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Elaboração do PPRO da obra de uma Central Geradora Hidrelétrica

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LUIZ OTÁVIO BORTOLON

ELABORAÇÃO DO PPRO DA OBRA DE UMA CENTRAL GERADORA HIDRELÉTRICA

Florianópolis/SC 2019

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LUIZ OTÁVIO BORTOLON

ELABORAÇÃO DO PPRO DA OBRA DE UMA CENTRAL GERADORA HIDRELÉTRICA

Monografia apresentada ao Curso de Especialização em Engenharia de Segurança no Trabalho da Universidade do Sul de Santa Catarina como requisito parcial à obtenção do título de Especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho.

Orientador: Profa. Dra. Sybele Maria Segala da Cruz.

Florianópolis/SC 2019

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LUIZ OTÁVIO BORTOLON

ELABORAÇÃO DO PPRO DA OBRA DE UMA CENTRAL GERADORA HIDRELÉTRICA

Esta Monografia foi julgada adequada à obtenção do título de Especialista em Engenharia de Segurança no Trabalho e aprovada em sua forma final pelo Curso de Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho da Universidade do Sul de Santa Catarina.

Florianópolis, 21 de março de 2019.

______________________________________________________ Professor e Orientador: Profa. Dra. Sybele Maria Segala da Cruz.

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Dedico esse trabalho aos meus pais, Rudinei e Clair, à minha esposa Marina e a toda minha família, que me sempre me incentivou e acreditou no meu potencial.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente à minha família, em especial aos meus pais, avós, irmãs e esposa, por todo o apoio dado em todos os momentos da minha vida, em especial ao incentivo recebido durante o período do curso da Pós-Graduação.

Sou muito grato a todos os professores, por todos os ensinamentos repassados; e aos colegas de curso, pelo companheirismo e auxílio na busca pelo saber.

Um agradecimento especial à professora Sybele Maria Segala da Cruz, por me orientar nesse Trabalho de Conclusão de Curso, disponibilizando todo o seu auxílio e dedicação, a fim de obter os melhores resultados possíveis.

Um muito obrigado a todos que contribuíram, de qualquer forma, para a conclusão dessa importantíssima etapa em minha vida, e consequente realização de um sonho.

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“Sonhos determinam o que você quer. Ações determinam o que você conquista” (Aldo Novak).

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RESUMO

Este trabalho tem como objetivo a elaboração de um Programa de Prevenção de Riscos Ocupacionais (PPRO) da obra civil de uma Central Geradora Hidrelétrica localizada no município de Lagoa Vermelha, estado do Rio Grande do Sul. Foram efetuadas visitas ao canteiro de obra para coleta dos dados e identificação dos riscos presentes no ambiente e processos de trabalho. A partir da identificação dos riscos, foi elaborado o PPRO, que tem como objetivo propor melhorias no ambiente e condições de trabalho para que seja possível eliminar e/ou minimizar o número de doenças e acidentes ocasionados em função das atividades laborais. Além disso, são definidas medidas administrativas a serem tomadas, de forma a monitorar e garantir o funcionamento do programa.

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ABSTRACT

This work aims to elaborate a program for the Prevention of Occupational Hazards (PPRO) of the construction of a hydroelectric power plant located in the municipality of Lagoa Vermelha, state of Rio Grande do Sul. Visits were made to the site for data collection and identification of the risks present in the environment and work processes. From the identification of the risks, the PPRO was elaborated, which aims to propose improvements in the environment and working conditions so that it is possible to eliminate and/or minimize the number of diseases and accidents caused by the work activities. Besides, administrative measures are defined to be taken in order to monitor and ensure the operation of the programme.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Registros de Acidentes de Trabalho por Atividades Econômicas (2012-2017) ... 19

Figura 2 – Incidência de Acidentes por Ocupação (2012-2017) ... 19

Figura 3 – Registros de Acidentes de Trabalho por Grupos Causadores (2012-2017) ... 20

Figura 4 – Fluxograma Geral eSocial ... 22

Figura 5 – Câmera fotográfica, marca Canon... 23

Figura 6 – Calibrador de nível sonoro, marca Instrutherm... 24

Figura 7 – Medidor de nível de pressão sonora, marca Instrutemp ... 24

Figura 8 – Layout do canteiro de obras ... 27

Figura 9 – Localização do canteiro de obras ... 28

Figura 10 – Barragem CGH Monza ... 70

Figura 11 – Tomada D’Água CGH Monza ... 70

Figura 12 – Escavação do Canal CGH Monza ... 71

Figura 13 – Blocos de Ancoragem CGH Monza ... 71

Figura 14 – Casa de Força CGH Monza... 72

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1 – Quadro funcional da obra ... 25

Quadro 2 – Identificação e avaliação dos riscos – Almoxarife ... 30

Quadro 3 – Identificação e avaliação dos riscos – Armador de ferragens ... 32

Quadro 4 – Identificação e avaliação dos riscos – Carpinteiro ... 35

Quadro 5 – Identificação e avaliação dos riscos – Engenheiro Civil ... 38

Quadro 6 – Identificação e avaliação dos riscos – Mestre de Obras ... 41

Quadro 7 – Identificação e avaliação dos riscos – Pedreiro ... 44

Quadro 8 – Identificação e avaliação dos riscos – Servente de obra ... 47

Quadro 9 – Identificação e avaliação dos riscos – Técnico de Segurança do Trabalho ... 50

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO... 12 1.1 TEMA E DELIMITAÇÃO ... 13 1.2 PROBLEMA DE PESQUISA ... 13 1.3 JUSTIFICATIVA ... 13 1.4 OBJETIVOS ... 14 1.4.1 Objetivo geral ... 14 1.4.2 Objetivos Específicos... 14 1.5 DESENHO METODOLÓGICO ... 14 1.6 ESTRUTURA DO TRABALHO ... 15 2 REFERENCIAL TEÓRICO ... 16 2.1 HIGIENE OCUPACIONAL ... 16 2.1.1 Conceito Básico ... 16 2.1.2 Contexto Histórico... 17

2.2 SAÚDE E SEGURAÇA DO TRABALHO NO BRASIL ... 18

2.3 SISTEMA DE ESCRITURAÇÃO DIGITAL DAS OBRIGAÇÕES FISCAIS, PREVIDENCIÁRIAS E TRABALHISTAS ... 21

3 METODOLOGIA ... 23

3.1 MÉTODO UTILIZADO PARA COLETA DE DADOS ... 23

3.1.1 Instrumentos de coleta de dados ... 23

4 ESTUDO DE CASO ... 25

4.1 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA ... 25

4.2 ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS RISCOS ... 26

4.2.1 Setor: Canteiro de obra – CGH Monza ... 26

4.2.2 Identificação e avaliação dos riscos por função ... 29

4.3 PROGRAMA DE MELHORIA E GERENCIAMENTO DE RISCOS – PLANEJAMENTO PARA 12 MESES ... 53

4.3.1 Planejamento das melhorias propostas com cronograma de implantação e responsáveis ... 53

4.3.2 Planejamento para a detecção de novos riscos e proposta de controle operacional 54 4.3.3 Registro, manutenção e divulgação dos dados ... 54

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4.3.4.1 Contratante ... 54

4.3.4.2 Engenheiro de Segurança do Trabalho ... 55

5 CONCLUSÃO ... 56

REFERÊNCIAS ... 57

ANEXOS ... 60

ANEXO A – COMPROVANTE DE FORNECIMENTO DE EPI ... 61

ANEXO B – REGISTRO DE TREINAMENTO ... 62

ANEXO C – CHECK LIST DE EPIS ... 63

ANEXO D – QUESTIONÁRIO APLICADO AOS FUNCIONÁRIOS SOBRE AS CONDIÇÕES DE TRABALHO ... 65

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1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho apresenta um estudo de caso, no qual se organiza um Programa de Prevenção de Riscos Ocupacionais (PPRO) em conformidade com as diretrizes apontadas pelas Normas Regulamentadoras, emitidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

De acordo com a Constituição Federal, artigo 6, todos os cidadãos possuem direitos fundamentais, dentre eles o acesso à segurança, trabalho e saúde. Para que esses direitos sejam exercidos durante o período de execução das atividades profissionais, faz-se necessário que uma série de medidas sejam definidas e cumpridas no ambiente de trabalho das empresas. Dentro desse contexto, surge o PPRO, que visa identificar os riscos ocupacionais aos quais os trabalhadores encontram-se expostos e propor melhorias no ambiente e condições de trabalho, de forma à diminuir e/ou eliminar o número de acidentes ou doenças decorrentes das atividades exercidas pelos profissionais.

