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Questões de Direito tributario

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Academic year: 2021

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Questões de Direito TributárioDireito Tributário

 A sociedade Magnólia Comercial Ltda. atuava no ramo de comércio varejista de roupas infantis, mantendo loja na cidade  A sociedade Magnólia Comercial Ltda. atuava no ramo de comércio varejista de roupas infantis, mantendo loja na cidade de São Paulo, denominada "O Bebê Feliz". Findo o prazo de locação, o estabelecimento comercial foi fechado e ali de São Paulo, denominada "O Bebê Feliz". Findo o prazo de locação, o estabelecimento comercial foi fechado e ali instalou-se estabelecimento de venda de lustres e abajures, denominado "Lustres do Manolo", mantido por Manolo e instalou-se estabelecimento de venda de lustres e abajures, denominado "Lustres do Manolo", mantido por Manolo e Irmãos Ltda. Porém, corria contra a Magnólia Comercial Ltda., execução fiscal para cobrança do ICMS relativo aos Irmãos Ltda. Porém, corria contra a Magnólia Comercial Ltda., execução fiscal para cobrança do ICMS relativo aos meses de junho a setembro de 1999, no valor total de R$ 100.000,00 (cem mil reais). O Exeqüente, constatando o fato, meses de junho a setembro de 1999, no valor total de R$ 100.000,00 (cem mil reais). O Exeqüente, constatando o fato, requereu a inclusão, no pólo passivo da execução fiscal, da Manolo e Irmãos Ltda., na qualidade de responsável requereu a inclusão, no pólo passivo da execução fiscal, da Manolo e Irmãos Ltda., na qualidade de responsável tributário em virtude da aquisição de estabelecimento comercial, o que foi de

tributário em virtude da aquisição de estabelecimento comercial, o que foi deferidoferido pelo Juízo. Há 15 (quinze) dias, apelo Juízo. Há 15 (quinze) dias, a Manolo e Irmãos Ltda. foi intimada da penhora de bens de sua propriedade. QUESTÃO: Na qualidade de advogado da Manolo e Irmãos Ltda. foi intimada da penhora de bens de sua propriedade. QUESTÃO: Na qualidade de advogado da Manolo e Irmãos Ltda., atue na

Manolo e Irmãos Ltda., atue na defesa de seus interesses.defesa de seus interesses.

Oposição de embargos à execução fiscal, dirigidos ao Juízo de Direito das Execuções Fiscais Estaduais de São Paulo,

Oposição de embargos à execução fiscal, dirigidos ao Juízo de Direito das Execuções Fiscais Estaduais de São Paulo,

com observância dos requisitos do art. 282 do Código de Processo Civil e na forma do artigo 16 da lei nº 6.830/80. No

com observância dos requisitos do art. 282 do Código de Processo Civil e na forma do artigo 16 da lei nº 6.830/80. No

mérito, deverá o candidato sustentar que não responde pelo tributo, nos t

mérito, deverá o candidato sustentar que não responde pelo tributo, nos termos do Código Tributário Nacional. Aermos do Código Tributário Nacional. A

responsabilidade prevista no art. 133 desse Estatuto limita-se aos casos de alienação de fundo de comércio ou

responsabilidade prevista no art. 133 desse Estatuto limita-se aos casos de alienação de fundo de comércio ou

estabelecimento comercial. No

estabelecimento comercial. No caso concreto, além caso concreto, além de não ter de não ter havido cessão do havido cessão do estabelecimento (não havia estabelecimento (não havia rerelaçãolação

entre o titular atual e o anterior), os estabelecimentos mantidos por ambas as sociedades são nitidamente distintos,

entre o titular atual e o anterior), os estabelecimentos mantidos por ambas as sociedades são nitidamente distintos,

explorando, a Manolo e

explorando, a Manolo e Irmãos Ltda., outro ramo de atividade.Irmãos Ltda., outro ramo de atividade.

Em fiscalização realizada em 12 de novembro de 1991, a empresa "Comérci

Em fiscalização realizada em 12 de novembro de 1991, a empresa "Comércio de Óleo Vegetal S.A." teve contra sio de Óleo Vegetal S.A." teve contra si lavrado Auto de Infração e Imposição de Multa porque a fiscalização entendeu que haviam sido praticadas as seguintes lavrado Auto de Infração e Imposição de Multa porque a fiscalização entendeu que haviam sido praticadas as seguintes irregularidades: a) falta de

irregularidades: a) falta de pagamento do impagamento do im posto sobre importação, posto sobre importação, referente a fato referente a fato gerador ocorridgerador ocorrido em 22.02.87; o em 22.02.87; b)b) falta de pagamento do IPI (imposto sobre produtos industrializados) relativo à fato gerador ocorrido em 05.03.89; c) falta falta de pagamento do IPI (imposto sobre produtos industrializados) relativo à fato gerador ocorrido em 05.03.89; c) falta de pagamento do IR (imposto sobre a renda) referente à venda de mercadorias sem nota fiscal (omissão de receita) em de pagamento do IR (imposto sobre a renda) referente à venda de mercadorias sem nota fiscal (omissão de receita) em 01.07.90. Para os ítens "a" e "b" ingressou imediatamente com defesa administrativa cuja decisão, desfavorável a ela, 01.07.90. Para os ítens "a" e "b" ingressou imediatamente com defesa administrativa cuja decisão, desfavorável a ela, transitou em julgado em 10.10.96. Não sendo pago o crédito tributário constante do referido Auto de Infração, após a transitou em julgado em 10.10.96. Não sendo pago o crédito tributário constante do referido Auto de Infração, após a inscrição na dívida ativa, foi o débito objeto de Execução Fiscal proposta pela União Federal, cuja inicial foi deferida pelo inscrição na dívida ativa, foi o débito objeto de Execução Fiscal proposta pela União Federal, cuja inicial foi deferida pelo MM. Juízo em 09.08.97. Questão: Como advogado da Empresa "Comércio de Óleo Vegetal S.A.", propor a medida MM. Juízo em 09.08.97. Questão: Como advogado da Empresa "Comércio de Óleo Vegetal S.A.", propor a medida  judicial cabível.

 judicial cabível.

Oferecer embargos à execução, endereçado ao Exmo. Sr. Dr. Juiz Federal da ... MM. Vara das Execuções Fiscais da

Oferecer embargos à execução, endereçado ao Exmo. Sr. Dr. Juiz Federal da ... MM. Vara das Execuções Fiscais da

Seção Judiciária de São Paulo e ou Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito do Anexo Fiscal do Fórum da Comarca de ...,

Seção Judiciária de São Paulo e ou Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito do Anexo Fiscal do Fórum da Comarca de ...,

alegando prescrição, nos termos

alegando prescrição, nos termos do artigo 174 do do artigo 174 do CTN, ccCTN, cc. art. 8º, parágrafo 2º, . art. 8º, parágrafo 2º, da Lei das Eda Lei das Execuções Fiscais nºxecuções Fiscais nº

6.380/80, relativamente ao IR, pois, nos termos do

6.380/80, relativamente ao IR, pois, nos termos do enunciado, nada há a enunciado, nada há a requerer em relação aos demais impostos.requerer em relação aos demais impostos.

O Presidente da República, em 03.10.94, expediu o Decreto nº 35.225, publicado namesma data, que elevou a O Presidente da República, em 03.10.94, expediu o Decreto nº 35.225, publicado namesma data, que elevou a alíquota do IR (imposto sobre a renda), e a base de cálculo do IOF (imposto sobre operações de crédito, câmbio e alíquota do IR (imposto sobre a renda), e a base de cálculo do IOF (imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro) sobre empréstimos rurais. Por

seguro) sobre empréstimos rurais. Por sua vez, a Lei sua vez, a Lei nº 2.289, publicada em nº 2.289, publicada em 08.10.94, elevou a base de c08.10.94, elevou a base de cálculo dálculo doo ITR incidente sobre imóveis rurais localizados no interior do Estado de São Paulo, com o que não concordou pessoa ITR incidente sobre imóveis rurais localizados no interior do Estado de São Paulo, com o que não concordou pessoa  jurídica, sua cliente. Questão: Como advogado da ref

 jurídica, sua cliente. Questão: Como advogado da ref erida pessoa jurídica, propor a medida judicial cabível.erida pessoa jurídica, propor a medida judicial cabível.

