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BIBLIOTECA PARA O CURSO DE GESTÃO E LOGÍSTICA EMPRESARIAL

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BIBLIOTECA PARA O CURSO DE

GESTÃO E LOGÍSTICA EMPRESARIAL

Selecionamos para você uma série de artigos, livros e endereços na Internet onde poderão ser realizadas consultas e encontradas as referências necessárias para a realização de seus trabalhos científicos, bem como, uma lista de sugestões de temas para futuras pesquisas na área.

Primeiramente, relacionamos sites de primeira ordem, como: www.scielo.br

www.anped.org.br

www.dominiopublico.gov.br

SUGESTÕES DE TEMAS

1. LOGÍSTICA REVERSA NOVA ÁREA DA LOGÍSTICA EMPRESARIAL 2. AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO EM CADEIAS DE SUPRIMENTOS 3. DESEMPENHO NA CADEIA PRODUTIVA

4. INDICADORES DE DESEMPENHO 5. COMPETITIVIDADE

6. OS ELOS OU FONTES QUE COMPÕEM A CADEIA PRODUTIVA 7. INDICADORES DE CUSTOS

8. INDICADORES DE INOVAÇÃO

9. INDICADORES DO ESFORÇO INOVATIVO

10. INDICADORES DOS RESULTADOS OBTIDOS COM A INOVAÇÃO 11. INDICADORES DE MARKETING

12. INDICADORES DO ESFORÇO DE MARKETING

13. INDICADORES DOS RESULTADOS DO MARKETING 14. GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS.

(2)

15. METODOLOGIA DE GESTÃO PARA ADENSAMENTO DE CADEIAS PRODUTIVAS

16. TERMO DE REFERÊNCIA DE TECNOLOGIA DE GESTÃO DO USO DO PODER DE COMPRA: projeto formação de recursos humanos especializados 17. LOGÍSTICA E GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

18. COMPETIÇÃO: estratégias competitivas essenciais 19. INDICADORES DE DESEMPENHO

20. GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS 21. INDICADORES DA QUALIDADE E DO DESEMPENHO

22. RESPONSABILIDADE SOCIAL NA CADEIA LOGÍSTICA: uma visão integrada para o incremento da competitividade

23. A COMPETITIVIDADE NO CONTEXTO ATUAL

24. RESPONSABILIDADE SOCIAL NAS GRANDES EMPRESAS 25. RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA E CIDADANIA EMPRESARIAL: uma análise conceitual comparativa

26. ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIAL NOS NEGÓCIOS

27. A QUESTÃO AMBIENTAL E O IMPACTO NA GESTÃO EMPRESARIAL: UM ESTUDO DE CASO EM UMA EMPRESA DO SETOR DE HIGIENE E

LIMPEZA

28. GESTÃO DE ESTOQUES NA CADEIA LOGÍSTICA INTEGRADA 29. CAPITALISMO: novas dinâmicas, outros conceitos

30. RESPONSABILIDADE SOCIAL: a empresa hoje

31. GESTÃO EMPRESARIAL: DE TAYLOR AOS NOSSOS DIAS – evolução e tendências da moderna administração de empresas

32. A EMPRESA VISTA COMO UM ELO DA CADEIA DE PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO

33. DINÂMICA DEMOGRÁFICA, CONDIÇÕES SOCIAIS E COMPETITIVIDADE 34. EM BUSCA DO FUTURO: a competitividade no Brasil

35. ECONOMIA DO MEIO AMBIENTE

(3)

37. ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO

38. GESTÃO EMPRESARIAL E COMPETITIVIDADE 39. EM BUSCA DO FUTURO: a competitividade no Brasil 40. RESPONSABILIDADE SOCIAL E MEIO AMBIENTE

41. TECNOLOGIA E INOVAÇÃO NO SETOR AUTOMOBILÍSTICO 42. VANTAGEM COMPETITIVA

43. COMO A INFORMAÇÃO PROPORCIONA VANTAGEM COMPETITIVA: ESTRATÉGIAS

44. COMPETITIVAS ESSENCIAIS

45. DA VANTAGEM COMPETITIVA À ESTRATÉGIA EMPRESARIAL 46. O PROCESSO DA ESTRATÉGIA

47. CRESCEM EXIGÊNCIAS AOS FORNECEDORES

48. ÉTICA EMPRESARIAL: posturas responsáveis nos negócios, na política e nas relações pessoais

49. ANÁLISE DOS GANHOS DAS NOVAS CONFIGURAÇÕES NA INDÚSTRIA AUTOMOTIVA E A GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTO

50. PERCEPÇÃO E TENDÊNCIAS DO CONSUMIDOR BRASILEIRO

51. VANTAGEM COMPETITIVA EM LOGÍSTICA EMPRESARIAL BASEADA EM TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO

52. SISTEMAS DE INFORMAÇÕES LOGÍSTICAS

53. AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES LOGÍSTICAS PARA ADOÇÃO DO ECR NOS SUPERMERCADOS BRASILEIROS

54. GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS: planejamento, organizações e logística empresarial

55. AUTOMAÇÃO DE IDENTIFICAÇÃO E COMUNICAÇÃO 56. A INTERNET NA GESTÃO DOS FORNECEDORES

57. GESTÃO DE DISTRIBUIDORES E DESINTERMEDIAÇÃO 58. REDES VAREJISTAS DESCOBREM A TI

(4)

59. ANÁLISE DAS RELAÇÕES ENTRE A GESTÃO DE CUSTOS E A GESTÃO DO PREÇO DE VENDA: um estudo das práticas adotadas por empresas industriais

60. CONTABILIDADE GERENCIAL

61. CUSTO E DESEMPENHO: administre seus custos para ser mais competitivo 62. ADMINISTRAÇÃO DE MARKETING: análise, planejamento, implementação e controle

63. UMA CONTRIBUIÇÃO À FORMAÇÃO DE PREÇOS DE VENDA

64. UTILIZAÇÃO DE SISTEMAS DE CUSTEIO EM INDÚSTRIAS BRASILEIRAS: uma pesquisa empírica

65. GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS

66. LOGÍSTICA E GERENCIAMENTO DA CADEIA DE DISTRIBUIÇÃO: estratégia, operação e avaliação

67. A INFORMAÇÃO CONTÁBIL E O PROCESSO DE TOMADA DE DECISÕES: MARCO CONCEITUAL E ESTUDO EMPÍRICO

68. VANTAGEM COMPETITIVA: criando e sustentando um desempenho superior 69. CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DE UM MODELO CONCEITUAL DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE GESTÃO ESTRATÉGICA

70. GERENCIAMENTO INTEGRADO DE CUSTOS

71. A REVOLUÇÃO DOS CUSTOS: como REINVENTAR E REDEFINIR SUA ESTRATÉGIA DE CUSTOS PARA VENCER EM MERCADOS

CRESCENTEMENTE COMPETITIVOS

72. FUNDAMENTOS DO CONTROLE DE QUALIDADE NAS EMPRESAS: práticas e implementações

73. COMUNICAÇÃO INTERNA E QUEBRA DE PARADIGMAS NA GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

74. ESTILOS DE LIDERANÇA

75. FALTA DE EMPREGO OU FALTA DE CAPACITAÇÃO?

76. O DESAFIO DO GESTOR PARA DESENVOLVER UMA EQUIPE 77. O PAPEL DO GESTOR NA MANUTENÇÃO DA EQUIPE MOTIVADA 78. EDUCAÇÃO EMPRESARIAL (CORPORATIVA)

(5)

79. A IMPORTÂNCIA DA LIDERANÇA NAS SITUAÇÕES CONFLITIVAS NAS ORGANIZAÇÕES

80. ORÇAMENTO DOMÉSTICO COMO FORMA DE MOTIVAÇÃO NO TRABALHO

81. ALIMENTOS E BEBIDAS: treinar ou terceirizar 82. A EMPRESA QUE VIVE EM MIM

83. QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO 84. CAPITAL INTELECTUAL

85. A COMPETITIVIDADE NAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

86. A UTILIZAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NO GERENCIAMENTO DE ESTOQUES

87. ANÁLISE DO RECRUTAMENTO E SELEÇÃO DE PESSOAS: critérios e tendências nas organizações atuais

88. BALANCED SCORECARD

89. CALL CENTERS - influência no desenvolvimento profissional das pessoas 90. ÉTICA NA ADMINISTRAÇÃO

91. INFLUÊNCIA DO TERCEIRO TURNO NA VIDA SOCIAL, FAMILIAR E PROFISSIONAL DO TRABALHADOR

92. RESPONSABILIDADE SOCIAL - uma reflexão a respeito do compromissos das empresas com a sociedade e o meio ambiente

93. A MOTIVAÇÃO E SEU PAPEL PARA ATINGIR RESULTADOS ORGANIZACIONAIS

94. A IMPORTÂNCIA DO LÍDER NO DESENVOLVIMENTO DE UMA EQUIPE 95. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E SUA INFLUÊNCIA NA GESTÃO DE PESSOAS

96. ESTRATÉGIAS PARA ELIMINAR CONFLITOS NAS ORGANIZAÇÕES 97. LIDERANÇA EM EQUIPES

98. A IMPORTÂNCIA DO CLIMA ORGANIZACIONAL NO AMBIENTE DE TRABALHO

(6)

100. 101. 102. 103. 104. 105. 106. 107. 108. 109. 110. 111. 112. 113. 114. 115. 116. 117. 118. 119. 120. 121. 122.