Sendo assim, o PPRO é necessário para que a empresa tenha conhecimento das condições do ambiente de trabalho, e o empregado tenha a garantia de condições seguras e saudáveis para realizar suas demandas. Dessa forma, é possível promover a construção de empresas produtivas e que obtenham sucesso nos seus propósitos.

Acerca da NR-09 (Norma Regulamentadora 9), que determina a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte dos empregadores, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA, optou-se por realizar um estudo de caso com o objetivo de elaborar o PPRA da obra de construção da Central Geradora Hidrelétrica Monza, localizada no município de Lagoa Vermelha, Rio Grande do Sul. Ao perceber que os riscos aos quais os trabalhadores estavam expostos iam além dos riscos químicos, físicos e biológicos a que refere-se o PPRA, optou-se por elaborar um programa mais abrangente, com a inclusão dos riscos ergonômicos e de acidentes, de forma a criar o PPRO. Além disso, o fator de risco foi associado à nomenclatura e código de acordo com o Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial), instituído no ano de 2014 e que passou a ser obrigatório a partir de 2018.

Este programa busca antecipar, reconhecer e avaliar e situações de risco presentes ou que possam existir no ambiente de trabalho, de forma a intensificar ações que possam controlar os riscos e construir condições de trabalho saudáveis e seguras para cada trabalhador.

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1.1 TEMA E DELIMITAÇÃO

Este trabalho tem como tema a elaboração de um Programa de Prevenção de Riscos Ocupacionais da obra civil da Central Geradora Hidrelétrica Monza, localizada no município de Lagoa Vermelha/RS. Conforme a lei nº 13.360, de 17 de novembro de 2016, uma Central Geradora Hidrelétrica é uma unidade geradora de energia com potencial hidráulico igual ou inferior a 5 MW (Cinco Megawatts).

1.2 PROBLEMA DE PESQUISA

A execução de obras de Centrais Geradoras Hidrelétricas apresenta algumas particularidades que vão além das encontradas na construção civil convencional, como por exemplo a ocorrência em locais distantes de áreas urbanas e de difícil acesso, etapas de escavação de solo e desvio de rio e presença de animais peçonhentos. A partir disso, podemos identificar a existência de inúmeros riscos à saúde e segurança dos trabalhadores decorrentes das práticas laborais.

Para que se possa diminuir o número de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais, um conjunto de ações devem ser tomadas a fim de promover um ambiente de trabalho mais seguro e saudável. Essas medidas devem ser definidas através de um Programa de Prevenção de Riscos Ocupacionais.

Dentro desse contexto, temos o seguinte questionamento: Se a elaboração de um bom PPRO orienta um plano de ação para a empresa, a fim de garantir a saúde, segurança e bem estar dos trabalhadores, quais medidas administrativas devem ser tomadas pela empresa, a fim de garantir o cumprimento do PPRO?

1.3 JUSTIFICATIVA

A elaboração de um documento com a finalidade de definir as diretrizes a serem seguidas para que se possa minimizar ou até eliminar os riscos presentes no ambiente de trabalho é de extrema importância não apenas para os trabalhadores, mas também para as empresas.

Além da preocupação com a saúde do funcionário, há também a preocupação com a qualidade dos serviços prestados, produtividade, cronogramas a serem respeitados e recursos financeiros utilizados. Em resumo, um trabalhador afastado, significa um custo extra para a

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empresa. Além disso, através do PPRO e do cumprimento das ações definidas pelo programa, a empresa se resguarda de possíveis gastos com multas e/ou ações trabalhistas.

Pelo fato de trabalhar na elaboração do Projeto Executivo da CGH Monza, decidiu-se por elaborar também o PPRO da obra, com o objetivo de expandir meu campo de atuação e ofertar para o cliente não apenas os projetos de execução da obra, mas também serviços relacionados à saúde e segurança do trabalho.

1.4 OBJETIVOS

1.4.1 Objetivo geral

Elaborar um Programa de Prevenção de Riscos Ocupacionais na obra de uma Central Geradora Hidrelétrica, com o intuito de proporcionar segurança, saúde e bem-estar aos trabalhadores através de melhorias no ambiente e processos de trabalho.

1.4.2 Objetivos Específicos

 Identificar os riscos presentes no ambiente e métodos de trabalho;  Propor medidas de controle, para minimizar e/ou eliminar os riscos;  Definir um cronograma para controle e monitoramento dos riscos;

 Elaborar o PPRO, de acordo com as recomendações das Normas Regulamentadoras.

1.5 DESENHO METODOLÓGICO

Em relação à natureza, identifica-se a pesquisa como do tipo aplicada, em decorrência da mesma analisar o ambiente de trabalho e suas condições durante a etapa de execução da obra, com o intuito de fornecer conhecimentos para aplicação prática e solução de problemas específicos.

Quanto à abordagem do problema, classifica-se a pesquisa como qualitativa, pois leva em consideração o contexto ao qual o objeto pesquisado está inserido e se preocupa mais com a compreensão de um grupo social específico do que com dados quantitativos.

O procedimento técnico utilizado foi o Estudo de Caso, pois tem como objetivo a análise aprofundada de uma organização específica.

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Serão realizadas visitas à obra, com o objetivo de identificar os riscos existentes no ambiente de trabalho, coletar dados e conversar com os funcionários e proprietários a respeito das condições de trabalho e processos produtivos. Por fim, com as informações levantadas, serão definidas as medidas a serem tomadas e elaborado o PPRA.

1.6 ESTRUTURA DO TRABALHO

Este trabalho foi estruturado da seguinte maneira:

O título 1 corresponde à parte introdutória do trabalho, e contempla a introdução, tema e delimitação, problema de pesquisa, justificativa, objetivos geral e específico, desenho metodológico e a estrutura do trabalho.

O título 2 refere-se à fundamentação teórica do trabalho, e apresenta o conceito e contexto histórico da higiene ocupacional, apresenta dados sobre a saúde e segurança do trabalho no Brasil, e comenta sobre Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial).

Em relação ao título 3, o mesmo apresenta a metodologia utilizada para a coleta dos dados, instrumentos utilizados, e elaboração do PPRO.

O título 4 corresponde ao estudo de caso do trabalho em questão. Neste capítulo, é elaborado o Programa de Prevenção de Riscos Ocupacionais da obra, com a identificação dos riscos ocupacionais aos quais o trabalhadores encontram-se expostos e a definição das respectivas medidas a serem tomadas para a melhoria no ambiente e condições de trabalho, com o intuito de proteger a saúde e segurança dos funcionários.

O título 5 trata da conclusão do trabalho, na qual são apresentadas as vantagens da elaboração e do cumprimento do Programa de Riscos Ocupacionais.

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2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 HIGIENE OCUPACIONAL

2.1.1 Conceito Básico

Higiene ocupacional é uma ciência cujo objetivo é o de proteger a integridade física e mental dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e controle dos riscos presentes no ambiente de trabalho.

De acordo com Chiavenato (2014, p. 403):

Higiene do Trabalho refere-se a um conjunto de normas e procedimentos que visa à proteção da integridade física e mental do trabalhador, preservando-o de riscos de saúde inerentes às tarefas do cargo e ao ambiente físico onde são executadas. Relaciona-se com o diagnóstico e a prevenção das doenças ocupacionais a partir do estudo e do controle de duas variáveis: o homem e seu ambiente de trabalho.

A partir desse contexto, surge a Segurança do Trabalho, que corresponde a um conjunto de medidas cujo objetivo é prevenir acidentes decorrentes das práticas laborais.

A Segurança do Trabalho está relacionada diretamente à dois fatores: perigo e risco. Perigo refere-se à qualquer situação em que possa ocorrer algum tipo de dano, lesão ou doença. Risco significa a probabilidade de ocorrência de alguma situação de risco, combinada à gravidade do dano que pode ser causado ao trabalhador. Para Chiavenato (2014) “o risco é igual à exposição ao perigo multiplicado pela gravidade do dano”. Os riscos podem ser classificados como:

a) Físicos: contato com ruídos excessivos, calor extremo, radiações; b) Químicos: contato com pós e poeiras, manuseio de produtos químicos; c) Biológicos: contato com vírus e bactérias;

d) Ergonômicos: execução de movimentos repetitivos, postura incorreta; e e) Acidentais: quedas, choques, atropelamentos.

