sistema de dispenser e o outro utiliza o sistema de embalagens individuais. Os dois tem o intuito de facilitar a dosagem e preservar por mais tempo a validade, por isso resolvi testar os dois, para ver qual sistema se mostrava mais eficiente.

(46)

44 6.3 TESTES INICIAIS PARA DEFINIÇÃO DA ALTERNATIVA

Utilizando a alternativa 2, utilizei o papelão e fita crepe para montar a estrutura. Primeiramente em uma escala menor para testar se o sistema daria certo. A princípio o sistema funcionou, porém quando passei para a escala 1/1, o material não aguentou o peso e o sistema não se mostrou funcional.

Figura 24. Caixa de ração com a gaveta se abrindo

(47)

45 Figura 26. Gaveta vazia se fechando para o repreenchimento de ração

(48)

46 Figura 28. Modelo em tamanho 1x1, com a gaveta fechada.

Figura 29. Vista da caixa de cima com ração

Figura 30. Vista de caixa de cima sem ração

(49)

47 Utilizando a alternativa 4, com o sistema diferente das outras 3 anteriores, foi montada uma caixa e a ração foi disposta em vários sacos individuais. Dessa maneira, o alimento fica vedado por muito mais tempo, pois só é aberto na hora que será consumido A caixa serve para proteger a ração de agentes externos, para facilitar o transporte e para definir um local de armazenamento dentro de casa.

(50)

48 Figura 32. Caixa de papel paraná com sacos individuais de zip loc para armazenar a ração

Figura 33. Cachorro comendo a ração dentro do saco zip loc

Conclusão: Após todos os testes, foi analisado que um dispenser não seria a melhor opção para a embalagem, pois não ficaria totalmente vedado e o

(51)

49 papelão absorveu a gordura da ração. Seria muito complexo utilizar esse sistema com o material de papelão. Após testes com a alternativa 4, foi observado que esse sistema seria a melhor maneira de seguir com o projeto.

6.4 GERAÇÃO DE NOVAS ALTERNATIVAS

Ilustração 5. Alternativa 5

Caixa em forma retangular, que funciona como dispenser das embalagens individuais. Conta com um sistema de agrupamento de caixas, para o transporte de maior quantidade de ração.

(52)

50 Ilustração 6. Alternativa 6

Essa alternativa conta com vários triângulos (que são as embalagens individuais) que juntos formam um hexágono, que resultam em uma forma compacta no transporte.

(53)

51 Embalagens individuais de 250g cada uma, no formato de um comedouro para facilitar a alimentação, seja em casa ou na rua. Feita de papel kraft por fora e por dentro revestida de alumínio para a preservação da ração. Contará com sistema de vedação com alumínio na parte de cima. A embalagem de fora, que armazena todas as outras, servirá como dispenser para facilitara hora da alimentação do cachorro. Porém a embalagem individual poderá ser retirada por cima também, caso a embalagem de fora seja colocada no chão. Contará com uma alça para ajudar no transporte da embalagem.

6.5 DETALHAMENTO DA NOVA ALTERNATIVA

Ilustração 8. Alternativa 7 com alguns ajustes

A alternativa escolhida foi a 7 pois se mostrou mais eficiente que as outras. Porém, ao invés da embalagem ser redonda, após alguns testes

(54)

52 chegou-se a conclusão que seria melhor alguma forma em que as embalagens se encaixassem na prateleira. Além disso, a alça foi colocada na lateral para haver uma maior distribuição de peso entre as embalagens individuais. Então a forma hexagonal foi adotada para um melhor aproveitamento de espaço. A embalagem de fora será de papelão micro ondulado, por ser resistente e leve. Também contará com uma abertura na parte de baixo onde a pessoa poderá retirar a embalagem individual e já cairia a próxima, funcionando com um dispenser. As embalagens individuais serão de papel cartão revestido com cellulose, para preservar a umidade da ração. Por fora serão vedadas com plástico ou papel específico para embalagem de comidas, o mesmo utilizado em embalagens de lasanha. A alça utilizada é a alça automática, podendo aguentar até 15kg. A quantidade de ração dependerá do porte do cachorro. Para cachorros de porte pequeno, cada embalagem individual virá com 150g. Para cachorros de porte médio, cada embalagem individual virá com 250g e para cachorros de porte grande, cada embalagem individual virá com 400g.