LIDERANÇA E OS DESAFIOS DA MUDANÇA A ADMINISTRAÇÃO NA VISÃO DE FAYOL

A PARTICIPAÇÃO DA MULHER NA ÁREA DE RECURSOS HUMANOS EMPRESA FAMILIAR – SUAS CARACTERÍSTICA E ESTRUTURA: subsídios para análise de mudanças

ESTRATÉGIA EMPRESARIAL BASEADA NA FIDELIZAÇÃO CLIENTE -EMPRESA

ESTRESSE NOS PROFISSIONAIS DE RECURSOS HUMANOS GESTÃO DO FATOR HUMANO E SISTEMA DE TRABALHO RESPONSABILIDADE SOCIAL NA EMPRESA

REDENÇÃO DE PROFISSIONAIS NO COOPERATIVISMO

RESPONSABILIDADE SÓCIO-AMBIENTAL NAS ORGANIZAÇÕES PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE VENDAS

OS PADRÕES COMPORTAMENTAIS QUE INFLUENCIAM A EXPANSÃO E DESENVOLVIMENTO DAS ORGANIZAÇÕES

MUDANÇA NA CULTURA ADMINISTRATIVA EM UM CENÁRIO DE CRESCIMENTO ECONÔMICO

LIDERANÇA E OS DESAFIOS DA MUDANÇA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO PROFISSIONAL

A INFLUÊNCIA DO GESTOR NA FORMAÇÃO DE LÍDERES NA INDÚSTRIA

COMO A GESTÃO DE PESSOAS PODE AUXILIAR O DOCENTE NAS SÉRIES INICIAIS

O EXERCÍCIO DE LIDERANÇA COM MONITORES DE CRECHES LIDERANÇA CARISMÁTICA E RESOLUÇÃO DE CONFLITOS

O PAPEL DA LIDERANÇA NO DESEMPENHO DOS PROFISSIONAIS A FUNÇÃO DO LÍDER NO AMBIENTE DE TRABALHO

A IMPORTÂNCIA DO CONTROLE INTERNO NA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRADOR RURAL EM SUAS TOMADAS DE DECISÕES

(7)

123. 124. 125. 126. 127. 128. 129. 130. 131. 132. 133. 134. 135. 136. 137. 138. 139. 140. 141. 142. 143. 144.

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO PROFISSIONAL

LIDERANÇA E MOTIVAÇÃO NA GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS GESTÃO DE QUALIDADE EM TI

AS CONTRIBUIÇÕES DA PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL NA CONSTRUÇÃO DA GESTÃO POR COMPETÊNCIAS

A IMPORTÂNCIA DO RECRUTAMENTO E SELEÇÃO DE PESSOAS NO MERCADO DE TRABALHO

A LEI DE RESPONSABILIDADE SOCIAL APLICADA NAS ORGANIZAÇÕES

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO - como ferramenta para a motivação do funcionário e da equipe

COMPORTAMENTO HUMANOS NAS ORGANIZAÇÕES

QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL EM RECURSOS HUMANOS ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS FAMILIARES

ATENDIMENTO AO CLIENTE: qualidade em primeiro lugar EDUCAÇÃO EMPRESARIAL (CORPORATIVO)

A MOTIVAÇÃO NAS EMPRESAS: um estudo doutrinário

A IMPORTÂNCIA DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NAS TOMADAS DE DECISÕES

LIDERANÇA EM EQUIPES

A IMPORTÂNCIA DO CONTROLE INTERNO NA ORGANIZAÇÃO A INFLUÊNCIA DO GESTOR NA FORMAÇÃO DE LÍDERES NA INDÚSTRIA

ATENDIMENTO AO CLIENTE NA EMPRESA VAREJISTA BECHMARKING

LIDERANÇA

MOTIVAÇÃO E LIDERANÇA EM EQUIPES

O PAPEL DO GESTOR NA IDENTIFICAÇÃO DE LÍDERES NA INDÚSTRIA

(8)

145. 146. 147.

RELAÇÕES INTERPESSOAIS NO TRABALHO

A FUNÇÃO DO LÍDER NO AMBIENTE ORGANIZACIONAL A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DO CONHECIMENTO NUMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

EMPREENDORISMO NO BRASIL

A IMPORTÂNCIA DO RECRUTAMENTO E SELEÇÃO DE PESSOAS TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E SUA INFLUÊNCIA NA GESTÃO DE PESSOAS

O EXERCÍCIO DE LIDERANÇA COM MONITORES DE CRECHES A LEI DA RESPONSABILIDADE SOCIAL APLICADA NAS

ORGANIZAÇÕES

APLICAÇÃO DE RECURSOS DE COACHING EM UMA EMPRESA DO RAMO ODONTOLÓGICO

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO PROFISSIONAL

TREINAMENTO DE VENDAS EM UM COMÉRCIO VAREJISTA DE BRINQUEDOS

COMUNICAÇÃO ESTRATÉGICA EM UMA EMPRESA FAMILIAR GERENCIAMENTO DE PESSOAS - VANTAGEM COMPETITIVA SUSTENTÁVEL

QUALIDADE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO PROFISSIONAL

EXCELÊNCIA NO ATENDIMENTO EM UM HOTEL DE PEQUENO PORTE GESTÃO DO CONHECIMENTO

GESTÃO DO CONHECIMENTO COM FOCO EM CRM APLICADO A MICROS E PEQUENAS EMPRESAS

LIDERANÇA E ASPECTOS PSICOLÓGICOS E CULTURAIS NO PROCESSO E NEGOCIAÇÃO COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL 148. 149. 150. 151. 152. 153. 154. 155. 156. 157. 158. 159. 160. 161. 162. 163. 164.

(9)

165. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO: auxílio para micros e pequenas empresas

QUALIDADE DE VIDA NAS EMPRESAS GESTÃO DE BARES

GESTÃO DE PESSOAS – GESTÃO DE COMPETÊNCIAS E COMPETITIVIDADE

GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS E O PERFORMANCE EMPRESARIAL

HOTELARIA: EMPREENDORISMO E PLANEJAMENTO LAVA-RÁPIDO E RESTAURANTE: maximinizando o tempo PLANEJAMENTO EFICAZ DE VENDAS

A RESPONSABILIDADE SOCIAL

CONSULTORIA EM RECURSOS HUMANOS DE UMA EMPRESA TRANSFORMAÇÃO ORGANIZACIONAL: teoria e a prática de inovar

COMO SE TORNAR UM LÍDER SERVIDOR: os princípios de liderança de o monge e o executivo

COMO SE TORNAR UM LÍDER SERVIDOR: os princípios de liderança de o monge e o executivo

EMPREENDORISMO

EMPREENDEDORISMO: transformando idéias em negócios

ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS - TEORIA GERAL E PRÁTICA EM EMPRESAS MINEIRAS

GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS E PERFOMANCE EMPRESARIAL EMPRESAS FAMILIARES: cultura, poder e política

HOTELARIA: EMPREENDORISMO E PLANEJAMENTO

IMPLICAÇÃO DO AMBIENTE FÍSICO NA RETENÇÃO DE TALENTOS ASSESSMENT FOCADO EM FEEDBACK - AVALIAÇÃO 360º GRAUS 166. 167. 168. 169. 170. 171. 172. 173. 174. 175. 176. 177. 178. 179. 180. 181. 182. 183. 184. 185.

(10)

186. COOPERATIVISMO DE TRABALHO: alternativa de geração de trabalho e de renda

LAYOUT: SOB O ENFOQUE DA PRIVACIDADE NO TRABALHO LAYOUT E MOTIVAÇÃO

TREINAMENTO COMO RESULTADO NA ORGANIZAÇÃO TRANSFORMANDO SUOR EM OURO.

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO PROFISSIONAL LIDERANÇA SERVIDORA

MOTIVAÇÃO NAS EMPRESAS

QUALIDADE DE VIDA NAS EMPRESAS

VANTAGEM COMPETITIVA NA ERA DO CONHECIMENTO E DO CAPITAL HUMANO

GESTÃO ESTRATÉGICA DE INFORMAÇÕES DE UMA EMPRESA DE SOFTWARE

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO NO PROCESSO DE GESTÃO DE PESSOAS NAS EMPRESAS

PERFIL E A CARACTERÍSTICA DO EMPREENDEDOR

COMUNICAÇÃO ESTRATÉGICA EM UMA EMPRESA FAMILIAR O PAPEL DO GESTOR DE RH NO DESENVOLVIMENTO DA ÉTICA ADMINISTRANDO RELACIONAMENTOS - INTERPESSOAL X

INTRAPESSOAL

A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO DAS EQUIPES PARA O SISTEMA ORGANIZACIONAL

A INFLUÊNCIA DAS CORES E DOS RUÍDOS NO AMBIENTE DE TRABALHO

A FUNÇÃO DO LÍDER NO AMBIENTE DO TRABALHO

ESTRATÉGIAS E ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DE UMA EMPRESA FRANQUEADORA 187. 188. 189. 190. 191. 192. 193. 194. 195. 196. 197. 198. 199. 200. 201. 202. 203. 204. 205.