Ingressar com ação declaratória, com base no artigo 4º do CPC, contra a União Federal, ou Mandado de Segurança,

Ingressar com ação declaratória, com base no artigo 4º do CPC, contra a União Federal, ou Mandado de Segurança,

com base na Lei nº 1.533/51, contra o delegado da Receita Federal de .... do Estado de São Paulo; as medidas judiciais

com base na Lei nº 1.533/51, contra o delegado da Receita Federal de .... do Estado de São Paulo; as medidas judiciais

serão endereçadas ao Exmo. Sr. Dr. Juiz Federal da MM. .... Vara da Justiça Federal, Seção Judiciária de São Paulo,

serão endereçadas ao Exmo. Sr. Dr. Juiz Federal da MM. .... Vara da Justiça Federal, Seção Judiciária de São Paulo,

alegando afronta ao princípio da legalidade, previsto no artigo 150, I, da CF, relativamente ao IR e ao IOF, e afronta ao

alegando afronta ao princípio da legalidade, previsto no artigo 150, I, da CF, relativamente ao IR e ao IOF, e afronta ao

princípio da uniformidade geográfica, previsto no artigo

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O Decreto n.; 57.927, de

O Decreto n.; 57.927, de 22 de julho de 1997, publicado no Di22 de julho de 1997, publicado no Di ário Oficial da União de 23.07.97, em seu artigo ário Oficial da União de 23.07.97, em seu artigo 5;, elevou a5;, elevou a alíquota do I

alíquota do IPI (imposto sobre produtos industrializados) iPI (imposto sobre produtos industrializados) i ncidente sobre tapetes fncidente sobre tapetes f abricados no Estado de abricados no Estado de São PSão Paulo,aulo, destinados a automóveis, sendo que em seu artigo 7; majorou a alíquota do Imposto sobre a Importação de Produtos destinados a automóveis, sendo que em seu artigo 7; majorou a alíquota do Imposto sobre a Importação de Produtos Estrangeiros incidente sobre televisores, passando a exigir os referidos aumentos já a partir da publicação da referida Estrangeiros incidente sobre televisores, passando a exigir os referidos aumentos já a partir da publicação da referida norma. A empresa "AZ" não concordou com os referidos aumentos de tributo, razão pela qual o contratou para defender  norma. A empresa "AZ" não concordou com os referidos aumentos de tributo, razão pela qual o contratou para defender  seus interesses. Questão: Como advogado da

seus interesses. Questão: Como advogado da empresa "AZ", propor a medida judicial cabível.empresa "AZ", propor a medida judicial cabível.

Ingressar com ação declaratória, com base no artigo 4º do CPC, contra a União Federal, ou Mandado de Segurança,

Ingressar com ação declaratória, com base no artigo 4º do CPC, contra a União Federal, ou Mandado de Segurança,

com base na Lei nº 1.533/51, contra o Delegado da Receita de .... do Estado de São Paulo; medidas judiciais estas que

com base na Lei nº 1.533/51, contra o Delegado da Receita de .... do Estado de São Paulo; medidas judiciais estas que

serão endereçadas ao

serão endereçadas ao Exmo. Sr. Dr. JExmo. Sr. Dr. Juiz Federal da Muiz Federal da MM. Vara da M. Vara da Justiça Federal, Seção JJustiça Federal, Seção Judicudiciária de São Pauliária de São Paulo,o,

alegando afronta ao princípio da uniformidade geográfica, previsto no artigo 151, I, da CF, não havendo nada mais a

alegando afronta ao princípio da uniformidade geográfica, previsto no artigo 151, I, da CF, não havendo nada mais a

requerer em relação ao II, bem como em relação ao princípio da anterioridade previsto no artigo 150, III, "b", da CF, uma

requerer em relação ao II, bem como em relação ao princípio da anterioridade previsto no artigo 150, III, "b", da CF, uma

vez que ambos os tributos estão amparados pelo artigo 153, parágrafo 1º, da CF.

vez que ambos os tributos estão amparados pelo artigo 153, parágrafo 1º, da CF.

 A empresa "Casas de Madeira, Indústria e Comércio Ltda." deixou de recolher o ICMS (18%) em operação de venda de  A empresa "Casas de Madeira, Indústria e Comércio Ltda." deixou de recolher o ICMS (18%) em operação de venda de produto industrializado realizada em 24.05.79. Em 28.03.1985, a fiscalização identificou a irregularidade e lavrou Auto de produto industrializado realizada em 24.05.79. Em 28.03.1985, a fiscalização identificou a irregularidade e lavrou Auto de Infração passando a exigir o pagamento do imposto, calculado pela aplicação da alíquota de 25%. Irresignada com a Infração passando a exigir o pagamento do imposto, calculado pela aplicação da alíquota de 25%. Irresignada com a exigência, imediatamente ingressou com

exigência, imediatamente ingressou com defesa administrativa, mas não defesa administrativa, mas não teve sucesteve sucesso, sendo que a so, sendo que a decisão, que decisão, que lhe foilhe foi desfavorável, transitou em julgado em 31.12.91. Por falta de pagamento, o crédito tributário foi inscrito na Dívida Ativa e desfavorável, transitou em julgado em 31.12.91. Por falta de pagamento, o crédito tributário foi inscrito na Dívida Ativa e em 10.12.96

em 10.12.96 a Fazenda Pública Fazenda Pública propôs Execução Fia propôs Execução Fi scal, sendo deferida scal, sendo deferida a inicial pelo MM. a inicial pelo MM. Juízo, Juízo, nesta mesmanesta mesma data.Questão: Como advogado da Empresa "Casas de Madeira, Indústria e Comércio Ltda.", propor a medida judicial data.Questão: Como advogado da Empresa "Casas de Madeira, Indústria e Comércio Ltda.", propor a medida judicial cabível.

cabível.

Oferecer embargos à execução, endereçado ao Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito do Anexo Fiscal do Fórum da Comarca de

Oferecer embargos à execução, endereçado ao Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito do Anexo Fiscal do Fórum da Comarca de

...., alegando decadência, nos termos do artigo 173 do CTN, e afronta ao princípio da irretroatividade da Lei, nos termos

...., alegando decadência, nos termos do artigo 173 do CTN, e afronta ao princípio da irretroatividade da Lei, nos termos

do artigo 150, III, "a", da CF, cc. artigo 144,

do artigo 150, III, "a", da CF, cc. artigo 144, do CTN.do CTN.

Em 01.06.93, em auditoria realizada em sua escrituração fiscal, foi constatado que, em

Em 01.06.93, em auditoria realizada em sua escrituração fiscal, foi constatado que, em face de má interpretação daface de má interpretação da legislação tributária vigente na data da ocorrência do fato gerador, por descuido dos funcionários encarregados da legislação tributária vigente na data da ocorrência do fato gerador, por descuido dos funcionários encarregados da emissão das notas fiscais e da sua correspondente escrituração fiscal, a Empresa de Serviços de Vigilância Patri

emissão das notas fiscais e da sua correspondente escrituração fiscal, a Empresa de Serviços de Vigilância Patrimonialmonial Ltda., tinha efetuado pagamento indevido de ISS (imposto sobre serviços de qualquer natureza), nos meses de 12/87 a Ltda., tinha efetuado pagamento indevido de ISS (imposto sobre serviços de qualquer natureza), nos meses de 12/87 a 04/93, relativamente aos meses de apuração 11/87 a 03/93. Questão: Como advogado da Empresa de Serviços de 04/93, relativamente aos meses de apuração 11/87 a 03/93. Questão: Como advogado da Empresa de Serviços de Vigilância Patrimonial Ltda., acionar a medida judi

Vigilância Patrimonial Ltda., acionar a medida judi cial cabível.cial cabível.

Ingressar com ação de repetição do indébito, com fulcro nos artigos 165 e 168 do CTN, perante o Exmo. Sr. Dr. Juiz de

Ingressar com ação de repetição do indébito, com fulcro nos artigos 165 e 168 do CTN, perante o Exmo. Sr. Dr. Juiz de

Direito da MM. ...

Direito da MM. ... Vara do Fórum Vara do Fórum da Comarca de ...., alegando da Comarca de ...., alegando decadência, nos termos decadência, nos termos do artigo 1do artigo 173, do CTN. 73, do CTN. AA

repetição somente poderá abranger o período de 01.06.88 em diante, em atendimento ao artigo 168, do CTN.

repetição somente poderá abranger o período de 01.06.88 em diante, em atendimento ao artigo 168, do CTN.

1. O cliente, em consulta, diz que a União exigiu-lhe o pagamento de um imposto extraordinário, nos termos do artigo 1. O cliente, em consulta, diz que a União exigiu-lhe o pagamento de um imposto extraordinário, nos termos do artigo 154, inciso II, da Constituição Federal. Apesar de compreender a situação da criação do referido imposto, quer saber por  154, inciso II, da Constituição Federal. Apesar de compreender a situação da criação do referido imposto, quer saber por  quanto tempo terá que o recolher.

quanto tempo terá que o recolher. Esse tipo de imposto subsistirá o tempo

Esse tipo de imposto subsistirá o tempo necessário para atender a situação que necessário para atender a situação que ocorreu de forma imprevista.ocorreu de forma imprevista.

2. Empresa sua cliente, prestadora de serviços, informa que o Município onde ela está sediada nunca instituiu o ISS 2. Empresa sua cliente, prestadora de serviços, informa que o Município onde ela está sediada nunca instituiu o ISS (imposto sobre serviços de qualquer natureza). No entanto, o Estado resolveu suprir essa omissão cobrando o referido (imposto sobre serviços de qualquer natureza). No entanto, o Estado resolveu suprir essa omissão cobrando o referido tributo. Qual a orientação ?

tributo. Qual a orientação ?