7. MATERIAIS E PROCESSOS

Após uma pesquisa sobre embalagens em relação a armazenamento de comida, seja ela em contato ou não com o alimento, chegou-se a conclusão que os materiais utilizados seriam: para a caixa externa, o papelão micro ondulado; para as embalagens individuais seriam as embalagens com atmosfera modificada (ATM) e para o suporte da caixa externa a alça automática de plástico.

O papelão micro ondulado foi escolhido porque grande parte da matéria-prima utilizada em sua fabricação é de origem reciclada. Isso funcionada devido ao reprocessamento de caixas e objetos de papelão que já foram utilizados e foram descartados. Para uma reciclagem completa o material alvo do processo tem que retornar à cadeia produtiva que lhe deu origem com as mesmas características iniciais. Ou seja, o papelão é um dos processos que

(55)

53 mais se demonstra totalmente eficaz porque o elemento volta para a mesma cadeia produtiva pois ele volta com as características muito próximas das originais. Ele é de fácil coleta em grandes volumes comerciais e por isso seu custo de reprocessamento é relativamente baixo. Estima-se que atualmente mais de 70% do papelão produzido no Brasil é proveniente de material reciclado. Outro fator relevante é que a fabricação de papelão com uso de aparas gasta 10 a 50 vezes menos água que o processo tradicional - que usa celulose virgem - além de reduzir o consumo de energia pela metade. Mesmo diante dos altos índices de reciclagem do papelão ondulado, a pequena parcela que ainda é lançada inadequadamente no meio-ambiente é biodegradável e produz um impacto ambiental muito menor do que outros materiais. Em menos de um ano o papelão estará totalmente decomposto, não oferecendo riscos à saúde humana ou dos animais, uma vez que não deixam resíduos contaminantes no solo e nos lençóis freáticos.

Ele foi escolhido também porque o papelão micro ondulado possui um miolo e duas capas. Isso oferece uma resistência estrutural muito maior do que a de outros produtos que só utilizam a soma de resistências individuais.

Figura 34. Papelão micro ondulado Fonte: https://www.indiamart.com/company/977353/

(56)

54 Para a embalagem individual chegou-se a conclusão, após alguns estudos, de que a embalagem com atmosfera modificada seria a melhor opção. A atmosfera modificada é uma nova tecnologia que dobra ou até mesmo triplica a vida útil dos produtos na prateleira. Esse método consiste em retirar a maior parte do oxigênio residual presente nas embalagens, introduzindo uma mistura de gases (na maioria dos casos nitrogênio e dióxido de carbono) de forma a inibir a proliferação de micro-organismos, formação de fungos e retardar a ação enzimática natural em certos produtos. O resultado é um produto que se mantém fresco por um período muito maior. Um outro benefício importante é que a embalagem com atmosfera modificada reduz ou mesmo elimina a necessidade de conservantes, uma exigência cada vez mais presente no consumidor moderno.

Os produtos secos, tais como, cereais, especiarias, amendoim, castanhas, frutas secas, café, chás, chocolate em pó, entre outros, necessitam de uma atmosfera inerte para aumentar sua vida útil, uma vez que possuem alto teor de gordura e são muito suscetíveis à oxidação. O aumento da vida útil e a qualidade destes produtos dependem totalmente da concentração de oxigênio presente na embalagem. Mesmo pequenas quantidades de oxigênio podem destruir a qualidade e impedir que os produtos possam ser vendidos.