(11)

206. RESPONSABILIDADE SOCIAL NAS EMPRESAS PRIVADAS COM DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO

COMPRAS PELA INTERNET: EVOLUÇÃO NO MUNDO ATUAL RETENÇÃO DE TALENTOS

TEORIAS DAS RELAÇÕES HUMANAS EM COMPARATIVO COM A GESTÃO DE PESSOAS

GERENCIAMENTO DE PESSOAS - VANTAGEM COMPETITIVA SUSTENTÁVEL

MARKETING DIRETO NO SETOR VAREJISTA: como atrair nossos clientes

MARKETING PESSOAL OS 4P´S DO MARKETING

MARKETING DE RELACIONAMENTO VOLTADO PARA PEQUENAS EMPRESAS

FIDELIZAÇÃO DE CLIENTES NA HOTELARIA E A IMPORTÂNCIA DO MARKETING DE RELACIONAMENTO

MARKETING COMO RECURSO PARA QUALIDADE TOTAL NAS EMPRESAS

A IMPORTÂNCIA DO MARKETING EMPRESARIAL NO MUNDO DOS NEGÓCIOS

MARKETING DE SERVIÇOS DAS OPERADORAS DE TELEFONIA MÓVEL

MARKETING DE RELACIONAMENTO VOLTADO PARA PEQUENAS EMPRESAS

O USO DO CRÉDITO POR CONSUMIDORES DA BAIXA RENDA PARA AQUISIÇÃO DE PRODUTOS DE MARCAS QUE SÃO SINÔNIMO DE QUALIDADE MARKETING BANCÁRIO MARKETING DE VAREJO MARKETING DE VENDAS 207. 208. 209. 210. 211. 212. 213. 214. 215. 216. 217. 218. 219. 220. 221. 222. 223. 224.

(12)

225. 226.

SEGMENTAÇÃO DE MERCADO COMO ESTRATÉGIA DE MARKETING MARKETING DE VENDAS EM UMA LOJA DE PEÇAS E IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS

MARKETING CULTURAL COMO FERRAMENTA PARA REFORÇO INSTITUCIONAL DA MARCA TIM

MARKETING DE RELACIONAMENTO VOLTADO PARA AS PEQUENAS EMPRESAS: confiabilidade e comprometimento

A INFLUÊNCIA NO MARKETING NO VAREJO MARKETING NO SETOR DE VAREJO

INTERAÇÃO COM OS CONSUMIDORES ATRAVÉS DO MIX PROMOCIONAL

MARKETING SOCIAL - ESTRATÉGIAS E TÉCNICAS DE DIFERENCIAÇÃO

MARKETING MOTIVACIONAL

AS FERRAMENTAS DA QUALIDADE NA APLICAÇÃO DE CONTROLES PARA O GERENCIAMENTO DE PROJETOS EM UMA MUDANÇA NO LAYOUT DE UMA SIDERÚRGICA DE AÇO

PROCESSOS FORMAIS EM GERENCIAMENTO DE PROJETOS -IMPLANTAÇÃO DE ESCRITÓRIO DE PROJETOS

GESTÃO DE NEGÓCIOS - MATURIDADE DE PROJETOS E

ESCRITÓRIOS DE PROJETOS SOB O ENFOQUE DA FERRAMENTA BSC - BALANCED SCORECARD

DIFICULDADES DE IMPLANTAÇÃO DE PROJETOS EM EMPRESAS FAMILIARES

MELHORIA/EFICIÊNCIA NA QUALIFICAÇÃO DE FORNECEDORES NO PROCESSO DE CONTRATAÇÃO

RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL LIGADA A GERENCIAMENTO DE PROJETOS

VIABILIDADE NAS EXPORTAÇÕES DE IMPLANTES ODONTOLÓGICOS PARA O MÉXICO

GLOBALIZAÇÃO E COMÉRCIO EXTERIOR 227. 228. 229. 230. 231. 232. 233. 234. 235. 236. 237. 238. 239. 240. 241.

(13)

242. 243. 244.

COMÉRCIO EXTERIOR: SISCOMEX

VIABILIDADE NAS EXPORTAÇÕES DE IMPLANTES ODONTOLÓGICOS O COMPORTAMENTO GERENCIAL NAS ORGANIZAÇÕES – UM

ESTUDO EM FACE DAS NOVAS TECNOLOGIAS

GESTÃO ESTRATÉGICA EM INDÚSTRIAS QUÍMICAS

GESTÃO DE MATERIAIS E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO EFICAZ E COMPETENTE

RESPONSABILIDADE SOCIAL: uma reflexão a respeito do compromisso das empresas com a sociedade e o meio ambiente

MUDANÇAS NA GOVERNANÇA CORPORATIVA

LIDERANÇA NO PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO

ISO 9001 2008 - VANTAGENS E DESVANTAGENS DA IMPLANTAÇÃO COMPORTAMENTO GERENCIAL NAS ORGANIZAÇÕES

A IMPORTÂNCIA DOS CONTROLES INTERNOS NA GESTÃO EMPRESARIAL

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES - UMA CONTRIBUIÇÃO A GESTÃO EMPRESARIAL

GESTÃO DO AGRONEGÓCIO

FLUXO DE CAIXA COMO FERRAMENTA DE TOMADA DE DECISÕES FLUXO DE CAIXA COMO FERRAMENTA DE TOMADA DE DECISÃO DO USUÁRIO INTERNO DA ORGANIZAÇÃO

A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO DE CUSTOS VARIÁVEIS PARA MELHORIAS DO RESULTADO

GESTÃO DE CUSTOS PARA QUALIDADE TOTAL

GESTÃO FINANCEIRA E ESTRATÉGIA DE MERCADO

A PEQUENA EMPRESA E A MISTURA DE CONTAS PESSOAIS E EMPRESARIAIS

A IMPORTÂNCIA DO CONTROLE DE CUSTOS NO

DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS EM MICRO E PEQUENAS EMPRESAS: a ferramenta de centros de custos

245. 246. 247. 248. 249. 250. 251. 252. 253. 254. 255. 256. 257. 258. 259. 260. 261.

(14)

262. 263. 264.

PLANEJAMENTO FINANCEIRO E SUAS FERRAMENTAS

FLUXO DE CAIXA COMO FERRAMENTA NA TOMADA DE DECISÃO SISTEMA ABC – CUSTEIO BASEADO NAS ATIVIDADES DE

IMPLANTAÇÃO AO RESULTADO

265. 266. 267.

FLUXO DE CAIXA NA PEQUENA EMPRESA ORGANIZAÇÃO DE FINANÇAS

OS DESAFIOS DO ADMINISTRADOR NO CONTROLE DO FLUXO DE CAIXA DE UMA EMPRESA FAMILIAR DE PEQUENO PORTE

A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL NO CONTROLE FINANCEIRO DAS ORGANIZAÇÕES

A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE DE CUSTOS PARA FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DO FLUXO DE CAIXA NAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

A IMPORTÂNCIA DO ORÇAMENTO PÚBLICO PARA O ADMINISTRADOR

FLUXO DE CAIXA

FLUXO DE CAIXA: FERRAMENTA NA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA FLUXO DE CAIXA - INSTRUMENTO DE CONTROLE CONTÁBIL

FLUXO DE CAIXA NA PEQUENA EMPRESA

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA NAS EMPRESAS

LOGÍSTICA REVERSA: UMA NOVA REALIDADE NO INTER-RELACIONAMENTO COM O CLIENTE

A LOGÍSTICA REVERSA DO PÓS-VENDA NO E-COMMERCE

AS NOVAS TECNOLOGIAS NO GERENCIAMENTO DE ESTOQUES A LOGÍSTICA COMO CHAVE DE COMPETITIVIDADE NO VAREJO DE PEQUENO PORTE 268. 269. 270. 271. 272. 273. 274. 275. 276. 277. 278. 279. 280.

(15)

281. A GESTÃO DE ESTOQUE COMO FATOR GERADOR DE LUCROS PARA EMPRESA

GESTÃO E CONTROLE DE ESTOQUE NO HOSPITAL LOGÍSTICA - UM DIFERENCIAL COMPETITIVO

LOGÍSTICA E ESTOQUE DE MATERIAL 282.

283. 284.

(16)

ARTIGOS PARA LEITURA, ANÁLISE E UTILIZAÇÃO COMO FONTE

OU REFERENCIA

AUTOR: PAULO ROBERTO LEITE

REVISTA TECNOLOGÍSTICA – MAIO / 2002. SÃO PAULO, EDIT. PUBLICARE

LOGÍSTICA REVERSA: nova área da logística empresarial

Introdução:

Conceitos, Definições e Áreas de atuação A Logística Reversa tem sido citada com freqüência e de forma crescente em livros modernos de Logística Empresarial, em artigos internacionais e nacionais, demonstrando sua aplicabilidade e interesse em diversos setores empresariais e apresentando novas oportunidades de negócios no Supply Chain Reverso, criado por esta nova área da Logística Empresarial. No Brasil, mais recentemente, seu interesse empresarial tem sido demonstrado por inúmeras palestras, seminários e consultas que temos realizado em associações, empresas e universidades e o interesse acadêmico pela sua inclusão como

disciplina curricular em cursos de especialização em Logística Empresarial.

Após uma série de artigos nesta revista sobre o Canais de Distribuição Reversos1 é oportuno, portanto, considerar o escopo da Logística Reversa, suas áreas de

atuação nestes canais reversos, os objetivos estratégicos empresariais em sua implementação, o seu relacionamentos com outras áreas das empresas e com outras áreas de conhecimento, bem como e principalmente, mostrar o seu “estado de arte” atual no nível internacional e nacional, que pretendemos com esta nova série de artigos.

Inicialmente para posicionar o leitor destacamos de fuma forma sintética a evolução de definições da Logística Reversa:

Em C.L.M. ( 1993:323): “Logística reversa é um amplo termo relacionado às

habilidades e atividades envolvidos no gerenciamento de redução, movimentação e disposição de resíduos de produtos e embalagens...”.