Diria para não recolher o imposto, pois o não exercício da competência tributária não possibilita o seu exercício à pessoa

Diria para não recolher o imposto, pois o não exercício da competência tributária não possibilita o seu exercício à pessoa

 jurídica de direito público diversa daquela a que

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O Decreto n.; 57.927, de

O Decreto n.; 57.927, de 22 de julho de 1997, publicado no Di22 de julho de 1997, publicado no Di ário Oficial da União de 23.07.97, em seu artigo ário Oficial da União de 23.07.97, em seu artigo 5;, elevou a5;, elevou a alíquota do I

alíquota do IPI (imposto sobre produtos industrializados) iPI (imposto sobre produtos industrializados) i ncidente sobre tapetes fncidente sobre tapetes f abricados no Estado de abricados no Estado de São PSão Paulo,aulo, destinados a automóveis, sendo que em seu artigo 7; majorou a alíquota do Imposto sobre a Importação de Produtos destinados a automóveis, sendo que em seu artigo 7; majorou a alíquota do Imposto sobre a Importação de Produtos Estrangeiros incidente sobre televisores, passando a exigir os referidos aumentos já a partir da publicação da referida Estrangeiros incidente sobre televisores, passando a exigir os referidos aumentos já a partir da publicação da referida norma. A empresa "AZ" não concordou com os referidos aumentos de tributo, razão pela qual o contratou para defender  norma. A empresa "AZ" não concordou com os referidos aumentos de tributo, razão pela qual o contratou para defender  seus interesses. Questão: Como advogado da

seus interesses. Questão: Como advogado da empresa "AZ", propor a medida judicial cabível.empresa "AZ", propor a medida judicial cabível.

Ingressar com ação declaratória, com base no artigo 4º do CPC, contra a União Federal, ou Mandado de Segurança,

Ingressar com ação declaratória, com base no artigo 4º do CPC, contra a União Federal, ou Mandado de Segurança,

com base na Lei nº 1.533/51, contra o Delegado da Receita de .... do Estado de São Paulo; medidas judiciais estas que

com base na Lei nº 1.533/51, contra o Delegado da Receita de .... do Estado de São Paulo; medidas judiciais estas que

serão endereçadas ao

serão endereçadas ao Exmo. Sr. Dr. JExmo. Sr. Dr. Juiz Federal da Muiz Federal da MM. Vara da M. Vara da Justiça Federal, Seção JJustiça Federal, Seção Judicudiciária de São Pauliária de São Paulo,o,

alegando afronta ao princípio da uniformidade geográfica, previsto no artigo 151, I, da CF, não havendo nada mais a

alegando afronta ao princípio da uniformidade geográfica, previsto no artigo 151, I, da CF, não havendo nada mais a

requerer em relação ao II, bem como em relação ao princípio da anterioridade previsto no artigo 150, III, "b", da CF, uma

requerer em relação ao II, bem como em relação ao princípio da anterioridade previsto no artigo 150, III, "b", da CF, uma

vez que ambos os tributos estão amparados pelo artigo 153, parágrafo 1º, da CF.

vez que ambos os tributos estão amparados pelo artigo 153, parágrafo 1º, da CF.

 A empresa "Casas de Madeira, Indústria e Comércio Ltda." deixou de recolher o ICMS (18%) em operação de venda de  A empresa "Casas de Madeira, Indústria e Comércio Ltda." deixou de recolher o ICMS (18%) em operação de venda de produto industrializado realizada em 24.05.79. Em 28.03.1985, a fiscalização identificou a irregularidade e lavrou Auto de produto industrializado realizada em 24.05.79. Em 28.03.1985, a fiscalização identificou a irregularidade e lavrou Auto de Infração passando a exigir o pagamento do imposto, calculado pela aplicação da alíquota de 25%. Irresignada com a Infração passando a exigir o pagamento do imposto, calculado pela aplicação da alíquota de 25%. Irresignada com a exigência, imediatamente ingressou com

exigência, imediatamente ingressou com defesa administrativa, mas não defesa administrativa, mas não teve sucesteve sucesso, sendo que a so, sendo que a decisão, que decisão, que lhe foilhe foi desfavorável, transitou em julgado em 31.12.91. Por falta de pagamento, o crédito tributário foi inscrito na Dívida Ativa e desfavorável, transitou em julgado em 31.12.91. Por falta de pagamento, o crédito tributário foi inscrito na Dívida Ativa e em 10.12.96

em 10.12.96 a Fazenda Pública Fazenda Pública propôs Execução Fia propôs Execução Fi scal, sendo deferida scal, sendo deferida a inicial pelo MM. a inicial pelo MM. Juízo, Juízo, nesta mesmanesta mesma data.Questão: Como advogado da Empresa "Casas de Madeira, Indústria e Comércio Ltda.", propor a medida judicial data.Questão: Como advogado da Empresa "Casas de Madeira, Indústria e Comércio Ltda.", propor a medida judicial cabível.

cabível.

Oferecer embargos à execução, endereçado ao Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito do Anexo Fiscal do Fórum da Comarca de

Oferecer embargos à execução, endereçado ao Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito do Anexo Fiscal do Fórum da Comarca de

...., alegando decadência, nos termos do artigo 173 do CTN, e afronta ao princípio da irretroatividade da Lei, nos termos

...., alegando decadência, nos termos do artigo 173 do CTN, e afronta ao princípio da irretroatividade da Lei, nos termos

do artigo 150, III, "a", da CF, cc. artigo 144,

do artigo 150, III, "a", da CF, cc. artigo 144, do CTN.do CTN.

Em 01.06.93, em auditoria realizada em sua escrituração fiscal, foi constatado que, em

Em 01.06.93, em auditoria realizada em sua escrituração fiscal, foi constatado que, em face de má interpretação daface de má interpretação da legislação tributária vigente na data da ocorrência do fato gerador, por descuido dos funcionários encarregados da legislação tributária vigente na data da ocorrência do fato gerador, por descuido dos funcionários encarregados da emissão das notas fiscais e da sua correspondente escrituração fiscal, a Empresa de Serviços de Vigilância Patri

emissão das notas fiscais e da sua correspondente escrituração fiscal, a Empresa de Serviços de Vigilância Patrimonialmonial Ltda., tinha efetuado pagamento indevido de ISS (imposto sobre serviços de qualquer natureza), nos meses de 12/87 a Ltda., tinha efetuado pagamento indevido de ISS (imposto sobre serviços de qualquer natureza), nos meses de 12/87 a 04/93, relativamente aos meses de apuração 11/87 a 03/93. Questão: Como advogado da Empresa de Serviços de 04/93, relativamente aos meses de apuração 11/87 a 03/93. Questão: Como advogado da Empresa de Serviços de Vigilância Patrimonial Ltda., acionar a medida judi

Vigilância Patrimonial Ltda., acionar a medida judi cial cabível.cial cabível.

Ingressar com ação de repetição do indébito, com fulcro nos artigos 165 e 168 do CTN, perante o Exmo. Sr. Dr. Juiz de

Ingressar com ação de repetição do indébito, com fulcro nos artigos 165 e 168 do CTN, perante o Exmo. Sr. Dr. Juiz de

Direito da MM. ...

Direito da MM. ... Vara do Fórum Vara do Fórum da Comarca de ...., alegando da Comarca de ...., alegando decadência, nos termos decadência, nos termos do artigo 1do artigo 173, do CTN. 73, do CTN. AA

repetição somente poderá abranger o período de 01.06.88 em diante, em atendimento ao artigo 168, do CTN.

repetição somente poderá abranger o período de 01.06.88 em diante, em atendimento ao artigo 168, do CTN.

1. O cliente, em consulta, diz que a União exigiu-lhe o pagamento de um imposto extraordinário, nos termos do artigo 1. O cliente, em consulta, diz que a União exigiu-lhe o pagamento de um imposto extraordinário, nos termos do artigo 154, inciso II, da Constituição Federal. Apesar de compreender a situação da criação do referido imposto, quer saber por  154, inciso II, da Constituição Federal. Apesar de compreender a situação da criação do referido imposto, quer saber por  quanto tempo terá que o recolher.

quanto tempo terá que o recolher. Esse tipo de imposto subsistirá o tempo

Esse tipo de imposto subsistirá o tempo necessário para atender a situação que necessário para atender a situação que ocorreu de forma imprevista.ocorreu de forma imprevista.

2. Empresa sua cliente, prestadora de serviços, informa que o Município onde ela está sediada nunca instituiu o ISS 2. Empresa sua cliente, prestadora de serviços, informa que o Município onde ela está sediada nunca instituiu o ISS (imposto sobre serviços de qualquer natureza). No entanto, o Estado resolveu suprir essa omissão cobrando o referido (imposto sobre serviços de qualquer natureza). No entanto, o Estado resolveu suprir essa omissão cobrando o referido tributo. Qual a orientação ?

tributo. Qual a orientação ?