Figura 35. Embalagem com atmosfera modificada

Fonte: https://www.foodmanufacture.co.uk/Article/2013/02/07/Shelf-life-breakthrough-for-ready-meals

(57)

55 8. CONSTRUÇÃO DO MODELO FÍSICO

Figura 36. Embalagem individual planificada feita de papel kraft

(58)

56 Figura 38. Embalagem exterior planificada de papelão micro ondulado

.

(59)

57 Figura 40. Embalagem individual já com ração dentro (250g) e com acetato por cima.

9. VALIDAÇÃO DO PRODUTO COM OS USUÁRIOS

A validação feita com os usuários – dono do cachorro e o cachorro – mostrou que as melhorias feitas a partir dos modelos atingiram os seus objetivos de tamanho, material e sistema. Os usuários se mostraram satisfeitos com o produto.

(60)

58 Validação em casa

Figura 41. Mulher com a embalagem chegando em casa.

(61)

59 Figura 43. Mulher destacando a base da embalagem

(62)

60 Figura 45. Mulher pegando a embalagem individual

Figura 46. Mulher pegando a embalagem individual (enquanto a próxima embalagem já desceu)

(63)

61 Figura 47. Mulher indo alimentar os cães

(64)

62 Figura 49. Cão comendo a ração dentro da embalagem individual.

(65)

63 Validação na rua

Figura 51. Mulher colocando a embalagem individual dentro de sua bolsa

(66)

64 Figura 53. Mulher passeando com o cachorro

(67)

65 Figura 55. Mulher pegando a embalagem individual dentro da bolsa para alimentar seu

cachorro

(68)

66 Figura 57. Cachorro comendo a ração enquanto mulher lê seu livro

(69)

67 10. DESIGN GRÁFICO

Com o mercado cada vez mais competitivo, o design se torna a peça estratégica no desenvolvimento de produtos e serviços, gerando valor agregado e estimulando o crescimento das empresas. Por trás da embalagem percebemos o produto, o seu valor e seu significado. Além disso, encontra-se uma ampla cadeia produtiva que envolve desde as matérias-primas até as tecnologias de impressão, equipamento e logística. Por isso, um produto que possui uma embalagem com um design gráfico bem elaborado e pensado nos remete a uma empresa de valor e importância. O produto é a vitrine de todo o negócio.

O design de embalagem sofre grande influência do marketing de produto e da indústria da embalagem, pois precisa atender os objetivos estratégicos de um e as exigências técnicas de outro.

A questão conceitual é de grande importância para o design gráfico, para podermos compreender o universo do produto, seus objetivos, seu público–alvo, seu mercado e seus concorrentes. Sabendo disso, o designer usufrui de técnicas e metodologias para chegar ao produto final e é um caminho longo, cheio de pesquisas, testes e análises.

10.1 PESQUISAS/MOODBOARDS

A fase inicial do projeto de design gráfico começa com o estudo de personas, público-alvo, concorrentes, inspirações etc. Visto isso, a utilização de moodboards é bastante interessante pois consegue unir em um quadro as diferentes categorias a serem avaliadas e estudadas. Assim, essa ferramenta ajuda a organizar e traduzir visualmente uma ideia, definir estilos e criar foco.

(70)

68 Figura 59. Moodboard da persona João, de 27 anos. Nas imagens, os interesses pessoais

dele

Figura 60. Moodboard da persona Margareth, de 64 anos. Nas imagens, os interesses pessoais dela.

(71)

69 Figura 61. Moodboard dos competidores diretos

(72)

70 Figura 63. Moodboard de utilização de cores

(73)

71 10.2 PROCESSO CRIATIVO

Para reunir e gerar ideias, o mapa mental e a associação de palavras é uma técnica bastante utilizada no começo do projeto gráfico. É uma formula de tentativa e erro, pois pode ajudar muito e também gerar ideias que não levem a lugar nenhum. Esse processo ajuda a organizar ideias para um mesmo contexto e auxilia na concepção de conceitos.