Em Stock(1998:20) encontra-se a definição: “ Logística Reversa: em uma

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retorno de produtos, redução na fonte, reciclagem, substituição de materiais, reuso de materiais, disposição de resíduos, reforma, reparação e remanufatura....”2

Em Rogers e Tibben-Lembke(1999:2) a Logística Reversa é definida como:

“Processo de planejamento, implementação e controle da eficiência, do custo efetivo do fluxo de matérias-primas, estoques de processo, produtos acabados e as

respectivas informações, desde o ponto de consumo até o ponto de origem, com o propósito de recapturar valor ou adequar o seu destino”3

A definição de Logística apresentada pelos autores Dornier et al (2000:39) abrange áreas de atuação novas incluindo o gerenciamento dos fluxos reversos:

“Logística é a gestão de fluxos entre funções de negócio. A definição atual de logística engloba maior amplitude de fluxos que no passado. Tradicionalmente as companhias incluíam a simples entrada de matérias-primas ou o fluxo de saída de produtos acabados em sua definição de logística. Hoje, no entanto, essa definição expandiu-se e inclui todas as formas de movimentos de produtos e informações...” . Bowersox e Closs ( 2001: 51,52) apresentam, por sua vez, a idéia de “Apoio ao Ciclo de Vida” como um dos objetivos operacionais da Logística moderna referindo-se ao prolongamento da Logística além do fluxo direto dos materiais e a necessidade de considerar os fluxos reversos de produtos em geral.

As diversas definições e citações de Logística Reversa até então revelam que o conceito ainda está em evolução face às novas possibilidades de negócios

relacionados ao crescente interesse empresarial e o interesse de pesquisas nesta área na última década.

Ver artigos do autor:

LEITE, Paulo Roberto. Canais de Distribuição Reversos. Revista Tecnologística, São Paulo, Edições de Março/98; Abril/98; Agosto /98 ; Novembro /98 ; Janeiro/99; Maio/99; Setembro /99; Dezembro/00.

1

2 3

Tradução livre do autor Tradução livre do autor

Entendemos a Logística Reversa como a área da Logística Empresarial que

planeja, opera e controla o fluxo, e as informações logísticas correspondentes, do retorno dos bens de pós-venda e de pós - consumo ao ciclo de negócios ou ao ciclo produtivo, através dos Canais de Distribuição Reversos, agregando-lhes valor de

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diversas naturezas: econômico, ecológico, legal, logístico, de imagem corporativa, entre outros.

Sendo a literatura ainda escassa e dispersa nesta área, o foco principal desta série de artigos é o de apresentar uma sistematização e estruturação dos principais conceitos, resumindo não só a literatura existente como os exemplos, casos e aplicações da Logística Reversa em empresas internacionais e nacionais, fruto de um intenso trabalho de pesquisa que temos realizado nos últimos anos.

Para este fim elaboramos o esquema da Figura 1 onde reunimos duas grandes áreas de atuação da Logística Reversa, que têm sido tratadas independentemente até então pela literatura, diferenciadas pelo estágio ou fase do ciclo de vida útil do produto retornado. Esta distinção se faz necessária, embora existam inúmeras interdependências que serão examinadas a seguir, pois o produto logístico e os Canais de Distribuição Reversos pelos quais fluem, bem como os objetivos

estratégicos e técnicas operacionais utilizadas em cada área de atuação são, via de regra, distintos.

Figura 1: Logística Reversa – Área de Atuação e Etapas Reversas

LOGÍSTICA REVERSA DE PÓS – CONSUMO RECICLAGEM IDUSTRIAL DESMANCHE INDUSTRIAL REUSO CONSOLIDAÇÃO COLETAS LOGÍSTICA REVERSA DE PÓS – VENDA SELEÇÃO/DESTINO CONSOLIDAÇÃO COLETAS Bens de Pós-Consumo Bens de Pós Venda Consumidor Cadeia de Distribuição Direta

Denominaremos de Logística Reversa de Pós – Venda a específica área de atuação que se ocupa do equacionamento e operacionalização do fluxo físico e das

informações logísticas correspondentes de bens de pós – venda, sem uso ou com pouco uso, que por diferentes motivos retornam aos diferentes elos da cadeia de distribuição direta, que se constituem de uma parte dos Canais Reversos pelo qual

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fluem estes produtos. Seu objetivo estratégico é o de agregar valor a um produto logístico que é devolvido por razões comerciais, erros no processamento dos pedidos, garantia dada pelo fabricante, defeitos ou falhas de funcionamento no produto, avarias no transporte, entre outros motivos. Este fluxo de retorno se

estabelecerá entre os diversos elos da cadeia de distribuição direta dependendo do objetivo estratégico ou motivo de seu retorno .

Denominaremos de Logística Reserva de Pós – Consumo à área de atuação da Logística Reversa que igualmente equaciona e operacionaliza o fluxo físico e as informações correspondentes de bens de pós – consumo descartados pela

sociedade em geral que retornam ao ciclo de negócios ou ao ciclo produtivo através de canais de distribuição reversos específicos. Constituem-se bens de pós-consumo os produtos em fim de vida útil ou usados com possibilidade de utilização e os

resíduos industriais em geral. Seu objetivo estratégico é o de agregar valor a um produto logístico constituído por bens inservíveis ao proprietário original, ou que ainda possuam condições de utilização, por produtos descartados por terem atingido o fim de vida útil e por resíduos industriais. Estes produtos de pós-consumo poderão se originar de bens duráveis ou descartáveis e fluírem por canais reversos de

Reuso, Desmanche, Reciclagem até a destinação final.

Na Figura 2 resumimos, tanto quanto possível para o entendimento e sem a pretensão de exaurir todas as possibilidades, o campo de atuação da Logística Reversa através das principais etapas dos fluxos reversos nas duas áreas de atuação citadas, observando-se a sua interdependência.

A Logística Reversa de Pós – Venda deve portanto planejar, operar e controlar o fluxo de retorno dos produtos de pós-venda por motivos agrupados nas

classificações: “Garantia / Qualidade”, “Comerciais” e de “Substituição de Componentes”.

Figura 2 – Foco de Atuação da Logística Reversa Bens de Pós–Consumo Comerciais Disposição Final Reciclagem Conserto Reforma

Mercado Secundário de Bens Fim de Vida Útil

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Desmanche Componentes

Mercado Secundário de Componentes Mercado de 2ª Mão

Mercado Secundário de Matérias Primas Comercio

Indústria

Retorno ao Ciclo de Negócios Bens de Pós–Venda

Resíduos Industriais Remanufatura

Retorno ao Ciclo Produtivo Substituição de Componentes Reuso

Qualidade

Classificam-se como devoluções por “Garantia/Qualidade”, aquelas nas quais os produtos apresentam defeitos de fabricação ou de funcionamento (verdadeiros ou não), avarias no produto ou na embalagem, etc. Estes produtos poderão ser

submetidos a consertos ou reformas que permitam retornar ao mercado primário, ou a mercados diferenciados que denominamos secundários agregando-lhes valor comercial novamente.

Classificam-se como devoluções por “Garantia/Qualidade”, aquelas nas quais os produtos apresentam defeitos de fabricação ou de funcionamento (verdadeiros ou não), avarias no produto ou na embalagem, etc. Estes produtos poderão ser

submetidos a consertos ou reformas que permitam retornar ao mercado primário, ou a mercados diferenciados que denominamos secundários agregando-lhes valor comercial novamente.

Na classificação “Comerciais” são destacadas a categoria de “Estoques”,

caracterizada pelo retorno devido a erros de expedição, excesso de estoques no canal de distribuição, mercadorias em consignação, liquidação de estação de

vendas, pontas de estoques, etc., que serão retornados ao ciclo de negócios através de redistribuição em outros canais de vendas.

Devido ao término de validade de produtos ou a problemas observados após a

venda, o denominado “recall” de produtos, os produtos serão devolvidos por motivos legais ou por diferenciação de serviço ao cliente e se constituirão na classificação “Validade” em nosso esquema.

(21)

A classificação “Substituição de Componentes” decorre da substituição de

componentes de bens duráveis e semi – duráveis em manutenções e consertos ao longo de sua vida útil e que são remanufaturados, quando tecnicamente possível, e retornam ao mercado primário ou secundário, ou são enviados à reciclagem ou para um destino final, na impossibilidade de reaproveitamento.

A Logística Reversa de Pós- Consumo deverá planejar, operar e controlar o fluxo de retorno dos produtos de pós – consumo ou de seus materiais constituintes

classificados em função de seu estado de vida e origem: “Em condições de uso”, “Fim de vida útil”, e “Resíduos Industriais”.

A classificação “Em condições de uso” refere-se às atividades em que o bem durável e semi - durável apresenta interesse de reutilização sendo sua vida útil estendida adentrando no canal reverso de “Reuso” em mercado de 2ª mão até ser atingir o “fim de vida útil”, constituindo o “looping” apresentado na Figura 2.

Nas atividades da classificação “ Fim de vida útil” a Logística Reversa poderá atuar em duas áreas não destacadas no esquema: dos bens duráveis ou descartáveis. Na área de atuação de duráveis ou semi duráveis estes entrarão no canal reverso de Desmontagem e Reciclagem Industrial, sendo desmontados na etapa de

“desmanche”, seus componentes poderão ser aproveitados ou remanufaturados, retornando ao mercado secundário ou à própria industria que o reutilizará, sendo uma parcela destinada ao canal reverso de “Reciclagem”.

No caso de bens de pós - consumo descartáveis, havendo condições logísticas, tecnológicas e econômicas, os produtos de pós - consumo são retornados através do canal reverso de “Reciclagem Industrial ”, onde os materiais constituintes são reaproveitados e se constituirão em matérias-primas secundárias, que retornam ao ciclo produtivo através do mercado correspondente, ou no caso de não haver as condições acima mencionadas, serão destinadas ao “Destino Final”, os aterros sanitários, lixões e incineração com recuperação energética.