Higiene Ocupacional é uma ciência, porque está baseada em fatos comprováveis, empíricos e analisáveis por método científico por meio da Física, Química, Bioquímica, Toxicologia, Medicina, Engenharia e Saúde Pública. Por outro lado, também são consideradas a individualidade de cada trabalhador e as características da atividade e do local de trabalho. (INTRODUÇÃO À HIGIENE OCUPACIONAL, 2004, p. 44)

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O Comitê Misto da OIT/OMS sobre Saúde no Trabalho (1995), determina que a saúde no trabalho deve ter por objetivo: a promoção e manutenção do mais elevado nível de bem-estar físico, mental e social dos trabalhadores de todas as profissões; a prevenção, entre os trabalhadores, de problemas de saúde causados pelas condições de trabalho; a proteção dos trabalhadores no seu emprego contra riscos resultantes de fatores prejudiciais à saúde; a integração e manutenção do trabalhador num ambiente profissional consentâneo com as suas aptidões fisiológicas e psicológicas; e, em resumo, a adaptação do trabalho ao homem e de cada homem ao seu trabalho.

2.1.2 Contexto Histórico

A preocupação com a saúde e segurança no ambiente de trabalho pode ser identificada desde a Antiguidade, porém não com a devida importância. Segundo Camisassa (2016), o que se via naquela época eram alguns estudos isolados de análise das doenças decorrentes das atividades laborais, como por exemplo a investigação realizada pelo médico e filósofo grego Hipócrates (460-375 a.c.), que descreveu um quadro de “intoxicação saturnina” em um mineiro (o saturnismo é o nome dado à intoxicação causada pelo chumbo).

No século XVIII, o médico italiano Bernardino Ramazzini, ao publicar seu livro As doenças dos trabalhadores, relaciona cinquenta e quatro tipos de profissões ligadas às doenças daquela época, descrevendo os seus principais problemas de saúde apresentados pelos trabalhadores, e chamando a atenção para a necessidade dos médicos conhecerem a ocupação, atual e pregressa, de seus pacientes, para fazer o diagnóstico correto e adotar os procedimentos adequados. O interessante é que neste livro, o Doutor Ramazzini além de identificar as doenças que são ocasionadas pelo tipo de atividade exercida, ele também descreve como os trabalhadores poderiam ser tratados, usando os produtos existentes naquela época. (MONTEIRO, LIMA e SOUZA, 2005).

A partir do final do século XVIII, com o início da Revolução Industrial na Inglaterra, o mundo passou por grandes transformações. Com o avanço tecnológico, e a criação de novos métodos de produção, veio também a necessidade da criação de leis que protegessem a saúde dos empregados, que eram mantidos em condições subumanas de trabalho nas fábricas. De acordo com Monteiro, Lima e Souza (2005), em 1802 foi promulgada a primeira Lei cujo objetivo era a segurança do homem no trabalho: Lei da saúde e moral dos aprendizes. Em 1883, essa Lei foi remodelada, com a inclusão de itens mais específicos referentes à segurança no trabalho, como: limite da carga horária e proibição do trabalho de idosos e de crianças. No ano de 1919 tem origem a Organização Internacional do Trabalho, a qual possui a responsabilidade

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de fomentar o desenvolvimento do trabalho em todo o mundo e estipular parâmetros de legislação trabalhista a serem observados nos países filiados.

No Brasil, a primeira Lei sobre Acidentes de Trabalho foi aprovada em 1919 (Decreto-legislativo nº 3.754). Essa lei definia a necessidade de intervenção das autoridades policiais em todas as ocorrências de acidentes de trabalho. Em 22 de dezembro de 1977, a lei nº 6.514 estabeleceu a redação dos ART. 154 a 201 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, relativas à segurança e medicina do trabalho. Dessa forma, de acordo com o ART. 200, fica sob responsabilidade do Ministério do Trabalho estabelecer as disposições complementares às normas que se referem à segurança e saúde no trabalho.

Logo em seguida, de acordo com Sherique (2015, p. 1):

[...] no ano de 1978, pela Portaria N.º 3.214, datada de 08 de junho de 1978 o Ministério do Trabalho aprovou as 28 Normas Regulamentadoras (NRS) previstas no Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho. Assim, por mais de uma década essas NRs sofreram pequenos ajustes e melhorias, mas não perderam a sua principal característica, qual seja as de regulamentar os artigos da CLT.

Atualmente, temos 37 NRs aprovadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego, que estão em constante mudança de forma a adaptar-se às necessidades de trabalho atuais.

2.2 SAÚDE E SEGURAÇA DO TRABALHO NO BRASIL

Segundo relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), divulgado no final de 2015 (PNUD, 2015), o Brasil é o 3º país do mundo com mais registros de mortes por acidentes de trabalho.

De acordo com o Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho (https://observatoriosst.mpt.mp.br/, acesso em 09 mar. 2019), desenvolvido pelo Ministério Público do Trabalho, entre os anos de 2012 e 2017 foram registrados 3.879.755 acidentes de trabalho, sendo 14.412 mortes acidentárias notificadas no período. R$ 66.534.254.002 foram gastos pela Previdência com benefícios acidentários ativos no período de 2012 a 2017, ainda que anteriormente concedidos. Somente considerando as novas concessões no período, o valor é de R$ 26.235.501.489. Ao levar em conta os dias de trabalho perdidos com afastamentos previdenciários acidentários, chegamos ao número de 305.299.902 dias de trabalho perdidos.

As atividades econômicas que apresentaram o maior número de acidentes de trabalho entre os anos de 2012 a 2017 podem ser vistas na figura abaixo:

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Figura 1 – Registros de Acidentes de Trabalho por Atividades Econômicas (2012-2017)

Fonte: Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho - MPT (2019).

A profissão de Servente de Obras, presente no estudo de caso em questão, aparece como a quarta profissão com mais registros de acidentes de trabalho entre os anos de 2012 e 2017, conforme a figura abaixo:

Figura 2 – Incidência de Acidentes por Ocupação (2012-2017)

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Quando se fala da prevalência dos dez maiores grupos de agentes causadores em números de acidentes de trabalho no período de 2012 a 2017, podemos destacar a presença de máquinas e equipamentos, ferramentas manuais e queda de altura, grupos presentes no estudo de caso do trabalho em questão, de acordo com a imagem:

Figura 3 – Registros de Acidentes de Trabalho por Grupos Causadores (2012-2017)

Fonte: Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho - MPT (2019).

O grande número de acidentes de trabalho no Brasil, exposto pelo Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho, mostra que os mecanismos da regulação protetiva do trabalho (leiam-se legislações cujo objetivo seja a garantia dos direitos trabalhistas fundamentais) falham no seu objetivo, que é o de proteger o trabalhador.

Conforme Dutra (2017, p. 240):

A insuficiente interferência da Fiscalização do Trabalho (Ministério do Trabalho), do Ministério Público do Trabalho e das organizações coletivas dos trabalhadores na modificação dos padrões de gestão do trabalho tende a reduzir as possibilidades de prevenção do adoecimento profissional, multiplicando, dessa forma, as demandas por reparação dos danos já criados, que cada vez mais sobrecarregam o Poder Judiciário.

Após os dados expostos, chega-se à conclusão de que a Saúde e Segurança do Trabalho no Brasil encontra-se em estado crítico. Não bastasse isso, nos últimos anos as normas de proteção ao trabalho têm sofrido alterações significativas, de forma a privilegiar os

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empregadores e resguardar cada vez menos a saúde e segurança do trabalhador. Dentre as mudanças mais significativas, destacam-se a aprovação do projeto de lei que permite a terceirização em todas as atividades empresariais, as alterações na NR 12 (Máquinas e Equipamentos) que limitam a atuação da Inspeção do Trabalho, e a chamada reforma trabalhista, que de acordo com Figueiras (2017, p. 11) traz uma série de malefícios à saúde e segurança do trabalho no Brasil, tanto no que diz respeito aos limites de exposição a condições e agentes insalubres, quanto em relação aos parâmetros relativos ao tempo de trabalho e descanso e formas de contratação de trabalhadores, que possuem impactos radicais no adoecimento laboral.

2.3 SISTEMA DE ESCRITURAÇÃO DIGITAL DAS OBRIGAÇÕES FISCAIS, PREVIDENCIÁRIAS E TRABALHISTAS

O Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial) é um projeto do governo federal instituído pelo Decreto n° 8.373, de 11 de dezembro de 2014.

Por meio desse sistema, os empregadores passarão a comunicar ao Governo, de forma unificada, as informações relativas aos trabalhadores, como vínculos, contribuições previdenciárias, folha de pagamento, comunicações de acidente de trabalho, aviso prévio, escriturações fiscais e informações sobre o FGTS. A transmissão eletrônica desses dados simplificará a prestação das informações referentes às obrigações fiscais, previdenciárias e trabalhistas, de forma a reduzir a burocracia para as empresas. A prestação das informações ao eSocial substituirá o preenchimento e a entrega de formulários e declarações separados a cada ente. (PORTAL ESOCIAL).