(74)

72 10.2.1 DEFINIÇÃO DO NOME

Após fazer algumas associações com palavras e pensar bastante na representação entre cachorro e ser-humano, cheguei a conclusão de que o nome perfeito para a marca seria ‘’UNI”. Uni é um prefixo que indica um, único. Derivada também da palavra unir. Nada melhor para definir essa relação como união. Outro significado para UNI é na língua inglesa, que é uma sigla para you

and I, ou seja, eu e você.

10.2.2 DESENHOS PARA FORMAÇÃO DO LOGO

(75)

73 Figura 67. Sketches

10.3 ESCOLHA FINAL DO LOGO E APLICAÇÕES

Após alguns testes, foi definido que esse seria o logo final. A palavra UNI no formato de uma pata de um cachorro. Utilizei o programa Illustrator para vetorizar o logo e criei uma padronagem de pedaços de ração por trás para dar textura.

(76)

74 Ilustração 9. Logo UNI definido no Illustrator

Após criar o logo, planifiquei o adesivo da embalagem no illustrator e apliquei o conceito, cores e o texto na embalagem. A embalagem tem a opção de colocar o nome do seu cachorro (se a pessoa tiver mais de um cachorro e de porte diferente, facilita na identificação da ração de cada um). Além disso, tem a opção de marcar se você já alimentou seu cão hoje para ter mais controle sobre a dosagem, pois há pessoas que esquecem e acabam dando mais ração do que deviam para seus cães. A seguir os adesivos planificados das embalagens. Para impressão, os arquivos virão prontos em PDF com todos os tamanhos certos.

(77)

75 Embalagem para cães de porte pequeno:

(78)

76 Ilustração 11. Tampa embalagem externa

(79)

77 Ilustração 13. Tampa da parte inferior da embalagem individual

(80)

78 Embalagem para cães de porte médio:

(81)

79 Ilustração 16. Tampa embalagem externa

(82)

80 Ilustração 18. Tampa da parte inferior da embalagem individual

(83)

81 Embalagem para cães de porte grande:

(84)

82 Ilustração 21. Tampa embalagem externa

(85)

83 Ilustração 23. Tampa da parte inferior da embalagem individual

(86)

84 11. MODELO FINAL

(87)

85 Figura 69. Embalagem final

(88)

86 Figura 71. Embalagem final

(89)

87 Figura 72. Embalagem final

(90)

88 12. DESENHO TÉCNICO 1 2 3 4 5 6 A B C D 1 2 5 6 A B C D DESTEC ALÇAAUTOMATICA 10/11/2017 1:1 MM DIEDRO DATA UNID. ESC. PROFª GIUSEPPE A TCC UFF TCE TDT

DEPARTAMENTO DE DESENHO TÉCNICO

TURMA A1 KDFM

KAREN DWORAK FOLLY MEYER

150 2,70 9 123 3 30 2 0

(91)

89 400 90 63 0 30 42 ,43 45 ° 30 60 2xR5 18 0 6x90 45 5 30 30 2x R5 1 2 3 4 5 6 A B C D 1 2 5 6 A B C D DESTEC EMBALAGEMPLANIFICADA 10/11/2017 1:1 MM DIEDRO DATA UNID. ESC. PROFª GIUSEPPE A TCC UFF TCE TDT

DEPARTAMENTO DE DESENHO TÉCNICO

TURMA A1 KDFM

KAREN DWORAK FOLLY MEYER

DOBR

A

COR

(92)

90 6 0 7, 07 40 4 2 0 2x45 ° 6 x7 0 1 4 0 1 2 3 4 5 6 A B C D 1 2 5 6 A B C D DESTEC CAIXAPLANIFICADA 10/11/2017 1:1 MM DIEDRO DATA UNID. ESC. PROFª GIUSEPPE A TCC UFF TCE TDT