O Ciclo de Vida Útil dos Produtos e a Logística Reversa

Seria infindável a lista de autores analisando o acelerado ritmo de redução do ciclo de vida dos produtos nas últimas décadas, como forma e busca de diferenciação mercadológica, motivada por evoluções técnicas de performance em processo ou na

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aplicação, motivada pela redução de custos em geral e em particular os logísticos, além de outras razões.

Em 1970 foram lançados 1.365 novos produtos nos Estados Unidos, em 1986 este número foi de 8.042 novos produtos, em 1991 este número cresceu para 13.244 e em 1994 alcançou a marca de 20.074 novos produtos lançados de acordo com dados de New Products News 1

Exemplos clássicos de bens com ciclo de vida rapidamente decrescentes são o dos computadores e seus periféricos, que se revelam expressivos na visão da Logística Reversa quando observamos alguns dados do Instituto Gardner Group estimando em 680 milhões as vendas de computadores no ano de 2005 e de 150 milhões o número deles que serão descartados somente nos Estados Unidos. O nível de

obsolescência atual nos Estados Unidos é de 2:3, ou seja, a cada três computadores produzidos dois tornam-se obsoletos, com tendência de que esta razão de

obsolescência se torne 1:1 nos próximos anos.

Em 1960 a produção mundial de plásticos era de 6 milhões de toneladas por ano e em 1994 passou a 110 milhões de toneladas. No Brasil a produção de plásticos teve um aumento de cerca de 50% entre os anos de 1993 e 1998, valores altos quando comparados com o crescimento dos metais mais comuns. Ainda no Brasil, o

consumo de garrafas descartáveis de PET( denominação da resina constituinte – Polietileno Tereftalato) usadas como embalagem de refrigerantes e outras bebidas, iniciou-se em 1989 e alcança níveis de produção de 6 bilhões de garrafas por ano em 1998, o que corresponde a mais de 70% da embalagem do setor de

refrigerantes. Este expressivo crescimento é devido principalmente às suas características de transparência e de suas vantagens logísticas na distribuição direta, substituindo a embalagem de garrafas de vidro retornável.

Um dos indicadores do crescimento desta “descartabilidade” é o aumento do lixo urbano em diversas partes do mundo, conforme comprovam os dados da Prefeitura Municipal de São Paulo, através de seu departamento de limpeza pública, Limpurb (Departamento de Limpeza Pública Urbana da cidade de São Paulo), o lixo urbano cresceu de 4.450t por dia em 1985 para 16.000 t por dia em 2.000, na cidade de São Paulo, decrescendo as quantidades de lixo orgânicos e aumentando a de produtos descartáveis.

(23)

O esquema da Figura 3 sintetiza a idéia de como a crescente descartabilidade dos produtos tende a tornar mais expressiva a atuação da Logística Reversa, tanto no setor de pós-venda como no de pós - consumo. Tecnologia, Marketing, Logística e outras áreas empresariais, através de redução de ciclo de vida de produtos, geram necessidades de aumento de velocidade operacional de um lado e provocam

exaustão acelerada dos meios tradicionais de destinos dos produtos de pós consumo.

1 in Martins e Blecher ( 1996)

Figura 3 - O Impacto da Redução do Ciclo de Vida Útil dos Produtos na Logística Reversa TECNOLOGIA MARKETING LOGISTICA AUMENTO DE VELOCIDADE LOGÍSTICA LOGÍSTICA REVERSA RECICLAGEM REUSO RETORNO

EXAUSTÃO DOS SISTEMAS

TRADICIONAIS DE DISPOSIÇÃO FINAL

REDUÇÃO DO CICLO DE VIDA ÚTIL DOS PRODUTOS

A obsolescência e a descartabilidade crescentes dos produtos observados nesta última década têm-se refletido em alterações estratégicas empresariais, dentro da própria organização e principalmente em todos os elos de sua rede operacional. Estas alterações se traduzem por aumento de “velocidade de resposta” em suas operações desde a concepção do projeto do produto até sua colocação no mercado, pela adoção de sistemas operacionais de alta “flexibilidade operacional” que

permitam, além da velocidade do fluxo logística, a capacidade de adaptação

constante às exigências do cliente e pela adoção de “ responsabilidade ambiental ” em relação aos seus produtos após serem vendidos e consumidos, o que costuma ser identificado como “EPR”( Extend Product Responsability) a chamada “ Extensão de Responsabilidade ao Produto”.

Explica-se desta forma a crescente implementação da Logística Reversa em

(24)

de suas estratégias empresariais. Na seqüência apresentamos uma análise dos diversos objetivos estratégicos que têm orientado algumas estratégias empresariais. PAULO ROBERTO LEITE

(25)

LOGÍSTICA REVERSA

Patrícia Beaumord Gomes Liva Administradora de Empresas, Pós Graduada em Gestão da Logística pelo IETEC. Viviane Santos Lacerda Pontelo Administradora de Empresas, Pós Graduada em Gestão da Logística pelo IETEC. Wedson Souza Oliveira Engenheiro Químico, Pós Graduado em Gestão da Logística pelo IETEC.

1.INTRODUÇÃO

A vida de um produto, do ponto de vista logístico, não termina com sua entrega ao cliente.

Produtos se tornam obsoletos, danificados, ou não funcionam e devem retornar ao seu ponto de origem para serem adequadamente descartados, reparados ou

reaproveitados.

Outra questão refere-se a produtos adquiridos pela internet, em que o consumidor tem o direito de arrepender-se da compra em até sete dias a contar da data de recebimento do produto.

Temos também o caso de retorno de embalagens, em que acontece basicamente em função da sua reutilização - fator econômico ou devido a restrições legais – fator ambiental.

2. LOGÍSTICA REVERSA

A logística reversa é a área da logística empresarial que tem a preocupação com os aspectos logísticos do retorno ao ciclo de negócios ou produtivo de embalagens, bens de pós venda e de pós consumo, agregando-lhes valores de diversas

naturezas: econômico, ecológico, legal, logístico, de imagem corporativa, entre outros.

2.1. LOGÍSTICA REVERSA DE PÓS VENDA

Se ocupa da operacionalização do fluxo físico e das informações logísticas correspondentes de bens de pós venda, sem uso ou com pouco uso, que por diferentes motivos retornam aos diferentes elos da cadeia de distribuição direta. Seu objetivo estratégico é o de agregar valor a um produto logístico que é devolvido por razões comerciais ou legais (legislação ambiental), erros nos processamentos

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dos pedidos, garantia dada pelo fabricante, defeitos ou falhas de funcionamento no produto, avarias no transporte, entre outros motivos.

Classificam-se como devoluções por “garantia/qualidade”, aquelas nas quais os produtos apresentam defeitos de fabricação ou de funcionamento, avarias no

produto ou na embalagem, etc. Estes produtos poderão ser submetidos a consertos ou reformas que os permitam retornar ao mercado primário, ou a mercados

diferenciados que denominamos secundários, agregando-lhes valor comercial novamente.

Na classificação “comerciais”, são destacadas a categoria de estoques,

caracterizada pelo retorno devido a erros de expedição, excesso de estoques no canal de distribuição, mercadorias em consignação, liquidação de estação de vendas, pontas de estoques, etc.,

que serão retornados ao ciclo de negócios pela redistribuição em outros canais de venda.

Com relação à razões legais, incluem-se os retornos oriundos as obrigações ambientais atuais relativas à disposição final de materiais de risco ao “meio ambiente”, como baterias de celulares, pneus, refratários cromo-magnesianos, pilhas diversas, etc.

A classificação “substituição de componentes” decorre da substituição de

componentes de bens duráveis e semiduráveis em manutenções e consertos ao longo de sua vida útil e que são remanufaturados, quando tecnicamente possível, e retornam ao mercado primário ou secundário, ou são enviados à reciclagem ou para um destino final, na impossibilidade de reaproveitamento.

2.2. LOGÍSTICA REVERSA DE PÓS CONSUMO

Igualmente operacionaliza o fluxo físico e as informações correspondentes de bens de consumo descartados pela sociedade, em fim de vida útil ou usados com

possibilidade de utilização e resíduos industriais, que retornam ao ciclo de negócios ou ao ciclo produtivo pelos canais de distribuição reversos específicos.

Seu objetivo estratégico é o de agregar valor a um produto logístico constituído por bens inservíveis ao proprietário original, ou que ainda possuam condições de

utilização, por produtos descartados por terem atingido o fim de vida útil e por resíduos industriais. Estes produtos de pós consumo poderão se originar de bens

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duráveis ou descartáveis por canais reversos de reuso, desmanche e reciclagem até a destinação final.

A classificação “em condições de uso” refere-se as atividades em que o bem durável e semi durável apresenta interesse de reutilização, sendo sua vida útil estendida adentrando no canal reverso de „reutilização‟ em mercado de segunda mão até atingir o “fim de vida útil”.

Nas atividades da classificação de “fim de vida útil”, a logística reversa poderá atuar em duas áreas: dos bens duráveis ou descartáveis. Na área de atuação de duráveis, estes entrarão no canal reverso de desmontagem e reciclagem industrial; sendo

desmontados na área de „desmanche‟ , seus componentes poderão ser aproveitados ou remanufaturados, retornando ao mercado secundário ou à própria indústria que o reutilizará, sendo uma parcela destinada ao canal reverso de reciclagem.