Diria para não recolher o imposto, pois o não exercício da competência tributária não possibilita o seu exercício à pessoa

Diria para não recolher o imposto, pois o não exercício da competência tributária não possibilita o seu exercício à pessoa

 jurídica de direito público diversa daquela a que

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3. A Empresa XTZ, cliente de sua assessoria jurídica, comunica ter sido tributada sobre um ato jurídico nulo. Qual o 3. A Empresa XTZ, cliente de sua assessoria jurídica, comunica ter sido tributada sobre um ato jurídico nulo. Qual o aconselhamento ?

aconselhamento ?

Nada obsta a cobrança, o que interessa para o Direito Tributário é a ocorrência ou não da hipótese de incidência, sendo

Nada obsta a cobrança, o que interessa para o Direito Tributário é a ocorrência ou não da hipótese de incidência, sendo

irrelevante a validade jurídica dos atos efetivamente praticados.

irrelevante a validade jurídica dos atos efetivamente praticados.

4. O cliente de sua banca advocatícia informa que sua empresa não registrou contrato social e nem possui alvará de 4. O cliente de sua banca advocatícia informa que sua empresa não registrou contrato social e nem possui alvará de funcionamento. Colocado isto, pergunta se mesmo assim passa a ter capacidade tributária. Qual a resposta pertinente ? funcionamento. Colocado isto, pergunta se mesmo assim passa a ter capacidade tributária. Qual a resposta pertinente ? Sim. Como dispõe o artigo 126 do CTN, a capacidade tributária passiva independe de estar a pessoa jurídica

Sim. Como dispõe o artigo 126 do CTN, a capacidade tributária passiva independe de estar a pessoa jurídica

regularmente constituída, bastando que se configure como uma unidade econômica ou profissional.

regularmente constituída, bastando que se configure como uma unidade econômica ou profissional.

Contribuinte recebeu notificação de lançamento do imposto predial e territorial urbano, tendo por base de cálculo o valor  Contribuinte recebeu notificação de lançamento do imposto predial e territorial urbano, tendo por base de cálculo o valor  venal do imóvel. Na mesma notificação consta o lançamento de taxas de limpeza e conservação tendo por base de venal do imóvel. Na mesma notificação consta o lançamento de taxas de limpeza e conservação tendo por base de cálculo também o valor venal do i

cálculo também o valor venal do i móvel.móvel.

Mandado de Segurança contra ato do Diretor de Rendas Imobiliárias ou autoridade municipal equivalente. Desenvolver 

Mandado de Segurança contra ato do Diretor de Rendas Imobiliárias ou autoridade municipal equivalente. Desenvolver 

tese da ilegalidade das taxas, a teor do art. 77, parágrafo único. Competência da Vara da Fazenda Pública, onde houver.

tese da ilegalidade das taxas, a teor do art. 77, parágrafo único. Competência da Vara da Fazenda Pública, onde houver.

Poderá ser proposta

Poderá ser proposta ainda ação cainda ação cautelar e ação autelar e ação declaratódeclaratória.ria.

João é proprietário de imóvel urbano não edificado. Sem que lhe .fosse exigido adequado aproveitamento do imóvel, João é proprietário de imóvel urbano não edificado. Sem que lhe .fosse exigido adequado aproveitamento do imóvel, recebeu notificação de lançamento do imposto, com alíquotas progressivas sobre a propriedade predial e territorial recebeu notificação de lançamento do imposto, com alíquotas progressivas sobre a propriedade predial e territorial urbano - IPTU. João não concordou e se recusou a pagá-lo. Ajuizada a execução fiscal, João teve alguns de seus bens urbano - IPTU. João não concordou e se recusou a pagá-lo. Ajuizada a execução fiscal, João teve alguns de seus bens penhorados. A intimação da penhora foi efetivada em 12 de maio do corrente ano. QUESTÃO: Como advogado(a) de penhorados. A intimação da penhora foi efetivada em 12 de maio do corrente ano. QUESTÃO: Como advogado(a) de João, tomar

João, tomar a providência judicial a providência judicial cabível, fundamentacabível, fundamentando-a.ndo-a.

Embargos à Execução, Juízo das Execuções Fiscais, onde houver. Desenvolver a tese da inconstitucionalidade da

Embargos à Execução, Juízo das Execuções Fiscais, onde houver. Desenvolver a tese da inconstitucionalidade da

progressividade do IPTU, a teor do disposto no artigo 182, parágrafo 4º. e incisos, c/c o artigo 156, parágrafo 1º. , ambos

progressividade do IPTU, a teor do disposto no artigo 182, parágrafo 4º. e incisos, c/c o artigo 156, parágrafo 1º. , ambos

da Constituição Federal.

da Constituição Federal.

No dia 04.05.1998,

No dia 04.05.1998, um Agente Fiscal de um Agente Fiscal de Rendas do Estado de Rendas do Estado de São Paulo iSão Paulo interceptou, na BRnterceptou, na BR-116, altura de Registro,-116, altura de Registro, uma remessa de 4.150 exemplares da Revista "O Apocalipse", editada pela Igreja do Último Milênio, com sede na uma remessa de 4.150 exemplares da Revista "O Apocalipse", editada pela Igreja do Último Milênio, com sede na Capital, tendo lavrado Auto de Infração e Imposição de Multa que descreve as seguintes irregularidades: remessa de Capital, tendo lavrado Auto de Infração e Imposição de Multa que descreve as seguintes irregularidades: remessa de mercadoria desacompanhada de documentação fiscal; falta de pagamento do imposto por ter escriturado a operação mercadoria desacompanhada de documentação fiscal; falta de pagamento do imposto por ter escriturado a operação como não tributada; falta de pagamento d

como não tributada; falta de pagamento d o imposto apo imposto apurado por meio de levantamento furado por meio de levantamento f iscal (arbitrado por média eiscal (arbitrado por média e retroativo à março de 1990, data da criação da revista). Não aceitando a alegação de que se tratava de um instituição retroativo à março de 1990, data da criação da revista). Não aceitando a alegação de que se tratava de um instituição religiosa e não comercial, foi ainda l

religiosa e não comercial, foi ainda l avrado o auto de apreensão da mercadoriavrado o auto de apreensão da mercadoria. QUESTÃO: Como advogado(a) da Igreja,a. QUESTÃO: Como advogado(a) da Igreja, adote a medida judicial cabível, independentemente

adote a medida judicial cabível, independentemente da defesa administrativa.da defesa administrativa.

Mandado de Segurança contra o Delegado Regional Tributário. Desenvolver a tese de ilegalidade da apreensão (só

Mandado de Segurança contra o Delegado Regional Tributário. Desenvolver a tese de ilegalidade da apreensão (só

permitida para resguardo de provas até a lavratura do auto e não depois disso), bem como a presença de imunidade, não

permitida para resguardo de provas até a lavratura do auto e não depois disso), bem como a presença de imunidade, não

porque se trata de igreja (a imunidade só protege as atividades religiosas praticadas no templo), mas por se tratar de

porque se trata de igreja (a imunidade só protege as atividades religiosas praticadas no templo), mas por se tratar de

periódico (art. 150, VI, "d", da Constituição Federal). Poderá ser proposta ainda ação cautelar e ação anulatória de débito

periódico (art. 150, VI, "d", da Constituição Federal). Poderá ser proposta ainda ação cautelar e ação anulatória de débito

fiscal (e não ação decl

fiscal (e não ação declaratória, porque já existe lançamento).aratória, porque já existe lançamento).

Quando da lavratura da escritura pública de venda e compra referente a imóvel que adquirira, José tomou conhecimento Quando da lavratura da escritura pública de venda e compra referente a imóvel que adquirira, José tomou conhecimento que o Imposto de Transmissão sobre Bens Imóveis - ITBI, incidente na hipótese, seria cobra do mediante aplicação de que o Imposto de Transmissão sobre Bens Imóveis - ITBI, incidente na hipótese, seria cobra do mediante aplicação de alíquotas progressivas. QUESTÃO: Não concordando com essa exigência, como advogado(a) de José tome a alíquotas progressivas. QUESTÃO: Não concordando com essa exigência, como advogado(a) de José tome a providência judici

providência judicial cabível, fundamentando-a.al cabível, fundamentando-a.

Mandado de Segurança contra ato do Diretor de Rendas Imobiliárias ou autoridade municipal equivalente. Desenvolver a

Mandado de Segurança contra ato do Diretor de Rendas Imobiliárias ou autoridade municipal equivalente. Desenvolver a

tese de inconstitucionalidade da progressividade do ITBI. Poderá ser proposta ainda ação cautelar e ação declaratória.

tese de inconstitucionalidade da progressividade do ITBI. Poderá ser proposta ainda ação cautelar e ação declaratória.

Competência da Vara da Fazenda Pública, onde houver.