DEPARTAMENTO DE DESENHO TÉCNICO

TURMA A1

KDFM

KAREN DWORAK FOLLY MEYER

DOBR

A

COR

(93)

91 1 2 3 4 5 6 A B C D 1 2 5 6 A B C D DESTEC PLASTICO 10/11/2017 1:1 MM DIEDRO DATA UNID. ESC. PROFª GIUSEPPE A TCC UFF TCE TDT

DEPARTAMENTO DE DESENHO TÉCNICO

TURMA A1 KDFM

KAREN DWORAK FOLLY MEYER

70 R 2 14 0 49°

(94)

92 30 418,20 6 x69,7 1 39,4 1 2 3 4 5 6 A B C D 1 2 5 6 A B C D DESTEC ENCAIXEPLANIFICADO 10/11/2017 1:1 MM DIEDRO DATA UNID. ESC. PROFª GIUSEPPE A TCC UFF TCE TDT

DEPARTAMENTO DE DESENHO TÉCNICO

TURMA A1 KDFM

KAREN DWORAK FOLLY MEYER

DOBR

A

COR

(95)

93 13. CONCLUSÃO

Após todo esse processo, aprendendo cada vez mais sobre o universo canino, no qual eu já era apaixonada, pude me aprofundar cada vez mais nessa relação entre ser humano e cachorro e afirmar que essa relação é algo a ser estudado cada vez mais.

Ao realizar esse projeto, pude perceber que o cuidado com o seu cão é algo muito importante para quem leva essa relação a sério. Pude perceber também que esse é um produto que é novo no mercado, o que atrai cada vez mais as pessoas. O projeto foi muito bem recebido por pessoas que possuem animais de estimação e foi muito satisfatório ver que o produto tem grandes chances de ser bem sucedido no mercado de embalagens desse alimento. Com essa nova alternativa, os cães poderão ter suas vidas prolongadas devido a diminuição da obesidade e o controle da ração ingerida diariamente, o que é bastante gratificante também.

Essa nova embalagem teve como objetivos manter o alimento vedado e protegido por mais tempo, afim de aumentar sua validade e proteger de agentes externos; facilitar a dosagem da quantidade certa de ração, afim de ajudar a saúde do cão, prevenindo a obesidade ou desnutrição; facilitar o transporte e o seu armazenamento. Após muitas pesquisas, testes, mudanças de materiais/sistemas pode-se dizer que o projeto alcançou seus requisitos e restrições preestabelecidos.

A nova embalagem se mostrou eficaz em todos os aspectos e está pronta para a possibilidade de sua produção em larga escala. Além disso, tiveram alguns desdobramentos como o começo da projetação de um aplicativo que ajudaria no controle da ração, disponibilizaria informações importantes para a saúde do seu cachorro entre outras coisas que ainda serão aprofundadas. No demais há grandes possibilidades e espaço para o projeto crescer cada vez mais.

(96)

94 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

A HISTÓRIA DA EMBALAGEM, PARTE 1 (10.000 A.C. / 1950). Maio, 2010. Disponível em:

http://www.protegeoqueebom.pt/2010/05/18/a-historia-da-embalagem-parte-1-10-000-a-c-1950/ Acesso em: 15/04/2017

COSTA, Milena. 5 motivos para não comprar ração a granel. Agosto, 2017.

Disponível em:

http://webcachorros.com.br/5-motivos-para-nao-comprar-racao-granel/Acesso em: 13/05/2017

DUQUIA GIUMELLI, Raísa; CLEURI PEREIRA SANTOS, Marciane.