No caso de bens de consumo descartáveis, havendo condições logísticas,

tecnológicas e econômicas, os produtos são retornados por meio do canal reverso de “reciclagem industrial”, onde os materiais constituintes são reaproveitados e se constituirão em matérias-primas secundárias, que retornam ao ciclo produtivo pelo mercado correspondente, ou no caso de não haver as condições acima

mencionadas, serão destinadas ao „destino final‟ os aterros sanitários, lixões e incineração com recuperação energética.

2.3. LOGÍSTICA REVERSA DE EMBALAGEM

Apesar de se enquadrar na logística reversa de pós venda ou pós consumo, queremos subdividir o conceito de logística reversa de embalagem pela sua importância.

Com a concentração da produção, verifica-se o atendimento de distribuição a mercados cada vez mais afastados. Consequentemente há um aumento da

distância média de transporte e o retorno dos caminhões vazios (unicamente com as embalagens de transporte) que implica em um incremento dos gastos e repercute no custo final do produto.

Com a finalidade de reduzir o impacto negativo das embalagens, alguns medidas poderão ser adotadas para a redução de resíduos deste material: (Diretiva 94/62 adotada pela Comunidade Européia)

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-utilizar materiais recicláveis;

-reutilizar os materiais, maximizando o nível de rotação; -implantar sistemas de recuperação;

-reciclar.

Existe uma tendência mundial em utilizar embalagens retornáveis, reutilizáveis ou de múltiplas viagens, tendo em vista que o total de resíduos aumenta a cada ano,

causando impacto negativo ao meio ambiente.

3. IMPACTOS DA LOGÍSTICA REVERSA NA GESTÃO DA LOGÍSTICA

O processo de logística reversa gera impactos na gestão da logística; pois muitos materiais são reaproveitados e retornam ao processo tradicional de suprimento, produção e distribuição.

Este processo geralmente é composto por um conjunto de atividades que uma empresa realiza para coletar, separar, embalar e expedir itens usados, danificados ou obsoletos dos pontos de consumo até os locais de reprocessamento, revenda ou descarte.

Vários são os tipos de reprocessamento que os materiais podem ter, dependendo das condições que estes entram no sistema de logística reversa. Os materiais

retornam ao fornecedor quando houver este acordo. Podem ser revendidos se ainda estiverem em condições adequadas de comercialização. Podem ser reciclados se não houver possibilidade de recuperação. Todas estas alternativas geram materiais reaproveitados, que entram de novo no sistema logístico direto. Em último caso, o destino pode ser a seu descarte final.

Alguns dos processos de descarte final, como por exemplo, incineração de madeira, exige o serviço de empresa credenciada. Isto, além de demandar tempo na

contratação de tal empresa, gera custo adicional no processo.

Existe uma complexidade a verificar no que diz respeito a estoque de material. As empresas não têm a previsão da demanda, não sabem como o consumidor vai se comportar. E um evento externo, interfere no processo de armazenagem e

distribuição em uma área limitada de estocagem. Significando, então, ocupação de área que não estava prevista e assim elevando o custo de estoque. É necessário monitorar diariamente o comportamento da coleta, para dar maior agilidade as operações e assim diminuir custos.

(29)

O frete, também é um item importante e deve ser otimizado. Deve-se estudar uma maneira para que um mesmo transporte passe em diferentes lugares para coleta.

4. A IMPORTÂNCIA DA LOGÍSTICA REVERSA PARA A EMPRESA

Cada vez mais a logística reversa tem se tornado importante para empresa, uma vez que as mercadorias devolvidas oferecem oportunidades para recuperação do valor, bem como economias de custo em potencial. Certamente o objetivo estratégico econômico, ou de agregação de valor monetário é o mais evidente na

implementação da logística reversa nas empresas e varia entre os setores

empresariais e em seus diversos segmentos de negócios tendo sempre como fator dominante a competitividade e o ecológico.

Observando a Logística de pós-venda e pós-consumo notamos com relação aos custos envolvidos, toma-se a prática de:

1. Reutilização de embalagens, que geralmente agrega alguns custos adicionais decorrentes da classificação, administração e transporte de retorno, mas que, por outro lado, pode implicar a redução dos custos de aquisição de embalagens;

2. Utilização da reciclagem que reduz o custo de coleta e processamento, permitindo um avanço no mercado de produtos reciclados. O valor econômico movimentado pela logística reversa na cadeia do ferro/aço, por exemplo, é de mais de 30% do valor de venda do produto do setor ( mais de US$2 bilhões por ano), cerca de 20% na indústria de alumínio e plástico.

3. Produtos refabricados, ou de outra forma, convertidos em novos, mais uma vez o valor irá ser menor do que os dos produzidos pela primeira vez, entretanto, seu valor será substancialmente maior do que o dos produtos que são vendidos para refugo ou reciclagem. Ex.; computadores cujas peças são caras vão para desmanche e são reaproveitadas em outros computadores voltando ao mercado como novos.

Contudo não podemos deixar de mencionar os problemas gerados pelos retornos: · A quantidade de produtos que retorna é maior que a produzida na indústria;

· Os produtos retornáveis ocupam espaço nos armazéns, o que gera custos, principalmente se a quantidade for grande;

· Retornos não identificados ou desautorizados – ou seja, embalagens de plástico, por exemplo, quando retornam, são acompanhadas de outros materiais como

(30)

pregos, pedaços de madeira, que precisam ser separados, no caso de uma reciclagem;

· O custo total do fluxo reverso é desconhecido, de difícil avaliação. (LIMA) · Custos de transporte e armazenagem de produtos tóxicos;

· O custo de transporte a tarifa é a mesma para entregar e para buscar o produto; · Os custos da operação de troca são elevados.

Apesar dos problemas citados acima, se as empresas se estruturarem para as práticas reversas na cadeia de suprimentos e buscarem parceiros, a relação custo benefício será vantajosa.

A estruturação das empresas no sentido de melhorar o atendimento aos clientes é de grande importância. A implantação de tecnologias de informação na logística reversa, centros de distribuição, faz com que as empresas obtenham enormes economias pela redução de perdas e pela possibilidade de redistribuição.

A redução crescente da diferenciação entre produtos concorrentes faz com que a decisão de compra por parte do cliente fique influenciada não só pela relação entre o valor percebido do produto e seu preço, mas também pela comparação entre o valor do serviço oferecido e seu custo ao cliente. A satisfação que um produto proporciona não é relacionada apenas ao produto em si, mas também ao pacote de serviços que o acompanha e manter um bom relacionamento com os clientes é, hoje em dia, um fundamento básico no mundo dos negócios.

5. A LOGÍSTICA REVERSA ESTA RELACIONADA SOMENTE COM MEIO AMBIENTE?

Em todo o mundo, os elos entre desempenho ambiental, competitividade e

resultados financeiros finais estão crescendo a cada dia. Empresas de ponta estão transformando o desempenho ambiental superior numa poderosa arma competitiva. O aumento da preocupação social está levando ao desenvolvimento de produtos ecologicamente corretos e à certificação nas normas internacionais, como

ISO14000. Exigências de certificação estão transformando a relações entre ambiente e negócio.

Constata-se que funcionários e acionistas sentem-se melhor por estarem associados a uma empresa ambientalmente responsável, e essa satisfação pode até mesmo resultar em aumento de produtividade da empresa. Tal postura implica reduções de

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custos, uma vez que a poluição representa materiais mal aproveitados devolvidos ao meio ambiente, ou seja, a maior parte da poluição resulta de processos ineficientes, que não aproveitam completamente os materiais.

Bancos e principalmente agencias de fomento ( BNDES, BID, etc.) oferecem linhas de crédito específicas, maior prazo de carência e menores taxas de juros a

empresas com projetos ligados ao meio ambiente.

Resumidamente, a Logística Reversa relaciona-se com os seguintes aspectos do negócio:

1. Proteção ao meio ambiente - uma vez que há aumento de reciclagem e reutilização de produtos há uma diminuição de resíduos;

2. Diminuição dos custos – retorno de materiais ao ciclo produtivo;

3. Melhora da imagem da empresa perante o mercado – empresas ambientalmente responsável, representa uma forte publicidade positiva;

4. Relação custo/benefício vantajosa – apesar dos custos com a estruturação de uma logística reversa os benefícios ( ambientais , boa imagem no mercado, etc.) são positivos;

5. Aumento significativo nos lucros da empresa – uma vez bem estruturada a prática de reutilização de materiais ( alumínio, aço, computadores, etc.) acarreta na redução de custos de compra de matéria-prima.

6. COMO PROJETAR UM SISTEMA DE LOGÍSTICA REVERSA

A Logística Reversa não é nenhum fenômeno novo e exemplos como o do uso de sucata na produção e reciclagem de vidro tem sido praticados há bastante tempo. Entretanto, observa-se que a complexidade dos projetos de Logística Reversa tem aumentado consideravelmente pelos aspectos ambientais envolvidos.

O processo de logística reversa gera materiais reaproveitáveis ou não que retornam ao processo tradicional de suprimento, produção e distribuição, e geralmente é

composto por um conjunto de atividades que uma empresa realiza para coletar, separar, embalar e expedir itens usados, danificados ou obsoletos ou descartes, dos pontos de consumo até os locais de reprocessamento, revenda, consumo ou destino final.

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Existem variantes com relação ao tipo de reutilização que os materiais podem ter – retorno ao fornecedor, revenda, recondicionamento ou reciclagem, dependendo das condições em que estes entram no sistema de logística reversa.

Todas estas alternativas geram materiais reaproveitados, que entram de novo no sistema logístico direto, posteriormente. Em último caso, o destino pode ser a seu descarte final.

