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LITERATURA INFANTIL E JUVENIL E A FORMAÇÃO DE LEITORES NA BIBLIOTECA ESCOLAR. Lília Santos

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Academic year: 2021

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LITERATURA INFANTIL E

JUVENIL

E A FORMAÇÃO DE

LEITORES NA

BIBLIOTECA ESCOLAR

Lília Santos

(2)
(3)

NA BIBLIOTECA ESCOLAR, a

MEDIAÇÃO com crianças e jovens

acontece o tempo todo.

É preciso ter atenção com os conteúdos

(4)

Mundo da

Cultura

Infinidade de

informações e

conteúdos

Música

Cinema

Literatura

Artes Plásticas

Artes Visuais

Artesanato

Dança

(5)

Produção Literária no Brasil

-Em 2012 houve um crescimento de 6% no número de livros editados, com 58.192 novos livros

Fonte: http://www.brasil.gov.br/sobre/cultura/literatura

PROBLEMA:

com a explosão da produção cultural é IMPOSSÍVEL ter acesso a tudo o que é produzido.

NUCA vamos conseguir assistir, ler, ouvir ou ter notícia sobre a maioria dos lançamentos do

(6)

A Solução???

Não há

Existem mecanismos para pinçar desse bolo cultural o que é mais interessante para nós. Este é o grande desafio.

(7)

As Escolhas

-São reflexos da experiência.

Estão repletas de subjetividade. Não são totalmente isentas.

-Assim, pode-se apenas reproduzir o que está instituído.

(8)

-As Escolhas-

Algumas armadilhas que podem

aparecer na hora das escolhas:

-Livros em caixa alta são para alunos em

fase de alfabetização;

-Os livros de contos de fadas são todos

iguais. As histórias são as mesmas;

-Criança gosta de qualquer livro de

poesia;

-Os quadrinhos empobrecem a literatura;

-É desejável que os livros infantis e

juvenis tenham ensinamentos em seu

enredo.

(9)

DISCURSO UTILITÁRIO X

DISCURSO ESTÉTICO

Origem dos contos de fadas: instruir, avisar, provocar medo. Eram contos para adultos.

As crianças não participavam do mundo adulto. Quando isso aconteceu, os contos passaram também a ser voltados para esse público.

Mais tarde surgem as escolas e elas assumem o papel de ensinar e educar.

LITERATURA

Instrumento para

(10)

No Brasil: situação parecida.

No início do século XX é publicado o

livro Histórias da Carochinha, de

Figueiredo Pimentel.

Ruptura: Monteiro Lobato com as

histórias do Sítio do Picapau Amarelo

(o primeiro livro em 1921).

Mais exemplos significativos dessa

mudança somente na década de

1970.

(11)

Início da década de 1970 – Boom da

literatura Infantil e juvenil graças ao

fortalecimento do setor editorial, à

ampliação do público escolar (e,

portanto, consumidor), e ao apoio

governamental em programas de

incentivo à leitura.

Autores de destaque: Ana Maria

Machado, Ruth Rocha, Lygia

Bojunga, Ziraldo, João Carlos

Marinho

(12)

Mesmo com todos esses avanços,

ainda agimos como antes, usando a

literatura com objetivos pedagógicos.

A escola pede e os professores

procuram inserir assuntos e

conteúdos curriculares nos livros a

qualquer custo.

Catálogos de editoras: acabam

servindo como guia para usar os

livros literários nas datas

comemorativas e em outras

festividades.

(13)

Desafio: Levar os leitores a perceber

outras nuances nas histórias.

Adentrar no texto e nas ilustrações

Para Edmir Perrotti, a literatura

infantil deve se localizar em outro

lugar. Ela deve sair do campo

pedagógico e ser vista como

pertencente ao campo das artes.

O livro deve ser apreciado pelo que

traz de belo, não pelo seu potencial

educativo.

(14)

O que o adulto gosta pode não ser o

que a criança quer ler.

Aí está mais um desafio: O gosto da

criança deve ser considerado.

Mas ela deve ser sempre desafiada

e estimulada.

Para evoluir no seu repertório de

leitura.

(15)

Repertório de leitura:

-Construído ao longo da vida;

-Geralmente iniciado na escola;

-Nem sempre está ligado à sala de aula

(tudo depende da mediação).

(16)

Crônicas de Fernando Sabino

x

Harry Potter

Corda bamba

x

Diário de um banana

Nota-se uma distinção:

O livro de sala de aula

x

O livro de biblioteca

Viagens de Gulliver

x

Percy Jackson

Dom Quixote

x

Jogos vorazes

(17)

-E mais outro desafio: as recentes demandas

de inclusão de personagens e de temáticas

até então ausentes e na literatura.

*11 livros infantis que discutem gênero e orientação sexual

http://www.brasilpost.com.br/2015/09/20/livros-infantis-genero-orientacao-sexual_n_8155520.html

*7 livros para empoderar meninas com cabelos afro

http://milc.net.br/2015/10/7-livros-para-empoderar-meninas-com-cabelos-afro/

*Especial de Dia do Índio traz 12 livros para crianças com temas indígenas

http://www1.folha.uol.com.br/folhinha/2015/04/1617952-no-dia-do-indio-especial-traz-12-livros-para-criancas-com-temas-indigenas.shtml

*Inclusão de crianças portadoras de necessidades especiais

(O livro da família / Rodrigo enxerga tudo / Rodas para que te quero / Tudo bem ser diferente / Um amigo diferente / Firirim fin fim)

(18)

De olho

na produção

literária

para

crianças

e

adolescentes

(19)

Categorias do leitor

(Nelly Novaes Coelho)

Categorias das

histórias infantis

(20)

“ O espaço da escola deve ser, ao

mesmo tempo libertário (sem ser

anárquico) e orientador (sem ser

dogmático), para permitir ao ser em

formação chegar ao seu

autoconhecimento e a ter acesso ao

mundo da cultura que caracteriza a

sociedade a que ele pertence”

(21)

INDICAÇÕES DE LEITURA:

COELHO, Nelly Novaes. Literatura infantil: teoria, análise, didática. São Paulo: Moderna, 2000.

PAIVA, Aparecida (org.). Literatura: ensino fundamental. Brasília: MEC, 2010. (Coleção Explorando o Ensino, v.20).

SANTOS. Fabiano dos (Org.). Mediação de

leitura: discussões e alternativas para a formação de leitores. São Paulo: Global, 2009.

OLIVEIRA, Ieda (Org.). O que é qualidade em literatura infantil e juvenil? Com a palavra o escritor. São Paulo: DCL, 2005.

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LÍLIA SANTOS

Referências

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