Convivência com animais de estimação: um estudo fenomenológico. In: Pepsic: Periódicos Eletrônicos em Psicologia, Artigos, 2016. Disponível em:

http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-68672016000100007 Acesso em: 04/04/2017

EMBALAGENS - Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/embalagens

Acesso em: 02/03/2017

MENDES DOS SANTOS, Jaqueline; RAMIREZ, Paulo; BAPTISTA, José; HENRIQUE, Marcelo; DE OLIVEIRA, Paulo. Armazenagem de rações secas - estudo de caso pet shop. Disponível em:

http://www.fatecguaratingueta.edu.br/fateclog/artigos/Artigo_51.PDF

Acesso em: 07/04/2017

PAPELÃO – Disponível em:http://onduflex.com.br/papelao.html

Acesso em: 23/09/2017

QUANTIDADE IDEAL DE RAÇÃO PARA CÃES. Disponível em:

https://www.peritoanimal.com.br/quantidade-ideal-de-racao-para-cachorros-20020.html Acesso em: 03/05/2017

REVISTA PET FOOD: Embalagens para Indústria de Pet Food. In Revista Pet Food, Ano 2, Edição 11, Nov –Dez 2010. Disponível em:

http://www.nutricao.vet.br/pdfs/revista_pet_food_brasil_dez_2010.pdf

Acesso em: 07/04/2017

TECNOLOGIA: Atmosfera Modificada – Disponível em:

(97)

95 ANEXO I - QUANTIDADE IDEAL DE RAÇÃO PARA CACHORROS

“De forma geral, podemos afirmar que a quantidade ideal de ração para cachorros irá variar dependendo da idade, da atividade física e da qualidade do alimento. Normalmente encontramos na embalagem do produto a informação detalhada quanto à dose que deve administrar ao seu cachorro, embora não seja de mais informar-se para saber realmente se está alimentando o seu cachorro da forma mais adequada possível.

Quantidade de ração recomendada para um cachorro adulto

No caso de cachorros já adultos contamos com comida da gama Adult. Para lhes administrar corretamente a dose é fundamental conhecer o peso do seu cachorro e a atividade física que realiza.

Cachorros Toy, como o Chihuahua. Têm ao redor de 2 ou 3 quilos de peso. Vão precisar de uma dose de 50 a 90 gramas de ração e cerca de 250 centilitros de água diária.

Cachorros Pequenos, como o West Highland White Terrier. Têm ao redor de 3 a 5 quilos de peso. Vão precisar de uma dose de 90 a 120 gramas de ração e entre 400 ou 500 centilitros de água diária.

Cachorros pequenos - médios. Têm entre 5 e 10 quilos de peso. Vão precisar de uma dose de 120 a 190 gramas de ração e entre 500 ou 600 centilitros de água diária.

Cachorros médios - pequenos, como o Spaniel. Têm entre 10 e 15 quilos de peso. Vão precisar de uma dose de 190 a 260 quilos de ração e entre 600 ou 700 centilitros de água diária.

Cachorros médios, como o Setter Inglês. Têm entre 15 e 20 quilos de peso. Vão precisar de uma dose de 260 a 310 gramas de ração e cerca de 900 centilitros ou 1 litro de água diária.

(98)

96 • Cachorros médios - grandes, como o Boxer. Têm entre 20 e 30 quilos de peso. Vão precisar de uma dose de 310 a 410 gramas de ração e 1 ou 2 litros de água diária.

Cachorros grandes, como o Rottweiler. Têm entre 30 e 40 quilos de peso. Vão precisar de uma dose entre 500 a 590 gramas de ração e cerca de 2 ou 3 litros de água diária.

Cachorros gigantes, como o Dogue Alemão. Têm mais de 50 quilos de peso. Vão precisar de uma dose entre 590 e 800 gramas de ração dependendo do peso e cerca de 3 litros de água diária.