O projeto de Logística Reversa deve seguir as mesmas etapas de qualquer projeto de Logística tais como:

· Objetivos a serem atingidos; · Definição do escopo;

· Seqüência das atividades; · Orçamento;

· Planejamento dos recursos; · Planejamento das etapas; · Cronograma;

· Mapeamento dos riscos.

Com as particularidades da coleta dos materiais, riscos ambientais e de saúde e higiene.

No planejamento do projeto é necessário caracterizar corretamente as atividades que serão realizadas em função do tipo de material e do motivo pelo qual estes entram no sistema de logística reversa.

Fatores críticos que influenciam o projeto de logística reversa

O sucesso do projeto depende de como o processo de logística reversa foi projetado e os controles disponíveis.

Alguns dos fatores identificados como sendo críticos e que contribuem positivamente para o desempenho do sistema de logística reversa são comentados abaixo:

a) Bons controles de entrada

É necessário identificar corretamente o estado dos materiais que serão reciclados e as causas dos retornos para planejar o fluxo reverso correto ou mesmo impedir que materiais que não devam entrar no fluxo o façam. Por exemplo, identificando

produtos que poderão ser revendidos, produtos que poderão ser recondicionados ou que terão que ser totalmente reciclados. Treinamento de pessoal é questão chave para obtenção de bons controles de entrada.

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b)Tempo de Ciclo reduzidos

Tempo de ciclo se refere ao tempo entre a identificação da necessidade de

reciclagem, disposição ou retorno de produtos e seu efetivo processamento. Tempos de ciclos longos adicionam custos desnecessários porque atrasam a geração de caixa (pela venda de sucata, por exemplo) e ocupam espaço, dentre outros

aspectos. A consideração correta deste item é fator de redução de custos e melhoria do nível de serviço.

Fatores que levam a altos tempos de ciclo são controles de entrada ineficientes, falta de estrutura (equipamentos, pessoas) dedicada ao fluxo reverso e falta de

procedimentos claros

para tratar as "exceções" que são, na verdade, bastante freqüentes. c) Processos padronizados e mapeados

Um das maiores dificuldades na logística reversa é que ela é tratada como um processo esporádico, contingencial e não como um processo regular. Efetuar corretamente o mapeamento do processo e o estabelecimento de procedimentos formalizados são condições fundamentais para se obter controle e a melhor

performance do projeto. d) Sistemas de informação

A capacidade de rastreamento de retornos, medição dos tempos de ciclo, medição do desempenho de fornecedores (avarias nos produtos, por exemplo) permite obter informação crucial para negociação, melhoria de desempenho e identificação de abusos no retorno de produtos.

Projetar estes sistemas de informação é um grande desafio, devido a inexistência no mercado de sistemas capazes de lidar com o nível de variações e flexibilidade

exigida pelo processo de logística reversa. e) Rede Logística Planejada

Ao contrário da Logística normal, cuja filosofia é consolidar os centros de

distribuição, a logística reversa tem de ampliar a rede de coleta e ter capilaridade, porque essa é a essência da logística reversa.

A implementação de processos logísticos reversos requer a definição de uma infra-estrutura logística adequada para lidar com os fluxos de entrada de materiais usados e fluxos de saída de materiais processados. Instalações de processamento e

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forma eficiente os pontos de fornecimento, onde os materiais a serem reciclados devem ser coletados, até as instalações onde serão processados.

Questões de escala de movimentação e até mesmo falta de correto planejamento devem ser enfocadas na fase do projeto.

Instalações centralizadas dedicadas ao recebimento, separação, armazenagem, processamento, embalagem e expedição de materiais retornados podem ser uma boa solução, desde que haja escala suficiente.

Deverão ser aplicados também os mesmos conceitos de planejamento utilizados no fluxo logístico direto, tais como estudos de localização de instalações e aplicações de sistemas de apoio à decisão (roteirização, programação de entregas etc.)

f) Relações Colaborativas

Um tópico a ser explorado na fase de projeto de logística reversa é a utilização de prestadores de serviço e de estabelecimento de parcerias ou alianças com outras organizações envolvidas em programas ambientais e/ou de logística reversa.

Como esta é uma atividade onde a economia de escala é fator relevante e onde os volumes do fluxo reverso são normalmente menores, uma opção viável dar-se-á através da terceirização e alianças.

Deste modo, a concepção de um projeto eficiente de Logística Reversa deve levar em consideração os seguintes pontos:

Viabilidade

· Linhas de crédito específicas para projetos ligados ao meio ambiente; · Análises dos fatores Competitividade e Ecologia;

· Identificação de possíveis parceiros ou alianças; Coleta

· A localizações atuais e alternativas dos postos de recepção, das centrais de reciclagem, incineradores e recicladores;

· Quantidade de produtos que retorna;

· Identificação e quantificação de retornos de materiais não identificados ou desautorizados;

· Rede consistente de coleta; · Otimização de fretes.

Processamento

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· Processamento do material coletado;

· Aspectos de Saúde e Higiene no manuseio e transporte dos materiais;

· Automação do processo de separação dos materiais (secundários e de descarte) · Programas educacionais para os membros da cadeia de abastecimento e para as comunidades envolvidas;

· Levantamento do ciclo de vida dos produtos ou embalagens envolvidos no projeto; · Nível de reciclagem desejado no projeto;

· Legislação Ambiental (classificação do material reciclado, disposição de materiais perigosos).

Reutilização

· Destino a ser dado aos materiais gerados no reprocessamento;

· Identificação do mercado consumidor e dos canais de comercialização;

· Divisão de responsabilidade quanto ao destino entre governo, consumidores e a cadeia produtiva.

7. LOGÍSTICA REVERSA COMO ELEMENTO DE ELEVAÇÃO DO NÍVEL DE SERVIÇO AO CLIENTE

Incentivados pela Norma ISO 14000 para uma gestão ambiental mais eficiente e pelo aumento da simpatia dos consumidores para aquisição de “produtos verdes”, aumentando assim, a missão da Logística Empresarial para dispor a mercadoria ou serviço certo, no tempo certo, no lugar certo e nas condições desejadas, garantindo o controle sobre o ciclo de vida. (TRIGUEIRO)

Existe uma clara tendência de que a legislação ambiental caminhe no sentido de tornar as empresas cada vez mais responsáveis por todo ciclo de vida de seus produtos. Isto significa ser legalmente responsável pelo seu destino após a entrega dos produtos aos clientes e do impacto que estes produzem no meio ambiente. Um segundo aspecto diz respeito ao aumento de consciência ecológica dos

consumidores que esperam que as empresas reduzam os impactos negativos de sua atividade ao meio ambiente. Isto tem gerado ações por parte de algumas

empresas que visam comunicar ao público uma imagem institucional

"ecologicamente correta". (LACERDA)

A Logística, além de criar valor ao marketing de produto de modo direto, eleva a qualidade do produto em termos gerais, como parte do serviço de atendimento ao

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cliente. Em todo mundo, os elos entre desempenho ambiental, competitividade e resultados financeiros finais estão crescendo a cada dia. Empresas de ponta estão transformando o desempenho ambiental numa poderosa arma competitiva.

(MOURA)

Os projetos de Logística Reversa tem gerado um grande impacto junto à população em relação à imagem das empresas, pela redução do impacto ao meio ambiente. O objetivo ecológico ou de imagem corporativa na Logística Reversa constituem –se de ações empresariais que visam contribuir com a comunidade pelo incentivo à

reciclagem de materiais, à alterações de projeto para reduzir impactos ao meio ambiente.

O objetivo de competitividade por diferenciação de nível de serviço ao cliente, evidencia-se pelos vários exemplos e pela revalorização dos ativos das empresas preocupadas em reduzir o impacto ao meio ambiente, as empresas têm de fazer mais do que simplesmente falar sobre proteção ao meio ambiente. (MOURA)

8. CONCLUSÃO

Usualmente pensamos em logística como o gerenciamento do fluxo de materiais do seu ponto de aquisição até o seu ponto de consumo. No entanto, existe também um fluxo logístico reverso, do ponto de consumo até o ponto de origem, que precisa ser gerenciado.

Por outro lado, observa-se que o escopo e a escala das atividades de reciclagem e reaproveitamento de produtos e embalagens têm aumentado consideravelmente nos últimos anos pela importância crescente das questões ambientais, da concorrência -diferenciação de serviço e a busca pela redução contínua de custo.

As iniciativas relacionadas à logística reversa têm trazido consideráveis retornos para as empresas. Além disto, os esforços em desenvolvimento e melhorias nos processos de logística reversa podem produzir também retornos financeiros, de imagem corporativa e de nível de serviço consideráveis que justificam os

investimentos realizados.

No tocante ao projeto de logística Reversa, os pontos de maior concentração de esforços e particulares neste caso são os estudos de Viabilidade (parcerias e alianças, financiamento, aspectos ambientais), processo de Coleta de materiais, Processamento do material e canais de Reutilização.

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9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

· LIMA, L. M. e CAIXETA FILHO, J. V. Conceitos e Práticas de Logística Reversa. Revista Tecnologística. Maio/2001.

· MALINVERNI, Cláudia. Controles Reduzem Custos da Logística Reversa na Amercicanas.com. Revista Tecnologística. Setembro/2002.

· MALINVERNI, Cláudia. Tomra Latasa: A Logística da Reciclagem. Revista Tecnologística. Julho/2002.

· Artigo Desenvolvimento e Implementação de Programas de Logística Reversa. Publicação Log. Jan.fev/99.