(5)

 A empresa EXP, com sede em Ribeirão Preto, após haver tomado conhecimento de que muitas empresas conquistaram  judicialmente o direito a restituição de pagamentos efetuados de INSS incidente sobre o pró labore de seus diretores, pretende compensar estes créditos com seus débitos de PIS. QUESTÃO: Como advogado(a) da empresa EXP, ajuíze a ação competente.

Medida cautelar (preventiva ou incidental). Competência da Justiça Federal de Ribeirão Preto. Desenvolver a tese da possibilidade de compensação dos créditos decorrentes dos pagamentos efetuados com os débitos do PIS.

1. O cliente, em consulta, diz que reside em imóvel de sua propriedade, defronte a uma praça Municipal. A Prefeitura local canalizou ali um córrego, asfaltou as ruas adjacentes à praça, arborizando-a e ajardinando-a. Por conseqüência, a casa de seu cliente aumentou de preço. Ele quer saber se, em razão da valorização de sua propriedade, terá que pagar  outro tributo além do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano). Justifique.

Sim, estará sujeito ao pagamento de contribuição de melhoria , nos termos do artigo 145, III, da Constituição Federal. 2. O Prefeito de uma cidade do interior do Nordeste, a fim de cobrir despesas com o atendimento de populações atingidas pela seca em seu Município, recebeu da Câmara de Vereadores um projeto de lei instituindo empréstimo compulsório devido pelos habitantes não atingidos pelo flagelo. Qual seria a sua orientação ao Prefeito como advogado? Justifique.

O Prefeito não deve sancionar o projeto de lei, por inconstitucional, porquanto só a União pode instituir empréstimo compulsório, conforme artigo 148, I, da Constituição Federal.

3. Um comerciante de artigos de procedência estrangeira, seu cliente, assoberbado com o excesso de trabalho no mês de março, esqueceu-se de escriturar no livro próprio a entrada de mercadorias importadas, conforme determina a legislação, embora tenha pago os respectivos impostos. Ele o consulta perguntando se, pela falta de escrituração, o Fisco poderá multá-lo. Justifique.

Sim, poderá multá-lo, pois, na consideração da falta, não se leva em conta a intenção nem o fato de haverem sido pagos os impostos, conforme artigos 136 e 157 do CTN.

4. "A", quando faleceu, devia à Fazenda Pública Municipal a quantia de R$ 10.000,00, referente a tributos. Concluída a partilha, a meação da viúva atingiu o montante de R$ 400.000,00. Uma filha maior e um filho menor, na s qualidade de herdeiros, receberam seus quinhões no montante de R$ 200.000,00 cada. O filho menor também responde pelo crédito tributário do falecido? Justifique.

Sim, o filho menor responde até o limite de seu quinhão (R$ 200.000,00), conforme artigos 126; I e 136, II: do CTN. O Município de Arapiraca, por intermédio da lei nº 3.456, de 15 de julho de 1997, que foi publicada e que entrou em vigor  nesta mesma data, instituiu a Taxa de Lixo, estabelecendo os seguintes elementos do fato gerador: a. O fato gerador é a utilização do serviço de coleta e transporte de lixo domiciliar; b. O contribuinte da taxa é o proprietário de imóvel urbano, tomador do serviço de coleta e transporte do lixo domiciliar; c. A alíquota é de 0,001% sobre o valor venal do imóvel;

João da Silva, morador e proprietário de bem imóvel localizado no Município de Arapi raca, não concordando com a referida exigência, procurou-o para defender seus interesses. QUESTÃO:- Como advogado de João da Silva, promova a medida judicial cabível para resguardar os direi tos de seu cliente.

 A exigência ofende as disposições do artigo 145, parágrafo 2o. da Constituição Federal. A verdadeira natureza jurídica dessa exação é a de imposto. A medida judicial cabível seria uma Ação Declaratória, nos termos do artigo 4o. do Código de Processo Civil, requerendo a declaração de inexistência relação jurídica. Também poderá ser impetrado Mandado de Segurança preventivo, nos termos da Lei nº 1.533/51. Ambas ações deverão ser propostas perante o MM. Juiz de uma das Varas Cíveis da Comarca de Arapiraca - levando-se em consideração que lá não existem Varas Especializadas das Fazendas Públicas.

(6)

O contribuinte XPTO, sediado na cidade de São Paulo, através de fiscalização realizada pela Fazenda Estadual em 15.07.1995, teve contra ele lavrado um auto de infração e imposição de multa (AIIM) relativo à falta de pagamentodo imposto sobre a propriedade de veículo automotor (IPVA) cujo fato gerador ocorreu em 1o. de janeiro de 1989. Pela falta de pagamento do IPVA na data aprazada, foi cobrado o valor originário de R$ 3.500,00 (três mil e quinhentos reais) mais a multa de 20% (vinte por cento) com base na lei nº 4.589 de 12.8.1993, que estava em vigor na data da fiscalização (15.7.1995). Na data da ocorrência do fato gerador estava em vigor a lei nº 6.538 que fixava o valor originário do IPVA em R$ 1.750,00 (um mil, setecentos e cinqüenta reais) e a multa em 30% (trinta por cento) sobre o valor do imposto não pago. QUESTÃO:- Como advogado de XPTO promova a medida judicial cabível para resguardar os interesses dos seus clientes.

O lançamento tributário ocorreu após o decurso do prazo para a constituição do crédito tributário previsto no artigo 173, I do CTN. A medida judicial mais adequada é a propositura de Ação Anulatória de Débito Fiscal também denominada de   Ação Anulatória de Lançamento Tributário, conforme artigo 38 da Lei 6.830/80, pelo fato de o lançamento ter sido

efetuado de ofício.

Se fosse por homologação, então seria cabível ação declaratória. Poderá, ainda, ser impetrado Mandado de Segurança, com base na Lei 1.533/51. A competência para tais ações será do Juí zo da Vara da Fazenda Pública, onde houver.

  Através de fiscalização realizada em 25.8.1986 na empresa "Comércio de Materiais para Construção João de Barro Ltda.", a Receita Federal, com base na legislação vigente nesta data, lavrou auto de infração e imposição de multa (AIIM) no valor de R$ 1.800.000,00 (um milhão e oitocentos mil reais) relativamente à falta de pagamento do imposto sobre a renda (IR) incidente sobre o lucro apurado em operação de vendas de mercadorias realizadas durante o ano de 1980. Não concordando com a referida exigência o contribuinte ingressou, imediata e tempestivamente, com a competente impugnação administrativa, sendo, entretanto, proferida decisão a seu desfavor, que transitou em definitiva em 24.8.1990. Não sendo pago o crédito tributário, a Fazenda Pública, após inscrição na dívida ativa, ingressou com execução fiscal, cuja petição inicial foi deferida pelo MM. Juiz em 24.3.1996. QUESTÃO:- Como advogado do contribuinte, promova a medida judicial cabível para resguardar os direitos de seu cliente.

Encontra-se extinto o direito da Fazenda Pública Federal pelo decurso do prazo prescricional previsto no artigo 174 do CTN. A medida cabível é a de Embargos à Execução nos termos do artigo 16 da Lei 6.830/80. Referidos embargos deverão ser propostos perante o MM. Juiz de Direito de uma das Varas da s Execuções Fiscais Federais.

1. Cliente que atua no ramo farmacêutico, e que está isento do recolhimento do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal (ICMS), por força de Lei, consulta com a finalidade de saber se continua obrigado pela escrituração e manutenção dos livros contábeis, bem como pela emissão de notas fiscais. Qual a orientação a ser prestada?

1.Não obstante ser inexigível o ICMS, por força da isenção, a empresa isenta continua obrigada pela emissão de notas fiscais, bem como pela escrituração e manutenção dos livros contábeis, conforme dispõe os artigos 194 e 195 do CTN. A isenção se refere, tão somente à obrigação tributária e não aos deveres instrumentais. Desta forma, como advogado, orientaria o consulente a proceder a escrituração e manutenção dos livros contábeis, bem como a emissão de notas fiscais.

2. Pompílio, proprietário do veículo marca BMW - Modelo M3, do ano de 1995, ao tentar licenciar seu veículo em 1997, constatou a existência de débito para com o Fisco Estadual, referente ao IPVA, exercício de 1996, no valor de R$ 2.000,00. No entanto, há que se ressaltar o fato de Pompílio ter adquirido o indigitado automóvel em dezembro de 1996, data em que o IPVA cobrado já deveria ter sido recolhido pelo proprietário do veículo em 1o. de janeiro de 1996 (antigo proprietário) sujeito passivo direto deste tributo. Diante dessa situação, está Pompílio obrigado ao recolhimento do IPVA/96, cujo contribuinte é o antigo proprietário? Na hipótese de uma resposta afirmativa, poderá a Fazenda Estadual executá-lo objetivando a cobrança deste tributo? Se a resposta f or afirmativa como poderá Pompílio agir?

(7)

2.Segundo dispõe o artigo 131, inciso I do Código Tributário Nacional, bem como o artigo 4o. daLei nº 6.606/89, seu cliente será solidariamente responsável pelo recolhimento do tributo mencionado, podendo inclusive ser executado pela Fazenda Estadual, não restando outra alternativa se não de efetuar o pagamento e pleitear a posterior restituição em face do contribuinte - antigo proprietário.