As quantidades de comida podem variar dependendo do produto e das necessidades energéticas do cachorro e que é muito importante que o seu cachorro se mantenha ativo realizando exercício. As gramas e os litros de água mencionados anteriormente nesta tabela são apenas orientativos e os recomendáveis para um cachorro saudável, adulto e com uma atividade física normal. “

Fonte: https://www.peritoanimal.com.br/quantidade-ideal-de-racao-para-cachorros-20020.html

(99)

97 ANEXO II – ENTREVISTA COM A ANVISA

ENTREVISTADOR - O que é considerado como embalagem para alimentos? ENTREVISTADO (ANVISA) - Embalagem para alimentos é o artigo que está em contato direto com alimentos, destinado a contê-los, desde a sua fabricação até a sua entrega ao consumidor, com a finalidade de protegê-los de agente externos, de alterações e de contaminações, assim como de adulterações (RDC n 91/01).

ENTREVISTADOR - O que um fabricante de alimento deve observar ao desenvolver uma embalagem para seus produtos?

ENTREVISTADO (ANVISA) - A escolha do material e tipo de embalagem é responsabilidade do fabricante do alimento em função das características do produto e da vida de prateleira pretendida. Somente o palmito em conserva possui restrições relacionadas ao material para sua embalagem. Devem ser observados os critérios gerais para embalagens em contato com alimentos de definidos pela RDC n.91/2001, bem como os regulamentos específicos de cada material onde são de definidas as listas positivas de substâncias que podem ser utilizadas em materiais em contato com alimentos, as restrições de uso, os limites de migração e os limites de composição relacionados a determinadas substâncias. Além disso, sempre que um fabricante for desenvolver uma embalagem para um alimento deve buscar fornecedores confiáveis que disponham de especificação técnica das embalagens comercializadas onde seja possível identificar os materiais utilizados, bem como a adequação destes materiais para contato direto com alimentos. Quando o material utilizado na embalagem for PET pós-consumo reciclado (PET PCR), além das especificações, o fabricante do alimento ou embalagem deve solicitar ao seu fornecedor do material o registro ou autorização do PET PCR pela ANVISA.

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98 ENTREVISTADOR - Existe uma lista negativa, com substâncias que não podem ser utilizadas em materiais em contato com alimentos?

ENTREVISTADO (ANVISA) - Não existe uma lista negativa. A regulamentação é baseada em listas positivas, de substâncias comprovadamente seguras. Se uma substância não está prevista, ela não pode ser usada em materiais em contato com alimentos. Quando houver evidências científicas de que o consumo de uma substância oferece risco à saúde, ela é retirada da lista.

ENTREVISTADOR - Quais análises são necessárias em materiais destinados ao contato com alimentos?

ENTREVISTADO (ANVISA) - De modo geral, os regulamentos de materiais de nem parâmetros de migração total, migração específica e em alguns casos, de composição. Quando estes parâmetros estiverem definidos no regulamento do material, é necessário realizar análise para comprovar a adequação do material. As análises não necessitam ser realizadas a cada lote desde que se tenha comprovação de que as condições de processo e especificações do material não foram alteradas e são controladas, garantindo o atendimento à legislação em vigor.

ENTREVISTADOR - Quais são as regulamentações aplicáveis a materiais plásticos?

ENTREVISTADO (ANVISA) - Às embalagens plásticas, aplicam-se a Resolução n. 105/99 (disposições gerais); a Resolução RDC n. 56/12 (lista positiva de monômeros); a Resolução RDC n. 17/08 (aditivos para materiais plásticos). Além disso, existem outros regulamentos relacionados a materiais plásticos tais como a Portaria n.987/98 (RT para embalagens descartáveis de PET multicamada destinadas ao acondicionamento de bebidas não alcóolicas carbonatadas); a Resolução n. 124/01 (RT sobre preparados formados de películas à base de polímeros e/ou resinas destinadas ao revestimento de alimentos); a Resolução n. 146/01 (aprova o processo de deposição de

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99 camada interna de carbono amorfo em garrafas de PET virgem); a Resolução RDC n. 20/08 (RT sobre embalagens de PET-PCR) e a Resolução RDC n. 51/10 (migração); a RDC n. 52/10 (Corantes).

Referências

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