· SLIJKHUIS, Chris. Logística Reversa: Reciclagem de Embalagens de Transporte. Publicação Log. Jan.fev/99. · Artigo Embalagem. Publicação Distribuição.

· LEITE, Paulo Roberto. Logística Reversa: Nova Área da Logística Empresarial - 1ª parte. Revista Tecnologística. Maio/2002.

· LEITE, Paulo Roberto. Logística Reversa: Nova Área da Logística Empresarial - 2ª parte. Revista Tecnologística. Junho/2002.

· MOURA, Reinaldo A. Reduzir, Reutilizar, Reciclar e Substituir. Publicação Banas Ambiental. Agosto/2000.

· LACERDA, Leonardo. Logística Reversa – Uma visão sobre os conceitos básicos e as práticas operacionais. Disponível em http://www.cel.coppead.ufrj.br/fr-rev.htm. Acesso em: 21/08/02.

· TRIGUEIRO, Felipe G. R. Logística Disponível em www.guialog.com.br Acesso em: 02/10/2002.

· SAYON, Melissa. O reverso da logística. Disponível em

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· VIEIRA, Darli Rodrigues. Implantar e gerenciar a logística reversa. Disponível em www.terra.com.br. Acesso em: 02/10/2002.

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RESPONSABILIDADE SOCIAL NA CADEIA LOGÍSTICA: uma visão

integrada para o incremento da competitividade

Lilian Aligleri

Resumo

O desequilíbrio imposto pela globalização exige novas configurações e habilidades organizacionais. A capacidade de interagir de forma cooperativa com outras

empresas e com a sociedade é fundamental para a sobrevivência, a legitimidade e a competitividade no mercado. Neste sentido, o presente artigo objetiva discutir a

necessidade de se pensar a empresa como parte de um sistema mais amplo, onde a responsabilidade social é uma vantagem competitiva dinâmica porque protege

insumos básicos na produção, o meio ambiente produtivo e humano no longo prazo. Para tanto, é abordado a responsabilidade social em uma visão de cadeia,

enfocando a logística empresarial no contexto da produção de bens de consumo. Discute-se a busca pela vantagem competitividade empresarial, o conceito de responsabilidade social de forma sistêmica e multidimensional, a gestão

socialmente responsável numa visão de cadeia. Apresenta-se a indústria automobilística como um exemplo de interação empresarial e suas possíveis políticas de envolvimento com o social. Finalmente, destaca-se consideráveis transformações nas práticas produtivas, no comportamento dos gestores e dos consumidores que este novo paradigma de gestão traz consigo, sugerindo novos campos de pesquisa ainda não explorados.

Introdução

A economia mundial está sofrendo grandes transformações com a globalização. Diversos reflexos estão sendo sentidos em vários segmentos industriais que vão desde o aumento da competitividade, o acesso a novas tecnologias gerenciais até a mudança comportamental do mercado consumidor, que se mostra cada vez mais exigente e informado (Ching, 1999). As novas características do mercado fazem com que as empresas passem a buscar particularidades que diferenciem os seus produtos dos concorrentes, de modo a criar maior valor percebido a seus clientes (Milagres et al, 1999).

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Todavia, as vantagens competitivas adquiridas, resultantes de “novos” métodos de

gestão operacional, que a curto prazo tem proporcionado aumento de

competitividade, não são sustentáveis no longo prazo. Mais do que isso, o

conhecimento acerca destes métodos já está amplamente difundido de maneira que perde a inimitabilidade, uma das mais importantes características que distingue um recurso, de uma vantagem competitiva. (Milagres et al, 1999).

Algumas empresas têm percebido que ações de responsabilidade social podem representar reais vantagens competitivas, mas para que se legitime como tal é imprescindível o envolvimento de toda a cadeia logística uma vez quem um bem socialmente responsável somente será produzido com a integração dos vários processos de diferentes empresas da cadeia.

Neste sentido, o presente artigo tem como objetivo discutir a responsabilidade social em uma visão de cadeia, tomando como foco a logística empresarial na produção de bens de consumo. Para tanto, o texto está estruturado em quatro seções, além desta introdução. A primeira seção trata do pano de fundo da discussão: a busca pela competitividade. É construído um quadro referencial ressaltando algumas

características do ambiente empresarial passado e atual, analisando,

particularmente, as novas variáveis que permeiam os ganhos de competitividade das empresas. A seção seguinte introduz o conceito de responsabilidade social,

apontando uma mudança de significado na medida em que está delineada a partir de uma visão de redes de relacionamento, resultantes da gestão da empresa. A próxima seção discute a importância das políticas de responsabilidade social estarem inseridas na cadeia logística, integrando os vários elos do sistema.

Posteriormente é apresentada a cadeia logística automobilística como um exemplo de tal interação, delineando políticas específicas para cada um dos agentes da

cadeia. E, finalmente, na conclusão, é enfatizada a importância de estudos pontuais, que analisem as transformações que este novo paradigma ocasiona nas práticas produtivas, no comportamento dos gestores e dos consumidores, sugerindo novos campos de pesquisa ainda não explorados.

A Competitividade no Contexto Atual

Desde o surgimento das primeiras organizações empresariais, um dos principais objetivos dos gestores, para manter e conquistar parcelas de mercado e

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clientes-alvo é manter uma empresa competitiva. Entretanto, a administração não tem conseguido dimensionar os elementos responsáveis pelo êxito organizacional, até porque os fatores que determinam a competitividade sofrem modificações no tempo. A história da administração nas organizações fordistas revela que as empresas que alcançaram seus objetivos de rentabilidade e crescimento padronizavam seus

produtos e processos e ampliavam sua produção de bens (Martins e Laugeni, 1998). A produtividade era sinônimo de competitividade. Nesta ocasião, o foco da

competitividade estava relacionado às exigências internas dos gestores

organizacionais, visto que a definição dos produtos ficava em poder de projetistas que, via de regra, não consultavam o mercado quanto às suas necessidades. Nesse sentido, o fator de competitividade estava definido no foco de produção intensiva pelas empresas, um determinante do meio interno da organização.

Após a 2ª Guerra Mundial com a crescente inserção japonesa no mercado ocidental houve a ampliação da concorrência; nos anos 70 e 80, à medida que se reduzia a incorporação de inovações tecnológica - vantagens via diferenciação, segundo Porter (1989) – as empresas em alguns setores buscaram conquistar vantagens competitivas, via redução de custo. Houve a eliminação de fronteiras verticais, via reengenharia, caracterizada pelo achatamento da pirâmide organizacional com a supressão de níveis hierárquicos e funções, e também pela exigência imposta pelo mercado consumidor com relação à qualidade dos bens produzidos. Pela primeira vez, a coletividade externa a empresa era apontada como fator de influência e poder na definição dos padrões de atuação organizacional e de vantagens competitivas (Ferreira et al, 1997).

Hoje, com o permanente desequilíbrio imposto pela globalização, é fundamental a capacidade de interagir associativamente com outros agentes econômicos por meio de coordenação e cooperação entre organizações.

Novamente, exige-se uma adaptação organizacional, através da eliminação de

novas barreiras organizacionais, agora impostas pelo ambiente externo. No entanto, conforme destaca Wood Jr e Zuffo (1997), esse ajustamento é de âmbito muito mais amplo, necessitando uma “desfronteirização organizacional” em três aspectos: 1. horizontal – que leva ao enfraquecimento dos silos departamentais; 2. externo – através de parcerias e alianças com fornecedores, clientes e concorrentes e; 3.

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geográfico – com a construção de alianças estratégicas para a exploração de novos mercados.

A habilidade de compartilhar atividades na cadeia de valor é a base para a

competitividade empresarial, porque a partilha realça a vantagem competitiva por aumentar a diferenciação (Porter, 2001). Nesse sentido, a produtividade, a qualidade e a redução de custos, embora não devam ser ignorados pelos gestores, não são mais geradores de vantagem competitiva, pois tornaram-se o mínimo requerido para a sobrevivência da empresa.

É importante observar que o processo de globalização que acarretou a abertura de mercado e o aumento da concorrência externa, além de gerar profundas

transformações tecnológicas, econômicas, financeiras e sociais, também fez com que novas variáveis macroeconômicas permeassem de forma ainda mais intensa a competitividade das empresas. É fato que condições sociais precárias existentes em determinados países (baixo padrão educacional, precária condição de saúde,

elevado nível de pobreza, alto grau de desigualdade, etc.) contribuem para restringir o crescimento econômico e ganho de produtividade e competitividade das empresas ali instaladas. Macedo (1999) destaca três níveis de fatores econômicos-sociais,

todos relacionados ao macro-ambiente organizacional, que interferem na

competitividade empresarial:

• Fatores do nível meta, que contemplam as estruturas básicas de organização jurídica, política e econômica; a capacidade social de organização e a capacidade dos atores organizacionais para a coesão social e interação estratégica;

• Fatores do nível macro, geralmente determinado pelo Estado, exercem pressão sobre a eficácia das empresas através das políticas orçamentárias, monetárias, fiscais, cambiais e comerciais, entre outros;

• Fatores do nível meso, correspondem ao Estado e diversos outros atores sociais que desenvolvem políticas de apoio específicas com vista a formação de um entorno capaz de fomentar e multiplicar os esforços das empresas com políticas de

infraestrutura física, educacional, tecnológica, ambiental, de saúde e previdência, entre outros.

Desta forma, é possível afirmar que o empenho pela competitividade relaciona-se cada vez mais com a busca do ótimo sistêmico além das fronteiras da empresa, isto é, a agentes externos sobre os quais a empresa possui uma menor capacidade de

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