3. O constituinte pergunta-lhe se o lançamento espontâneo do ICMS é efetuado, por declaração, homologação, de ofício ou por arbitramento. Qual a resposta pertinente?

3.Responderia que o lançamento espontâneo do ICMS é efetuado por homologação.

4. A OAB goza de imunidade tributária em relação aos seus bens, rendas e serviços? Justifique.

4. A imunidade tributária é expressamente concedida pela Lei 8.906/94, em seu artigo 44, parágrafo 5o., por constituir a Ordem serviço público, com personalidade jurídica.

 A Empresa XYZ Ltda., com estabelecimento e sede no Município de São Paulo, durante o mês de maio de 1982, prestou serviços de limpeza à Empresa WWW Ltda., sediada no mesmo Município, sem emissão de Nota Fiscal,e sem o recolhimento do Imposto sobre Serviços de competência municipal (ISSQN). Em 03 de maio de 1988, a fiscalização municipal identificou a falta de recolhimento, oportunidade em que lavrou o Auto de Infração e Imposição de Multa, passando a exigir o crédito tributário com base na Lei nº 7.999, de 23.11.87, publicada nesta mesma data. O Contribuinte, não concordando com as exigências, ingressou imediata e tempestivamente, com a defesa administrativa, rejeitada por decisão desfavorável transitada em julgado em 03.10.93. QUESTÃO: Como advogado(a) da Empresa XYZ Ltda., ingresse com a Medida Judicial cabível para a defesa do contribuinte.

Embargos à Execução (ou Embargos do Devedor), endereçado ao Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito da MM. Vara de Execuções Fiscais em São Paulo. Deverá ser demonstrada a inexigibilidade do crédito tributário em face da extinção da obrigação tributária (art. 156, V, CTN), pela ocorrência da decadência, e conseqüente perda do direito da Fazenda Pública Municipal, de constituir o referido crédito. Além do mais, a constituição do crédito encontra-se em desacordo com as disposições do artigo 150, III, a da CF cc art. 144 CTN (princípio da irretroatividade da lei).

O Presidente da República, por intermédio do Decreto nº 33.678 de 31 de dezembro de 1997, elevou a alíquota de 27,5% para 30% do Imposto Sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza (IR), passando a exigir a nova alíquota a partir  do primeiro dia do exercício subseqüente, ou seja, 01 de janeiro de 1998. Não se conformando comtal exigência, a Empresa "A" continuou a recolher os tributos com base na legislação ante- rior, sendo que em 03 de janeiro de 1999 a Fiscalização da Receita Federal lavrou Auto de Infração e Imposição de Multa (AIIM), passando a exigir as diferenças do tributo. QUESTÃO: Como advogado(a) da Contribuinte, acione a medida judicial apropriada. ~

 Ação Anulatória de Lançamento Tributário e/ou Ação Anulatória de Débito Fiscal, com fundamento no artigo 38 da Lei 6.830/80, perante uma das Varas Cíveis da Justiça Federal. Ou, ainda, propor Mandado de Segurança nos termos da Lei 1.533/51 contra ato do Delegado da Receita Federal da localidade da sede da empresa do contribuinte. O(A) Candidato(a) deverá fundamentar o seu direito de pleitear a nulidade do AIIM, por infração ao princípio constitucional tributário da estrita legalidade, nos termos do art. 150, inciso I da Constitucional Federal.

 A Prefeitura do Município de São Paulo, por meio de seu Prefeito, fez sancionar a Lei 2.777/98, aprovada pela Câmara Municipal, criando a taxa de conservação e limpeza de logradouros públicos, considerando os seguintes aspectos, a saber:

a) Fato Gerador: os serviços de limpeza e conservação das calçadas, ruas e avenidas públicas, dentro do perímetro urbano municipal; b) Sujeito Ativo: Prefeitura Municipal de São Paulo Sujeito Passivo: Proprietário e possuidor de imóveis urbanos; c) Aspecto Temporal: primeiro dia de cada exercício; d) Alíquota: 1% (um por cento); e) Base de Cálculo: Valor venal do imóvel. QUESTÃO: Como advogado(a) de João da Silva, proprietário de imóvel situado no perímetro urbano de São Paulo, proponha a medida judicial adequada à defesa dos interesses do cliente.

(8)

  Ação declaratória de inexistência de relação jurídica, com lastro no artigo 4º (quarto) do Código de Processo Civil, perante uma das Varas da Fazenda Pública em São Paulo. O(a) candidato(a) deverá fundamentar o direito do contribuinte no parágrafo segundo do artigo 145 da Constituição Federal, ou seja, a taxa não poderá ter base de cálculo própria de impostos. Poderá, também, ser impetrado mandado de segurança preventivo (Lei 1.533/51), contra ato do Senhor Diretor do Departamento de Rendas Imobiliárias da Prefeitura de São Paulo, perante uma das Varas da Fazenda Pública de São Paulo.

1. A Prefeitura do Município de Acarajé, por uma de suas autarquias, prestou serviços à empresa XYZ Ltda., mediante celebração de contrato formalizado por escrito. Diante da falta de pagamento por parte da empresa, a Municipalidade consultou-o(a) sobre qual a medida judicial pertinente à cobrança das importâncias devidas. Indique e fundamente a sua sugestão.

Nos termos do parágrafo 2º do artigo 161 do Código Tributário Nacional, o contribuinte deverá pagar o valor do crédito tributário sem os acréscimos, tais como juros e multas desde que o faça no prazo de 30 (trinta) dias, após ser notificado, segundo o disposto no artigo 160 do CTN.

2. WWW Ltda., por seu representante legal, procurou-o(a) para solucionar o seguinte problema: Em data de 17 de novembro de 1997, protocolizou consulta, por escrito, junto à Delegacia da Receita Federal, sustentando o entendimento de que o produto de sua fabricação era isento de IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados). Em 10 de janeiro de 1999, o contribuinte foi notificado pela Receita Federal, no sentido de que o referido produto não se encontrava abrigado pelo instituto da isenção. Em 24 de janeiro de 1999, foi lavrado auto de infração e imposição de multa, exigindo do contribuinte o valor principal acrescido de juros moratórios e mult as pela falta de recolhimento do referido imposto relativo ao período de dezembro de 1997 a dezembro de 1998. Expresse e justifique sua orientação quanto ao caso.

Nos termos do parágrafo 2º do arti go 161 do Código Tributário Naci onal, o contribuinte deverá pagar o valor do crédito tributário sem os acréscimos, tais como juros e multas desde que o faça no prazo de 30 (trinta) dias, após ser notificado, segundo o disposto no artigo 160 do CTN.

3. Diante de uma execução fiscal aforada pela Fazenda Pública Federal, o Executado indaga-lhe sobre a contagem do prazo prescricional. Deduza e justifique a resposta.

Como determinado no artigo 174 do CTN, o prazo será de 5 (cinco) anos e começa a ser contado da data de sua constituição definitiva, levando-se em consideração a ausência de causas suspensivas ou interruptivas.

4. ZZZ Ltda., pessoa jurídica, em 30 de dezembro de 1998, teve sua mercadoria apreendida por Agentes Fiscais do Estado de São Paulo, sob alegação de que o imposto destacado nas notas fiscais era inferior ao devido. Após a lavratura do AIIM, o contribuinte pediu a liberação das mercadorias, sendo certo que a fiscalização condicionou tal liberação ao pagamento dos tributos. Informe à Em presa ZZZ Ltda. a respeito da questão e aponte o meio legal à sua solução.

O ato praticado pelos agentes fiscais, feriu o princípio constitucional da vedação do tributo como forma de confisco, segundo reza o artigo 150, inciso IV da Constituição Federal. A medida judicial mais apropriada, será a impetração de um mandado de segurança, com fulcro na Lei 1.533/51, contra o ato praticado pelo Senhor Delegado Regional Tributário, considerando, evidentemente, a urgência da deliberação de mercadorias.

 Antônio detém 10% do capital social da sociedade por quotas de responsabilidade limitada, denominada ZYB LTDA., cuja gerência é exercida em caráter exclusivo pelos outros dois sócios, que em conjunto detêm os restantes 90% do capital social, já totalmente integralizado. Em razão da conjun tura econômica fortemente recessiva, a empresa passa por graves problemas financeiros, razão pela qual deixou de efetuar o recolhimento do Imposto de Renda relativo ao ano-base de 1997, declarado como devido. Com o intuito de agilitar a satisfação do referido crédito tributário, a Fazenda Nacional direcionou a execução fiscal também contra os sócios, invocando o disposto no art. 135, III, do Código Tributário Nacional. Os sócios tiveram bens pessoais penhorado s.