O eSocial não se trata de uma nova obrigação tributária e nem altera as legislações trabalhistas específicas de cada área, pois o mesmo apenas determina uma nova maneira, mais simples e objetiva, de prestar as informações trabalhistas, previdenciárias, tributárias e fiscais relativas aos trabalhadores.

São princípios do eSocial, de acordo com o Manual de Orientação do eSocial (2019, p. 06)

 dar maior efetividade à fruição dos direitos fundamentais trabalhistas e previdenciários dos trabalhadores;

 racionalizar e simplificar o cumprimento de obrigações previstas na legislação pátria de cada matéria;

 eliminar a redundância nas informações prestadas pelas pessoas físicas e jurídicas obrigadas;

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 aprimorar a qualidade das informações referentes às relações de trabalho, previdenciárias e fiscais; e

 conferir tratamento diferenciado às microempresas – ME e empresas de pequeno porte.

No fluxograma abaixo, são mostrados todos os passos que o empregador deverá obedecer, de forma a gerenciar as informações dos trabalhadores. O cadastro dos empregados deverá ser feito apenas uma vez, porém a folha de pagamento deve ser atualizada mensalmente. Sempre que necessário, informações adicionais e alterações como afastamentos, férias, alterações de salários, etc., devem ser inseridas no sistema.

Figura 4 – Fluxograma Geral eSocial

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3 METODOLOGIA

3.1 MÉTODO UTILIZADO PARA COLETA DE DADOS

Os dados foram coletados através de visitas realizadas no canteiro de obra, com o intuito de analisar visualmente e documentar todos os processos de trabalho através de fotos e vídeos. Também foram realizadas conversas com os integrantes do quadro funcional presentes no momento das visitas, com o intuito de obter dos próprios colaboradores quais as dificuldades, riscos presentes no ambiente laboral e sugestões de melhorias nas condições de segurança.

Os níveis de ruído foram coletados através de medidor de nível de pressão sonora devidamente calibrado.

3.1.1 Instrumentos de coleta de dados

Câmera Fotográfica Digital Modelo: PowerShot SX-530 HS Marca: Canon

No. Série: 875482561963

Figura 5 – Câmera fotográfica, marca Canon

Fonte: Canon (2018).

Calibrador de Nível Sonoro Modelo: CAL-3000

Marca: Instrutherm No. Série: N227264

Certificado de Calibração: 63.033.A-09.16 Data de Calibração: 30/08/2018

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Figura 6 – Calibrador de nível sonoro, marca Instrutherm

Fonte: Unimetro (2018).

Medidor de Nível de Pressão Sonora Modelo: ITDEC-4000

Marca: Instrutemp No. Série: P10094870

Certificado de Calibração: 00155316/16 Data de Calibração: 10/10/2018

Figura 7 – Medidor de nível de pressão sonora, marca Instrutemp

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4 ESTUDO DE CASO

4.1 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

Razão Social: XXX Empreiteira de Mão de Obra Ltda. CNPJ: 99.999.999/9999-99

Endereço: Av. Afonso Pena, 530 – Centro – Lagoa Vermelha/RS Classificação de Atividade Econômica:

41.20-4/00 – Construção de edifícios.

42.21-9/01 – Construção de barragens e represas para geração de energia elétrica. 43.99-1/01 – Administração de obras.

43.99-1/99 – Serviços especializados para construção não especificados anteriormente. Grupo (Conforme NR-05):

41.20-4 – GRUPO C18a CONSTRUÇÃO 42.21-9 – GRUPO C18a CONSTRUÇÃO 43.99-1 – GRUPO C18 CONSTRUÇÃO Grau de Risco (Conforme NR-04): 4 (quatro). Obra: Central Geradora Hidrelétrica Monza

Localização: Rod. BR-285, km 215 – Lagoa Vermelha/RS. Quadro Funcional da Obra:

Quadro 1 – Quadro funcional da obra

FUNÇÕES Nº DE FUNCIONÁRIOS Almoxarife 1 Armador de Ferragens 5 Carpinteiro 1 Engenheiro Civil 8 Mestre de Obras 1 Pedreiro 8 Servente de Pedreiro 8

Técnico de Segurança do Trabalho 1

TOTAL 33

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4.2 ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS RISCOS

4.2.1 Setor: Canteiro de obra – CGH Monza

O canteiro de obras da CGH Monza será instalado próximo à região do canal adutor, em área de topografia já aplainada e vegetação exótica, dotada de fácil acesso. Este local está próximo das obras do barramento, que concentram os maiores volumes de realização das obras civis, diminuindo as distâncias de transporte dos insumos e do pessoal.

Para as obras da CGH será instalado um canteiro de obras com as seguintes unidades:  Refeitório;

 Alojamento;

 Armação e carpintaria.  Almoxarifado;

 Escritório administrativo;

 Área descoberta para estoque de materiais;  Guarita e;

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Figura 8 – Layout do canteiro de obras

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Figura 9 – Localização do canteiro de obras

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4.2.2 Identificação e avaliação dos riscos por função

O levantamento para identificação dos riscos foi realizado através de visitas realizadas na obra, entre os dias 05 e 07 de novembro de 2018. Os níveis de ruído foram coletados através de equipamento específico de medição sonora, e os demais riscos foram identificados através de avaliações qualitativas das atividades desenvolvidas. A avaliação dos riscos foi definida com base nas Normas Regulamentadoras e legislação específica.

(31)

Quadro 2 – Identificação e avaliação dos riscos – Almoxarife

IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS EXISTENTES DO PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS – PPRA Setor: Canteiro de Obra - CGH Monza Cargo: Almoxarife CBO: 4141-05

Descrição das Atividades

Recepcionar, conferir, armazenar, e controlar o estoque e distribuição dos materiais e ferramentas utilizadas na obra. (Poderá eventualmente ir ao canteiro de obra).

Fator de Risco Código

eSocial Dano Padrões Legais / Limite de Exposição Fonte(s) Geradora(s)

Controle(s) Existente(s) e sua Eficácia Perfil de Exposição Existente

Avaliação

do Risco Definição de Ações Necessárias Prioridades Critério para Monitoração da Exposição EPC/PRAD EPI Nome Eficaz S/N Nome CA Atenuação / fator de proteção Eficaz S/N Inten./ Conc. Técnica

Utilizada Categoria Tipo

Físico - Ruído contínuo ou Intermitente 01.01.002 Desconforto acústico NR 15 Anexo 1 Máquinas e equipamentos ruidosos NA NA Protetor auditivo tipo plug 5745 16dB S 86,6dB(A) NHO 01 - Dosímetro Marca: INSTRUTEMP Modelo: ITDEC 4000 Série: P1 0094870 III Crítica Modernização e isolamento dos equipamentos ruidosos NA Utilização de EPIs Diariamente Manutenção dos equipamentos ruidosos Mensal

Perda auditiva Veículos Exames de

audiometria Semestral Físico - Radiação ultravioleta, exceto radiação n a faixa 400 a 320 nm (Luz Negra) 01.01.011 Queimaduras NR 15

Anexo 7 Radiação solar NA NA

Protetor solar NA 50 FPS S Habitual e intermitente Avaliação qualitativa das atividades desenvolvidas

III Crítica Utilização de EPIs Diariamente Câncer de pele Químico - Álcalis cáusticos 02.01.063 Dermatites NR 15 Anexo 13 Pós e poeiras decorrentes do cimento, cal e areia NA NA Luva de proteção 15366 NA S Habitual e intermitente Avaliação qualitativa das atividades desenvolvidas III Crítica Utilização de EPIs Diariamente Dermatoses Máscara respiratória PFF2 9626 NA S Treinamento

dos funcionários Mensal Irritações

alérgicas

Óculos de segurança

(32)

Acidente - Trabalho em ambientes com risco de queda de objetos 05.01.014 Cortes, fraturas e esmagamento de membros NR 11 Transporte e manuseio de materiais Placa de sinalização S Capacete de segurança classe A 29637 NA S Habitual e intermitente Avaliação qualitativa das atividades desenvolvidas IV Catastrófica Utilização de EPIs Diariamente Óculos de segurança 15649 NA S NR 26 Fita zebrada Luva de proteção 15366 NA S Treinamento

dos funcionários Mensal Óbito Queda de material Botina 26446 NA S Acidente - Animais peçonhentos / Risco de contato e/ou ataque 05.01.017 Queimaduras

NR 31 silvestres Animais sinalização Placa de S

Repelente NA NA S Habitual e intermitente Avaliação qualitativa das atividades desenvolvidas IV Catastrófica Utilização de EPIs Diariamente Hemorragias Luva de proteção 15366 NA S Treinamento

dos funcionários Mensal

Óbito Botina 26446 NA S Ergonômico - Condições de trabalho com índice de temperatura efetiva fora dos parâmetros de conforto 04.04.002 Fadiga

NR 17 Trabalho à céu aberto NA NA NA NA NA NA intermitente Habitual e

Avaliação qualitativa das atividades desenvolvidas II Marginal Adoção de pausas entre as atividades NA Perda de produtividade

PRAD = Procedimentos Administrativos, EPC = Equipamentos de Proteção Coletiva, EPI = Equipamentos de Proteção Individual. S = Sim, N = Não, N AV = Não Avaliado, NA = Não Se Aplica, I = Inexistente CA = Certificado de Aprovação

(33)

Quadro 3 – Identificação e avaliação dos riscos – Armador de ferragens

IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS EXISTENTES DO PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS – PPRA Setor: Canteiro de Obra - CGH Monza Cargo: Armador de estrutura de concreto armado CBO: 7153-15

Descrição das Atividades Preparar e confeccionar as armaduras utilizadas nas estruturas de concreto, através do corte, dobra e montagem das ferragens.

Fator de Risco Código

eSocial Dano Padrões Legais / Limite de Exposição Fonte(s) Geradora(s)

Controle(s) Existente(s) e sua Eficácia Perfil de Exposição Existente

Avaliação

do Risco Definição de Ações Necessárias Prioridades Critério para Monitoração da Exposição EPC/PRAD EPI Nome Eficaz S/N Nome CA Atenuação / fator de proteção Eficaz S/N Inten./ Conc. Técnica

Utilizada Categoria Tipo

Físico - Ruído contínuo ou Intermitente 01.01.002 Desconforto acústico NR 15 Anexo 1 Máquinas e equipamentos ruidosos NA NA Protetor auditivo tipo plug 5745 16dB S 86,6dB(A) NHO 01 - Dosímetro Marca: INSTRUTEMP Modelo: ITDEC 4000 Série: P1 0094870 III Crítica Modernização e isolamento dos equipamentos ruidosos NA Utilização de EPIs Diariamente Manutenção dos equipamentos ruidosos Mensal

Perda auditiva Veículos Exames de

audiometria Semestral Físico - Radiação ultravioleta, exceto radiação n a faixa 400 a 320 nm (Luz Negra) 01.01.011 Queimaduras NR 15

Anexo 7 Radiação solar NA NA

Protetor solar NA 50 FPS S Habitual e intermitente Avaliação qualitativa das atividades desenvolvidas

III Crítica Utilização de EPIs Diariamente Câncer de pele Químico - Álcalis cáusticos 02.01.063 Dermatites NR 15 Anexo 13 Pós e poeiras decorrentes do cimento, cal e areia NA NA Luva de proteção 15366 NA S Habitual e intermitente Avaliação qualitativa das atividades desenvolvidas III Crítica Utilização de EPIs Diariamente Dermatoses Máscara respiratória PFF2 9626 NA S Treinamento

dos funcionários Mensal Irritações

alérgicas

Óculos de segurança

(34)

Acidente - Trabalho em altura 05.01.001 Cortes, fraturas e esmagamento de membros NR 26 Atividades executadas acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda. Guarda-corpo S Capacete de segurança classe A 29637 NA S Habitual e intermitente Avaliação qualitativa das atividades desenvolvidas IV Catastrófica Delimitação e sinalização da área de circulação de funcionários NA Linha de Vida S Óculos de segurança 15649 NA S NR 35 Luva de proteção 15366 NA S Utilização de EPIs Diariamente Óbito Placa de Sinalização S Botina 26446 NA S Treinamento

dos funcionários Mensal Cinto de segurança 35509 NA S Acidente - Trabalho em ambientes com risco de queda de objetos 05.01.014 Cortes, fraturas e esmagamento de membros NR 11 Transporte e manuseio de materiais Placa de sinalização S Capacete de segurança classe A 29637 NA S Habitual e intermitente Avaliação qualitativa das atividades desenvolvidas IV Catastrófica Utilização de EPIs Diariamente Óculos de segurança 15649 NA S NR 26 Fita zebrada Luva de proteção 15366 NA S Treinamento

dos funcionários Mensal Óbito Queda de material Botina 26446 NA S Acidente - Condições ou procedimentos que possam provocar contato com eletricidade 05.01.005 Transtornos cardiovasculares NR 10 Máquinas e equipamentos elétricos Isolamento das partes vivas S Luva isolante de borracha 2178 NA S Habitual e intermitente Avaliação qualitativa das atividades desenvolvidas IV Catastrófica Manutenção preventiva dos equipamentos Mensal

Queimaduras Sinalização Verificação do

sistema de aterramento Mensal Paradas respiratórias Secção automática de alimentação Botina 26446 NA S Óbito Utilização de EPIs Diariamente Acidente - Trabalho em ambientes com risco de afogamento 05.01.012 Paradas respiratórias NA Rio presente no local da obra Ensecadeira S Colete salva-vidas NA NA S Habitual e intermitente Avaliação qualitativa das atividades desenvolvidas IV Catastrófica Delimitação e sinalização da área de circulação de funcionários NA Transtornos cardiovasculares Guarda-corpo Linha de vida Lesões cerebrais Canal de adução Placa de sinalização Cinto de segurança 35509 NA S Utilização de EPIs Diariamente

Óbito Fita zebrada Treinamento

dos funcionários

(35)

Acidente - Animais peçonhentos / Risco de contato e/ou ataque 05.01.017 Queimaduras

NR 31 silvestres Animais sinalização Placa de S

Repelente NA NA S Habitual e intermitente Avaliação qualitativa das atividades desenvolvidas IV Catastrófica Utilização de EPIs Diariamente Hemorragias Luva de proteção 15366 NA S Treinamento

dos funcionários Mensal

Óbito Botina 26446 NA S Ergonômico - Condições de trabalho com índice de temperatura efetiva fora dos parâmetros de conforto 04.04.002 Fadiga

NR 17 Trabalho à céu aberto NA NA NA NA NA NA intermitente Habitual e

Avaliação qualitativa das atividades desenvolvidas II Marginal Adoção de pausas entre as atividades NA Perda de produtividade Ergonômico - Frequente execução de movimentos repetitivos 04.01.008 Lesões em músculos, tendões, articulações

NR 17 Métodos de trabalho NA NA NA NA NA NA intermitente Habitual e

Avaliação qualitativa das atividades desenvolvidas III Crítica Adoção de pausas, com ginástica laboral entre as atividades NA NA

PRAD = Procedimentos Administrativos, EPC = Equipamentos de Proteção Coletiva, EPI = Equipamentos de Proteção Individual. S = Sim, N = Não, N AV = Não Avaliado, NA = Não Se Aplica, I = Inexistente CA = Certificado de Aprovação

(36)

Quadro 4 – Identificação e avaliação dos riscos – Carpinteiro

IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS EXISTENTES DO PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS – PPRA Setor: Canteiro de Obra - CGH Monza Cargo: Carpinteiro CBO: 7155-05

Descrição das Atividades

Executar trabalhos de carpintaria, confeccionar e efetuar a montagem de formas de madeira utilizadas na concretagem das estruturas; auxiliar na limpeza e organização do canteiro de obras.

Fator de Risco Código

eSocial Dano Padrões Legais / Limite de Exposição Fonte(s) Geradora(s)

Controle(s) Existente(s) e sua Eficácia Perfil de Exposição Existente

Avaliação

do Risco Definição de Ações Necessárias Prioridades Critério para Monitoração da Exposição EPC/PRAD EPI Nome Eficaz S/N Nome CA Atenuação / fator de proteção Eficaz S/N Inten./ Conc. Técnica

Utilizada Categoria Tipo

Físico - Ruído contínuo ou Intermitente 01.01.002 Desconforto acústico NR 15 Anexo 1 Máquinas e equipamentos ruidosos NA NA Protetor auditivo tipo plug 5745 16dB S 86,6dB(A) NHO 01 - Dosímetro Marca: INSTRUTEMP Modelo: ITDEC 4000 Série: P1 0094870 III Crítica Modernização e isolamento dos equipamentos ruidosos NA Utilização de EPIs Diariamente Manutenção dos equipamentos ruidosos Mensal

Perda auditiva Veículos Exames de

audiometria Semestral Físico - Radiação ultravioleta, exceto radiação n a faixa 400 a 320 nm (Luz Negra) 01.01.011 Queimaduras NR 15

Anexo 7 Radiação solar NA NA

Protetor solar NA 50 FPS S Habitual e intermitente Avaliação qualitativa das atividades desenvolvidas