(9)

O examinando deverá apresentar Embargos à Execução, sustentando a autonomia patrimonial da pessoa jurídica (art. 20 do Código Civil) e que a responsabilidade subsidiária dos sócios na sociedade por quotas é limitada ao montante do capital ainda não integralizado (art. 9º do Decreto nº 3.708/19). Além disso, deverá sustentar que a responsabilidade prevista no art. 135, III, do Código Tributário Nacional restringe-se aos sócios gerentes e ainda depende da demonstração de fraude e não do mero inadimplemento por impossibilidade financeira.

 A empresa ABC Ltda. possui duas instalações industriais situadas em endereços diferentes dentro do Município de São Paulo-SP. A fábrica I produz insumos que são utilizados pela fábrica II e transportados por caminhão, de um estabelecimento para outro. A empresa jamais efetuou o recolhimento do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS sobre essa operação. No último mês de março, a fiscalização estadual lavrou auto de infração e imposição de multa contra a ABC Ltda., exigindo o recolhimento do imposto sobre essa operação relativamente aos últimos 10 (dez) anos. Não foi apresentada defesa administrativa e o débito está na iminência de ser inscrito na dívida ativa estadual. Sabe-se, ainda, que a empresa participa constantemente de licitações, sendo imprescindível a manutenção de situação regular perante o fisco. QUESTÃO: Como advogado da ABC Ltda., acione o meio judicial adequado para desconstituir o lançamento em questão, bem como para assegurar a suspensão da exigência do respectivo crédito tributário.

 A circulação de mercadoria que enseja a cobrança do ICMS pressupõe a transferência da titularidade do bem. De acordo com a Súmula nº 166 do Superior Tribunal de Justiça, não incide ICMS no simples deslocamento de mercadoria de um para outro estabelecimento do mesmo contribuinte. Com esse f undamento, o examinando deverá propor ação anulatória de débito fiscal perante uma das varas da fazenda pública da comarca da capital. Deverá ainda formular pedido de antecipação de tutela, para suspensão d a exigibilidade do crédito tributário e alternativamente comprometer-se a realizar  depósito judicial da importância questionada.

O contribuinte "A" foi autuado pelo Fisco Estadual por suposto não pagamento do ICMS relativo ao mês de outubro de 1998. Contra referida autuação, o contribuinte promoveu ação anulatória de débito fiscal, sem ter, no entanto, efetuado o respectivo depósito judicial do montante constante no AIIM em questão. Diante da ausência desse depósito, o MM. Juízo de 1ª instância extinguiu a ação promovida, sem análise do mérito. QUESTÃO: Como advogado do contribuinte, tome a providência judicial cabível.

Contra a sentença terminativa o candidato deve apresentar recurso de apelação, visando a anulação da sentença (e não a sua reforma), com a conseqüente remessa dos autos ao Juízo "a quo", para a respectiva análise do mérito da questão.

1. Cassiodoro informa que, sendo comerciante falido, decidiu trabalhar como autônomo, prestando serviços remunerados a terceiros. Indaga se estará sujeito ao pagamento de Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS), calculado sobre os pagamentos que receber por sua atividade. Como advogado, preste-lhe orientação.

Sim. O artigo 126, inciso II, do CTN, dispõe que a capacidade tributária passiva da pessoa natural não será afetada se estiver sujeita a medidas que importe privação ou limitação do e xercício de atividades civis, comerciais ou profissionais. A situação de falido, restritiva de suas atividades comerciais, em nada afeta a capacidade tributária passiva do contribuinte. 2. A LMN S/A está sujeita ao recolhimento da Contribuição ao PIS - Programa de Integração Social. Todavia, deixou de efetuar o respectivo pagamento durante todo o exercício de 1996. Mesmo não sendo cobrada ou fiscalizada desde então, no início do ano, a empresa efetuou o recolhimento da contribuição atrasada, devidamente corrigida e acrescida de juros de mora. A Receita Federal acaba de expedir aviso de cobrança de diferenças do PIS relativo àquele exercício, sob o fundamento de que o valor recolhido foi insuficiente, pois não embutiu o valor da multa moratória. A cobrança é legítima? Explique.

De acordo com o art. 138 do Código Tributário Nacional a denúncia espontânea da infração exclui a penalidade que dela seria decorrente. Assim o pagamento já efetuado não deveria realmente incluir multa, razão pela qual a cobrança é ilegítima.

(10)

3. No mês de janeiro de 1999, a empresa ABC Ltda. concedeu a seus empregados participação nos lucros relativos ao exercício de 1998, sendo certo que cada um recebeu o valor equivalente ao respectivo salário. No mês de abrildo mesmo ano, a fiscalização do Instituto Nacional do Seguro Social lavrou auto de infração em virtude do não recolhimento da contribuição previdenciária prevista no art. 22 da Lei nº 8.212/91 sobre os valores pagos a título de participação nos lucros. O procedimento fiscal está correto? Esclareça.

Não. O art. 195, I, da Constituição Federal prevê a possibilidade de cobrança de contribuição social sobre a folha de salários. Por outro lado, o art. 7º, XI, da Constituição Federal exclui a natureza salarial da participação nos lucros. O art. 28, I, § 9º da Lei nº 8.212/91 também exclui a possibilidade da cobrança.

4. A Fundação Rouxinol, instituição educacional e de assistência social, sem fins lucrativos, deseja aumentar o nível de atendimento sem, no entanto, contratar novos empregados. A fim de aumentar a produtividade, a fundação pretende efetuar o pagamento de participação nos resultados aos seus empregados. O conselho deliberativo da fundação questiona-o sobre se essa estratégia pode comprometer a imunidade tributária de que desfruta. Qual o seu parecer? O art. 150, VI, c, da Constituição Federal prevê que as entidades de educação e assistência social sem fins lucrativos estão imunes ao pagamento de impostos sobre o patrimônio, renda e serviços, desde que atendidos os requisitos da lei. Segundo pacífico entendimento doutrinário e jurisprudencial, o acesso a imunidade está condicionado à observância dos requisitos do art. 14 do Código Tributário Nacional, que em seu inciso I veda a di stribuição de qualquer parcela do patrimônio ou da renda a título de participação nos lucros ou resultados. Assim é desaconselhável a estratégia.

 A empresa XTD, Indústria de Papéis e Celulose, foi autuada pelo Fisco Estadual por deixar de recolher ICMS sobre a venda de veículos de sua frota, constantes de seu ativo imobilizado. A empresa não se utilizou dos recursos administrativos cabíveis ao caso, acarretando, por isso mesmo, a inscrição do débito na Dívida Ativa. A Fazenda do Estado, então, promoveu Execução Fiscal nos termos da Lei no 6 830/80. QUESTÃO: Como advogado da empresa XTD, acione a medida judicial adequada à solução da questão.

Oferecer Embargos à Execução Fiscal endereçado ao Foro das Execuções Fiscais Estaduais em São Paulo, alegando violação ao princípio constitucional da tipicidade fechada da tributação (princípio da estrita legalidade), visto que a venda dos veículos da empresa (ativo imobilizado), não constitui fato gerador da obrigação tributária do ICMS, pois a venda de veículos não constitui objeto social de empresa. e o referido negócio jurídico não é realizado com habitualidade, não se caracterizando, portanto, em operação mercantil. A peça deverá satisfazer os requisitos jurídicos processuais, gerais e particulares da espécie.

WKS Importadora e Exportadora Ltda, importou da Alemanha, um veículo da marca BMW. Em 10 de janeiro de 1999, ao tentar desembaraçá-lo do depósito alfandegário da cidade de Guarulhos, foi a empresa WKS surpreendida com a exigência, por parte da autoridade fiscal, do pagamento do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para que pudesse levar a efeito a sua liberação. É certo que a contribuinte não concorda com tal exigência no momento do desembaraço aduaneiro, pois entende não ter existido, ainda, o fato gerador, deflagrador da respectiva obrigação. QUESTÃO: Como advogado de WKS, intente a Medida Judicial apropriada, contra a autoridade competente, para tentar  solução favorável à cliente, o impasse causado na liberação do veículo importado.

O candidato poderá optar pela impetração de Mandado de Segurança, com fundamento na Lei 1.533/51, ou por Ação  Anulatória de Débito Fiscal, nos termos do artigo 38 da Lei 6.830/80, ambas perante o juízo de uma das onze varas da

Fazenda Pública Estadual da Cidade de São Paulo. Fundamento : artigos 106, 144 do CTN. A inicial deverá cumprir os requisitos jurídico-processuais, gerais e particul ares, da espécie escolhida.