III Crítica Utilização de EPIs Diariamente Câncer de pele Químico - Álcalis cáusticos 02.01.063 Dermatites NR 15 Anexo 13 Pós e poeiras decorrentes do cimento, cal e areia NA NA Luva de proteção 15366 NA S Habitual e intermitente Avaliação qualitativa das atividades desenvolvidas III Crítica Utilização de EPIs Diariamente Dermatoses Máscara respiratória PFF2 9626 NA S Treinamento

dos funcionários Mensal Irritações

alérgicas

Óculos de segurança

(37)

Acidente - Trabalho em altura 05.01.001 Cortes, fraturas e esmagamento de membros NR 26 Atividades executadas acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda. Guarda-corpo S Capacete de segurança classe A 29637 NA S Habitual e intermitente Avaliação qualitativa das atividades desenvolvidas IV Catastrófica Delimitação e sinalização da área de circulação de funcionários NA Linha de Vida S Óculos de segurança 15649 NA S NR 35 Luva de proteção 15366 NA S Utilização de EPIs Diariamente Óbito Placa de Sinalização S Botina 26446 NA S Treinamento

dos funcionários Mensal Cinto de segurança 35509 NA S Acidente - Trabalho em ambientes com risco de queda de objetos 05.01.014 Cortes, fraturas e esmagamento de membros NR 11 Transporte e manuseio de materiais Placa de sinalização S Capacete de segurança classe A 29637 NA S Habitual e intermitente Avaliação qualitativa das atividades desenvolvidas IV Catastrófica Utilização de EPIs Diariamente Óculos de segurança 15649 NA S NR 26 Fita zebrada Luva de proteção 15366 NA S Treinamento

dos funcionários Mensal Óbito Queda de material Botina 26446 NA S Acidente - Condições ou procedimentos que possam provocar contato com eletricidade 05.01.005 Transtornos cardiovasculares NR 10 Máquinas e equipamentos elétricos Isolamento das partes vivas S Luva isolante de borracha 2178 NA S Habitual e intermitente Avaliação qualitativa das atividades desenvolvidas IV Catastrófica Manutenção preventiva dos equipamentos Mensal

Queimaduras Sinalização Verificação do

sistema de aterramento Mensal Paradas respiratórias Secção automática de alimentação Botina 26446 NA S Óbito Utilização de EPIs Diariamente Acidente - Trabalho em ambientes com risco de afogamento 05.01.012 Paradas respiratórias NA Rio presente no local da obra Ensecadeira S Colete salva-vidas NA NA S Habitual e intermitente Avaliação qualitativa das atividades desenvolvidas IV Catastrófica Delimitação e sinalização da área de circulação de funcionários NA Transtornos cardiovasculares Guarda-corpo Linha de vida Lesões cerebrais Canal de adução Placa de sinalização Cinto de segurança 35509 NA S Utilização de EPIs Diariamente

Óbito Fita zebrada Treinamento

dos funcionários

(38)

Acidente - Animais peçonhentos / Risco de contato e/ou ataque 05.01.017 Queimaduras

NR 31 silvestres Animais sinalização Placa de S

Repelente NA NA S Habitual e intermitente Avaliação qualitativa das atividades desenvolvidas IV Catastrófica Utilização de EPIs Diariamente Hemorragias Luva de proteção 15366 NA S Treinamento

dos funcionários Mensal

Óbito Botina 26446 NA S Ergonômico - Condições de trabalho com índice de temperatura efetiva fora dos parâmetros de conforto 04.04.002 Fadiga

NR 17 Trabalho à céu aberto NA NA NA NA NA NA intermitente Habitual e

Avaliação qualitativa das atividades desenvolvidas II Marginal Adoção de pausas entre as atividades NA Perda de produtividade Ergonômico - Frequente execução de movimentos repetitivos 04.01.008 Lesões em músculos, tendões, articulações

NR 17 Métodos de trabalho NA NA NA NA NA NA intermitente Habitual e

Avaliação qualitativa das atividades desenvolvidas III Crítica Adoção de pausas, com ginástica laboral entre as atividades NA NA

PRAD = Procedimentos Administrativos, EPC = Equipamentos de Proteção Coletiva, EPI = Equipamentos de Proteção Individual. S = Sim, N = Não, N AV = Não Avaliado, NA = Não Se Aplica, I = Inexistente CA = Certificado de Aprovação

(39)

Quadro 5 – Identificação e avaliação dos riscos – Engenheiro Civil

IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS EXISTENTES DO PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS – PPRA Setor: Canteiro de Obra - CGH Monza Cargo: Engenheiro Civil CBO: 2142-05

Descrição das Atividades

Executar o gerenciamento e controle da execução da obra, através de acompanhamento, fiscalização, verificação de projetos, medição dos serviços executados, definição de orçamentos e cronogramas, e tomadas de decisões. É responsável por manter contato com projetistas, fornecedores e proprietários da obra.

Fator de Risco Código eSocial Dano

Padrões Legais / Limite de Exposição Fonte(s) Geradora(s)

Controle(s) Existente(s) e sua Eficácia Perfil de Exposição Existente

Avaliação

do Risco Definição de Ações Necessárias Prioridades Critério para Monitoração da Exposição EPC/PRAD EPI Nome Eficaz S/N Nome CA Atenuação / fator de proteção Eficaz S/N Inten./ Conc. Técnica

Utilizada Categoria Tipo

Físico - Ruído contínuo ou Intermitente 01.01.002 Desconforto acústico NR 15 Anexo 1 Máquinas e equipamentos

ruidosos NA NA Protetor auditivo tipo plug 5745 16dB S 86,6dB(A) NHO 01 - Dosímetro Marca: INSTRUTEMP Modelo: ITDEC 4000 Série: P1 0094870 III Crítica Modernização e isolamento dos equipamentos ruidosos NA Utilização de EPIs Diariamente Manutenção dos equipamentos ruidosos Mensal Perda auditiva Veículos Exames de audiometria Semestral Físico - Radiação ultravioleta, exceto radiação n a faixa 400 a 320 nm (Luz Negra) 01.01.011 Queimaduras NR 15

Anexo 7 Radiação solar NA NA

Protetor solar NA 50 FPS S Habitual e intermitente Avaliação qualitativa das atividades desenvolvidas

III Crítica Utilização de EPIs Diariamente Câncer de pele

(40)

Químico - Álcalis cáusticos 02.01.063 Dermatites NR 15 Anexo 13 Pós e poeiras decorrentes do cimento, cal e areia NA NA Luva de proteção 15366 NA S Habitual e intermitente Avaliação qualitativa das atividades desenvolvidas III Crítica Utilização de EPIs Diariamente Dermatoses Máscara respiratória PFF2 9626 NA S Treinamento

dos funcionários Mensal Irritações alérgicas Óculos de segurança 15649 NA S Acidente - Trabalho em altura 05.01.001 Cortes, fraturas e esmagamento de membros NR 26 Atividades executadas acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda. Guarda-corpo S Capacete de segurança classe A 29637 NA S Habitual e intermitente Avaliação qualitativa das atividades desenvolvidas IV Catastrófica Delimitação e sinalização da área de circulação de funcionários NA Linha de Vida S Óculos de segurança 15649 NA S NR 35 Luva de proteção 15366 NA S Utilização de EPIs Diariamente Óbito Placa de Sinalização S Botina 26446 NA S Treinamento

dos funcionários Mensal Cinto de segurança 35509 NA S Acidente - Trabalho em ambientes com risco de queda de objetos 05.01.014 Cortes, fraturas e esmagamento de membros NR 11 Transporte e manuseio de materiais Placa de sinalização S Capacete de segurança classe A 29637 NA S Habitual e intermitente Avaliação qualitativa das atividades desenvolvidas IV Catastrófica Utilização de EPIs Diariamente Óculos de segurança 15649 NA S NR 26 Fita zebrada Luva de proteção 15366 NA S Treinamento

dos funcionários Mensal Óbito Queda de material Botina 26446 NA S Acidente - Trabalho em ambientes com risco de afogamento 05.01.012 Paradas respiratórias NA Rio presente no local da obra Ensecadeira S Colete salva-vidas NA NA S Habitual e intermitente Avaliação qualitativa das atividades desenvolvidas IV Catastrófica Delimitação e sinalização da área de circulação de funcionários NA Transtornos cardiovasculares Guarda-corpo Linha de vida Lesões cerebrais Canal de adução Placa de sinalização Cinto de segurança 35509 NA S Utilização de EPIs Diariamente

Óbito Fita zebrada Treinamento

dos funcionários

(41)

Acidente - Animais peçonhentos / Risco de contato e/ou ataque 05.01.017 Queimaduras