Em 25.04.1994 a Fazenda do Estado de São Paulo, lavrou um Auto de Infração e Imposição de Multa contra a Empresa Importação e Exportação de Bolachas Nordeste Ltda., exigindo pagamento do ICMS e penalidade pecuniária relativa a saídas de mercadorias de seu estabelecimento sem emissão de nota fiscal. Ao tomar ciência do Auto de Infração, a empresa apresentou imediatamente a sua defesa administrativa, argumentando que o crédito tributário era inexigível,

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porque ficou provado em inquérito policial e em processo penal, que a culpa pela irregularidade era de seu empregado Joaquim José, inclusive demitido por justa causa, por haver furtado as mercadorias. A administração tributária, todavia, manteve a exigibilidade que também foi confirmada pelo Tribunal de Impostos e Taxas, cuja decisão administrativa transitou em julgado em 05.07.1998. Pela falta de pagamento, o crédito tributário foi inscrito na Dívida Ativa em 16.10.1998, após o que a Fazenda Estadual ingressou com a Execução Fiscal, sendo a empresa citada para pagar o referido débito em 23.12.1998. Em 15 de maio de 1999, o Oficial de Justiça levou a efeito a penhora de bens da empresa para garantia da execução. QUESTÃO: Como advogado da contribuinte, ingresse com a medida judicial cabível para defender os interesses da cliente.

O candidato(a) deverá opor Embargos do Devedor à Execução Fiscal, com fulcro no artigo 16 da Lei 6.830/80, perante uma das Varas do Anexo das Execuções Fiscais. Com relação ao mérito, deverá argumentar que referida cobrança é totalmente ilegal, pois não ocorreram os elementos caracterizadores do fato gerador. O furto, devidamente comprovado em Inquérito, e no processo penal caracterizou a ocorrência de caso fortuito, pois apesar da mercadoria ter saído do estabelecimento comercial não se deflagrou a mudança da titularidade e nem mesmo a repercussão econômica. Além do mais, a exigibilidade é totalmente indevida, uma vez que nos termos do artigo 135, inc. II, do CTN fica perfeitamente caracterizada a responsabilidade pessoal do empregado, devendo, portanto, o canditado(a) alegar a ilegitimidade de parte da empresa. A petição deverá atender aos requisitos jurídico-processuais, quer gerais, quer p articulares da espécie.

QUESTÕES PRÁTICAS

1. Um cliente em consulta, expõe o seguinte caso : "A", quando faleceu, devia à Fazenda Pública Municipal a quantia de R$ 10.000,00, referente a tributos. Concluída a partilha, a meação da viúva atingiu o montante de R$ 400.000,00. Uma filha maior e um filho menor, na qualidade de herdeiros, receberam seus quinhões, no montante de R$ 200.000,00 cada. Indaga, a final, se o filho menor também responde pelo crédito tributário do falecido.

Sim, o filho menor responde pelo crédito tributário do "de cujus" até o limite de seu quinhão (R$ 200.000,00), conforme os artigos 126, I e 136, II do CTN.

2. Um constituinte informa residir em imóvel de sua propriedade, defronte a uma praça municipal. A Prefeitura local canalizou ali um córrego, asfaltou as ruas adjacentes à praça, arborizando-a e ajardinando-a. Por conseqüência, a casa do consulente aumentou de valor. Em face do exposto, pergunta se em razão de tal circunstância, estará sujeito a outro tributo além do IPTU (Imposto Predial e Territori al Urbano).

Sim, estará sujeito ao pagamento de contribuição de melhoria , conforme artigo 145, III, do CF.

3. A empresa Beta diz que cedeu seu controle acionário à empresa Gama, que alterou, então a razão social original. Perquire se a mudança da razão social permitirá que Gama se subrogue nos t ributos devidos por Beta até a data do ato. Sim. Ainda que alterada a razão social original pelo adquirente de empresa comercial, permanecerá este como sucessor  tributário da que foi alienada (art. 133, i nc. I, do CTN).

4. Determinada empresa afirma que o contador encarregado de sua escrituração, recebeu dinheiro para efetuar o pagamento de tributo devido à Fazenda Nacional, mas perdeu o prazo para fazê-lo. Pergunta quem será responsabilizado por essa infração fiscal. Como advogado qual seria a sua orientação?

  A empresa referida é totalmente responsável pela infração fiscal e não o contador (art. 136 do CTN). O contador, no entanto, poderá ser civilmente responsabilizado por sua negligência, por haver descumprido sua obrigação contratual perante a empresa.

Em 18.11.99, foi publicada a Lei 7.555, de 16.11.99, que instituiu a Taxa de Segurança Pública no Estado de São Paulo, no valor fixo de R$ 2,50 (dois reais e cinqüenta centavos), devida por telefone, cobrada do usuário da respectiva linha. Referida exação passou a ser exigida a partir do mês de janeiro de 2.000, mediante a inclusão do seu valor nas faturas

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mensais, relativas às despesas com a utilização da linha, emitidas pela XYZ telefônica de São Paulo Ltda., com vencimento em todo dia 15 do mês subseqüente ao de referência. ABC Ltda., detentora do direito de uso de 50 linhas telefônicas no Estado de São Paulo, não concordando com referida cobrança, procurou-o(a) buscando o meio judicial para impedir a referida cobrança. Como advogado(a) de ABC Ltda., utilize a medida judicial apropriada para defender os interesses da sua cliente.

O(A) candidato(a) deverá ingressar com Mandado de Segurança, nos termos do artigo 7º da Lei nº 1533/51, com pedido de concessão de Medida Liminar, sob argumento de que cobrança é inconstitucional o § 2º do ar tigo 145 da Constituição Federal (Natureza Jurídica Específica do Tributo) que veda a instituição de taxa com base de cálculo própria de Imposto (verificar, igualmente, o § único do artigo 77 do CTN). Poderá, ainda, ingressar com Ação Declaratória com base no artigo 4º do Código de Processo Civil, perante uma das Varas da Fazenda Pública na Cidade de São Paulo, desde que nesta medida judicial haja referência à obtenção de medida liminar em ação cautelar inominada para que XYZ Telefônica Ltda. se abstenha de realizar a cobrança da referida Taxa, uma vez que os valores serão depositados judicialmente para os fins e os efeitos das disposições pre vistas no inciso II do artigo 150 do CTN.

No exercício de 1996, a Prefeitura do Município de São José da Serra realizou obras de pavimentação asfáltica na zona norte da cidade. Naquela oportunidade, os moradores da região receberam um comunicado da Secretaria Municipal de Transportes e Vias Públicas, do qual constava apenas o período da consecução das obras e as conseqüentes mudanças no tráfego daquela área. Sem outras formalidades ou previdências preliminares, as obras foram iniciadas no prazo previsto. A Fazenda Municipal está, agora, efetuando a cobrança, pela via executiva, da contribuição de melhoria que foi instituída pela Lei Municipal nº 12, de 29 de dezembro de 1995, com a finalidade de custear a indigitada obra. De acordo com esse diploma, o valor da contribuição corresponderia ao custo total da obra dividido pelo número de imóveis beneficiados. Caio é proprietário de um imóvel nessa região, cujo valor venal passou de R$ 10.000,00 (dez mil reais) para R$ 12.000,00 (doze mil reais) em razão da pavimentação, e está sendo executado judicialmente para pagamento do montante equivalente a R$ 6.000,00 (seis mil reais), a título de contribuição de melhoria. QUESTÃO: Na qualidade de advogado de Caio, e xercite a providência judicial necessária para afastar a cobrança, considerando-se que já houve citação no bojo da e xecução fiscal e que o executado f oi intimado da penhora que recaiu sobre o próprio imóvel há 15 (quinze) dias.

O examinando deverá apresentar Embargos à Execução, sustentando o vício formal da cobrança, posto que não foi observado o procedimento previsto no art. 82 do Código Tributário Nacional. Deverá argumentar ainda que o art. 145, III combinado com o art. 81 do Código Tributário Nacional impedem a cobrança de contribuição de melhoria em razão de obra pública em montante superior ao da valorização do imóvel.

Na vigência da Lei Complementar nº 70/91, a construtora ZYB Ltda. ajuizou ação de rito ordinário, visando à declaração de inexistência de relação jurídico-tributária que a obrigue a efetuar o pagamento da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social ± COFINS sobre o produto das vendas de imóveis. No curso do processo, foram realizados os depósitos judiciais das importâncias questionadas até o mês de competência relativa a fevereiro de 1999. A ação foi  julgada improcedente, sob o fundamento de que a alienação de imóveis enquadra-se na hipótese de incidência prevista

no art. 2º da Lei Complementar nº 70/91, in verbis: "A contribuição de que trata o artigo anterior será de dois por cento e incidirá sobre o f aturamento mensal, assim considerado a receita bruta das vendas das mercadoria s e dos serviços de qualquer natureza". Outrossim, asseverou o juízo singular que o art. 6º do mesmo diploma, que contempla as hipóteses de isenção da contribuição, nada menciona a respeito da venda de imóveis. QUESTÃO: Como advogado da contribuinte, manipule a medida conducente à reforma dessa decisão, publicada há menos de 5 (cinco) dias, considerando-se, ainda, que o processo f oi ajuizado em São Paulo-SP.

O examinando deverá apresentar Recurso de Apelação, sustentando que o intérprete e aplicador da lei tributária não pode se afastar das definições dos institutos jurídicos dos outros ramos do direito, que são utilizados para delimitação da obrigação tributária, conforme rezam os arts. 109 e 110 do Código Tributário Nacional. Nesse sentido, não incide a

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