NR 31 silvestres Animais sinalização Placa de S

Repelente NA NA S Habitual e intermitente Avaliação qualitativa das atividades desenvolvidas IV Catastrófica Utilização de EPIs Diariamente Hemorragias Luva de proteção 15366 NA S Treinamento

dos funcionários Mensal

Óbito Botina 26446 NA S Ergonômico - Condições de trabalho com índice de temperatura efetiva fora dos parâmetros de conforto 04.04.002 Fadiga

NR 17 Trabalho à céu aberto NA NA NA NA NA NA intermitente Habitual e

Avaliação qualitativa das atividades desenvolvidas II Marginal Adoção de pausas entre as atividades NA Perda de produtividade Ergonômico - Exigência de alto nível de concentração, atenção e memória 04.05.003 Cansaço mental, estresse NR 17 Processo de execução da obra NA NA NA NA NA NA Habitual e intermitente Avaliação qualitativa das atividades desenvolvidas II Marginal Adoção de pausas entre as atividades NA

PRAD = Procedimentos Administrativos, EPC = Equipamentos de Proteção Coletiva, EPI = Equipamentos de Proteção Individual. S = Sim, N = Não, N AV = Não Avaliado, NA = Não Se Aplica, I = Inexistente CA = Certificado de Aprovação

(42)

Quadro 6 – Identificação e avaliação dos riscos – Mestre de Obras

IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS EXISTENTES DO PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS – PPRA Setor: Canteiro de Obra - CGH Monza Cargo: Mestre de Obras CBO: 7102-05

Descrição das Atividades

Organizar e supervisionar os processos produtivos de execução da obra, através de acompanhamento, fiscalização, e coordenação da equipe de trabalhadores.

Fator de Risco Código

eSocial Dano Padrões Legais / Limite de Exposição Fonte(s) Geradora(s)

Controle(s) Existente(s) e sua Eficácia Perfil de Exposição Existente

Avaliação

do Risco Definição de Ações Necessárias Prioridades Critério para Monitoração da Exposição EPC/PRAD EPI Nome Eficaz S/N Nome CA Atenuação / fator de proteção Eficaz S/N Inten./ Conc. Técnica

Utilizada Categoria Tipo

Físico - Ruído contínuo ou Intermitente 01.01.002 Desconforto acústico NR 15 Anexo 1 Máquinas e equipamentos ruidosos NA NA Protetor auditivo tipo plug 5745 16dB S 86,6dB(A) NHO 01 - Dosímetro Marca: INSTRUTEMP Modelo: ITDEC 4000 Série: P1 0094870 III Crítica Modernização e isolamento dos equipamentos ruidosos NA Utilização de EPIs Diariamente Manutenção dos equipamentos ruidosos Mensal Perda auditiva Veículos Exames de audiometria Semestral Físico - Radiação ultravioleta, exceto radiação n a faixa 400 a 320 nm (Luz Negra) 01.01.011 Queimaduras NR 15

Anexo 7 Radiação solar NA NA

Protetor solar NA 50 FPS S Habitual e intermitente Avaliação qualitativa das atividades desenvolvidas

III Crítica Utilização de EPIs Diariamente Câncer de pele Químico - Álcalis cáusticos 02.01.063 Dermatites NR 15 Anexo 13 Pós e poeiras decorrentes do cimento, cal e areia NA NA Luva de proteção 15366 NA S Habitual e intermitente Avaliação qualitativa das atividades desenvolvidas III Crítica Utilização de EPIs Diariamente Dermatoses Máscara respiratória PFF2 9626 NA S Treinamento

dos funcionários Mensal Irritações

alérgicas

Óculos de segurança

(43)

Acidente - Trabalho em altura 05.01.001 Cortes, fraturas e esmagamento de membros NR 26 Atividades executadas acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda. Guarda-corpo S Capacete de segurança classe A 29637 NA S Habitual e intermitente Avaliação qualitativa das atividades desenvolvidas IV Catastrófica Delimitação e sinalização da área de circulação de funcionários NA Linha de Vida S Óculos de segurança 15649 NA S NR 35 Luva de proteção 15366 NA S Utilização de EPIs Diariamente Óbito Placa de Sinalização S Botina 26446 NA S Treinamento

dos funcionários Mensal Cinto de segurança 35509 NA S Acidente - Trabalho em ambientes com risco de queda de objetos 05.01.014 Cortes, fraturas e esmagamento de membros NR 11 Transporte e manuseio de materiais Placa de sinalização S Capacete de segurança classe A 29637 NA S Habitual e intermitente Avaliação qualitativa das atividades desenvolvidas IV Catastrófica Utilização de EPIs Diariamente Óculos de segurança 15649 NA S NR 26 Fita zebrada Luva de proteção 15366 NA S Treinamento

dos funcionários Mensal Óbito Queda de material Botina 26446 NA S Acidente - Trabalho em ambientes com risco de afogamento 05.01.012 Paradas respiratórias NA Rio presente no local da obra Ensecadeira S Colete salva-vidas NA NA S Habitual e intermitente Avaliação qualitativa das atividades desenvolvidas IV Catastrófica Delimitação e sinalização da área de circulação de funcionários NA Transtornos cardiovasculares Guarda-corpo Linha de vida Lesões cerebrais Canal de adução Placa de sinalização Cinto de segurança 35509 NA S Utilização de EPIs Diariamente

Óbito Fita zebrada Treinamento

dos funcionários Mensal Acidente - Animais peçonhentos / Risco de contato e/ou ataque 05.01.017 Queimaduras NR 31 Animais silvestres Placa de sinalização S Repelente NA NA S Habitual e intermitente Avaliação qualitativa das atividades desenvolvidas IV Catastrófica Utilização de EPIs Diariamente Hemorragias Luva de proteção 15366 NA S Treinamento

dos funcionários Mensal

(44)

Ergonômico - Condições de trabalho com índice de temperatura efetiva fora dos parâmetros de conforto 04.04.002 Fadiga

NR 17 Trabalho à céu aberto NA NA NA NA NA NA intermitente Habitual e

Avaliação qualitativa das atividades desenvolvidas II Marginal Adoção de pausas entre as atividades NA Perda de produtividade Ergonômico - Exigência de alto nível de concentração, atenção e memória 04.05.003 Cansaço mental, estresse NR 17 Processo de execução da obra NA NA NA NA NA NA intermitente Habitual e Avaliação qualitativa das atividades desenvolvidas II Marginal Adoção de pausas entre as atividades NA

PRAD = Procedimentos Administrativos, EPC = Equipamentos de Proteção Coletiva, EPI = Equipamentos de Proteção Individual. S = Sim, N = Não, N AV = Não Avaliado, NA = Não Se Aplica, I = Inexistente CA = Certificado de Aprovação

(45)

Quadro 7 – Identificação e avaliação dos riscos – Pedreiro

IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS EXISTENTES DO PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS – PPRA Setor: Canteiro de Obra - CGH Monza Cargo: Pedreiro CBO: 7152-10

Descrição das Atividades

Preparar massas de concreto; executar concretagem, alvenaria, reboco, pintura e demais serviços e reparos relativos à construção civil; prestar auxílio na limpeza e organização do canteiro de obras.

Fator de Risco Código

eSocial Dano Padrões Legais / Limite de Exposição Fonte(s) Geradora(s)

Controle(s) Existente(s) e sua Eficácia Perfil de Exposição Existente

Avaliação

do Risco Definição de Ações Necessárias Prioridades Critério para Monitoração da Exposição EPC/PRAD EPI Nome Eficaz S/N Nome CA Atenuação / fator de proteção Eficaz S/N Inten./ Conc. Técnica

Utilizada Categoria Tipo

Físico - Ruído contínuo ou Intermitente 01.01.002 Desconforto acústico NR 15 Anexo 1 Máquinas e equipamentos ruidosos NA NA Protetor auditivo tipo plug 5745 16dB S 86,6dB(A) NHO 01 - Dosímetro Marca: INSTRUTEMP Modelo: ITDEC 4000 Série: P1 0094870 III Crítica Modernização e isolamento dos equipamentos ruidosos NA Utilização de EPIs Diariamente Manutenção dos equipamentos ruidosos Mensal

Perda auditiva Veículos Exames de

audiometria Semestral Físico - Radiação ultravioleta, exceto radiação n a faixa 400 a 320 nm (Luz Negra) 01.01.011 Queimaduras NR 15

Anexo 7 Radiação solar NA NA

Protetor solar NA 50 FPS S Habitual e intermitente Avaliação qualitativa das atividades desenvolvidas

III Crítica Utilização de EPIs Diariamente Câncer de pele Químico - Álcalis cáusticos 02.01.063 Dermatites NR 15 Anexo 13 Pós e poeiras decorrentes do cimento, cal e areia NA NA Luva de proteção 15366 NA S Habitual e intermitente Avaliação qualitativa das atividades desenvolvidas III Crítica Utilização de EPIs Diariamente Dermatoses Máscara respiratória PFF2 9626 NA S Treinamento

dos funcionários Mensal Irritações

alérgicas

Óculos de segurança

(46)

Acidente - Trabalho em altura 05.01.001 Cortes, fraturas e esmagamento de membros NR 26 Atividades executadas acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda. Guarda-corpo S Capacete de segurança classe A 29637 NA S Habitual e intermitente Avaliação qualitativa das atividades desenvolvidas IV Catastrófica Delimitação e sinalização da área de circulação de funcionários NA Linha de Vida S Óculos de segurança 15649 NA S NR 35 Luva de proteção 15366 NA S Utilização de EPIs Diariamente Óbito Placa de Sinalização S Botina 26446 NA S Treinamento

dos funcionários Mensal Cinto de segurança 35509 NA S Acidente - Trabalho em ambientes com risco de queda de objetos 05.01.014 Cortes, fraturas e esmagamento de membros NR 11 Transporte e manuseio de materiais Placa de sinalização S Capacete de segurança classe A 29637 NA S Habitual e intermitente Avaliação qualitativa das atividades desenvolvidas IV Catastrófica Utilização de EPIs Diariamente Óculos de segurança 15649 NA S NR 26 Fita zebrada Luva de proteção 15366 NA S Treinamento

dos funcionários Mensal Óbito Queda de material Botina 26446 NA S Acidente - Condições ou procedimentos que possam provocar contato com eletricidade 05.01.005 Transtornos cardiovasculares NR 10 Máquinas e equipamentos elétricos Isolamento das partes vivas S Luva isolante de borracha 2178 NA S Habitual e intermitente Avaliação qualitativa das atividades desenvolvidas IV Catastrófica Manutenção preventiva dos equipamentos Mensal

Queimaduras Sinalização Verificação do

sistema de aterramento Mensal Paradas respiratórias Secção automática de alimentação Botina 26446 NA S Óbito Utilização de EPIs Diariamente Acidente - Trabalho em ambientes com risco de afogamento 05.01.012 Paradas respiratórias NA Rio presente no local da obra Ensecadeira S Colete salva-vidas NA NA S Habitual e intermitente Avaliação qualitativa das atividades desenvolvidas IV Catastrófica Delimitação e sinalização da área de circulação de funcionários NA Transtornos cardiovasculares Guarda-corpo Linha de vida Lesões cerebrais Canal de adução Placa de sinalização Cinto de segurança 35509 NA S Utilização de EPIs Diariamente

Óbito Fita zebrada Treinamento

dos funcionários

(47)

Acidente - Animais peçonhentos / Risco de contato e/ou ataque 05.01.017 Queimaduras

NR 31 silvestres Animais sinalização Placa de S

Repelente NA NA S Habitual e intermitente Avaliação qualitativa das atividades desenvolvidas IV Catastrófica Utilização de EPIs Diariamente Hemorragias Luva de proteção 15366 NA S Treinamento

dos funcionários Mensal

Óbito Botina 26446 NA S Ergonômico - Condições de trabalho com índice de temperatura efetiva fora dos parâmetros de conforto 04.04.002 Fadiga

NR 17 Trabalho à céu aberto NA NA NA NA NA NA intermitente Habitual e

Avaliação qualitativa das atividades desenvolvidas II Marginal Adoção de pausas entre as atividades NA Perda de produtividade Ergonômico - Frequente execução de movimentos repetitivos 04.01.008 Lesões em músculos, tendões, articulações

NR 17 Métodos de trabalho NA NA NA NA NA NA intermitente Habitual e

Avaliação qualitativa das atividades desenvolvidas III Crítica Adoção de pausas, com ginástica laboral entre as atividades NA

PRAD = Procedimentos Administrativos, EPC = Equipamentos de Proteção Coletiva, EPI = Equipamentos de Proteção Individual. S = Sim, N = Não, N AV = Não Avaliado, NA = Não Se Aplica, I = Inexistente CA = Certificado de Aprovação

(48)

Quadro 8 – Identificação e avaliação dos riscos – Servente de obra

IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS EXISTENTES DO PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS – PPRA Setor: Canteiro de Obra - CGH Monza Cargo: Servente de Obra CBO: 7170-20

Descrição das Atividades

Preparar massas de concreto; executar a limpeza e organização do canteiro de obras, máquinas e equipamentos; efetuar carga, descarga e transporte de materiais.

Fator de Risco Código

eSocial Dano Padrões Legais / Limite de Exposição Fonte(s) Geradora(s)

Controle(s) Existente(s) e sua Eficácia Perfil de Exposição Existente

Avaliação

do Risco Definição de Ações Necessárias Prioridades Critério para Monitoração da Exposição EPC/PRAD EPI Nome Eficaz S/N Nome CA Atenuação / fator de proteção Eficaz S/N Inten./ Conc. Técnica

Utilizada Categoria Tipo

Físico - Ruído contínuo ou Intermitente 01.01.002 Desconforto acústico NR 15 Anexo 1 Máquinas e equipamentos ruidosos NA NA Protetor auditivo tipo plug 5745 16dB S 86,6dB(A) NHO 01 - Dosímetro Marca: INSTRUTEMP Modelo: ITDEC 4000 Série: P1 0094870 III Crítica Modernização e isolamento dos equipamentos ruidosos NA Utilização de EPIs Diariamente Manutenção dos equipamentos ruidosos Mensal

Perda auditiva Veículos Exames de

audiometria Semestral Físico - Radiação ultravioleta, exceto radiação n a faixa 400 a 320 nm (Luz Negra) 01.01.011 Queimaduras NR 15

Anexo 7 Radiação solar NA NA

Protetor solar NA 50 FPS S Habitual e intermitente Avaliação qualitativa das atividades desenvolvidas

III Crítica Utilização de EPIs Diariamente Câncer de pele Químico - Álcalis cáusticos 02.01.063 Dermatites NR 15 Anexo 13 Pós e poeiras decorrentes do cimento, cal e areia NA NA Luva de proteção 15366 NA S Habitual e intermitente Avaliação qualitativa das atividades desenvolvidas III Crítica Utilização de EPIs Diariamente Dermatoses Máscara respiratória PFF2 9626 NA S Treinamento

dos funcionários Mensal Irritações

alérgicas

Óculos de segurança

(49)

Acidente - Trabalho em altura 05.01.001 Cortes, fraturas e esmagamento de membros NR 26 Atividades executadas acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda. Guarda-corpo S Capacete de segurança classe A 29637 NA S Habitual e intermitente Avaliação qualitativa das atividades desenvolvidas IV Catastrófica Delimitação e sinalização da área de circulação de funcionários NA Linha de Vida S Óculos de segurança 15649 NA S NR 35 Luva de proteção 15366 NA S Utilização de EPIs Diariamente Óbito Placa de Sinalização S Botina 26446 NA S Treinamento

dos funcionários Mensal Cinto de segurança 35509 NA S Acidente - Trabalho em ambientes com risco de queda de objetos 05.01.014 Cortes, fraturas e esmagamento de membros NR 11 Transporte e manuseio de materiais Placa de sinalização S Capacete de segurança classe A 29637 NA S Habitual e intermitente Avaliação qualitativa das atividades desenvolvidas IV Catastrófica Utilização de EPIs Diariamente Óculos de segurança 15649 NA S NR 26 Fita zebrada Luva de proteção 15366 NA S Treinamento

dos funcionários Mensal Óbito Queda de material Botina 26446 NA S Acidente - Condições ou procedimentos que possam provocar contato com eletricidade 05.01.005 Transtornos cardiovasculares NR 10 Máquinas e equipamentos elétricos Isolamento das partes vivas S Luva isolante de borracha 2178 NA S Habitual e intermitente Avaliação qualitativa das atividades desenvolvidas IV Catastrófica Manutenção preventiva dos equipamentos Mensal

Queimaduras Sinalização Verificação do

sistema de aterramento Mensal Paradas respiratórias Secção automática de alimentação Botina 26446 NA S Óbito Utilização de EPIs Diariamente Acidente - Trabalho em ambientes com risco de afogamento 05.01.012 Paradas respiratórias NA Rio presente no local da obra Ensecadeira S Colete salva-vidas NA NA S Habitual e intermitente Avaliação qualitativa das atividades desenvolvidas IV Catastrófica Delimitação e sinalização da área de circulação de funcionários NA Transtornos cardiovasculares Guarda-corpo Linha de vida Lesões cerebrais Canal de adução Placa de sinalização Cinto de segurança 35509 NA S Utilização de EPIs Diariamente

Óbito Fita zebrada Treinamento

dos funcionários

Referências

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